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Contamos durante o dia de amanhã, remeter contributos para o Manual ITUR. Melhores cumprimentos

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Academic year: 2021

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From: Francisco Melo [mailto:fmelo@apritel.org] Sent: quinta-feira, 9 de Julho de 2009 0:08 To: manual.ited.itur@anacom.pt

Subject: APRITEL: contributos para a consulta pública sobre o Manual ITED

Exmos Senhores,

Junto enviamos o contributo da APRITEL relativamente à consulta pública sobre o Manual ITED.

Confiamos que este contributo dos operadores de telecomunicações será tomado em devida consideração na elaboração da deliberação final do ICP-ANACOM.

Contamos durante o dia de amanhã, remeter contributos para o Manual ITUR. Melhores cumprimentos

Francisco Melo

M: +351 919 402 834 T: +351 213 550 911 F: +351 213 550 912

From: Francisco Melo [mailto:fmelo@apritel.org] Sent: quinta-feira, 2 de Julho de 2009 21:23 To: manual.ited.itur@anacom.pt

Subject: APRITEL: pedido de prorrogação do prazo consulta ITED e ITUR

Exmos Senhores,

Agradecemos o interesse pelo contributo que esta Associação possa vir a remeter no âmbito da consulta pública em assunto.

Reunimos os nossos Associados e iniciámos o processo de discussão e produção de um contributo comum que, confiamos, será de grande utilidade ao Regulador.

No entanto, dada a complexidade do tema versado, foi-nis impossível, até à data, concluir o trabalho que nos propusemos.

Vimos, portanto, solicitar a prorrogação do prazo limite para comentários por um período adicional de 15 dias. Melhores cumprimentos Francisco Melo M: +351 919 402 834 T: +351 213 550 911 F: +351 213 550 912

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08 de Julho de 2009

Consulta pública sobre o Manual ITED

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1 Introdução

Na sequência da consulta pública realizada pelo ICP - Anacom – Autoridade Nacional de Comunicações (“ICP - Anacom”) relativamente ao projecto de manual técnico ITED (infra-estruturas de telecomunicações em edifícios), publicada no dia 05 de Junho de 2009, vem a APRITEL apresentar os seus comentários nos termos que seguem.

2 Considerações Gerais

O novo regime jurídico estabelecido no Decreto-Lei n.º 123/2009, de 21 de Maio e a necessidade de adaptação dos edifícios às Redes de Nova Geração (“RNG”), impõem a alteração das prescrições e especificações técnicas das ITED (Manual ITED).

Nesta matéria, é entendimento da APRITEL que o novo regime instituído visa a promoção de um ambiente concorrencial saudável no mercado das comunicações electrónicas, que se traduz em inegáveis benefícios para os consumidores de serviços de comunicações electrónicas, através do esforço na eliminação das diversas barreiras horizontais e verticais actualmente existentes ao desenvolvimento das RNG.

Na verdade, a partilha das infra-estruturas em edifícios necessárias ao desenvolvimento de redes de comunicações electrónicas permitirá que o foco das empresas do sector se dirija com maior acuidade para a prestação de melhores serviços e não para a multiplicação ineficiente de RNG.

O novo regime deverá assim permitir às empresas de comunicações electrónicas a redução dos custos no investimento das infra-estruturas de RNG, pelo que se torna indispensável que as soluções técnicas a adoptar no Manual ITED se revistam de real preocupação económica, bem como, sejam soluções simplificadas e exequíveis do ponto de vista do espaço disponível e orientadas para os custos.

Por outro lado, e considerando o princípio da neutralidade tecnológica subjacente ao regime do referido Decreto-Lei n.º 123/2009, bem como, os objectivos de incremento da penetração dos acessos em banda larga, que poderão ser suportados em RNG mas também noutras tecnologias de acesso, nomeadamente o acesso fixo via rádio (BWA), as redes móveis de 3ª e 4ª geração, as redes de cabo coaxial e as redes de fibra óptica a APRITEL, considera imprescindível que o disposto no projecto de Manual em apreciação, se traduza também numa agilização e simplificação efectiva dos processos necessários à instalação de infra-estruturas em edifícios independentemente da tecnologia adoptada.

Por esta razão o proposto no Manual em apreço deverá beneficiar (i) qualquer rede de comunicações electrónicas, (ii) qualquer estratégia de construção adoptada, seja ponto-a-aponto ou ponto multiponto; e (iii) deverá conter as soluções técnicas a aplicar a qualquer edifício.

No que concerne especificamente à fibra óptica, e à sua partilha, será fundamental garantir que as soluções técnicas a estabelecer no Manual ITED respeitam:

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 o princípio da viabilidade económica, atendendo à necessidade de orientação para os custos, aos preços dos equipamentos e soluções a implementar;

 o princípio de que as redes de fibra óptica devem ser partilhadas por todos os operadores;

 o princípio da exequibilidade - as solução técnicas podem ser diferentes de modo a adaptar-se à situação concreta e à existência de limitações de espaço no que respeita aos edifícios já construídos.

Será ainda necessário garantir que as normas técnicas de instalação a fixar no Manual ITED são adequadas e prevêem a existência de três realidades distintas, a saber:

 Edifícios Novos;

 Edifícios já existentes sem presença de fibra óptica;

 Edifícios já existentes com presença de fibra óptica instalada por um ou mais operadores de comunicações electrónicas.

No que respeita às redes de cabo coaxial, o Manual ITED devia prever a definição do dimensionamento da rede de cabo coaxial.

Na verdade, não estando definidos limites para se projectar a rede de cabo coaxial (e apenas de quantidade de cabos a passar até cada fracção autónoma), facilmente se corre o risco de se construir rede incapaz de suportar os serviços bi-direccionais actualmente existentes. Ora, esta possibilidade constituiria um retrocesso para o mercado, para a concorrência e para os consumidores. Não obstante de todas as graves e reconhecidas fragilidades do Manual ITED de Julho de 2004, neste aspecto o mesmo é mais completo. Assim, as especificações técnicas devem definir parâmetros de dimensionamento mínimos que constem obrigatoriamente no projecto ITED.

Neste sentido, considera a APRITEL que o Projecto de Manual ITED em apreço contém, ainda, algumas oportunidades de melhoria, as quais, deverão ser tomadas em consideração pelo ICP-ANACOM no âmbito da presente consulta pública.

3 Considerações Específicas

No seguimento do exposto nas Considerações Gerais precedentes e no que respeita à fibra óptica, o Manual ITED deverá consagrar a existência de regras técnicas de instalação distintas, consoante se trate de uma das três situações acima descritas. Entendendo-se para os efeitos dos presentes comentários que:

 Edifícios novos - são todos os edifícios construídos ao abrigo do novo ITED;

 Edifícios já construídos sem presença de fibra óptica - são todos os edifícios existentes ou construídos ao abrigo do antigo ITED, RITA e pré-RITA que não tenham a presença de qualquer operador de fibra óptica;

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 Edifícios já construídos com presença de fibra óptica - são todos os edifícios existentes ou construídos ao abrigo do antigo ITED, RITA e pré-RITA que já tenham a presença de um ou mais operadores de comunicações electrónicas. Sendo que, para cada um dos supra mencionados tipos de edifícios os comentários e alterações solicitadas pela APRITEL são diferenciados.

A ATE deverá ser etiquetada com o respectivo código unívoco, com a seguinte norma… XXXYYYYY, em que XXX será o identificador do operador que efectuou a sua instalação (de acordo com a regra definida no próximo ponto) e YYYYY será um número sequencial atribuído pelo operador e que permitirá identificar univocamente esse ATE.

Os identificadores que se propõem para cada operador são (a título de exemplo) os seguintes:

 ART – AR Telecom

 CBV – CaboVisão

 ONI – ONITELECOM – Infocomunicações, S.A.

 PTC – Portugal Telecom

 SNC – Sonaecom

 VDF – Vodafone

 ZON – ZON TV Cabo / ZON Madeira / ZON Açores (onde aplicável)

 …

3.1 Edifícios novos

Na generalidade, a APRITEL está de acordo com as soluções preconizadas na proposta de Manual ITED para os edifícios novos, sublinhando no entanto, nesta sede, que para tais edifícios deverá ser assegurado o seguinte:

 O estabelecimento de um valor máximo de atenuação da rede óptica do edifício (entre o secundário do RG-FO e a tomada de cliente), não devendo tal valor ser superior a 1, 5dBs;

 A rede é toda instalada até à tomada de cliente conforme regras técnicas definidas (2 FO por FA, etc.);

 Os valores resultantes das medidas ópticas devem estar dentro dos padrões mais exigentes;

 É instalado repartidor óptico do edifício com a totalidade dos recursos prontos a utilizar;

 São instalados 2 módulos primários de operador com a totalidade dos recursos para assegurar penetração máxima, prontos a utilizar;

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 Os cabos de drop individual têm 2 fibras terminadas ambas na tomada óptica de cliente com conectores SC/APC ou LC/APC;

 É permitida a utilização de fibra do tipo G652D (tipo de fibra utilizada por alguns operadores em redes de nova geração) apenas na parte vertical do edifício;

 Existe recomendação para utilização de fibra do tipo G657A ou G657B no interior dos edifícios, desde que assegurada a correcta compatibilidade de um destes tipos de fibra com a do tipo ITU G652 D, em uso na rede de condutas até ao edifício;

 No que diz respeito à arquitectura funcional e à caracterização de Armário de Telecomunicações de Edifício (ATE), poderá ser ponderada a instalação de um ATE superior, instalado no ETS, com interligação ao topo do edifício, para permitir a instalação de antenas de FWA, satélite e distribuição Hertziana. O ATE superior poderá estar interligado com os ATIs através de Rede Colectiva. Ainda no que respeita aos edifícios novos, mais precisamente às regras técnicas de dimensionamento e instalação no interior das suas fracções autónomas, deverá ser previsto no Manual ITED que:

 Nos requisitos de espaço que permitem dimensionar o ATI ou a Zona de Acesso Privilegiado (ZAP), deve também ser previsto espaço para: 1 Set-top-Box e UPS (Fonte de alimentação socorrida);

 Devem ser instalados no ATI em bastidores (ponto 2.5.3.2.5) conectores tipo SC/APC (tal como referido no ponto 4.3.3.1 relativamente à rede colectiva) para além dos conectores tipo LC referidos;

 O ATI deve ser do tipo bastidor e ter uma dimensão mínima 400/600/600 mm (profundidade/largura/altura).

3.2 Edifícios já construídos – sem presença de fibra óptica

Atendendo às contingências do espaço disponível e ao racional económico dos custos da adaptação dos edifícios existentes à fibra óptica, o Manual ITED deverá conceder margem de manobra aos operadores, para que estes possam definir a solução técnica que pretendem implementar, desde que assegurada a partilha com os outros operadores e os princípios previstos no artigo 104.º do Decreto-Lei nº 123/2009, de 21 de Maio, nomeadamente o princípio da orientação para os custos, bem como, as regras de segurança e a execução de acordo com as boas práticas de instalação e com as regras de arte.

Quanto à exequibilidade, a experiência dos nossos associados leva-nos a concluir que o espaço disponível é uma limitação e uma barreira à instalação de rede vertical (RV) em fibra óptica.

Nesta medida, deve ser aceitável uma solução alternativa simplificada desde que se cumpram os requisitos técnicos e espírito da partilha.

Face ao atrás exposto, deverá ser consagrada no Manual ITED a miniaturização das soluções a implementar sempre que outra solução não permita a partilha (ex:

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construção do Repartidor Óptico a partir de floor boxes com possibilidade de conectores).

O Manual ITED deverá ainda:

 Prever que o dimensionamento do secundário do RG-FO deverá ser feito para 100% das fracções e que para cada fracção deve ser reservada 1 fibra ópticas terminadas em adaptador SC/APC . Eventualmente, se tal se vier a verificar impossível de executar, poderá o operador instalar o cabo de drop de duas FO, devidamente terminada na tomada óptica de cliente mas apenas terminar no ATE (ou caixa equivalente) uma das FO;

 Atender à dimensão do edifício e dispor que a rede vertical só deverá ser realizada em edifícios com mais de 4 pisos ou mais de 12 fracções, exclusive. Sendo que, até este limiar deverá prevalecer uma topologia ponto a ponto (no caso de mudança de operador, o cabo de cliente ou apenas a 2ª FO de drop anteriormente referida inicialmente instalados deverá poder ser ligado no repartidor do novo operador);

 Dispor que a topologia da rede de cablagem não deverá ser preferencialmente em estrela a partir do repartidor do edifício, sob pena de se saturar rapidamente o espaço disponível na coluna montante;

 Dispor que, no módulo de edifício (secundário RG FO), no mínimo 50% das fibras ópticas do cabo de coluna devem ser terminadas em adaptador SC/APC;

 Assegurar, no que respeita à obrigatoriedade da entrega do projecto de rede individual de cabos, no projecto de adaptação não deverá ser necessário apresentar mais que um esquemático das redes com a posição prevista para o RG-FO e/ou Floor Boxes;

 Assegurar a permissão para fibra do tipo G652D (esta fibra é utilizada em redes de fibra óptica já instaladas) na estrutura vertical do edifício mantendo, nestes casos de utilização de fibra do tipo G652D a promoção da utilização de fibra G.657a na parte de drop;

 Existir recomendação para utilização de fibra do tipo G657a, em detrimento da utilização de fibra do tipo G657, de forma a garantir a compatibilidade do tipo de fibra com as redes de fibra já existentes e as soluções comerciais disponíveis, que para este efeito tem uma melhor relação preço/qualidade pelo menos na infra-estrutura de drop;

 Prever a possibilidade de proceder à instalação de cabos e equipamento no exterior dos edifícios (normalmente na fachada e/ou cobertura) quando outra solução seja técnica ou economicamente desaconselhável;

 Prever na instalação a existência de espaço para colocar repartidor do(s) operador(es) subsequente(s).

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3.3 Edifícios já construídos – com presença de fibra óptica

Reconhecendo que neste momento estão activamente no mercado operadores a executar redes de fibra óptica, por uma questão de orientação aos custos, a posição da APRITEL, nesta matéria, é a de que a solução técnica de adaptação para a partilha deverá ter lugar nesta sede e respeitar os termos que vierem a ser definidos na Portaria prevista no ponto 5 do artigo 104.º do Decreto-lei n.º 123/2009 de 21 de Maio, nomeadamente no que respeita à criação de condições de partilha.

A solução técnica a adoptar para estas situações deverá ser implementada nos mesmos moldes descritos no ponto “3.2 EDIFÍCIOS JÁ CONSTRUIDOS – sem

presença de fibra óptica”, ou seja, o Manual ITED deverá conceder margem de

manobra aos operadores, para que estes possam definir a solução técnica que pretendem implementar, desde que assegurada a partilha com os outros operadores e os princípios previstos no artigo 104º do Decreto-Lei nº 123/2009, de 21 de Maio, nomeadamente o princípio da orientação para os custos, bem como, as regras de segurança e a execução de acordo com as boas práticas de instalação e com as regras de arte.

4 Conclusão

Atendendo aos princípios da reciprocidade, transparência, não discriminação e orientação para os custos (nomeadamente dos custos incrementais) que presidem à instalação e partilha de infra-estruturas de fibra óptica nos edifícios e que se encontram consagrados no Decreto-Lei nº 123/2009, de 21 de Maio, bem como, ao facto de já existirem, na presente data a proceder à instalação de redes de fibra óptica, o ICP-ANACOM deverá assegurar a consagração no Manual ITED de soluções técnicas que viabilizem a instalação e a partilha e que sejam exequíveis do ponto de vista técnico e económico nos moldes atrás solicitados, sempre sem prejuízo e tendo em conta o previsto no Decreto-lei n.º 123/2009, de 21 de Maio e na Portaria que vier a ser publicada em cumprimento do n.º 5 do artigo 104.º do mesmo diploma.

A APRITEL está disponível para reunir e discutir com o ICP-ANACOM a sua proposta com objectivo de afinar a redacção final do Manual ITED e garantir o maior grau de rigor e eficácia ao documento em causa, atendendo à sua importância e relevância prática.

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