• Nenhum resultado encontrado

Uso de técnicas de geoprocessamento na análise espacial da casuística de dengue no Brasil - revisão

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Uso de técnicas de geoprocessamento na análise espacial da casuística de dengue no Brasil - revisão"

Copied!
11
0
0

Texto

(1)

Uso de técnicas de geoprocessamento na

análise espacial da casuística de dengue no

Brasil - revisão

Edmilson Rodrigo Daneze1, Karina Camasmie Abe2

1. Médico Veterinário. Doutorando em Patologia Animal, FCAV-Unesp, Jaboticabal-SP, Brasil. Curso de especialização em Informática em Saúde, Universidade Aberta do Brasil, UNIFESP, São Paulo-SP, Brasil.

2. Biomédica. Doutoranda em Gestão e Informática em Saúde, UNIFESP, São Paulo-SP, Brasil. Professora do curso de especialização em Informática em Saúde, UNIFESP, São Paulo-SP, Brasil.

Resumo

O objetivo do presente estudo foi fazer um levantamento bibliográfico para verificar se as ferramentas e técnicas de geoprocessamento podem e/ou estão sendo utilizadas na análise espacial da casuística de dengue em municípios brasileiros. Para isso, foi realizado levantamento bibliográfico em bases de dados de pesquisa científica, dando-se preferência a artigos publicados em periódicos indexados e que utilizaram as técnicas de geoprocessamento na análise de casuística da dengue em municípios brasileiros. Ao término do levantamento foram localizadas 28 publicações. A partir dos critérios de inclusão e exclusão e considerando a relevância ao tema proposto, foram selecionados oito artigos para a leitura crítica na íntegra e extração dos dados para esse estudo. Concluiu-se que as ferramentas e técnicas de geoprocessamento, utilizadas na análise espacial da casuística de dengue em municípios brasileiros, proporcionaram melhor conhecimento da dinâmica sócio-econômica de ocorrência da doença e permitiram identificar cenários preditivos de potencial multiplicação do vetor e disseminação da doença. Esse fato é importante para a tomada de decisão dos gestores envolvidos em políticas públicas e atuação na prevenção da doença.

Descritores: Aedes aegypti, análise espacial, dengue, epidemiologia, Sistemas de

Informação Geoespacial

(2)

Das doenças que afetam o homem, a dengue tem sido considerada a enfermidade transmissível re-emergente mais importante dentre as demais doenças virais transmitidas por vetores biológicos, pois apresenta uma crescente expansão geográfica e incide principalmente em populações de áreas urbanas, causando um grande impacto na saúde pública mundial(1-4). Sendo endêmica na Ásia, nas

Américas, no oriente do Mediterrâneo e no Pacífico ocidental, especialmente em países tropicais, afeta mais de 100 milhões de pessoas por ano no mundo(5). Desses, muitos podem apresentar a forma grave e necessitar de hospitalização ou morrer em consequência da doença(1).

A dengue encontra-se presente nos 27 estados brasileiros. É uma doença causada por um vírus transmitido ao homem através da picada de mosquitos do gênero Aedes, no Brasil o Aedes aegypti é considerado seu principal vetor(6). O

período de maior incidência de casos ocorre entre os meses de janeiro a maio. Porém, à adaptabilidade do vetor as características dos imóveis e os invernos mais quentes têm proporcionado ocorrência de casos o ano inteiro(6,7).

As medidas de controle da doença, uma vez que não há vacina disponível, se voltam para o combate ao vetor. Um processo bastante 1) complexo, pois esta relacionado com o processo de urbanização desordenada, ocorrendo em regiões com alta densidade demográfica e que apresentam deficiências no abastecimento de água e na limpeza urbana(8), e 2) multisetorial, pois envolve diversos eixos administrativos, tais como: saúde, infraestrutura das cidades, logística de pessoas e materiais, meio ambiente, educação, entre outros(6). Esses fatores, além de tornarem o controle de dengue um grande desafio(8), geram alto custo com medidas de

prevenção, vigilância, controle de vetores e mobilização da população, além das despesas hospitalares. Nesse sentindo, faz-se necessário explorar novas alternativas para auxiliar e facilitar o controle da dengue(6).

No processo saúde-doença, os fatores ambientais são de grande importância na ocorrência de diversas doenças, existindo uma interação entre o ambiente, o agente etiológico e a diversidade da população humana e dos vetores(9,10). De modo que os dados de saúde e doença têm dimensão espacial e podem ser distribuídos e expressos geograficamente. Os Sistemas de Informações Geográficas (SIG) surgem como uma ferramenta poderosa no auxilio aos profissionais das áreas da saúde pública e ambiental(11,12).

(3)

Dessa forma, tanto na prevenção quanto no combate à dengue, a distribuição espacial é assegurada pela base de dados gráficos, visto que estes sistemas permitem a construção e/ou utilização de banco de dados contendo a localização dos casos confirmados de dengue e/ou de criadouros identificados do vetor da doença(10). Assim como permitem o levantamento de áreas em potencial risco

ambiental associado com a proliferação do vetor, como áreas abandonadas pela construção civil, terrenos baldios, casas desabitadas, etc., apontando áreas de maior intensidade de transmissão e identificando áreas mais vulneráveis ao vetor(13,14).

Essas informações são requisitos indispensáveis na avaliação e planejamento das ações de vigilância epidemiológica e entomológica para o controle da dengue em uma determinada localidade, como também, programas de informações dirigidas a grupos populacionais específicos(10,13-15).

Nesse contexto, o objetivo do presente estudo foi fazer um levantamento bibliográfico para verificar se as ferramentas e técnicas de geoprocessamento podem e/ou estão sendo utilizadas na análise espacial da casuística de dengue em municípios brasileiros.

Metodologia

Para o desenvolvimento dessa revisão foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de dados em pesquisa científica do SciELO (http://www. scielo.br), LILACS (http://www.bireme.com.br) e PubMed (http://www.pubmed.com.br). Nessas bases, deu-se preferência a artigos publicados em periódicos indexados.

A estratégia de busca teve como referência os seguintes termos, no idioma português: “geoprocessamento”, “análise espacial”, “geotecnologia”, “dengue”, “Aedes aegypt”, “casuística de dengue”, “Brasil”.

Com a definição do material de pesquisa, foi realizada análise exploratória dos artigos por meio de leitura dos resumos e observância do uso das técnicas de geoprocessamento na interpretação de dados epidemiológicos de ocorrência de dengue. Assim sendo, como critérios de inclusão, foram pré-selecionados apenas artigos que utilizaram as técnicas de geoprocessamento na análise de casuística da doença e que continham mapas temáticos que ilustraram o uso da ferramenta na análise espacial dos dados. Desses artigos, foram selecionados apenas aqueles que foram publicados entre 1996 e 2016, ou seja, nos últimos 20 anos, e que estivessem no idioma português.

(4)

Deve-se salientar ainda que, dos artigos pré-selecionados, não foram considerados aqueles que analisaram dados de partes de municípios, grupos de municípios, estados federados ou de cidades estrangeiras, assim como, aqueles que não estiveram disponíveis na íntegra, que estiveram fora do período de abrangência e que não foram redigidos no idioma português.

Ao término do levantamento e seleção dos artigos, foi elaborada uma tabela para análise e apresentação dos resultados observados nos mesmos, visando a discussão posterior desses resultados.

Resultados

Ao término do levantamento realizado nas bases de dados, foram localizadas 28 publicações. A partir dos critérios de inclusão e exclusão dos artigos e, considerando a relevância ao tema proposto, uso do geoprocessamento na análise espacial da casuística de dengue no Brasil, procedeu-se à leitura dos resumos e observância do uso das técnicas de geoprocessamento na interpretação de dados epidemiológicos de ocorrência de dengue dos artigos. Após esse processo, foram selecionados oito artigos para a leitura crítica na íntegra e extração dos dados para esse estudo.

Tabela 1 – Artigos localizados nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed

sobre o uso do geoprocessamento na análise espacial da casuística de dengue no Brasil.

Título do

Artigo/Referência Objetivo Resultados

Padrão espacial da distribuição da incidência de dengue e sua relação com a variável renda na Cidade de Manaus, Estado do Amazonas, Brasil (16)

Descrever a distribuição das taxas de incidência de dengue e da variável socioeconômica (rendimento per capita), contemplando os bairros da área urbana da cidade de Manaus-AM, durante o período de 2000 a 2010

A distribuição espaço-temporal da dengue em Manaus ocorreu de forma heterogênea e não foi possível associar a renda às taxas de incidência da doença.

A distribuição de renda sob a unidade analisada não possui precisão suficiente para caracterização socioespacial. Distribuição dos casos

notificados de dengue e dispersão do Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) entre os anos de 2011-2012 em Macapá, Amapá, Brasil (17) Verificar a correlação e sobreposição dos casos notificados de dengue com a positividade/densidade das ovitrampas (armadilhas para monitoramento de Aedes

aegypti), além de investigar a

correlação entre a ocorrência de dengue com tais índices e

O georreferenciamento dos casos de dengue revelou as áreas de maior ocorrência da doença, e portanto mais suscetíveis, e para as quais devem ser intensificadas as estratégias de controle do vetor. Verificou-se que a dengue

encontrava-se dispersa em todas as zonas do município e fortemente

(5)

fatores climáticos. Parte-se da hipótese de que a ocorrência de dengue esteja correlacionada com a positividade das

ovitrampas, assim como sofra a influência dos fatores climáticos.

influenciada pelos variáveis

climáticas (pluviosidade, umidade do ar e temperatura), sendo

evidenciada maior concentração na zona sul da cidade no ano de 2012. Influência dos determinantes sociais e ambientais na distribuição espacial da dengue no município de Natal-RN (18) Identificar o padrão de

distribuição espacial da dengue no município de Natal-RN e quantificar a influência dos determinantes sociais e ambientais nessa distribuição.

A análise mostrou que a dengue não está autocorrelacionada nem

apresenta correlação com os indicadores sociais e ambientais. No entanto, o estudo foi útil no

levantamento de possíveis fatores de risco e proteção para a difusão da dengue no espaço urbano, assim como na indicação de áreas

prioritárias para o desenvolvimento de ações de controle da doença. Dengue e fatores

ambientais no município de Tangará da Serra, Amazônia Brasileira (19)

Analisar a autocorrelação espacial de casos de dengue, sua distribuição de acordo com os ciclos epidemiológicos e os fatores ambientais relacionados à ocorrência da endemia na cidade de Tangará da Serra-MT, no período de 2008 a 2010.

A autocorrelação indicou que os casos de dengue não apresentam dependência espacial entre os mesmos.

Os casos não estão relacionados apenas com a distribuição espacial dos bairros e seus vizinhos, e sim, possivelmente, com outros

fenômenos, tais como, saneamento básico, fatores climáticos, vigilância epidemiológica, etc.

Ademais, as técnicas geoespaciais mostraram-se úteis na identificação de agrupamentos (clusters), evidenciando padrão de concentração de casos. Identificação de locais com potencial de transmissão de dengue em Porto Alegre através de técnicas de

geoprocessamento (20)

Identificação de áreas de risco de transmissão de dengue, através do mapeamento dos casos e das medidas de infestação pelo vetor. Discutir os determinantes da distribuição de casos e do vetor no espaço urbano e avaliar os cenários potenciais de transmissão do vírus, através do exame de indicadores sócio-ambientais das áreas com presença de casos e do vetor.

O estudo apresentou limitações, as classificações de risco criadas no trabalho não mostraram poder de previsão de áreas de risco. No entanto, a metodologia utilizada apresenta grande potencial para a vigilância da doença em cidades com baixa infestação.

Análise Espacial em População e Ambiente: aplicação para o estudo da dengue em

Caraguatatuba, São Paulo, em 2013 (21)

Evidenciar as potencialidades do uso das ferramentas do geoprocessamento e da análise espacial no campo das

discussões acerca das inter-relações entre as dinâmicas da população e do ambiente no município de Caraguatatuba-SP, durante a epidemia de dengue de 2013.

Há uma significativa relação entre as características do saneamento ambiental e a incidência de dengue. Observa-se que a utilização das ferramentas de georreferenciamento e a análise espacial podem ser bastante úteis no mapeamento de informações, tanto ambientais quanto sócio demográficas.

(6)

Dengue em São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, Brasil, 1990 a 2005: fatores entomológicos, ambientais e socioeconômicos (22)

Analisar a distribuição espacial dos casos de dengue, no período de 1990 a 2005, na cidade de São José do Rio Preto, e descrever a situação da transmissão relacionando variáveis entomológicas, ambientais e socioeconômicas, com vistas a contribuir com o planejamento de ações de vigilância e controle.

Os resultados obtidos para o período de 1990 a 2005 mostram que os hábitos do mosquito são variáveis e que há habilidade em ocupar diversos tipos de criadouros, em determinadas áreas. Essa habilidade se alterna no decorrer dos anos, sugerindo que a presença de larvas no domicílio ocorre

conforme a disponibilidade de criadouros e dos hábitos e costumes da população humana.

Análise da distribuição espaço-temporal de dengue e da infestação larvária no município de Tupã, Estado de São Paulo (23)

Avaliar a distribuição espaço-temporal dos casos de dengue e da positividade larvária em recipientes encontrados na atividade de “Casa a Casa” no município de Tupã, São Paulo, Brasil, buscando estabelecer a relação entre a ocorrência de dengue e positividade de recipientes.

A correlação cruzada defasada entre casos de dengue e

indicadores larvários foi significativa. Os mapas da positividade de

recipientes indicam uma distribuição heterogênea, ao longo do período estudado.

O uso de técnicas de análise espacial possibilitou a visualização de áreas de aglomerados de recipientes com larvas, indicando que este método pode ser utilizado para aperfeiçoar atividades de vigilância entomológica.

Discussão

No Brasil, desde a década de 1990, as técnicas de mapeamento de doenças auxiliam na identificação de áreas de risco(24) e na compreensão da dinâmica da

transmissão e no comportamento dos vetores(5,25,26).

Analisando os artigos selecionados, verifica-se que dois se referem a cidades da região norte, Manaus-AM e Macapá-AP, um da região nordeste, Natal-RN, um da região centro-oeste, Tangará da Serra-MT, um da região sul, Porto Alegre-RS, e três da região sudeste do país, Caraguatatuba-SP, São José do Rio Preto-SP e Tupã-SP, corroborando com Silva(6) que refere que a dengue encontra-se distribuída por todas as regiões do Brasil.

Em Manaus-AM(16), o uso do geoprocessamento na comparação entre a incidência de dengue nos bairros da cidade com a variável socioeconômica rendimento per capita, apontou que a distribuição espaço-temporal da dengue ocorreu de forma heterogênea e que não foi possível associar a renda às taxas de incidência da doença. Diferindo de outros estudos que referem que áreas de maior risco ou incidência são àquelas em que a população é mais pobre(27-29). No entanto, em Porto Alegre-RS(20), apesar da presença do vetor e do surgimento de vários

(7)

casos no período de estudo, foi verificada uma situação diferente da anteriormente exposta. Como todos os casos notificados se originaram fora do município, os autores sugerem que, a possibilidade de viajar e contrair a doença em outro estado está ligada ao modo de vida e capacidade de gastos econômicos dos moradores dessas áreas. Por isso, foi feita associação entre casos de dengue e áreas de maior renda per capita.

Outra informação interessante citada, tanto no estudo de Porto Alegre-RS(20), como no de Caraguatatuba-SP(21), seria que a presença do vetor não está associada

ao baixo índice de saneamento, ao contrário, verificaram que o vetor está mais presente em áreas com alta cobertura das redes de água e esgoto. A hipótese levantada é de que haja dificuldade de abastecimento em alguns domicílios devido à variação de pressão de água na canalização, favorecendo o armazenamento de água em caixas de água, cisternas e tonéis e, consequentemente, proliferação do vetor(30). No entanto, para além dos elementos do saneamento básico e ambiental, deve-se também investigar a proximidade da população em relação a pontos estratégicos (ferros velhos, borracharias, depósitos de materiais recicláveis, etc.) e a distribuição dos casos de dengue naquela região(21).

Em Natal-RN(18), ao analisar a influência de 16 determinantes sociais e ambientais na distribuição espacial da dengue, os autores verificaram que a transformação do espaço geográfico e a dinâmica social aparecem como fatores fundamentais na produção da dengue, de modo que áreas com condições precárias de saneamento, moradia e fatores culturais próprios dos grandes centros urbanos associados a localidades com maior densidade populacional possam apresentar incidências elevadas de dengue, conforme também descrito em outros estudos(22,31).

Na cidade de Macapá-AP(17), assim como em Tangará da Serra-MT(19), Porto

Alegre-RS(20), São José do Rio Preto-SP(22) e Tupã-SP(23), a análise espacial

retrospectiva de dados da casuística de dengue permitiu identificar e delimitar áreas com alto risco de epidemia da doença. Dessa forma, nessas cinco cidades, os dados analisados espacialmente favorecem uma comparação que permite identificar cenários futuros que promovam a transmissão de dengue(20). Com esses dados, as autoridades públicas podem se organizar previamente e tomar decisões em tempo hábil, de modo a direcionar equipes de conscientização, controle e vigilância epidemiológica para áreas específicas, evitando uma maior disseminação da doença(6).

(8)

No entanto, tanto em Natal-RN(18) como em Macapá-AP(17), os autores não

verificaram correlação significativa entre a incidência de dengue e os indicadores pluviométricos, assim como Valadares et al.(32) em estudo realizado em Araguaína e

Palmas, no estado de Tocantins. Contudo, outros estudos demonstraram associação positiva entre os indicadores pluviométricos e a incidência de dengue, como verificado nas cidades de São José do Rio Preto(22) e do Rio de Janeiro(33), e no

estado de Goiás(34).

Conclusão

Conclui-se que as ferramentas e técnicas de geoprocessamento, utilizadas na análise espacial da casuística de dengue em municípios brasileiros, proporcionaram melhor conhecimento da dinâmica socioeconômica de ocorrência da dengue e permitiram identificar cenários preditivos de potencial multiplicação do vetor e disseminação da doença.

Referências

1. Gubler DJ. Dengue and dengue hemorrhagic fever. Clin Microbiol Rev. 1998;11(3):480-96.

2. Pignatti MG. As doenças emergentes no Brasil. Ambiente & Sociedade. 2004;8:141-7.

3. Brito CAA. Dengue em Recife, Pernambuco: padrões clínicos, epidemiológicos, laboratoriais e fatores de risco associados a forma grave da doença. Recife. Tese [Doutorado]. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães; Fundação Oswaldo Cruz; 2007.

4. Souza LJ. Dengue: diagnóstico, tratamento e prevenção. Rio de Janeiro: Editora Rubio; 2007.

5. WHO - World Health Organization. Dengue: guidelines for diagnosis, treatment, prevention and control. Geneva: TDR/World Health Organization; 2009.

6. Silva MM. Rastreamento do foco do Aedes aegypti utilizando processamento de imagens e sistema de informações geográficas no Distrito Federal. Brasília. Dissertação [Mestrado em Engenharia Biomédica] - Faculdade Gama, Universidade de Brasília; 2013.

7. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias de dengue. Brasília: Ministério da Saúde; 2009.

(9)

8. Tauil PL. Aspectos críticos do controle do dengue no Brasil. Cad Saude Publica. 2002;18:867-71.

9. Pignatti MG. Saúde e ambiente: as práticas sanitárias para o controle do dengue no Estado de São Paulo, 1985-1995. Campinas. Dissertação [Mestrado] - Faculdade de Ciências Medicas, Universidade Estadual de Campinas; 1996.

10. Simões RA. Elaboração de mapa de risco para casos de dengue a partir de dados residenciais por tipo de criadouros. Belo Horizonte. Monografia [Especialização em Geoprocessamento], Instituto de Geociências, Universidade Federal de Minas Gerais; 2010.

11. Andrade CLT, Szwarcwald CL. Analise espacial da mortalidade neonatal precoce no Município do Rio de Janeiro, 1995-1996. Cad Saude Publica. 2001;17:1199-210. 12. Carvalho MS, Souza-Santos R. Analise de dados espaciais em saúde pública: métodos, problemas, perspectivas. Cad Saude Publica. 2005;21:361-78.

13. Petta RA, Campos T, Nascimento PSR. Geoprocessamento e a análise espacial da distribuição da dengue na região da Grande Natal. In: Anais do 22. Simpósio de Geologia do Nordeste; 2007 nov 15-18; Natal, Brasil. Natal: SBGeo; 2007. p.124. 14. Farias DRB, Petta RA, Nascimento PSR, Monteiro AGP, Morais Filho AC. Aplicação de geoprocessamento na espacialização dos casos de dengue no estado do RN. In: Anais do 2. Simpósio Brasileiro de Ciências Geodésicas e Tecnologias da Geoinformação; 2008 set 8-11; Recife, Brasil. Recife: UFPE; 2008. CD-ROM.

15. Czeresnia D, Ribeiro MB. O conceito de espaço em epidemiologia: uma interpretação histórica e epistemológica. Cad Saude Publica. 2000;16:595-617. 16. Araujo MR, Desmoulière SJM, Levino A. Padrão espacial da distribuição da incidência de dengue e sua relação com a variável renda na cidade de Manaus, Estado do Amazonas, Brasil. Rev Pan-Amaz Saude. 2014; 5(2):11-20.

17. Monteiro FJC, Carvalho JCT, Souto RNP. Distribuição dos casos notificados de dengue e dispersão do Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) entre os anos de 2011-2012 em Macapá, Amapá, Brasil. Entomotropica. 2014;29(2):95-103.

18. Barbosa IR, Silva LP. Influência dos determinantes sociais e ambientais na distribuição espacial da dengue no município de Natal-RN. Rev Ciência Plural. 2015;1(3):62-75.

19. Fernandes RS, Neves SMAS, Pereira MJB, Ignotti E, Souza CKJ. Dengue e fatores ambientais no município de Tangará da Serra, Amazônia Brasileira. Bol Geogr. 2014;32(1):35-51.

20. Barcellos C, Pustai AK, Weber MA, Brito MRV. Identificação de locais com potencial de transmissão de dengue em Porto Alegre através de técnicas de geoprocessamento. Rev Soc Bras Med Trop. 2005;38(3):246-50.

(10)

21. Johansen IC, Carmo RL, Bueno, MCD. Análise espacial em população e ambiente: aplicação para o estudo da dengue em Caraguatatuba, São Paulo, em 2013. Rev Espinhaço. 2014;3(1):62-77.

22. Scandar SAS, Vieira P, Cardoso Junior RP, Silva RA, Papa M, Sallum MAM. Dengue em São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, Brasil, 1990 a 2005: fatores entomológicos, ambientais e socioeconômicos. Bepa. 2010;7(81):4-16.

23. Barbosa GL, Lourenço RW. Análise da distribuição espaço-temporal de dengue e da infestação larvária no município de Tupã, Estado de São Paulo. Rev Soc Bras Med Trop. 2010;43(2):145-51.

24. Rojas LI, Barcellos C, Peiter P. Utilização de mapas no campo da epidemiologia no Brasil. Inf Epidemiol Sus. 1999;8:27-35.

25. Chiesa AM, Westphal MF, Kashiwagi NM. Geoprocessamento e a promoção da saúde: desigualdades sociais e ambientais em São Paulo. Rev Saude Publica. 2002;36:559-67.

26. Santos SM, Barcellos C. Abordagens espaciais na saúde publica. Série Capacitação e Atualização em Geoprocessamento em Saúde, v.1. Brasília: Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz; 2006. p. 46-57.

27. Leite ME. Análise da correlação entre dengue e indicadores sociais a partir do SIG. Higeya Rev Bras Geog Med Saude. 2010;6(11):44-59.

28. Almeida MCM, Caiaffa WT, Assunção RM, Proietti FA. Spatial vulnerability to dengue in a Brazilian urban area during a 7-year surveillance. J Urban Health. 2007;84(3):334-45.

29. Caiaffa WT, Almeida MCM, Oliveira CD, Friche AAL, Matos SG, Dias MAS, Cunha MCM, Pessanha E, Proietti FA. The urban enviroment from the health perspective: the case of Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil. Cad Saude Pública. 2005;21(3):958-67.

30. Pontes RJ, Freeman J, Oliveira-Lima JW, Hodgson JC, Spielman A. Vector densities that potentiate dengue outbreaks in a Brazilian city. Am J Trop Med Hyg. 2000;62:378-83.

31. Flauzino RF, Souza-Santos R, Oliveira RM. Dengue, geoprocessamento e indicadores socioeconômicos e ambientais: um estudo de revisão. Rev Panam Salud Publica. 2009;25(5):456–61.

32. Valadares AF, Rodrigues CFJ, Peluzio JM. Impacto da dengue em duas principais cidades do Estado do Tocantins: infestação e fator ambiental (2000 a 2010). Epidemiol Serv Saúde. 2013;22(1):59-66.

33. Teixeira TRA, Cruz OG. Spatial modeling of dengue and socio-environmental indicators in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Cad Saúde Pública. 2011;27(3):591-602.

(11)

34. Souza SS, Silva IG, Silva HHG. Associação entre incidência de dengue, pluviosidade e densidade larvária de Aedes aegypti, no Estado de Goiás. Rev Soc Bras Med Trop. 2010;43(2):152-5.

Referências

Documentos relacionados

Diante disso, o projeto de pesquisa que está em andamento, se volta para o estudo de como ocorre a prática educativa em saúde e o processo de educação no trabalho, levando em

No sentido de verificar a estabilidade do efeito corona, foram preparadas 2 amostras de tecido engomado de algodão para cada tempo de tratamento corona (1 a 25 min.), sendo que

Afinal de contas, tanto uma quanto a outra são ferramentas essenciais para a compreensão da realidade, além de ser o principal motivo da re- pulsa pela matemática, uma vez que é

Imediatamente após o transplante de medula, os antibióticos e os antifúngicos necessários durante a aplasia, os narcóticos utilizados para tratar a mucosité, os

Durante os nove meses de estágio trabalhei maioritariamente no projeto do novo estudo hospitalar, juntamente com a equipa do Project Management Office Hospitalar

Purpose: This thesis aims to describe dietary salt intake and to examine potential factors that could help to reduce salt intake. Thus aims to contribute to

Foi possível recomendar melhorias na gestão, nomeadamente relacionadas com a capacidade instalada face ao serviço pretendido, tendo em conta os recursos presentes e

E para opinar sobre a relação entre linguagem e cognição, Silva (2004) nos traz uma importante contribuição sobre o fenômeno, assegurando que a linguagem é parte constitutiva