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PLANO DIRETOR MUNICIPAL RELATÓRIO DA PROPOSTA DO PLANO PROCESSO DE REVISÃO

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PLANO DIRETOR MUNICIPAL

PROCESSO DE REVISÃO

RELATÓRIO DA PROPOSTA DO PLANO

DEPARTAMENTO DE PLANEAMENTO E SERVIÇOS SÓCIOCULTURAIS

CÂMARA MUNICIPAL DE CELORICO DE BASTO

Abril

2014

(2)
(3)

EQUIPA TÉCNICA

Coordenador: Dr. José António Peixoto Lima (geógrafo),

Diretor do Departamento de Planeamento e Serviços Socioculturais do MCB Técnicos: Arq.ª Ana Paula Carvalho Antunes, técnica superior do MCB

Dr.ª Ivone Paula Ribeiro Teixeira da Silva (geóloga), técnica superior do MCB Arq.ª Natércia Alves Seixas, técnica superior do MCB

Consultores: Geoatributo - Planeamento e Ordenamento do Território Dr. Ricardo António Lopes Almendra (geógrafo)

(4)

ACRÓNIMOS

ANPC Autoridade Nacional de Proteção Civil

DL Decreto-Lei

DR Decreto-Regulamentar

EEC Estrutura Ecológica Complementar EEF Estrutura Ecológica Fundamental EEM Estrutura Ecológica Municipal EEU Estrutura Ecológica Urbana

ERPVA Estrutura Regional de Proteção e Valorização Aplicável GNR Guarda Nacional Republicana

NUT Unidade Territorial Estatística

PERU Plano Estratégico de Reabilitação Urbana PDM Plano Diretor Municipal

PMDFCI Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndio PME Plano Municipal de Emergência

PNPOT Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território PROF Plano Regional de Ordenamento Florestal

PROT-N Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte RAN Reserva Agrícola Nacional

RCM Resolução de Conselho de Ministros REN Reserva Ecológica Nacional

RJIGT Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial SMPC Serviço Municipal de Proteção Civil

(5)

ÍNDICE

CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO ... 10

PROCESSO DE REVISÃO DO PDM ... 11

Resultados da discussão pública e versão final do plano ... 11

CAPÍTULO II. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO ... 14

ENQUADRAMENTO TERRITORIAL ... 14

CARATERIZAÇÃO FÍSICA E RECURSOS NATURAIS ... 16

Relevo ... 16

Hidrologia ... 18

Clima ... 18

CARATERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA... 19

População residente ... 19

Estrutura etária da população ... 24

EDIFICAÇÃO E HABITAÇÃO... 26

ATIVIDADES ECONÓMICAS ... 30

Agricultura ... 30

Indústria e parques empresariais ... 31

Turismo ... 31

ANÁLISE SWOT ... 34

CAPÍTULO III. ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ... 38

ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS DOS INSTRUMENTOS DE GESTÃO TERRITORAL ... 38

Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território ... 39

Plano Regional de Ordenamento do Território do Norte ... 41

PRINCÍPIOS E PRIORIDADE ESTRATÉGICAS DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL ... 45

Vetor territorial ... 46

Vetor económico ... 47

Vetor social ... 49

Vetor ambiental e patrimonial ... 53

Vetor Institucional ... 54

Modelo territorial do PDM ... 57

CAPÍTULO IV. CLASSIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DO SOLO ... 60

PRINCÍPIOS GENÉRICOS E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO ... 60

SITUAÇÃO URBANÍSTICA ... 60

RECONFIGURAÇÃO DOS PERÍMETROS URBANOS ... 62

(6)

Espaços Naturais ... 65

Espaços Florestais ... 66

Espaços Agrícolas e Espaços de Uso Múltiplo Agrícola e Florestal ... 67

Espaços de Infraestruturas ... 69

Espaços de Ocupação Turística ... 70

Espaços Afetos à Exploração de Recursos Geológicos ... 71

Aglomerados Rurais ... 72

QUALIFICAÇÃO DO SOLO URBANO –CATEGORIAS FUNCIONAIS ... 74

Espaços Centrais ... 75

Espaços Residenciais ... 77

Espaços Urbanos de Baixa Densidade ... 79

Espaços de Atividades Económicas ... 80

Espaços afetos a Equipamentos ... 85

Espaços Verdes ... 87

QUALIFICAÇÃO DO SOLO URBANO –CATEGORIAS OPERATIVAS ... 89

EDIFICABILIDADE ... 90

DADOS COMPARATIVOS E QUANTITATIVOS ... 95

CAPÍTULO V. ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL ... 103

ENQUADRAMENTO LEGAL ... 103

OBJECTIVOS DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL ... 103

DEFINIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA MUNICIPAL ... 104

Sistema Húmido ou Ribeirinho ... 105

Sistema Florestal ... 105

Sistema Patrimonial ... 106

Sistema Verde ... 108

DIRECTIVAS REGULAMENTARES ... 108

CAPÍTULO VI. PATRIMÓNIO CULTURAL ... 110

ENQUADRAMENTO ... 110

IMÓVEIS CLASSIFICADOS OU EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO ... 112

PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO ... 114

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO ... 117

CAPÍTULO VII. INFRAESTRUTURAS URBANÍSTICAS ... 120

ABASTECIMENTO DE ÁGUA E SANEAMENTO ... 120

Enquadramento ... 120

Situação atual ... 120

Propostas ... 122

(7)

ELETRICIDADE ... 130

TELECOMUNICAÇÕES ... 130

GÁS ... 131

CAPÍTULO VIII. ACESSIBILIDADES ... 133

ESTRUTURA VIÁRIA MUNICIPAL ... 133

VIAS PROPOSTAS ... 134

DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES ... 137

MOBILIDADE E TRANSPORTES ... 137

CAPÍTULO IX. CLASSIFICAÇÃO ACÚSTICA ... 138

CAPÍTULO X. CONDICIONANTES ... 140

SERVIDÕES E RESTRIÇÕES DE UTILIDADE PÚBLICA ... 140

PLANTA DE CONDICIONANTES ... 142

RECURSOS NATURAIS ... 142

Recursos Hídricos ... 142

Recursos Geológicos ... 144

Recursos Agrícolas e Florestais ... 144

Recursos Ecológicos - Reserva Ecológica Nacional ... 147

PATRIMÓNIO EDIFICADO ... 147

INFRAESTRUTURAS ... 148

Rede viária incluída no plano rodoviário nacional ... 148

Estradas municipais e caminhos municipais ... 150

Rede ferroviária ... 152

Rede elétrica ... 152

Infraestruturas energéticas ... 153

Marcos geodésicos ... 154

Posto de vigia de fogos florestais ... 155

Redes de saneamento básico ... 155

ATIVIDADESPERIGOSAS ... 156

Estabelecimentos com produtos explosivos ... 156

CAPÍTULO XI – PROTEÇÃO CIVIL ... 157

RISCOS NATURAIS ... 158

Riscos de Movimento de Massa [em vertentes] ... 158

Risco de Cheias e Inundações ... 159

RISCOS MISTOS ... 161

Risco de Incêndio | Perigosidade ... 161

(8)

Acidentes em Estabelecimentos Industriais Perigosos ... 162

AGENTES DE PROTECÇÃO CIVIL ... 162

CAPÍTULO XII. CONFORMIDADE DA PROPOSTA (PLANOS DE HIERARQUIA SUPERIOR)

... 164

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO DO NORTE ... 164

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO TÂMEGA ... 190

PLANO DE BACIA HIDROGRÁFICA DO DOURO ... 196

CAPÍTULO XIII. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO ... 197

OS PARQUES EMPRESARIAIS ... 198

REDE DE EQUIPAMENTOS E INFRAESTRUTURAS BÁSICAS ... 198

INFORMAÇÕES TÉCNICAS ... 209

INFORMAÇÃO SOBRE A CARTOGRAFIA ... 209

Cartografia de Referência ... 209

Cartografia Produzida ... 211

Saídas Gráficas ... 212

RETIFICAÇÃO DE INCORREÇÕES NOS ESTUDOS DE CARATERIZAÇÃO E DIAGNÓSTICO... 212

BIBLIOGRAFIA ... 213

LEGISLAÇÃO ... 213

ANEXO I.

PATRIMÓNIO ARQUITETÓNICO ... 216

ANEXO II.

PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO ... 227

ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

ILUSTRAÇÃO 1-ENQUADRAMENTO REGIONAL DO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO ... 14

ILUSTRAÇÃO 2-HIPSOMETRIA ... 16

ILUSTRAÇÃO 3-EXPOSIÇÃO DE VERTENTES ... 17

ILUSTRAÇÃO 4-HIERARQUIZAÇÃO DA REDE HIDROGRÁFICA SEGUNDO STRALHER ... 17

ILUSTRAÇÃO 5-VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR MUNICÍPIO,2001-2011 ... 19

ILUSTRAÇÃO 6-VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR FREGUESIA,1991-2001 E 2001-2011 ... 23

ILUSTRAÇÃO 7-MODELO TERRITORIAL DO PROT-N(DISCUSSÃO PÚBLICA) ... 45

ILUSTRAÇÃO 8-LOCALIZAÇÃO DOS QUATRO NÚCLEOS URBANOS PRINCIPAIS NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO ... 57

ILUSTRAÇÃO 9-EXTRATO DA PLANTA DE TRABALHO COM A GEOMETRIZAÇÃO DOS POLÍGONOS ... 62

ILUSTRAÇÃO 10-EXTRATO DA PLANTA DE TRABALHO COM A DEFINIÇÃO DOS PERÍMETROS URBANOS PROPOSTOS ... 63

ILUSTRAÇÃO 11-LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NATURAIS E EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO ... 65

(9)

ILUSTRAÇÃO 13-EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA:ESPAÇOS AGRÍCOLAS E ESPAÇOS DE USO MÚLTIPLO

AGRÍCOLA E FLORESTAL) ... 67

ILUSTRAÇÃO 14-LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE INFRAESTRUTURAS ... 69

ILUSTRAÇÃO 15-LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DE OCUPAÇÃO TURÍSTICA ... 70

ILUSTRAÇÃO 16-LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS AFETOS À EXPLORAÇÃO DE RECURSOS GEOLÓGICOS E EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO ... 72

ILUSTRAÇÃO 17-EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA:AGLOMERADOS RURAIS) ... 72

ILUSTRAÇÃO 18-EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA:ESPAÇOS CENTRAIS) ... 75

ILUSTRAÇÃO 19-EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA:ESPAÇOS RESIDENCIAIS) ... 77

ILUSTRAÇÃO 20-LOCALIZAÇÃO DOS ESPAÇOS RESIDENCIAIS... 78

ILUSTRAÇÃO 21-EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA:ESPAÇOS URBANOS DE BAIXA DENSIDADE) ... 79

ILUSTRAÇÃO 22-ESPAÇOS DE ACTIVIDADES ECONÓMICAS EXISTENTES E A CRIAR ... 82

ILUSTRAÇÃO 23-EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO -QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SOLO,ESPAÇO DE ATIVIDADES ECONÓMICAS ... 83

ILUSTRAÇÃO 24-LOCALIZAÇÃO DAS PIROTECNIAS E EXTRATO DA PLANTA DE QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SOLO ... 85

ILUSTRAÇÃO 25-EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO -QUALIFICAÇÃO FUNCIONAL DO SOLO,ESPAÇO DE EQUIPAMENTOS ... 86

ILUSTRAÇÃO 26-EXTRATO DA PLANTA DE ORDENAMENTO (CATEGORIA:ESPAÇOS VERDES DE UTILIZAÇÃO COLETIVA) ... 88

ILUSTRAÇÃO 27-SOLO URBANO DO P.D.M. EM VIGOR ... 99

ILUSTRAÇÃO 28-SOLO URBANO PROPOSTO ... 100

ILUSTRAÇÃO 29-SISTEMA HÚMIDO OU RIBEIRINHO CONSIDERADO NA DELIMITAÇÃO DA EEM ... 105

ILUSTRAÇÃO 30-SISTEMA FLORESTAL CONSIDERADO NA DELIMITAÇÃO DA EEM ... 106

ILUSTRAÇÃO 31-SISTEMA PATRIMONIAL CONSIDERADO NA DELIMITAÇÃO DA EEM ... 107

ILUSTRAÇÃO 32-SISTEMA VERDE CONSIDERADO NA DELIMITAÇÃO DA EEM ... 107

ILUSTRAÇÃO 33-EXTRATO DA CARTA DO PATRIMÓNIO ... 111

ILUSTRAÇÃO 34-EXTRATO DA PLANTA DE CONDICIONANTES (CASTELO DE ARNOIA E PELOURINHO) ... 113

ILUSTRAÇÃO 35-PATRIMÓNIO CLASSIFICADO E EM VIAS DE CLASSIFICAÇÃO ... 114

ILUSTRAÇÃO 36-EXTRATOS DA PLANTA DE ORDENAMENTO -SALVAGUARDAS E EXECUÇÃO DO PLANO ... 117

ILUSTRAÇÃO 37-LOCALIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO ARQUEOLÓGICO INVENTARIADO ... 119

ILUSTRAÇÃO 38-REDES DE INFRAESTRUTURAS, EVOLUÇÃO 1994-2011 ... 121

ILUSTRAÇÃO 39-PLANTA GERAL DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA –COBERTURA ATUAL E FUTURA ... 124

ILUSTRAÇÃO 40-PLANTA GERAL DO SISTEMA DE SANEAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS –COBERTURA ATUAL E FUTURA ... 127

ILUSTRAÇÃO 41-PLANTA DE LOCALIZAÇÃO DO SISTEMA INTERCETOR VEADE-BRITELO E DA ETAR DE MOSQUEIROS ... 128

ILUSTRAÇÃO 42-REDE DE FIBRA ÓTICA ... 131

ILUSTRAÇÃO 43-REDE DE GÁS ... 132

ILUSTRAÇÃO 44-ESTRUTURA VIÁRIA: REDES PRINCIPAL E SECUNDÁRIA, VIAS EXISTENTES E PROPOSTAS ... 135

ILUSTRAÇÃO 45-CLASSIFICAÇÃO ACÚSTICA PROPOSTA ... 139

(10)

ILUSTRAÇÃO 47-EXTRATO DA PLANTA DE CONDICIONANTES -FLORESTA ... 141

ILUSTRAÇÃO 48-HIERARQUIA DA REDE VIÁRIA, DE ACORDO COM A SUA CLASSIFICAÇÃO OFICIAL ... 149

ILUSTRAÇÃO 49-SOBREPOSIÇÃO DO RISCO DE CHEIAS E INUNDAÇÕES COM A PLANTA DE ORDENAMENTO ... 160

ILUSTRAÇÃO 50-INSTALAÇÕES DOS AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL, NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO ... 163

ILUSTRAÇÃO 51-SUB-REGIÕES HOMOGÉNEAS E CORREDOR ECOLÓGICO DO PROF DO TÂMEGA, NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO ... 191

ÍNDICE DE TABELAS

TABELA 1-EVOLUÇÃO POPULACIONAL ENTRE 1991 E 2011 NOS CONCELHOS VIZINHOS DE CELORICO DE BASTO E NUT SUPERIORES ... 20

TABELA 2-VARIAÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE E DA DENSIDADE POPULACIONAL POR FREGUESIA ... 21

TABELA 3-VARIAÇÃO DO NÚMERO DE EDIFÍCIOS E DENSIDADE DO EDIFICADO POR FREGUESIA ... 26

TABELA 4-VARIAÇÃO DO NÚMERO DE ALOJAMENTOS E DISTRIBUIÇÃO POR TIPO DE USO, POR FREGUESIA ... 29

TABELA 5-ÁREAS DE LOCALIZAÇÃO EMPRESARIAL ... 31

TABELA 6-EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS CLASSIFICADOS PELO MUNICÍPIO E ALOJAMENTO LOCAL REGISTADO ... 31

TABELA 7-EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS PREVISTOS ... 32

TABELA 8-ESTRATÉGIA DE PRODUTOS TURÍSTICOS PARA A REGIÃO NORTE ... 32

TABELA 9:COMPONENTES E RESPETIVAS OPÇÕES ESTRATÉGICAS ESTABELECIDAS PELO PROT-N(VERSÃO DISCUSSÃO PÚBLICA) ... 42

TABELA 10:OBJETIVOS ESTRATÉGICOS DA REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO ... 56

TABELA 11-QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS FLORESTAIS ... 66

TABELA 12-QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS AGRÍCOLAS E DOS ESPAÇOS DE USO MÚLTIPLO AGRÍCOLA E FLORESTAL ... 67

TABELA 13-USOS COMPLEMENTARES E COMPATÍVEIS –ESPAÇOS FLORESTAIS,ESPAÇOS AGRÍCOLAS E ESPAÇOS DE USO MÚLTIPLO AGRÍCOLA E FLORESTAL ... 68

TABELA 14-QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS DE INFRAESTRUTURAS ... 70

TABELA 15-QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS DE OCUPAÇÃO TURÍSTICA ... 71

TABELA 16:QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS CENTRAIS NAS SUAS SUBCATEGORIAS. ... 76

TABELA 17-QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS RESIDENCIAIS ... 78

TABELA 18:QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS URBANOS DE BAIXA DENSIDADE ... 80

TABELA 19:QUANTIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS VERDES ... 88

TABELA 20-SÍNTESE DOS PARÂMETROS DE EDIFICABILIDADE PARA AS DIVERSAS CATEGORIAS DE SOLO RURAL. ... 90

TABELA 21-SÍNTESE DOS PARÂMETROS DE EDIFICABILIDADE PARA AS DIVERSAS CATEGORIAS DE SOLO URBANO. ... 93

TABELA 22:QUANTIFICAÇÃO E ANÁLISE COMPARATIVA DO SOLO URBANO E DO SOLO RURAL DO PDM EM VIGOR COM A PROPOSTA DE REVISÃO (EM HECTARES) ... 95

TABELA 23:VARIAÇÃO DO SOLO URBANO DO PDM EM VIGOR COM A PROPOSTA DE REVISÃO (EM HECTARES) ... 96

TABELA 24:QUANTIFICAÇÃO E ANÁLISE COMPARATIVA DOS ESPAÇOS DE ATIVIDADES ECONÓMICAS DO PDM EM VIGOR COM A PROPOSTA DE REVISÃO (EM HECTARES) ... 96

(11)

TABELA 26:CARACTERIZAÇÃO (PROPOSTA) DE ACORDO COM A SITUAÇÃO URBANÍSTICA ... 101

TABELA 27:QUANTIFICAÇÃO DAS CATEGORIAS DE ESPAÇO NA ATUAL PROPOSTA DE ORDENAMENTO ... 102

TABELA 28-QUANTIFICAÇÃO DOS ELEMENTOS PATRIMONIAIS INVENTARIADOS, POR NÍVEL VALORATIVO ... 112

TABELA 29–BENS CULTURAIS IMÓVEIS COM PROTEÇÃO LEGAL NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO ... 113

TABELA 30-SÍNTESE DAS INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A MANTER ... 123

TABELA 31-SÍNTESE DAS INFRAESTRUTURAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA A CONSTRUIR E A REMODELAR ... 123

TABELA 32-SÍNTESE DAS INFRAESTRUTURAS DE SANEAMENTO A MANTER E A CONSTRUIR - REDES LOCAIS EM BAIXA... 125

TABELA 33-SÍNTESE DAS INFRAESTRUTURAS DE EM ALTA ... 126

TABELA 34-PARQUES EÓLICOS ... 154

TABELA 35-VÉRTICES GEODÉSICOS ... 154

TABELA 36:RISCOS NATURAIS,MISTOS E TECNOLÓGICOS PRESENTES NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO (FONTE:PME, 2012) ... 157

TABELA 37:PRINCIPAIS ÁREAS COM SUSCETIBILIDADE ELEVADA NO RISCO DE MOVIMENTOS DE MASSA (EM VERTENTES) (FONTE:PME,2012) ... 158

TABELA 38:PRINCIPAIS RIOS ONDE SE LOCALIZAM AS ÁREAS DE RISCO DE CHEIAS E INUNDAÇÕES (FONTE:PME,2012) .... 160

TABELA 39:ÁREAS DE PERIGOSIDADE ALTA E MUITO ALTA NO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO ... 161

TABELA 40:COMPATIBILIZAÇÃO DA PROPOSTA DE REVISÃO DO PDM DE CELORICO DE BASTO COM O PROT-N(VERSÃO DISCUSSÃO PÚBLICA) ... 165

TABELA 41:COMPATIBILIZAÇÃO DO PROF DO TÂMEGA E A PROPOSTA DE PDM DE CELORICO DE BASTO ... 192

TABELA 42-PROGRAMAÇÃO DO PLANO - PRINCIPAIS PROJETOS E LINHAS DE AÇÃO ... 199

ÍNDICE DE GRÁFICOS

GRÁFICO 1-NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DE BRAGA,POSTO AGRÁRIO (1971/2000) ... 18

GRÁFICO 2-EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE HABITANTES DESDE O INÍCIO DO SÉCULO XX ... 20

GRÁFICO 3-EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE POR FREGUESIA (1981-2011) ... 22

GRÁFICO 4-EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE FAMÍLIAS ... 24

GRÁFICO 5-EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE HABITANTES POR CICLOS DE VIDA ... 24

GRÁFICO 6-ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO (1981-2011)... 25

GRÁFICO 7-PIRÂMIDE ETÁRIA DO CONCELHO DE CELORICO DE BASTO, EM 1991 E 2001(EM %) ... 25

GRÁFICO 8-EDIFÍCIOS SEGUNDO A ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO ... 27

GRÁFICO 9-EDIFÍCIOS SEGUNDO A UTILIZAÇÃO GRÁFICO 10-EDIFÍCIOS SEGUNDO A TIPOLOGIA URBANA ... 27

GRÁFICO 11-EDIFÍCIOS SEGUNDO O N.º DE PISOS GRÁFICO 12-EDIFÍCIOS SEGUNDO O N.º DE ALOJAMENTOS ... 28

GRÁFICO 13-DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO EMPREGADA POR SETORES DE ATIVIDADE ... 30

GRÁFICO 14-POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS SERVIDAS, SITUAÇÃO ATUAL (HABITANTES POR FREGUESIA) ... 121

GRÁFICO 15-POPULAÇÃO RESIDENTE EM ÁREAS SERVIDAS, SITUAÇÃO ATUAL (PERCENTAGEM POR FREGUESIA) ... 121

(12)

CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO

Os planos municipais de ordenamento do território apresentam-se como instrumentos de caráter regulamentar e visam definir o regime de uso do solo, identificando os modelos de evolução previsível da ocupação humana, das redes e sistemas urbanos no território municipal. No caso dos planos diretores municipais é solicitado que o instrumento também assuma uma componente estratégica e é nesta perspetiva que se desenvolve o presente relatório, pretendendo-se justificar, dentro deste, a estratégia adotada e clarificando os objetivos das ações de valorização do território concelhio. O plano diretor municipal de Celorico de Basto, agora revisto, estabelece o modelo de ocupação do território municipal e traduz a estratégia de desenvolvimento e ordenamento local, que integra as opções de âmbito nacional e regional.

O presente documento visa responder ao conteúdo documental, legalmente exigido ao processo de revisão do plano diretor municipal, sendo que o relatório é uma das peças que embora não fazendo parte do seu conteúdo fundamental, o devem acompanhar. Trata-se assim de um relatório que tem por objetivo fundamentar as soluções adotadas ao nível da proposta e da sua tradução em termos das peças que constituem o plano (regulamento, planta de ordenamento e planta de condicionantes). Em termos dos seus conteúdos, o presente documento pretende balizar a estratégia de desenvolvimento territorial e a orientação da política de ordenamento do território e política urbana, respondendo à necessidade de enquadrar, simultaneamente, os aspetos estratégicos da proposta de revisão, bem como os aspetos regulamentares.

Este relatório pretende ser a tradução, enquadramento e justificação do modelo de organização territorial municipal, nomeadamente através do enquadramento dos aspetos relacionados com a estrutura ecológica municipal, património cultural, infraestruturas urbanísticas, acessibilidades, demografia e classificação do solo.

Este documento é precedido de trabalhos anteriores, em particular os relacionados com o diagnóstico da situação “atual” do território que traçou um quadro de referência que serve como base aos presentes trabalhos.

O concelho de Celorico de Basto ocupa um lugar de charneira ou transição entre várias realidades e territórios (e.g.: Minho/Trás-os-Montes, Ave/Tâmega/Douro, litoral/interior, uma demografia com saldo positivo para uma demografia com saldo negativo) constituindo um desafio muito estimulante desenvolver um Plano desta natureza para um concelho que vive no meio de tais dicotomias e tentar compreender como as opções de política municipal/regional vão ou estão a transformar o concelho (as rede de infraestruturas, a organização territorial dos diferentes serviços, a reorganização da rede escolar, a construção de grandes equipamentos e infraestruturas, como por exemplo a construção da barragem de

(13)

Fridão/Codessoso) e em que medida a estratégia a implementar no âmbito da revisão do PDM e a tradução desta em normas regulamentares de uso do solo irão contribuir para a consolidação dos resultados positivos e para limitar os negativos.

PROCESSO DE REVISÃO DO PDM

O Plano Diretor Municipal de Celorico de Basto (PDM), na sua versão inicial, foi elaborado no início da década de 90, tendo sido ratificado pela Resolução do Concelho de Ministros n.º 85/94 de 20 de setembro. O PDM foi objeto de 3 alterações que incidiram apenas sobre o regulamento, publicadas respetivamente pela Resolução do Concelho de Ministros n.º 50/2001 de 16 de maio e pelos Editais n.º 1122/2011 e 1123/2011, ambos de 11 de novembro.

A deliberação municipal que determinou o início da 1.ª revisão do PDM é de 7 de abril de 1999, decisão ratificada em 6 de dezembro de 2000, após o que foi constituída a Comissão Mista de Acompanhamento que realizou apenas uma reunião, tendo sido extinta e posteriormente constituída a Comissão de Acompanhamento nos termos da legislação atualmente em vigor.

O início efetivo dos trabalhos técnicos de revisão do PDM ocorreu apenas em 2005, com a elaboração de alguns estudos setoriais. A equipa técnica responsável pela elaboração da proposta de revisão do plano é constituída, essencialmente, por técnicos municipais, apoiados pela acessoria externa da empresa Geoatributo - Planeamento e Ordenamento do Território e do Eng.º Manuel Miranda, professor universitário e coordenador da equipa técnica que elaborou o Plano Regional de Ordenamento do Território (PROT-Norte).

A Comissão de Acompanhamento, formalizada pelo Aviso n.º 19170/2010 de 28 de setembro, realizou duas reuniões plenárias, a 1.ª em 29 de julho de 2011 e a 2.ª em 30 de maio de 2012. A conferência de serviços realizou-se em 17 de outubro de 2013.

R

ESULTADOS DA DISCUSSÃO PÚBLICA E VERSÃO FINAL DO PLANO

O período de discussão pública, previsto no n.º 3 do artigo 77.º do RJIGT, decorreu entre 30 de janeiro e 13 de março de 2014. Durante este período foi realizada uma sessão de esclarecimento com os Presidentes de Junta de Freguesia, com o objetivo de os informar e sensibilizar para a importância da participação pública neste processo, dos particulares e das entidades locais.

A modalidade de participação pública mais utilizada foi o atendimento presencial dos interessados pelos técnicos envolvidos na elaboração da proposta de revisão do PDM. Um número significativo de pessoas foi atendido presencialmente, tendo sido prestados os esclarecimentos solicitados, sem que tal tenha constituído registo de processo escrito de participação.

(14)

Foram recebidas 75 participações registadas que se traduziram em 77 fichas de participação, correspondendo cada uma delas a um assunto a analisar e ponderar, das quais 76 solicitavam a alteração da classificação ou qualificação do solo e 1 consistiu numa apreciação crítica do Regulamento do plano e sugestão de alterações.

A análise das participações recebidas teve por base critérios como a interferência com restrições e servidões de utilidade pública, nomeadamente com a Reserva Agrícola Nacional, Reserva Ecológica Nacional e recursos hídricos; antecedentes processuais com compromissos urbanísticos; capacidade construtiva atual decorrente do plano em vigor; adaptação a cadastro ou colmatação dos perímetros urbanos.

Analisadas e ponderadas as reclamações e sugestões apresentadas, considera-se que estas não implicam uma alteração substancial á proposta de Plano colocado a discussão pública, uma vez que a estratégia e modelo de ocupação territorial se mantêm. As reclamações que não mereceram parecer favorável resultaram, na sua maioria, das pretensões colidirem com condicionantes naturais que devem ser salvaguardadas.

Em síntese, 52 participações mereceram acolhimento favorável, 11 parcialmente favorável e 12 tiveram acolhimento desfavorável. Das participações recebidas, 20 incidiram sobre solo que integra a Reserva Agrícola Nacional (RAN), das quais 15 tiveram acolhimento total ou parcialmente favorável, tendo sido apresentada à Direção Regional de Agricultura e Pescas do Norte uma proposta de exclusões à RAN final que mereceu despacho favorável.

O acolhimento destas participações traduziu-se num ligeiro aumento do solo urbano, de 19,79 hectares, correspondendo a um aumento de 1,05% do solo urbano e a uma redução 0,12% do solo rural, em relação à versão submetida à discussão pública o que não é considerado relevante.

Na sequência da discussão pública foram alterados os seguintes elementos: - Regulamento;

- Planta de Ordenamento - Qualificação do Solo;

- Planta de Ordenamento - Salvaguarda e Execução do Plano; - Planta de Condicionantes - Geral;

- Relatório da Proposta;

- Planta da Estrutura Ecológica Municipal; - Planta da Reserva Agrícola Nacional.

(15)

A sugestão de alterações ao Regulamento, apresentada pela Junta da União das Freguesias de Canedo e Corgo e que fez a síntese de questões e sugestões apresentadas oralmente por vários técnicos e outros cidadãos e que mereceu acolhimento favorável, incidiu sobre os seguintes temas:

a) Comprovação da situação insuficiência económica do requerente, aplicável a pretensões de construção de habitação em espaços agrícolas;

b) Edificabilidade em espaços agrícolas, espaços florestais e espaços de uso múltiplo agrícola e florestal; c) Implantação das construções numa faixa de 30 metros a partir da via pública;

d) Aplicação do índice de utilização do solo (IU) em solo urbano;

e) Afastamento das construções ao limite dos espaços de atividades económicas; f) Caraterísticas da rede viária;

g) Unidades operativas de planeamento e gestão (clarificação da redação); h) Planos de urbanização e planos de pormenor (correção de lapso de omissão).

Foram ainda introduzidas outras pequenas alterações ao regulamento para correção de lapsos e clarificação da redação.

(16)

CAPÍTULO II. SÍNTESE DO DIAGNÓSTICO

ENQUADRAMENTO TERRITORIAL

O concelho de Celorico de Basto pertence ao Distrito de Braga e está integrado na NUT III do Tâmega. O município tem uma superfície territorial de 18.107 hectares (181,07 km²) e era constituído por vinte e duas freguesias antes da reorganização administrativa, sendo atualmente quinze: Agilde, Arnoia, Basto - São Clemente, Borba da Montanha, Codessoso, Fervença, Moreira do Castelo, Rego, Ribas, Vale de Bouro, União das freguesias de Britelo, Gémeos e Ourilhe, União das freguesias de Caçarilhe e Infesta, União das freguesias de Canedo e Corgo, União das freguesias de Carvalho e Basto - Santa Tecla e União das freguesias de Veade, Gagos e Molares.1

Celorico de Basto juntamente com os concelhos vizinhos de Cabeceiras de Basto, Mondim de Basto e Ribeira de Pena, constitui a muito antiga e característica área conhecida por Terras de Basto. Esta zona centra-se sobre o Rio Tâmega e apresenta uma grande identidade cultural. Estes 4 municípios estão organizados na associação de desenvolvimento rural PROBASTO.

Ilustração 1 - Enquadramento regional do concelho de Celorico de Basto

1 Neste relatório mantém-se a referência às 22 freguesias, enquanto unidades territoriais, em tabelas e

gráficos baseados nos dados dos censos, bem como em ilustrações elaboradas antes da agregação de freguesias.

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O Município faz parte, desde 2000, da Associação de Municípios do Baixo Tâmega, conjuntamente com Amarante, Baião, Cabeceiras de Basto, Marco de Canaveses e Mondim de Basto, e em 2008 aderiu à Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM-TS) que integra 12 concelhos: Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende.

Celorico de Basto é um concelho marcadamente rural, cujos traços profundos no território e na paisagem se devem à atividade agrícola, dominante até finais do século passado. A estrutura fundiária assente na pequena propriedade agrícola de exploração por conta própria determinou uma estreita relação espacial entre a habitação e o trabalho que se traduziu na extrema dispersão do parque habitacional. A emigração permanente marcou igualmente o último século, numa primeira fase para o Brasil, depois para França e mais tarde para a Suíça.

O isolamento tradicional destas terras prolongou no tempo a sua estagnação socioeconómica, para a qual muito contribuíram as más ligações com o exterior, as quais só agora começam a ser vencidas com a construção da autoestrada A7 e com a Variante do Tâmega, ligando a Cidade de Amarante à Vila do Arco de Baúlhe.

Celorico de Basto está hoje num processo de profundas mudanças. O aparelho económico tradicional está em profunda transformação. A construção civil, o comércio e os serviços são hoje os sectores empregadores do concelho. Hoje começam a ganhar expressão urbana os aglomerados da sede do concelho, das Vilas de Fermil e de Gandarela e do aglomerado da Mota, cujas intervenções de requalificação urbanística e instalação de equipamentos de utilização coletiva tiveram importante ajuda dos Fundos Comunitários. O centro urbano da sede do concelho está hoje dotado de um conjunto de importantes equipamentos de utilização coletiva e serviços de apoio à comunidade local.

Estes quatro núcleos urbanos estruturam o território de Celorico de Basto sendo fundamental, em toda a estratégia de desenvolvimento do concelho, o reforço do seu papel como polo difusor de serviços de proximidade de apoio às populações locais. Cada um destes centros urbanos reflete um quadro de realidades distintas e muito influenciadas pelo contexto da sua localização, não só face ao próprio concelho mas também pelas relações que estabelecem com os territórios vizinhos. Estas relações podem-se constatar através da análise das relações funcionais dos diferentes núcleos entre si e com os territórios vizinhos, quer com observação de indicadores, como é o caso das deslocações pendulares. Se a Vila de Celorico de Basto, fruto do seu papel, em termos administrativos, tem um peso e uma importância central no concelho, já os outros três núcleos urbanos funcionam com base num conjunto de relações, intra e inter-concelhias que interessa explorar garantindo que estes assumem o seu papel de polos de desenvolvimento concelhio e de áreas de influência e atratividade para os territórios vizinhos.

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CARATERIZAÇÃO FÍSICA E RECURSOS NATURAIS

R

ELEVO

O concelho de Celorico de Basto enquadra-se na região de Basto que se encontra encaixada entre as montanhas do Minho e de Trás-os-Montes, através de uma ampla depressão alinhada pelo rio Tâmega. A morfologia do concelho é marcada por elevações com alguma importância. Na parte central do concelho situam-se a Serra do Viso, a Serra da Queimadela e a Serra de Infesta, separadas por um vale encaixado formado pela ribeira de Infesta. A norte a Serra do Ladário forma o limite administrativo com o concelho de Cabeceiras de Basto e na parte sudeste a elevação mais importante é a Serra do Codessoso.

Verifica-se que a altitude vai diminuindo de oeste para este, existindo uma grande amplitude altimétrica (ver Ilustração 2). A altitude máxima é registada no marco geodésico do Viso (851m) e as altitudes mais baixas (cerca de 80 metros) que são observadas ao longo do rio Tâmega.

Ilustração 2- Hipsometria

Observando a exposição das vertentes em relação à radiação solar e aos ventos (Ilustração 3), verifica-se um predomínio das vertentes orientadas a este (temperadas) e a sul (quentes), que ocupam respetivamente 27% e 26% da área do concelho. As encostas expostas a oeste representam 18% e as que estão voltadas a norte correspondem a 16%. As áreas planas ocupam apenas 13% do território.

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Ilustração 3 - Exposição de vertentes

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H

IDROLOGIA

O concelho de Celorico de Basto tem uma densa rede hidrográfica e insere-se em duas bacias hidrográficas principais: Ave e Tâmega. A bacia do Tâmega constitui uma sub-bacia do Douro e ocupa cerca de 95% da área do concelho. O rio Tâmega é o principal curso de água do concelho, coincidindo com o limite administrativo da parte nascente. Os seus principais afluentes são o rio Freixieiro, o rio Veade e a ribeira de Santa Natália. Há ainda a considerar vários cursos de água de importância local: as ribeiras de Petimão, Chedas, Fiães, Reboriça, Infesta, Tecla, Esporão, Borba e Portelim. Da bacia hidrográfica do Ave, o principal curso de água é o rio Bugio.

C

LIMA

O Noroeste Português é uma região com afinidades mediterrâneas mas com forte influência atlântica, traduzindo-se num clima de temperaturas amenas, com pequenas amplitudes térmicas, e forte pluviosidade que se deve à frequente passagem de superfícies frontais e à disposição dos principais conjuntos montanhosos, muito próximo do litoral.

Gráfico 1 - Normais Climatológicas de Braga, Posto Agrário (1971/2000)

Fonte: Instituto de Meteorologia IP, www.meteo.pt (2011)

Dados climáticos relativos ao ano de 2010, recolhidos na estação meteorológica mais próxima (Vila Real): Temperatura Média anual da temperatura média: 13,8ºC

Média anual da temperatura mínima: 8,6ºC Média anual da temperatura máxima: 18,9ºC: Mês mais quente: agosto (temperatura média 24,1ºC) Mês mais frio: dezembro (temperatura média 5,7ºC) Precipitação Total anual: 1268,9 mm

Dias sem chuva: 234

Mês com maior precipitação: dezembro (total 219,5 mm) Mês com menor precipitação: julho (total 0,0 mm)

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CARATERIZAÇÃO SOCIODEMOGRÁFICA

As dinâmicas demográficas foram analisadas no relatório de avaliação da execução do PDM e nos estudos de caracterização e diagnostico, elaborados no âmbito do presente processo de revisão, com base nos dados dos Censos de 1991 e 2001. Posteriormente à elaboração desses documentos foram publicados os resultados dos Censos 2011, pelo que aqui se apresenta uma breve atualização da caraterização demográfica contida nos documento acima referidos.

P

OPULAÇÃO RESIDENTE

De acordo com os resultados dos Censos 2011, na última década acentuou-se a tendência para o despovoamento dos municípios do interior. Paralelamente os municípios do Litoral a norte do Tejo e a Área Metropolitana do Porto perderam alguma dinâmica para atrair população. Na Ilustração 5, que apresenta a variação da população residente entre 2001 e 2011 por município, no norte do país, pode ver-se o contraste entre os concelhos do litoral e do interior.

Celorico de Basto integra a classe dos municípios cuja variação da população e nesse período se situa no intervalo entre uma variação negativa de -2% e positiva de 2%, que o INE considera corresponder uma situação de estabilidade demográfica. O concelho de Celorico de Basto destaca-se da maioria dos concelhos vizinhos que apresentam valores negativos muito superiores.

Ilustração 5 - Variação da população residente por município, 2001-2011

Fonte: INE, Censos 2011 - Resultados Preliminares

A população residente no concelho de Celorico de Basto é de 20.098 habitantes (48,5% de homens e 51,5% de mulheres). Este valor representa uma redução de apenas 1,8 % em relação a 2001, contrariando as estimativas dos últimos anos (a estimativa anual da população de 2010 apontava para uma diminuição de 4,7%). Este é um facto positivo, dado que representa uma travagem no decréscimo

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populacional que se verificava de forma contínua e mais acentuado desde a década de 1950, para o qual terão contribuído os fluxos migratórios das décadas de 60 e 70 e a quebra de natalidade das décadas de 80 e 90.

Gráfico 2 - Evolução do número de habitantes desde o início do século XX

Fonte dos dados: INE, recenseamentos gerais da população

Comparando a evolução populacional de Celorico de Basto com os concelhos limítrofes no período 2001-2011, verifica-se que, com a exceção de Felgueiras que apresenta um crescimento de 0,8%, todos os outros concelhos apresentam decréscimos mais acentuados que Celorico. Entre 1991 e 2001 tinha-se verificado o inverso, destacando-se os valores negativos de Celorico e Mondim de Basto, enquanto os restantes municípios apresentavam uma variação positiva. A NUT III do Tâmega, que no global e no período entre 1991 e 2001 apresentou teve um crescimento populacional de 8,3%, superior à média nacional, manteve-se na última década um comportamento demográfico de grande estabilidade.

Tabela 1 - Evolução populacional entre 1991 e 2011 nos concelhos vizinhos de Celorico de Basto e NUT superiores

Unidades Territoriais População Residente

Variação relativa da população residente

1991 2001 2011 1991-2001 2001-2011

Portugal 9.867.147 10.356.117 10.562.178 5,0% 2,0%

NUT II – Norte 3.472.715 3.687.293 3.689.682 6,2% 0,1%

NUT III – Tâmega 509.209 551.309 550.516 8,3% -0,1%

Cabeceiras de Basto 16.368 17.846 16.710 9,0% -6,4%

Celorico de Basto 21.477 20.466 20.098 -4,7% -1,8%

Amarante 56.092 59.638 56.264 6,3% -5,7% Mondim de Basto 9.518 8.573 7.493 -9,9% -12,6% Felgueiras 49.136 57.595 58.065 17,2% 0,8%

NUT III – Ave 466.074 509.689 511.737 9,4% 0,4%

Fafe 47.862 52.757 50.633 10,2% -4,0%

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A densidade populacional de Celorico de Basto é de 111 hab/km², idêntica à média nacional (114 hab/km²), embora muito inferior à média da NUT III do Tâmega em que está inserido e da média da região Norte (173 hab/km²).

No que se refere á variação da população por freguesia, encontram-se diferentes dinâmicas, atendendo aos dados dos três últimos momentos censitários apresentados na Tabela 2.

Tabela 2 - Variação da população residente e da densidade populacional por freguesia

Unidades territoriais

Área CAOP (km²)

População residente Variação relativa da população residente (%) Densidade populacional (hab/km²) * 1991 2001 2011 91-01 01-11 2001 2011 Celorico de Basto 181,07 21.477 20.466 20.098 -4,7% -1,8% 113,03 110,99 Agilde 9,01 1237 1294 1227 4,6% -5,2% 143,58 136,15 Arnoia 18,73 1901 1919 1702 0,9% -11,3% 102,46 90,87 Borba da Montanha 10,89 1235 1255 1294 1,6% 3,1% 115,24 118,82 Britelo 7,78 2422 2542 2561 5,0% 0,7% 326,61 329,05 Caçarilhe 5,95 484 455 466 -6,0% 2,4% 76,52 78,37 Canedo de Basto 9,98 1061 1028 1010 -3,1% -1,8% 102,96 101,16 Carvalho 6,82 905 838 789 -7,4% -5,8% 122,87 115,68 Codessoso 10,70 586 503 444 -14,2% -11,7% 47,02 41,50 Corgo 3,25 395 324 311 -18,0% -4,0% 99,77 95,76 Fervença 12,05 1419 1410 1445 -0,6% 2,5% 117,03 119,94 Gagos 4,41 658 632 628 -4,0% -0,6% 143,41 142,50 Gémeos 4,02 651 626 650 -3,8% 3,8% 155,86 161,83 Infesta 5,53 433 316 292 -27,0% -7,6% 57,13 52,79 Molares 3,07 646 518 621 -19,8% 19,9% 168,75 202,30 Moreira do Castelo 6,14 662 615 627 -7,1% 2,0% 100,24 102,20 Ourilhe 5,37 470 393 459 -16,4% 16,8% 73,21 85,51 Rego 17,09 1124 1184 1241 5,3% 4,8% 69,29 72,62 Ribas 8,28 1299 1229 1068 -5,4% -13,1% 148,46 129,02

Basto (Santa Tecla) 3,20 296 279 212 -5,7% -24,0% 87,05 66,15

Basto (S. Clemente) 15,41 1890 1587 1524 -16,0% -4,0% 102,98 98,89

Vale de Bouro 7,89 907 812 813 -10,5% 0,1% 102,90 103,02

Veade 5,51 796 707 714 -11,2% 1,0% 128,23 129,50

* O valor da variação relativa da densidade é equivalente ao da variação relativa da população

Fonte: INE, Censos 1991 a 2011

Deverá ter-se em atenção o número absoluto de habitantes das várias freguesias, dado que existem freguesias com um número reduzido de habitantes onde a variação percentual pode assumir diferenças mais acentuadas. Da observação do quadro e comparando o comportamento demográfico registado nos três momentos censitários pode destacar-se as seguintes conclusões:

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1. As freguesias localizadas na fronteira com os concelhos de Fafe e Felgueiras (Rego, Borba da Montanha, Agilde e Fervença)

estagnação da sua população, situação a que não é alheio o emprego gerado nesses concelhos vizinhos;

2. A freguesia de Britelo, na qual se localiza a área urbana principal da sede do concelho, apresenta um crescimento positivo ao longo deste período de observação;

3. O Vale de Infesta (freguesias de Infesta de Basto

decréscimo relativo da população neste período. Com um decréscimo acentuado aparece também a freguesia de Codessoso (a sul) e as freguesias de Ribas e de Basto

norte).

4. Em termos absolutos as freguesias com mais habitantes são Britelo (2561), Arnoia (1702), Clemente (1524) e Fervença (1445), as quais integram no seu território parte significativa d aglomerados urbanos de Celorico de Basto, Gandarela e Mota. O aglomerado urbano de integra parte do território das freguesias de Molares, Gagos e Veade que em conjunto têm 1963 habitantes.

Gráfico 3- Evolução da população residente por freguesia (1981

Fonte dos dados: INE, Censos

Entre 2001 e 2011, verificou-se o aumento da população em onze das 22 freguesias do concelho, enquanto entre 1991 e 2001 apenas cinco registaram saldo positivo. A variação populacional nestes dois períodos está traduzida nos mapas da

s na fronteira com os concelhos de Fafe e Felgueiras (Rego, Borba da Montanha, Agilde e Fervença) apresentam um comportamento demográfico de algum crescimento ou estagnação da sua população, situação a que não é alheio o emprego gerado nesses concelhos

A freguesia de Britelo, na qual se localiza a área urbana principal da sede do concelho, apresenta um crescimento positivo ao longo deste período de observação;

O Vale de Infesta (freguesias de Infesta de Basto - Sta. Tecla) é a área que regis decréscimo relativo da população neste período. Com um decréscimo acentuado aparece também a freguesia de Codessoso (a sul) e as freguesias de Ribas e de Basto

s freguesias com mais habitantes são Britelo (2561), Arnoia (1702), Fervença (1445), as quais integram no seu território parte significativa d aglomerados urbanos de Celorico de Basto, Gandarela e Mota. O aglomerado urbano de

as freguesias de Molares, Gagos e Veade que em conjunto têm 1963

Evolução da população residente por freguesia (1981-2011)

se o aumento da população em onze das 22 freguesias do concelho, enquanto entre 1991 e 2001 apenas cinco registaram saldo positivo. A variação populacional nestes dois períodos está traduzida nos mapas da Ilustração 6.

s na fronteira com os concelhos de Fafe e Felgueiras (Rego, Borba da apresentam um comportamento demográfico de algum crescimento ou estagnação da sua população, situação a que não é alheio o emprego gerado nesses concelhos

A freguesia de Britelo, na qual se localiza a área urbana principal da sede do concelho, apresenta um

Sta. Tecla) é a área que regista o maior decréscimo relativo da população neste período. Com um decréscimo acentuado aparece-nos também a freguesia de Codessoso (a sul) e as freguesias de Ribas e de Basto – S. Clemente (a

s freguesias com mais habitantes são Britelo (2561), Arnoia (1702), Basto - S. Fervença (1445), as quais integram no seu território parte significativa dos aglomerados urbanos de Celorico de Basto, Gandarela e Mota. O aglomerado urbano de Fermil as freguesias de Molares, Gagos e Veade que em conjunto têm 1963

se o aumento da população em onze das 22 freguesias do concelho, enquanto entre 1991 e 2001 apenas cinco registaram saldo positivo. A variação populacional nestes dois

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Ilustração 6 - Variação da população residente por freguesia, 1991-2001 e 2001-2011

Fonte dos dados: INE, Censos 1991 a 2011 (resultados definitivos); mapas construídos pelo Município com os escalões do INE.

É nas freguesias localizadas na proximidade com a vila de Fermil que se destaca a maior diferença entre os dois momentos observados. Na verdade a freguesia que mais cresceu em termos de população residente, no período 2001-2011, foi Molares (quase 20%), seguida de Ourilhe (16,8%), enquanto Veade, Gagos, Canedo e Vale de Bouro estão num intervalo de estabilidade. Comparativamente e no período de 1991-2001, todas as freguesias deste quadrante registaram valores negativos quanto à variação da população.

No período de 1991-2001 (análise feita nos Estudos de Caraterização e Diagnostico) foram identificadas como zonas mais dinâmicas a envolvente da sede do concelho, pelo seu caráter de centralidade, e a zona poente, pela proximidade aos concelhos de Fafe e Felgueiras.

Esta tendência mantem-se no período 2001-2011, embora com alteração de algumas freguesias. Na área de influência da sede do concelho verifica-se o crescimento populacional da freguesia de Gémeos, em oposição ao decréscimo de Arnoia, o que pode estar relacionado com o desenvolvimento urbano da zona noroeste da Vila de Celorico. Na zona poente do concelho, verifica-se o decréscimo populacional de Agilde mas, em contrapartida, o aumento em Borba, Fervença, Moreira e Rego.

Mantêm-se em decréscimo acentuado, desde 1991, da população residente no extremo norte do concelho (Basto - S. Clemente e Ribas) e sul (Codessoso) e o centro geográfico do concelho (Infesta, Basto - Santa Tecla e Carvalho).

Não obstante a diminuição do número de indivíduos residentes, nas últimas duas décadas, verificou-se um aumento do número de famílias (ver Gráfico 4), correspondente a uma variação positiva de 6,9 %

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entre 1991 e 2001 e 10,5% entre 2011 e 2011, resultante do aumento da longevidade e da diminuição do n.º de filhos por família. O número médio de pessoas por família é atualmente de 3 pessoas.

E

STRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO

O envelhecimento da população de Celorico de Basto tem significativa, a par da redução do número de jovens.

A observação dos dados da população por grupos etários, entre 1981 e 2011

uma tendência contínua de diminuição dos grupos etários mais jovens, mais acentuada nas crianças (dos 0 aos 14 anos) e mais ligeira no grupo dos 15 aos 24.

apresentam tendência de evolução positiva, assim como a população com mais de 65 anos, reflexo do aumento de esperança de vida da população.

Gráfico 5

Fonte dos dados: INE, Censos 1981 a 2011

991 e 2001 e 10,5% entre 2011 e 2011, resultante do aumento da longevidade e da diminuição do n.º de filhos por família. O número médio de pessoas por família é atualmente de 3 pessoas.

Gráfico 4- Evolução do número de famílias

OPULAÇÃO

O envelhecimento da população de Celorico de Basto tem-se vindo a acentuar de forma muito da redução do número de jovens.

A observação dos dados da população por grupos etários, entre 1981 e 2011 (Gráficos 5 e 6)

uma tendência contínua de diminuição dos grupos etários mais jovens, mais acentuada nas crianças (dos 0 aos 14 anos) e mais ligeira no grupo dos 15 aos 24. Pelo contrário, os grupos dos 25 aos 64 anos

ção positiva, assim como a população com mais de 65 anos, reflexo do aumento de esperança de vida da população.

5 - Evolução do número de habitantes por ciclos de vida

Fonte dos dados: INE, Censos 1981 a 2011

991 e 2001 e 10,5% entre 2011 e 2011, resultante do aumento da longevidade e da diminuição do n.º de filhos por família. O número médio de pessoas por família é atualmente de 3 pessoas.

se vindo a acentuar de forma muito

Gráficos 5 e 6) demonstra uma tendência contínua de diminuição dos grupos etários mais jovens, mais acentuada nas crianças (dos o, os grupos dos 25 aos 64 anos ção positiva, assim como a população com mais de 65 anos, reflexo do

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Gráfico

Fonte dos dados: INE, Censos 1981 e 2011

A pirâmide etária do concelho (Gráfico 7) apresentava em 1991 ainda uma estrutura etária jovem, a percentagem de população com menos de 15 anos era superior à população com mais de 65 anos. Comparativamente, a estrutura da pirâmide etária do concelho

envelhecida devido ao aumento relativo da população mais i A pirâmide mostra-nos também

comparativamente ao ano de 1991. A este facto não é alheio um retrocesso no processo de emigração, que marcou a população do concelho nas últimas décadas, e

mesmo período. Esta situação está contudo a modificar

censitário de 2011, a uma nova vaga de emigração motivada pela forte crise económica q atravessa e que afetou particularmente o setor da construção civil.

Gráfico 7 - Pirâmide etária do concelho de Celorico de Basto, em 1991 e 2001 (em %)

Fonte: Censos 2001, INE

F a ix a E ri a

Gráfico 6 - Estrutura etária da população (1981-2011)

2011

A pirâmide etária do concelho (Gráfico 7) apresentava em 1991 ainda uma estrutura etária jovem, a percentagem de população com menos de 15 anos era superior à população com mais de 65 anos. Comparativamente, a estrutura da pirâmide etária do concelho em 2001 apresenta-se nitida

devido ao aumento relativo da população mais idosa e diminuição do número de jovens também uma população em idade ativa com maior peso relativo em 2001, comparativamente ao ano de 1991. A este facto não é alheio um retrocesso no processo de emigração, oncelho nas últimas décadas, e o aumento do número de famílias no mesmo período. Esta situação está contudo a modificar-se, assistindo-se atualmente e já após o período censitário de 2011, a uma nova vaga de emigração motivada pela forte crise económica q

atravessa e que afetou particularmente o setor da construção civil.

Pirâmide etária do concelho de Celorico de Basto, em 1991 e 2001 (em %)

A pirâmide etária do concelho (Gráfico 7) apresentava em 1991 ainda uma estrutura etária jovem, já que a percentagem de população com menos de 15 anos era superior à população com mais de 65 anos. se nitidamente mais e diminuição do número de jovens.

r peso relativo em 2001, comparativamente ao ano de 1991. A este facto não é alheio um retrocesso no processo de emigração, o aumento do número de famílias no se atualmente e já após o período censitário de 2011, a uma nova vaga de emigração motivada pela forte crise económica que o pais

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EDIFICAÇÃO E HABITAÇÃO

Nas últimas duas décadas verificou-se um aumento do número de edifícios e de alojamentos, relacionado com aumento do número de famílias já atrás referido.

Observando os dados dos Censos relativos ao nº de edifícios verifica-se, ao nível do concelho, um aumento relativo de 9,5% entre 2001 e 2011, no entanto menor que o verificado entre 1991 e 2001: 15,5%. No que se refere à variação por freguesia, verificam-se grandes diferenças entre os períodos 1991-2001 e 2001-2011. Entre 2001 e 2011, o maior aumento encontra-se no Corgo (22,8%) e em Agilde (20,9%). No mesmo período, as freguesias de Carvalho, Santa Tecla, Gémeos e S. Clemente apresentam uma variação negativa. No entanto, Santa Tecla e S. Clemente tiveram um crescimento elevado na década anterior, pelo que apenas Carvalho e Gémeos apresentam um saldo negativo entre 1991 e 2011.

Tabela 3 - Variação do número de edifícios e densidade do edificado por freguesia

Unidades territoriais Edifícios clássicos (n.º)

Variação relativa

do edificado (%) Densidade (edif/km²) *

1991 2001 2011 91-01 01-11 2001 2011 Celorico de Basto 7881 9104 9972 15,5% 9,5% 50,28 55,07 Agilde 427 492 595 15,2% 20,9% 54,59 66,02 Arnoia 582 854 985 46,7% 15,3% 45,60 52,59 Borba da Montanha 425 495 553 16,5% 11,7% 45,45 50,78 Britelo 799 928 1071 16,1% 15,4% 119,23 137,61 Caçarilhe 244 248 258 1,6% 4,0% 41,71 43,39 Canedo de Basto 406 454 506 11,8% 11,5% 45,47 50,68 Carvalho 410 433 402 5,6% -7,2% 63,49 58,94 Codessoso 247 244 256 -1,2% 4,9% 22,81 23,93 Corgo 165 167 205 1,2% 22,8% 51,42 63,12 Fervença 513 618 671 20,5% 8,6% 51,29 55,69 Gagos 205 281 299 37,1% 6,4% 63,76 67,85 Gémeos 280 281 273 0,4% -2,8% 69,96 67,97 Infesta 182 181 184 -0,5% 1,7% 32,72 33,26 Molares 236 226 262 -4,2% 15,9% 73,62 85,35 Moreira do Castelo 218 257 267 17,9% 3,9% 41,89 43,52 Ourilhe 233 224 264 -3,9% 17,9% 41,73 49,18 Rego 407 615 719 51,1% 16,9% 35,99 42,08 Ribas 374 426 461 13,9% 8,2% 51,46 55,69

Basto (Santa Tecla) 146 179 167 22,6% -6,7% 55,85 52,11

Basto (S. Clemente) 658 767 755 16,6% -1,6% 49,77 48,99

Vale de Bouro 384 416 440 8,3% 5,8% 52,72 55,76

Veade 340 318 379 -6,5% 19,2% 57,68 68,74

(29)

A densidade do edificado no concelho é cerca de 55 edifícios por km², de acordo com os dados de 2011, o que se aproxima da densidade da região Norte (57 edif/ km²), sendo inferior à da NUT do Tâmega (76 edif/ km²) e superior à nacional (38 edif/ km²). Ao n

km²) encontra-se naturalmente em Britelo, sede do concelho, seguido de Molares (85,3 edif/ km²), enquanto os valores mais baixos se encontram em Codessoso (23,9 edif/ km²) e Infesta (33,2 edif/ km²). Nos gráficos seguintes apresenta

construção, tipo de utilização, tipologia urbana

Gráfico

Fonte dos dados: INE, Censos 2011

Gráfico 9 - Edifícios segundo a utilização

Fonte dos dados: INE, Censos 2011

A densidade do edificado no concelho é cerca de 55 edifícios por km², de acordo com os dados de 2011, o que se aproxima da densidade da região Norte (57 edif/ km²), sendo inferior à da NUT do Tâmega (76 edif/ km²) e superior à nacional (38 edif/ km²). Ao nível das freguesias, o valor mais elevado (137,6 edif/ se naturalmente em Britelo, sede do concelho, seguido de Molares (85,3 edif/ km²), enquanto os valores mais baixos se encontram em Codessoso (23,9 edif/ km²) e Infesta (33,2 edif/ km²).

os gráficos seguintes apresenta-se a caraterização da edificação no concelho, segundo a época de construção, tipo de utilização, tipologia urbana, número de alojamentos e número de pisos.

Gráfico 8 - Edifícios segundo a época de construção

Edifícios segundo a utilização Gráfico 10 - Edifícios segundo a tipologia urbana

A densidade do edificado no concelho é cerca de 55 edifícios por km², de acordo com os dados de 2011, o que se aproxima da densidade da região Norte (57 edif/ km²), sendo inferior à da NUT do Tâmega (76 , o valor mais elevado (137,6 edif/ se naturalmente em Britelo, sede do concelho, seguido de Molares (85,3 edif/ km²), enquanto os valores mais baixos se encontram em Codessoso (23,9 edif/ km²) e Infesta (33,2 edif/ km²).

se a caraterização da edificação no concelho, segundo a época de e número de pisos.

(30)

Gráfico 11 -Edifícios segundo o n.º de pisos

Fonte dos dados: INE, Censos 2011

A grande maioria da edificação no concelho (cerca de 90%) é construção residencial, com um alojamento e 1 ou 2 pisos.

No que se refere aos alojamentos, verificou 2001 e 2011, no total do concelho.

que no período 1991-2001 o aumento relativo dos alojamentos foi superior ao dos edifícios, enquanto período 2001-2011 foi praticamente igual, donde se pode concluir que na década de 90 a habitação coletiva teve um peso mais significat

Quanto à distribuição por tipo de uso verifica

representam, em 2011, 63,8% (menos de dois terços) do total de alojamentos familiares, enquanto em 1991 representavam 69,5%. Ao nível das freguesias, a proporção mais elevada de alojamentos familiares de residência habitual encontra-se em Moreira do Castelo (72,9% do total) e Borba da Montanha (71%) e a mais baixa em Santa Tecla (44,3%).

Tem-se verificado um crescimento dos alojamentos familiares de uso secundário que representam, em 2011, 22,8% do total de alojamentos familiares, enquanto em 2001 representavam 21% e em 1991, 16%. A maior proporção de alojamentos de uso secundário encontra

Veade (37,3%) e Santa Tecla (36,5%).

emigrantes no estrangeiro e de naturais do concelho, ou seus descendentes, que trabalham e residem nas zonas metropolitanas do litoral.

Edifícios segundo o n.º de pisos Gráfico 12 - Edifícios segundo o n.º de alojamentos

ria da edificação no concelho (cerca de 90%) é construção isolada, exclusivamente residencial, com um alojamento e 1 ou 2 pisos.

alojamentos, verificou-se um aumento de 18,1% entre 1991 e 2001 , no total do concelho. Comparando estes dados com os referentes aos edif

2001 o aumento relativo dos alojamentos foi superior ao dos edifícios, enquanto 2011 foi praticamente igual, donde se pode concluir que na década de 90 a habitação coletiva teve um peso mais significativo nesse crescimento do que na década de 2000.

à distribuição por tipo de uso verifica-se que os alojamentos familiares de

representam, em 2011, 63,8% (menos de dois terços) do total de alojamentos familiares, enquanto em Ao nível das freguesias, a proporção mais elevada de alojamentos familiares se em Moreira do Castelo (72,9% do total) e Borba da Montanha (71%) e a mais baixa em Santa Tecla (44,3%).

crescimento dos alojamentos familiares de uso secundário que representam, em 2011, 22,8% do total de alojamentos familiares, enquanto em 2001 representavam 21% e em 1991, 16%.

r proporção de alojamentos de uso secundário encontra-se nas freguesias de

Veade (37,3%) e Santa Tecla (36,5%). Isto demonstra o peso significativo das habitações de férias, de emigrantes no estrangeiro e de naturais do concelho, ou seus descendentes, que trabalham e residem nas zonas metropolitanas do litoral.

Edifícios segundo o n.º de alojamentos

isolada, exclusivamente

18,1% entre 1991 e 2001 e de 9,6% entre aos edifícios, verifica-se 2001 o aumento relativo dos alojamentos foi superior ao dos edifícios, enquanto no 2011 foi praticamente igual, donde se pode concluir que na década de 90 a habitação

ivo nesse crescimento do que na década de 2000.

se que os alojamentos familiares de residência habitual representam, em 2011, 63,8% (menos de dois terços) do total de alojamentos familiares, enquanto em Ao nível das freguesias, a proporção mais elevada de alojamentos familiares se em Moreira do Castelo (72,9% do total) e Borba da Montanha (71%) e

crescimento dos alojamentos familiares de uso secundário que representam, em 2011, 22,8% do total de alojamentos familiares, enquanto em 2001 representavam 21% e em 1991, 16%. se nas freguesias de Corgo (45,9%), Isto demonstra o peso significativo das habitações de férias, de emigrantes no estrangeiro e de naturais do concelho, ou seus descendentes, que trabalham e residem

(31)

Tabela 4 - Variação do número de alojamentos e distribuição por tipo de uso, por freguesia

Unidades territoriais

Alojamentos familiares

(n.º) Variação relativa (%) Alojamentos familiares por tipo de uso, 2011 (%)

1991 2001 2011 91-01 01-11 habitual Resid. secund. Uso Vagos

Celorico de Basto 8202 9688 10619 18,1% 9,6% 63,8% 22,8% 13,4% Agilde 436 544 611 24,8% 12,3% 67,6% 12,9% 19,5% Arnoia 601 880 1010 46,4% 14,8% 56,6% 11,2% 32,2% Borba da Montanha 437 507 568 16,0% 12,0% 71,0% 14,8% 14,3% Britelo 921 1087 1283 18,0% 18,0% 69,1% 19,5% 11,4% Caçarilhe 251 266 265 6,0% -0,4% 61,5% 20,8% 17,7% Canedo de Basto 425 489 509 15,1% 4,1% 67,6% 24,8% 7,7% Carvalho 411 437 419 6,3% -4,1% 61,8% 32,0% 6,2% Codessoso 276 256 261 -7,2% 2,0% 63,6% 18,4% 18,0% Corgo 166 169 209 1,8% 23,7% 54,1% 45,9% 0,0% Fervença 526 652 765 24,0% 17,3% 64,7% 15,7% 19,6% Gagos 212 298 316 40,6% 6,0% 66,5% 21,8% 11,7% Gémeos 287 300 319 4,5% 6,3% 69,3% 21,9% 8,8% Infesta 187 184 186 -1,6% 1,1% 59,7% 32,8% 7,5% Molares 241 261 292 8,3% 11,9% 68,5% 19,5% 12,0% Moreira do Castelo 220 260 269 18,2% 3,5% 72,9% 23,8% 3,3% Ourilhe 248 230 269 -7,3% 17,0% 57,2% 26,8% 16,0% Rego 409 640 737 56,5% 15,2% 57,9% 33,1% 9,0% Ribas 388 449 480 15,7% 6,9% 65,0% 16,9% 18,1%

Basto (Santa Tecla) 146 179 167 22,6% -6,7% 44,3% 36,5% 19,2%

Basto (S. Clemente) 680 827 837 21,6% 1,2% 63,6% 33,6% 2,9%

Vale de Bouro 388 426 445 9,8% 4,5% 61,6% 24,5% 13,9%

Veade 346 347 402 0,3% 15,9% 62,4% 37,3% 0,2%

Fonte: INE, Censos 1991 a 2011

Existe ainda uma quantidade elevada de alojamentos familiares vagos (13,4%), embora essa proporção tenha diminuído ligeiramente (era de 14,5% em 1991 e de 15,5% em 2001), tendo o maior peso relativo na freguesia de Arnoia (32,2%). A definição de “alojamentos vagos” inclui não só os que estão disponíveis para venda ou arrendamento, mas também os que estão abandonados ou desocupados por diversos motivos, como a falta de condições de habitabilidade ou uma localização periférica e isolada.

(32)

ATIVIDADES ECONÓMICA

A atividade agrícola foi a principal ocupação da população ativa de Celorico de Basto até finais do século XX. Em 1981 mais de 60% da população

silvicultura, valor que tem vindo a decrescer acentuadamente nas últimas décadas, sendo atualmente de apenas 6%. Em oposição verifica

53% do emprego. O setor secundário aumentou entre 1991 e 2001, voltando a diminuir em 2011, situando-se nos 41%. Esta transformação do peso relativo dos setores de atividade é clara nos gráficos seguintes, baseados nos dados dos últimos 3 censos.

Gráfico 13 - Distribuição da população empregada por setores de atividade

Fonte dos dados: INE, Censos 91, 2001 e 2011

A

GRICULTURA

A perda de peso relativo da população ativa no sector primário não foi acompanhada pelo abandono das terras, mas sim pela modernização desta atividade. Na verdade temos assistido nos últimos anos a um aumento significativo da dimensão das explorações agrícolas e da sua modernização e ainda à emergência de uma certa especialização nos sectores da vinha ao

gado nas zonas de montanha do concelho. Assiste

estando em curso a implementação de vários projetos de plantas aromáticas e de frutos vermelhos e ao aparecimento de um número significativo de produtores engarrafadores e unidades de transformação de produtos agrícolas.

ATIVIDADES ECONÓMICAS

A atividade agrícola foi a principal ocupação da população ativa de Celorico de Basto até finais do século XX. Em 1981 mais de 60% da população empregada tinha uma ocupação ligada com a agricultura e tem vindo a decrescer acentuadamente nas últimas décadas, sendo atualmente de apenas 6%. Em oposição verifica-se o grande crescimento do setor terciário, que representa atualmente do emprego. O setor secundário aumentou entre 1991 e 2001, voltando a diminuir em 2011, Esta transformação do peso relativo dos setores de atividade é clara nos gráficos seguintes, baseados nos dados dos últimos 3 censos.

Distribuição da população empregada por setores de atividade

: INE, Censos 91, 2001 e 2011

A perda de peso relativo da população ativa no sector primário não foi acompanhada pelo abandono das terras, mas sim pela modernização desta atividade. Na verdade temos assistido nos últimos anos a um aumento significativo da dimensão das explorações agrícolas e da sua modernização e ainda à emergência de uma certa especialização nos sectores da vinha ao longo do vale do Tâmega e criação de gado nas zonas de montanha do concelho. Assiste-se hoje a um novo retorno à atividade agrícola, estando em curso a implementação de vários projetos de plantas aromáticas e de frutos vermelhos e ao ero significativo de produtores engarrafadores e unidades de transformação de A atividade agrícola foi a principal ocupação da população ativa de Celorico de Basto até finais do século tinha uma ocupação ligada com a agricultura e tem vindo a decrescer acentuadamente nas últimas décadas, sendo atualmente de se o grande crescimento do setor terciário, que representa atualmente do emprego. O setor secundário aumentou entre 1991 e 2001, voltando a diminuir em 2011, Esta transformação do peso relativo dos setores de atividade é clara nos gráficos

A perda de peso relativo da população ativa no sector primário não foi acompanhada pelo abandono das terras, mas sim pela modernização desta atividade. Na verdade temos assistido nos últimos anos a um aumento significativo da dimensão das explorações agrícolas e da sua modernização e ainda à longo do vale do Tâmega e criação de se hoje a um novo retorno à atividade agrícola, estando em curso a implementação de vários projetos de plantas aromáticas e de frutos vermelhos e ao ero significativo de produtores engarrafadores e unidades de transformação de

(33)

I

NDÚSTRIA E PARQUES EMPRESARIAIS

O concelho de Celorico de Basto dispõe atualmente de três parques de acolhimento empresarial localizados estrategicamente no território concelhio e dotados das infraestruturas necessárias ao sucesso das atividades que aqui se venham a instalar. O parque Empresarial de Basto fica localizado próximo da sede do concelho e junto à Variante do Tâmega (EN 210) que faz a ligação ao IP4 / A4 em Amarante. A Zona Industrial da Lameira / Rego está localizada junto à Estrada Nacional 206 no limite do concelho e na proximidade de Fafe. A zona industrial de Carvalho tem a sua localização próxima da estrada regional 101-4 que liga o concelho de Celorico de Basto ao vizinho concelho de Felgueiras.

Tabela 5 - Áreas de Localização Empresarial

Designação Freguesia Total Área

(m2) (c) Área de Lotes (m2) N.º de Lotes Lotes Construídos (d) Empresas instaladas (d)

Parque Empresarial de Basto - 1 (a) Britelo 126.445 78.512 44 27 18 Parque Empresarial de Basto - 2 (b) Britelo / Veade 35.705 24.620 37 8 4 Zona Industrial da Lameira Rego 42.260 26.503 18 8 5 Zona Industrial de Carvalho Carvalho 39.374 31.042 42 16 5

(a) também designado Zona Industrial de Celorico de Basto (b) também designado Pólo de Serviços e Armazéns de Crespos

(c) áreas efetivamente constituídas e destinadas a empresas, podem diferir das áreas dos PP ou loteamentos (d) dados de 2012

T

URISMO

O turismo tem tido um forte incremento nos últimos anos, frutos dos investimentos já concretizados e que contribuíram para um aumento significativo do número de visitantes ao concelho. Para além do alojamento existente nas modalidades de turismo em espaço rural e turismo de habitação, espera-se uma oferta cada vez maior e mais diversificada, com o parque de campismo e o hotel da Quinta da Boavista, em fase final de construção, e a previsão de mais dois hotéis, cujas intenções de investimento foram recentemente manifestadas.

Tabela 6 - Empreendimentos turísticos classificados pelo município e alojamento local registado

Designação Tipologia Capacidade Unid. alojam Localização

EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS

Casa de Canedo turismo de habitação 18 9 Barreiro, Canedo Casa do Campo turismo de habitação 19 10 Fermil, Molares Quinta dos Mouras tur. espaço rural - casa de campo 10 5 Rib.ª de Cima, Infesta Camélias de Basto tur. espaço rural - casa de campo 10 5 Boavista, Gémeos Quinta das Escomoeiras tur. espaço rural - casa de campo 18 9 Lourido, Arnoia Solar do Souto turismo de habitação 16 8 Vilar, S. Clemente ALOJAMENTO LOCAL

Casa da Renda alojamento local - moradia 10 5 Renda, Canedo

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