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Conferência Internacional Reabilitação Sustentável - Um desafio Global

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Academic year: 2021

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Reabilitação Sustentável - Um desafio Global

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A sessão de abertura do programa de trabalhos foi presidida por Afonso Caldeira, Presidente da Direção da APCMC, que no seu discurso de boas-vindas, abordou, as tendências, desafios e oportunidades que se colocam aos setores do imobiliário e da construção, e a forma de lhes dar resposta, trabalhando de forma integrada e em rede, quer ao nível nacional, quer noutras áreas geográficas, que cada vez mais são determinantes para o futuro das empresas e profissionais de toda a fileira. Salientou que “devemos olhar para outros mercados e promo-ver este tipo de atividades de interesse coletivo” e definiu ainda as três prioridades de atuação no mercado: “contribuir e influen-ciar políticas públicas que favoreçam a modernização das cida-des, a valorização do imobiliário, a reabilitação e a construção sustentáveis, apoiar as empresas do setor na melhoria das

res-petivas competências no processo de reposicionamento estra-tégico e na internacionalização dos negócios, promover a ima-gem de excelência de toda a fileira a nível internacional como forma de facilitar o acesso aos mercados e subir na cadeia de valor”

Seguiu-se a intervenção de João Vieira Lopes, Presidente da Direção da CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, que considerou que as grandes cidades são os gran-des motores da economia mundial. João Vieira Lopes acredita que o setor industrial é de grande relevância, apesar da buro-cracia vinda de Bruxelas aliada à de Portugal possa causar por vezes alguns entraves.

Continuou, dizendo que “para os empresários não há liquidez nem capacidade de investimento e por isso há que trabalhar de mãos dadas com o Governo”. E terminou dando uma nota de confiança aos empresários portugueses e destacando a espe-cial qualidade dos materiais portugueses.

Tomou depois a palavra Luís Carvalho Lima, Presidente da APEMIP - Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal, que referiu que o património que, o país possui para a reabilitação urbana é de ótima quali-dade e daí grandes oportuniquali-dades de negócio. Para Luís Lima, o efeito da reabilitação urbana consegue assegurar em termos económicos um leque de bons profissionais, logo será uma boa aposta para o crescimento económico do país. Acrescentou ainda que “Portugal desperta o interesse de investidores estrangeiros na área da Reabilitação”.

Seguiu-se a apresentação do “Filme Promocional dos Materiais de Construção, das Empresas de Arquitetura e Engenharia Portuguesas”, um instrumento de elevada importância que des-taca a qualidade dos produtos e obras de engenharia e arquite-tura portuguesas, que qualquer empresa pode utilizar nas suas próprias ações de marketing, como, por exemplo: em feiras internacionais.

Luís Carvalho Lima, APEMIP Reis Campos, CPCI Afonso Caldeira, APCMC

Miguel Castro Neto, Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza João Vieira Lopes, CCP

Victor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável

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A finalizar a sessão de abertura, o Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, refe-riu que a Reabilitação Urbana é um tema de máxima relevância para o Governo, assim como a Saúde e o Turismo. Miguel Castro Neto falou da lei de bases dos solos, hoje publicada, e do novo RJEU - Regime Jurídico de Urbanização e Edificação ontem aprovado em Conselho do Ministros, e garante a simpli-ficação dos processos, adiantando que este garante “processos simples, rápidos e transparentes indispensáveis à competitivi-dade económica e à segurança dos investimentos”.

De acordo com Miguel Castro Neto, com este diploma o “Estado passa a permitir aos particulares a possibilidade de opção quanto ao procedimento que melhor se adequa à opera-ção urbanística que quer promover, ao contrário do que aconte-cia anteriormente”.

Outro aspeto destacado por este membro do Governo foi a diminuição dos prazos para as entidades da administração cen-tral se pronunciarem que, cai de um máximo de 40 dias para o prazo único de 20 dias, garantindo assim uma maior celeridade nos tempos de apreciação dos processos de controlo prévio. Com as isenções previstas no Regime Excecional para a Reabilitação Urbana (RERU), publicado recentemente, “o Governo considera que os custos de reabilitação reduzirão 40%, permitindo a democratização dos centros urbanos, ao garantir a viabilidade económica do processo de reabilitação”, concluiu Miguel Castro Neto, a fechar a sessão de abertura. A primeira sessão teve como tema central “O Futuro da Construção“, com o primeiro interveniente, Guiseppe Freri, Presidente da UFEMAT - Associação Europeia das Associações Nacionais de Comerciantes de Materiais de Construção e de Fabricantes, com o tema “O Novo Regulamento Europeu dos Produtos da Construção”.

Destacou a crise que afeta Portugal e Itália, para além de Espanha e Grécia, os seus afeitos no setor da construção, a significativa mudança que a nível europeu, o setor tem vindo a registar, que não é mais o mesmo e a importância deste tipo de eventos/congressos para debater esta mudança e aquilo que a UFEMAT tem acompanhado de muito perto, que o novo Regulamento abre à industria e à distribuição em termos de oportunidades e inovação, neste novo mercado da construção. Seguiu-se a intervenção de Frans Geurts, Diretor Geral da FEST Federação Europeia dos Distribuidores de Equi -pamentos Sanitários e Aquecimento.

Miguel Castro Neto, Secret. de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza

Na sua opinião, referiu que o diploma representa um passo na política do Governo em garantir “um território mais sustentável, com uma ocupação baseada no planeamento responsável e na reabilitação urbana e estabelece seis inovações, que acredita-mos venham a reduzir substancialmente os atuais constrangi-mentos em matéria de licenciamento”.

Destacou, o novo regime de comunicação prévia; a redução do âmbito da apreciação no licenciamento; a diminuição dos pra-zos das consultas externas; a inclusão do interessado nas con-ferências decisórias; novo conceito de reconstrução e inclusão de prazo nos alvarás de loteamento.

João Ferreira Gomes, ANFAJE Carmo Caldeira, Ordem dos Arquitetos

Anders Bjerre, Copenhagen Institute for Futures Studies Frans Geurts. FEST

Giuseppe Freri, UFEMAT Victor Ferreira, Habitat Sustentável

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Abordou “As Ca racterísticas do Mercado da Construção na Área da FEST” apresentando imagens de gráficos e estatísticas sobre o mercado europeu da construção e da reabilitação, no que respeita a significativa mudança que o setor está a registar e que não é mais o mesmo.

Com o tema “O Futuro dos Materiais de Construção, a Nova Construção, a Renovação e a Sustentabilidade” o Anders Bjerre - Copenhagem Institute for Future Studies, falou sobre o merca-do da renovação e sustentabilidade. Apresentou uma casa de 1930, em que o telhado teve uma falha e teve despesas de 25.000mil euros para a recuperação do mesmo. Salientou que as casas deviam ser automatizadas e assim darem um feed-back quando há uma hipotética avaria, para que haja sempre uma reparação constante do imóvel.

A Arquiteta Carmo Caldeira,da Ordem dos Arquitectos abordou o tema “Os Arquitetos e a construção de um futuro consciente” e referiu que dos 7 biliões de pessoas que vivem em todo o mundo, metade vive em cidades e que nos últimos 50 anos a população destrui mais o planeta que nos 200.000 anos que leva de existência. Destacou metas europeias no que respeita à forma de um equilíbrio sustentável, do aumento da eficiência energética e evolução do consumo da energia e do papel cru-cial que o arquiteto tem em criar os princípios básicos da cons-trução sustentável.

A concluir a primeira sessão João Ferreira Gomes, Presidente da ANFAJE - Associação Nacional dos Fabricantes de Janelas Eficientes que apresentou o tema “Reabilitação Urbana: Uma Estratégia de Desenvolvimento para Portugal”, que desenvol-veu sob o prisma da estratégia de desenvolvimento para Portugal e dos seus efeitos na fileira dos materiais da constru-ção, setor em mudança e com novos desafios, e na construção do futuro das cidades, concluindo com 10 razões para incenti-var a reabilitação urbana, da criação de emprego (130.000 novos empregos) à melhoria da eficiência energética passando pela criação de novos produtos e serviços, ás dinâmicas e estratégias, cidades mais sustentáveis e inteligentes.

Depois de uma breve pausa, deu-se início à segunda sessão, considerando que tinha como tema principal “Inovação e Sustentabilidade”

João Ferreira Gomes, ANFAJE

Paulo Gonçalves, Secil Argamassas José Manuel Andrade, Amorim Isolamentos António Tadeu, ITeCons

Jordi Martí Muñoz, Collegi d’Aparelladors Victor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável

Sob o tema “As declarações Ambientais de Produtos (DAP) como Ferramenta para os Arquitetos e os Construtores Reduzirem o Impacto Ambiental dos Edifícios”, por Jordi Marti Munõz referiu que os comerciantes necessitam de aumentar os seus conhecimentos, a fim de inovarem produtos e técnicas e assim serem mais fáceis de os encontrar.

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Seguiu-se António Tadeu, do ITeCons - Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico em Ciências da Construção, com o tema “Uma Plataforma para a Valorização Sustentável de Resíduos - Um Caminho para a Inovação”, que apresentou diversos exemplos de materiais resultantes da valorização e reaproveitamento dos resíduos, da madeira à palha, da casca do arroz e do coco à resina, e a criação da plataforma “Shared Waste Solutions” para a divulgação das soluções existentes e possíveis em termos de materiais produzidos com recurso a resíduos.

José Manuel Andrade, da Amorim Isolamentos, apresentou “Soluções Sustentáveis para a Construção” referindo natural-mente como exemplo a cortiça, o único produto de que Portugal é líder mundial, uma matéria prima natural e amiga do ambiente cuja industria ocupa mais de 100.00 pessoas, com inúmeros atributos ao nível do isolamento térmico e acústico, reciclável, com durabilidade ilimitada e boa resistência do fogo.

Paulo Gonçalves, da Secil Argamassas, apresentou por sua vez o tema “Argamassas Secas na Reabilitação Urbana”. Falou da cal hidraulica e da sua evolução e respetivas vantagens, bem como do sistema SecilVit CORK, sistema compósito de isolamento térmico pelo exterior, destinado a isolar térmica e acusticamente as zonas opacas das fachadas, composto à base de cortiça e cal hidráulica natural.

A terminar esta sessão decorreu a apresentação da Plataforma Digital destinada a promover a Fileira da Construção. Uma Plataforma Digital bilingue, que inclui um diretório de produtos e empresas, organizado de forma a favorecer a consulta de arquitetos e projetistas, promovendo os produtos portugueses em todo o mundo.

O início da tarde abriu com a apresentação de Nuno Milagres, da Vortal, com o tema “Inovação Aberta como Estratégia Potenciadora dos Mercados”. Distinguindo inovação fechada e aberta, Nuno Milagres referiu que hoje em dia se deve ter uma inovação aberta, estudar muito bem as outras empresas e estabelecer parcerias com elas e universidades, para melhor adaptação aos mercados de destino.

Miguel Amado, da Faculdade de Ciências e Tec nolo gia/Universidade Nova de Lisboa, abordou o tema “Opor tu -nidade e Sustentabilidade nos mercados da CPLP”. Realçando o princípio básico de que todos têm direito à habitação mas que esta é produzida e consumida por processos de mercado com-plexos,

Miguel Amado apresentou numa serie de dados relativos à evolução da população e a deslocalização para as cidades, consumos de energia e materiais, carências habitacionais na América Latina, programas de habitação social em curso na CPLP, e outros, oportunidades existentes para o setor e das exigências que o mercado global impõe ao nível das caracte-rísticas dos materiais e processos.

Aziz El Atiaoui, da AMDI, - Agência Marroquina para o Desenvolvimento dos Investimentos, abordou o tema seguinte “Marrocos, mais negócios: um país atrativo para PME’S e com inúmeras oportunidades de negócios. Destacou a grande mudança registada de há 10 anos para cá, mais investimento, mais oportunidades, mais infraestruturas.

Seguiu-se Rodrigo Briceño, do Penta MG Group, Chile, com a apresentação do tema “Tendências e oportunidades nos paí-ses da Aliança do Pacifico: produtos, processos e serviços”. Apresentou dados diversos e destacou as necessidades e oportunidades na construção no Chile, Peru, Colômbia e México.

Luís Reis, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal Vasco Peixoto de Freitas, Faculdade de Engenharia do Porto Rodrigo Briceño, Penta MG Group

Aziz El Atiaoui, Agência Marroquina para o Desenvolvimento dos Investimentos (AMDI) Miguel Amado, Faculdade de Ciências e Tecnologia/Universidade Nova de Lisboa Nuno Milagres, Vortal

Victor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável

Pedro Mêda, Instituto da Construção

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Vasco Peixoto de Freitas, da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, abordou o tema “Como compatibilizar a eficiência energética com a especificidade da reabilitação de edi-fícios em Portugal”. Referiu os desafios e os problemas da reabi-litação em Portugal. Problemas que é preciso perceber se a regu-lamentação existente ,avançada, é adequada à uma especificida-de e se responespecificida-de bem ao especificida-desafio da eficiência energética (que só o será para a construção nova).

A necessidade de ter recursos financeiros e um mercado estável e exigências (v.g.higrotérmicas, ventilação e uniformidade) por-que não há só edifícios antigos para reabilitar. Destacou a neces-sidade da reabilitação e do papel importante do setor público, embora a maior dinâmica inevitavelmente dos privados, de qual-quer modo dependentes da capacidade e condições financeiras, que são decisivas.

A terminar a sessão 3 interveio Luís Reis, da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, com o tema “O Papel da AICEP na internacionalização das empresas”.

Destacando que a AICEP Portugal Global acredita que o sucesso das empresas portuguesas nos mercados externos começam com a aposta em produtos de elevada qualidade e o reforço das suas competências, que por isso trabalha, diariamente, na pes-quisa da melhor informação e desenvolvimento dos melhores ser-viços, apresentou vários dados sobre o enquadramento, e desa-fios da internacionalização e a balança comercial de Portugal em materiais de construção, apontava em 2013 em 1,8B€, com uma taxa de cobertura de 227%.

A terminar o programa de trabalhos, intervieram Joaquim Reis Campos, Presidente da Direção da CPCI, para agradecer e desta-car o excelente trabalho que a APCMC tem vindo a desenvolver, sempre a abordar temáticas pertinentes e, Gomes Fernandes, vereador do urbanismo da Câmara Municipal do Porto, que falou do rico património que a cidade do Porto possui e das grandes oportunidades que oferece para a reabilitação urbana, aludindo ainda ao turismo, que nos últimos anos tem vindo a crescer de uma forma e com consequências exponenciais no edificado urbano.

Reis Campos, CPCI

Correia Fernandes, Câmara Municipal do Porto Afonso Caldeira, APCMC

Victor Ferreira, Cluster Habitat Sustentável

Todas as apresentações e vídeos

estão disponíveis no nosso site

www

.

APCMC

.

Pt

Encerrou o programa, Afonso Caldeira, que agradeceu a pre-sença e a preciosa ajuda do Engenheiro Victor Ferreira (Presidente do Cluster Habitat Sustentável),que dirigiu sempre de forma eficaz e eficiente o programa de trabalhos. Salientou que deve ser dada uma prioridade à reabilitação, não só como importante atividade que representa para o setor mas também como fundamental para as pessoas e desenvolvimento das cidades. Sublinhou que a internacionalização “não é uma opção para a fileira do imobiliário e da construção, é uma ques-tão de sobrevivência”. Para isso, Afonso Caldeira acredita que é necessário trabalhar em equipa e de forma organizada, pro-movendo ações coletivas, como as distinguidas pelas associa-ções empresariais, como é o caso da APCMC e da Plataforma CentroHabitat.

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17º Congresso APCMC

O 17º Congresso da APCMC, decorreu paralelamente com a Conferência Internacional. O programa social do dia 30 de Maio, foi composto por uma visita ao centro his-tórico do Porto, terminando com um jantar, para congres-sistas e acompanhantes na Pousada do Palácio do Freixo. O dia 31 foi inteiramente dedicado a um interessante pro-grama social, que juntou os convidados a uma visita ao Palácio da Bolsa, seguido de um almoço de barco onde o pano de fundo era o Rio Douro. O dia terminou com uma visita ás caves do Vinho do Porto Offley, um produto característico da cidade portuense.

Referências

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