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TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO DE DIETAS RESTRITAS EM CARBOIDRATOS NO HUMOR DE PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA.

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: NUTRIÇÃO SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): TAMARA CARVALHO ELIAS AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): GISELI CRISTINA GALATI TOLEDO ORIENTADOR(ES):

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1- RESUMO

Elias, T. C. Avaliação do efeito de dietas restritas em carboidratos no humor de praticantes de atividade física.2015.70 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharel) – Curso de Nutrição, Universidade de Ribeirão Preto, Ribeirão Preto, 2015.

Atualmente a literatura evidência que a restrição de carboidratos na dieta pode exercer influências sobre o humor. No entanto, a relação entre a ingestão correta de macronutrientes e a variação de comportamento ainda é pouco conhecida. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de dietas restritas e não restritas em carboidratos no humor de praticantes de atividade física. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico no qual foram selecionados aleatoriamente por conveniência quarenta e um participantes entre 20 e 35 anos de idade de ambos os sexos, praticantes de atividade física em academias de ginástica há pelo menos seis meses, divididos em dois grupos um com restrição em carboidrato GRC (n=21) e o outro sem restrição GNRC (n=17). Todos passaram por uma avaliação nutricional para coleta de dados antropométricos (peso, estatura, IMC), avaliação do consumo alimentar (energia, macro e micronutrientes) composição corporal (% de gordura corporal, % de massa magra, massa hídrica, massa óssea, peso de massa gorda (kg) e peso de massa magra (kg)). Para a avaliação do humor foi aplicado o questionário Profile of Mood States POMS. Todos os resultados foram comparados entre os grupos, com nível de significância p < 0,01. Através da comparação entre os grupos (G.R.C. e G.N.R.C), em relação ao Índice de Massa Corporal,obteve uma diferença estimada(0,61) e valor – p (0,43), também, o G.N.R.C. apresentou uma média percentual maior de massa magra e hídrica e menor de massa gorda (% Água : 58,6 dp = 5,7; %MM: 80,3 dp = 7,7; % MG: 19,7 dp = 7,7) em relação ao G.R.C. ( % Água: 57,5 dp= 6,8; % MM: 78,48 dp = 9,5; %MG: 21,5 dp= 9,5).

Já em relação à análise do consumo alimentar, constatou-se que existe diferença significativa (p<0,01) na média percentual de carboidrato em relação ao valor calórico total da dieta entre os G.N.R.C (52,94% dp = 917,4 ) e o G.R.C (38,14% dp=901,4 ). Por outro lado, o G.R.C apresentou um consumo percentual médio de proteína e lipídeo (PTN =23,6% (dp =7,4) e LIP = 36,8% (dp = 7,9) e (p= 0,41) em relação ao valor calórico total maior do que os participantes sem restrição

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de carboidratos G.N.R.C. O que mostra que a restrição de um nutriente está relacionado ao aumento de outros.

Através da análise do consumo alimentar, observou-se uma diferença significativa do consumo de sódio entre os gêneros, sendo que a média de consumo de sódio em relação à dieta total dos homens foi maior (3033,50 mg dp = 1389,06) em relação as mulheres (1865,78 mg dp=788,34 ), além disso, a média do consumo total de ferro dos homens (Fe =66,28 mg dp = 119,66) foi maior em relação às mulheres (Fe =10,92 dp =4,31). Por outro lado, as mulheres apresentaram um maior consumo médio de cálcio e vitamina C (Ca =705,73 (dp =468,03) e Vit. C = 169,49 (dp = 245,31)) em relação aos homens (Ca =689,30 (dp =489,86) e Vit. C = 118,16 (dp = 148,44)).De acordo com as DRIS (2011), os níveis de recomendação para essa faixa etária, desses micronutrientes foram melhores alcançados pelo grupo feminino.Por outro lado, em relação à análise do humor dos participantes, notou-se que mesmo não havendo diferença significativa em relação à média percentual de sentimentos negativos (p = 0,26) assim como o percentual de sentimentos positivos (p= 0,74) entre os grupos(G.R.C. e G.N.R.C.),o G.N.R.C. apresentou uma maior intensidade de sentimentos positivos em relação ao G.R.C. . O fato de não haver diferença significante, pode ser explicado devido à prática de atividade física (com duração de 45 minutos a 1 hora), porque de acordo com Silva e Ferreira (2011), a prática de atividade física promove e previne a saúde mental através da liberação do hormônio do bom humor (serotonina). Dessa forma, possui um papel parecido com o do carboidrato (que também libera este hormônio).

Concluiu-se dessa forma, que não houve significante diferença na composição corporal entre ambos os grupos. Entretanto, o G.N.R.C. possuiu um melhor humor em comparação ao G.R.C. Portanto a dieta interfere no humor, porém pode ser que quando há prática de AF essa variação seja um pouco menor.

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2. INTRODUÇÃO

Segundo Roeder (2003), o humor é definido como um estado emocional ou afetivo de duração variável e impermanente.

De acordo com Almeida e cols (2008), a principal responsável pela sensação do humor é a serotonina. A serotonina produz a sensação de otimismo, relaxamento e dos sentimentos em geral, a sensação de bem estar está diretamente ligada à disponibilidade dessa substância. Mas regula também diversas funções, como sono, nível de atividade motora, capacidade de aprendizagem entre outros. Porém, há variáveis que podem complicar a produção e liberação dessa substância.

Ainda segundo Roeder (2003), o transtorno de humor é considerado uma enfermidade que acarreta em modificações no estado de humor, bem como, no nível de energia, interesse no jeito de se sentir pensar e comportar-se. Para que esse fato seja evitado, os níveis cerebrais de serotonina (neurotransmissor que está ligado ao bom humor) que são dependentes da ingestão de alimentos fonte de aminoácido triptofano e de carboidratos, devem estar adequados.

Para que esses níveis permaneçam adequados, deve haver uma ingestão correta de carboidratos, pois esta leva ao aumento nos níveis de insulina, que auxiliam na limpeza dos aminoácidos circulantes no sangue e facilitam a passagem do triptofano para o cérebro. O triptofano, uma vez no cérebro, induz à produção de serotonina(ALMEIDA e cols., 2008).

Segundo Carvalho; Pereira Junior (2008), o efeito da insulina sobre o metabolismo das proteínas favorece a presença do aminoácido triptofano no plasma, permitindo desse modo, sua captação pelos neurônios, tornando o carboidrato, precursor da serotonina. Deste modo, de acordo com Almeida e cols (2008), o bom ou mau humor pode ser corrigido ou auxiliado pela alimentação.

Por outro lado, a prática regular de exercício físico proporciona melhoras na saúde física e mental, devido ao fato de que aumenta o nível de neurotransmissores (noradrenalina e serotonina) resultando em melhora do humor (SILVA;FERREIRA,2011).

Portanto, alimentação adequada e prática regular de exercício físico, podem modificar o humor. Por isso, deve haver um equilíbrio entre o corpo e a mente.

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3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral

Avaliar o efeito de dietas restritas e não restritas em carboidratos no humor de praticantes de atividade física.

3.2. Objetivos específicos

 Avaliar o estado nutricional antropométrico pelo IMC.  Avaliar a composição corporal pela Bioimpedância.

 Avaliar a ingestão alimentar e composição em macro e micronutrientes pelo Diário de Frequência.

 Caracterizar o humor de praticantes de atividade física com restrição de carboidratos na dieta pelo questionário Profile of Mood States (POMS).

 Caracterizar o humor de praticantes de atividade física sem restrição de carboidratos na dieta pelo questionário Profile of Mood States (POMS).

 Verificar se existe diferenças entre o estado nutricional, composição corporal e ingestão alimentar no humor entre praticantes de atividade física com restrição e sem restrição de carboidratos.

4. MÉTODOLOGIA

Trata-se de um estudo transversal, descritivo e analítico no qual foi avaliado e comparado o estado nutricional, o consumo alimentar e o humor de praticantes de atividade física em academia de ginástica com e sem restrição de carboidratos na dieta.

Este estudo foi realizado com quarenta e um (n=41) jovens saudáveis de ambos os sexos entre 20 e 35 anos que frequentadores da academia de ginástica Prof. Geraldo Barreto, localizada na Universidade de Ribeirão Preto (UNAERP)– SP.

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Ao decorrer do estudo, houve três exclusões de participantes, devido ao fato destes serem menores de 20 anos e desistirem da participação da pesquisa em andamento. Os trinta e oito participantes que prosseguiram até o final (n =38), foram divididos em dois grupos, um com Restrição em Carboidrato (GRC) (n=21) e o grupo 2 Sem Restrição em Carboidrato (GNRC) (n=17).

O cálculo da amostra foi feito por conveniência, não representativo da população e ocorre quando a participação é voluntária ou os elementos da amostra são escolhidos por uma questão de conveniência, como amigos ou amigos de amigos. Deste modo, o processo amostral não garante que a amostra seja representativa. Portanto os resultados desta só se aplicam a ela mesma. Pode ser usado com êxito em situações nas quais seja mais importante captar ideias gerais, identificar aspectos críticos do que propriamente a objetividade científica. Contudo o método tem a vantagem de ser rápido, barato e fácil (OLIVEIRA, 2001).

O estudo foi iniciado após a autorização e a assinatura do Termo de Acordo (APÊNDICE B) pelo responsável pela academia e após a apreciação e aprovação do projeto pelo Comitê de Ética em pesquisa da Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP (ANEXO C).

A coleta de dados foi realizada na Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP, nas dependências da clínica do curso de Nutrição, que fica localizada na Av. Costábile Romano, 2.201 Ribeirania - Ribeirão Preto-SP CEP 14096-90.

A coleta de dados foi realizada por um discente do curso de nutrição e pesquisador responsável. Os freqüentadores das academias foram convidados diretamente de forma aleatória na academias em diferentes horários e dias da semana. Após o convite foi agendado um horário para a realização da avaliação nutricional e aplicação do questionário de avaliação do humor.

A avaliação nutricional foi composta por avaliação antropométrica, dietética e de composição corporal. E o humor foi avaliado pelo questionário de Estados de Humor (Profile of Mood States) (VIANA;ALMEIDA;SANTOS,2001).

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5. DESENVOLVIMENTO

Após a obtenção da estatura e do peso do indivíduo, esses dados foram utilizados para cálculo e classificação do Índice de Massa Corporal (IMC) (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2000).

Para o cálculo dos registros alimentares foi utilizado o software Diet Pro 5.1. A adequação da ingestão de macronutrientes foi calculada e comparada com base nas ingestões dietéticas de referência das Acceptable Macronutrient Distribution Ranges (AMDRs), INSTITUTE OF MEDICINE (IOM, 2005) que recomendam ingestão calórica, proveniente de carboidratos, entre 45 e 65%; de proteínas, entre 10 e 35%; e de lipídios, entre 20 e 35%. Os micronutrientes foram calculados segundo as recomendações Dietary References IntakesDRI´s (INSTITUTE OF MEDICINE, 2005).

A avaliação da composição corporal foi obtida através dos valores obtidos pela Bioimpedância, que mostraram a porcentagem de massa magra, porcentagem de massa gorda, peso de massa gorda (kg), peso de massa magra (kg), peso de massa óssea e massa hídrica do indivíduo. As recomendações seguidas possuem como padrão na memória do aparelho, valores ideais (alvo) de Gordura % para ambos os sexos e de acordo com a faixa etária.

Tais recomendações podem ser utilizadas para a grande maioria da população de modo geral.

No entanto, em populações especiais como, por exemplo, atletas e obesos mórbidos, os valores ideais (gordura % e/ou peso corporal) podem ser alterados, de acordo o critério definido pelo profissional. Tais alterações são realizadas para cada teste, através da tecla TARGET.

A porcentagem de gordura corporal foi comparada com os valores estabelecidos por Lohman(1992).

A avaliação do estado de humor foi realizada pelo resultado da aplicação do questionário POMS (Perfil de Estados de Humor - Profile of Mood States), que foram caracterizados em sentimentos positivos e negativos. Posteriormente será identificado nos grupos RC e NRC a frequência de sentimentos positivos e negativos.

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6. RESULTADOS

Dos quarenta e um participantes, apenas trinta e oito concluíram o estudo, devido ao fato de que três participantes eram menores de 20 anos. Dentre esses que concluíram, vinte e um (n=21) indivíduos faziam restrição de carboidrato (G.R.C.) e 17 indivíduos que não restringiam carboidrato (n =17). Todos os participantes eram universitários e frequentadores da academia (Professor Geraldo Barreto). No G.R.C. onze (n =11) participantes eram do sexo feminino e 10 eram do sexo masculino, e a média de idade dos participantes era de 21 anos (DP = 2,0) e no G.N.R.C., 8 eram do sexo feminino e 9 do sexo masculino com idade média de 24 anos (DP = 4,1). Em relação á prática de atividade física, ambos os grupos apresentaram uma frequência média de quatro vezes por semana.

Na análise do Índice de Massa Corporal, mostrou que a maioria dos participantes de ambos os grupos (G.R.C. e G.N.R.C), 65,78% foram classificados como eutrófios, seguido de sobrepeso (31,57 %) e de baixo peso (2,63 %).

A média encontrada no G.R.C. (23,6 kg /m² (dp = 2,7)) em relação ao Índice de Massa Corporal foi maior do que a encontrada no G.N.R.C. (23,1kg /m² (dp = 2,3)), portanto, pode –se levar em consideração através desses dados, que o G.R.C. apresentou um maior Índice de Massa Corporal. Por outro lado, através da comparação entre os grupos (G.R.C. e G.N.R.C), pode-se observar pela análise da diferença estimada(0,61) e valor – p (0,43), que não houve uma significante diferença em relação ao Índice de Massa Corporal entre os grupos.

A análise da composição corporal evidenciou que as mulheres de ambos os grupos apresentaram maior porcentagem de gordura corporal do que os homens (p< 0,01). Além disso, a média dessa porcentagem estava acima da média, de acordo com a faixa de adequação segundo Lohman (1992).

Em comparação aos grupos, não houve significante diferença estatística em relação à composição corporal, porém, o G.N.R.C. apresentou uma média percentual maior de massa magra e hídrica e menor de massa gorda (% Água : 58,6 dp = 5,7; %MM: 80,3 dp = 7,7; % MG: 19,7 dp = 7,7) em relação ao G.R.C. ( % Água: 57,5 dp= 6,8; % MM: 78,48 dp = 9,5; %MG: 21,5 dp= 9,5).

A análise do consumo alimentar mostrou que existe diferença significativa (p<0,01) na média percentual de carboidrato em relação ao valor calórico total da dieta entre os G.N.R.C (52,94% dp = 917,4 ) e o G.R.C (38,14% dp=901,4 ). Por outro lado, o

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G.R.C apresentou um consumo percentual médio de proteína e lipídeo (PTN =23,6% (dp =7,4) e LIP = 36,8% (dp = 7,9)) e (p= 0,41) em relação ao valor calórico total maior do que os participantes sem restrição de carboidratos G.N.R.C. O que mostra que a restrição de um nutriente está relacionado ao aumento de outros.

Quando controlamos o gênero, o presente estudo mostrou que em ambos os grupos houve diferença significativa entre homens e mulheres, para o % de Carboidratos (p<0,01), sendo que as mulheres apresentaram uma média percentual maior de consumo desse macronutriente (47,49 % dp =9,25) em relação aos homens (42,03% dp =9,93). Por outro lado, a média percentual de consumo de proteínas e a média percentual de lipídios dos homens (PTN = 23,31% dp = 7,48; LIP = 34,67 % dp = 8,55) foi maior em relação ás mulheres (PTN = 21,55% dp = 5,47; LIP = 31,41 dp = 7,71).

Em relação aos micronutrientes a análise do consumo alimentar mostrou que não houve diferença significativa na média de consumo dos micronutrientes em relação ao consumo total da dieta entre os grupos. Por outro lado, existe uma diferença significativa do consumo de sódio entre os gêneros, sendo que a média de consumo de sódio em relação à dieta total dos homens foi maior (3033,50 mg dp = 1389,06) em relação as mulheres (1865,78 mg dp=788,34 ), além disso, a média do consumo total de ferro dos homens (Fe =66,28 mg dp = 119,66) foi maior em relação às mulheres (Fe =10,92 dp =4,31). Por outro lado, as mulheres apresentaram um maior consumo médio de cálcio e vitamina C (Ca =705,73 (dp =468,03) e Vit. C = 169,49 (dp = 245,31)) em relação aos homens (Ca =689,30 (dp =489,86) e Vit. C = 118,16 (dp = 148,44)).De acordo com as DRIS (2011), os níveis de recomendação para essa faixa etária, desses micronutrientes são: Para homens (Vit. C: 90mg/dia; Cálcio:1000 mg/dia;Fe: 8 mg/dia e Sódio:1,5g/dia), para mulheres (Vit. C: 75mg/dia;Cálcio: 1000 mg/dia; Fe: 18 mg/dia e Sódio: 1,5 g/dia).O que mostra que as mulheres apresentam um melhor aporte de micronutrientes em relação aos homens, de acordo com as recomendações.

A análise do humor dos participantes, mostrou que mesmo não havendo diferença significativa em relação a média percentual de sentimentos negativos (p = 0,26) assim como o percentual de sentimentos positivos(p= 0,74) entre os grupos(G.R.C. e G.N.R.C.),o G.N.R.C. apresentou uma maior intensidade de sentimentos positivos em relação ao G.R.C. . O que mostra que a restrição de um

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nutriente não está apenas relacionado à produção de energia mas também, na produção de hormônios, como os relacionados ao bom humor (serotonina).

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Pode- se concluir com esse estudo, que as mulheres restringem mais carboidrato do que os homens, o que pode ser explicado pelo fato de que estas, são mais preocupadas com a imagem corporal e o padrão de beleza estipulado pela sociedade.

Os homens possuem maior massa magra e melhor humor, do que as mulheres, o que já era esperado, pois as mulheres sofrem variações hormonais constantes, devido o fato destas, apresentarem ciclo menstrual e menor aporte de massa magra do que os homens.

O G.R.C. consomem mais lipídios, neste caso, os homens consomem acima da faixa de recomendação.

Os homens do G.R.C. possuíram consumo de carboidratos,muito abaixo da faixa de recomendação.

Os homens do G.N.R.C. possuíram melhor consumo de micronutrientes em relação aos do G.R., e as mulheres possuíram em ambos os grupos, um consumo próximo aos da faixa de recomendação, tanto para micro como para macronutrientes, portanto, estas apresentaram, melhor adequação de consumo alimentar em relação aos homens.

Maioria dos participantes são eutrofios, seguido de sobrepeso e desnutrido grau I, porém, os que foram considerados como sobrepeso, são hipertrofiados, o que nos leva a crer que a classificação do estado nutricional, realizada através do Índice de Massa Corporal, não é recomendada para esse caso.

Não houve grande diferença na composição corporal entre ambos os grupos. O G.N.R.C. possuiu um melhor humor em comparação ao G.R.C. Portanto a dieta interfere no humor, porém pode ser que quando há prática de AF essa variação seja um pouco menor.

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8. FONTES CONSULTADAS

ALMEIDA,S.R.;SONCIN,D.;LOPES,L.B.;CATELAN-MAINARDES,S.C.Aspectos Cognitivos Superiores:Uma Estreita Relação com o Alimento.IV Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica do Cesumar,Maringá,2008.

CARVALHO, M.A.;PEREIRAJÚNIOR.A.Nutrição e Estados de Humor:Da Medicina Chinesa Antiga à Neurociência.Rev. SimbioLogias.v.1.n.1,mai/2008

INSTITUTE OF MEDICINE (IOM): Dietary References Intakes for energy, carbohydrate, fiber, fat, fatty acids, cholesterol, protein and amino acids.Washington, DC: National Academic Press, 2005.

OMS (Organização Mundial da Saúde). Physical Status: The Use and Interpretation of Anthropometry.Genebra, 1995.

ROEDER, M. A. Atividade física, saúde mental e qualidade de vida. Rio de Janeiro, Dhspr, 2003. 365 p.

SILVA,P.S.B.;FERREIRA,C.E.S.Exercício Físico e Humor:Uma Revisão Acerca do Tema.Educação Física em Revista.v.5.n.3,2011.

VIANA, M.F.;ALMEIDA,P.L.;SANTOS,R.C. Adaptação Portuguesa da Versão Reduzida do Perfil de Estados de Humor – POMS,2001. 77. Disponível em: <http://www.scielo.oces.mctes.pt/pdf/aps/v19n1/v19n1a08> acesso em 13 de outubro de 2014.

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