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BIUS -Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia

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BIUS -Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogerontologia

http://www.periodicos.ufam.edu.br/BIUS/index

ASPECTOS HISTÓRICOS ACERCA DO PROJETO E ATLETISMO PARA JOVENS NO COMPLEXO ESPORTIVO DA FEFF/UFAM DE MANAUS

Daurimar Pinheiro Leão. a,b,c,d, , Ivan de Jesus Ferreira.a,b,c,d, , aUniversidade Federal do Amazonas (UFAM),

bFaculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF) cGrupo de Pesquisa em Biodinâmica do Movimento Humano dLaboratório de Estudos e Pesquisas em Aptidão Física (LEPAFI)

RESUMO

O atletismo, esporte desenvolvido no âmbito do Complexo Esportivo da FEFF da UFAM nas décadas de 1970 a 1990, por meio do Projeto de Atletismo para Jovens, foi idealizado e desenvolvido pelo professor Luís Geraldo Pontes Teixeira. O projeto tinha como finalidade difundir, incentivar e promover o ensino e a prática da modalidade, tanto na teoria quanto na prática, contribuindo para a superação e as limitações esportivas existentes. Dentre as atividades desenvolvidas o Projeto de Atletismo proporcionou encontros diários e semanais, vivencias em forma de difusão do conhecimento dos fundamentos, aprendizado e aperfeiçoamento motor, aumento do repertório motor dos adolescentes nas provas de circuito oval outdoor de atletismo. Cumpriu com seu objetivo principal de divulgação do atletismo. Embora, independentemente do fim que foi dado, o projeto instituiu um vínculo entre o ensino e atividades por meio das ações de extensão universitária, contribuiu positivamente nas competições, nas horas de lazer nos cuidados à saúde e no direcionamento profissional.

Palavras-chave: Atletismo. Ensino. Extensão universitária. ABSTRACT

The Athletics, a sport developed within the FEFF Sports Complex of UFAM in the 1970s to 1990s, through the Youth Athletics Project, was designed and developed by teacher Luís Geraldo Pontes Teixeira. The project aimed to disseminate, encourage and promote the teaching and practice of the sport, both in theory and practice, contributing to overcoming and existing sporting limitations. Among the activities developed the Athletics Project provided daily and weekly meetings, experiences in the form of diffusion of the knowledge of the fundamentals, learning and motor improvement, increased motor repertoire of adolescents in the oval outdoor track circuit athletics, fulfilled its main objective of dissemination of athletics. Although, regardless of its purpose, the project established a link between teaching and activities through university extension actions, positively contributed to competitions, leisure time in health care and even professional guidance.

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Figura 1. Luiz Geraldo Pontes Teixeira, professor do DEF/UA Fonte: LIBÓRIO (1983)

INTRODUÇÃO

O curso de Educação Física do estado do Amazonas foi pioneiro sob a tutela do Ministério da Educação, a atender e permanecer durante cerca de 30 anos, como única instituição de ensino superior a formar professores de Educação Física. Criada por decreto federal de 1969 teve início sob a alçada da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade do Amazonas (UA), através da Resolução 04/69-A do Conselho Universitário, da atual, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), em 24 de fevereiro de 1969. Graduou a primeira turma em 1972 no curso de Educação Física e Técnica Desportiva, mas foi em 1974 que passou a ser denominado Departamento de Educação Física (DEF), funcionando integrado ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB), da UA (BRITO, 2011).

Paralelamente à implantação do curso de Educação Física foi edificado em fins da década de 1960, o Complexo Esportivo do DEF da UFAM que dispunha de um programa arquitetônico elaborado com base no número de usuários e nas necessidades operacionais cotidianas básicas da época, neste caso, nos espaços como duas quadras poliesportivas, ginásio poliesportivo, piscina semiolímpica e piscina infantil, pista oficial de atletismo, campo de futebol oficial, laboratório de Educação Física, sala de dança e dois vestiários amplamente explorados pelas disciplinas do curso de Educação Física. Situado no Campus Universitário da UFAM, o Complexo Esportivo do DEF visava atender a demanda das aulas práticas das disciplinas do curso de Educação Física, das disciplinas obrigatórias para universitários matriculados nas práticas esportivas e outras modalidades de ensino e extensão comunitária, de acordo com a legislação da época. Porém, sua utilização extrapolou as expectativas previstas.

Dentre os conteúdos e práticas esportivas exploradas no Complexo Esportivo do DEF da UFAM, o Projeto de Atletismo para Jovens, idealizado e desenvolvido por Luís Geraldo Pontes Teixeira professor do DEF, (figura 1), figurava como uma prática esportiva. O Projeto de Atletismo tinha como finalidade divulgar, incentivar e promover o ensino e a prática do atletismo, superar as limitações esportivas existentes.

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Figura 2. Equipe de atletismo do Amazonas participante dos Jogos Escolares Brasileiro de 1976. Fonte: LIBÓRIO (1983).

METODOLOGIA

Este artigo examina a história de utilização do Complexo Esportivo do DEF, pelas ações no Projeto de Atletismo para Jovens, que cobre um período histórico de 1970 a 1990 em que eventos domésticos, colocam o atletismo como esporte organizado no centro desta narrativa. A pesquisa caracterizou-se como histórica e teve por base as fontes documentais cujo acesso ao tema deu-se a partir de jornais, fontes orais por meio de entrevistas com gravação de depoimentos para a criação de uma documentação histórica. As técnicas utilizadas foram a de histórias de vida, através da técnica oral e de pesquisas biográficas.

RESULTADOS

Os resultados referentes às praticas e acontecimentos históricos do Projeto de Atletismo desenvolvido ao longo de três décadas no Complexo Esportivo do DEF da UFAM são apresentados de forma que se possam estruturar e entender o êxito dessa experiência.

TECENDO CONCEITOS: Associado ao esporte

A versão oficial da história de utilização da pista de atletismo do Complexo Esportivo do DEF, atualmente, Faculdade de Educação Física e Fisioterapia (FEFF) é ignorante da comunidade acadêmica e da comunidade atrelada ao esporte, mas foi marcada pelo cotejo a um projeto de incentivo à prática e a descoberta de novos talentos do atletismo difundido pelo professor Luís Geraldo Pontes Teixeira, que utilizou os espaços e as instalações do Complexo Esportivo do DEF como precursor do atletismo no Estado, oferecendo uma estrutura adequada aos atletas iniciantes e já em treinamento no esporte (figura 2).

Como se sucedeu na década de 1970, o Complexo Esportivo do DEF, inicialmente, além da ampliação das práticas esportivas que permitiu hospedar uma variedade de modalidades esportivas, onde também eram oferecidas as primeiras vivencias em forma de jogos,

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construção do aprendizado motor e para aumentar o repertório motor dos adolescentes nas provas de atletismo do circuito oval outdoor.

No começo da década de 1970, na pista de atletismo, ladeira do percurso, trilhas do Cross Country, escadão, quadras poliesportivas, ginásio poliesportivo, campo de futebol e vestiários do Complexo Esportivo da FEFF/UFAM, foram realizados treinamentos das equipes: “Especial A”, “Alto Rendimento B” e “Escolinha C” de atletismo, das 14h às 18h de segunda a

sexta-feira durante todo o ano.

O projeto de formação esportiva inicial e aperfeiçoamento

técnico no atletismo, elaborado

originalmente pelo professor Luís Geraldo logo prosperou, e em suas bases filosóficas alcançou ao longo das décadas de 1970, 1980 e 1990 cerca de

300 atletas, com idades a partir de catorze anos e se estendia até a idade adulta, em ambos os sexos, procedentes de todas as zonas de Manaus (figura 3). É importante citar que o atletismo, era um desporto incentivado e praticado em ambientes como: praia da Ponta Negra, Academia do Estádio Vivaldo Lima, academia LABOCAFI, pista de atletismo do colégio Militar de Manaus, ladeira da Avenida Tapajós, escola estadual Benjamin Constant, escola estadual Solon de Lucena, Campus Universitário da UFAM, Escola Técnica Federal do Amazonas, escolas de vários municípios do estado e em todas as zonas da cidade de Manaus. Tal projeto veio ao encontro dos objetivos da Universidade, uma vez que a Extensão Universitária é um dos tripés das Universidades Públicas.

Detalham-se, na sequência, que as equipes foram constituídas por categorias, idades, nível técnico e provas (fugura 4). Todavia, para que isto ocorresse efetivamente, foi necessário selecionar os atletas de forma organizada, através de divulgação presencial nas escolas, por meio de convites pessoais e

convocações, durante ou após a realização dos durante as rotinas de treino. Figura 4. Equipe de Alto Rendimento B Fonte: O AMAZONAS no brasileiro (1986) Figura 3. Equipe Especial A, participante do Troféu Brasil de Atletismo.Fonte: AMAZONAS pode de ficar fora do TroféuBrasil (1984)

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festivais, competições e encontros de atletismo, outrora disputados nas escolas e na própria pista de atletismo do curso de educação física da FEFF/UFAM.

O atletismo era a modalidade mais largamente praticada, pois se tratava de um processo, que possibilitava o surgimento de novos talentos para se pensar e fazer um trabalho de excelência esportiva.

Foi, a partir da articulação do ensino nas aulas ministradas à comunidade acadêmica do curso de Educação Física, na Extensão Universitária por meio dos treinamentos das equipes, nas competições e campeonatos de atletismo realizado na capital amazonense, que o professor Luís Geraldo Pontes Teixeira encontrou a oportunidade de aplicação da praxis do conhecimento acadêmico, de modo que esse fluxo contribuísse, sobremaneira, para a difusão do atletismo no estado, colocando o

Complexo Esportivo da

FEFF/UFAM, como o principal centro de referência de treinos, ensino/aprendizagem de atletismo no Amazonas.

A efervescência da importante iniciativa do professor Luís Geraldo proporcionou nas décadas de 1970 e 1980, investimentos em atletas, na modalidade, nas equipes, nos cursos teórico/prático para a capacitação técnica de treinadores que se tornaram necessários para manter e desenvolver o atletismo (figura 5).

As aulas diárias foram baseadas em jogos prédesportivos, e atividades

cooperativas envolvendo as

habilidades motoras de saltar, correr, lançar, arremessar e pela abordagem orientada na perspectiva de emancipação do conhecimento dos conteúdos e materiais oficiais e alternativos, do modo correto de

execução dos movimentos

específicos das provas (figura 6). V Troféu Norte-Nordeste de Atletismo. Fonte: SELEÇÃO Figura 6. Equipe de Atletismo Amazonense participante do

AMAZONENSE vai tentar o tri: atletismo (1981) Figura 5. Formação de novos técnicos de Atletismo no

Complexo Esportivo da FEFF/UFAM .

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Em linhas gerais, as aulas semanais foram pautadas em uma rotina de alongamentos diversificados, realizados ora individual ou em duplas, mantendo os alunos em círculo. O aquecimento, quase sempre através de corrida de duração.

A parte principal era destinada ao aprendizado técnico de uma prova específica do atletismo ou destinado às tarefas de treino tais como: a) forças de saltos: horizontais e verticais; b) circuito training; c) tiros de velocidade e/ou de resistência (figura 7); d) força com uso do medicinebol; e) treino de musculação; f) força natural; dentre outros. A volta à calma era pautada em exercícios de alongamentos, corrida de duração na pista de atletismo, na grama ou na pista de Cross Country do Complexo Esportivo da FEFF/UFAM.

O Atletismo passou a se estruturar constituindo-se em um marco histórico de referência do esporte amazonense, alavancado pela abordagem orientadora aos atletas na perspectiva da excelência

pessoal, conhecimento dos conteúdos e materiais oficiais e alternativos, do modo correto de execução movimentos e técnicas específicas das provas, das regras e recordes. Buscou-se explorar excelência no desempenho do esporte, através de vivencias nos fundamentos técnicos básicos ensinados e executados em

sequências pedagógicas, as habilidades e capacidades motoras, regras e estratégias de treino e competições inerentes ao esporte.

Por intermédio dessas experiências, foi possível valorizar a modalidade esportiva através da realização dos maiores eventos e as mais reconhecidas competições de atletismo da época, como, por exemplo, os Jogos Estudantis do Amazonas (JEA’s) que reunia anualmente cerca 600 atletas de vários municípios do estado, Olímpiadas Operárias, que reunia anualmente cerca 500 atletas das empresas do distrito industrial, Jogos Natalinos que reunia anualmente cerca 300 atletas.

Além destes, professor Luís Geraldo também realizou estando à frente da Federação Amazones (FEAMA), o I Campeonato de Mulheres; os Jogos dos Servidores Municipais, que reunia anualmente cerca 300 atletas das secretarias municipais, Campeonatos de Clubes, Campeonato Aberto de Atletismo, que reunia anualmente cerca 400 atletas, Jogos dos Servidores Estaduais, que reunia anualmente cerca 300

Figura 7. Professor Luiz Geraldo, técnico de equipe de Atletismo durante as rotinas de treino.

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atletas, Jogos das Forças Armadas, Olimpíadas da 3ª Idade, I Campeonato Industriário, Copa Cidade de Manaus entre outros. A partir daí, criaram-se se projetos esportivos e programas voltados para os idosos e para as pessoas com necessidades especiais.

Para, além disso, vale ressaltar os resultados dos principais atletas de todos os tempos da modalidade como, por exemplo, Orlane Maria Lima dos Santos (Campeã brasileira e recordista Sul-americana na prova do salto em altura); Lindon Johnson Pereira Campos (Campeão brasileiro e recordista Sul-americano na prova dos 110 metros com barreiras) representou o Brasil na Olímpiada de Seoul em 1988; Wellington Araújo Nobrega (Campeão brasileiro e Sul-americano na prova dos 110 metros com barreiras) representou o Brasil nos Jogos Mundiais Universitários.

O atleta João Raimundo Bezerra Lima foi Campeão brasileiro e Sul-americano na prova do Arremesso do peso; Maria Nilba Reis Fernandes (Campeã brasileira e Sul-americana na prova do Arremesso do peso); Eliane Pereira Campos (Campeã brasileira e Sul-americana na prova do Arremesso do peso), entre outros atletas, que representaram o Amazonas nos campeonatos brasileiros, Norte e Nordeste, Pan-americanos e Ssul-americanos de categorias.

Cabe salientar que as estratégias de exercitação específicas de treino, adotadas pelo professor Geraldo Teixeira, vincularam os atletas iniciantes e já em treinamento no atletismo, a experiências selecionadas como vivências, tanto agradáveis

quanto desagradáveis, fatores que influenciaram a formação e o rendimento o atletismo.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As evidências encontradas na presente revisão revelaram que, os maiores índices técnicos da modalidade e atletismo, foram gerados num dado contexto histórico entre as décadas de 1970 a 1990.

A implantação do curso de Educação Física aproximou os acadêmicos, a comunidade, os egressos do curso com o Atletismo. Ressalta-se, como importante nesse processo de construção, o desenvolvimento das necessidades motoras, a potencialidade do aspecto locomotor, cognitivo e afetivo dos jovens, participantes do Projeto de Atletismo para Jovens no complexo esportivo da FEFF/UFAM de Manaus.

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Com base nos dados históricos coletados identificamos que o Projeto de Atletismo para Jovens atuou como um instrumento de intervenção profissional e social uma vez que, valorizou a extensão universitária por meio do apoio institucional.

Vale lembrar que, a pista de atletismo do curso de educação física da UFAM, desde a década de 1970 aos dias atuais, sempre foi utilizada de forma regular e adequada para a realização de eventos específicos da modalidade esportiva, pois mesmo sem reunir as condições ideais de edificação, cumpre as suas finalidades.

É importante reconhecer o esforço, a intervenção, e a grande motivação do professor Luís Geraldo Pontes Teixeira, que durante as décadas de 1970 a 1990 acreditou e perseverou na formação dos atletas, valorização da extensão universitária e difusão do Atletismo no Amazonas.

REFERÊNCIAS

AMAZONAS pode de ficar fora do Troféu Brasil. A Crítica, Manaus, 11 julho 1984. Caderno de esportes. p.4.

BRITO, R.M. 100 anos UFAM. 2ª edição revisada e ampliada. EDUA, Manaus, 2011, 410p.

LIBÓRIO, N. Atletismo amazonense tentará medalha de ouro NO Panamá. Jornal do Comércio, Manaus, p.20, 10 julho 1982.

LIBÓRIO, N. Geraldo Teixeira descobre o atletismo. A Notícia, Manaus, 04 dezembro 1983. Caderno de esportes. p.10.

O AMAZONAS no brasileiro. Jornal do Comércio, Manaus, p.22, 20 agosto 1986.

OS 13 ANOS de evolução do nosso esporte. Jornal do Comércio, Manaus, p.14, 20 novembro 1983.

SELEÇÃO AMAZONENSE vai tentar o tri: atletismo. A Crítica, Manaus, 23 agosto 1981. Caderno de esportes. p.3.

Referências

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