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ANAIS O IMPACTO DOS GASTOS PÚBLICOS NO IDHM: UM ESTUDO NOS MUNICÍPIOS DO RN NO PERÍODO DE 2001 A 2010

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ANAIS

* A revisão gramatical, ortográfica, ABNT ou APA foi realizada pelos autores.

O IMPACTO DOS GASTOS PÚBLICOS NO IDHM: UM ESTUDO NOS MUNICÍPIOS DO RN NO PERÍODO DE 2001 A 2010

Antônio Erivando Xavier Júnior (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) Yolanda Larine Marques Esteves França (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) Álvaro Fabiano Pereira de Macêdo (Universidade Federal Rural do Semi-Árido)

Luciana Batista Sales (Universidade Federal Rural do Semi-Árido) Resumo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar como os gastos públicos no

âmbito dos municípios do Rio Grande do Norte impactam na variação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). O universo da pesquisa em tela são os 167 municípios potiguares e a sua amostra são os 127 municípios que têm as suas contas anuais, referentes ao período de 2001 a 2010, disponíveis no site da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Os aspectos metodológicos da pesquisa, quanto à abordagem do problema, são quantitativos, visto que visam estabelecer relações, utilizando o pacote estatístico SPSS 20.0, por meio do modelo de regressão linear simples. Os gastos públicos testados, no estudo, para verificar quais exercem impacto no IDHM, são os gastos com assistência, previdência, educação, cultura, habitação, urbanismo, saúde, saneamento e segurança. Eles foram coletados por meio do site da STN e os valores dos IDHM, desses mesmos municípios, referentes aos anos de 2000 e 2010, foram reunidos por meio do ranking disponibilizado pelo PNUD e, posteriormente, calculados a sua variação. Após o tratamento e análise dos dados, concluiu-se que os gastos públicos municipais, que impactaram positivamente a variação do IDHM, no período estudado, foram os com educação e cultura, e os que exerceram impacto negativo, nessa variação, foram os com habitação e urbanismo e, para os demais gastos analisados, não houve significância estatística.

Palavras-chave: Gastos Públicos. IDHM. Variação. 1 INTRODUÇÃO

O desenvolvimento humano, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD BRASIL, 2013), é o processo de ampliação das escolhas das pessoas, para que elas possam definir o que querem ser e possam ter

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tanto capacidade, quanto oportunidade para realizarem esse processo, estando ligado à qualidade de vida das pessoas, ou seja, ao seu bem-estar. Cabe ressaltar que essa noção do PNUD tem como base teórica a abordagem do desenvolvimento como liberdade de Amartya Sen (1999a), além de ele ter contribuído diretamente para sua formulação.

O desenvolvimento humano é diferente do desenvolvimento econômico, visto que, enquanto, para o desenvolvimento econômico, a capacidade econômica é o fator preponderante e a renda é a principal medida; para o desenvolvimento humano, a renda não é a finalidade dos esforços, sendo o fator econômico apenas um dos meios utilizados, mas mantendo o foco nas pessoas (PNUD BRASIL, 2013). O objetivo básico do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é medir o grau de desenvolvimento de uma região, sendo uma medida das condições básicas de vida de uma determinada sociedade. Porém, ainda de acordo com o PNUD BRASIL (2013), o IDH não contempla aspectos como democracia, participação, equidade e sustentabilidade, sendo uma ferramenta de auxílio à gestão e, para comparações e debates sobre o tema, não sendo uma ferramenta que indica o lugar “perfeito” para se viver. O IDH foi lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU) na década de 1990, como um contraponto ao Produto Interno Bruto (PIB), que é outro indicador bastante empregado e mede, exclusivamente, o desenvolvimento econômico.

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é uma medida composta de três indicadores: a longevidade, a educação e a renda, sendo o resultado de um estudo minucioso do estado econômico e social de uma região e é uma importante ferramenta para auxiliar as políticas públicas.

Nessa perspectiva, esta pesquisa tem por objetivo avaliar como os gastos públicos, no âmbito dos municípios do Rio Grande do Norte, impactam na variação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).

No Brasil, esse índice é utilizado pelo governo federal e por administrações regionais, o resultado varia de 0 a 1, quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Segundo o PNUD BRASIL (2013), o IDHM brasileiro adéqua a metodologia global ao contexto brasileiro e a disponibilidade de indicadores nacionais. O último cálculo do IDHM foi realizado pelo PNUD Brasil, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e Fundação João Pinheiro, no ano de 2013, com base nos dados do Censo Demográfico de 2010. Assim, o ainda de acordo com PNUD BRASIL (2013), o IDHM é uma medida que estimula a melhoria da vida das pessoas em suas ações e decisões, visto que ao sintetizar uma realidade complexa dos municípios em um único número, possibilita a comparação entre os diversos municípios brasileiros ao longo do tempo.

Ainda com base no PNUD BRASIL (2013), os formuladores e implementadores de políticas públicas municipais são estimulados por meio do ranking do IDHM a tomarem decisões que possam influenciar positivamente a qualidade de vida das pessoas. Dessa forma, a análise do IDHM possibilita aos gestores alocarem os recursos públicos da forma mais eficiente possível.

Analisando-se o IDHM dos municípios do Rio Grande do Norte e os seus respectivos gastos públicos, surge o seguinte problema de pesquisa: Como os

gastos públicos no âmbito dos municípios do Rio Grande do Norte impactam na variação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal?

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A população espera que os gastos públicos sejam utilizados da melhor maneira, visto que os recursos que os financiam são limitados e o ajuste fiscal é uma política macroeconômica encontrada em países que estão em processo de estabilização econômica, sendo assim, é necessário o aumento da eficiência desses gastos (SCARPIN; SLOMSKI, 2007).

A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 6°, propõe que são direitos sociais: a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, e esses direitos básicos devem ser assegurados pelo Poder Público por meio de suas políticas públicas.

Dessa forma, o atual estudo visa auxiliar na identificação dos gastos públicos que são mais relevantes, bem como o seu impacto para a formação do IDHM dos municípios do Rio Grande do Norte e, assim, contribuir para o enriquecimento da literatura na área proposta.

2 FINANÇAS PÚBLICAS NO ÂMBITO BRASILEIRO

Para compreender o conceito de finanças públicas no Brasil é preciso entender como funciona a Administração Pública, que segundo Meirelles (1984 apud KOHAMA, 2003, p. 29), pode ser definida como “todo aparelhamento do Estado, preordenado à realização de seus serviços, visando à satisfação das necessidades coletivas”. De acordo essa definição, a administração pública tem como finalidade principal a de gerir os recursos do Estado de forma eficiente para a obtenção do objetivo comum a toda população, o de suprir suas necessidades.

O art. 37 da Constituição Federal de 1988 dispõe que “a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.” O princípio da legalidade determina que o administrador público só possa fazer o que for autorizado por lei, ou seja, o que for lícito e legal, além de não ter vontade autônoma; o princípio da impessoalidade diz que o administrador público não pode agir de acordo com seu próprio interesse ou se autopromover, ele deve atuar de acordo com o interesse público; o princípio da moralidade diz que o administrador público também deve agir com ética, diferenciando entre o certo e o errado; o da publicidade diz que nada pode ficar oculto, tudo deve ser legal e público, promovendo assim uma melhor fiscalização através da transparência; e o princípio da eficiência determina que o administrador público deva cumprir com suas finalidades da melhor forma, fazendo uma boa gestão (ALEXANDRINO; PAULO, 2011).

Já com base em sua estruturação, a administração pública pode ser direta ou indireta, a primeira pode ser entendida como aquela que se encontra ligada diretamente ao chefe do Poder Executivo, enquanto a segunda é a que é exercida por meio da transferência das atividades de interesse público pelo Estado para outras pessoas jurídicas de direito público ou privado.

Por conseguinte, para que o Governo exerça suas funções relacionadas à coletividade se faz necessário planejar suas ações, e também de acordo com a Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000, que trata da Lei da Responsabilidade

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Fiscal (LRF), destaca que é preciso que haja planejamento e transparência nas contas públicas. Esse planejamento é realizado por meio do orçamento público, que segundo Pereira (1999) trata-se de estabelecer quem será responsável por pagar as despesas, quanto o governo arrecadará de receitas da sociedade e quem vai se beneficiar desses investimentos.

Os recursos utilizados pelo Estado para promover, dentre outras coisas, a satisfação das necessidades da população, são provenientes da sua arrecadação com as receitas públicas. Ainda de acordo com Kohama (2010, p. 60):

Entende-se, genericamente, por Receita Pública todo e qualquer recolhimento feito aos cofres públicos, quer seja efetivado através de numerário ou outros bens representativos de valor – que o Governo tem o direito de arrecadar em virtude de leis, contratos ou quaisquer outros títulos de que derivem direitos a favor do Estado-, quer seja oriundo de alguma finalidade específica, cuja arrecadação lhe pertença ou caso figure como depositário dos valores que não lhe pertencerem.

As receitas públicas ainda podem ser classificadas em receita orçamentária e extra orçamentária. A receita orçamentária é aquela utilizada para financiar políticas públicas e programas do governo, estando previstas na Lei Orçamentária Anual (LOA). Enquanto a receita extra orçamentária não integra o orçamento público e não constitui renda para o Estado, uma vez que ele é apenas depositário dos valores.

Em contrapartida às receitas, têm-se as despesas públicas que segundo Kohama (2010, p. 87):

são os gastos fixados na lei orçamentária ou em leis especiais e destinados à execução dos serviços públicos e dos aumentos patrimoniais; à satisfação dos compromissos da dívida pública; ou ainda à restituição ou pagamento de importâncias recebidas a título de cauções, depósitos, consignações etc.

Assim sendo, para Silva, Kuwahara e Maciel (2012), a formulação de políticas públicas de modo a alocar os recursos a fim de se obter o máximo de bem-estar para a população, ou seja, proporcionar condições adequadas de moradia, trabalho, saúde, lazer, cultura e educação; é um grande desafio.

Nessa perspectiva, Moreira et al. (2013, p.3) afirma que “os gastos públicos constituem-se no principal elemento de atuação do governo, pois a partir deste, são estabelecidas as prioridades no que se refere à prestação de serviços públicos básicos e aos investimentos a serem realizados.”

3 ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL (IDHM)

O IDHM é uma adaptação do IDH que foi criado pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq com a ajuda do economista indiano Amartya Sen, sendo lançado pela Organização das Nações Unidas (ONU) na década de 1990.

O IDH é calculado anualmente e é referência mundial, sendo constituído atualmente de três pilares básicos, a saúde, a educação e a renda. De acordo com o PNUD BRASIL (2013), a saúde é medida pela expectativa de vida, a educação é medida pela média de anos de educação de adultos, que é representada pela média do número de anos de educação recebidos por pessoas a partir de 25 anos, junto

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com a expectativa de anos de escolaridade para crianças na idade de iniciar a vida escolar, e a renda é medida pela Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, que é expressa em poder de paridade de compra constante, em dólar, tendo o ano de 2005 como referência.

O cálculo do IDHM é realizado com a periodicidade de dez anos e também é feito com base nas três dimensões do cálculo do IDH, porém é realizada adaptações de acordo com o contexto brasileiro, sendo esses o IDHM longevidade, o IDHM educação e o IDHM renda. Ainda com base no PNUD BRASIL (2013), o IDHM longevidade corresponde a uma vida longa e saudável e também é medido pela expectativa de vida ao nascer, mostrando assim o número médio de anos que uma pessoa que nasce em um dado município viveria desde o seu nascimento, considerando-se os mesmos padrões de mortalidade; o IDHM educação leva em consideração dois indicadores, a escolaridade da população adulta e o fluxo escolar da população jovem, sendo uma medida que facilita aos gestores identificar se as crianças e jovens estão nas séries adequadas para suas idades; o IDHM renda considera o indicador renda per capita e é medido por meio da renda média das pessoas que residem em um determinado município.

Segundo o PNUD BRASIL (2013), apesar dos indicadores utilizados serem os mesmos para ambos os cálculos, o IDHM utiliza esses indicadores conforme cada região que vai avaliar, sendo eles mais adequados para realizar o cálculo nos municípios e regiões metropolitanas do Brasil, indicando assim como está o desenvolvimento humano desses lugares, permitindo também que haja comparações do desenvolvimento de determinado município ao longo do tempo ou a comparação entre dois ou mais municípios.

Esse estudo visa identificar quais os gastos públicos que têm maior impacto na formação do IDHM dos municípios do Rio Grande do Norte (RN). O estado do RN é composto de 167 municípios distribuídos em uma área de 52.811,047 km² e o censo realizado em 2010 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estimou a sua população total em 3.168.027 habitantes. O IDHM do estado também no censo de 2010 foi 0,684 e ficou na faixa de IDHM médio que varia de 0,600 a 0,699.

4 ESTUDOS ANTERIORES

A presente pesquisa tomou como base os estudos apresentados, a seguir, em ordem cronológica. Esses estudos buscaram estabelecer uma relação entre o IDH e as políticas públicas em alguns dos estados brasileiros.

Rezende, Slomski e Corrar (2005) diagnosticaram e analisaram as variáveis condicionantes entre políticas públicas e o nível de desenvolvimento humano (IDH) dos municípios do Estado de São Paulo. Com a utilização de técnicas de análise multivariada, constataram que o relacionamento entre investimentos público e IDH não apresentam relacionamento linear; ainda nesta mesma linha, averiguaram que os municípios que realizaram maiores investimentos, necessariamente não estão no cluster dos que possuem melhores IDH. Entretanto, variáveis econômicas (investimentos realizados) e as características socioeconômicas dos municípios demonstraram poder discriminatório significativo, pois o modelo de regressão

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logística classificou de 85% a 91% dos casos corretamente, respectivamente, quando considerado o volume total dos investimentos realizados ou o volume anual investido pelos municípios.

Nova (2006) avaliou como os gastos públicos dos municípios cearenses afetam a variação do seu IDH. Para isso, utilizou e um modelo econométrico de regressão e, a principal conclusão do trabalho foi que os gastos totais (e gastos correntes) per capita pouco influenciaram o IDH, enquanto os gastos destinados à educação e habitação impactaram positivamente o IDH desses municípios.

Scarpin e Slomski (2007) tiveram como objetivo geral apontar uma modelagem matemática para determinar o valor futuro do IDHM para os municípios do Estado do Paraná, com base em dados contábeis atuais e outras variáveis e, como objetivos específicos, verificar a relevância das informações contábeis na determinação do IDHM, identificar as variáveis que possuem relação com o IDHM e medir a defasagem temporal entre estas variáveis e o IDHM, para tal utilizaram regressões múltiplas. Essa pesquisa contribuiu para a proposição de uma fórmula para a determinação do IDHM baseado em variáveis contábeis e também em variáveis não contábeis, bem como evidenciar que o nível de desenvolvimento humano de um município é impactado pelas receitas e despesas públicas. Como conclusão da pesquisa, teve-se que os objetivos do trabalho foram atingidos em todos os seus aspectos, com a evidenciação das variáveis contábeis e não contábeis responsáveis pelo IDH nos municípios do Estado do Paraná, bem como a evidenciação da temporalidade das receitas e gastos públicos no impacto do IDHM.

Vilar e Andrade (2014) tiveram como objetivo observar os impactos dos gastos públicos com saúde e educação sobre o índice de desenvolvimento humano de Taperoá-PB, para isso utilizaram o software Gnu Regression, Econometrics and Time-series Library (Gretl), como resultado observou-se, um bom desempenho das despesas públicas no período em análise, como também a correlação existente entre os gastos públicos com saúde e educação, no município de Taperoá; em relação ao Índice FIRJAN de Desenvolvimento Humano (IFDM) do município.

Silva et al. (2015) tiveram o objetivo de avaliar as funções de governo, consideradas como gastos públicos na melhoria da qualidade de vida, nos 40 municípios melhores classificados IDHM com a utilização da técnica da Análise de Componentes Principais (ACP), a fim de elaborar um índice de desempenho. Foram considerados como gastos públicos que proporcionam melhoria da qualidade de vida as funções de governo: assistência social, previdência social, saúde, educação, cultura, direitos da cidadania, urbanismo, habitação, saneamento, desportos e lazer. Foi utilizado o método de pesquisa empírico-analítico e a ideia norteadora dessa investigação era que existisse uma correlação positiva entre as funções de governo consideradas como os gastos públicos que proporcionam melhoria da qualidade de vida e os resultados apurados no IDHM. Concluíram que a ideia norteadora foi rejeitada por falta de relacionamento do conjunto das variáveis.

Pode-se observar que os estudos anteriores ao estabelecerem uma relação entre o IDH e as políticas públicas apresentaram, por meio dos seus resultados, formas de melhor alocação dos recursos públicos.

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104 5 METODOLOGIA

Esta pesquisa tem por objetivo avaliar como os gastos públicos, no âmbito dos municípios do Rio Grande do Norte, impactam na variação do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Para tanto, na metodologia, buscou-se verificar tanto o aspecto classificatório da pesquisa, como também o modo da coleta e o tratamento dos dados. Desse modo, quanto à abordagem do problema, a pesquisa se classifica como quantitativa, já que visa estabelecer relações, utilizando ferramentas estatísticas. Segundo Richardson (1999), a pesquisa quantitativa se utiliza do processo de quantificação tanto na coleta dos dados, quanto no tratamento dos mesmos.

Quanto aos procedimentos, a pesquisa é documental, pois tem como base as demonstrações contábeis dos municípios do RN. Segundo Gil (1999), nesse tipo de pesquisa, os documentos podem ser classificados em fontes de primeira mão e fontes de segunda mão. A pesquisa fará uso das fontes de segunda mão, como as demonstrações e relatórios contábeis.

A pesquisa, quanto aos seus objetivos, é classificada como descritiva, pois busca estabelecer relação entre os gastos municipais e o IDHM, e de acordo com Gil (1999), esse tipo de pesquisa busca, principalmente descrever características de determinada população ou fenômeno, como também estabelecer relações entre as variáveis. É classificada também como variável explicativa, visto que busca identificar como uma variável afeta a outra, identificando assim sua causa, e segundo Marconi e Lakatos (2011), esse tipo de pesquisa faz o registro dos fatos, sua análise, interpretação e identifica suas causas.

De acordo com Marconi e Lakatos (2002), a população ou universo é o conjunto de seres, que pode ter vida ou não e que tem, ao menos, uma característica em comum. Sendo assim, o universo desta pesquisa são os 167 municípios potiguares e a amostra são os 127 municípios que têm as suas contas anuais, referentes ao período de 2001 a 2010, disponíveis no site da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), visto que esse é período contemplado nessa pesquisa. Os gastos públicos que serão testados, no presente estudo, para verificar quais desses exercem impacto no IDHM são os relacionados com assistência, previdência, educação, cultura, habitação, urbanismo, saúde, saneamento e segurança.

Os dados foram coletados, no site da STN, no segmento de contas anuais. Esses dados se encontram dispostos, anualmente, no segmento de Finanças do Brasil – dados dos municípios. Com a coleta dos dados, procedeu-se com a análise dos mesmos. Os gastos municipais coletados compreenderam o período de 2001 a 2010.

A análise dos dados se deu por meio da estatística descritiva, que segundo Kerlinger (1980), a estatística é a teoria e método de analisar dados obtidos pela observação de amostras e tem como objetivo auxiliar na tomada de decisões para ajudar na inferência de observações empíricas. Para observar os impactos dos gastos públicos dos municípios potiguares na variação do IDHM, foi utilizado o pacote estatístico SPSS (Statistical Package for Social Sciences) versão 20.0, por meio do modelo da regressão linear múltipla, de onde se espera uma relação positiva entre os gatos públicos municipais e a variação do IDHM.

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A seguir apresenta-se o modelo econométrico para testar o impacto dos gastos públicos na variação do IDHM:

Variação do IDHM = Constante + Assistência_Previdência + Educação_Cultura + Habitação_Urbanismo + Saúde_Saneamento + Seguraça + ᶓ

6 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Após a coleta de todos os gastos públicos, do período de 2001 a 2010, que teoricamente têm o potencial de exercer influência na variação do IDHM, fez-se necessário realizar a atualização monetária, ano a ano, de cada grupo de despesa analisado até o ano de 2010, visto que essas variáveis estavam em períodos diferentes e que há uma desvalorização do poder aquisitivo da moeda em função do tempo. Essa atualização monetária foi realizada por meio do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M); depois de atualizados devido à diferença temporal existente entre as variáveis, visto que o IDHM é medido a cada dez anos e os gastos públicos foram coletados anualmente; cada grupo de despesa foi somado e posteriormente foram divididos pelo número total de períodos analisados, e assim foi encontrado o valor médio de cada gasto público para os municípios da amostra.

Com o valor médio dos gastos públicos por município, foi necessário dividi-los pelo número total de habitantes desses municípios e, assim, obter os gastos per capita. Esses possibilitaram que todos os municípios fossem analisados sob os mesmos parâmetros, diminuindo as distorções que seriam ocasionadas pelo tamanho dos municípios.

Os gastos públicos, per capita, foram comparados com a variação do IDHM ocorrida entre os anos de 2000 e 2010. Para obter essa variação foram coletados os IDHM de todos os municípios amostrais referentes aos anos de 2000 e 2010. Posteriormente à coleta, foi realizado o cálculo dessa variação, que consistiu em subtrair o IDHM do ano 2010 do IDHM do ano de 2000 de todos os municípios analisados. Constatou-se que o município Venha-Ver teve a maior variação no IDHM, com crescimento de 0,221, enquanto o município Carnaúba dos Dantas teve um crescimento de 0,069, sendo a menor variação. Com todos os dados coletados, foi possível realizar o processamento dos mesmos por meio do software estatístico SPSS 20.0 e obter os resultados que seguem.

O modelo de regressão utilizado foi o linear simples, que de acordo com o Krajewski, Ritzman e Malhotra (2009), consiste em relacionar uma variável dependente a uma ou mais variáveis independentes. Esse modelo possibilitou que fossem estimadas quais variáveis independentes influenciam na variação do IDHM.

A Tabela 1 apresenta as estatísticas descritivas (média, desvio padrão, valor mínimo e valor máximo) da variação do IDHM e dos gastos públicos per capita. A estatística descritiva tem como objetivo básico, segundo Guedes et al (2006, p.1) “sintetizar uma série de valores de mesma natureza, permitindo dessa forma que se tenha uma visão global da variação desses valores”.

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Tabela 1 – Estatística Descritiva

Média Desvio Padrão Valor Mínimo Valor Máximo

IDHM 0,1454 0,0297 0,069 0,221 Assistência e Previdência 93,63 64,35 14,37 406,87 Educação e Cultura 409,96 160,68 172,60 1.354,24 Habitação e Urbanismo 166,74 107,06 29,17 731,64 Saúde e Saneamento 308,36 127,04 151,69 882,29 Segurança 0,24 1,92 0,00 20,29

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

A variação média do IDHM foi de 0,1454, enquanto a média dos gastos com assistência e previdência foi de 93,63, educação e cultura foi de 409,96, habitação e urbanismo foi de 166,74, saúde e saneamento foi de 308,36 e segurança foi de 0,24. O município de Carnaúba dos Dantas teve um valor mínimo de 0,069 para o IDHM, enquanto o município de Venha-Ver teve o valor máximo de 0,221. O município de Campo Grande teve um valor mínimo de 14,37 para os gastos com assistência e previdência, sendo o menor valor entre os municípios amostrais, e o município de Viçosa foi o que teve o maior valor, que foi de 406,87. Para os gastos com educação e cultura, o município de Santa Cruz teve o valor mínimo de 172,60, representando o menor valor, enquanto o município de Bom Jesus teve o valor máximo de 1.354,24, sendo o maior valor dentre os municípios analisados. Os gastos com habitação e urbanismo foram menores em Monte Alegre, com o valor de 29,17 e maiores em Viçosa, com valores de 731,64. Já os gastos com saúde e saneamento obtiveram os valores mínimos de 151,39 no município de Açu e valores máximos de 882,26 no município de Viçosa, representando, respectivamente, o menor e maior valor para os municípios analisados. Enquanto que para os gastos com segurança, 116 municípios não apresentaram esses gastos e o município de Areia Branca teve o maior valor, com 20,29.

O município de Viçosa apresentou os maiores valores de gastos para três grupos, dentre os gastos públicos analisados por esta pesquisa, os com assistência e previdência; habitação e urbanismo; e, saúde e saneamento. Porém, seu IDHM no ano 2000 foi de 0,468 e de 0,592 no ano de 2010, obtendo uma variação de 0,124, sendo menor que a média obtida.

A Tabela 2 apresenta o resultado do teste de Análise da Variância (ANOVA). Tabela 2 - ANOVA

Modelo Soma dos

quadrados

DF Valor eficaz F

Regressão 0,004 5 0,001 9,879

Residual 0,000 5 0,000

Total 0,004 10

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

O teste ANOVA indica que, pelo menos, uma das variáveis tem influência sobre a variação do IDHM; para isso, o nível de significância deve ser menor que 0,05 e, neste caso, o nível foi de 0,013.

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Em seguida, foi realizado o teste de normalidade Kolmogorov-Smirnov, para verificar se o erro segue uma distribuição normal, logo chegou à conclusão de que os dados não são normais. Porém, baseando-se no Teorema do Limite Central, Theil (1978 apud Gujarati e Porter, 2011) afirma que se os termos de erro forem independentes e distribuídos identicamente com média zero e variância constante e se as variáveis explanatórias forem constantes em amostras repetidas, os procedimentos usuais de testes serão válidos assintoticamente, ou seja, em amostras grandes. Já, em relação ao teste de multicolinearidade das variáveis, foi constatado que existe forte correlação entre, pelo menos, duas das variáveis independentes; indicando assim, que o método testado não apresenta problema de colinearidade.

A Tabela 3 demonstra as estatísticas de regressão para o modelo. Tabela 3 – Estatística da regressão

R R quadrado R quadrado ajustado Erro padrão da regressão

0,953a 0,908 0,816 0,0089524

Fonte: Dados da pesquisa (2017).

Assim sendo, a estatística R quadrado ajustado indica o quanto da variação do IDHM é explicada pelo modelo, que no caso é de 0,816, ou seja, o modelo explica 81,6% da variação ocorrida no IDHM.

A Tabela 4 apresenta os resultados e estatísticas para as variáveis independentes e seus respectivos coeficientes.

Tabela 4 – Coeficientes – Despesas testadas

(continua)

Coeficientes B Std. Error T Sig.

(Constant) 0,103 0,016 6,434 0,001 ASSIT_PREV –0,000089 0,000 -0,824 0,447 EDUC_CULT 0,000201 0,000 4,172 0,009** HAB_URB –0,000077 0,000 -2,325 0,068* SAUDE_SAN –0,000033 0,000 -0,845 0,436 SEGURANÇA 0,000397 0,001 0,538 0,614

Nota: (**) Representa significância a 0,01, (*) Representa significância a 0,10. Fonte: Dados da pesquisa (2017).

Conforme se observa na Tabela 4, dentre as despesas testadas, apenas os gastos com educação e cultura, e habitação e urbanismo tiveram significância estatística, sendo que os gastos com educação e cultura apresentaram significância a um nível de 1,0%, enquanto os gastos com habitação e urbanismo foram significantes a um nível de 10%. Portanto, são os gastos que de fato explicam as variações ocorridas no IDHM. Sendo que, ainda, de acordo com a Tabela 4 de coeficientes, enquanto os gastos com educação e cultura impactam positivamente a variação do IDHM, os gastos com habitação e urbanismo impactam essa variação de maneira negativa. Entretanto, apesar de não terem apresentado significância estatística, observa-se que os gastos com assistência e previdência, e saúde e saneamento impactaram a variação do IDHM de forma negativa, enquanto os gastos com segurança pública impactaram positivamente essa variação.

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O modelo econométrico para a variação do IDHM foi o seguinte:

Variação do IDHM = 0,103 – 0,000089*Assistência_Previdência + 0,000201*Educação_Cultura – 0,000077*Habitação_Urbanismo – 0,000033*Saúde_Saneamento +0,000397*Seguraça + ᶓ

Nova (2006) procurou verificar como os gastos públicos no âmbito dos municípios do Ceará com educação e cultura, saúde e saneamento, assistência e previdência, habitação e urbanismo, e segurança pública, afetam a variação do Índice de Desenvolvimento Humano de cada município do Ceará e conclui que os gastos destinados à educação e habitação afetam positivamente a variação do IDH. A pesquisa em tela constatou que os gastos com educação e cultura também afetam de maneira positiva a variação do IDHM, em contrapartida, verificou-se que os gastos com habitação e urbanismo afetam essa variação de maneira negativa.

Portanto, como resultado da presente pesquisa, tem-se que quanto maior for o investimento em educação e cultura, maior será a variação do IDHM, e quanto maior o investimento em habitação e urbanismo, menor será a variação do IDHM.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho teve como objetivo avaliar como os gastos públicos no âmbito dos municípios do RN impactam na variação do IDHM. A pesquisa foi realizada no universo dos 167 municípios potiguares, a sua amostra corresponde a 127 municípios que têm as suas contas anuais, referentes ao período de 2001 a 2010, disponíveis no site da STN.

Os dados referentes aos gastos públicos municipais foram coletados no site da STN e os dados para o cálculo da variação do IDHM, entre o período de 2000 e 2010, foram coletados no site do PNUD. O impacto dos gastos públicos na variação do IDHM, para os municípios amostrais, foram observados por meio do modelo de regressão linear simples.

Como resultado dessa observação, obtiveram-se as estatísticas descritivas (média, desvio padrão, valor mínimo e valor máximo) da variação do IDHM e dos gastos públicos per capita. A partir desses valores, foi possível identificar os municípios com valores mínimos e máximos para cada grupo de despesa.

Quanto à análise dos dados, observou-se que apenas dois grupos de despesas testados obtiveram significância estatística e explicaram as variações ocorridas no IDHM. Os gastos com educação, cultura, habitação, urbanismo tiveram significância estatística, sendo que os gastos com educação e cultura apresentaram significância a um nível de 1,0%, enquanto os gastos com habitação e urbanismo foram significantes a um nível de 10%. Concluiu-se também que, enquanto os gastos com educação e cultura impactaram positivamente a variação do IDHM, os gastos com habitação e urbanismo impactaram essa variação de maneira negativa.

Como resultado dessa pesquisa tem-se que quanto maior for o investimento em educação e cultura, maior será a variação do IDHM, e quanto maior o investimento em habitação e urbanismo, menor será a variação do IDHM.

Este trabalho possui determinadas limitações, como o fato de alguns municípios potiguares não terem enviado todas as suas contas anuais para o Tesouro Nacional; bem como a sua restrição ao estado do RN. Sugere-se, portanto, para os trabalhos futuros, que as pesquisas sejam efetuadas in loco para, assim,

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evitar perda de informações. Além de que os próximos estudos, a serem realizados, sejam expandidos para outros estados brasileiros.

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