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Política Econômica. UFRJ IE PPED Teoria Econômica II. Moeda e Política Monetária. Oferta e Demanda de Moeda e Política Monetária

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Moeda e Política Monetária

UFRJ – IE – PPED

Teoria Econômica II

Política Econômica

Oferta e Demanda de Moeda

e Política Monetária

Vasconcellos (cap.11) Carvalho(cap.11 a 14)

(2)

Moeda e Política Monetária

Formas de moeda

Historicamente

escambo (trocas diretas): dupla coincidência de desejos,

indivisibilidade (equiparação quantitativa) = excesso de tempo

para realizar transações;

moeda mercadoria (sal, gado, trigo)

moedas metálicas (metais preciosos, ex. ouro)

Atributos:

baixo custo de transação e estocagem (divisível, durável e

portabilidade)

estabilidade de valor (unidade de conta e reserva de valor –

escassa)

moeda metálica cunhada: governo garante qualidade e

quantidade

(3)

Moeda e Política Monetária

Formas de moeda

Historicamente

moeda-papel: certificados representativos de quantidade de

moeda para evitar desgaste das moedas metálicas –

conversibilidade (lastro).

papel-moeda (moeda fiduciária): aceitação garantida por lei

(sem lastro) – poder de compra x valor intrínseco

moeda escritural (moeda bancária): depósitos à vista em

bancos, movimentado por meio de cheques e cartões de

débito.

(4)
(5)

Moeda e Política Monetária

Conceito

Ativo financeiro de aceitação geral, utilizado na troca de bens e

serviços, que tem poder liberatório (capacidade de pagamento)

instantâneo.

Funções da Moeda

1. Meio de troca

Mercadoria de aceitação geral usada para liquidar transações e

que permite a dissociação da venda (mercadoria por moeda) da

compra (moeda por mercadoria).

(6)

Moeda e Política Monetária

Funções da Moeda

2. Unidade de conta

Padrão para que as demais mercadorias expressem seu valor –

preço relativo entre diferentes mercadorias definido pela relação

entre preços monetários.

Sem uma unidade de medida, o número de relações de troca que

precisariam ser mensuradas seria RT = n(n-1)/2, isto é, a

combinação de n bens dois a dois.

Ex.

10 produtos => 45 relações de troca

100 produtos => 4.950 relações de troca

(7)

Moeda e Política Monetária

Funções da Moeda

3. Reserva de valor

Dissociação entre compra e venda confere poder de compra ao

vendedor, que, ao manter a moeda como reserva de valor, poderá

efetivá-lo em diferente momento no tempo.

Obs: elevada inflação => implica perda progressiva das funções de

reserva de valor e unidade de conta.

(8)

Moeda e Política Monetária

Conceito de Liquidez

A liquidez de qualquer ativo depende da proporção em que ele

seja: “realizável com maior certeza a curto prazo sem perdas”

(Keynes).

A moeda é o ativo de maior liquidez, pois não precisa ser

convertido em nenhum outro ativo para viabilizar uma

transação com bens e serviços.

Neste sentido, o desenvolvimento do sistema financeiro, ao

organizar os mercados nos quais os instrumentos financeiros

são negociados e ampliar o número de transações realizadas

com os diversos ativos, contribui para aumentar a liquidez dos

ativos transacionados.

(9)

Moeda e Política Monetária

Agregados Monetários

Os conceitos de agregados monetários diferenciam-se em

função do grau de liquidez dos ativos considerados.

No caso do Brasil, os agregados utilizados são:

ü

M0 = B = PMPP + Reservas (ET)

ü

M1 = MP = PMPP + DV

ü

M2 = M1 + depósitos especiais remunerados +

depósitos de poupança + títulos emitidos por

instituições depositárias

ü

M3 = M2 + quotas de fundo de renda fixa + operações

compromissadas registradas no Selic

(10)

Moeda e Política Monetária

M1 M1/M4 (%) Depósitos de poupança Títulos privados1 M2

321 241 6,3% 663 691 1132 365 2 117 296

M2 M2/M4 (%) Quotas de fundos de investimentos2, 3 Oper. compromissadas com títulos federais4 M3

2 117 296 41,8% 2 002 400 205 757 4 325 452

M3 M3/M4 (%) Títulos federais (Selic) M4

4 325 452 85,4% 740 144 5 065 597

1/ Inclui depósitos a prazo, letras de câmbio, letras hipotecárias, letras imobiliárias, letras de crédito do agronegócio, letras de crédito imobiliário e letras financeiras.

2/ Composto por Fundos Cambial; Curto Prazo; Renda Fixa (inclusive extramercado); Multimercado; Referenciado; e outros fundos ainda não enquadrados nas classes instituídas pela Instrução CVM nº 409,de 18 de agosto de 2004.

3/ Exclui lastroem títulos emitidos primariamente por instituição financeira.

4/ As aplicações do setor não-financeiro em operações compromissadas estão incluídas no M3 a partir de agosto de 1999, quando eliminou-se o prazo mínimo de 30 dias, exigidoem tais operações desde outubrode 1991.

* Dados preliminares.

Meios de pagamento ampliados - Jan/2015* Saldos em final de período – R$ milhões

(11)

Moeda e Política Monetária

Monetização e Desmonetização da Economia

Monetizar significa elevar o estoque de meios de pagamento de

uma economia em relação aos demais agregados monetários

(ex. ↑M1/M4), o contrário do que ocorre quando há

desmonetização.

Em contexto de elevada inflação, o público tende a diminuir a

demanda por papel-moeda e depósitos a vista, que não são

remunerados, e a buscar aplicações que tenham alguma

remuneração, para proteger-se da inflação. Portanto, com

elevada inflação, diminui o grau de monetização da economia.

(12)

Moeda e Política Monetária

• Bancos Comerciais: depósitos à vista e empréstimos

Os bancos comerciais têm como característica principal a capacidade de criar depósitos à vista, que servem de meio de pagamento alternativo à moeda legal emitida pelo Banco Central.

Em geral, as pessoas decidem guardar seus recursos nos bancos comerciais devido à segurança e à conveniência de realizar os pagamentos por meio da simples transferência desses depósitos. Este seria o pagamento indireto pelos recursos “aplicados” em depósitos à vista no Banco Comercial.

Os bancos comerciais agem como custodiantes de valores, que poderão ser resgatados pelos titulares no momento desejado. Tendo em vista a percepção de que nem todos os depositantes realizam saques simultaneamente, os Bancos Comerciais usam esses depósitos à vista para realizar empréstimos, recebendo uma remuneração sobre uma disponibilidade de recursos obtida a taxa de juros nula.

(13)

Moeda e Política Monetária

• Bancos Comerciais: necessidade de reservas

Há, portanto, um incentivo para os administradores do banco subestimarem a probabilidade de retirada por parte dos depositantes, pois quanto menos for necessário manter como reserva, mais sobrará para ser emprestado a clientes, e, assim, mais o banco ganhará.

Há, por outro lado, um índice estatisticamente considerado seguro de reservas que um banco deve possuir para atender às operações de saque dos depósitos à vista existentes.

Se os Bancos não forem capazes de honrar suas obrigações de converter depósitos à vista em moeda legal, há o risco de quebra da confiança por parte do público, levando a uma corrida bancária e eventual quebra do sistema.

(14)

Moeda e Política Monetária

• Reservas Compulsórias (Ec)

Para evitar que os bancos corram risco excessivo ao emprestar os depósitos à vista de seus clientes, os Banco Centrais regulam as atividades dos Bancos Comerciais. Neste sentido, para garantir uma segurança mínima ao sistema bancário, o Banco Central exige que os Bancos Comerciais mantenham um percentual dos depósitos à vista como reservas compulsórias junto ao Banco Central.

• Reservas Voluntárias (Ev)

Adicionalmente, os bancos comerciais podem enviar voluntariamente recursos às câmaras de compensação de cheques para cobrir eventuais diferenças entre cheques emitidos a favor e contra o banco.

• Encaixes técnicos (Et)

Mas, independentemente das reservas compulsórias, os bancos comerciais mantêm reservas (encaixes técnicos) para honrar seus compromissos com o público e manter suas operações diárias de saques e empréstimos.

(15)

Moeda e Política Monetária

• Multiplicador Monetário

É o fato de que os bancos comerciais captam depósitos à vista e podem manter apenas parte destes depósitos na forma de reserva, emprestando o restante à taxa de juros, que leva ao processo de multiplicação dos meios de pagamentos.

Os montantes emprestados a partir de um depósito à vista inicial retornarão, eventualmente/imediatamente, ao Banco Comercial, na forma de novos depósitos à vista, dando margem a novos empréstimos, que gerarão novos depósitos, e assim por diante.

O limite de expansão dos meios de pagamento se deve ao fato de que, a cada novo ciclo de empréstimo, o banco dispõe de menos recursos livres em função da necessidade de reter parte dos depósitos em reserva.

(16)

Moeda e Política Monetária

• Multiplicador Monetário ü Encaixes Totais (ET) ET = Et + Ev + Ec Et é o encaixe técnico Ev é o encaixe voluntário Ec é o encaixe compulsório ü Base Monetária (B) B = PMPP + ET ü Meios de Pagamento (MP)

MP = PMPP + DV = Moeda Manual + Moeda Escritural DV são os depósitos à vista

(17)

Moeda e Política Monetária

Multiplicador Monetário

Sendo:

MP = PMPP + DV

B = PMPP + ET

Tem-se que:

B = MP – DV + ET

B/MP = 1 – DV/MP + ET/DV.DV/MP

B/MP = 1 – d + e.d = 1 – d(1 – e)

MP = B / [1-d(1-e)]

onde d = DV/MP , e = ET/DV.

(18)

Moeda e Política Monetária

Multiplicador Monetário

MP = B / [1-d(1-e)],

d = DV/MP é a taxa de depósito e depende do grau de

desenvolvimento do sistema bancário (número de agências,

custo de ida aos bancos, etc.)

e = ET/DV é a taxa de reservas e depende, principalmente, da

política do Banco Central e da facilidade de cobrir necessidades

de liquidez junto a outros bancos.

Assim, o multiplicador monetário é igual a:

α = 1 / [1-d(1-e)] e ΔMP = αΔB

Condicionantes da expansão dos meios de pagamentos:

d e ↓e => ↑α

(19)

Moeda e Política Monetária

Balancete do Banco Comercial e o processo de criação de

meios de pagamentos

Simplificação inicial: Banco Comercial possui apenas depósitos à

vista no passivo e reservas e empréstimos no ativo

Balancete Estilizado do Banco Comercial

Ativo Passivo

Encaixe Total – ET

Encaixe técnico (caixa) - Et Reserva Voluntária - Ev Reserva Compulsória - Ec Empréstimo

Depósitos à vista

(20)

Moeda e Política Monetária

Balancete do Banco Comercial e o processo de criação de

meios de pagamentos

Situação 1:

d = DV / MP = 1: público não retém moeda em espécie,

transformando-a em depósitos à vista

e = ET / DV = 0,2: recolhimento compulsório fixado em 20%,

liberando, portanto, 80% dos depósitos captados para

empréstimo

O BCB injeta 100 u.m. na economia por meio da compra de

títulos públicos

B = 100, d = 1, e = 0,2

(21)

Moeda e Política Monetária

• Balancete do Banco Comercial e o processo de criação de meios de pagamentos

Situação 1:

d = DV / MP = 1, e = ET / DV = 0,2, MP0 = PMPP + DV = 100 + 0

a) Captação de 100 como depósito à vista e recolhimento de compulsório

MP = PMPP + DV = 0 + 100 (mudança na composição dos MPs)

Balancete Estilizado do Banco Comercial

Ativo Passivo

Encaixe Total – ET

Encaixe técnico (caixa) Reserva Voluntária Reserva Compulsória Empréstimo 100 80 0 20 0 Depósitos à vista 100 Total do Ativo 100 Total do Passivo 100

(22)

Moeda e Política Monetária

• Balancete do Banco Comercial e o processo de criação de meios de pagamentos

Situação 1:

d = DV / MP = 1, e = ET / DV = 0,2, MP0 = PMPP + DV = 100 + 0

b) Empréstimo de 80 por meio de crédito em conta corrente e recolhimento de compulsório de 16.

MP = PMPP + DV = 0 + 180 = 180 (criação de DV)

Balancete do Banco Comercial

Ativo Passivo

Encaixe Total – ET

Encaixe técnico (caixa) Reserva Voluntária Reserva Compulsória Empréstimo 100 64 0 36 80 Depósitos à vista 180

(23)

Moeda e Política Monetária

• Balancete do Banco Comercial e o processo de criação de meios de pagamentos

Situação 1:

d = DV / MP = 1, e = ET / DV = 0,2, MP0 = PMPP + DV = 100 + 0

c) Empréstimo de 64 por meio de crédito em conta corrente e recolhimento de compulsório de 12,8.

MP = PMPP + DV = 0 + 244 = 244 (criação de DV)

Balancete do Banco Comercial

Ativo Passivo

Encaixe Total – ET

Encaixe técnico (caixa) Reserva Voluntária Reserva Compulsória Empréstimo 100 51,2 0 48,8 144 Depósitos à vista 244

(24)

Moeda e Política Monetária

• Balancete do Banco Comercial e o processo de criação de meios de pagamentos

Situação 1:

d = DV / MP = 1, e = ET / DV = 0,2, MP0 = PMPP + DV = 100 + 0

n) Este processo continuará sucessivamente até o limite em que o encaixe total seja igual às reservas compulsórias de 20% dos depósitos à vista. MP = αB = 5.100 = 500 = PMPP + DV = 0 + 500

Balancete do Banco Comercial

Ativo Passivo

Encaixe Total – ET

Encaixe técnico (caixa) Reserva Voluntária Reserva Compulsória Empréstimo 100 0 0 100 400 Depósitos à vista 500

(25)

Moeda e Política Monetária

Balancete do Banco Comercial e o processo de criação de

meios de pagamentos

Situação 2:

d = DV / MP = 1: público não retém moeda em espécie,

transformando-a em depósitos à vista

e = ET / DV = 0,25: recolhimento compulsório fixado em 20% e

reserva voluntária de 5%, liberando, portanto, 75% dos depósitos

captados para empréstimo

O BCB injeta 100 u.m. na economia por meio da compra de

títulos públicos

B = 100, d = 1, e = 0,25

MP = 100 / [1-1(1-0,25)] = 100/0,25 = 100.4 = 400

MP = PMPP + DV = 0 + 400

(26)

Moeda e Política Monetária

Balancete do Banco Comercial e o processo de criação de

meios de pagamentos

Situação 3:

d = DV / MP = 0,9: público retém 10% do papel moeda em

espécie, transformando apenas 90% em depósitos à vista

e = ET / DV = 0,25: recolhimento compulsório fixado em 20% e

reserva voluntária de 5%, liberando, portanto, 75% dos depósitos

captados para empréstimo

O BCB injeta 100 u.m. na economia por meio da compra de

títulos públicos

B = 100, d = 0,9, e = 0,25

MP = 100 / [1-0,9(1-0,25)] = 100/0,325 = 100.3,08 = 308

MP = PMPP + DV = 30,8 + 277,2

(27)

Moeda e Política Monetária

• Balancete do Banco Comercial e o processo de criação de meios de pagamentos

Por um mecanismo de multiplicação, via captação de depósitos a vista e concessão de empréstimos pelos bancos comerciais, a base monetária criada pelo Banco Central dá origem ao total dos meios de pagamentos.

MP = αB

α = 1 / [1-d(1-e)]

O governo busca controlar a oferta de meio de pagamentos diretamente por meio de variações na base monetária (B) e indiretamente tentando influenciar α, que, por sua vez, depende de “d”, logo do comportamento do público em relação à taxa de depósito, e de “e”, logo do comportamento dos bancos com relação à taxa de reserva, ressaltando que o Banco Central controla apenas a reserva

(28)

Moeda e Política Monetária

DADOS BRASIL

B = PME – CBC + Ec + Ev = PMPP + ET

MP = PMPP + DV

(saldo em final de período) - u.m.c. (mil) – fev/2015

Papel moeda emitido Reservas bancárias (Ec + Ev)* Base monetária restrita

198.076.416 40.739.171 238.815.587

(saldo em final de período) - u.m.c. (mil) – fev/2015

Papel moeda em poder do

público Depósitos à vista Meios de pagamento - M1

162.981.988 155.592.464 318.574.452

Fonte: BCB-Depec Fonte: BCB-Depec

* Inclui as reservas bancárias livres e compulsórias sobre recursos à vista das instituições financeiras. Recursos à vista = depósitos à vista,

recursos em trânsito de terceiros, cobrança e arrecadação de tributos e assemelhados, cheques administrativos, contratos de assunção de obrigações - vinculados a operações realizadas no país, obrigações por prestação de serviços de pagamento e recursos de garantias realizadas.

(29)

Moeda e Política Monetária

DADOS BRASIL

Multiplicador monetário

Comportamento do público Comportamento dos bancos Multiplicador monetário 0,52 0,48 0,23 0,26 1,33 Fonte: BCB-Depec 1 M PMPP C = 1 M DV D = DV CX R =1 DV RB R2 = MB R R D C K 1 ) 2 1 ( 1 = + + = α = 1 / [1-d(1-e)], e = R1 + R2, d = D, 1-d = C K = 1 / [C + D(R1+R2)] = 1 / (C + d.e) = 1 / (1-d +d.e) = 1 / [1-d(1-e)]

(30)

Moeda e Política Monetária

Funções do BACEN

1. banco emissor: monopólio da emissão de moeda

Brasil

O BCB atende às necessidades de numerário do sistema bancário

e do público por meio dos mecanismo de emissão/recolhimento

monetário (vale notar que a CMB apenas fabrica o numerário).

Adicionalmente, o BCB controla a liquidez da economia mediante

o uso dos instrumentos como o recolhimento compulsório,

redesconto e operações de mercado aberto.

Em 1986, teve início o processo de reorganização das contas que

ligavam as operações do BCB, do BB e do Tesouro Nacional, tendo

ocorrido o fim da conta movimento que unia o BCB e o BB. Este

processo foi concluído em 1988.

(31)

Moeda e Política Monetária

Funções do BACEN

2. banco dos bancos: responsável pela administração das câmaras

de compensação de cheques; além de garantir estabilidade do

SFN (regulador/fiscalizador) - recebe as reservas voluntárias e

compulsórias dos BCs e funciona como emprestador de última

instância, concedendo empréstimos de redesconto ou assistência

à liquidez;

(32)

Moeda e Política Monetária

Funções do BACEN

3. banco do governo: gerencia os fundos do TN e implementa a política monetária.

O Banco Central mantém em carteira títulos emitidos pelo Tesouro Nacional com o propósito de executar a política monetária e recebe os recursos tributários e não-tributários, que só podem ser movimentados por ordem do Tesouro. O governo é o agente econômico com maiores receitas e despesas, portanto, o controle das contas do tesouro pelo Banco Central é fundamental para regular o crédito e os agregados monetários.

Brasil

No passado, o banco central realizava a concessão de créditos de curto prazo a título de antecipação de receitas futuras de impostos e o financiamento de déficits fiscais. Modernamente esses ajustes e financiamentos são feitos via colocação de títulos pelos tesouros.

A separação de contas do BCB e do Tesouro Nacional visou principalmente estabelecer com clareza as diferenças institucionais entre a condução das políticas monetária e cambial e a execução da política fiscal.

(33)

Moeda e Política Monetária

Funções do BACEN

4. depositário das reservas internacionais: responsável pela

administração do estoque de moedas estrangeiras (divisas) e do

câmbio;

Brasil

A responsabilidade pela normatização das operações da política

cambial, das reservas e das demais atribuições da área financeira

externa é do CMN.

A execução da política cambial cabe ao BCB. Para isso, o BCB mantém

ativos em ouro, títulos e moedas estrangeiras para atuação nos

mercados de câmbio, que compõem as reservas internacionais do

País, de forma a contribuir para a sustentabilidade das contas

externas do País, bem como evitar volatilidade excessiva da moeda,

de acordo com as diretrizes da política econômica.

(34)

Moeda e Política Monetária

Política Monetária

A política monetária pode ser definida como o uso de instrumentos por parte do Banco Central para o controle da oferta de moeda, das taxas de juros e das condições de crédito de forma a atingir objetivos de política econômica.

Objetivos finais de

política monetária IntermediáriasMetas OperacionaisMetas Clássicos de Política Instrumentos Monetária • Inflação • Nível de atividade econômica • Taxa de desemprego • Estabilidade do sistema financeiro • Taxa de juros de longo prazo • Agregados monetários • Taxa de juros de curto prazo • Reservas Bancárias • Recolhimentos compulsórios • Redesconto de liquidez • Operações de mercado aberto

(35)

Moeda e Política Monetária

Incompatibilidade entre as metas operacionais:

taxa de juros x agregados monetários

r Md 1 r1 r0 Excesso inicial de demanda de moeda Md 0 M r Ms 0 r1 Ms 1 r0 Ms 0 Md 0 M d 1 Meta de taxa de juros Excesso inicial de demanda de moeda Meta de agregados monetários

(36)

Moeda e Política Monetária

Instrumentos de controle monetário à disposição do BACEN

1. Reservas compulsórias: proporção dos depósitos dos Bancos Comerciais que devem ser mantidos em espécie junto ao Banco Central, para assegurar liquidez mínima do sistema e para controle da disponibilidade dos meios de pagamento.

2. Operações de redesconto: empréstimos concedidos pelo Banco Central à pedido dos Bancos Comerciais, para sanar problemas de liquidez individual e transitório, contra a cobrança de uma taxa de redesconto.

3. Operações de open-market: compra e venda de títulos públicos (compromissadas e definitivas), com objetivo de ampliar/reduzir a disponibilidade de moeda no sistema ou aumentar/reduzir a taxa de juros básica da economia.

4. Controle de Crédito: medidas direcionadas para influenciar o volume, a taxa de juros, os prazos e a destinação dos empréstimos bancários.

(37)

Moeda e Política Monetária

• Depósito compulsório – Brasil

Compulsório Alíquota Deduções Remuneração

Recursos à Vista 45% Há dedução inicial de R$44 milhões que beneficia todas

as ins}tuições igualmente. Não há. Recursos a Prazo 20% Há dedução inicial de R$30 milhões que beneficia todas as ins}tuições igualmente. (Além de reduções em função do PR) Taxa Selic. Depósitos de Poupança 20% Não há. Se a meta da taxa Selic for maior ou igual a 8,5% a.a.:TR acrescida de 6,17% a.a. Se a meta da taxa Selic for menor que 8,5% a.a.:TR acrescida de 70% da meta Selic a.a. Exigibilidade

Adicional Rec. Prazo – 11% Poupança – 10% Reduções em função do PR Taxa Selic. Garantias

Realizadas 45%

R$ 2 milhões, deduzidos da média dos valores sujeitos a

(38)

Moeda e Política Monetária

• Redesconto – Brasil

Condições I – Compra com compromisso de revenda

Lastro - Títulos públicos federais registrados no SELIC, que integrem a posição de custódia própria da instituição bancária;

- Outros títulos e valores mobiliários, crédito e direitos creditórios, preferencialmente com garantia real, e outros ativos, a critério exclusivo do BACEN

Prazos - intradia;

- 1 dia útil; - até 15 dias;

- até 90 dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo total não ultrapasse 180 dias.

Valor Limitado ao valor de avaliação, pelo BACEN, dos ativos objeto de compra.

Preço de compra Preço unitário divulgado diariamente pelo BACEN.

Preço de

revenda - operação intradia: igual ao respectivo preço de compra- operação de um dia útil ou mais: preço de compra adicionado de valor correspondente à aplicação, sobre o preço de compra e prazo da operação, da taxa obtida pela composição da Taxa Selic, apurada para cada dia útil de operação, com taxa fixada pela Diretoria Colegiada do BACEN válida na data da realização da operação.

Obs: as operações intradia e de um dia útil contemplam exclusivamente os títulos públicos federais

(39)

Moeda e Política Monetária

• Redesconto – Brasil

Percentuais de acréscimo à Taxa Selic, para as operações de Redesconto I - 1% (um por cento) ao ano, para as operações de um dia útil;

II - 2% (dois por cento) ao ano, para as operações de até quinze dias úteis; e Condições II – Modalidade Redesconto

Envolve Títulos e valores mobiliários e direitos creditórios descontados integrantes do Ativo da instituição bancária.

Prazos - até 15 dias úteis

- até 90 dias corridos, podendo ser recontratadas desde que o prazo total não ultrapasse 180 dias corridos

Taxa de

Redesconto Variável em função dos ativos e estabelecida, segundo critérios definidospelo BACEN, levando-se em conta o valor presente, o valor de mercado, o risco de crédito, o prazo de vencimento, a liquidez e a volatilidade do preço de cada ativo.

Preço de venda de Ativos

Redescontados

Preço do redesconto adicionado de valor correspondente à aplicação, sobre o preço do redesconto e pelo prazo da operação, da taxa obtida pela composição da Taxa Selic, apurada para cada dia útil do período da operação, com a taxa fixada pela Diretoria Colegiada do BACEN e válida na data da realização da operação. Fonte: Circular no 3.105, de 5 de abril de 2002

(40)

Moeda e Política Monetária

• Mercado aberto e o mercado de reservas bancárias – Brasil

Os bancos com carteira comercial mantêm recursos junto ao Banco Central em uma espécie de conta corrente denominada conta Reservas Bancárias. É por meios destas contas que são realizadas as transações entre os bancos e entres estes e o Banco Central.

As trocas de reservas feitas com lastro em títulos públicos são negociadas e registradas na Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia), sendo remunerado por uma taxaSelic.

A taxa Selic é a média das taxas de juros praticadas nas operações compromissadas (compra com compromisso de revenda) de prazo de um dia útil com títulos públicos federaisregistrados no Selic.

As trocas de reservas feitas com títulos privados são efetuadas e registradas na CETIP (“Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos Privados”, atualmente “Mercados Organizados”), sendo então remuneradas poruma taxaDI-Cetip.

A taxa DI é a média das taxas de juros praticadas nos depósitos interfinanceiros com prazo de um dia útile que não envolvaminstituições financeiras do mesmo grupo.

(41)

Moeda e Política Monetária

• Mercado aberto e o mercado de reservas bancárias – Brasil

Os bancos centrais realizam compra e venda de títulos públicos e privados de baixo risco e alta liquidez, em geral, prefixados (exceção do Brasil, onde o Banco Central negocia apenas títulos públicos e não só prefixados, mas também pós-fixados), com o objetivo de ajustar/alterar a disponibilidade de reservas bancárias e, portanto, a oferta de moeda e a taxa de juros.

Se o banco central estiver usando metas intermediárias de agregados monetários, realizará a compra e a venda de títulos de acordo com sua meta operacional para as reservas bancárias, enquanto a taxa de juros básica funcionará como variável de ajuste para igualar a demanda à oferta de reservas.

Se o banco central estiver usando metas de taxa de juros para guiar a política monetária, se valerá de sua posição monopolista sobre a emissão/destruição de reservas por meio da compra e venda de títulos para evitar pressões

(42)

Moeda e Política Monetária

(43)

Moeda e Política Monetária

Objetivos finais de

política monetária IntermediáriasMetas OperacionaisMetas Política MonetáriaInstrumentos de

• Inflação • Nível de atividade econômica • Taxa de desemprego • Estabilidade do sistema financeiro • Taxa de juros de longo prazo • Agregados monetários • Taxa de juros de curto prazo • Reservas Bancárias • Recolhimentos compulsórios • Redesconto de liquidez • Operações de mercado aberto Mecanismos de transmissão da Política Monetária: • Canal de crédito • Valor dos ativos • Canal de câmbio

(44)

Moeda e Política Monetária

• Canal do Crédito

ü Recolhimento Compulsório

Elevações nas exigências de recolhimento compulsório reduzem a disponibilidade de crédito, devido à redução do multiplicador monetário, além de encarecer os empréstimos, em função da elevação dos spreads cobrados pelos bancos.

ü Redesconto

A imposição de condições mais restritivas à concessão de redesconto, por elevação das taxas ou redução do limite quantitativo, atua no sentido de reduzir a liquidez do mercado, ao tornar os bancos menos dispostos a recorrer aos empréstimos do BCB, diminuindo o multiplicador monetário e a disponibilidade de crédito ao tomador final.

(45)

Moeda e Política Monetária

Canal do Crédito

ü

Operações de Mercado Aberto

Operações de compra e venda de títulos públicos (compromissadas e

definitivas) ampliam ou reduzem a base monetária e a taxa de juros

básica da economia, impactando disponibilidade e custo do crédito

na economia.

ü

Controle de Crédito

Influencia diretamente as condições dos empréstimos bancários

direcionados.

Ø

Canal de crédito e o impacto sobre a demanda

Redução da disponibilidade de crédito ou a elevação das taxas

cobradas pelos bancos reduz a demanda por bens de consumo e

bens de capital que dependem de empréstimos bancários, gerando

(46)

Moeda e Política Monetária

Valor dos ativos

Elevações na taxa de juros básica da economia provocam redução

da demanda e do preço dos títulos pré-fixados que rendem taxa de

juros menores. A queda no valor dos ativos faz com que os agentes

se sintam mais pobres (efeito riqueza), com impactos negativos

sobre o consumo.

Adicionalmente, a elevação da taxa de juros paga pelos ativos

financeiros de maior maturidade também reduz o estímulo ao

investimento produtivo em função do custo de oportunidade.

O resultado, portanto, de uma elevação da taxa de juros básica da

economia é um impacto contracionista devido à redução do

consumo, decorrente da redução da riqueza, e do investimento,

devido à elevação do custo de oportunidade.

(47)

Moeda e Política Monetária

• Canal da taxa de câmbio (Regime de Câmbio Flutuante)

Ao provocar uma elevação da taxa básica de juros da economia e o deslocamento da curva de rendimentos, o banco central torna os ativos financeiros nacionais mais atrativos, estimulando a entrada de investidor estrangeiro.

A entrada de capital estrangeiro, em um regime de câmbio flutuante, significa excesso de oferta de divisas, levando à apreciação da taxa de câmbio.

e = R$ / US$: apreciação (↓e) e depreciação (↑e)

A queda da taxa de câmbio implica encarecimento das exportações e barateamento das importações, gerando deterioração da balança comercial e, logo, efeito contracionista sobre a economia.

(48)

Moeda e Política Monetária

• Mecanismos de transmissão da política monetária – Brasil

ü Hipótese de encurtamento de horizontes e supersensibilidade à taxa de juros de curtíssimo prazo

Décadas de instabilidade dificultaram a criação de referências de longo prazo para economia brasileira. Os agentes são supersensíveis aos eventos e sinais de curto prazo.

Neste contexto, variações de política monetária que impactam a taxa básica de juros, situada em patamares extremamente elevados em comparação à média mundial, tem impacto direto sobre as decisões de gasto do agentes. Elevações da taxa de juros básica desestimulam consumo financiado por crédito e a implementação de planos de investimento produtivo.

(49)
(50)

Moeda e Política Monetária

• Regime de Metas de Inflação

“O regime de metas para a inflação é um regime monetário no qual o banco central se compromete a atuar de forma a garantir que a inflação efetiva esteja em linha com uma meta pré-estabelecida, anunciada publicamente”.

• Características

ü Anúncio público das metas

ü Comprometimento institucional

ü Transparência sobre estratégia de atuação (planos, objetivos, justificativas)

ü Responsabilidade das autoridades monetárias pelo cumprimento das metas (prestação de contas)

(51)

Moeda e Política Monetária

Regime de Metas de Inflação no Brasil

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Moeda e Política Monetária

• Regime de Metas de Inflação no Brasil ü Contexto

Introdução do Plano Real (30.06.1994) inicialmente atrelado à âncora monetária (metas para agregados monetários) e câmbio flutuante com banda assimétrica (teto fixo em 1 real = 1 dólar).

Em outubro de 1994, devido, entre outras razões, ao insucesso das metas monetárias, o governo resolveu mudar de âncora, abandonando a monetária em prol da âncora cambial combinada à taxa de juros elevada para manter atratividade ao capital estrangeiro.

Contexto internacional desfavorável (Crise México – 1995, Crise Ásia – 1997 e Crise Rússia – 1998) e fuga de capitais por temor de desvalorização ou controle da movimentação de capitais tornou insustentável manutenção da âncora cambial.

(53)

Moeda e Política Monetária

Regime de Metas de Inflação no Brasil

ü

Contexto

Em 1999, sob a presidência do economista Armínio Fraga, o

Banco Central do Brasil inicia a gestão da política monetária com

base no Regime de Metas de Inflação.

“O Brasil adotou formalmente o regime de metas para a inflação

como diretriz de política monetária, com a edição do Decreto no

3.088 pelo Presidente da República, em 21 de junho de 1999”.

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Moeda e Política Monetária

Conselho Monetário Nacional (CMN)

O “Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior do

Sistema Financeiro Nacional e tem a responsabilidade de

formular a política da moeda e do crédito, objetivando a

estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social

do País”.

O conselho é composto pelo:

- Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho;

- Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão; e

- Presidente do Banco Central do Brasil.

(55)

Moeda e Política Monetária

• Conselho Monetário Nacional (CMN) – meta de inflação, intervalo de tolerância e período de avaliação

A meta de inflação e o intervalo de tolerância de cada ano são estabelecidos pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) com dois anos de antecedência, sempre no mês de junho.

A meta de inflação é avaliada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que abrange as famílias com rendimentos mensais compreendidos entre 1 e 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Vitória e Porto Alegre, Brasília e municípios de Goiânia e Campo Grande.

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Moeda e Política Monetária

• Comitê de Política Monetária (Copom) – meta de taxa de juros

“O Comitê de Política Monetária, ou Copom, é o órgão decisório da política monetária do Banco Central do Brasil (BCB), responsável por estabelecer a meta para a taxa básica de juros, que no Brasil é a Taxa Over-Selic, ou Taxa Selic”.

“O Comitê de Política Monetária (Copom) estabelece a meta para a taxa Selic, e cabe à mesa de operações de mercado aberto do Banco Central manter a taxa Selic diária próxima à meta.”

“O Copom pode estabelecer viés de taxa de juros (de elevação ou de redução), prerrogativa que autoriza o Presidente do BCB a alterar a meta para a Taxa Selic na direção do viés a qualquer momento entre as reuniões regulares do Copom. O viés é utilizado, normalmente, quando alguma mudança significativa na conjuntura econômica for esperada.”

(BCB, 2014, FAQ, p.2)

(BCB, 2014, FAQ, p.8-9)

(57)

Moeda e Política Monetária

• Comitê de Política Monetária (Copom) – meta de taxa de juros

“O Copom é composto pelos membros da Diretoria Colegiada do BCB: o Presidente e os Diretores de Política Monetária, Política Econômica, Assuntos Internacionais e Gestão de Riscos Corporativos, Organização do Sistema Financeiro e Controle de Operações de Crédito Rural, Fiscalização, Regulação do Sistema Financeiro, e Administração. O Presidente tem direito ao voto decisório em caso de empate na decisão da política monetária.”

“As reuniões ordinárias do Copom eram mensais até 2005. Em 2006, essas reuniões passaram a ocorrer oito vezes ao ano, aproximadamente a cada seis semanas, e continuam a ser realizadas em dois dias. (...) O Copom pode se reunir extraordinariamente, convocado pelo presidente do BCB, em função de alterações inesperadas do cenário macroeconômico. Desde a sua criação, ocorreram três reuniões extraordinárias, a última das quais em outubro de 2002”.

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Moeda e Política Monetária

• Regra de Taylor - Brasil

“A regra de Taylor estimada para ser adotada pelo Banco Central do Brasil, segundo economistas do BCB, relaciona a taxa de juros de curto prazo a desvios da taxa de inflação esperada em relação a meta de inflação – permitindo alguma suavização da taxa de juros – e, ainda, ao hiato do produto e aos movimentos da taxa de câmbio”.

(Cardim, F. (2007),p.163)

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Moeda e Política Monetária

• Relatório de Inflação - transparência

Ao final de cada trimestre (março, junho, setembro e dezembro), o Copom publica o Relatório de Inflação, que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira no Brasil, bem como apresenta suas projeções para a taxa de inflação.

• Procedimentos em caso de descumprimento da meta (responsabilidade e prestação de contas)

“Quando a meta para a inflação fixada pelo Conselho Monetário Nacional não é cumprida, isto é, quando a inflação rompe, acima ou abaixo, os limites do intervalo de tolerância em torno da meta central, as razões para o descumprimento, bem como as providências tomadas para retornar à trajetória de metas, são explicitadas pelo Presidente do Banco Central do Brasil em Carta Aberta ao Ministro da Fazenda. Tal procedimento confere maior transparência e credibilidade ao processo de convergência às metas inflacionárias. Foram enviadas Cartas Abertas referentes às inflações de 2001, 2002 e 2003, disponíveis

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Moeda e Política Monetária

Metas de Inflação e Bandas Anuais

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Moeda e Política Monetária

0 5 10 15 20 25 30 27/ 04/ 16 21/ 10/ 15 29/ 04/ 15 29/ 10/ 14 02/ 04/ 14 09/ 10/ 13 17/ 04/ 13 10/ 10/ 12 18/ 04/ 12 19/ 10/ 11 20/ 04/ 11 20/ 10/ 10 28/ 04/ 10 21/ 10/ 09 29/ 04/ 09 29/ 10/ 08 16/ 04/ 08 17/ 10/ 07 18/ 04/ 07 18/ 10/ 06 19/ 04/ 06 23/ 11/ 05 20/ 07/ 05 16/ 03/ 05 17/ 11/ 04 21/ 07/ 04 17/ 03/ 04 19/ 11/ 03 23/ 07/ 03 19/ 03/ 03 20/ 11/ 02 21/ 08/ 02 17/ 04/ 02 19/ 12/ 01 22/ 08/ 01 18/ 04/ 01 20/ 12/ 00 23/ 08/ 00 24/ 05/ 00 16/ 02/ 00 06/ 10/ 99 23/ 06/ 99 Meta Selic Taxa Selic

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Referências

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