• Nenhum resultado encontrado

Percepção dos clientes de uma academia de musculação a respeito da função do profissional de Educação Física

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Percepção dos clientes de uma academia de musculação a respeito da função do profissional de Educação Física"

Copied!
45
0
0

Texto

(1)

DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES E EDUCAÇÃO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA – CAMPUS SANTA ROSA

MARCUS VINICIUS DE MOURA FREITAS

PERCEPÇÃO DOS CLIENTES DE UMA ACADEMIA DE MUSCULAÇÃO A RESPEITO DA FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

SANTA ROSA, RS 2016

(2)

PERCEPÇÃO DOS CLIENTES DE UMA ACADEMIA DE MUSCULAÇÃO A RESPEITO DA FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Educação Física da Unijuí – Campus Santa Rosa, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

Orientadora: Drª. Moane Marchesan Krug

SANTA ROSA, RS 2016

(3)

PERCEPÇÃO DOS CLIENTES DE UMA ACADEMIA DE MUSCULAÇÃO A RESPEITO DA FUNÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Educação Física da Unijuí – Campus Santa Rosa, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física.

BANCA EXAMINADORA

__________________________________ Profª. Drª. Moane Marchesan Krug

Orientadora

__________________________________ Prof. M. Sc. Luiz Serafim de Mello Lói

(4)

Agradeço aos meus pais, que oportunizaram meus estudos, sendo possível também a realização desta etapa.

As minhas irmãs, em especial a “mana” Patrícia, que ao longo da construção deste estudo me apoiaram, incentivaram e auxiliaram na desenvoltura deste.

A minha namorada, que entendeu os momentos de ausência para elaboração dessa pesquisa, sempre me apoiando e incentivando nos momentos bons, ruins e de “loucura”.

Aos professores, em especial minha orientadora Moane Marchesan Krug, que deu todo o suporte e atenção necessária para que pudesse desenvolver a pesquisa, e ao demais mestres que passaram e contribuíram para minha formação pessoal e profissional.

Aos meus colegas que me acompanharam durante esse período e foram parceiros durante todos esses anos de Unijuí.

Aos responsáveis técnicos da academia que autorizaram realizar o estudo e aplicar o questionário a seus clientes, bem como todos os clientes que se prontificaram a respondê-lo.

(5)

As pessoas têm aderido cada vez mais a prática de atividade física, pois percebem a importância que a mesma proporciona para uma melhor qualidade de vida, contribuindo ainda na promoção e prevenção da saúde. Através da vivência profissional em uma academia no município de Santa Rosa/RS observou-se a realização da prática de musculação sem o devido acompanhamento do profissional de Educação Física, ocasionando alguns episódios de lesões. Por isso, o presente estudo objetivou analisar a percepção dos clientes sobre a função do profissional de Educação Física na academia. Esta pesquisa qualitativa de caráter descritivo, teve como participantes 23 clientes de uma academia do município de Santa Rosa/RS. Aplicou-se um questionário com 23 questões que foram tratadas por meio de análise de conteúdo. Após a análise dos resultados encontrou-se as seguintes percepções sobre a função do profissional de Educação Física na academia: perfil do cliente, motivos de adesão e permanência em academia, benefícios obtidos com a prática da musculação, importância do profissional de Educação Física, motivação do profissional de Educação Física em academia, percepção da função do profissional de Educação Física que atua em academia e satisfação sobre os profissionais de Educação Física. Desse modo, percebe-se de maneira geral que a maior parte dos entrevistados entende a importância deste profissional em salas de academia para orientação, prescrição de treinos conforme suas necessidades e particularidades, bem como demonstração e correção dos exercícios físicos prescritos, sendo de fundamental importância a presença de um profissional capacitado e qualificado para que seja possível atingir as metas esperadas.

(6)

People are increasingly practicing more physical activity, because they are realizing its importance for a better quality of life, contributing to health promotion and prevention. Through a professional experience in a gym in Santa Rosa/RS, it was observed that the practice of weight training, without professional monitoring, can cause some injuries issues. Therefore, this study aims to analyze the perception of the clients about the role of physical education professionals in the academy. This research has a qualitative approach and a descriptive feature, and was applied to 23 clients of a gym in Santa Rosa/RS. A questionnaire was applied with 23 questions that were studied through content analysis. After an analysis of the results, the following perceptions were found about the function of the Physical Education Professional in the gym: clients profile, reasons for joining and staying in the gym, benefits brought by the workout activity, the importance of the physical education professional, the motivation of the physical education professional at the gym, the perception of the physical education professionals role at the gym, and the satisfaction about the physical education professionals. Thereby, it is perceived that most of the interviewees understand the importance of this professional in gym rooms for orientation, training prescription according to their needs and particularities, as well as demonstration and correction of prescribed physical exercises, being of great importance the presence of a trained and qualified professional to reach the expected goals.

(7)

Figura 1 – Benefícios obtidos com a prática da musculação...26 Figura 2 – Incentivo do profissional de Educação Física...30

(8)

Tabela 1 – Perfil do cliente...23 Tabela 2 – Motivos de procura e permanência em academia...25

(9)

1 INTRODUÇÃO ... 11 1.1 PROBLEMA ... 12 1.2 OBJETIVOS ... 12 1.2.1 Objetivo geral ... 12 1.2.2 Objetivos específicos ... 13 2 REVISÃO DE LITERATURA ... 14

2.1 O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ... 14

2.2 O PAPEL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO ... 16

2.3 A MUSCULAÇÃO COMO EXERCÍCIO FÍSICO ... 18

2.4 MOTIVOS DE ADESÃO À PRÁTICA ... 19

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS... 21 3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO ... 21 3.2 ASPECTOS ÉTICOS... 21 3.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO ... 21 3.4 INSTRUMENTO DE PESQUISA ... 22 3.5 COLETA DE DADOS ... 22

3.6 ANÁLISE DOS DADOS ... 22

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ... 23

4.1 PERFIL DO CLIENTE ... 23

4.2 MOTIVOS DE ADESÃO E PERMANÊNCIA NA ACADEMIA ... 25

4.3 BENEFÍCIOS OBTIDOS COM A PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO ... 25

4.4 IMPORTÂNCIA DO PROFISSINAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ... 28

4.5 MOTIVAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM ACADEMIA ... 29

4.6 PERCEPÇÃO DA FUNÇÃO DO PROSSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE ATUA EM ACADEMIA ... 31

4.7 SATISFAÇÃO SOBRE OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA... 32

5 CONCLUSÃO ... 33

REFERÊNCIAS ... 35

APÊNDICE ... 39

(10)
(11)

1 INTRODUÇÃO

O presente estudo visa analisar a percepção dos clientes sobre a função do profissional de Educação Física na academia. Teve-se como base deste trabalho a vivência profissional em uma academia no município de Santa Rosa/RS, onde observou-se que a realização da prática de musculação sem o devido acompanhamento do profissional de Educação Física pode ocasionar alguns episódios de lesões em seus praticantes.

As pessoas têm aderido cada vez mais a prática de atividade física, pois percebem a importância que a mesma proporciona para uma melhor qualidade de vida, contribuindo ainda na promoção e prevenção da saúde. O Brasil é o segundo país com o maior número de academias de ginástica em todo o mundo. Desse modo, as academias têm sido a escolha de muitos indivíduos como opção para realizar exercícios físicos, a fim de melhorar seu bem-estar físico e mental (TAHARA; SCHWARTZ; SILVA, 2003; ANTUNES, 2003; PRESTES et al., 2016).

A musculação proporciona benefícios tanto físicos como psicológicos, tais como: o controle de peso, melhora do condicionamento físico e aspectos estéticos, melhora da autoestima, diminuição do estresse, além de prevenir doenças e auxiliar na reabilitação neuromuscular (TAHARA; SCHWARTZ; SILVA, 2003).

Porém, para que se atinjam os benefícios da prática de musculação, deve-se respeitar a intensidade, frequência e postura dos exercícios. A prescrição dos exercícios deve ser direcionada as características e particularidade de cada indivíduo, considerando fatores como idade, aptidão física, histórico de treinamento e tolerância psicológica e física (SABA, 2001; PRESTES et al., 2016). Neste sentido, o profissional de Educação Física se torna agente fundamental neste processo (SABA, 2001; PRESTES et al., 2016), tendo em vista que sua função em academias consiste em elaborar programas de treinamento conforme a especificidade de cada cliente ou grupo.

Quando o exercício é feito de maneira errada, o mesmo pode acarretar em graves lesões musculares, tendinosas e ligamentares. A fim de evitar riscos é importante equilibrar saúde e atividade física. Para isso, é importante realizar uma avaliação integral do cliente, devendo ser avaliado capacidade funcional e

(12)

condicionamento físico para desenvolvimento de qualquer atividade física (MOREIRA; BOERY; BOERY, 2010).

Como os exercícios são realizados com grande intensidade, frequência, duração e carga excessiva, por vezes, podem provocar lesões devido ao excesso de atividade física realizada, bem como gestos motores inadequados e má postura durante execução do exercício, juntamente com a falta de acompanhamento profissional (CLEBIS; NATALI, 2001; SILVEIRA; SOUZA; SCHMIDT, 2014; MOREIRA; BOERY; BOERY, 2010).

Desse modo, salienta-se a importância do profissional de Educação Física, pois o mesmo irá escolher os exercícios que melhor se encaixam com o objetivo esperado pelo cliente, levando em conta sua especificidade. Por isso, com esse estudo pretende-se mostrar àqueles não adeptos de orientação profissional os riscos que está correndo, além de incentivar a procura por este serviço.

1.1 PROBLEMA

Atualmente, com o aumento da procura por modalidades que promovam o bem-estar físico e mental, melhor qualidade de vida e melhoria da autoimagem, a prática de musculação em academias vem sendo cada vez mais procurada. Além disso, as pessoas também têm escolhido esse tipo de exercício físico a fim de obter benefícios estéticos e de condicionamento físico, e até mesmo para prevenir doenças. Em virtude disso, questiona-se: como os clientes percebem a função do profissional de Educação Física na academia?

1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo geral

Analisar a percepção dos clientes sobre a função do profissional de Educação Física de uma academia de ginástica da Cidade de Santa Rosa/RS.

(13)

1.2.2 Objetivos específicos

 Caracterizar os clientes da academia de acordo com a faixa etária, gênero, profissão, se frequentou outra academia, tempo que frequenta a academia e se utiliza serviço de Personal Trainer;

 Identificar os motivos de adesão e permanência à prática de musculação dos clientes da academia;

 Identificar os benefícios da prática de musculação percebidos pelos clientes da academia;

(14)

2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A Profissão de Educação Física foi regulamentada no ano 1998, através da lei federal nº 9.696 que cria os respectivos Conselho Federal e Conselhos Regionais de Educação Física. Esta ainda dispõe sobre as competências do profissional de Educação Física, que são “coordenar, planejar, programar, supervisionar, dinamizar, dirigir, organizar, avaliar e executar trabalhos, programas, planos e projetos, bem como prestar serviços de auditoria, consultoria e assessoria, realizar treinamentos especializados, participar de equipes multidisciplinares e interdisciplinares e elaborar informes técnicos, científicos e pedagógicos, todos nas áreas de atividades físicas e do desporto” (BRASIL, 1998).

Ademais, segundo o Estatuto do Conselho Federal de Educação Física – CONFEF:

O Profissional de Educação Física é especialista em atividades físicas, nas suas diversas manifestações - ginásticas, exercícios físicos, desportos, jogos, lutas, capoeira, artes marciais, danças, atividades rítmicas, expressivas e acrobáticas, musculação, lazer, recreação, reabilitação, ergonomia, relaxamento corporal, ioga, exercícios compensatórios à atividade laboral e do cotidiano e outras práticas corporais, sendo da sua competência prestar serviços que favoreçam o desenvolvimento da educação e da saúde, contribuindo para a capacitação e/ou restabelecimento de níveis adequados de desempenho e condicionamento fisiocorporal dos seus beneficiários, visando à consecução do bem-estar e da qualidade de vida, da consciência, da expressão e estética do movimento, da prevenção de doenças, de acidentes, de problemas posturais, da compensação de distúrbios funcionais, contribuindo ainda, para consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos de responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo (BRASIL, 2010).

Além dessas competências, o profissional de Educação Física é responsável também na prevenção, promoção, proteção, manutenção e

(15)

reabilitação da saúde, da formação cultural e da reeducação motora, do rendimento físico-esportivo, do lazer e da gestão de empreendimentos relacionados às atividades físicas, recreativas e esportivas, sendo importante membro em uma equipe multidisciplinar (BRASIL, 2010).

Ao profissional de Educação Física é possibilitado a atuação em duas áreas distintas, a Licenciatura e o Bacharelado. A Licenciatura consiste na formação de profissionais que atuarão na docência a nível de educação básica, para atuação específica e especializada como componente curricular Educação Física. Já o Bacharelado contribui na formação do profissional que pretende atuar em ambientes não escolares (STEINHILBER, 2006).

Atualmente a área de atuação do profissional de Educação Física encontra-se em pleno desenvolvimento, não se limitando apenas ao setor escolar, gerando novas oportunidades para quem busca entrar no mercado de trabalho. Uma das opções mais procuradas pelos egressos do curso de Educação Física na área do Bacharelado é o campo das academias. Isso se dá devido ao crescimento da procura das pessoas pela atividade física desenvolvida nas academias de musculação (ANTUNES, 2003; OLIVEIRA; SILVA, S.D.).

As academias de musculação funcionam como uma instituição de serviços prestados à população e, por este motivo, elas necessitam de profissionais capacitados para melhor atender seus clientes, que possam trabalhar com diferentes públicos, de diferentes faixas etárias, gêneros e condições de saúde (PEREIRA; PAULA, 2007).

O profissional de Educação Física que atua em academia deve apresentar características como criatividade, boa comunicação, ser prestativo, atencioso, manter boa relação com os clientes, buscar cursos de capacitação profissional e manter-se atualizado, além de transmitir confiança na hora de exercer o programa de musculação (PEREIRA, 1996 apud FREITAS, 2013).

Dessa forma, percebe-se que a função do profissional de Educação Física em academias consiste em elaborar programas de atividades de acordo com a especificidade de cada cliente ou grupo, tendo em vista melhora da performance física e qualidade de vida, não destacando apenas o benefício estético (SABA, 2001).

(16)

2.2 O PAPEL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO

O papel do profissional de Educação Física na sala de musculação vai desde o apoio psicológico, até o embasamento fisiológico para prescrição específica do treinamento físico.

Sabe-se que a prática regular do exercício físico aliada a hábitos de vida saudáveis são fundamentais para a qualidade de vida. No entanto, grande parte dos frequentadores de academias acredita que isso se dá apenas pela prática de exercício físico regular. É visto que mudar hábitos de vida e manter tal comportamento é algo desafiador aos indivíduos. Para isso, é necessária uma abordagem adequada e diferenciada do profissional de saúde, incluindo o profissional de Educação Física, sendo imprescindível a utilização de outros métodos para adesão do indivíduo ao exercício físico e uma rotina com hábitos de vida saudável, algo que é tão importante quanto saber prescrever um treinamento adequado (PRESTES et al., 2016).

Antes de iniciar as atividades físicas na academia deve-se realizar um questionário a fim de averiguar a história clínica pregressa do cliente, hábitos de vida, fatores de risco e seu nível de aptidão física. Esse processo é conhecido como anamnese e deve ser preenchido e acompanhado de uma avaliação física (BENTO et al., 2013)

A avaliação física permite ao profissional de Educação Física entender o estilo de vida do cliente e também serve como critério para averiguar qual a melhor atividade para o aluno, juntamente com a intensidade e frequência dos exercícios a serem realizados, levando em conta o princípio da individualidade biológica (PRESTES et al., 2016).

Por isso, é de suma importância que o profissional sugira e auxilie seu cliente a mudar e manter comportamentos adequados a seus objetivos, pois muitas vezes é necessário a mudança em mais de um comportamento para alcançar os objetivos que levaram o indivíduo a buscar uma academia (PRESTES et al., 2016).

São ferramentas necessárias na hora da avaliação física prestar um atendimento acolhedor, saber ouvir e escutar com atenção plena o cliente, dispor

(17)

de um bom espaço, adequado para conversa, aproveitando esse momento para fortalecer a parceria entre cliente e profissional (PRESTES et al., 2016).

Portanto, vale ressaltar que a avaliação física não deve ser feita apenas na adesão do indivíduo a academia, é algo que deve ser realizado ao longo do período de treinamento, com observações cotidianas, a fim de entender como o cliente está se sentindo, através de reflexões perceptivas a qual “têm o propósito de evocar emoções e ideias que auxiliem o cliente no processo de mudança” (PRESTES et al., 2016).

Aliado a avaliação física, outra competência do profissional de Educação Física é a prescrição do treinamento na musculação. Para que isso seja realizado de maneira correta é necessário que o profissional busque conhecimentos científicos de diferentes áreas, como da fisiologia, do treinamento desportivo, da pedagogia do esporte e da aprendizagem motora (LIMA; CHAGAS, 2008 apud FREITAS, 2013).

No entanto, infelizmente, a realidade mostra que muitas vezes pessoas sem qualificação profissional prescrevem e orientam treinamentos inadequados, o que pode prejudicar a saúde dos praticantes (LIMA; CHAGAS, 2008 apud FREITAS, 2013).

Devido ao fácil acesso de treinos disponíveis em meios eletrônicos e experiências anteriores em academias, observa-se aumento expressivo na prática de musculação sem acompanhamento de um profissional de Educação Física, em residências e, até mesmo, em academias. Tal prática se executada de forma indevida pode ocasionar riscos para lesões. Essas lesões podem acontecer por gestos motores executados de forma incorreta, prejudicando a postura do corpo e articulações, acarretando em fadiga muscular e mental, podendo levar ao ‘’overtraining’’, conhecido como excesso de treinamento (SILVEIRA; SOUZA; SCHMIDT, 2014).

Por ser tratar de ações planejadas e orientadas visando o desenvolvimento da performance física, se faz importante o acompanhamento de um profissional de Educação Física, pois o mesmo é responsável por definir o método e o programa de treinamento a ser aplicado (WEINECK, 1999 apud FREITAS, 2013).

Face ao exposto, é possível ressaltar a importância do profissional de Educação Física na sala de musculação uma vez que seu papel vai além de

(18)

mostrar a correta utilização de um aparelho ou o correto desenvolvimento de um exercício. Ele é o responsável por educar seus clientes em um contexto mais amplo pois, se torna o exemplo e a motivação destes sendo o profissional de Educação Física alguém que preste orientação, estímulos, atenção e carisma e deve ser dedicado e ter paciência, contribuindo assim para que os objetivos sejam contemplados (PEREIRA, 1996 apud FREITAS, 2013).

2.3 A MUSCULAÇÃO COMO EXERCÍCIO FÍSICO

A atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pelo músculo esquelético e que resulta em gasto energético. Logo, o exercício físico é considerado uma atividade física que requer planejamento e orientação, sendo realizado com movimentos de repetição sistemática para melhor desenvolvimento da aptidão física (CASPERSEN; POWELL; CHRISTENSON, 1985). Exige alto consumo de oxigênio, uma vez que requer esforço muscular, sendo definido também como alguma atividade muscular que instigue força e cesse a homeostase (SILVERTHORN, 2003 apud MONTEIRO; SOBRAL FILHO, 2004).

É visto que o sedentarismo é um importante fator desencadeante de agravos à saúde. Atualmente cada vez mais as pessoas têm-se tornado sedentárias e a fim de reverter essa situação elas têm buscado as academias para realizar exercícios físicos com o intuito de melhorar seu bem-estar físico e mental, uma vez que a população está cada vez mais ciente da importância do exercício físico como benefício à saúde e melhor qualidade de vida (ANTUNES, 2003; TAHARA; SCHWARTZ; SILVA, 2003).

Sendo assim, o sentimento de bem-estar, controle do peso, benefícios estéticos, diminuição do estresse e melhora da performance física são os principais fatores que levam o indivíduo a aderir a prática de musculação e seguir um programa regular de exercícios, além disso ainda apresenta melhoras tanto no aspecto biológico como psicológico visto que aperfeiçoa a capacidade cardiorrespiratória, aumenta a expectativa de vida e a autoestima (TAHARA; SCHWARTZ; SILVA, 2003).

Tem-se visto um aumento significativo do número de academias devido a conscientização das pessoas da importância de se realizar alguma atividade

(19)

física para melhor qualidade de vida e performance física, gerando com isso grande demanda da população pela busca desse tipo de instituição em prol da saúde, sendo a musculação a atividade física de primeira escolha desses indivíduos (ANTUNES, 2003).

2.4 MOTIVOS DE ADESÃO À PRÁTICA

Atualmente, em vista de questões cotidianas, a vida tende a ser pouco saudável. Em virtude de estresse ocupacional, tempo inadequado para uma alimentação saudável e ausência de atividade física como rotina, a qualidade de vida fica prejudicada, influenciando tanto em fatores psicológicos como físicos, o que por vezes acarreta em doenças e abalos graves à saúde (TAHARA; SCHWARTZ; SILVA, 2003).

Em vista disso, um grande número de pessoas torna-se sedentárias e são essas as pessoas que mais se beneficiariam com a prática regular de exercício físico, seja para a promoção de saúde ou prevenção de doenças, bem como bem-estar físico e/ou mental (TAHARA; SCHWARTZ; SILVA, 2003).

Para isso, em populações urbanas, as academias tornaram-se forte opção de adesão ao exercício físico para quem procura obter melhorias em seu bem-estar geral (SABA, 2001).

Estudos demonstram que os principais fatores que levam as pessoas a frequentarem academias e iniciarem uma rotina com atividade física regular são variados, contudo predominam a melhoria na estética corporal, correção de problemas físicos, lazer, bem-estar, controle de peso, redução do estresse, benefícios e manutenção a saúde, melhora do condicionamento físico e melhora da qualidade de vida, buscando com isso um estilo de vida mais saudável (LIZ; ANDRADE, 2016; SABA, 2001; BEPPU; BARROS; MARTINS JUNIOR, 2011). Desse modo, a fim de alcançar seus objetivos, sejam eles estéticos, promoção de saúde ou entretenimento, é importante que seja realizado um programa de atividade física regular com supervisão de um profissional de Educação Física para manter um estilo de vida ativo e saudável (OLIVEIRA, 2011; LIZ et al., 2010).

O profissional de Educação Física é membro importante na área da saúde e por isso apresenta-se também como responsável pela promoção da mesma.

(20)

Por esse motivo, seu papel frente a sociedade deve ser de promoção e adoção de estilos de vida ativos e saudáveis. Entender as motivações que levam as pessoas a aderirem esse estilo de vida é uma característica importante do profissional de Educação Física, pois, desse modo, ele pode identificar e desenvolver estratégias que incentivem e fortaleçam a prática do exercício físico como prática regular para a vida (TOSCANO, 2001; PRESTES et al., 2016).

(21)

3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO

O presente estudo tratou-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, pois este tipo de pesquisa trabalha com aspectos da realidade que não podem ser quantificados e mensurados, concentra-se na compreensão e explicação da dinâmica das relações sociais, lida com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos à operacionalização de variáveis (MINAYO, 2001).

Caracterizou-se ainda como uma pesquisa descritiva, pois conforme Gil (2010) um estudo de caráter descritivo tem como principal objetivo descrever situações e características encontradas em determinado grupo ou população.

3.2 ASPECTOS ÉTICOS

O estudo seguiu as normas específicas para pesquisa com seres humanos (RESOLUÇÂO 466/12).

Os participantes de idade igual ou superior a 18 anos assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido (Anexo 1).

3.3 PARTICIPANTES DO ESTUDO

Não foram convidados a participar da pesquisa pessoas que frequentavam a academia há menos de três meses e com déficit cognitivo que impossibilitasse responder o instrumento de pesquisa. Foram convidados a participar do estudo clientes que frequentavam a academia em qualquer turno (manhã, tarde ou noite).

A pesquisa foi divulgada na rádio particular da academia transmitida no próprio estabelecimento e via online, sendo amplamente divulgada também nas redes sociais. Assim, participaram deste estudo 23 clientes de uma academia de ginástica da cidade de Santa Rosa/RS.

(22)

3.4 INSTRUMENTO DE PESQUISA

Utilizou-se como instrumento de coleta de informações um questionário (Apêndice A) que foi aplicado aos clientes de uma academia no município de Santa Rosa/RS. Hayman (1974 apud NETO, TRIVIÑOS, 2010) define o questionário como “uma lista de perguntas mediante a qual se obtém informações de um sujeito ou grupo de sujeitos por meio de respostas escritas”. 3.5 COLETA DE DADOS

A coleta de dados ocorreu no período de 05 de outubro a 31 de outubro, do corrente ano, em uma academia do município de Santa Rosa/RS. Os dados foram coletados pelo próprio pesquisador, que era acadêmico do curso de Bacharelado em Educação Física da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ), após autorização dos proprietários da respectiva academia. Tal autorização foi possível devido vínculo profissional do acadêmico com os sócios proprietários.

3.6 ANÁLISE DOS DADOS

Os dados foram analisados através da leitura, em sua íntegra, do questionário aplicado, sendo transcrita as principais respostas condizentes, de acordo com o objetivo do estudo, mantendo-se o sigilo das informações. Cada cliente foi identificado com um código C1, C2, C3 e assim sucessivamente (BARDIN,2009).

(23)

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os resultados foram analisados e dispostos nas seguintes categorias: perfil do cliente, motivos de adesão e permanência na academia, benefícios obtidos com a prática da musculação, importância do profissional de Educação Física, motivação do profissional de Educação Física em academia, percepção da função do profissional de Educação Física que atua em academia e satisfação sobre os profissionais de Educação Física.

4.1 PERFIL DO CLIENTE

Os resultados sobre as características dos clientes mostraram que a maioria era do sexo masculino (56,52%), com idades entre 18 e 30 anos (52,17%) e 21,74% eram estudantes. Destes, quando perguntado se já haviam frequentado outra academia, 69,6% disseram que sim. Em relação ao tempo que frequentam a academia 47,83% dos entrevistados usufruíam dos serviços entre 1 a 2 anos e quando questionados sobre o serviço de Personal Trainer, apenas 1 indivíduo o utilizava, conforme apresentado nas tabelas 1.

Tabela 1: Perfil do cliente (continua)

Variáveis Frequência (n) Percentual (%) Total

Gênero Feminino Masculino Faixa Etária 18 a 30 anos 31 a 40 anos 41 a 50 anos 51 a 60 anos Profissão Aposentado Do lar Empresário Estudante 10 13 12 9 1 1 - 1 2 5 43,48 56,52 52,17 39,13 4,35 4,35 - 4,35 8,69 21,74 100 100 100

(24)

Funcionário Público Militar Gerente Administrativo Metalúrgico Vendedora Modelo Fotográfica Operador de corte e vinco Secretária Química Industrial Advogada Frequentou outra academia Sim Não Quanto tempo frequenta a academia 3 a 6 meses 7 a 11 meses 1 a 2 anos 3 a 4 anos Utiliza serviço de Personal trainer Sim Não 3 2 2 2 1 1 1 1 1 1 16 7 1 1 11 10 1 22 13,04 8,69 8,69 8,69 4,35 4,35 4,35 4,35 4,35 4,35 69,6 30,4 4,35 4,35 47,83 43,47 4,35 95,65 100 100 100

Fonte: Autoria própria Tabela 1: Perfil do cliente (conclusão)

(25)

4.2 MOTIVOS DE ADESÃO E PERMANÊNCIA NA ACADEMIA

Na tabela 2 estão expostos os principais motivos de procura e permanência em uma academia de musculação que são respectivamente atendimento, horários flexíveis, indicação, infraestrutura, localização, serviço personalizado; ambiente agradável, aparelhos bons e conservados, diversidade de treinos, preço mensal, profissionais competentes, resultados obtidos.

Tabela 2: Motivos de procura e permanência em academia

Procura Permanência

Atendimento Ambiente agradável

Horários flexíveis Aparelhos bons e conservados

Indicação Diversidade de treinos

Infraestrutura Preço mensal

Localização Profissionais competentes Serviço Personalizado Resultados obtidos

Fonte: Autoria própria

Esse estudo corrobora o achado de Milagres et al. (2009) que demonstra que um local próximo a casa ou trabalho dos clientes e com possibilidade de horários flexíveis são grandes influenciadores nessa tomada de decisão, visto que hoje em dia as rotinas diárias de estudo e trabalho são corridas, sobrando pouco tempo para atividades de lazer e manutenção da saúde, no qual cada minuto é importante.

Em outro estudo, realizado por Azevedo (2011), motivos como estrutura física, serviço qualificado, primor em atendimento, serviços prestados, bem como localização também são evidenciados como parâmetros de procura e permanência em academias de musculação conforme resultados obtidos nesse estudo.

4.3 BENEFÍCIOS OBTIDOS COM A PRÁTICA DA MUSCULAÇÃO

Com relação aos benefícios proporcionados a partir da prática da musculação, todos os participantes relataram benefícios, dentre os quais estão

(26)

principalmente, melhor qualidade de vida, ganho ou definição de massa muscular, melhora da estética e aspectos psicológicos (figura 1).

Figura 1: Benefícios obtidos com a prática da musculação

Fonte: Autoria própria

Atualmente, sendo cada vez mais preponderante o surgimento de doenças crônico-degenerativas relacionadas ao estilo de vida, grande maioria da população tem se conscientizado em manter hábitos de vida saudáveis, consequentemente mantendo uma melhor qualidade de vida.

A Organização Mundial de Saúde (1995), através do Grupo de Qualidade de Vida, define qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores em que vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”.

A OMS (1995) ainda relaciona a qualidade de vida a partir de cinco dimensões, sendo elas a saúde física, saúde psicológica, nível de independência (em aspectos de mobilidade, atividades diárias, dependência de medicamentos e cuidados médicos e capacidade laboral), relações sociais e meio ambiente. É algo que engloba o ser humano de maneira integral, relativo a fatores objetivos e subjetivos conforme os hábitos de vida individual e bem-estar pessoal (SOUZA; CARVALHO, 2003).

(27)

Sendo a saúde um estado de completo bem-estar físico, mental e social, entende-se a saúde como elemento importante no conjunto de condições indispensáveis à qualidade de vida. Desse modo, as ações de promoção da saúde estão diretamente ligadas a estilos de vida e condições sociais, econômicas e ambientais que determinam a saúde e, de forma mais ampla, a qualidade de vida (CONFERÊNCIA INTERNACIONAL SOBRE A PROMOÇÃO DA SAÚDE, 1986).

Desse modo, é possível através da prática de musculação adquirir esse bem-estar físico, mental e social, uma vez que auxilia na promoção da saúde, recuperação e prevenção de doenças, contribuindo para redução de riscos e complicações provenientes de doenças como o sedentarismo, diminuição de valores de pressão arterial, glicemia e utilização de fármacos, além de melhora da postura, do autoconceito, autoestima e imagem corporal, diminuição do estresse, ansiedade, depressão, tensão muscular, insônia, melhora do humor, aumento da disposição física e mental, melhora das funções cognitivas, socialização, em geral contribuindo para melhor aptidão física (MONTENEGRO, 2015; SANTAREM, 1996; SAMULSKI; LUSTOSA, 1996; MATSUDO, 1999; PRADO et al. 2010; TEIXEIRA-SALMELA et al., 2005).

Sobre a percepção de aumento de massa muscular, alguns autores já relataram anteriormente que a musculação é capaz de promover ganhos de força, devido ao aumento das fibras musculares (PRESTES et al., 2016).

Como as fibras musculares não se proliferam, o único modo de expandir o tecido muscular é através do surgimento de novas miofibrilas, possível por meio do aumento de sua espessura. Assim sendo, o estresse mecânico causado pelo exercício intenso ativa a síntese proteica muscular uma vez que as proteínas são necessárias para que as fibras musculares produzam mais miofibrilas (ANDERSEN; SCHJERLING; SALTIN, 2000).

Fora isso, o treinamento com força vem sendo recomendado às pessoas, pois, além de promover alterações hormonais e estruturais no tecido músculo e esquelético, aumenta força e potência musculares, gerando com isso hipertrofia muscular (KENNY et al., 2003).

No entanto, vale ressaltar, que mesmo tendo o mesmo treino de força muscular, a resposta aos ganhos de força e hipertrofia é variável e diferente para

(28)

cada indivíduo, dependendo geralmente de fatores genéticos e respostas biológicas de cada organismo (PRESTES et al., 2016).

Sabe-se que uma das principais causas que levam as pessoas a iniciarem as atividades em academias está relacionada a questões estéticas. Isso nos leva a crer que, infelizmente, ainda nos dias de hoje, os padrões impostos pela sociedade prevalecem em relação a saúde, gerando com isso uma distorção da autoimagem através da procura de um corpo sarado e magro (TAHARA; SCHWARTZ; SILVA, 2003; SABA, 2001; SILVA; FERREIRA, 2013)

Há uma incessante busca pelo corpo perfeito onde as mulheres querem parecer magras, buscando as academias a fim de perder peso e os homens a procuram com o intuito de obter ganho de massa para se tornarem mais musculosos (SILVA; FERREIRA, 2013).

Por conseguinte, cabe ao profissional de Educação Física mostrar que o exercício físico não possui apenas essa intenção e que mais importante que isso, são os ganhos e benefícios proporcionados a saúde, pois a prática regular de exercício físico reduz a depressão, melhora o bem-estar psicológico e consequentemente proporciona melhor qualidade de vida (CAETANO et al., 2009).

4.4 IMPORTÂNCIA DO PROFISSINAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Quando questionado aos clientes quanto à importância de ter profissionais da área de Educação Física na academia foi respondido em sua totalidade que os mesmos se fazem importantes no local devido inúmeras razões, como é possível ver através de algumas falas.

“É importante para fazer exercício correto sem prejudicar a saúde” C13. “ Possuem conhecimento para passar os exercícios” C5

“Para preparar um treinamento específico para cada pessoa” C8 “Garantia de resultados e exercícios corretos” C10

(29)

Essas falas condizem com estudo realizado por Freitas (2013) que salienta como função do profissional de Educação Física acompanhar o desenvolvimento dos alunos, incentivá-los, elogiá-los, corrigi-los e orientá-los, para assim evitar prejuízos à saúde.

Além disso, um treinamento quando mal elaborado e ministrado pode interferir na continuidade das atividades desenvolvidas na academia, pois estudos mostram que os clientes quando recebem pouca atenção dos profissionais para execução e correção dos exercícios tendem a desistir duas vezes mais que os clientes que recebem a atenção necessária (SABA, 2001).

Por isso, é importante que a prescrição das atividades físicas seja feita e orientada por um profissional capacitado e qualificado para tal, sendo esse o profissional de Educação Física. Este irá exercer atividades por meio de intervenções, de avaliações, de prescrição e orientação de sessões de atividades físicas com fins educacionais, de treinamento, de prevenção de doenças e promoção da saúde. Fora isso, a atividade física deve ser prescrita de maneira individual para evitar riscos e otimizar os benefícios (MONTEIRO, 2006; ALVES, S.D.).

4.5 MOTIVAÇÃO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM ACADEMIA

Quando questionado aos clientes se são incentivados pelos Profissionais de Educação Física, a maioria respondeu que sim. No entanto, um cliente não sente o mesmo (figura 2). O que é visto a partir das seguintes falas.

“Sim, explicando os benefícios de cada exercício” C7.

“Sim, procuram repassar informações pertinentes as minhas dúvidas e referente ao meu treino/objetivo na academia” C15.

“Sim, pois é normal na maioria dos alunos ter alguns dias desmotivados por vários fatores do dia dia, e com os instrutores por perto, cobram e incentivam” C2.

(30)

A motivação é importante para a busca dos objetivos almejados, dessa forma ela se faz fundamental para que o cliente siga as instruções do profissional de Educação Física e pratique diariamente o seu treino. Depende de aspirações pessoais, de incentivos de natureza econômica e social, e varia conforme a idade, gênero, fenômenos étnicos, culturais e sociais (RYAN; DECI, 2000).

Em suma, a motivação pode ser descrita como um processo interno que regula e orienta um dado comportamento. Este processo é frequentemente afetado por fatores pessoais e contextuais que estão associados com a adesão a uma atividade e as recompensas/punições provenientes desse envolvimento (RODRIGUES, 2012, p. 6).

Desse modo, em relação a motivação em academias, estas estão diretamente relacionadas a questões de saúde, prazer e estética (RODRIGUES, 2012).

Figura 2: Incentivo do profissional de Educação Física

Fonte: Autoria própria

(31)

4.6 PERCEPÇÃO DA FUNÇÃO DO PROSSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE ATUA EM ACADEMIA

Para entendimento dos clientes acerca da função do profissional de Educação Física em academia foi questionado a eles sobre o assunto. Assim, a maioria respondeu sobre as mais variadas funções, prevalecendo opiniões referentes à prescrição de treino, auxílio, orientação e correção dos exercícios executados.

“Orientar e esclarecer as dúvidas do aluno quanto a forma correta de fazer os exercícios” C15.

“Orientação, apoio, auxiliador para a melhor performance e evolução dos treinos. E se necessário for, corrigir ou alterar o cronograma dos treinos também” C9. “Corrigir postura, auxiliar no desenvolvimento do treino, demonstrar como se executa cada exercício” C10.

“A função de um profissional de educação física transmitir experiência, conhecimento e informação através de motivação, atenção, estimulo, exemplo, compreensão, paciência, dedicação e orientação” C22.

O profissional de Educação Física, devido sua capacitação e qualificação, é o responsável em prescrever treinos, auxiliar e orientar os exercícios, corrigindo-os quando necessário, uma vez que através das ferramentas necessárias possui conhecimento sobre as particularidades de seus clientes. Além disso, através de supervisão evita-se a ocorrência de lesões (SABA, 2001; PRESTES, 2016).

Porém, não é só essa a função deste profissional, sendo da área da saúde, é sua função também auxiliar na promoção de saúde, prevenção de doenças e reabilitação funcional, promovendo a adoção de estilos de vida ativos e saudáveis (TOSCANO, 2001).

(32)

4.7 SATISFAÇÃO SOBRE OS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

De modo geral, os clientes se mostraram satisfeitos com a atuação dos profissionais na academia. Tal resultado ratifica o estudo de Aguiar (2007) que demonstra ser grande o nível de satisfação do “pessoal” que trabalha em academia, o que mostra que as academias estão investindo cada vez mais em profissionais qualificados para melhor atender os objetivos esperados por seu cliente (DRAGO et al., S.D.; TRAINOTI, 2006).

Vê-se que a satisfação dos clientes está ligada à expectativa que este tem referente ao produto ou serviço prestado, gerada principalmente por experiências passadas.

Isso é visto através da fala dos clientes questionado como abaixo citado.

“Sim, todos são muitos são receptivos e desenvolvem bem o seu papel dentro do possível” C13.

“Estou, pois consigo fazer os exercícios de forma correta e resultados esperados conforme as avaliações e treinos” C3.

“Sim. São prestativo, cordiais e educados, auxiliando sempre que possível no atendimento e acompanhamento, ensinando, corrigindo e colaborando no aperfeiçoamento da prática. Sem este acompanhamento, tudo seria mais difícil” C2.

Por isso, é importante que se faça nas academias, sempre que possível, uma pesquisa de satisfação junto aos clientes, a fim de averiguar o andamento da instituição, bem como ouvir as críticas, para desse modo aperfeiçoar o que está bom e corrigir o que não agrada, para cada vez mais agradar e atrair novos, criando um clima agradável, amistoso e de confiança (DRAGO et al., S.D.; TRAINOTI, 2006; AGUIAR, 2007).

(33)

5 CONCLUSÃO

De acordo com os resultados obtidos na pesquisa, os principais motivos que levaram a adesão à prática de musculação dos clientes da academia estão relacionados a forma de atendimento; possuir horários flexíveis, o que nos dias de hoje conta muito para decisão de uma academia devido a vida corrida dos indivíduos como um todo; indicação por algum conhecido; adequada infraestrutura, com equipamentos bons e conservados; localização, por ser próximo ao trabalho ou residência e possuir serviço personalizado.

Por sua vez, os motivos que mantém a permanecer na academia estão relacionados a possuir ambiente agradável; com diversidade de treinos; preço mensal acessível; profissionais competentes e resultados obtidos condizentes com os objetivos esperados.

Com base nos benefícios da prática da musculação, todos participantes relataram obter benefícios, dentre os quais estão principalmente, melhor qualidade de vida, ganho ou definição de massa muscular, melhora da estética e aspectos psicológicos.

Quanto ao nível de satisfação dos clientes entrevistados, eles se mostraram, em sua maioria, satisfeitos com a atuação dos profissionais na academia e entendem sua importância na sala de musculação para obter os melhores benefícios de acordo com o que se espera com a prática da musculação.

Percebe-se através do estudo realizado que de modo geral os clientes da academia pesquisada têm uma boa percepção sobre a função dos profissionais de Educação Física. Tal percepção é notada por meio da imagem que cada profissional apresenta quando está em seu horário de trabalho.

Esse profissional deve conhecer cada um dos seus clientes para assim elaborar um cronograma de treinamento, levando em consideração as particularidades de cada indivíduo e, desse modo, atingir o objetivo almejado pelo mesmo.

A pesquisa foi efetuada com o propósito de mostrar que quando o profissional de Educação Física desempenha sua função, conforme suas atribuições, o cliente conseguirá absorver essas informações e entenderá qual o papel deste profissional na sala de musculação, aproveitando seu conhecimento

(34)

para usufruir de todas as qualidades proporcionadas por ele e assim adquirir o maior número possível de benefícios com a musculação.

A fim de evitar riscos à saúde, as academias devem incentivar o acompanhamento por esse profissional e fiscalizar se o mesmo está sendo realizado, enfatizando sempre a necessidade e presença dele nesse tipo de instituição seja qual for a modalidade.

Desse modo, sabendo a importância que os profissionais de Educação Física exercem perante os clientes, estes devem buscar atualizações e capacitações frequentes para inovar seus métodos de treinamento, primando sempre pelo melhor atendimento.

(35)

REFERÊNCIAS

AGUIAR, F. A. DE. Análise da satisfação dos clientes das academias de

ginástica da cidade de João Pessoa (PB). 2007. 174 f. Dissertação (Mestrado

em Administração), Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2007. ALVES, C. A importância do professional de educação física no tratamento

do indivíduo com diabetes tipo II. S.D. Disponível em:

<http://monografias.brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/a-importancia-profissional-educacao-fisica-no-tratamento-.htm>. Acesso em: 10 dez 2016. ANDERSEN, J. L., SCHJERLING, P., SALTIN, B. The cellular biology of muscle helps to explain why particular athlete wins and suggest what future athletes might do to better their odds. Muscle, Genes and Athletic Performance, p. 49 – 55, set. 2000.

ANDRADE, M. M. De. Introdução à metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 2003. 176 p.

ANTUNES, A. C. Perfil profissional de instrutores de academias de ginástica e musculação. Revista Digital, Buenos Aires, ano 9, n. 60, maio. 2003. Disponível em: <http://www.efdeportes.com>. Acesso em: 15 maio 2016.

AZEVEDO, I. R. DE. Motivos de adesão à prática de exercícios físicos em

uma academia exclusivamente feminina de Porto Velho – RO. 2011. 69 f.

Monografia (Licenciatura em Educação Física), Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2011.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. Portugal: Edições 70 – Brasil, 2009. 281 f. BRASIL. Resolução n° 466, de 12 de dezembro de 2012.

_______. Lei nº 9.696, de 1 de setembro de 1998. _______. Nota técnica nº 003. De 5 de agosto de 2010.

BENTO, A. R. et al. Importância da tecnologia no acompanhamento das atividades dos alunos de academia. Convibra, X Congresso Online Administração, 2013.

BEPPU, S. R. G.; BARROS, A. C. Da S.; MARTINS JUNIOR, J. Motivos que levam as pessoas a escolher e a permanecer na prática da musculação. VII Encontro internacional de Produção Científica, 2011.

CAETANO, A. S. et al. Qualidade de vida e auto-imagem e mulheres incontinentes. Revista Brasileia Medicina Esporte, v. 15, n. 2, mar/abr. 2009.

(36)

CASPERSEN, C. J.; POWELL, K.E.; CHRISTENSON, G.M. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Rep., v. 100, n.2, p. 126-131, 1985.

CLEBIS, N, K.; NATALI, M. R. M. Lesões musculares provocadas por exercícios excêntricos. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 9, n. 4, p. 47 – 53, out. 2001.

Conferência Internacional sobre a Promoção da Saúde. Carta de Ottawa. Ottawa, 1986.

DRAGO, D. C. et al. Nível de satisfação em praticantes de musculação. S.D.

Disponível em:

<http://www.cefid.udesc.br/arquivos/id_submenu/792/diego_crespo_drago.pdf>. Acesso em: Acesso em: 10 dez 2016.

FREITAS, W. D. F. A importância do profissional de educação física na

orientação da musculação. 2013. 40 f. Trabalho de conclusão de curso

(Bacharelado em Educação Física), Centro Universitário de Formiga, Formiga, 2013.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2010. 184 f. KENNY, A. M. et al. Prevalence of Sarcopenia and Predictors of Skeletal Muscle Mass in Nonobese Women Who Are Long-Term Users of Estrogen-Replacement Therapy. Journal of Gerontology: medical sciences, v. 58, n. 5, p. 436–440, 2003. LIZ, C. M. De.; ANDRADE, A. Análise qualitativa dos motivos de adesão e desistência da musculação em academias. Revista Brasileira Ciência Esporte, v. 38, n.3, p. 267 – 274, 2016.

LIZ, C. M. et al. A. Aderência à prática de exercícios físicos em academias de ginástica. Revista Motriz, Rio Claro, v.16, n.1, p.181-188, jan./mar. 2010.

MATSUDO, V. K. R. Vida ativa para o novo milênio. Revista de Oxidologia, p. 18 – 24, set/out. 1999.

MILAGRES, E. F. et al. Motivos de adesão a atividade física em academias de ginástica. Coleção Pesquisa em Educação Física, v. 8, n. 1, 2009.

MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes, 2001. 96 f.

MONTEIRO, L. Z. Perfil da atuação do profissional de educação física junto

aos portadores de diabetes mellitus nas academias de ginástica de Fortaleza. 2006. 89 f. Dissertação (Mestrado em Educação e Saúde),

(37)

MONTEIRO, M. F.; SOBRAL FILHO, D. C. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 10, n. 6, nov/dez. 2004.

MONTEIRO, R. M.; BOERY, E. N.; BOERY, R. N. Lesões corporais mais frequentes em alunos da academia de ginastica e musculação de Ituaçu, Bahia. Revista Digital, Buenos Aires, ano 15, n. 151, dez. 2010. Disponível em: <http://www.efdeportes.com>. Acesso em: 15 maio 2016.

MONTENEGRO, L. De P. Musculação para a qualidade de vida relacionada à saúde de hipertensos e diabéticos tipo 2. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, São Paulo, v.9, n.51, p.105-109, jan/fev. 2015.

NETO, V. M.; TRIVIÑOS, A. N. S. A pesquisa qualitativa na educação física. Porto Alegre: Sulina, 2010. 176 f.

OLIVEIRA, A. L. DE; SILVA, M. P. DA. O profissional de educação física e a responsabilidade legal que o certa: Fundamentos para uma discussão. IX Simpósio Internacional Processo Civilizador, Tecnologia e Civilização, Ponta Grossa, Paraná, S.D.

OLIVEIRA, E. H. DE. Aderência de praticantes de atividade física: discussão

sobre a experiência de alunos de uma academia. 2011. 33 f. Trabalho de

conclusão de curso (Bacharelado em Educação Física), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2011.

PALMA, A. Exercício físico e saúde; sedentarismo e doença: epidemia, causalidade e moralidade. Motriz, Rio Claro, v.15, n.1, p.185-191, jan/mar. 2009. PEREIRA, R. G.; PAULA, A. H. DE. Perfil profissional de instrutores de musculação das academias da cidade de João Monlevade-MG. Revista Digital de Educação Física, Ipatinga, v. 2, n. 1, fev/jul. 2007.

PRADO, R.A. et al. A influência dos exercícios resistidos no equilíbrio, mobilidade funcional e na qualidade de vida de idosas. O Mundo da Saúde, São Paulo, v. 35, n. 2, p. 183 – 191, 2010.

PRESTES et al. Prescrição e periodização do treinamento de força em academias. Barueri, SP: Manole, 2016. 246 f.

RYAN, R. M.; DECI, E. L. Intrinsic and Extrinsic Motivations: Classic Definitions and New Directions. Contemporary Educational Psychology, v.25, p. 54–67, jan. 2000.

RODRIGUES, A. DO N. Motivação à prática de atividades físicas em uma

(38)

Plena em Educação Física), Universidade Federal de Rondônia, Porto Velho, 2012.

SABA, F. Aderência: a prática do exercício físico em academia. Curitiba, PR: Manole, 2001. 120 f.

SANTAREM, J. M. Atividade Física e Saúde. Acta Fisiátrica, v.3, n.1, p. 37 – 39, 1996.

SAMULSKI, D.; LUSTOSA, L.A. A importância da atividade física para a saúde e a qualidade de vida. Artus – Revista Educação Física Desportos, v. 17, n.1, p. 60 – 70, 1996.

SILVA, R. S.; FERREIRA, V.L. Avaliação da auto-imagem em frequentadores de academia no interior do Rio Grande do Sul. Revista de Psicologia, v.16. n. 24, 2013.

SILVEIRA, E. F.; SOUZA, S. G.; SCHMIDT, A. Atividade física sem orientação: riscos para quem pratica. Revista Digital, Buenos Aires, ano 19, n. 192, maio. 2014. Disponível em: <http://www.efdeportes.com>. Acesso em 15 maio 2016. SOUZA, R. A. De; CARVALHO, A. M. Programa de Saúde da Família e qualidade de vida: um olhar da Psicologia. Estudos de Psicologia, v. 8, n. 3, p.

515-523, 2003.

STEINHILBER, J. Licenciatura e/ou bacharelado opções de graduação para intervenção profissional. Revista E. F, ano VI, n. 19, mar. 2006.

TAHARA, A. K.; SCHWARTZ, G. M.; SILVA, K. A. Aderência e manutenção da prática de exercícios em academias. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 11, n. 4, p. 7-12, out/dez. 2003.

TEIXEIRA-SALMELA, L. F et al. Treinamento físico e destreinamento em hemiplégicos crônicos: impacto na qualidade de vida. Revista Brasileira de Fisioterapia, v.9, n. 3, p. 347 – 353, 2005.

The WHOQOL Group. The World Health Organization quality of life assessment (WHOQOL): position paper from the World Health Organization. Soc Sci Med., v41, n. 10, p. 1403 – 1409, nov. 1995.

TRAINOTI, M. DO C. Análise da satisfação do cliente de uma academia de

ginástica. 2006. 35 f. Trabalho de conclusão de curso (Administração de

Empresas), Faculdade XV de Agosto, Socorro, 2006.

TOSCANO, J. J. DE O. Academia de ginástica: um serviço de saúde latente. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Brasília, v. 9, n. 1, p. 40 – 42, jan. 2001.

(39)
(40)

Apêndice A – Questionário aplicado aos clientes da Academia

Questionário

1. Gênero ( ) Feminino ( ) Masculino

2. Faixa etária (idade) __________ 3. Profissão ( ) Aposentado ( ) Do lar ( ) Empresário ( ) Estudante ( ) Funcionário Público ( ) Militar ( ) Outra, qual? _____________________________________________ 4. Já frequentou outra academia?

( ) Sim ( ) Não

5. Quais motivos o levaram a escolher esta academia?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 6. Quais motivos o levam a permanecer nesta academia?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 7. Há quanto tempo frequenta esta academia?

__________________________________________________________ 8. Qual turno você frequenta a academia?

__________________________________________________________ 9. Quantas vezes por semana você frequenta a academia?

(41)

10. Quais são seus objetivos com a prática da musculação?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 11. É importante ter profissionais da área da Educação Física atuando na

academia? Justifique.

__________________________________________________________ __________________________________________________________ 12. Quantos profissionais de Educação Física atuam na academia?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ 13. Os profissionais são assíduos?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ 14. Os profissionais são receptivos?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 15. Os profissionais o incentivam? Justifique.

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 16. Comente sobre a orientação e supervisão do profissional de Educação

Física na execução dos exercícios.

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

(42)

17. O método de treinamento utilizado pelo profissional de Educação Física condiz com os seus objetivos?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 18. Você trocaria o profissional que faz seus treinos?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 19. A prática da musculação lhe proporcionou benefícios? Cite-os.

__________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 20. Na sua percepção, ter personal trainer pode proporcionar benefícios

diferentes e/ou alcançar os mesmos em um período de tempo menor? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ 21. Você utiliza o serviço de personal trainer?

__________________________________________________________ __________________________________________________________ 22. Qual a função do profissional de Educação Física que atua em

academias? __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

(43)

23. Você está satisfeito com os profissionais da academia? Justifique. __________________________________________________________ __________________________________________________________ __________________________________________________________

(44)
(45)

Anexo 1 – Termo de consentimento

Termo de Consentimento

Você está sendo convidado (a) a participar, como voluntário (a) em uma pesquisa. Após ser esclarecido (a) sobre as informações a seguir no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao final deste documento.

Título da pesquisa: Percepção dos clientes de uma academia de musculação a respeito da função do profissional de Educação Física.

Pesquisador: Marcus Vinicius de Moura Freitas – Telefone para contato: (55) 9692-8321.

Professor (a) orientador: Moane Marchesan Krug – Telefone para contato: (55) 9165-3925.

O objetivo desta pesquisa é analisar a percepção dos clientes sobre a função do profissional de Educação Física na academia.

A sua participação na pesquisa consiste em ser entrevistado, sem qualquer prejuízo ou constrangimento. Os procedimentos aplicados por esta pesquisa não oferecem risco a sua integridade moral, física ou mental. As informações obtidas através da coleta de dados serão utilizadas para alcançar o objetivo acima proposto, e para a estruturação do relatório de pesquisa, resguardando sempre a identidade dos participantes. Caso não queira mais participar da pesquisa, favor entrar em contato pelo telefone acima citado.

Quaisquer dúvidas relativas à pesquisa poderão ser esclarecidas entrando em contato pelo telefone acima citado.

Eu, ______________________________________________________, estou ciente em participar da pesquisa.

Santa Rosa/RS, ___ de _______________ de 2016.

____________________________________ Assinatura

__________________________ ______________________ Marcus Vinicius de Moura Freitas Moane Marchesan Krug

Referências

Documentos relacionados

Dos docentes respondentes, 62,5% conhe- cem e se sentem atendidos pelo plano de carreira docente e pelo programa de capacitação docente da instituição (que oferece bolsas de

There a case in Brazil, in an appeal judged by the 36ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (São Paulo’s Civil Tribunal, 36th Chamber), recognized

A agenda de atividades pode ser considerada um dos instrumentos que contribuem para o sucesso ou fracasso da proposta de disseminação dos resultados. Essa é

Neste capítulo foram descritas: a composição e a abrangência da Rede Estadual de Ensino do Estado do Rio de Janeiro; o Programa Estadual de Educação e em especial as

Os recursos financeiros de que trata este Programa serão depositados pela Prefeitura Municipal de Limeira diretamente em conta corrente aberta, especialmente para este fim, em nome

A presente dissertação é desenvolvida no âmbito do Mestrado Profissional em Gestão e Avaliação da Educação (PPGP) do Centro de Políticas Públicas e Avaliação

de professores, contudo, os resultados encontrados dão conta de que este aspecto constitui-se em preocupação para gestores de escola e da sede da SEduc/AM, em

Na apropriação do PROEB em três anos consecutivos na Escola Estadual JF, foi possível notar que o trabalho ora realizado naquele local foi mais voltado à