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FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

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Academic year: 2021

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FORMULÁRIO DE REFERÊNCIA

_______________________________________________________________

MILLS ESTRUTURAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA S.A. Companhia de Capital Autorizado

CNPJ n.º 27.093.558/0001-15 – NIRE 33.3.0028974-7

Avenida das Américas 500, bloco 14, loja 108 e salas 207 e 208, Barra da Tijuca, CEP 22640-100

Rio de Janeiro - RJ

19 de fevereiro de 2013

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1.

Identificação das pessoas responsáveis pelo conteúdo do formulário

1.1 Declaração e Identificação dos responsáveis

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário: Ramon Nunes Vazquez

Cargo do responsável: Diretor Presidente

Nome do responsável pelo conteúdo do formulário: Alessandra Eloy Gadelha

Cargo do responsável: Diretora de Relações com

Investidores

Os diretores acima qualificados declaram que:

a. Reviram este Formulário de Referência

b. Todas as informações contidas neste Formulário de Referência atendem ao

disposto na Instrução CVM nº 480, de 7 de dezembro de 2009, em especial

aos arts. 14 a 19

c. O conjunto de informações nele contido é um retrato verdadeiro, preciso e

completo da situação econômico-financeira do emissor e dos riscos inerentes

às suas atividades e dos valores mobiliários por ele emitidos.

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2.1/2.2 – Identificação e remuneração dos Auditores

Código CVM do auditor: 385-9

Nome/Razão social do auditor: Deloitte Touche Tomahtsu Auditores Independentes (Deloitte) CPF/CNPJ do auditor: 49.928.567/0001-11

Data início de prestação de serviço: 18/04/2011 Data término da prestação de serviço: -

Nome do responsável técnico: Antonio Carlos Brandão de Souza CPF do responsável técnico: 892.965.757/53

Endereço: Avenida Presidente Wilson, nº 231, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20030-02, Telefone (21) 3981-050, Fax (21) 3981-0600, email: antoniobrandao@deloitte.com

Descrição do serviço contratado: No exercício de 2011 foram prestados os seguintes serviços pela Deloitte: (i) auditoria independente das demonstrações financeiras anuais da Mills Estruturas e Serviços de Engenharia S.A. (Companhia ou Mills) relativas ao exercício social de 2011, com emissão do respectivo parecer, e revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2011, com emissão dos respectivos relatórios; e (ii) elaboração do laudo de avaliação patrimonial da GP Andaimes Sul Locadora Ltda. (GP Sul) para fins de incorporação pela Companhia. A Deloitte não prestou quaisquer serviços à Companhia nos exercícios de 2009 e 2010.

Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço: Pelos serviços descritos acima, a Deloitte recebeu em 2011 honorários nos seguintes valores: (i) por serviços de auditoria e revisão limitada das demonstrações financeiras: R$263,2 mil; (ii) por serviços relacionados à emissão do laudo de avaliação patrimonial da GP Sul: R$34,5 mil. Os gastos em 2011 com serviços contratados que não são de auditoria das demonstrações financeiras corresponderam a 11,5% do total dos honorários pagos à Deloitte.

Código CVM do auditor 287-9

Nome/Razão social do auditor PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes (PwC) CPF/CNPJ do auditor 61.562.112/0001-20

Data início de prestação de serviço 30/10/2009 Data término da prestação de serviço: 17/04/2011 Nome do responsável técnico Patricio Marques Roche CPF do responsável técnico 61.562.112/0001-20

Endereço Rua da Candelária, 65, Centro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil, CEP 20091-020, Telefone (21) 3232 6048 Fax (21) 2516 6591 e-mail: patrício.roche@br.pwc.com

Descrição do serviço contratado: Nos exercícios de 2009, 2010 e 2011 foram prestados os seguintes serviços pela PwC: (i) auditoria independente das demonstrações financeiras anuais da Companhia relativas aos exercícios sociais de 2009 e 2010, com emissão dos respectivos pareceres, e revisão limitada das demonstrações financeiras trimestrais relativas aos períodos de três meses encerrados em 31 de março, 30 de junho e 30 de setembro de 2009 e de 2010 (original referente aos anos 2009 e 2010 e reapresentação referente ao ano de 2010), com emissão dos respectivos relatórios; (ii) revisão de prospecto e emissão de carta-conforto no processo de abertura de capital da Companhia, realizado em 2010; e (iii) consultoria em processos e tecnologia de informação para escolha e implantação de um novo software integrado de planejamento de recursos corporativos (ERP) na Companhia, incluindo (a) mapeamento de processos para auxiliar a Companhia na escolha do software de ERP, com data de contratação em 1º de setembro de 2009 e prazo de duração de doze meses e (b) acompanhamento da implantação do ERP (PA - Project assurance e QA - quality assurance), com data de contratação em 8 de dezembro de 2010 e prazo de duração inferior a doze meses.

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Montante total da remuneração dos auditores independentes segregado por serviço: Pelos serviços descritos acima, a PwC recebeu em 2011 honorários nos seguintes valores: (i) por serviços de auditoria e revisão limitada de demonstrações financeiras de 2010 reapresentadas: R$441,9 mil; (ii) por serviços relacionados à implantação do ERP: R$180 mil. Os gastos em 2011 com serviços contratados que não são de auditoria ou revisão limitada das demonstrações financeiras corresponderam a 28,9% do total dos honorários pagos à PwC.

Eventual substituição do auditor:

(i) Justificativa da substituição: Rodízio periódico de auditores, na forma da Instrução CVM 308/99.

(ii) Razão apresentada pelo auditor em caso de discordância da justificativa do emissor: Não aplicável.

2.3 Outras informações relevantes:

Na reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 8 de abril de 2011, foi aprovada a substituição da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, pela Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes, já a partir do primeiro trimestre do exercício social de 2011, na qualidade de auditores independentes da Companhia.

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3. Informações financeiras selecionadas

3.1 - Informações Financeiras

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2009 2010 2011

Patrimônio Líquido (em R$ mil) 172.641 655.152 736.140

Total do Ativo (em R$ mil) 440.294 924.093 1.288.603

Receita Líquida (em R$ mil) 404.193 549.884 677.592

Lucro bruto (em R$ mil) 234.590 295.086 337.170

Lucro líquido (em R$ mil) 68.388 103.283 92.177

Número de Ações, ex-tesouraria 87.420.577 125.495.309 125.656.724

Valor Patrimonial por Ação (em R$) 1,97 5,22 5,86

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3.2 – Medições não contábeis

EBITDA

O EBITDA é uma medição não contábil elaborada pela Companhia, conciliada com suas demonstrações financeiras observadas as disposições do Ofício Circular CVM n.° 01/2007, quando aplicável. O cálculo do EBITDA é realizado como lucro operacional antes do resultado financeiro, dos efeitos da depreciação de bens de uso e equipamentos de locação e da amortização do intangível. O EBITDA não é uma medida reconhecida pelas Práticas Contábeis Adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidos por outras companhias. A Companhia divulga o EBITDA porque o utiliza para medir seu desempenho. O EBITDA não deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro líquido ou do lucro operacional, como indicador de desempenho operacional ou fluxo de caixa ou para medir a liquidez ou a capacidade de pagamento da dívida.

Reconciliação do EBITDA com o Lucro Operacional:

Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de

2009 2010 2011

(em R$ mil)

Lucro operacional antes do resultado financeiro ... 125.799 147.463 161.968 (+) Depreciação e amortização ... 31.851 47.060 76.188

EBITDA ... 157.650 194.523 238.156

Motivos para a utilização do EBITDA

O EBITDA é utilizado como medida de desempenho pela Administração da Companhia, motivo pelo qual a Companhia acredita ser importante sua inclusão neste Formulário de Referência. A Companhia acredita que o EBITDA é uma medida prática para aferir seu desempenho operacional, pois constitui um indicador que sofre menos impacto da flutuação da taxa de juros, alterações nas alíquotas e hipóteses de incidência do imposto de renda da pessoa jurídica (IRPJ) e contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) e níveis de depreciação.

Retorno sobre o Capital Investido

O Retorno sobre o Capital Investido (Return on Invested Capital ou ROIC, em inglês) é uma medida não contábil elaborada pela Companhia. O ROIC é calculado como Lucro Operacional antes do resultado financeiro e deduzindo a alíquota teórica de 30% do imposto de renda e contribuição social, acrescido da remuneração (distribuições) de empresas nas quais possui participação minoritária, dividido pelo Capital Investido médio, conforme definição abaixo. O ROIC não é uma medida reconhecida pelas Práticas Contábeis adotadas no Brasil, IFRS ou US GAAP, não possui um significado padrão e pode não ser comparável a medidas com títulos semelhantes fornecidas por outras companhias.

ROIC: (Lucro Operacional anual – (30% IR) + remuneração de empresas nas quais possui participação minoritária) / Capital investido médio dos últimos treze meses

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Para a Companhia, capital investido é definido como a soma do capital próprio (patrimônio líquido) e do capital de terceiros (incluindo todas as dívidas onerosas, bancárias e não bancárias), ambos sendo os valores médios no período.

Cálculo do ROIC a partir do lucro operacional

Exercícios sociais encerrados em 31 de dezembro de

2009 2010 2011

(em R$ mil, exceto porcentagens) Lucro operacional antes do resultado financeiro ... 125.799 147.463 161.968 (+) Provisão para IRPJ e CSLL(1) ... (42.772) (40.078) (48.590)

(+) Remuneração de empresas coligadas - - 228

Lucro operacional antes do resultado financeiro e depois da provisão para IRPJ e CSLL e remuneração de

empresas coligadas ... 83.027 107.385 114.659 (÷) Capital investido médio ... 332.713 510.538 932.708

(=) Capital próprio médio(2) ... 141.128 501.006 498.821

(+) Capital de terceiros médio(3) ... 193.252 182.561 433.887

(-) Disponibilidades média ... 1.667 173.029 97.929

ROIC (%) ... 25,0% 21,0% 12,3% ________________________________________

(1) Alíquota efetiva sobre o Lucro operacional antes do resultado financeiro e a partir de 2011 alíquota teórica de 30%. (2) Composto pelo patrimônio líquido.

(3) Composto por empréstimos e financiamentos e pelo saldo de parcelamento de tributos.

Motivos para a utilização do ROIC

O ROIC é utilizado pela Administração da Companhia como medida do retorno proporcionado aos seus acionistas, motivo pelo qual a Companhia entende ser importante sua inclusão neste Formulário de Referência. A Companhia acredita que o ROIC consiste em um indicador prático do nível de geração de riqueza gerada pela Companhia a partir de suas fontes de recursos, refletindo de forma adequada o retorno do investimento de seus acionistas. A Companhia entende, ainda, que o fato de o ROIC ter como base o lucro operacional antes do resultado financeiro fornece uma medição mais fidedigna da riqueza gerada por suas atividades operacionais.

O ROIC não deve ser considerado isoladamente ou como substituto do lucro líquido ou do lucro operacional como indicadores do desempenho da Companhia ou do retorno a ser efetivamente auferido por seus investidores.

3.3 Eventos subsequentes às últimas demonstrações financeiras Emissão de Notas Promissórias Comerciais

Em 23 de abril de 2012 foram emitidas, pela Companhia série única de trinta notas promissórias comerciais com valor nominal unitário de R$1,0 milhão, perfazendo um montante de R$30,0 milhões com vencimento em 3 de dezembro de 2012. Sobre o valor nominal unitário das notas comerciais incidirão juros remuneratórios correspondentes a 100% da variação acumulada das taxas médias diárias dos DIs, adicionado a 4,9% ao ano. A remuneração será integralmente paga na data de vencimento.

Aumento de Capital Social da Companhia

Em 8 de fevereiro de 2013 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ R$45.314,00 em razão do exercício, por beneficiário,

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de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 3.650 novas ações ordinárias.

Em 8 de fevereiro de 2013 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$1.819.309,96, em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 88.574 novas ações ordinárias.

Em 12 de novembro de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ 463.838,37 em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 37.029 novas ações ordinárias.

Em 12 de novembro de 2012 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$982.280,40, em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 48.151 novas ações ordinárias.

Em 9 de agosto de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$886.108,00, em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 70.550 novas ações ordinárias.

Em 9 de agosto de 2012 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$20.000,00, em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 1.600 novas ações ordinárias.

Em 9 de agosto de 2012 também foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$1.633.370,82, em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, os termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 80.422 novas ações ordinárias.

Em 2 de julho de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ 31.276,80, em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Plano Especial Top Mills. Houve emissão de 13.032 novas ações ordinárias. Em 24 de abril de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$4.613.384,16, em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2010). Houve emissão de 371.448 novas ações ordinárias.

Também em 24 de abril de 2012 foi aprovado, na mesma reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$892.862,10, em razão do

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exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia (Programa de Outorga de Opções 1/2011). Houve emissão de 44.421 novas ações ordinárias.

Em 2 de abril de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$112.171,78, em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Plano Especial Top Mills. Houve emissão de 47.131 novas ações ordinárias. Em 28 de fevereiro de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$4.227,33, em razão do exercício, por beneficiário, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Programa de Outorga de Opções 1/2010. Houve emissão de 339 novas ações ordinárias.

Em 24 de janeiro de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, aumento do capital social da Companhia, totalizando o montante de R$ 398.490,09, em razão do exercício, pelos beneficiários, de opções de compra de ações da Companhia, nos termos do Programa de Outorga de Opções de Compra de Ações da Companhia - Programa de Outorga de Opções 1/2010. Houve emissão de 32.583 novas ações ordinárias.

Emissão de Debêntures

Em 15 de agosto de 2012, a Companhia realizou sua segunda emissão, em duas séries, de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, objeto de oferta pública de distribuição com esforços restritos de colocação, nos termos da Instrução CVM 476.

Foram emitidas 27.000 debêntures, cada uma com valor nominal de R$ 10.000,00, sendo:

i) 16.094 debêntures da primeira série, totalizando R$ 160,9 milhões, com vencimento em 15 de agosto de 2017, não sujeitas à atualização monetária. O valor nominal das debêntures da primeira série será amortizado em duas parcelas anuais a partir do quarto ano da sua emissão e os juros pagos semestralmente corresponderão à sobretaxa de 0,88% ao ano incidente sobre 100% da variação acumulada da taxa DI.

ii) 10.906 debêntures da segunda série, totalizando R$ 109,1 milhões, com vencimento em 15 de agosto de 2020, sujeitas à atualização monetária pela variação acumulada do IPCA. O valor nominal das debêntures da segunda série será amortizado em três parcelas anuais a partir do sexto ano da sua emissão e os juros pagos anualmente corresponderão à 5,50% ao ano do valor atualizado monetariamente na forma acima.

A agência de risco de crédito Moody´s atribuiu rating Aa3.br para o crédito corporativo em moeda nacional para as suas debêntures.

Os recursos líquidos da oferta serão integralmente utilizados para: (a) o financiamento de investimentos a serem realizados pela Companhia, (b) pagamento de dívidas da Companhia, e (c) usos e despesas gerais da Companhia.

Para maiores informações sobre os valores mobiliários emitidos pela Companhia, vide item 18 deste Formulário de Referência.

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Em 21 de junho de 2012 foi aprovado, em reunião do Conselho de Administração, o cancelamento de 4.000 ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal da Companhia, ora mantidas em tesouraria, em decorrência de reembolso pago a acionista dissidente de deliberação em assembleia tomada em 20 de abril de 2012.

3.4 Política de Destinação dos Resultados

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2009 2010 2011

Regras sobre retenção de lucros Conforme artigo 27 do Estatuto Social da

Companhia, a

Companhia deverá deduzir (i) 5% do lucro

líquido para

constituição de reserva legal, que não excederá 20% do Capital Social; (ii) o dividendo mínimo previsto no Artigo 28; (iii) a percentagem prevista no Parágrafo 2° do Artigo 25; e (iv) as quantias para formação de reserva, na forma que a Assembleia Geral determinar a respeito, observadas as limitações legais. Em Assembleia Geral Extraordinária realizada em 12 de março de 2010, foi aprovado o aumento social da Companhia em R$ 16.200.604,68 mil, decorrente da capitalização de parte da reserva estatutária de expansão.

Além das demais hipóteses previstas em lei, conforme disposição introduzida em 8 de fevereiro de 2010, o Estatuto Social da Companhia prevê que até 75% do lucro líquido ajustado do exercício poderão ser destinados à reserva de expansão, desde que o montante contabilizado em tal reserva não ultrapasse 80% do seu capital social. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 19 de abril de 2011, foi deliberada a constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido no montante (i) R$ 71.526.715,40 de retenção de lucros, utilizados para custear

parte dos investimentos previstos em orçamento de capital da Companhia na aquisição de equipamentos para expansão e investimentos nas instalações e em informática para suportar a expansão prevista; e (ii) R$ 5.164.160,73 destinado a Reserva Legal.

Além das demais hipóteses previstas em lei, conforme disposição introduzida em 8 de fevereiro de 2010, o Estatuto Social da Companhia prevê que até 75% do lucro líquido ajustado do exercício poderão ser destinados à reserva de expansão, desde que o montante contabilizado em tal reserva não ultrapasse 80% do seu capital social. Em Assembleia Geral Ordinária realizada em 20 de abril de 2012, foi deliberada a constituição de reservas estatutárias sobre lucro líquido nos montantes (i) R$ 63.741.776,68 de retenção de lucros, que serão utilizados para custear parte dos investimentos previstos em orçamento de capital da Companhia na aquisição de equipamentos para expansão e investimentos nas instalações e em informática para suportar a expansão prevista; e (ii) R$ 4.608.857,70 destinado a Reserva Legal.

Regras sobre distribuição de dividendos Os acionistas da Companhia fazem jus ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado (após a destinação para a reserva legal). Na Assembleia Geral

Os acionistas da Companhia fazem jus ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado (após a destinação para a reserva legal). Na Assembleia Geral

Os acionistas da Companhia fazem jus ao recebimento do dividendo mínimo obrigatório de 25% do lucro líquido ajustado (após a destinação para a reserva legal). Na Assembleia Geral

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Ordinária realizada em 2010, os acionistas da Companhia receberam, a título de dividendos, 25% do lucro líquido ajustado apurado em 2009. Ordinária realizada em 2011, foi aprovado o pagamento aos acionistas de 25% do lucro líquido ajustado apurado em 2010, sob forma de dividendos e juros sobre capital próprio.

Ordinária realizada em 2012, foi aprovado o

pagamento aos

acionistas de 25% do lucro líquido ajustado apurado em 2011, sob forma de dividendos e juros sobre capital próprio.

Periodicidade das distribuições de

dividendos Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Os dividendos são distribuídos conforme deliberação da Assembleia Geral Ordinária da Companhia. Restrições à distribuição de dividendos Alguns dos contratos

financeiros da Companhia incluem, entre as hipóteses de vencimento antecipado, o pagamento de dividendos em montante superior a 50% do lucro líquido ajustado do exercício. Alguns contratos financeiros da Companhia incluem, entre as hipóteses de vencimento antecipado, o pagamento de dividendos em montante superior a 50% do lucro líquido ajustado do exercício

Sem restrição. A dívida que constava a cláusula de vencimento antecipado para o “pagamento de dividendos em montante superior a 50% do lucro líquido ajustado do exercício” foi quitada em 2011.

3.5 Distribuição de dividendos e retenção de lucro líquido

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de

2009 2010 2011

(em R$ mil, exceto porcentagens) Lucro líquido ajustado após a reserva legal ... 64.969 98.119 87.568 % de dividendo distribuído ... 25,0% 25,0% 25,0% Taxa de retornoem relação ao patrimônio líquido ... 39,6% 15,8% 12,5% Montante global distribuído total bruto... 16.956 28.113 25.347 Montante global distribuído total líquido das retenções de tributos

sobre Juros sobre Capital Próprio ... 16.242 24.530 21.892 Lucro líquido retido ... 52.146 71.527 63.742 Data da aprovação da retenção ... 12/3/10 19/4/11 20/4/2012 Data de pagamento dos dividendos ... 28/4/2010 29/4/2011 30/4/2012 Dividendo pago aos ordinaristas ... 7.780 2.713 947 Dividendo pago aos preferencialistas ... 2.943 - - Juros sobre capital próprio pagos aos ordinaristas ... 4.548 25.400 24.400 Juros sobre capital próprio pagos aos preferencialistas ... 1.685 - -

3.6 Declaração de dividendos à conta de lucros retidos ou reservas

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3.7 Nível de Endividamento

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011: Passivo total: R$552.463 mil

(÷) Patrimônio líquido: R$736.140 mil Índice de endividamento: 75,0%

Dívida líquida sobre EBITDA

Dívida líquida sobre EBITDA é uma medida não-contábil que reflete, em percentuais, o montante total da dívida, de qualquer natureza, ou dívida bruta, subtraído do montante total das disponibilidades, dividido pelo EBITDA.

Exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2011 em R$ mil, exceto porcentagens

Dívida bruta ... 410.946 (-) Disponibilidade ... (35.179)

Dívida líquida ... 375.767 (÷) EBITDA ... 238.156 Dívida líquida sobre EBITDA ... 157,8%

Motivos para a utilização do índice Dívida líquida sobre EBITDA

O índice Dívida líquida sobre EBITDA é utilizado pela Administração como medida de endividamento da Companhia e existem cláusulas contidas nos contratos de crédito bancários da Companhia que impõem a observância deste indicador financeiro, entre outros. A Administração da Companhia acredita que o índice Dívida líquida sobre EBITDA consiste em um indicador prático do nível de endividamento e capacidade de pagamento do endividamento da Companhia.

O índice Dívida líquida sobre EBITDA não deve ser considerado isoladamente ou como substituto da razão passivo total sobre patrimônio líquido como índice de endividamento da Companhia.

3.8 Dívidas

Prazo de Vencimento

Inferior a 1 ano Entre 1 e 3 anos Entre 3 e 5 anos Superior a 5 anos Total (em R$ mil)

Garantia Real 32.924 33.607 4.513 7.081 78.125

Garantia Flutuante - - - - -

Dívidas Quirografárias 144.813 118.352 179.786 31.387 474.338

Total 177.737 151.959 184.299 38.468 552.463

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4.1 Descrição dos fatores de risco a. à Companhia.

A Companhia pode não conseguir executar integralmente sua estratégia de negócio.

Um dos principais objetivos da Companhia é continuar crescendo em grande escala nos próximos anos. O crescimento depende de diversos fatores, muitos deles fora do controle da Companhia. Em particular, a estratégia para o crescimento de todas as divisões baseia-se, em maior ou menor grau, na premissa de que os setores de construção civil, industrial e de petróleo e gás no Brasil experimentarão um expressivo crescimento nos próximos anos, motivado, em grande parte, por investimentos públicos realizados como forma de melhorar a infraestrutura brasileira em diversas áreas, tais como energia, saneamento, transportes e habitação, viabilizar a realização da Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, a consecução dos objetivos do PAC e do programa habitacional "Minha Casa, Minha Vida" e a exploração dos recursos naturais localizados na camada do pré-sal, dentre outros. Caso tais investimentos não sejam realizados, sofram atrasos ou gerem uma demanda para os produtos e serviços em nível inferior ao estimado pela Companhia, poderá a Companhia não ser capaz de implementar satisfatoriamente sua estratégia de expansão.

A estratégia de crescimento orgânico da Companhia inclui, ainda, expansão das atividades, com abertura de unidades. A Companhia pode não ser capaz de estabelecer com sucesso os negócios em novas cidades e regiões brasileiras em virtude da ocorrência de diversos fatores, dentre eles, a escassez de mão de obra especializada, a ausência de fornecedores confiáveis nas referidas novas localidades, concorrência de empresas locais e dificuldades de aceitação das marcas. Ainda que a expansão geográfica ocorra de forma satisfatória, a Companhia estará sujeita aos riscos da economia local das novas regiões em que vier a atuar.

Adicionalmente, o desempenho futuro dependerá da capacidade da Companhia de gerenciar o crescimento rápido e significativo das operações. Não é possível assegurar que a capacidade de gerenciamento de crescimento será bem sucedida ou que não interferirá adversamente na estrutura já existente. Caso não seja capaz de gerenciar o crescimento de forma satisfatória, a Companhia poderá perder sua posição no mercado, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre sua condição financeira, resultados operacionais e o preço de negociação das ações da Companhia.

As atividades da Companhia consistem em prover soluções e atender às demandas de diversos setores da economia, especialmente os segmentos de construção civil, industrial e de petróleo e gás. Consequentemente, suas operações estão sujeitas a riscos semelhantes aos enfrentados pelas empresas que atuam nesses e em outros setores.

A Divisão Construção oferece soluções customizadas a empresas envolvidas em grandes obras e projetos de infraestrutura, enquanto que a Divisão Jahu se dedica à prestação de serviços a empresas de construção civil residencial e comercial. Os clientes da Divisão Serviços Industriais dedicam-se à indústria pesada, abrangendo os setores de petróleo e gás, químico e petroquímico, construção e montagem industrial, papel e celulose, naval, siderurgia, mineração, entre outros, ao passo que os produtos da Divisão Rental são requisitados por empresas atuantes nos mais diversos segmentos da economia, indústria, construção civil, logística e varejo, entre outros. Consequentemente, as operações e resultados estão atrelados ao desempenho e ao desenvolvimento de tais setores econômicos, o que torna a Companhia vulnerável aos riscos enfrentados pelas empresas atuantes nesses segmentos.

Eventos que afetem negativamente os negócios desenvolvidos em tais setores, incluindo fatores macroeconômicos, adversidades climáticas, degradação das condições sociais brasileiras, redução dos investimentos públicos, alterações adversas introduzidas na regulamentação específica a cada um dos referidos setores, restrição de crédito, problemas com fornecedores, redução do poder de consumo dos respectivos clientes, e dificuldades no gerenciamento dos próprios negócios dos clientes, entre outros, fogem ao controle da administração da Companhia e poderão causar um efeito material adverso nas operações e resultados.

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Condições adversas nos mercados financeiro e de crédito ou a incapacidade da Companhia de obter financiamento adequado poderão prejudicar sua capacidade de operar os negócios ou implementar sua estratégia.

A implementação da estratégia de expansão da Companhia demandará investimentos adicionais e acarretará um aumento das necessidades de capital, o qual poderá não ser acompanhado por um crescimento equivalente das receitas operacionais. Adicionalmente, poderá ocorrer um aumento dos custos operacionais, em decorrência, entre outros fatores, da escassez de matérias-primas, insumos e mão de obra, do aumento do custo de equipamentos e do crescimento da competição nos segmentos de negócios. Dessa forma, a Companhia poderá ser obrigada a recorrer a fontes adicionais de recursos, sob a forma de capital ou dívida, para atender às futuras necessidades de capital, os quais poderão não estar disponíveis ou, ainda que disponíveis, não sejam em condições favoráveis.

As futuras necessidades de capital dependerão de diversos eventos, incluindo a taxa de crescimento das receitas, a taxa e a relevância de futuras aquisições, a expansão dos segmentos de negócios. Dependendo do volume de investimentos a serem efetuados ou dos custos que deverão ser suportados, a Companhia poderá ser obrigada a incrementar o fluxo de caixa e/ou buscar fontes alternativas de recursos, incluindo por meio da celebração de parcerias estratégicas. Qualquer esforço para aumentar o fluxo de caixa, por meio do crescimento das vendas, redução dos custos operacionais, cobrança dos recebíveis de forma mais eficiente e redução de estoques, pode não ser bem-sucedido. Adicionalmente, a Companhia poderá não conseguir obter crédito no mercado para financiar suas atividades em condições favoráveis. Nesse caso, poderá se tornar incapaz de aproveitar futuras oportunidades, responder a pressões competitivas ou cumprir as obrigações de pagamento no âmbito dos financiamentos já contratados. A ocorrência de quaisquer desses eventos acarretará um efeito adverso relevante nas operações, nos resultados e no preço de negociação das ações da Companhia. Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia tinha endividamento de curto prazo (vencimento em até um ano) de R$71,4 milhões e endividamento de longo prazo (vencimento em mais de um ano) de R$339,5 milhões. Tais financiamentos impõem a observância de determinados compromissos, restringindo a capacidade de incorrer em novas dívidas, promover reduções de capital, entre outros. Tais restrições implicam uma maior dificuldade de obter novos financiamentos para as operações.

Adicionalmente, alguns dos clientes da Companhia dependem da disponibilidade de crédito para financiar seus investimentos. Um cenário de escassez de crédito ou de altas taxas de juros poderá afetar negativamente a capacidade de tais clientes custear seus projetos e, consequentemente, demandar os serviços da Companhia, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre as operações e situação financeira.

A Companhia também está sujeita ao risco de as contrapartes dos contratos de financiamento e empréstimo irem à falência ou serem objeto de processos de recuperação judicial, caso haja uma redução extraordinária nos seus níveis de liquidez, de tal monta que tais instituições sejam impedidas de cumprir as obrigações que assumiram. A dificuldade no acesso ao crédito também pode afetar os fornecedores. Caso as contrapartes não sejam capazes de cumprir satisfatoriamente as obrigações assumidas nos contratos celebrados, a Companhia poderá ser forçada a recorrer a outras fontes de financiamento ou a outros fornecedores para honrar os compromissos assumidos com os clientes. Tais eventos também poderão levar a litígios com os parceiros ou clientes, o que poderá ter um efeito adverso relevante sobre a reputação, operações e condição financeira da Companhia.

Caso a Companhia não seja capaz de identificar e concluir aquisições estratégicas, seu crescimento pode ser prejudicado. Dificuldades na integração de empresas adquiridas pela Companhia podem afetar os resultados operacionais.

A Companhia integra um mercado consideravelmente fragmentado, com acesso restrito ao crédito. Acredita-se, portanto, que o setor atravessará nos próximos anos um processo de consolidação, cujo resultado poderá alterar de forma substancial a posição de mercado das empresas atualmente envolvidas nesse setor.

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Especificamente com relação à estratégia de crescimento da Companhia, considera-se que aquisições constituem uma das maneiras de expandir os negócios, inclusive geograficamente, de forma rápida e eficiente. Todavia, caso a Companhia não seja capaz de identificar aquisições estratégicas e/ou de concluir tais aquisições em termos favoráveis, essa estratégia de expansão poderá ser prejudicada. Adicionalmente, a Companhia poderá não conseguir promover, nos prazos e nas condições determinados pela administração, a integração às operações de novos negócios que vier a adquirir, o que pode comprometer o retorno de tais operações para os negócios e o aproveitamento de sinergias e, consequentemente, as operações e resultados operacionais. A perda de membros da administração poderá ter um efeito substancialmente adverso sobre a Companhia.

A capacidade da Companhia em manter a posição competitiva depende, em grande escala, da experiência dos membros da administração nos setores em que atua. Nenhum dos membros da administração está sujeito a contratos de trabalho de longo prazo ou a acordos de não concorrência. Não há garantia alguma de que a Companhia conseguirá reter os membros da atual administração ou contratar novos membros qualificados. A perda de alguns dos membros da alta administração ou a incapacidade de atrair e reter executivos experientes poderá impactar negativamente os negócios.

Caso a Companhia seja incapaz de contratar mão de obra qualificada e treinar o pessoal, o potencial de expansão dos negócios poderá ser afetado.

No âmbito da estratégia de expansão, a Companhia precisará contratar novos profissionais atuantes nos mais diversos setores dos negócios. Há competição na atração de profissionais qualificados com diversas outras empresas de prestação de serviços de engenharia e industriais e não se pode assegurar que a Companhia será capaz de atrair pessoal qualificado em número suficiente para acompanhar sua expansão. Adicionalmente, poderá haver dificuldades em reter os profissionais da Companhia em seus quadros, caso não seja capaz de manter sua cultura corporativa e um patamar de remuneração atrativo. A Companhia acredita que a contratação e retenção de mão de obra qualificada seja um fator crítico para o sucesso dos negócios e da estratégia de crescimento. A não consecução de tal estratégia, ou sua execução em termos insatisfatórios, poderá afetar as operações e resultados futuros.

Questões trabalhistas já interromperam as operações da Companhia e tais problemas podem voltar a ocorrer.

Em 31 de dezembro de 2011, aproximadamente 3,9% dos empregados da Companhia eram sindicalizados, representados, principalmente, pelos Sindicatos da Construção Civil e do Comércio. A Companhia possui convenções com cada sindicato, os quais são renegociados anualmente. A renegociação pode tornar-se mais difícil à medida que os sindicatos busquem aumentos salariais com base no crescimento da Companhia. Nos últimos três anos, houve paralisações na Divisão Serviços Industriais, por ocasião da negociação dos novos acordos coletivos de trabalho. Adicionalmente, os empregados da Divisão Serviços Industrais podem ser envolvidos em paralisações havidas nas operações dos clientes, como ocorrido nos últimos três anos em clientes distintos. Greves e paralisações em qualquer unidade das divisões poderão afetar as operações, além do prazo e dos custos dos projetos de capital.

O sucesso da Companhia depende, em grande parte, da qualidade e segurança dos serviços e produtos.

O sucesso da Companhia depende, em grande parte, da qualidade e segurança das máquinas e equipamentos que são utilizados na prestação dos serviços ou que são locados aos clientes. Caso os produtos sejam de alguma forma defeituosos, tenham defeitos de montagem, apresentem falhas de segurança ou provoquem algum tipo de acidente, causem atrasos nas operações dos clientes, ou ainda não atinjam o padrão de qualidade e segurança esperado, o relacionamento com os clientes e parceiros poderá ser abalado, a reputação e a força da marca poderão ser afetadas e a Companhia poderá perder participação no mercado, além de estar

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sujeita a processos administrativos ou judiciais, bem como a desembolsos financeiros. A ocorrência de qualquer desses fatores poderá afetar adversamente as atividades da Companhia.

As apólices de seguros mantidas pela Companhia podem não ser suficientes para cobrir os danos decorrentes de um eventual sinistro.

Não é possível garantir que as apólices de seguro contratadas serão suficientes para cobrir os danos decorrentes de um eventual sinistro. Da mesma forma, existem determinados tipos de risco que podem não estar cobertos pelas apólices (tais como guerra, caso fortuito, força maior ou interrupção de certas atividades). Assim, na hipótese de ocorrência de quaisquer desses eventos não cobertos, a Companhia poderá incorrer em custos adicionais para recomposição ou reforma de instalações e equipamentos. Adicionalmente, não é possível garantir que, mesmo na hipótese da ocorrência de um sinistro coberto pelas apólices, incluindo acidentes de trabalho e erros de projeto, o pagamento do seguro será suficiente para cobrir os danos decorrentes de tal sinistro. Ainda, não é possível assegurar que a Companhia será capaz de manter apólices de seguro a taxas comerciais razoáveis e em termos aceitáveis no futuro ou contratá-las com as mesmas companhias de seguro nas bases atuais.

Decisões contrárias em um ou mais processos administrativos judiciais nos quais a Companhia é parte podem afetar de maneira adversa os resultados.

Em 31 de dezembro de 2011, a Companhia litigava em processos administrativos e judiciais envolvendo contingências passivas no montante de R$52,4 milhões, para os quais haviam sido constituídas provisões no montante de R$12,8 milhões. Para maiores informações, veja item 4.3 deste Formulário de Referência. Decisões desfavoráveis em parcela significativa de tais processos poderão acarretar um efeito adverso relevante sobre as operações e resultados. Adicionalmente, caso tais processos tenham por objeto a apuração de ato de negligência, imperícia ou imprudência supostamente praticado pela Companhia, o envolvimento nas referidas ações, independentemente de qual seja o resultado, poderá afetar sua reputação no mercado e prejudicar suas operações.

O ciclo de prestação de serviços leva a Companhia a aplicar significativos recursos financeiros e técnicos antes mesmo de sua contratação.

Os serviços da Companhia requerem um alto investimento inicial, direcionado ao desenvolvimento de novos processos e principalmente à aquisição das máquinas e equipamentos que serão empregados nas operações dos clientes, além do aperfeiçoamento constante dos funcionários. Alguns desses investimentos são realizados sem que haja qualquer certeza de que a Companhia será contratada numa base contínua para prestar um determinado serviço. Sendo assim, a Companhia é particularmente vulnerável à redução da demanda habitual pelos serviços que poderá significar aumento da ociosidade dos equipamentos, até que os mesmos possam ser recolocados em projetos e atividades.

A Companhia enfrenta competição significativa em todas as suas divisões.

A Companhia possui fortes concorrentes em todas as divisões que atua, e está sujeita à competição adicional no caso de surgimento de novos competidores ou da entrada no mercado brasileiro de competidores estrangeiros. A Companhia integra um mercado fragmentado com um considerável potencial de crescimento, onde há forte presença de empresas que oferecem serviços menos sofisticados e, portanto, de menor custo. Diversos fatores influenciam a decisão dos clientes no momento de contratar um prestador de serviços, incluindo a qualidade e confiabilidade dos serviços, o grau de inovação agregado pelo contratado e o preço cobrado. Os concorrentes da Companhia dedicam esforços substanciais para ampliar sua posição no mercado, e estando a Companhia sujeita ao risco de perder clientes, mesmo aqueles mais habituais e com quem mantém relações longas.

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Na Divisão Serviços Industriais, alguns dos competidores da Companhia possuem maior experiência e escala em determinados serviços de manutenção industrial e podem dispor de maior capacidade financeira. Se a Companhia não conseguir se manter competitiva frente a tais concorrentes no futuro, sua participação de mercado poderá diminuir, afetando de maneira negativa os resultados operacionais desta divisão.

Adicionalmente, caso construtoras, indústrias e empresas atuantes no setor de petróleo e gás resolvam desenvolver internamente áreas complementares às suas atividades principais, de forma a não mais demandar os serviços da Companhia ou mesmo a concorrer com ela, poderá haver uma redução no nível de demanda por serviços da Companhia ou um eventual aumento na competição, o que pode afetar os resultados operacionais e o preço de mercado das ações.

A concepção de soluções de engenharia e inovações tecnológicas, que agreguem valor aos serviços, é fundamental na manutenção da posição de liderança e na expansão dos negócios da Companhia.

O negócio da Companhia demanda que esteja constantemente em linha com as mais recentes soluções de engenharia e inovações tecnológicas da indústria. Para tanto, é fundamental que a Companhia conte com pessoal qualificado e infraestrutura adequada, além de manter e ampliar seu relacionamento com fornecedores com histórico de inovação. Caso a Companhia não tenha sucesso em prover soluções de engenharia diferenciadas ou não seja capaz de adquirir ou licenciar novas tecnologias de terceiros em condições aceitáveis, os serviços poderão ficar defasados em relação aos serviços dos concorrentes, comprometendo o relacionamento com os clientes e, consequentemente, suas operações, resultados operacionais e o preço de mercado das ações da Companhia.

b. ao seu controlador.

Os interesses dos acionistas controladores da Companhia podem entrar em conflito com os interesses dos investidores.

Os acionistas controladores da Companhia têm poderes para, entre outras coisas, eleger a maioria dos membros de seu Conselho de Administração e determinar o resultado de qualquer deliberação que exija aprovação de acionistas, inclusive nas operações com partes relacionadas, reorganizações societárias, alienações, parcerias e a época e montante do pagamento de quaisquer dividendos futuros, observadas as exigências de pagamento do dividendo obrigatório impostas pela Lei das Sociedades por Ações. Os acionistas controladores da Companhia poderão ter interesse em realizar aquisições, alienações, parcerias, buscar financiamentos ou operações similares que podem entrar em conflito com os interesses dos investidores. Após a oferta pública inicial de distribuição de ações, a Companhia passou a ser uma empresa de controle difuso, uma vez que não possui um acionista controlador ou grupo de acionistas titular de mais que 50% do seu capital votante, o que pode deixá-la suscetível a alianças entre acionistas, conflitos entre acionistas e outros eventos decorrentes da ausência de um acionista controlador ou Grupo de Acionistas titular de mais que 50% do capital votante.

Após a oferta pública inicial de distribuição de ações, a Companhia deixou de possuir um acionista controlador ou grupo de acionistas titular de mais que 50% do seu capital votante. Não há uma prática estabelecida no Brasil de companhia aberta sem acionista controlador titular da maioria do capital votante. Pode ser que se formem alianças ou acordos entre os novos acionistas, o que poderia ter o mesmo efeito de ter um grupo de acionistas. Caso surja um grupo de acionistas e este passe a deter o poder decisório da Companhia, esta pode sofrer mudanças repentinas e inesperadas de suas políticas corporativas e estratégias, inclusive através de mecanismos como a substituição dos seus administradores. Além disso, pode ser que a Companhia fique mais vulnerável a tentativas hostis de aquisição de controle e aos conflitos daí decorrentes.

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Adicionalmente, os acionistas da Companhia podem vir a alterar ou excluir estas mesmas disposições do seu Estatuto Social que preveem a realização de oferta pública de aquisição de ações por acionista que se torne titular de 20% do seu capital social e, em seguida, descumprir sua obrigação de realizar uma oferta pública de aquisição de ações na forma exigida pelo seu Estatuto Social. A ausência de um acionista ou grupo controlador titular de mais que 50% do capital votante da Companhia poderá também dificultar certos processos de tomada de decisão, pois poderá não ser atingido o quorum mínimo exigido por lei para determinadas deliberações. Caso não haja um acionista controlador titular da maioria absoluta do capital votante da Companhia, os acionistas da Companhia poderão não gozar da mesma proteção conferida pela Lei das Sociedades por Ações contra abusos praticados por outros acionistas e, em consequência, poderão ter dificuldade em obter a reparação dos danos causados. Qualquer mudança repentina ou inesperada na equipe de administradores da Companhia, em sua política empresarial ou direcionamento estratégico, tentativa de aquisição de controle ou qualquer disputa entre acionistas concernentes aos seus respectivos direitos podem afetar adversamente os negócios da Companhia e os seus resultados operacionais.

c. a seus acionistas.

A volatilidade e a falta de liquidez do mercado brasileiro de valores mobiliários poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações pelo preço e na ocasião que desejarem.

O investimento em valores mobiliários negociados em mercados emergentes, tal como o Brasil, envolve, com frequência, maior risco em comparação a outros mercados mundiais, sendo tais investimentos considerados, em geral, de natureza mais especulativa. O mercado brasileiro de valores mobiliários é substancialmente menor, menos líquido e mais concentrado, podendo ser mais volátil do que os principais mercados de valores mobiliários mundiais, como os Estados Unidos. Em 31 de dezembro de 2011, a capitalização de mercado da BM&FBOVESPA era de aproximadamente R$2,3 trilhões (US$1,2 trilhões), tendo sido negociado no ano encerrado em 31 de dezembro de 2011, uma média diária de R$6,5 bilhões. Existe uma concentração significativa no mercado de capitais brasileiro. As dez principais ações, em volume de negociação, responderam por aproximadamente 48,8% de todas as ações negociadas na BM&FBOVESPA no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011.

Essas características do mercado de capitais brasileiro poderão limitar substancialmente a capacidade dos investidores de vender as ações de emissão da Companhia pelo preço e ocasião desejados, o que poderá ter efeito substancialmente adverso nos preços das ações de emissão da Companhia.

O volume médio diário de negociação das ações de emissão da Companhia, em 2011, foi de R$5,6 milhões. Os titulares das ações de emissão da Companhia poderão não receber dividendos.

O Estatuto Social da Companhia dispõe que uma quantia equivalente a 25% do lucro líquido anual, ajustado nos termos da Lei das Sociedades por Ações, deverá estar disponível para distribuição a título de dividendo ou pagamento de juros sobre capital próprio, em qualquer exercício social, correspondendo ao dividendo obrigatório a ser distribuído aos seus acionistas. A despeito da exigência do pagamento do dividendo obrigatório, a Companhia pode limitar tal pagamento à parcela realizada do dividendo ou optar por não pagar dividendos aos seus acionistas em qualquer exercício fiscal caso seu Conselho de Administração determine que tal distribuição de lucro não é aconselhável em vista de sua condição financeira.

A Companhia poderá vir a precisar de capital no futuro, por meio da emissão de valores mobiliários, o que poderá afetar o preço das suas ações e resultar em uma diluição da participação do investidor nas ações de emissão da Companhia.

A Companhia poderá vir a ter que captar recursos no futuro por meio de operações de emissão pública ou privada de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações ou permutáveis por elas. Qualquer captação de recursos por meio da distribuição de ações ou valores mobiliários conversíveis em ações ou permutáveis por

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elas pode resultar em alteração no preço das ações de emissão da Companhia e na diluição da participação do investidor nas ações de emissão da Companhia.

O Estatuto Social da Companhia contém disposições que podem impedir sua aquisição por um terceiro e impedir ou postergar transações que poderão ser do interesse dos investidores.

O Estatuto Social da Companhia contém disposições cujo objetivo é evitar a concentração das ações de emissão da Companhia em qualquer grupo pequeno de investidores por meio da promoção de uma base acionária mais dispersa. Uma dessas disposições exige que qualquer acionista adquirente que adquira ou se torne titular, exceto em determinado acréscimo involuntário de participação, conforme previsto no Estatuto Social da Companhia, de (i) ações de emissão da Companhia que representem 20% do seu capital social, (ii) derivativos liquidáveis em ações de emissão da Companhia e/ou mediante pagamento em moeda corrente, negociados em bolsa, mercado organizado ou privadamente, que sejam referenciados em ações ou qualquer outro valor mobiliário de emissão da Companhia e que deem direito a ações de emissão da Companhia representando 20% ou mais das ações em que se divide o capital social da Companhia, ou (b) que deem direito ao recebimento de valor correspondente a 20% ou mais das ações de emissão da Companhia; ou (iii) certos outros direitos de natureza societária sobre quantidade igual ou superior a 20% do total de ações de emissão da Companhia ou que possam resultar na aquisição de ações de emissão da Companhia em quantidade igual ou superior a 20% do total de ações em que se divide o capital social da Companhia; deverá efetuar, em até 60 dias da data dessa aquisição ou evento que tenha resultado na aquisição desse percentual, uma OPA para totalidade das ações de emissão da Companhia ao preço determinado em seu Estatuto Social. Esta disposição poderá ter o efeito de desencorajar, deter ou até mesmo impedir a fusão da Companhia com outra companhia ou sua aquisição por outra companhia, incluindo transações nas quais o investidor poderá receber um ágio sobre o valor de mercado das ações de emissão da Companhia. Da mesma forma, referida disposição estatutária poderá possibilitar a manutenção ou perpetuação dos membros da Administração da Companhia nomeados e eleitos por acionistas que detenham parcela menos preponderante do capital social da Companhia.

d. a suas controladas e coligadas.

A Companhia não possui qualquer controlada ou coligada. A única sociedade na qual a Companhia detém participação é a Rohr S/A – Estruturas Tubulares (Rohr). Uma vez que a Rohr atua no mesmo setor da Companhia, a Administração da Companhia entende que as duas sociedades estão sujeitas aos mesmos riscos indicados nos itens (a) acima e (e), (f) e (g), abaixo.

Adicionalmente, a participação minoritária detida pela Companhia na Rohr não lhe permite prevalecer nas deliberações de suas assembleias gerais ou eleger administradores, sendo-lhe facultado apenas eleger um membro do conselho fiscal e exercer os direitos de acionistas expressamente previstos na legislação societária. Consequentemente, a Companhia está exposta a uma série de riscos, tais como (i) não receber dividendos além do mínimo previsto no estatuto social da Rohr, no montante correspondente, em cada exercício social, a 6% do seu capital social, (ii) não poder influir na administração executiva e na gerência da Rohr, inclusive na hipótese de discordar de decisões tomadas por seus administradores, e (iii) eventual dificuldade de acesso a informações e documentos da Rohr ou relacionados às suas operações.

e. a seus fornecedores.

A variação dos preços de matérias primas, componentes e equipamentos utilizados nas operações ou de commodities podem afetar adversamente os resultados da Companhia.

Determinadas matérias primas e componentes utilizados nas operações da Companhia estão sujeitas a variações repentinas e significativas de preços, sobre as quais ela não possui controle. Uma parcela relevante dos custos que formam o preço dos componentes, máquinas e equipamentos que a Companhia adquire ou loca de terceiros é representada por commodities, tais como aço e alumínio, entre outros. Um aumento substancial dos preços de tais commodities tende a causar um crescimento equivalente nos custos operacionais dos fornecedores e, consequentemente, um reajuste nos preços dos produtos por eles produzidos. Caso tais

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reajustes venham a ocorrer, a Companhia pode não ser capaz de repassar tais aumentos aos clientes e estará sujeita a um impacto adverso nos seus custos operacionais, desempenho e resultados.

Adicionalmente, na Divisão Rental todos os equipamentos utilizados são importados, inexistindo substitutos nacionais com as mesmas características e de qualidade equivalente, e seus preços são definidos em moeda estrangeira. Caso o real se deprecie em relação à moeda estrangeira utilizada em tais contratos, a Companhia poderá ter dificuldades em repassar o consequente aumento dos custos para os preços de aluguel.

A Companhia é dependente de terceiros para fabricar os componentes ou fornecer as máquinas e equipamentos que utiliza.

A Companhia deixa a cargo de terceiros a fabricação dos componentes, das máquinas e dos equipamentos que utiliza, além de adquirir de terceiros, inclusive estrangeiros, os insumos que utiliza na prestação dos serviços. A Companhia não possui por prática manter estoques significativos dos equipamentos utilizados além do nível de ociosidade mínimo que as operações exigem. Dessa forma, a Companhia está sujeita a ter de lidar com atrasos ou aumento de prazos ou preços por parte dos fornecedores, o que pode prejudicar a pontualidade na prestação dos seus serviços e fornecimento dos seus equipamentos aos clientes. Adicionalmente, caso os fornecedores não sejam capazes de atender a um eventual aumento da demanda por seus produtos, a Companhia poderá não conseguir adquirir a quantidade de equipamentos, matérias-primas ou insumos necessários ao desenvolvimento de suas operações. Caso tais atrasos ou falta de produtos sejam recorrentes, a Companhia poderá não conseguir substituir seus fornecedores com a agilidade necessária para atender à demanda dos clientes. Ademais, restrições à importação ou um aumento de impostos sobre a importação de equipamentos também poderão prejudicar suas atividades, principalmente no que tange à Divisão Rental. Caso isso ocorra, a Companhia poderá sofrer uma redução da demanda pelos serviços, o que, consequentemente, prejudicará seus resultados e situação financeira.

f. a seus clientes.

O sucesso da Divisão Construção depende da formação de relacionamentos duradouros com um número limitado de grandes empresas atuantes no setor de construção civil brasileiro.

Segundo dados da revista “O Empreteiro”, o faturamento das dez maiores construtoras brasileiras representou, no ano de 2010, 57,1% do faturamento das 50 maiores construtoras do País. Manter uma relação duradoura de parceria com tais empresas é fundamental para que a Companhia seja envolvida em projetos relevantes e inovadores e possa desenvolver suas atividades, especialmente em projetos de maior complexidade. Caso haja a perda de qualquer dos principais clientes ou caso a Companhia não seja capaz de manter um relacionamento próximo com tais clientes, as operações e receitas da Divisão Construção poderão ser severamente afetadas. A Companhia pode não ser capaz de captar clientes e estabelecer novos negócios no ritmo necessário para o desenvolvimento das Divisões Jahu e Rental.

Os serviços prestados pelas Divisões Jahu e Rental são desenvolvidos segundo termos e condições definidos em contratos de prazo geralmente menor que os prazos praticados nos demais segmentos de negócios da Companhia, demandando, consequentemente, constante geração de novos negócios para que o nível de receita se mantenha constante. Para tanto, considerando a forte concorrência que a Companhia enfrenta nessas divisões, devem ser realizados significativos investimentos na captação e retenção de clientes e oferecimento dos serviços a preços cada vez mais competitivos. Em 2011, as Divisões Jahu e Rental representaram, respectivamente, 23,0% e 25,9% da receita líquida da Companhia, em comparação com 19,1% e 17,3% da receita líquida em 2010, respectivamente. Caso a Companhia não seja capaz de desenvolver novos negócios para as Divisões Jahu e Rental no ritmo adequado, as operações e o crescimento das atividades desenvolvidas por tais divisões poderão ser adversamente afetados.

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A Companhia pode não ser capaz de atender toda a demanda pelos serviços em prazos satisfatórios para seus clientes.

A Companhia tem um número limitado de máquinas e equipamentos para alocar em cada projeto em que atua. Atrasos e interrupções na fabricação e manutenção de tais equipamentos e de seus respectivos componentes e aumentos repentinos na demanda pelos serviços podem impedir a Companhia de prestar seus serviços pontualmente e de atender a todos os clientes de forma satisfatória e eficiente, por conta da ocorrência dos seguintes fatores, dentre outros:

incapacidade de calcular as necessidades dos clientes; atrasos causados pelos fornecedores;

insuficiência de capacidade instalada; falhas nos equipamentos;

carência de mão de obra, greves e disputas trabalhistas;

falhas na prestação de serviços públicos, especialmente de energia elétrica; interrupção ou atraso no sistema de transporte dos equipamentos;

alterações nas regulamentações de importação; fatores macroeconômicos; e

catástrofes naturais.

Caso a Companhia não seja capaz de cumprir seus prazos, seja por problemas de sua responsabilidade, seja por motivos que fogem ao controle da administração, poderá perder a confiança dos seus clientes e, consequentemente, sofrer diminuições nas demandas por seus serviços, o que poderá afetar adversamente as operações, resultados operacionais e preço de mercado das ações da Companhia.

A Companhia está exposta ao risco de crédito de clientes.

A Companhia está sujeita ao risco de crédito dos clientes por pagamentos devidos pelo aluguel de equipamentos e a prestação de serviços. As provisões para créditos de liquidação que a Companhia constitui de tempos em tempos podem não ser suficientes para fazer frente a eventuais inadimplementos de clientes. Para maiores informações, vide seção “Risco de Crédito (Contas a Receber)” no quadro 5.1 deste Formulário de Referência. Perdas acima das expectativas da Companhia (e, portanto, não refletidas nas provisões) podem impactar adversamente os resultados da Companhia.

Flutuações nos preços de commodities podem afetar as decisões de investimento dos clientes diretos ou finais (e indiretos) da Companhia e os custos dos equipamentos e, consequentemente, sujeitá-la a riscos de cancelamento e atrasos nos projetos, mudanças nas datas e financiamento de novos pedidos ou perda de receita.

Preços de commodities podem afetar os clientes diretos ou finais (e indiretos) da Companhia em diversos aspectos. Por exemplo, para clientes que produzem petróleo, gás natural, cobre ou fertilizantes, flutuações nos preços de seus produtos podem ter um impacto direto em suas margens de lucro e fluxo de caixa e, consequentemente, na decisão de manter seus investimentos ou de realizar novos desembolsos de capital. Caso os clientes adiem novos investimentos e/ou cancelem ou atrasem projetos em andamento, a demanda pelos serviços da Companhia sofrerá uma redução, o que poderá ter um efeito adverso relevante nas suas operações e situação financeira. Os resultados da Companhia foram afetados em anos anteriores por cancelamentos e atrasos e poderão ser novamente prejudicados de forma significativa e imprevisível caso tais cancelamentos e/ou atrasos voltem a ocorrer, o que poderá afetar adversamente suas operações e situação financeira.

Referências

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