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RENDIMENTO DE MILHO VERDE SUBMETIDO A DOSES DE COMPOSTO DE CARCAÇA DE AVES

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RENDIMENTO DE MILHO VERDE SUBMETIDO A DOSES DE COMPOSTO DE CARCAÇA DE AVES

Rejane Aparecida de Carvalho Pohlmann1, Helder Barbosa Paulino2, Rodrigo Couto

Santos3

¹ Professora Mestre das Faculdades Integradas de Mineiros, Mineiros - GO, Brasil (rejane@fimes.edu.br)

2 Professor Doutor da Faculdade de Eng. Florestal da Universidade Federal de Goiás 3 Professor Doutor da Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Goiás

Data de recebimento: 02/05/2011 - Data de aprovação: 31/05/2011

RESUMO

Avaliou-se o uso do composto de carcaças de aves, na produção de milho verde, utilizando doses crescentes de adubação orgânica e química correspondente, em delineamento por blocos casualizados com sete tratamentos e três repetições, sendo: T1 (sem adubação); T2: 0,402 Mg ha-1 (5.25.15) + 0,136 Mg ha-1Ureia; T3:

0,804 Mg ha-1 (5.25.15) + 0,272 Mg ha-1Ureia; T4: 1,608 Mg ha-1 (5.25.15) + 0,544

Mg ha-1Ureia; T5: 4,3 Mg ha-1 de composto; T6: 8,6 Mg ha-1 de composto; T7: 17,2

Mg ha-1 de composto. As características das plantas avaliadas foram: produção (kg

ha-1), altura: plantas e inserção das espigas (cm), peso: espigas com e sem palha

(g), diâmetro e comprimento: espigas (cm). Nas folhas: elementos N, P, K+, Ca2+,

Mg2+. No solo: pH, Ca2+, Mg2+, CTC, K+, P, MO, V%. Processando a análise de

variância dos dados e comparação de médias segundo teste de Tukey, ao nível de 5% de probabilidade. Por resultados: não houve diferença estatística na produção; no solo, o teor de K+ no T4, apresentou diferença estatística dos demais, e os teores

de P e Mg2+ das folhas, nas adubações, diferem estatisticamente em relação ao T1,

permitindo reconhecer o potencial da adubação orgânica para a agricultura, necessitando estabelecer critérios e quantidade a ser aplicada.

PALAVRAS-CHAVE: adubação orgânica, adubação mineral, resíduos, Zea mays L.

GREEN CORN YIELD AFTER POULTRY CARCASSES COMPOST APPLICATION ABSTRACT

The aim of this study was to evaluate the effect of poultry carcasses compost in the production of green maize, submitted to increasing doses of organic fertilization and corresponding chemical fertilization. The experiment was outlined in randomized blocks with seven treatments and three repetitions: T1 (without fertilization); T2: 0.402 Mg ha-1(5.25.15) + 0.136 Mg ha-1Urea; T3: 0.804 Mg ha-1 (5.25.15) +0.272 Mg

ha-1Urea; T4: 1.608 Mg ha-1 (5.25.15) + 0.544 Mg ha-1Urea; T5: 4.3 Mg ha-1 of

compost; T6: 8.6 Mg ha-1 of compost; T7: 17.2 Mg ha-1 of compost. The evaluated

characteristics were: production of green maize (kg ha-1), height of plants and spikes

(cm), weight of spikes with and without straw (g) and diameter and length of spikes (cm). For soil analisys the characteristics evaluated were: pH, Ca2+, Mg2+, CTC, K+, P,

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MO, V%. For leaves analysis, the parameters evaluated were: N, P, K+, Ca2+, Mg2+.

The data were analyzed through the testing of Tukey average (P<0.05). The results demonstrated that the production of spikes with chemical fertilization was not statistical different from the organic fertilization, in relation to the level of K+. The

treatment T4 showed statistical difference when compared to the others. The levels of P e Mg2+ in the leaves for the different treatments presented statistical differences

when compared to treatment T1. The results showed that the applications of high doses of chemical fertilizers and compost in total, do not presented statistical differences. The compost presents potential o be used in agriculture, showing the need of new studies to establish the best form and the amount to be applied.

KEYWORDS: organic fertilization, mineral fertilization, residues Zea mays L.

INTRODUÇÃO

A crescente agroindustrialização do Sudoeste Goiano, onde se localiza a cidade de Mineiros, tem apresentado incrementos na produção de aves, especialmente o peru, apresentando excelentes índices de produção, e nos últimos três anos, com efetiva participação na balança de exportação para o mercado internacional, auxiliando o país para ser colocado no ranking dos maiores exportadores de aves entre os anos de 2007 e 2008, com aproximadamente 177 mil toneladas comercializadas (UBA, 2008).

Ainda segundo dados divulgados pela UBA (2008) a produção brasileira anual de carne de peru alcançou 458 mil toneladas, o que significa 40.421.024 aves abatidas no país, sendo que destas 3.422.293 são abatidas no município de Mineiros, demonstrando a importância da região no cenário nacional.

Esse elevado número de produção de aves, por outro lado apresenta uma mortalidade média prevista de 8% a 10%, significando a considerável soma de 342.229 aves mortas por ano na região, representando uma mortalidade diária de 938 aves, e tal condição, torna a região, também, uma grande produtora dos diversos resíduos, dentre estes as carcaças de aves mortas, cama de aviário, resíduo de incubatório e lodo do abatedouro, que se não dispensada devida atenção representa ameaças iminentes ao meio ambiente.

Neste sentido o composto de carcaças de aves, por seu considerável percentual de matéria orgânica e de elementos essenciais para as plantas, pode substituir, ainda que parcialmente, os fertilizantes minerais, reduzindo custos em culturas produzidas na propriedade ou por pequenos produtores rurais, tornando-se uma alternativa para produção das diversas culturas, devido o baixo custo deste material, desde que o mesmo passe por processos de compostagem. Nesse processo, os componentes organicos biodegradaveis passam por etapas sucessivas de transformação sobre ação de diversos grupos de microrganismos, resultando num processo bioquimico altamente complexo, o qual transforma o material decomposto em nutrientes disponíveis para as plantas, bem como, dependendo da característica do material, possibilita a destruição dos microorganismos patogenicos presente no composto (FERNANDES, 1999).

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correto do mesmo, sua aplicação no solo (dosagens adequadas), avaliações, físicas, químicas e biológicas, periódicas do solo. Assim OLIVEIRA et al. (2004) comenta que esse tipo de composto apresenta um período de maturação ao redor de 125 dias, para contribuir para uma eficiente produção de matéria seca de plantas de milho, bem como exige a aplicação de doses mais elevadas para a produção máxima da cultura. Fato este que deixa claro a importância do período de compostagem para a produção de um composto de alta qualidade. Podem inviabilizar um desempenho favorável a produção agrícola e na manutenção da fertilidade do solo, em função do desconhecimento dos envolvidos com o processo de produção, o que justifica estudos técnicos.

Na compostagem de carcaça de animais mortos, as carcaças possuem grande quantidade de água e nitrogênio, porém apresentam uma relação muito pobre de carbono / nitrogênio. É esta relação que regula todo o processo de compostagem (KIEHL, 2004). Assim, para corrigir esta falha, é necessário adicionar algum tipo de material que seja rico em carbono para balançar a reação. Desta forma a composição do composto pode variar significativamente de uma compostagem para outra, devido a idade da cama de aves usada, o tipo de fonte de carbono (maravalha, casca de arroz) e a temperatura atingida durante a compostagem. Por isso, cada criador deve ter uma amostra do composto analisada para níveis de nitrogênio, fósforo e potássio, para ter sua aplicação nas diferentes culturas de modo adequado (PAIVA, 2004).

Na região de Mineiros – GO, a compostagem em granjas de produção de peru para engorda, o tempo requerido para alcançar a maturação do composto é de 90 dias, segundo recomendação da empresa que fomenta a criação de aves na região, por serem aves maiores que frango de corte ou poedeiras.

Neste sentido, este trabalho tem como objetivo, avaliar o efeito do uso agrícola de composto de carcaça de aves na cultura de milho verde, conduzido sob NEOSSOLO QUARTZARÊNICO submetido a doses crescentes de adubação orgânica e química.

METODOLOGIA

O experimento foi realizado no Instituto de Ciências Agrárias das Faculdades Integradas de Mineiros, localizado na BR 364, km 312, município de Mineiros-GO, a 800 metros de altitude, 17° 27’ 16,14” S de latitude e 52° 36’ 9,85” O de longitude.

O clima segundo a classificação de KÖPPEN (1948) é Aw com inverno seco e verão chuvoso, cuja temperatura média do mês mais frio (julho) é maior que 18°C.

De acordo com classificação da Embrapa (1999), o solo da área experimental se apresenta como um NEOSSOLO QUARTZARÊNICO. Os resultados da análise química do solo anterior à aplicação dos tratamentos encontram-se na Tabela 1, a qual seguiu a metodologia de RAIJ ; QUAGGIO (1983).

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TABELA 1. Análise química do solo da área do experimento, antes da aplicação dos tratamentos e plantio do milho, Instituto de Ciências Agrárias – FIMES, município de Mineiro-GO, 2008 Camadas (cm) pH MO P K Ca Mg H+Al CTC V CaCl2 g/dm3 mg/dm3 Cmolc/dm3 % 0-20 5,0 19,0 2,0 26,0 1,2 0,3 4,0 5,6 28,2 20-40 5,3 24,0 2,0 33,0 2,3 0,5 3,3 6,1 46,3

pH: potencial hidrogenionico; MO: matéria orgânica; P: fósforo; K: potássio, Ca: cálcio; Mg: magnésio; H+Al: hidrogênio + alumínio; CTC: capacidade de troca de cátions; V: saturação por bases.

O composto empregado oriundo de dois módulos de criação de peru da região foi obtido da mistura de compostos feitos a partir de aves mortas decompostas em maravalha (61,63% da mistura) e de aves decompostas em casca de arroz (38,37% da mistura). As características químicas dos diferentes compostos foram descritas na Tabela 2. As determinações foram realizadas no laboratório Exata, município de Jataí – GO, valores estes utilizados para o cálculo da quantidade de composto ser aplicado à cultura para suprir as necessidades da mesma.

TABELA 2. Caracterização química dos compostos de carcaça de peru, preparado com casca de arroz e maravalha, utilizados no experimento. Mineiros, 2008 Tipo de composto N P K Ca Mg S U MO C/N pH % Casca de arroz 1,97 4,0 3,2 3,0 0,5 0,9 11 66 18 6,6 Maravalha 1,84 1,30 0,3 0,93 0,05 0,2 45 81 24 4,9 N: Nitrogênio; P: fósforo; K: potássio; Ca: cálcio; Mg: magnésio, S: enxofre; U:umidade; MO: matéria orgânica; C/N: relação carbono/nitrogênio; pH: potencial hidrogeniônico.

Utilizou-se de um delineamento experimental em blocos casualizados, com sete tratamentos e três repetições, sendo cada parcela constituída de cinco linhas de cinco metros, espaçadas de 0,8 m abrigando uma população total de 60 mil plantas por hectare. Para a coleta dos dados considerou-se as três linhas centrais, sendo a área útil da parcela 10 m2.

Para os resultados obtidos foram concebidos experimentos com doses crescentes de fertilizantes químicos e de composto de aves mortas, buscando fornecer quantidades equivalentes de N, P2O5 e K2O, sendo aplicadas as doses de

0,81, 162 e 325 kg.ha-1 de N; 0,101, 201 e 402 kg.ha-1 de P

2O5; e 0,60, 121 e 242

kg.ha-1 de K

2O, fornecidos apenas com fertilizantes químicos ou com composto de

aves mortas.

A adubação foi calculada conforme recomendações da Embrapa para cultura do milho verde levando em consideração a analise de solo (Tabela 1) e a quantidade de nutrientes nos compostos (Tabela 2), resultando nos sete tratamentos, sendo estes: T1 (sem adubação); T2: 402 Kg ha-1(5.25.15) + 136 Kg ha-1Ureia; T3: 804 Kg

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ha-1 (5.25.15) + 272 Kg ha-1Ureia; T4: 1.608 Kg ha-1 (5.25.15) + 544 Kg ha-1Ureia; T5:

4,3 Mg ha-1 de composto; T6: 8,6 Mg ha-1 de composto; T7: 17,2 Mg ha-1 de

composto, sendo adubação orgânica antes da semeadura.

A área do experimento, antes utilizada como pastagem de Brachiaria

decumbens L, foi gradeada e nivelada, recebendo 2 Mg ha-1 de calcário (PRNT

74,84%), sendo este incorporado por gradagem para se obter uma saturação de bases de 60%, utilizando o método de saturação por bases recomendado por RAIJ et al. (1996). Além disso, antes do plantio, aplicou-se a lanço o composto nas doses estabelecidas, conforme resultado da analise do solo.

O adubo químico foi aplicado manualmente a lanço, com posterior incorporação e a semeadura do milho híbrido AG 5011 foi realizada, utilizando régua de madeira perfurada a cada 20 cm, colocando-se duas sementes em cada orifício. Após a emergência da cultura realizou-se o desbaste deixando cinco sementes por metro, conforme recomendado por PEREIRA FILHO (2003).

A avaliação nutricional das plantas foi realizada tomando como base a análise das folhas, coletadas quando 5% das espigas apresentavam inflorescência feminina, coletando de dez plantas, das três linhas centrais de cada parcela, a folha oposta e abaixo da espiga, que uma vez coletadas foram lavadas com água destilada e secas em estufa de circulação de ar a 700C, até peso constante, e encaminhado para

análise no laboratório da Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí, conforme estabeleceu MALAVOLTA et. al. (1997).

Com relação aos componentes de produção, avaliou-se a altura de plantas, a altura da primeira espiga e o numero de espigas por planta aos 90 dias após a emergência da cultura, em dez plantas da linha central, utilizando régua de madeira, medindo a planta do nível do solo até a inserção da folha bandeira conforme procedimentos recomendados por PAIVA JUNIOR (2001).

Aos 120 dias da emergência da cultura, período da colheita das espigas de milho verde, retirou-se espigas das dez plantas da linha central sendo avaliado o comprimento das espigas despalhadas, diâmetro das espigas, peso das espigas com e sem palhas e produtividade.

As propriedades químicas do solo foram analisadas através da amostragem do solo realizada aos 120 dias da emergência da cultura, logo após a colheita das espigas verdes. Nas proximidades de cada planta onde foram coletadas as folhas para analise foliar, foi retirado amostra de solo simples na camada de 0-20 cm de profundidade, coletando cinco sub-amostra para formar uma amostra composta por parcela.

A análise estatística do experimento foi realizada segundo critérios metodológicos do programa SAEG® (1998), versão 8.0, em um delineamento de

blocos casualizados com sete tratamentos e três repetições.

Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias submetidas ao teste de Tukey a 5% de probabilidade quando constatada significância para determinada fonte de variação.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados permitiram observar que as doses de composto e fertilizante proporcionaram resultados diferentes nas características avaliadas. Assim, para o

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Peso de Espiga com Palha (PEP) observa-se que o tratamento T4 (maior dose de adubação química) proporcionou o maior peso, sendo este superior aos demais, porém, diferente estatisticamente apenas do tratamento T1 (sem adubação), fato que demonstra que a aplicação das doses de fertilizantes utilizadas, bem como a forma de aplicação não proporcionou efeitos significativos entre si sobre os componentes de produção avaliados.

Entretanto, nota-se que o aumento da dose aplicada, tanto do fertilizante químico, quanto do composto de aves mortas, proporcionaram aumentos de PEP, o que pode indicar potencial de utilização do composto, bem como a necessidade de se elevar a dose de fertilizantes químicos quando estes são aplicados a lanço e incorporados ao solo, conforme se nota na Tabela 3.

TABELA 3. Valores médios dos componentes de produção da cultura de milho verde e teor de potássio (K+) no solo cultivado com adubação química e orgânica

em NEOSSOLO QUARTZARÊNICO no município de Mineiros – GO TRATAMENTOS PEP(g) PED(g) (kg haPRED-1)

K+ (mg/dm³) T1 156,5 B 101,5 B 6343,7 B 40,35 B T2 231,1 A 152,7 A 9545,1 A 46,05 B T3 223,5 AB 151,3 A 9458,4 A 45,04 B T4 240,9 A 156,4 A 9777,7 A 69,79 A T5 183,5 AB 118,9 AB 7434,0 AB 45,36 B T6 193,4 AB 125,7 AB 7857,6 AB 46,20 B T7 209,6 AB 139,8 AB 8739,5 AB 44,19 B Média Geral 205,5 135,2 8450.8 48.1 CV% 11,5 12,7 12,7 15,4 DMS 67,9 49,2 3075,5 21,3

T1 (sem adubação); T2: 402 Kg ha-1(5.25.15) + 136 Kg ha-1Ureia; T3: 804 kg

ha-1 (5.25.15) + 272 Kg ha-1Ureia; T4: 1.608 Kg ha-1 (5.25.15) + 544 Kg ha-1Ureia; T5:

4,3 Mg ha-1 de composto; T6: 8,6 Mg ha-1 de composto; T7: 17,2 Mg ha-1 de

composto; médias seguidas de mesma letra não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade; CV% = coeficiente de variação; DMS = diferença mínima significativa; PEP = peso da espiga com palha (g); PED = peso da espiga despalhada (g); PRED = produtividade de espiga despalhada (kg.ha-1).

Em relação à Produção de Espigas Despalhadas (PED), a adubação química apresentou uma produtividade superior a dos tratamentos que utilizaram o composto de aves mortas, como fonte de nutrientes, embora não foram diferentes estatisticamente entre si.

Os tratamentos com adubação química apresentaram produtividades superiores que seus correspondentes orgânicos, apesar desta não apresentar diferenças significativas. Assim observa-se que o tratamento T2 apresentou um incremento de produção de 28,40%, em comparação ao seu correspondente orgânico T5, o T3 20,36% em relação ao T6 e o T4 11,88% em relação ao T7, indicando que a disponibilidade de nutrientes à cultura dada pelo composto e pela forma de aplicação não foi adequada para a obtenção de produtividades mais

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elevadas.

A forma de aplicação, tanto na adubação orgânica quanto na adubação química (a lanço e incorporado), influenciou os resultados, pois apesar das elevadas doses de fertilizantes e composto de aves aplicados os incrementos em produção não foram significativos.

Neste sentido o trabalho de GOMES et al. (2005) corrobora com esse raciocínio, pois os autores ao utilizarem composto confeccionado com restos de cultura de milho e esterco bovino, observaram que quando este adubo orgânico foi distribuído no sulco de semeadura, a produtividade de grãos de milho tendeu a ser maior comparativamente à distribuição a lanço. Com relação à produção de espigas verde despalhada CARDOSO et.al. (2004), utilizando adubação química, observaram uma produtividade média de 21 variedades, na ordem de 10,8 Mg ha-1 e

três híbridos comerciais com média de 12,3Mg ha-1 , superiores aos observados no

tratamentos, indicando que as doses e forma de aplicação dos fertilizantes foram inadequadas para a obtenção de altas produtividades da cultura.

Quanto à produtividade de espigas despalhadas foi possível observar que a maior dose de adubação química (T4) apresentou um aumento de 51,4% quando comparada com o tratamento sem adubação (T1), condição também verificada com adubação orgânica, embora em escala menor, na ordem de 37,5%.

Os ganhos em produtividade do tratamento (T4) em relação ao seu equivalente em adubação orgânica (T7), foram de aproximadamente 11,7%, resultados diferentes dos encontrados por SILVA et al. (2002), os quais em trabalho conduzido em área de ensaio permanente, de adubação orgânica há 18 anos, apresentaram produção superior à obtida no sistema convencional.

SANTOS et al. (2007) da mesma forma observaram que os rendimentos médios de espigas verdes sem palhas para o tratamento com composto foi superior aos rendimentos com adubação química, no entanto, os tratamentos que receberam composto orgânico, com a aplicação realizada no sulco de plantio.

Portanto, embora seja observável o aumento de produção com a utilização do composto de aves mortas, enquanto fornecimento de nutrientes para a cultura do milho verde reconheceu-se a necessidade de estabelecer em primeiro lugar, a melhor forma de aplicação do composto, melhor época e melhor dose.

Nesse sentido a forma de aplicação do adubo orgânico e do fertilizante químico (a lanço, com incorporação) proporcionou respostas favoráveis a aplicação, com incorporação de composto de aves mortas, comparada a adubação química que apresenta uma resposta positiva em produção até o valor de 12,2 Mg ha-1 de

composto de aves mortas, o que equivale a utilização de 1,116 Mg ha-1 na fórmula

de fertilizante (5.25.15) + 0,375 Mg de uréia.

Em relação aos teores de potássio (K+) no solo, ao se analisar em números

absolutos a Tabela 3 é possível afirmar que os diferentes tratamentos proporcionaram aumentos destes, em relação ao tratamento sem adubação (T1), considerados abaixo do nível critico estimado por VASCONCELOS et al. (2002), o qual delimita o nível critico para K disponível na cultura do milho verde entre 50 a 60 mg.Kg-1 e, SOUSA & LOBATO (2004), indicam como nível adequado para solos com

CTC > 4 cmolc.dm-3 50 a 80 mg.dm-3, exceto o T4.

Observa-se, portanto, que apenas a maior dose de adubação química (T4) proporcionou resultado superior aos demais tratamentos, apresentando-se diferente estatisticamente e, enquadrando o solo dentro da faixa adequado para o cultivo.

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O potássio, foi único elemento do solo com diferença estatística significativa entre os tratamentos, nota-se que o incremento no teor deste se deve a disponibilização imediata da totalidade do elemento contido no adubo químico, bem como no composto, pois, como comenta SCHERER & BALDISSERA (1994), esta disponibilidade ocorre toda no primeiro ano após sua aplicação. Para os tratamentos que utilizaram o composto não ocorreram aumentos consideráveis no teor de K no solo.

Há ainda que considerar que a quantidade e forma com que o composto de aves mortas fora utilizada, embora não tenha proporcionado aumentos significativos nos teores de nutrientes no solo, possivelmente pela sua incompleta maturação, principalmente no composto com maravalha, que utilizada em maior proporção, apresentou pH menor que 8 e relação C/N final, superior a 20/1.

SILVA et al. (2002), trabalhando com composto de lixo urbano, observaram que os melhores resultados na disponibilidade de nutrientes, foram obtidos quando o composto possuía pH acima de 7 e relação C/N menor que 15. Estes parâmetros devem ser levados em consideração com vistas a sua eficiência agronômica.

Os dados relativos às variáveis (altura de planta, altura de inserção de espigas, diâmetro e comprimento de espigas despalhadas) apresentados na Tabela 4 não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos, o que se assemelha a estudos apresentados por SILVA et al. (2004) na aplicação de esterco bovino.

Em relação ao diâmetro e comprimento de espigas verdes despalhadas, a adubação orgânica apresentou valores similares, mesmo com a maior dose de adubação química, com uma oscilação não superior a 10% e inferior 7,8%.

Quanto ao comprimento das espigas, mesmo com doses elevadas de adubação química não foram significantes, quando comparados com a adubação orgânica, portanto obteve-se resultados semelhantes aos apresentados por Silva et al.(2002) quando da associação de doses de adubo mineral + composto orgânico, revelando a capacidade de produção do sistema orgânico.

TABELA 4. Valores médios dos componentes de produção da cultura de milho verde (Zea mays L), em Mineiros-GO

Tratamentos (m)AP (m)AE NE DED(cm) CED(cm)

T1 1,37 0,58 1 3,91 14,87 T2 1,67 0,80 1 4,52 15,87 T3 1,70 0,82 1 4,40 16,13 T4 1,72 0,82 1 4,42 15,50 T5 1,47 0,65 1 4,03 14,73 T6 1,51 0,63 1 4,13 14,97 T7 1,57 0,71 1 4,44 15,50 Média Geral 1,57 0,78 1 4,41 15,78 CV % (p>0,05) 12,8 19,7 6,8 4,5

T1 (sem adubação); T2: 402 Kg ha-1(5.25.15) + 136 Kg ha-1Ureia; T3: 804 kg

ha-1 (5.25.15) + 272 Kg ha-1Ureia; T4: 1.608 Kg ha-1 (5.25.15) + 544 Kg ha-1Ureia; T5:

4,3 Mg ha-1 de composto; T6: 8,6 Mg ha-1 de composto; T7: 17,2 Mg ha-1 de

composto; AP = altura da planta (m); AE = altura da espiga (m); NE = número de espiga; DED = diâmetro da espiga despalhada (cm); CED = comprimento da espiga despalhada (cm); CV%: coeficiente de variação; p>0,05 não significativo pelo teste

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de F.

Outro fator a considerar, segundo dados apresentados na Tabela 5, são os atributos químicos do solo que não apresentaram alterações significativas, em se tratando de valores de pH, alumínio e magnésio, sendo os aumentos atribuídos a calagem homogênea realizada na área, fato auxiliar para a explicação dos resultados de produtividade obtidos.

Apesar das doses de adubação química e orgânica proporcionarem aumentos nos teores de fósforo no solo, estes não resultaram em diferenças estatísticas. Deve-se destacar que para o elemento fósforo, a taxa de disponibilização no primeiro ano conferida por SCHERER & BALDISSERA (1994) é em torno de 60 % do teor total contido no composto.

TABELA 5. Atributos químicos do solo NEOSSOLO QUARTZÊNICO cultivado com milho (Zea mays L), submetido a adubação química e composto de carcaça de peru TRATAMENTOS pH Ca2+ Mg2+ CTC K+ P MO V H20 Cmolc/dm3 mg/dm³ g/kg % T1 6,5 A 2,6 A 1,0 A 5,2 A 40,3 B 1,0 A 22,0 A 73,3 A T2 6,7 A 2,7 A 1,0 A 5,0 A 46,0 B 1,4 A 23,0 A 82,5 A T3 6,6 A 2,5 A 1,0 A 5,0 A 45,0 B 1,2 A 24,0 A 74,4 A T4 6,4 A 2,6 A 1,0 A 5,1 A 69,8 A 3,2 A 24,0 A 84,5 A T5 6,7 A 2,7 A 1,0 A 4,7 A 45,4 B 1,7 A 26,0 A 82,8 A T6 6,6 A 2,8 A 1,0 A 4,8 A 46,2 B 1,8 A 24,0 A 84,4 A T7 6,5 A 2,8 A 1,0 A 4,9 A 44,2 B 2,6 A 23,0 A 84,0 A Média Geral 6,5 2,7 1,0 5,1 48,0 1,8 23,80 80,80 CV% 3,00 11,00 8,24 7,50 15,52 4,86 9,00 10,00 T1 (sem adubação); T2: 402 Kg ha-1(5.25.15) + 136 Kg ha-1Ureia; T3: 804 Kg

ha-1 (5.25.15) + 272 Kg ha-1Ureia; T4: 1.608 Kg ha-1 (5.25.15) + 544 Kg ha-1Ureia; T5:

4,3 Mg ha-1 de composto; T6: 8,6 Mg ha-1 de composto; T7: 17,2 Mg ha-1 de

composto; pH: potencial hidrogeniônico; cálcio: (Ca2+); magnésio: (Mg2+); CTC:

capacidade de troca de cátions; potássio: (K+); fósforo: ( P); MO: matéria orgânica; V:

saturação por bases. Médias seguidas de mesma letra, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade; CV%: coeficiente de variação.

Entretanto é possível observar na Tabela 6 que os teores de fósforo (P) na planta encontram-se dentro do limite considerado adequado, em ambos os tratamentos, apresentando efeito significativo para o acumulo de fósforo (P) na planta apenas em relação ao tratamento sem adubação, segundo parametros considerandos adequados por SOUZA & LOBATO (2004), indicando respostas às doses de fósforo aplicadas ao solo.

Os teores médios de magnésio na folha apresentados na tabela 6. encontram-se em nivel adequado para o deencontram-senvolvimento do milho,encontram-segundo SOUZA & LOBATO (2004), com exceção dos tratamentos T3 e T4. Observa-se que a adubação com o composto orgânico provocou redução no teor de Mg das plantas de milho fato também observado por RODRIGUES et. al (2009).

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TABELA 6. Valores médios dos teores de fósforos (P) e magnésio foliar (Mg2+) da

cultura do milho (Zea mays L) submetido a diferentes níveis de adubação orgânica e mineral, em Mineiros – GO

TRATAMENTOS P g kg-1 Mg2+ T1 1,66 B 1,96 A T2 1,95 A 1,80 AB T3 1,87 AB 1,48 B T4 1,99 A 1,43 B T5 1,85 AB 1,90 A T6 1,90 AB 1,78 AB T7 1,93 A 1,76 AB Média Geral 1,87 1,73 CV% 4,8 8,2 DMS 0,2613 0,4086

T1 (sem adubação); T2: 402 Kg ha-1(5.25.15) + 136 Kg ha-1Ureia; T3: 804 kg

ha-1 (5.25.15) + 272 Kg.ha-1Ureia; T4: 1.608 Kg ha-1 (5.25.15) + 544 Kg ha-1 Ureia; T5:

4,3 Mg ha-1 de composto; T6: 8,6 Mg ha-1 de composto; T7: 17,2 Mg ha-1 de

composto; médias seguidas de mesma letra, não diferem entre si, pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade; CV%: coeficiente de variação; DMS = diferença mínima significativa; P = fósforo ; Mg2+ = magnésio.

CONCLUSÕES

Mediante as informações apresentadas neste trabalho foi possível concluir que: O composto de aves mortas apresenta potencial para ser utilizado na agricultura, desde que estabelecida a melhor forma de aplicação bem como as quantidades a serem aplicadas. Além disso, estatisticamente os teores de nutrientes no solo e nas plantas não apresentaram variações significativas com os tratamentos utilizados.

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