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HORMÔNIO INSULINA NO BODYBUILDING

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Academic year: 2021

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HORMÔNIO INSULINA NO BODYBUILDING

MACHADO, Adir Ferreira1

FILHO, Luiz Carlos Ranzi 1 WOLF, Vaneza L W Wolf2 RIBEIRO, Roberto Régis3 RESUMO

Na busca por um corpo volumoso e cada vez mais apresentável, com uma musculatura massiva e harmoniosa, muitos praticantes de musculação/fisiculturistas e até mesmo jovens frequentadores de academia, fazem o uso de certas substâncias proibidas, muitas vezes de forma empírica e discriminada. Um desses meios é o uso da insulina exógena, um hormônio proteico relativamente pequeno, constituído por 65 aminoácidos (51 na forma ativa), que têm como papel fundamental manter a homeostase glicêmica. Objetivo: Analisar o hormônio Insulina, seus componentes, receptores e o uso dentro do Bodybuilding para fins estéticos e melhora do desempenho esportivo. Métodos: Para realização deste trabalho utilizou-se de uma revisão literária, feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas e publicadas. Conclusão: Conclui-se que o uso do hormônio insulina de forma consciente, com uma dieta planejada e em conjunto com outros esteroides, pode ter um potencial anabólico elevado e evitar o catabolismo, com isso gera um aumento da massa muscular.

Palavras-chave: Insulina; Glicose; Carboidratos; Bodybuilding; Anabolismo.

1 graduando do curso de Especialização Lato Sensu em Bodybuilding Coach, do Programa de

Pós-Graduação da Faculdade Assis Gurgacz.

2 Professora coorientadora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Assis Gurgacz. 3 Professor orientador do Programa de Pós-Graduação da Faculdade Assis Gurgacz.

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2 1. INTRODUÇÃO

A insulina é um hormônio proteico (polipeptídico) relativamente pequeno, produzido pelo pâncreas, com um potencial anabólico elevado, a qual tem um papel fundamental no processo da homeostase glicêmica, por meio do estímulo à capitação de glicose nos tecidos sensíveis à insulina (músculo esquelético e tecido adiposo) e da inibição da liberação de glicose pelo fígado (LIEBERMAN et al. 2013).

Alguns tecidos, como o sistema nervoso central, necessitam de um aporte glicêmico contínuo para manter suas funções. Níveis glicêmicos fisiológicos são alcançados através de uma atuação sincronizada entre diversos órgãos e sistemas, que atuam em resposta a um conjunto de mecanismos altamente desenvolvidos de detecção da glicemia sanguínea (KAPPEL, 2012).

Um nível normal de glicose sanguínea, abaixo de 100mg/dL, é rigidamente mantido e alcançado pelo equilíbrio entre a taxa de captação de glicose por todos os tecidos e a taxa de síntese hepática e renal. Estima-se que nosso organismo apresente

cerca de 72g de glicogênio hepático e 245g de glicogênio muscular (MONTENEGRO JR,

2016; KAPPEL, 2012).

Segundo HALUCH (2017), a insulina foi descoberta por volta do ano de 1921, mas seu uso no Bodybuilding iniciou-se por volta dos anos 80, por Tim Belknap, que era diabético e acabou aproveitando o uso de insulina para ganhar massa muscular. Mas foi realmente no início dos anos 90, denominada de era “freak”, que a insulina se destacou dentro do Bodybuilding, transformando corpos gigantescos e massivos. O objetivo do uso de hormônios proteicos é promover um conjunto de reações bioquímicas de síntese (produção) e armazenamento de biomoléculas (carboidratos, proteínas, lipídeos, DNA/RNA) e de energia (ATP/GTP), conhecido como anabolismo.

Estudos têm mostrado que a insulina pode induzir um aumento na síntese de proteínas, decréscimo na degradação ou combinação de ambos. (BIOLO ET AL, 1995; ROOYAKERS; NAIR 1997).

A insulina facilita a entrada de glicose nas células alvo, por ligar-se ao receptor

de membrana plasmáticae desencadear um conjunto de reações de sinalização no interior

da célula, aumentando a translocação dos transportadores de glicose (LUCIANO ET AL, 2002). Por outro lado, em condições de exercício, diversos mecanismos podem agir

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3 localmente para melhorar a captação de glicose, os quais incluem: aumento do fluxo sanguíneo muscular, na ligação de insulina ao receptor e no turnover do receptor. (GOODYEAR; HIRSHMAB; HORTON, 1991; LUCIANO et al, 2002).

No entanto, pouco ou nada se sabe acerca da incidência, prevalência e protocolos de uso das diferentes formas de insulina dispostos no mercado fármaco para fins estéticos.

O uso disseminado e de forma empírica dos esteroides anabolizantes é um problema sério, pois se trata de compostos de pronunciada toxicidade. (Maharaj et al., 2000; Mottram, George, 2000; Yesalis, Bahrke, 2000).

O presente trabalho foi desenvolvido com a finalidade de apresentar o hormônio insulina e seus efeitos dentro do Bodybuilding. Sendo significativo para a sociedade, pelo impacto que este hormônio peptídico vem apresentando, dentro dos ginásios de musculação, pois, o mesmo está sendo usado de forma desorientada, e com dosagens suprafisiológicas, causando sérios efeitos colaterais. Portanto, o objetivo deste trabalho é verificar o efeito da utilização de insulina em atletas de bodybuilding e seu mecanismo de ação.

2. METODOLOGIA

2.1. MÉTODOS DE PESQUISA

Trata-se de um artigo de revisão narrativa, considerando-se elegíveis a esta revisão os estudos que tem por objetivo identificar o uso da insulina no bodybuilding, trazendo métodos e estratégias de utilização por fisiculturistas. As buscas dos termos desta revisão foram identificadas e selecionadas por dois revisores, de forma independente e conjunta.

As bases de dados utilizadas foram os portais de pesquisa MEDLINE/PubMed, The Latin American andCaribbean Center ofInformation in Health Sciences (BIREME) e Google Scholar. Os termos foram: "insulin" e “hypertrophy”; e as palavras chaves: “bodybuilding”. Utilizaram-se também dos descritores boleanos: “AND” e “OR”.

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4 Critérios de Inclusão e exclusão

Para a seleção dos estudos pertinentes aos objetivos da pesquisa e, para garantir a homogeneidade dos estudos, foram selecionados apenas os estudos que descrevem os efeitos da utilização da insulina no bodybuilding.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Para verificar os efeitos e funcionamento da insulina no organismo, esta revisão narrativa utilizou-se de artigos científicos, materiais desenvolvidos em teses e dissertações e livros publicados sobre o tema. Onde foram utilizados17 artigos e 5 livros,

publicados desde o ano1978. Contudo é escasso número de publicações e nenhum estudo

com delineamento transversal, de intervenção ou caso controle. INSULINA

A insulina é um hormônio proteico relativamente pequeno, formado por cadeias unidas por pontes dissulfeto, produzido naturalmente pelo corpo para controlar os níveis de glicose no sangue, é anabólico sendo essencial na manutenção da homeostase de glicose e do crescimento e diferenciação celular. A insulina é produzida pelo pâncreas e é oficialmente classificada como um hormônio peptídico, secretado pelas células β das ilhotas pancreáticas após as refeições em resposta a elevação da concentração dos níveis circulantes de glicose e aminoácidos. Em sua base funcional, a insulina é responsável pela utilização e regulação da glicose, aminoácidos e ácidos graxos, pela prevenção da degradação metabólica de glicogênio, gordura e proteína. Quando não se produz quantidade suficiente para esta função, como ocorre no diabetes, é necessário utilizar medicamentos como a insulina sintética (KAPPEL, 2012).

Na tentativa de conseguir um bom controle metabólico junto aos portadores de diabetes, o tratamento substitutivo com insulina exógena constitui-se em opção terapêutica e eficiente, frente à deficiência parcial e/ou total da secreção de insulina pelo

pâncreas (SOUZA, 2000).Segundo PUPO (1986), estima-se que 20 a 25 % de todos os

portadores de diabetes são tratados com insulina, sendo que destes, 5 a 10 % são do tipo 1, que necessitam deste hormônio para sobreviver e 15 %, do tipo 2, que caminharam para a deficiência de insulina grave. A insulina exógena também é utilizada nos casos de

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5 diabetes gestacional e em certas síndromes pancreáticas e endocrinopatias. (COSTA; ALMEIDA NETO, 1998).

Observa-se que o uso da insulina é restrito, devido a problemas como o

desconforto de injeções diárias, uma vez que as preparações insulínicas são efetivas quando administradas por via parenteral, no tecido subcutâneo e também pela dificuldade no reestabelecimento da insulinemia em níveis semelhantes ao fisiológico. (VAISMAN; TENDRICH, 1994).

Atualmente, existem três tipos principais de insulina disponíveis no mercado brasileiro (Tabela 1), que são caracterizadas quanto ao seu tempo de ação, início, pico e duração em horas. Além destas, encontramos também no mercado as insulinas pré-misturadas em várias combinações como, por exemplo, 70% de NPH e 30% de ação

rápida.(VAISMAN; TENDRICH, 1994).

Tabela 1 – Distribuição do tempo de ação das preparações insulínicas de acordo com o tipo de insulina, início, pico e duração da ação.

Fonte: Costa & Almeida Neto, 1998.

3.1.1. MECANISMOS DE AÇÃO DA INSULINA

A ação da insulina na célula inicia-se pela sua ligação ao receptor de membrana plasmática, com alta especificidade e afinidade, provocando mudanças conformacionais que desencadeiam reações modificadoras do metabolismo da célula-alvo, constituindo assim uma resposta celular. Os receptores não são componentes fixos, podendo variar o número de receptores para cada tipo de célula, com isso variando o grau de resposta. A ligação do complexo hormônio-receptor é forte, 3 mas não covalente, sendo equivalente à união de um efetor alostérico com a enzima que o regula. A ativação do receptor gera um sinal, que eventualmente resulta na ação da insulina sobre a glicose, lipídeos, metabolismo de proteínas, garantindo diferentes efeitos metabólicos (MARTINS F.S.M, 2016).

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6 3.1.2. RECEPTOR DE INSULINA

O receptor de insulina é formado por uma proteína heterotetramérica, composta por duas subunidades α e duas subunidades β, que atua como uma enzima alostérica na qual a subunidade α inibe a atividade tirosina-quinase da subunidade β. Este receptor está presente em praticamente todos os tecidos dos mamíferos, mas suas concentrações variam desde 40 receptores nos eritrócitos circulantes até mais de 200.000 nas células adiposas e hepáticas. A ligação da insulina à subunidade α, localizada no meio extracelular, permite que a subunidade β adquira atividade quinase levando a alteração conformacional e autofosforilação, que aumenta ainda mais a atividade quinase do receptor (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.3. SINALIZAÇÃO INTRACELUAR

Após a ligação da insulina com o receptor de membrana no domínio de fixação na subunidade α, é ativada a subunidade β, responsável pela transmissão do sinal por possuir atividade tirosina-quinase, fosforilando vários substratos proteicos em resíduos de tirosina. Atualmente, dez substratos do receptor de insulina já foram identificados. O mecanismo molecular total e exato da ação da insulina é desconhecido, mas parece depender da remoção do efeito inibitório da subunidade α sobre a atividade. A sinalização procede com a doação de fosfatos do ATP, fosforilando os substratos em resíduos de tirosina. A fosforilação de seus substratos dá início a uma série de eventos incluindo a cascata de reações de fosforilação e defosforilação que regula os seus efeitos metabólicos e de crescimento (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.4. SUBSTRATOS DO RECEPTOR DE INSULINA

Quatro desses pertencem à família dos substratos do receptor de insulina, as proteínas IRS. As funções fisiológicas do IRS-1/2 foram estabelecidas através da produção de camundongos sem os genes que codificam o IRS-1 e IRS-2. Quando não expressa o IRS-1 ocorre resistência à insulina e retardo de crescimento, mas não apresenta hiperglicemia acentuada. Quando não expressa o IRS-2 ocorre hiperglicemia acentuada, devido a diversas anormalidades na ação da insulina nos tecidos periféricos e a falência da atividade secretória das células β acompanhada de redução significativa da massa de células β pancreáticas. As pesquisas com IRS-3 e IRS-4, também realizadas em

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7 camundongo têm crescimento e metabolismo de glicose quase normal (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.5. FOSFATOINOSITOL 3-QUINASE (PI 3-K)

A PI 3-quinase é uma importante via da regulação da mitogênese, diferenciação celular e transporte de glicose estimulada pela insulina. Essa via, juntamente com a proteína-quinase B (PKB ou AKT) e a via mTOR, por serem envolvidas na regulação da célula e a proliferação celular, tornou-se um alvo de investigação tumoral nos últimos anos, inclusive com indicações que a super ativação da via AKT/PI3K/mTOR pode participar na patogênese de hiperaldosteronismo primário (MARTINS F.S.M, 2016).

Sabe-se também que a PI3-K é a única molécula intracelular considerada essencial para o transporte de glicose. A sequência conhecida de sinalizações segue para as proteínas alvo Akt e as isoformas atípicas da aPKC, que irão atuar no metabolismo do transporte de glicose e sequência do efeito biológico. Pesquisas recentes destacam o efeito “anti-diabético” da pectina cítrica em camundongos, reduzindo os níveis FBG e a resistência insulínica, melhorando o metabolismo da glicose e as manifestações clínicas. Possivelmente a pectina cítrica regula a expressão das principais proteínas na via PI3K/Akt, o que pode ter contribuído com tal resposta (MARTINS F.S.M, 2016). 3.1.6. CASCATAS DE FOSFORILAÇÃO

Assim como os fatores de crescimento, a insulina estimula a proteína de ativação mitogênica (MAP quinase). Essa via inicia-se com a fosforilação das proteínas IRS e/ou Shc, que interagem com a proteína Grb2. A Grb2 está constitutivamente associada à SOS, proteína que troca GDP por GTP da Ras ativando-a. A ativação da Ras requer a participação da SHP2. Uma vez ativada, Ras estimula a fosforilação em serina da cascata da MAP quinase que leva à proliferação e diferenciação celulares. O bloqueio farmacológico dessa via previne a ação da insulina no crescimento celular, mas não tem efeito nas ações metabólicas do hormônio (MARTINS F.S.M, 2016).

A insulina aumenta a síntese e bloqueia a degradação de proteínas através da ativação da mTOR. A mTOR controla a translação de proteínas diretamente através da fosforilação da p70- ribossomal S6 quinase (p70rsk), que ativa a síntese ribossomal de proteínas através da fosforilação da proteína S6 (MARTINS F.S.M, 2016).

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8 3.1.7. CAP/Cbl

Outra via de sinalização da insulina envolve a fosforilação do proto-oncogene Cbl, que também é necessária para que a insulina estimule o transporte de glicose dependente de insulina. Na maioria dos tecidos sensíveis à insulina, Cbl está associado com a proteína adaptadora CAP. Após a fosforilação, o complexo Cbl-CAP migra para a membrana celular e interage com um complexo proteico (CrkII e C3G) ativando a proteína TC10, gerando um segundo sinal para a translocação da proteína GLUT4, em paralelo à ativação da via da PI 3-quinase abordado anteriormente (MARTINS F.S.M, 2016).

A regulação da homeostasia está relacionada ao controle preciso da expressão dos genes que codificam as diferentes isoformas de proteínas transportadoras de glicose, as quais se expressam de maneira tecido-específica, em consequência do padrão de ativação dos fatores transcricionais reguladores de cada gene, em cada tipo celular. Os transportadores de glicose são uma família de 14 membros, denominados de GLUTs, os quais permitem a difusão facilitada de glicose, por gradiente de concentração, através da membrana plasmática das células. Tais transportadores apresentam propriedades cinéticas e reguladoras distintas que garantem sua função no metabolismo celular da glicose e homeostase glicêmica corporal. Das 14 isoformas de transportadores, as primeiras 5 variantes descritas parecem ser as principais, no entanto apenas o GLUT 4 é o denominado de insulino-dependente, necessitando da ação do hormônio para manter sua ação fisiológica nos tecidos muscular e adiposo, onde são expressos (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.8. FOSFORILAÇÃO DA NO-SINTETASE ENDOTELIAL

A insulina pode exercer parte de seu efeito vasodilatador através de mecanismo endotélio-dependente, mediado pelo NO. Estudos têm demonstrado que o hormônio desencadeia a fosforilação da NO-sintetase endotelial, resultando na liberação de NO endotelial dependente de vias PI3k-Akt, demonstrando efeitos anti-apoptóticos através dessa via, e que a fosforilação da NO-sintetase endotelial e consequente produção de NO são importantes pelo efeito cardioprotetor na reperfusão miocárdica (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.9. MICRO E MACROMINERAIS

Visando alternativas terapêuticas e melhorias metabólicas há pesquisas que avaliam a interferência dos macros e microminerais no mecanismo de ação da insulina e

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9 na terapia da diabetes mellitus. As relações desses elementos são bem conhecidas, no entanto, os efeitos sinérgicos de suas combinações ainda são obscuros, não havendo ainda informações inclusive sobre uma dose segura (MARTINS F.S.M, 2016).

Os resultados indicam que o magnésio, molibdênio, zinco, vanádio e manganês facilitam o catabolismo da glicose, enquanto que o cromo, vanádio, zinco, molibdênio e magnésio pode melhorar a atividade da insulina. O molibdênio, manganês e zinco foram correlacionados com acentuação da lipogênese (MARTINS F.S.M, 2016).

No geral, sugere-se que o uso de suplementos minerais promova uma melhor condição nos diabéticos, entretanto, é importante destacar que tal suplementação deve ser prudente, pois o uso indiscriminado pode causar complicações e efeitos desconhecidos. Estudos direcionam que a suplementação excessiva do selênio talvez seja um potente fator de risco diabetogênico e pró-cancerígeno (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.10. INIBIÇÃO DA SINALIZAÇÃO DA INSULINA

A atividade de fosforilação do receptor de insulina, além dos substratos de tirosina, também pode fosforilar substratos em resíduos de serina, fato esse que atenua a transmissão do sinal nas vias já citadas. Essas reações reduzem a sinalização insulínica e podem provocar resistência à insulina. A ação da insulina também é atenuada por proteína-fosfatases de tirosina, que catalisam a rápida desfosforilação do receptor de 8 insulina e de seus substratos. Várias proteínas fosfatases de tirosina foram identificadas dentre essas se destaca a PTP1B (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.11. RESISTÊNCIA INSULÍNICA

A resistência à insulina é definida como uma resposta biológica atenuada a uma

determinada concentração deste hormônio. Diversas condições clínicas, como a obesidade, a diabetes mellitus, a hipertensão arterial, processos infecciosos, doenças endócrinas são correlacionadas com a resistência insulínica (MARTINS F.S.M, 2016).

O mecanismo preciso envolvido na causa ainda não é totalmente conhecido. No entanto, muitos estudos têm demonstrado que está relacionado com alterações moleculares na via de sinalização da insulina, principalmente na ativação da translocação do transportador de glicose (GLUTs) à membrana plasmática de células em tecidos periféricos, como o músculo esquelético e o tecido adiposo (MARTINS F.S.M, 2016).

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10 Uma das alterações nessa sinalização ocorre em cães com hiperadrenocorticismo, que apresentam diminuição na expressão de genes responsáveis pela sinalização intracelular do mecanismo de ação da insulina. Assim, o gene IRS-1 diminuiu em 37% e 35% em grupos de cães tratados e não tratados, respectivamente. A expressão do gene IRS-2 diminuiu em 61% e 72%, as expressões dos genes de PI3-K diminuíram por 47% e 55%, e as expressões de genes Akt-2 diminuíram em 45% e 56% dos cães controle, de modo semelhante, evidenciando que essa endocrinopatia é um importante fator de resistência insulínica em cães. Sabe-se também que o exercício físico interfere em diferentes mecanismos intracelulares, sendo uma ferramenta importante na melhora da sinalização da insulina (MARTINS F.S.M, 2016).

Pesquisas com resistência insulínica, associada à obesidade e dieta rica em gordura, revelam que o exercício físico é capaz de modular proteínas inflamatórias de efeito negativo no sinal de insulina. Há evidências que o exercício físico reduz a expressão e atividade de proteínas intracelulares de efeito negativo sobre a via de sinalização da insulina (PTP1B, JNK, IKK e iNOS). Com isso aumenta a sensibilidade à insulina e melhora a captação de glicose na obesidade, além de melhorar o metabolismo da glicose por aumentar a translocação do transportador GLUT4 por vias outras via de sinalização também mediado por insulina (via IR/IRSs/PI3q/Akt) e/ou via AMPK (MARTINS F.S.M, 2016).

Estudos que avaliaram obesidade e esteatose hepática indicam que a causa da resistência à insulina é o acúmulo de SREBP-1c no fígado, em resposta aos altos níveis circulantes de insulina. Contudo, apesar da presença de resistência à insulina nos tecidos periféricos, a insulina continua a ativar a transcrição do SREBP-1c no fígado de camundongos. De maneira geral, todos esses mecanismos moleculares envolvidos no aumento da captação de glicose e controle da resistência insulínica requerem estudos e pesquisas (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.12. MECANISMOS DE AÇÃO E REGULAÇÃO METABÓLICAS

A insulina ativa uma série de rotas metabólicas, além da glicólise, a lipogênese e a glicogênese. Nesse contexto, outras vias metabólicas são inibidas, como a lipólise e a glicogenólise e a gliconeogênese hepática. A insulina expressa de forma fisiológica o status metabólico do organismo, tendo como objetivo reduzir os níveis de glicose que se encontra em concentração mais elevada no sangue, não requerendo que nessa fase a gliconeogênese e a glicogenólise hepáticas estejam ativadas (MARTINS F.S.M, 2016).

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11 A insulina também atua na síntese de proteínas e inibe a sua degradação. Os seus efeitos na síntese proteica nos músculos esquelético e cardíaco e no fígado é exercido principalmente no nível da tradução de moléculas de Mrna (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.13. REGULAÇÃO DA SÍNTESE DE GLICOGÊNIO

A insulina é um hormônio anabólico que favorece majoritariamente processos de síntese. No entanto, tem ação estimulante sobre a glicólise, exceção a essa característica, assim como também tem efeito inibitório sobre a gliconeogênese (MARTINS F.S.M, 2016).

No geral, a ação resultante de todos os efeitos da insulina no organismo é a redução do nível de glicose sanguíneo, sendo considerado um hormônio hipoglicemiante. Isso ocorre devido à inibição da produção e liberação de glicose no fígado através do bloqueio da gliconeogênese e a glicogenólise. A insulina estimula o acúmulo de glicogênio através do aumento do transporte de glicose no músculo e síntese de glicogênio em fígado e músculo, através da defosforilação da enzima glicogênio sintetase (MARTINS F.S.M, 2016).

Com o estímulo da insulina, a Akt fosforila e inativa a GSK-3, o que diminui a taxa de fosforilação da enzima glicogênio sintetase e aumenta sua atividade. O mesmo hormônio, pela via PI3-K, também ativa a proteína fosfatase 1, que defosforila a glicogênio sintetase diretamente. Na gliconeogênese, a insulina inibe diretamente a transcrição de genes que codificam a fosfoenolpiruvato-carboxiquinase (PEPCK), enzima chave no controle desse processo. Adicionalmente diminui a taxa de transcrição do gene que codifica a fructose-1,6-difosfatase e a glicose-6-fosfatase e aumenta a transcrição de genes de enzimas glicolíticas como a glicoquinase e a piruvato quinase. As vias de sinalização que regulam a transcrição desses genes permanecem desconhecidas, mas envolvem a Akt/PKB e outros fatores de transcrição (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.14. REGULAÇÃO DA SÍNTESE E DEGRADAÇÃO DE LIPÍDEOS

Outra ação clássica da insulina é ativação da síntese de ácidos graxos no fígado em períodos de excesso de carboidratos. A atuação desse hormônio sobre a homeostase lipídica é regulada por uma família de fatores de transcrição designada SREBP (sterol

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12 regulatory element-binding proteins). Tais fatores ativam diretamente a expressão de aproximadamente 30 genes relacionados ao metabolismo da síntese e captação de colesterol, ácidos graxos, triglicerídeos, fosfolipídeos e do cofator NADPH (MARTINS F.S.M, 2016).

No fígado, o SREBP-1c aumenta preferencialmente a transcrição de genes envolvidos na síntese de ácidos graxos, entre eles os da enzima acetil-CoA carboxilase (ACC), que converte a acetil-CoA em malonil-CoA e a ácido graxo sintetase (FAS), que converte a malonil-CoA em palmitato. In vivo, a quantidade total de SREBP-1c em fígado é reduzida pelo jejum, que suprime a secreção de insulina, e aumenta com a realimentação. De forma semelhante, os níveis de mRNA do SREBP-1c diminuem em animais com diabetes mellitus e aumentam após tratamento com insulina (MARTINS F.S.M, 2016).

Nos adipócitos a insulina também reduz a lipólise através da inibição da enzima lipase hormônio-sensível. Tal enzima é ativada pela via PKA (proteína quinase A), via inibida pela insulina após ativar a fosfodiesterase AMP cíclico específica (PDE3B), que reduz os níveis de AMP cíclico nos adipócitos, rota dependente da PI 3-K e Akt (MARTINS F.S.M, 2016).

3.1.15. COMPLICAÇÕES LOCAIS CUTÂNEAS RELACIONADAS À

ADMINISTRAÇÃO DE INSULINA

Em relação há complicações locais cutâneas, no início da insulinoterapia, frequentemente, observava-se uma reação eritematosa e edematosa nos locais de aplicação. Estas reações se reduzem com o uso de insulinas purificadas, indicando ser consequentes às impurezas contidas nas preparações insulínicas tradicionais (VAISMAN; TENDRICH, 1994). Outro tipo de reação local é a lipodistrofia insulínica, "são lesões lipoatróficas, que evidenciam uma reação antígeno - anticorpo, sugerindo um mecanismo imunológico na patologia destas lesões". (VAISMAN; TENDRICH, 1994).

A lipo-hipertrofia é outra alteração, caracterizada pela presença de massas subcutâneas, discretamente hipoestésicas, com absorção inadequada de insulina, formadas de gordura e de tecido fibroso, nos locais de aplicação de insulina.

Segundo PUPO (1986) a lipo-hipertrofia, por exemplo, pode ocorrer por repetidas injeções no mesmo local, torrmando a região menos sensível e por isso preferida pelos portadores de diabetes. Assim, as reações devem ser evitadas com uma educação

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13 preventiva, enfatizando o rodízio nos locais de aplicação, mesmo quando há melhoras com uso de insulinas purificadas. Neste sentido, BORGES et al. (1978), mostram em seu estudo que as medidas preventivas para evitar as lipodistrofias insulínicas estavam sendo aplicadas com deficiência, pois apenas 37,3% dos enfermeiros orientavam o rodízio dos locais de aplicação de insulina.

Também podem ocorrer nódulos endurecidos, resultantes de traumas com as agulhas, muitas vezes acompanhados de hematomas, fibroses e calcificações. As infecções são escassas nos locais de injeção, sendo normalmente evitadas com cuidados higiênicos na limpeza dos locais de aplicação e na manipulação dos materiais.

3.1.16.EFEITOSDAINSULINANOBODYBUILDING

Independentemente dos riscos, devido aos efeitos anabolizantes e anti-catabólicos da insulina, atletas/fisiculturistas acham que o hormônio vale a pena. No entanto,só pode valer a pena se a gordura corporal for controlada. Quando os níveis de

insulina são elevados, àcapacidade do corpo em queimar gordura corporal armazenada é

muito reduzida. Devido aos potenciais efeitos negativos da insulina sobre o metabolismo, aqueles que fazem uso deste hormônio para fins de desempenho, terão de manter uma dieta rigorosa e bem planejada.

Para um hormônio ter efetividade no ganho de massa muscular, ou na melhora da estética do físico em curto prazo, é necessário o uso de doses suprafisiológicas. Como nosso corpo produz normalmente o equivalente a 20-30 UI de insulina por dia é pouco provável que doses menores que essa contribuam para resultados significativos em termos de volume muscular. Atletas de alto nível podem chegar a usar até 100-200UI/dia de insulina.

Um dos agravantes de usar altas doses de insulina, visando o aumento da síntese proteica, é que inevitavelmente favorece o ganho de gordura, pois doses mais elevadas exigem maior ingestão de alimentos, grande aumento do saldo calórico, e altos níveis de insulina inibem a atividade da enzima Lípase hormônio sensível (LHS), responsável pela degradação de triglicerídeos no tecido adiposo, e também aumentam a atividade de enzimas lipôgenicas, o que favorece o uso de ácidos graxos para esterificação (armazenamento). Outro efeito colateral da insulina, que é potencialmente perigoso e pode levar a morte em pouco tempo, é a hipoglicemia. A hipoglicemia geralmente ocorre quando os níveis de glicose estão abaixo de 70mg/dL. Alguns dos sintomas mais

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14 frequentes de hipoglicemia são: sonolência, nervosismo, ansiedade, tremedeira, calafrios, suores, fraqueza, fadiga, taquicardia, confusão mental, delírio, fome, visão embaçada e inconsciência.

As insulinas de ação ultra-rápida e rápida são as mais utilizadas pelos fisiculturistas, que costumam aplicar esse tipo de insulina poucos minutos antes das principais refeições ou principalmente após uma sessão de treino intenso. Uma vez injetado o hormônio, aproximadamente 15 minutos após a aplicação, a maioria dos fisiculturistas irão precisar cerca de 10g a 15g/UI de carboidratos de alto nível glicêmico, proteínas também devem ser consumidas, aproximadamente 40-50g. Este é um pequeno período de tempo, mas vai revelar-se o mais vantajoso. Se o hormônio for aplicado através de injeção subcutânea, o local da aplicação deve ser variado para evitar fibrose e lipo-hipertrofia.

Após o uso da insulina, o Bodybuilding deve controlar suas calorias e ingestão de gordura. Isso ajudará a garantir que a glicose e a proteína sejam armazenadas no tecido muscular em vez do tecido adiposo.

Devido aos efeitos da insulina sobre o anabolismo, grandes quantidades de massa muscular magra podem ser construídas em um período de tempo relativamente curto. O uso de altas doses de insulina por fisiculturistas de elite é feito sempre em conjunto com altas doses de outros esteroides, GH e/ou drogas termogênicas potentes como DNP, T3, Clembuterol, entre outros. Isso não só irá promover mais crescimento, mas também irá ajudar no controle da gordura corporal.

Segundo HALUCH (2017), fisiculturistas de elite costumam usar insulina durante parte do seu período pré-contest, considerando o uso desse hormônio ineficiente para a maioria dos atletas, principalmente nas doses que estão no limite do que o organismo produz naturalmente (20-30UI por dia), porque estará basicamente substituindo a produção natural do seu hormônio, fazendo reposição.

Outro agravante de se usar altas doses de insulina é o fato que tende a piorar a qualidade estética do físico dos atletas, no que se refere principalmente na largura da linha da cintura dos atletas mais musculosos.

O uso de insulina por mulheres não faz nenhum sentido, exceto talvez na categoria bodybuilder, dependendo do nível da atleta. A dose de insulina mais comum com a finalidade de melhora no desempenho será 1UI por 10kg de peso corporal. No entanto,

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15 quando um fisiculturista for fazer o uso pela primeira, fará com uma dosagem menor. Na verdade, um usuário pela primeira vez vai começar com 1iu por dia imediatamente após o treinamento com pesos e aumentar em 1-2iu por dia até que ele encontre um intervalo de dosagem confortável. Se o usuário perceber sintomas de hipoglicemia, e tiver um tempo difícil de revertê-los, mesmo com grandes quantidades de carboidratos simples, isso significa que a dosagem foi muito alta.

CONCLUSÃO

Com base na pesquisa realizada, conclui-se que a insulina é um potente hormônio anabólico, evitando o catabolismo, pois uma de suas funções é aumentar o glicogênio muscular, isto acontece devido aos seus componentes e sua interação com meio intracelular. Porém mais estudos devem ser realizados sobre esta temática, “o Hormônio Insulina no Bodybuilding”, pois a escassez de trabalhos científicos sobre este tema ainda é grande, e os dados aqui apresentados neste trabalho, não validam o seu uso para fins estéticos e nem as dosagens corretas.

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16 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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