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Senhora da Conceição, em Congonhas (MG), é restaurada

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Igreja Matriz de Nossa

Senhora da Conceição, em

Congonhas (MG), é restaurada

Obras foram custeadas pelo PAC das Cidades Históricas. Construída no século XVIII, a igreja tem obras de Aleijadinho.

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Congonhas, passou por restauração e será devolvida à comunidade. (Foto: Iphan/Divulgação)

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Congonhas, na Região Central de Minas Gerais, um dos símbolos do barroco mineiro, passou por obras de restauração e será devolvida à comunidade nesta quinta-feira (30).

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do pai dele, o arquiteto português Manoel Francisco Lisboa. A igreja é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O projeto de restauração custou cerca de R$ 1,4 milhão. O investimento faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas. Os bens artísticos do interior da matriz, como o retábulo do altar-mor, a tribuna da capela-mor e o Arco do Cruzeiro, foram recuperados.

Congonhas está entre as oito cidades mineiras contempladas com investimentos do PAC Cidades Históricas.

Fonte original da notícia: G1 MG

Ouro Preto (MG): restauro

devolve cor original à Matriz

de Nossa Senhora da Conceição

Restauração do templo no Centro de Ouro Preto devolve à igreja o tom amarelo-ocre. Obra deve ser concluída em maio.

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f o t o : B e t o N o v a e s / E M / D . A P r e s s D e t a l h e : J u a r e z Rodrigues/EM/D.A Press

Nestas férias de verão, quem visita Ouro Preto encontra uma novidade que enche os olhos pela beleza, tranquiliza o espírito diante da restauração e valoriza ainda o conjunto arquitetônico da cidade, tombada pela União e reconhecida como patrimônio cultural da humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Depois de décadas com um tom avermelhado, meio puxado para o rosa, devido ao tempo, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida como Matriz de Antônio Dias, no Centro Histórico, exibe uma cor bem diferente, “velhinha em folha”, como brincam alguns especialistas: amarelo-ocre, seguindo o padrão de outras centenárias, como as de São Francisco de Paula, Santa Efigênia, Mercês de Baixo e Mercês de Cima.

O impacto é grande, principalmente para aqueles acostumados com a antiga tonalidade, que se misturava às cores do casario dos séculos 18 e 19 e pouco sobressaía na paisagem barroca. Segundo a superintendência em Minas do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), não se trata

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simplesmente de uma alteração de cor. Os técnicos informam que foi feito o resgate do padrão cromático preexistente obtido a partir de análises técnicas, entre elas prospecções cromáticas, iconografia histórica e relatos da própria comunidade de Antônio Dias.

Em nota, os técnicos afirmam que é “curioso registrar que o padrão cromático resgatado já podia ser facilmente identificado antes das obras. Na cúpula das torres, por exemplo, o amarelo- ocre já se encontrava exposto após a perda e desgaste da camada de pintura superficial pela ação direta das intempéries”. Em todo o processo de preservação, os restauradores do Iphan ouviram sugestões de moradores da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Antônio Dias. Nesse templo do século 18 está sepultado o “mestre do barroco” Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1737-1814).

O presidente da Associação dos Moradores do Bairro Antônio Dias, Gerson Honório, confirma que a escolha da cor foi discutida com a entidade. “Ficou ótima. Com o tempo vai desbotando, como ocorreu com as outras, mas o mais importante é que a igreja está sendo restaurada. No início, as pessoas podem até estranhar um pouco, pois a pintura está nova, mas depois de acostumam, afinal, esse era o tom original dela”, afirma Honório.

Moradora da Rua Santa Efigênia, a aposentada Marta Cordeiro, de 58, “nascida e criada aqui”, conforme faz questão de destacar, diz que a matriz ficou mais “majestosa”. Todos os dias, ela vê a igreja de sua casa, e diz que não chegou a conhecê-la nessa tonalidade. “Lembro-me de que era ocre com portas vermelhas, depois pintaram de vermelho. O pessoal do Iphan afirmou que é um resgate, então, quem somos nós para discutir com quem entende? Para mim, Ouro Preto é bonita de qualquer jeito. Até se passassem tinta preta eu acharia bonito”, brinca.

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possivelmente em maio, depois de longa espera por parte dos moradores de Ouro Preto e defensores do patrimônio, o restauro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição seja concluído, e as portas do templo do século 18 abertas à visitação. Em entrevista ao Estado de Minas, no início do mês, durante as comemorações dos 80 anos do Iphan, a superintendência da autarquia federal em Minas, Célia Corsino, adiantou que, tão logo terminem os serviços, será iniciado o restauro dos elementos artísticos da igreja. A obra tem recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas.

Segundo pesquisa publicada no portal da Prefeitura de Ouro Preto, a história do templo começa por volta de 1699, quando foi elevada, a mando do bandeirante Antônio Dias, uma ermida dedicada a Nossa Senhora da Conceição. Em 1705, foi instituída a primitiva matriz de Nossa Senhora da Conceição, sofrendo provavelmente modificações e acréscimos para se adaptar à nova função. O rápido crescimento da população do antigo Arraial de Antônio Dias fez com que os moradores, em 1711, exigissem a construção de um novo templo, o que ocorreu em 1724.

Em 1727, foi iniciada a construção da atual matriz, cujo projeto é atribuído a Manoel Francisco Lisboa. Os trabalhos iniciados antes da Matriz do Pilar seguiram em ritmo mais lento até 1756, quando se inicia a talha da capela-mor e posteriormente as obras de pintura e douramento. Os altares da nave são bem mais antigos, podendo incluir, como no caso da Matriz do Pilar, peças remanescentes da primitiva. A decoração interna da nave é atribuída também a Manoel Francisco Lisboa, pai de Aleijadinho. Já a talha da capela-mor é atribuída a Jerônimo Félix Teixeira e Felipe Vieira, discípulos de Noronha e Xavier de Brito, daí sua afinidade com a Matriz do Pilar.

Por Gustavo Werneck

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Restauradores

descobrem

ferramentas do século 18 em

igreja de Congonhas (MG)

Peças foram localizadas durante a remoção do envelopamento de um arco atribuído ao entalhador português Francisco Vieira Servas.

Martelos de madeira do século 18 descobertos na Matriz de Nossa Senhora da Conceição. (Foto: Escritório Técnico de Congonhas/Iphan-MG)

A restauração da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, em Congonhas, na Região Central de Minas, levou à descoberta de uma verdadeira “cápsula do tempo” escondida no imóvel. Uma verruma (instrumento de perfuração que lembra a pua) e dois

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macetes (martelos de madeira) foram localizadas na estrutura do imóvel. De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Todos os indícios levam a crer que as ferramentas pertenciam ao ateliê do português Francisco Vieira Servas (1720-1811), um grande entalhador do século 18. Conforme o instituto, as peças foram encontradas, sem qualquer sinal de violação, durante a remoção do envelopamento do Arco do Cruzeiro, que é atribuído a Servas. Os dois malhos no entablamento estavam ao lado do Evangelho (à esquerda do expectador) e a verruma ao lado da Epístola (à direita do expectador). As ferramentas deram lugar à furadeira elétrica. Contemporâneo de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho), Francisco Vieira Servas chegou a ganhar uma concorrência do grande mestre do Barroco para os altares da Igreja do Carmo, de Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O artista deixou um legado, constituído por um conjunto de retábulos e esculturas de alta qualidade artística, que se insere de forma significativa no cenário da arte religiosa mineira. A exemplo do Arco do Cruzeiro, o Altar Mor da Matriz de Nossa Senhora da Conceição é atribuído a Servas por especialistas no Barroco Mineiro.

Além da Matriz, a Basílica do Senhor Bom Jesus de Matozinhos também está em processo de restauração pelo PAC Cidades Históricas, e possui obras de Servas, que atuou por muitos anos em diversas igrejas de Minas Gerais.

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Verruma, utensílio de ferro que termina numa espécie de espiral, utilizado para abrir furos na madeira. (Foto: Escritório Técnico de Congonhas/Iphan-MG)

As ferramentas encontradas no interior do arco do cruzeiro da Matriz de Nossa Senhora da Conceição são instrumentos fabricados especialmente pelos oficiais de carpintaria e marcenaria. Na caso da verruma – utensílio de ferro que termina numa espécie de espiral, utilizado para abrir furos na madeira -, o oficial responsável pela sua confecção foi um ferreiro.

O Iphan destaca que que não é muito comum se encontrar ferramentas durante os trabalhos de restauração. A suspeita é de que algum oficial esqueceu as ferramentas dentro do arco do cruzeiro após o término dos serviços.

Ainda segundo o instituto, o estudioso do Barroco Mineiro e restaurador Adriano Ramos, foi convidado para avaliar as peças encontradas. Para ele, ao que tudo indica, os objetos encontrados eram da equipe de Francisco Vieira Servas, mesmo não havendo documentação comprobatória sobre a sua presença na

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obra, (os trabalhos foram contratados junto ao carpinteiro Francisco Machado da Luz em 1764). Contudo, por meio de análises comparativas foi possível detectar a presença de Servas tanto no retábulo-mor quanto no arco do cruzeiro.

Fonte original da notícia: em.com.br

Beleza e descaso convivem em

Ouro Preto (MG), Patrimônio

da Humanidade

Além do trânsito caótico, a falta de conservação ameaça bens da antiga Vila Rica. Moradores lutam por restauração.

Igreja barroca do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Ouro Preto, está fechada desde 2014 e comunidade cobra recursos

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para restauração. (Foto: Euler Júnior/EM/D.A Press)

A Igreja do Senhor Bom Jesus de Matosinhos pede mais do que socorro – grita por salvação. O sinal mais evidente desse clamor está na fachada barroca, na qual uma placa mostra que a comunidade, em especial do Bairro Cabeças, está unida pela restauração, embora aguardando há anos pelas obras e recursos federais. O lugar para pôr o cartaz não poderia ser mais emblemático: na portada de pedra-sabão, sob a imagem de São Miguel Arcanjo resgatando as almas do purgatório, esculpida por Antonio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1737-1814). A beleza e o horror se revelam ao mesmo tempo, pois a peça se degrada a cada dia, com parte dos anjos quebrada e a cena do purgatório no mesmo ritmo, seguindo a passos largos para o inferno da destruição. Esse é um dos lados tristes dos bens culturais de Ouro Preto, primeira cidade brasileira (1980) reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

“O título é muito importante, aumenta o turismo. Mas se não tivermos os bens conservados, o que os visitantes vão ver?”, pergunta com preocupação o juiz da Irmandade do Senhor Bom Jesus, São Miguel e Almas e zelador do templo, José de Paiva Gonzaga. Mais conhecido como Til, ele atuava como sacristão, quando a igreja estava em atividade. “Foi fechada em 2 de novembro de 2014”, conta Til, lembrando que era Dia de Finados e a poucos dias das homenagens ao Barroco mineiro e à passagem dos 200 anos da morte de Aleijadinho.

O interior da igreja, datada de 1763 e com previsão de receber recursos do Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas (PAC-CH), está interditado por medida de segurança. O zelador informa que todo o forro foi retirado, deixando à mostra as vigas de madeira. “Está tudo podre, com alto risco de causar acidente”, diz olhando para o alto. Já do lado de fora, Til mostra a estrutura que parece pender para o lado

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esquerdo.

Problemas a parte, Ouro Preto não deixa de atrair turistas, com a maior parte se concentrando na Praça Tiradentes, e, dali, partindo em busca dos tesouros que a cidade, antiga Vila Rica, oferece, como o Museu da Inconfidência, a Igreja de São Francisco de Assis, uma das sete maravilhas de origem portuguesa no mundo, a recém-restaurada Igreja de Santa Efigênia, a Escola de Minas, antigo Palácio dos Governadores, a Basílica de Nossa Senhora do Pilar e outros.

Problemas

O grande desafio, entretanto, é equacionar problemas do século 21, principalmente, a circulação de veículos, – atualmente, c o n f o r m e o D e p a r t a m e n t o N a c i o n a l d e T r â n s i t o (Denatran)/Ministério das Cidades, a frota é de 32,7 mil contra 15,7 mil em 2006, em cidade do século 18 onde vivem 70 mil habitantes (sede e 12 distritos) e que recebe de 15 a 25 mil visitantes por mês. Para atendê-los, há 161 hotéis e pousadas, o que, segundo a Secretaria Municipal de Turismo, Indústria e Comércio, tem sido suficiente.

Na tarde de quarta-feira, em frente à Escola de Minas e ao Museu da Inconfidência, havia dificuldade até para a travessia dos turistas, já que as duas “ilhas” existentes foram retiradas. “Fica perigoso para se chegar do outro lado, pois há muitos carros. Queremos muito visitar o museu, mas está quase na hora de fechar”, comentou a aposentada Mary Spessoto com a amiga Cléo Pussi, ambas residentes em Franca (SP) e visitando a cidade pela primeira vez. Com calma, as duas atingiram seu objetivo e, antes, teceram elogios a Ouro Preto. “Motivo de orgulho para todos os mineiros”, afirmou Mary. “É lindo!”, ressaltou Cléo.

O promotor de Justiça de Ouro Preto, Domingos Ventura de Miranda Júnior, afirma que o tráfego intenso de veículos no perímetro tombado é constante fonte de problemas, “não só

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pelos gargalos no trânsito, mas também pelos danos que causam às edificações e à infraestrutura urbana”. Para ele, a implementação do plano de mobilidade urbana e a licitação do transporte coletivo com baixa tarifa e frota compatível com as estreitas e ladeirosas vias são premissas essenciais da atuação do Ministério Público.

O secretário de governo e responsável pela Superintendência de Trânsito, Marco Antônio Nicolato Medírcio, reconhece o déficit de infraestrutura para pedestres e que o Plano de Mobilidade Urbana a ser implementado vai resolver uma série de questões na cidade. Ele explica que já foram adotadas medidas pontuais, que não solucionaram o problema de maneira abrangente.

Ouro Preto

Monumentos que seduzem visitantes na cidade, reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade, pela Unesco, em 1980

. Museu da Inconfidência

. Basílica de Nossa Senhora do Pilar . Igreja de São Francisco de Assis . Escola de Minas

Por Gustavo Werneck

Fonte original da notícia: em.com.br

MPMG adota medidas para

implantação do Monumento

Natural Estadual da Serra da

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Piedade

Área protegida tem quase dois mil hectares e ainda não conta com estrutura para gestão de suas riquezas naturais e culturais.

Traçar ações buscando a efetiva implantação do Monumento Natural Estadual Serra da Piedade, criado pela Constituição do Estado de Minas Gerais, com limites definidos pela Lei 15.178/2004. Esse foi o objetivo da reunião realizada no dia 28 de abril, na Procuradoria-Geral de Justiça, em Belo Horizonte. A iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) tem à frente a Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente de Caeté e a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais.

A reunião contou com representantes da Arquidiocese de Belo Horizonte, Prefeituras de Sabará e de Caeté, Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Instituto Estadual de Florestas (IEF), Instituto Estrada Real, Movimento S.O.S Serra da Piedade, Polícia Militar de Meio Ambiente, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Pontifícia Universidade Católica de Minas

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Gerais (PUC Minas), Santuário Nossa Senhora da Piedade, Instituto Ambiental Brasil Sustentável e Instituto Prístino. No encontro foi realizada apresentação demonstrando as riquezas naturais e culturais da Serra da Piedade, destacando-se o Conjunto Arquitetônico do Santuário (Século XVIII), cuja padroeira foi esculpida por Aleijadinho; dezenas de cavernas, sítios arqueológicos históricos, aves e plantas raras, mais de oitenta nascentes e áreas de recarga de aquíferos.

Os promotores de Justiça Ana Elisa Cardoso Ribeiro e Marcos Paulo de Souza Miranda destacaram o interesse do MPMG em construir uma solução consensual para a implementação da Unidade de Conservação sem necessidade de provocar o poder judiciário. Frisaram a importância de se definir um cronograma para adoção de medidas concretas, objetivando fazer com que a unidade cumpra os seus objetivos de preservação ambiental, cultural e fomento do turismo.

Na reunião, foi pactuado que: o IEF, no prazo de 20 dias, solicitará a inserção dos limites da Unidade de Conservação do Monumento Natural da Serra da Piedade nos bancos de dados dos órgãos competentes, em especial no sistema de informações ambientais da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e do cadastro nacional de unidades de conservação do Ministério do Meio Ambiente, para que haja conhecimento público da área protegida; o IEF comprometeu-se, ainda, até o final de junho, a providenciar a publicação do edital para formação do conselho gestor do Monumento Natural da Serra da Piedade, prevendo participação paritária do poder público e da sociedade civil; o MPMG, no prazo de 45 dias, elaborará o georreferenciamento das áreas protegidas situadas na região do Monumento Natural da Serra da Piedade, identificando o regime jurídico incidente sobre cada uma delas.

Embora já tenha um gerente nomeado, o monumento natural não conta ainda com conselho gestor, veículos para fiscalizações, brigada de incêndio, sede própria, plano de manejo e

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sinalização.

O monumento possui proteção por tombamentos federal, estadual e municipal, bem como está parcialmente inserido em Áreas de Proteção Ambiental (APA) municipais e nas Reservas da Biosfera da Serra do Espinhaço e da Mata Atlântica. A Serra também integra, por sua relevância, o cadastro nacional dos Sítios Geológicos e Paleontológicos do Brasil (Sigep).

Atuação coordenada

O estado de Minas Gerais conta com 112 Espaços Territoriais Especialmente Protegidos (ETEP), nas modalidades específicas Unidades de Conservação (UC) e Áreas de Proteção Especiais (APE). Desse montante, há 71 unidades de proteção integral, 17 de uso sustentável e 24 áreas de proteção especial, totalizando aproximadamente, em termos territoriais, dois milhões de hectares.

Entretanto, no ano de 2013, apenas 29,62% das áreas protegidas haviam sido desapropriadas. Além disso, 86,8% das UCs não possuíam infraestrutura adequada à implementação de seus objetivos, como veículos, gerentes, guarda-parques, brigadas de incêndio e planos de manejo.

Em razão de tal cenário, o MPMG tem por meta na área de atuação ambiental adotar as medidas para a implementação efetiva de todas essas áreas protegidas. Mais de 100 procedimentos investigatórios já foram instaurados e propostas 59 ações civis públicas.

Uma das ações foi proposta em abril de 2015 contra o estado de Minas Gerais e o IEF para que cumpram o que determina a Lei n.º 9.985/2000, destinando efetivamente mais de R$ 198 milhões, já arrecadados àquela altura a título de pagamento de compensação ambiental, mas contingenciados, para a implementação e manutenção adequada das unidades de conservação.

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Turístico de Minas Gerais

Fonte original da notícia: MPMG

Pinturas centenárias são

encontradas

durante

restauração de igreja em MG

Segundo restaurador, obras podem ser do Mestre Ataíde ou do filho dele. Pinturas de cerca de 200 anos estavam escondidas sob camada de tinta.

Pintura que pode ser do Mestre Ataíde é encontrada em Mariana. (Foto: Douglas Couto/Prefeitura de Mariana)

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Duas pinturas centenárias foram descobertas durante os trabalhos de restauração da Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Mariana, na Região Central de Minas Gerais. De acordo com a prefeitura da cidade, as obras podem ser de Manuel da Costa Ataíde, conhecido como Mestre Ataíde, ou do filho dele, Francisco de Assis Pacífico da Conceição, que o ajudava.

Ainda segundo a administração municipal, as obras estavam sob uma camada de tinta e foram encontradas nesta quarta-feira (2) por um técnico em restauração Mayco Ferreira Gomes. “É momento máximo para um restaurador, quando você encontra uma pintura que está oculta há mais de 100 anos. É um presente. Enriquece muito o cenário artístico”, disse o responsável pela restauração da igreja, Adriano Reis Ramos.

Ele afirmou que as pinturas com anjos, flores e folhagens estão bem conservadas. Ramos acredita que se trata de uma obra do século XIX. “É uma novidade. A gente está supondo que esse anjo foi feito pelo filho dele. Ninguém sabia que Ataíde tinha um filho e que trabalhava com ele”, contou. Nascido em 1762, Mestre Ataíde trabalhou com o Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Adriano Reis falou que as figuras foram encobertas por grossas camadas de tinta em algum processo de restauração ocorrido ao longo do tempo. “Antigamente, quando se identificava pequenos estragos numa obra e não sabia resolver ou restaurar era comum encobrir com tinta branca”, explicou o restaurador.

A prefeitura informou que a restauração da igreja do Rosário e a implantação do Museu Vieira Servas começou no dia 4 de janeiro deste ano. Ainda segundo a administração municipal, a restauração é a primeira obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das Cidades Históricas, do governo federal. As intervenções na igreja construída em 1752 devem durar 18 meses, informou o município.

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Fonte original da notícia: G1 MG

Palestra

aborda

o

desaparecimento

de

bens

culturais em Ouro Preto (MG)

Na segunda-feira, 29 de fevereiro, o promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda, coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais proferiu a palestra Os tesouros desaparecidos de Ouro Preto, no Museu Casa dos Contos.

Em sua fala, o promotor de Justiça abordou o desaparecimento, em 1913, da planta da Igreja de São Francisco de Assis, de autoria de Aleijadinho; a subtração, em 1932, de um recibo de Aleijadinho sobre serviços realizados para a Igreja de Mercês e Perdões; furtos de peças sacras nas igrejas de São José, Padre Faria e Amarantina ocorridos na década de 1980 e o furto

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do chafariz do Jardim Botânico no ano de 2005.

A palestra foi finalizada com uma exposição sobre o furto ocorrido na Igreja do Pilar, em 1973, quando quinze peças de ouro e prata integrantes do museu de arte sacra do templo foram subtraídas na madrugada do dia 2 de março.

De acordo com Marcos Paulo, “o furto é considerado o mais duro golpe no patrimônio cultural sacro de Minas Gerais por ter sido cometido dentro da Matriz de Ouro Preto, com a subtração de objetos do início do século XVIII, de grande valor artístico e econômico”.

Foram apresentados documentos inéditos da investigação criminal realizada à época e uma hipótese, com base em documentação, sobre o possível paradeiro das peças. Cerca de cem pessoas, entre estudantes, museólogos, historiadores, restauradores, religiosos, professores, servidores e membros do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do Poder Judiciário participaram do evento.

Campanha

A iniciativa integra a campanha desenvolvida pela Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas G e r a i s q u e o b j e t i v a a r e c u p e r a ç ã o d e b e n s s a c r o s desaparecidos, que conta com a exposição itinerante “Em busca do patrimônio perdido”, lançada em Belo Horizonte em agosto de 2015 e atualmente está em cartaz na Casa dos Contos.

De lá, a exposição irá para a Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar, também em Ouro Preto. O material ficará exposto na nave do templo, favorecendo o contato com os fiéis e estendendo a circulação da informação ao ambiente religioso.

O objetivo do MPMG é que o material da exposição – fotografias dos bens desaparecidos – possa ser visto pelo maior número de pessoas, ampliando a possibilidade de recuperação das peças subtraídas.

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Números

Segundo estatísticas, Minas Gerais já perdeu mais de 60% de seu patrimônio cultural sacro em decorrência de subtrações e alienações ilícitas.

Atualmente o MPMG realiza investigações objetivando resgatar 704 peças sacras retiradas ilicitamente das igrejas, capelas e museus mineiros.

Fonte original da notícia: MPMG

Museu em Congonhas (MG) vai

abrigar acervo de Aleijadinho

Uma das cidades mineiras mais ricas em obras do mestre barroco vai preservar toda a riqueza com a ajuda da tecnologia.

Reprodução.

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Aleijadinho vai preservar essa riqueza com ajuda da tecnologia. Tem museu novo em Congonhas.

Um prédio com linhas modernas, arquitetura ousada, numa praça onde o passado mostra sua importância o tempo todo. O santuário de Bom Jesus de Matozinhos, do Século 18, está ao lado, com os 12 profetas de Aleijadinho e o título de patrimônio cultural mundial.

“Minha preocupação é de que seja harmônico. Marque seu tempo e não entre em conflito com o passado”, diz o arquiteto Gustavo Penna.

A história do santuário está em vídeos e exposições. As figuras da Via Sacra de Jesus são exibidas em detalhes. Do lado de fora, as capelas reais que guardam 64 esculturas em tamanho natural.

De volta ao museu, tem o cantinho interativo. O visitante escolhe o que vai ver na tela. Imagens de Congonhas, a riqueza do santuário, os profetas esculpidos em pedra sabão.

No Museu de Congonhas há cópias de dois dos 12 profetas de Aleijadinho que ficam na entrada do santuário da cidade. São cópias de segurança, feitas em resina exatamente iguais as originais. Elas têm a mesma cor, só que sem as marcas do tempo dos profetas que estão do lado de fora, há mais de 200 anos Especialistas discutem a possibilidade das obras originais serem guardadas num museu, caso a exposição ao ar livre provoque mais danos aos profetas.

“Não existe consenso sobre a transferência dos profetas pra dentro do museu. O importante são os estudos que estão sendo feitos a partir de então, como elemento e suporte para uma tomada de decisão no futuro, se houver mesmo uma situação crítica” explica Patrícia Reis, coordenadora da Unesco no Brasil.

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A expectativa é que turistas do mundo todo fiquem mais tempo na cidade. O casal de italianos ficou impressionado com a basílica.

Fonte original da notícia: G1 – Jornal Nacional

Museu de Congonhas (MG) será

inaugurado em sítio do

patrimônio mundial

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO no Brasil), o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e a Prefeitura de Congonhas inauguram no próximo dia 15 de dezembro, às 10h30, um dos mais importantes projetos de preservação da memória do país: o Museu de Congonhas. A instituição chega ao público com a missão de potencializar a percepção e a interpretação das múltiplas dimensões do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, sítio histórico que, desde 1985, tem o título de Patrimônio Cultural Mundial. A inauguração integra as comemorações dos 30 anos do título e dos 70 anos de existência da UNESCO.

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Os princípios que orientam tanto as exposições, quanto as ações educativas e os demais programas de atividades do novo Museu partem do reconhecimento da pluralidade de significados do sítio histórico desta cidade mineira e de suas práticas sociais, para oferecer meios facilitadores de apropriações cognitivas, sensoriais e emocionais.

O Museu, instalado em um edifício de 3.452,30 m², construído ao lado do Santuário, a partir de um projeto do arquiteto Gustavo Penna, vencedor de concurso nacional, contempla em três pavimentos sala de exposições, reserva técnica, biblioteca, auditório, ateliê, espaço educativo, cafeteria, anfiteatro ao ar livre e áreas administrativas. Para a presidenta do Iphan, Jurema Machado, “o Museu de Congonhas confirma a determinação do Governo Federal em investir no Patrimônio Cultural Brasileiro. São investimentos contínuos, por mais de uma década, que tiveram início com o Programa Monumenta, um trabalho que evoluiu até chegar aos moldes atuais do PAC Cidades Históricas e que proporcionam ao país espaços culturais de qualidade como este que inauguramos agora”.

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Por ter como principal temática um patrimônio mundial a céu aberto – o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos –, o Museu de Congonhas atuará como “museu de sítio”, numa espécie de mediação entre o Santuário e o público. O objetivo da nova instituição será a de qualificar a experiência insubstituível

de estar no lugar, intensificando os sentidos e a percepção,

seja por meio de descrições, de interpretações ou de criação de condições favoráveis à fruição. “O Museu será um divisor para o turismo e a cultura de nossa cidade. Trata-se de um dos mais modernos equipamentos museais do país”, afirma Sérgio Rodrigo Reis, presidente da Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas (Fumcult).

Para o Representante da UNESCO no Brasil, Lucien Muñoz, a entrega do Museu de Congonhas à comunidade acontece “no momento em que a UNESCO intensifica as reflexões sobre o papel da cultura e da criatividade diante dos grandes desafios que confrontam as cidades, e se constitui como marco para novas alternativas de desenvolvimento da região. Associar essas premissas à condição privilegiada deste Patrimônio Mundial consolida uma estratégia compartilhada com o país, há anos, pelo escritório da UNESCO no Brasil”.

O Museu de Congonhas foi financiado com recursos captados pela Lei Rouanet e recursos próprios da Prefeitura de Congonhas (MG). Sua construção só foi possível graças aos patrocinadores BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), Santander, Vale e Gerdau.

O Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, para onde o Museu dedica sua principal atenção, está localizado no Morro Maranhão, na zona urbana de Congonhas. Sua construção teve início em 1757 e se estendeu até o começo do século XIX. Trata-se de um conjunto arquitetônico e paisagístico formado pela Basílica, escadaria em terraços decorada por esculturas dos 12 profetas em pedra-sabão e seis capelas com cenas da Via Sacra, contendo 64 esculturas em cedro em tamanho natural. No

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conjunto trabalharam os artistas de maior destaque do período, como o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho (1738-1814), e o pintor Manoel da Costa Athaíde (1760-1830). O monumento possui ainda uma Sala de Milagres, que abriga uma coletânea de ex-votos, objetos oferecidos em agradecimento por graças alcançadas. Ali está exposta a notável coleção de 89 ex-votos pintados, datados dos séculos XVIII ao XXI. O Santuário, além do seu valor artístico, é também um importante centro de peregrinação. A grande romaria – o Jubileu – acontece todos os anos entre 7 e 14 de setembro, congregando uma multidão de fiéis.

Exposição

A exposição permanente que inaugura o Museu de Congonhas, cuja curadoria é assinada pelos museólogos Letícia Julião e Rene Lommez, trata das manifestações da fé no passado e no presente, em particular, o sentido de exteriorização da devoção projetado na monumentalidade teatral do espaço do

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Santuário, nas práticas da romaria e nos ex-votos. A mostra também retrata o Santuário como expressão de trânsito cultural resultante da expansão portuguesa; da relação do espaço religioso com a vida urbana de Congonhas; do Santuário como obra de arte; do trabalho do Aleijadinho, mas, sobretudo da produção artística como resultado de processo coletivo de distintos artífices; e do deslocamento da arte como transcendência da fé para o objeto de devoção convertido em arte.

Temas como a arte religiosa como substrato da universalidade do patrimônio do Santuário; o patrimônio como expressão da permanência do homem no tempo e no espaço e os desafios de sua durabilidade (perspectivas de conservação do conjunto do Santuário, em particular dos Profetas) e o conjunto do Santuário no presente são também abordados durante a mostra. “Ao lado dos Profetas de Aleijadinho na Alameda que dá acesso à Romaria, está o magnífico Museu de Congonhas. Neste espaço cultural, além de mostrar a beleza cênica do barroco de nossa cidade, teremos exposições que prometem encantar a todos”, salienta o prefeito de Congonhas, José de Freitas Cordeiro, o Zelinho.

O projeto expográfico, assinado pelo designer espanhol Luis Sardá, preza pelo cuidado com o público diverso que visita a cidade, oferecendo-lhe inúmeras possibilidades de apreensão do rico conteúdo do museu.

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O Museu de Congonhas abre suas portas ao público exibindo importantes acervos. Um dos principais é a coleção Márcia de Moura Castro. Composta por 342 peças que pertenceram à colecionadora, as obras foram adquiridas pelo Iphan em 2011. Enquanto viveu, por mais de meio século, a pesquisadora dedicou-se a adquirir arte sacra e objetos de religiosidade popular, com destaque para ex-votos e santos de devoção. A coleção será exposta numa sala especial no Museu de Congonhas. Outro acervo importante que será entregue nos próximos meses, é a Coleção Fábio França, uma biblioteca de referência no Brasil sobre o barroco, a arte e a fé. Reunido em mais de quatro décadas por este professor, com a colaboração de vários pesquisadores, o acervo de livros raros foi recentemente incorporado ao Museu. É composto por publicações de interesse geral, temas históricos, artísticos, com foco especial nas obras sobre a arte barroca, o barroco mineiro e a temática da vida e obras de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

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Cópias de segurança dos profetas

A ocorrência de lesões à pedra causadas por fungos e bactérias e marcas de vandalismo motivam frequentes debates sobre a possibilidade de remoção dos profetas do Aleijadinho, que estão ao ar livre no adro da Basílica do Senhor Bom Jesus, para um local protegido. No entanto, especialistas não têm uma posição definitiva sobre o assunto, prevalecendo, até o momento, a convicção de que o mais relevante é tomar medidas de prevenção e conservação, não só visando aos profetas de Congonhas, mas a todos os monumentos e elementos decorativos em pedra.

A criação do Museu de Congonhas não guardou, portanto, nenhuma dependência da retirada das esculturas do espaço público para abrigá-los no seu interior. Seu objetivo é contribuir para fortalecer os estudos sobre a conservação de monumentos em pedra, atuando na educação e na conservação preventiva, assim como no estudo e difusão de técnicas e medidas de preservação. Se, no futuro, essa medida vier a ser recomendada, o Museu será a melhor alternativa para apresentação das peças originais ao público, já que se localiza no mesmo contexto em que as obras foram criadas.

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O Museu de Congonhas produziu, por meio de ações coordenadas pela UNESCO no Brasil, novos conhecimentos para a conservação de monumentos em pedra, em especial relativos à produção de cópias digitais das esculturas, além da atualização da técnica de produção de cópias físicas. A instituição pretende, ao longo de sua existência, consolidar e difundir esses conhecimentos, além de se utilizar dos moldes para ações de monitoramento.

As cópias são uma medida de segurança essencial para se reproduzir as peças em caso de danos irreversíveis aos originais. Os profetas de Congonhas tinham moldes feitos em várias épocas, em especial nas décadas de 1970 a 1980, os quais não apresentam mais as condições necessárias à reprodução. Para dois profetas – Joel e Daniel – foram produzidos novos moldes em fôrma flexível de silicone, possibilitando a produção de cópias em gesso. A produção das demais cópias deverá fazer parte do escopo de atuação do próprio Museu.

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O s 1 2 p r o f e t a s f o r a m m o l d a d o s e m m e i o e l e t r ô n i c o (digitalização em 3D), o que correspondeu à primeira aplicação dessa tecnologia no Brasil. A ação também foi coordenada pela UNESCO no Brasil, que contratou o Grupo IMAGO, da Universidade Federal do Paraná, instituição de excelência que detém a expertise exigida para o trabalho. A digitalização em 3D possibilita, dentre outros, a visualização pura e simples (no Museu ou remotamente pela internet), o uso profissional na preservação e restauro das obras; o monitoramento do estado de conservação das peças frente à ação do tempo; o estudo minucioso da obra e a compreensão das técnicas utilizadas pelo artista; e, finalmente a produção de réplica com grande precisão.

Serviço:

Museu de Congonhas

Data: Inauguração dia 15 de dezembro de 2015, às 10h30

Local: na Alameda Cidade de Matosinhos de Portugal, s/n,

Congonhas.

A partir do dia 4, a instituição ficará aberta ao público, de terça a domingo, das 9h às 17h; e quartas, das 13h às 21h. Ingressos: R$ 10. Haverá visitas mediadas oferecidas a grupos espontâneos. Informações: (+55-31) 3731-3056.

Fonte original da notícia: IPHAN

Museu de Congonhas (MG)

recebe quadro de Aleijadinho

Obra de Euclásio Penna Ventura é a única referência ao grande mestre do Barroco.

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Obra passará a integrar o Museu de Congonhas, que será inaugurado em dezembro.

Previsto para inaugurar em dezembro, o Museu de Congonhas receberá a obra Retrato de Aleijadinho, de Euclásio Penna Ventura. Em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, a Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) oficializará a cessão da obra em sessão comemorativa do Dia do Barroco Mineiro, nesta quarta-feira, 18 de novembro, às 16 horas no Salão Nobre.

Para o secretário de Estado da Cultura, Angelo Oswaldo, as obras de Aleijadinho assinalam o apogeu do ciclo de manifestações artísticas do Barroco Mineiro. Segundo ele, a solenidade será uma oportunidade de chamar atenção para o movimento artístico e enfatizará a importância do maior legado do mestre de Congonhas. “Dessa forma contribuímos para ratificar Minas como o berço fecundo das primeiras manifestações artísticas genuinamente brasileiras”, declarou o

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secretário.

O evento desta quarta-feira conta com assinatura de Termo de Comodato entre a Secretária de Estado de Cultura e a Fundação Municipal de Cultura, Lazer e Turismo de Congonhas. Com isso, a obra bicentenária retorna ao seu local de origem. Na programação, o Coral das Cidades dos Profetas e o cravista Antônio Carlos de Magalhães, junto ao cantor Sérgio Anders, apresentam música barroca.

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