Série
Realização Apoio
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Rede de Estudos e Pesquisas em Psicologia Social
Série
Campanha
SUMÁRIO
05
07
08
Argumentos: Por que o envolvimento dos homens é importante?
Legislação A lei 11.108
A lei 11.108 nos serviços privados e planos de saúde
Recomendações Para o pai e para a mãe Para a equipe de saúde
Em relação a estrutura do serviço
Em relação aos sistemas de informação em saúde
O que fazer em caso de descumprimento da lei Dúvidas frequentes 07 09 09 10 11 12 13 14
www.genero.org.br Campanha
SUMÁRIO
05 07 08Argumentos: Por que o envolvimento dos homens é importante?
Legislação A lei 11.108
A lei 11.108 nos serviços privados e planos de saúde
Recomendações Para o pai e para a mãe Para a equipe de saúde
Em relação a estrutura do serviço
Em relação aos sistemas de informação em saúde
O que fazer em caso de descumprimento da lei Dúvidas frequentes 07 09 09 10 11 12 13 14
ARGUMENTOS:
Por que o envolvimento dos homens é importante?
Em geral, somos educados desde muito cedo para responder modelos predeterminados do que é ser
homem e ser mulher. Embora esses modelos variem ao longo do tempo e das culturas, essa aprendizagem tende a se orientar pelo olhar da diferença (ser homem é diferente de ser mulher) e da desigualdade (ser homem é ser melhor do que ser mulher).
Para construirmos uma sociedade mais justa é preciso romper com essas padrões culturais machistas e
preconceituosos que encontramos em nosso dia a dia. De acordo com esse padrão, em geral, o ato de
cuidar de crianças é visto como “coisa de mulher”. Essa e outras regras sociais tem gerado muitos obstáculos
P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE
ARGUMENTOS:
Por que o envolvimento dos homens é importante?
Em geral, somos educados desde muito cedo para responder modelos predeterminados do que é ser
homem e ser mulher. Embora esses modelos variem ao longo do tempo e das culturas, essa aprendizagem tende a se orientar pelo olhar da diferença (ser homem é diferente de ser mulher) e da desigualdade (ser homem é ser melhor do que ser mulher).
Para construirmos uma sociedade mais justa é preciso romper com essas padrões culturais machistas e
preconceituosos que encontramos em nosso dia a dia. De acordo com esse padrão, em geral, o ato de
cuidar de crianças é visto como “coisa de mulher”. Essa e outras regras sociais tem gerado muitos obstáculos
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mulheres, especialmente na busca por empregos.
Muitas vezes não percebemos que o cuidado é uma, dentre tantas
habilidades que se aprendem ao longo da vida. Quando um menino resolve incluir, entre suas
brincadeiras, peças e jogos
relacionados com o lar, geralmente passa a ser tratado pela família de modo mais agressivo ou ganha de presente armas e jogos de guerra, sob o argumento de que “isso é para aprender a ser homem”. Ao mesmo tempo, as meninas são estimuladas a experimentar desde muito cedo, através das brincadeiras, situações em que exercem o cuidado de crianças. Esse processo de socialização dos homens pode promover modos de vida violentos e autodestrutivos. Os homens têm ocupado, ao longo dos anos, o primeiro lugar em várias estatísticas indesejadas, seja como
autores ou vítimas da violência, uso abusivo de álcool e outras
substâncias, acidentes de trânsito etc. Nesse sentido, é fundamental que os meninos tenham a oportunidade de viver outras experiências,
especialmente as que envolvam
formas de cuidado, de si e dos outros. É muito importante considerar que meninos interagindo com outros homens em situação de cuidado provavelmente perceberão com
maior naturalidade a possibilidade de desempenhar essa tarefa no futuro. Dessa forma, vivenciar a gravidez e o cuidado infantil em pareceria,
compartilhar dúvidas, enfrentar os medos e inquietações pode contribuir significativamente para que esta seja uma experiência a ser vivida de maneira compartilhada pelo casal, trazendo benefícios para a vida dos homens, mulheres e crianças.
LEGISLAÇÃO
A lei 11.108
A lei federal 11.108, de 07 de abril de 2005, também conhecida como a lei do acompanhante afirma que os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir a presença, junto à mulher, de 1 (um/a) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Afirma também que o/a acompanhante será indicado pela mulher.
A portaria nº 2.418 de 2 de dezembro de 2005 define como pós-parto
imediato o período de 10 dias após o parto e dá cobertura para que o/a acompanhante possa ter acomodação adequada e receber as principais refeições.
A mesma portaria define ainda que as maternidades tem um prazo de 06 meses para tomar as providências necessárias para o pleno
cumprimento da lei. Ou seja, desde o dia 07 de agosto de 2005, todas as maternidades brasileiras têm a A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE
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mulheres, especialmente na busca por empregos.
Muitas vezes não percebemos que o cuidado é uma, dentre tantas
habilidades que se aprendem ao longo da vida. Quando um menino resolve incluir, entre suas
brincadeiras, peças e jogos
relacionados com o lar, geralmente passa a ser tratado pela família de modo mais agressivo ou ganha de presente armas e jogos de guerra, sob o argumento de que “isso é para aprender a ser homem”. Ao mesmo tempo, as meninas são estimuladas a experimentar desde muito cedo, através das brincadeiras, situações em que exercem o cuidado de crianças. Esse processo de socialização dos homens pode promover modos de vida violentos e autodestrutivos. Os homens têm ocupado, ao longo dos anos, o primeiro lugar em várias estatísticas indesejadas, seja como
autores ou vítimas da violência, uso abusivo de álcool e outras
substâncias, acidentes de trânsito etc. Nesse sentido, é fundamental que os meninos tenham a oportunidade de viver outras experiências,
especialmente as que envolvam
formas de cuidado, de si e dos outros. É muito importante considerar que meninos interagindo com outros homens em situação de cuidado provavelmente perceberão com
maior naturalidade a possibilidade de desempenhar essa tarefa no futuro. Dessa forma, vivenciar a gravidez e o cuidado infantil em pareceria,
compartilhar dúvidas, enfrentar os medos e inquietações pode contribuir significativamente para que esta seja uma experiência a ser vivida de maneira compartilhada pelo casal, trazendo benefícios para a vida dos homens, mulheres e crianças.
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LEGISLAÇÃO
A lei 11.108
A lei federal 11.108, de 07 de abril de 2005, também conhecida como a lei do acompanhante afirma que os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, são obrigados a permitir a presença, junto à mulher, de 1 (um/a) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato. Afirma também que o/a acompanhante será indicado pela mulher.
A portaria nº 2.418 de 2 de dezembro de 2005 define como pós-parto
imediato o período de 10 dias após o parto e dá cobertura para que o/a acompanhante possa ter acomodação adequada e receber as principais refeições.
A mesma portaria define ainda que as maternidades tem um prazo de 06 meses para tomar as providências necessárias para o pleno
cumprimento da lei. Ou seja, desde o dia 07 de agosto de 2005, todas as maternidades brasileiras têm a P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE
obrigação de dispor das condições necessárias para permitir a presença do/da acompanhante.
É importante lembrar que
acompanhante não é visita! Assim, não deve haver horários
pré-estabelecidos para que o/a
acompanhante esteja com a mulher. A presença é garantida durante todos os momentos, desde o acolhimento até a saída da maternidade.
A lei 11.108 nos
serviços privados e
planos de saúde
De acordo com a Lei que rege o SUS (Lei 8.080 de 1990), o direito ao acompanhante é válido para todos os atendimentos, independente da fonte de financiamento, naturais ou
jurídicas, de direito público ou privado. Ou seja, a lei do
acompanhante é válida para todos os serviços de saúde brasileiros, públicos e particulares, civis e militares.
No caso dos planos de saúde, a ANS – Agência Nacional de Saúde
Suplementar – em sua resolução normativa Nº 211, de 11 de janeiro de 2010, acrescentou a cobertura do/a acompanhante como um item básico de todos os planos
hospitalares com obstetrícia. Assim, independente do tipo de
acomodação (quarto individual ou coletivo), o plano de saúde deve cobrir todas as despesas em relação a presença do(a) acompanhante. A cobrança de taxas extras é ilegal.
PAI NÃO É VISIT
A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE
RECOMENDAÇÕES
Para o pai e a mãe
Ÿ Dialoguem com o serviço de saúde
onde a mulher realiza o pré-natal sobre a possibilidade de presença do acompanhante durante o parto;
Ÿ Caso o serviço se recuse a
autorizar a presença do pai, entrar em contato com o Ministério Público para garantir seu direito.
Ÿ Dialoguem sobre o desejo e as
possibilidades de compartilhar o momento do parto, garantindo que, em todo caso, quem decide é a mulher;
Ÿ Criem estratégias para garantir
que os dois possam ir juntos às seções de pré-natal; A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE
obrigação de dispor das condições necessárias para permitir a presença do/da acompanhante.
É importante lembrar que
acompanhante não é visita! Assim, não deve haver horários
pré-estabelecidos para que o/a
acompanhante esteja com a mulher. A presença é garantida durante todos os momentos, desde o acolhimento até a saída da maternidade.
A lei 11.108 nos
serviços privados e
planos de saúde
De acordo com a Lei que rege o SUS (Lei 8.080 de 1990), o direito ao acompanhante é válido para todos os atendimentos, independente da fonte de financiamento, naturais ou
jurídicas, de direito público ou privado. Ou seja, a lei do
acompanhante é válida para todos os serviços de saúde brasileiros, públicos e particulares, civis e militares.
No caso dos planos de saúde, a ANS – Agência Nacional de Saúde
Suplementar – em sua resolução normativa Nº 211, de 11 de janeiro de 2010, acrescentou a cobertura do/a acompanhante como um item básico de todos os planos
hospitalares com obstetrícia. Assim, independente do tipo de
acomodação (quarto individual ou coletivo), o plano de saúde deve cobrir todas as despesas em relação a presença do(a) acompanhante. A cobrança de taxas extras é ilegal.
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RECOMENDAÇÕES
Para o pai e a mãe
Ÿ Dialoguem com o serviço de saúde
onde a mulher realiza o pré-natal sobre a possibilidade de presença do acompanhante durante o parto;
Ÿ Caso o serviço se recuse a
autorizar a presença do pai, entrar em contato com o Ministério Público para garantir seu direito.
Ÿ Dialoguem sobre o desejo e as
possibilidades de compartilhar o momento do parto, garantindo que, em todo caso, quem decide é a mulher;
Ÿ Criem estratégias para garantir
que os dois possam ir juntos às seções de pré-natal; P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE
Para a equipe de saúde
Ÿ No contexto do parto humanizado,
garanta maior aproximação entre Doulas (quando houver) e
acompanhantes. Um não substitui o outro.
Ÿ Informe à mulher que, caso ela
tenha interesse, o pai pode
acompanhá-la no parto, pré-parto e pós-parto.
Ÿ Incentive e acolha a participação
do pai, desde o pré-natal,
incluindo entre os procedimentos recomendações específicas sobre como deve proceder o
acompanhante.
O que é Doula? É
serve a outra mulher”. As Doulas
proporcionam apoio emocional, amparo, e incentivo às mulheres em trabalho de parto e a seus familiares, estabelecem contato com os profissionais solicitados e, após o nascimento, incentivam a interação da mãe com o seu bebê e a amamentação.
uma palavra grega que significa “aquela que
Em relação à Estrutura do serviço
Ÿ Deve-se garantir sala de espera
especial para os/as acompanhantes.
Ÿ É importante realizar atividades
internas de capacitação e
atualização para refletir sobre os benefícios da presença do
acompanhante no parto.
Ÿ É necessário instalar divisórias
(biombos, cortinas etc.) nos espaços de pré-parto e pós-parto imediato, de modo que a mulher tenha maior privacidade e possa estar com seu acompanhante.
Ÿ Do mesmo modo, o serviço deve
oferecer garantia de insumos (batas, touca, luva etc.) para o acompanhante. A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE
Para a equipe de saúde
Ÿ No contexto do parto humanizado,
garanta maior aproximação entre Doulas (quando houver) e
acompanhantes. Um não substitui o outro.
Ÿ Informe à mulher que, caso ela
tenha interesse, o pai pode
acompanhá-la no parto, pré-parto e pós-parto.
Ÿ Incentive e acolha a participação
do pai, desde o pré-natal,
incluindo entre os procedimentos recomendações específicas sobre como deve proceder o
acompanhante.
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O que é Doula? É
serve a outra mulher”. As Doulas
proporcionam apoio emocional, amparo, e incentivo às mulheres em trabalho de parto e a seus familiares, estabelecem contato com os profissionais solicitados e, após o nascimento, incentivam a interação da mãe com o seu bebê e a amamentação.
uma palavra grega que significa “aquela que
Em relação à Estrutura do serviço
Ÿ Deve-se garantir sala de espera
especial para os/as acompanhantes.
Ÿ É importante realizar atividades
internas de capacitação e
atualização para refletir sobre os benefícios da presença do
acompanhante no parto.
Ÿ É necessário instalar divisórias
(biombos, cortinas etc.) nos espaços de pré-parto e pós-parto imediato, de modo que a mulher tenha maior privacidade e possa estar com seu acompanhante.
Ÿ Do mesmo modo, o serviço deve
oferecer garantia de insumos (batas, touca, luva etc.) para o acompanhante. 11 P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE
Em relação aos sistemas de Informação em saúde
Ÿ É preciso ampliar o conhecimento
das mulheres e homens sobre a lei 11.108, a partir da elaboração de cartazes, folhetos e especialmente uma "Cartilha do
Acompanhante", com
informações relevantes sobre condições e procedimentos durante pré-parto, parto e pós-parto.
Ÿ É muito importante a divulgação
da lei e seus princípios junto aos profissionais de saúde.
Ÿ Deve-se criar um sistema de
informação que registre o número e informações sobre os/as
acompanhantes, de modo a subsidiar planejamento e avaliação de políticas públicas.
O que fazer em caso de descumprimento da lei
A única forma de garantir o
cumprimento da lei no momento de sua violação é acionando a polícia. Caso haja descumprimento da lei, denuncie! Você pode realizar sua denúncia via site do Ministério Público Federal, ou no Ministério Público Estadual, e também pelo site da ANVISA. Se o seu atendimento foi realizado pelo Plano de Saúde, você também pode denunciar pelo site da ANS. Também consideramos que a lei está sendo desrespeitada quando permitem a entrada de
acompanhante por somente um período do dia.
Mas, o ideal é não deixar para a última hora. Procure seus direitos já!
Polícia Ligue 190
Ministério Público Federal www.pgr.mpf.gov.br ANVISA www.anvisa.gov.br ANS www.ans.gov.br
@
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Em relação aos sistemas de Informação em saúde
Ÿ É preciso ampliar o conhecimento
das mulheres e homens sobre a lei 11.108, a partir da elaboração de cartazes, folhetos e especialmente uma "Cartilha do
Acompanhante", com
informações relevantes sobre condições e procedimentos durante pré-parto, parto e pós-parto.
Ÿ É muito importante a divulgação
da lei e seus princípios junto aos profissionais de saúde.
Ÿ Deve-se criar um sistema de
informação que registre o número e informações sobre os/as
acompanhantes, de modo a subsidiar planejamento e avaliação de políticas públicas.
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O que fazer em caso de descumprimento da lei
A única forma de garantir o
cumprimento da lei no momento de sua violação é acionando a polícia. Caso haja descumprimento da lei, denuncie! Você pode realizar sua denúncia via site do Ministério Público Federal, ou no Ministério Público Estadual, e também pelo site da ANVISA. Se o seu atendimento foi realizado pelo Plano de Saúde, você também pode denunciar pelo site da ANS. Também consideramos que a lei está sendo desrespeitada quando permitem a entrada de
acompanhante por somente um período do dia.
Mas, o ideal é não deixar para a última hora. Procure seus direitos já!
Polícia Ligue 190
Ministério Público Federal www.pgr.mpf.gov.br ANVISA www.anvisa.gov.br ANS www.ans.gov.br
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P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTEDÚVIDAS FREQUENTES
01) A lei é válida para parto natural ou cesareano?
Sim.
02) A maternidade pode alegar desconhecimento da lei para impedir a presença do(a) acompanhante?
Não. De acordo com o artigo 3º da Lei de Introdução ao Código Civil, não é permitido impedir o direito de alguém com a desculpa de não conhecer a Lei. 03) Mulheres adolescentes podem ter um(a) acompanhante?
Sim. Tanto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, como pela Lei do
Acompanhante no Parto (lei nº 11.108), as adolescentes grávidas têm o direito à presença do acompanhante desde a admissão até a alta.
04) Um/uma adolescente pode ser acompanhante?
Sim, não há nenhuma restrição legal para que adolescentes sejam
acompanhantes.
05) A maternidade pode exigir que a pessoa tenha feito algum tipo de curso ou tenha assistido palestras para ser acompanhante?
Não. O direito à presença de
acompanhante não depende de curso prévio. Mas, os cursos oferecidos para acompanhantes podem ser de grande ajuda para que o/a acompanhante tenha contato com alguns tipos de parto, com algumas formas de auxiliar a gestante em trabalho de parto e
também se familiarizar com o hospital. 06) A presença do(a) acompanhante pode ser impedida por algum
membro da equipe médica (médico(a), anestesista, enfermeiro(a)?
Não. Funcionário público que praticar
A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE P AI NÃO É VISIT A! PELO DIREITO DE SER ACOMP ANHANTE
DÚVIDAS FREQUENTES
01) A lei é válida para parto natural ou cesareano?
Sim.
02) A maternidade pode alegar desconhecimento da lei para impedir a presença do(a) acompanhante?
Não. De acordo com o artigo 3º da Lei de Introdução ao Código Civil, não é permitido impedir o direito de alguém com a desculpa de não conhecer a Lei. 03) Mulheres adolescentes podem ter um(a) acompanhante?
Sim. Tanto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, como pela Lei do
Acompanhante no Parto (lei nº 11.108), as adolescentes grávidas têm o direito à presença do acompanhante desde a admissão até a alta.
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04) Um/uma adolescente pode ser acompanhante?
Sim, não há nenhuma restrição legal para que adolescentes sejam
acompanhantes.
05) A maternidade pode exigir que a pessoa tenha feito algum tipo de curso ou tenha assistido palestras para ser acompanhante?
Não. O direito à presença de
acompanhante não depende de curso prévio. Mas, os cursos oferecidos para acompanhantes podem ser de grande ajuda para que o/a acompanhante tenha contato com alguns tipos de parto, com algumas formas de auxiliar a gestante em trabalho de parto e
também se familiarizar com o hospital. 06) A presença do(a) acompanhante pode ser impedida por algum
membro da equipe médica (médico(a), anestesista, enfermeiro(a)?
Não. Funcionário público que praticar ato contra a disposição expressa de lei
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pratica Crime de Prevaricação. A lei é clara quanto ao direito da presença do acompanhante.
07) O hospital pode alegar risco de infecção hospitalar para impedir a presença do(a) acompanhante? Não. O hospital deve oferecer condições necessárias para que a entrada do
acompanhante esteja conforme as legislações sanitárias vigentes a fim de evitar a infecção hospitalar.
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pratica Crime de Prevaricação. A lei é clara quanto ao direito da presença do acompanhante.
07) O hospital pode alegar risco de infecção hospitalar para impedir a presença do(a) acompanhante? Não. O hospital deve oferecer condições necessárias para que a entrada do
acompanhante esteja conforme as legislações sanitárias vigentes a fim de evitar a infecção hospitalar.
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