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Relatorio estágio III - Elinaldo Pinheiro dos Santos

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Academic year: 2021

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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA

ELINALDO PINHEIRO DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III

TEFÉ 2016

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ELINALDO PINHEIRO DOS SANTOS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISONADO III

Relatório de Estágio Supervisionado apresentado ao Curso de Licenciatura em Matemática, do Centro de Estudos Superiores de Tefé - CEST, da Universidade do Estado do Amazonas – UEA, como requisito da Disciplina Estágio Supervisionado III sob a orientação do Prof. Me. Fernando Soares Coutinho.

TEFÉ 2016

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ... 4

2. DESENVOLVIMENTO ... 4

2.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO ... 4

2.2 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ... 5

2.2.1 ÍNDICES E METAS DA ESCOLA ... 7

2.3 ASPECTO FÍSICO DA ESCOLA ... 8

2.4 REFLEXÃO TEORIA E PRÁTICA ... 8

2.4.1 A METODOLOGIA DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA ... 8

2.4.2 APRENDIZAGEM DE PORCENTAGEM ABORDANDO A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ... 10

2.4.3 A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA ... 11

2.5 ATIVIDADES DE COPARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA ... 13

2.5.1 ESTÁGIO 6º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL ... 14

2.5.1.1 REGÊNCIA NO 6º ANO (01) e (02) DO ENSINO FUNDAMENTAL ... 14

2.5.2 ESTÁGIO 7º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL ... 15

2.5.3 ESTÁGIO 8º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL ... 15

2.5.3.1 REGÊNCIA NO 8º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL ... 16

2.5.4 ESTÁGIO 9º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL. ... 17

2.5.4.1 REGÊNCIA NO 9º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL ... 17

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 19

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 19

5. ANEXOS: Fichas do estágio ... 21

5.1. ANEXOS: Avaliações aplicadas pelos professores ... 42

6. APÊNDICES: Planos das Regências ... 46

6.1. APÊNDICES: Registros fotográficos da Escola ... 51

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1. INTRODUÇÃO

O Estágio Supervisionado foi desenvolvido no Ensino Fundamental na Escola Estadual Santa Tereza no turno matutino do dia 18/03 a 18/05 de 2016 com as turmas do 6º ano (01), 7º ano (01), 8º ano (01) e 9º ano (01) no qual os professores responsáveis pelas turmas eram: professora Géfessi de Oliveira Cardenes, professor Divanildo da Cunha Mota e o professor Manuel Santos de Souza, em que foram feitas as atividades de coparticipação.

As regências apenas uma foi desenvolvida na turma na qual acompanhava nas atividades de coparticipação do 9º ano (01), as demais foram desenvolvidas no contra turno com os alunos do vespertino do 6º ano (01) e (02) e 8º ano (01), estas se deram no projeto que a escola realiza para treinar os alunos para Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP).

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 OBJETIVOS DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Matemática, página 45: o estágio supervisionado, de natureza obrigatória, regido pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, e institucionalmente pela Resolução nº 053/2015-CONSUNIV/UEA, visa, entre outros aspectos, familiarizar o licenciando com a vivência do cotidiano na sala de aula. É o espaço adequado para pôr em prática seus conhecimentos específicos e pedagógicos, com a finalidade de conduzir o seu aprendizado de maneira competente.

Ainda segundo a Lei Federal nº 11.788, de 25 de setembro de 2008: Art. 1º Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos. § 1º O

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estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando. § 2º O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o trabalho.

2.2 DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

Nome completo da escola Escola Estadual Santa Tereza

Decreto de Fundação da Escola/ Data

Decreto nº 2064 de 09/03/1971

Endereço completo com CEP, cidade e estado.

Rua Capitão José Patrício, nº 358, bairro Centro, Tefé-Amazonas.

Data de inauguração da escola Fundada por uma equipe de Irmãs Franciscanas, que chegaram ao município no dia 12 de Junho de 1925.

Nome completo do atual Gestor/ desde quando?

Cleiton Dalbem de Souza, desde Junho de 2014.

Quantas turmas por série no turno matutino

08 turmas de ensino fundamental: sendo 01 (uma) do 6º ano, 01 (uma) do 7º ano, 02 (duas) do 8º ano, 03 (três) do 9° ano e 01 (uma) do Avançar 03.

Quantas turmas por série no turno vespertino

08 turmas de ensino fundamental: sendo 02 (uma) do 6º ano, 01 (uma) de 7º ano, 02 (duas) do 8º ano, 02 (três) do 9° ano e 01 (uma) do Avançar 03.

Quantas turmas por série no turno

noturno Não tem.

Quantos alunos matriculados 483 alunos

Quais projetos a escola

desenvolve? Breve descrição de cada um.

1. Projeto de ação Escolar: Semeando Leitores: é coordenada pela professora Francisca que atua na área de Língua Portuguesa, o projeto tem como objetivo de

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estimular o interesse pela leitura em todas as disciplinas da matriz curricular e seu público alvo são estudantes, professores e equipe pedagógica.

2. Agenda 21: é coordenado pelo professor Bruno José Dobles, o projeto tem como objetivo de estimular a vida de maneira sustentável e seu público alvo são estudantes, e professores.

3. Projeto de Ação Escolar: Horta: é coordenado pelo professor Bruno José Dobles, o projeto tem como objetivo de incentivar o trabalho em equipe e desenvolver no educando a responsabilidade, a habilidade em plantar, zelar, cultivar, preservar e fazer do ambiente escolar um ambiente atrativo, agradável e produzir conhecimento e seu público alvo são alunos e comunidade escolar.

4. Projeto: Meio Ambiente: é coordenado pelos professores Bruno José Dobles, Redson e Ivaneide, o projeto tem como objetivo de despertar para a conservação e preservação do meio ambiente e divulgar o projeto juntos com as famílias por um ambiente saudável e seu público alvo são alunos, professores e apoio pedagógico. 5. Projeto: Tem dois V; Vai mais volte!: O projeto tem como objetivo de orientar as famílias com relação aos possíveis problemas da evasão escolar e seu público alvo são gestor, equipe pedagógica e professores.

6. Projeto Freira do conhecimento da Geografia: é coordenado pelo professor Bruno José Dobles o projeto tem como objetivo de sensibilizar através de mostras sobre

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a geografia na concepção dos ser humano e seu público alvo são alunos, professores e comunidade escolar.

7. Projeto Resgatando a cultura de Tefé: é coordenado pelos professores Bruno, Manuel e Naily, o projeto tem como objetivo de sensibilizar a todos sobre a importância da cultura de um povo e seu público alvo são alunos e comunidade escolar.

8. Projeto Jogos lúdicos nas aulas de Ciências: é coordenado pelos professores Ivaneide, Andrea e Hudson, o projeto tem como objetivo de sensibilizar e através do lúdico facilitar o processo ensino aprendizagem e seu público alvo são alunos e professores.

Possui bolsistas PIBID matemática? Quantos e quais professores supervisores? Quantos e quais alunos bolsistas? Qual o professor coordenador de área?

Sim, possui 06 (seis) bolsistas, 02 supervisores (Géfessi de Oliveira Cardenes e Manuel Santos de Souza) e o coordenador de área Fernando Soares Coutinho.

2.2.1 ÍNDICES E METAS DA ESCOLA

Em 2015 a Escola Estadual Santa Tereza teve uma clientela de 522 alunos na qual 473 alunos foram aprovados que correspondem a 91% dos alunos, 10 reprovados (2% de alunos) e 39 evadiram (7% dos alunos).

Na última realização da prova do SADEAM que foi em 2014 a escola obteve os seguintes resultados: na língua Portuguesa uma nota de 242,4 e em matemática uma nota de 242,3.

Para o ano de 2016 a escola tem como meta atingir o índice de 100% de aprovação de seus alunos e para a prova do SADEAM que será realizado nesse ano a escola tem como objetivo uma média de 5,0.

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2.3 ASPECTO FÍSICO DA ESCOLA

Pontos positivos da estrutura física:

O espaço das salas comportam bem todos os alunos, a biblioteca é bem confortável possui ar condicionado, todas as carteiras das salas são boas, os quadros brancos são bons.

Pontos negativos da estrutura física:

As salas não são bem ventiladas e a iluminação não é boa em algumas salas, o teto das salas não estão em perfeitas condições, a escola não possui refeitório o pátio que possui não tem cobertura.

2.4 REFLEXÃO TEORIA E PRÁTICA

Nos próximos três tópicos serão abordados os temas: a metodologia da resolução de problemas no ensino da matemática, aprendizagem de Porcentagem abordando a resolução de problemas e a utilização de tecnologias para o ensino de matemática

.

Estes temas foram desenvolvidos em dois projetos de pesquisa realizados neste semestre em consonância com a teoria desenvolvida em sala e a prática vivenciada na escola.

2.4.1 A METODOLOGIA DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA

A resolução de problemas se apresenta como uma metodologia importante para a aprendizagem da Matemática, pois em diversas situações do cotidiano os alunos enfrentam problemas que necessitam, em sua resolução, da aplicação de conhecimentos matemáticos.

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Cabe ressaltar que um problema matemático não é a mesma coisa que um exercício matemático. Para fazermos essa diferenciação nos embasamos em Cavalcante e Sosso (2006) e também em Dante (2009).

Um problema matemático é “[...] toda a situação que requer uma descoberta de informação. [...] pode ser visto como uma situação sobre a qual o aluno é levado a pensar para encontrar uma solução” (CAVALCANTE; SOSSO, 2006, p.7 apud ROSA, 2012, p. 22).

Ao resolver um problema matemático o aluno desenvolve diversas habilidades, é preciso que ele busque e desenvolva suas próprias estratégias de resolução, preparando-se para enfrentar novas situações em que ele não tenha conhecimento de como resolver.

Em se tratando de exercício, Dante (2009, p. 48), afirma que “[...] serve para exercitar, para praticar determinado algoritmo ou procedimento. O aluno lê o exercício e extrai as informações necessárias para praticar uma ou mais habilidades algorítmicas”.

Com essa definição, percebe-se que a principal diferença entre exercício e problema matemático é que no primeiro utilizando-se de fórmulas, pode ser facilmente resolvido, já no segundo é preciso a interpretação do que se pede e o desenvolvimento de vários processos para sua resolução.

Explicitada esta diferença, vale destacar o que significa resolver um problema matemático, porque é comum haver interpretações equivocadas tanto por parte do aluno quanto do professor.

Diferentemente do que geralmente acontece nas aulas de Matemática em que resolver um problema, trata-se apenas de resolver operações com os números contidos no enunciado, os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática do Ensino Fundamental orientam que “[...] não se resume em compreender o que foi proposto e em dar respostas aplicando procedimentos adequados [...]” (BRASIL, 1998, p. 42).

Resolver um problema é buscar por respostas que não se têm de imediato e que não é possível obtê-las sem que ocorram processos mentais importantes para o desenvolvimento de atitudes e estratégias de resolução.

Uma forma de possibilitar tal desenvolvimento pode ocorrer através da Metodologia da Resolução de Problemas, que em oposição ao ensino memorístico e

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expositivo “[...] visa o desenvolvimento de habilidades metacognitivas, favorecendo a reflexão e o questionamento [...]” (MENDES, 2009).

Esta Metodologia auxilia no trabalho do professor que não ensina apenas os alunos a repetirem o que é escrito no quadro, mas permitir que desenvolvam a capacidade de resolver sozinho diversas situações.

Ao utilizar-se dessa metodologia o professor propõe situações em que os alunos tornam-se mais participativos nas aulas despertando neles a curiosidade e o interesse pela Matemática, além disso, é possível fazer o aluno pensar em diferentes caminhos de resolução, desenvolver a capacidade de enfrentar novas situações, observar a Matemática em seu cotidiano, tomar gosto pela Matemática (DANTE, 2009).

Portanto, a Resolução de Problemas propõe aos alunos não só utilizarem conhecimentos adquiridos num determinado momento, mas outros já assimilados anteriormente que possam ajudar na resolução.

2.4.2 APRENDIZAGEM DE PORCENTAGEM ABORDANDO A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

O conteúdo de porcentagem tem muita importância, pois envolve diversas situações presentes no cotidiano dos alunos, como por exemplo, em anúncios de descontos em produtos de lojas, em jornais, em pagamentos de dívidas entre outros. Nos livros didáticos este conteúdo é “[...] tratado dentro da Matemática como um assunto financeiro que é de extrema importância por ser usado no dia a dia para auxiliar em diversas situações” (ROSA, 2012, p. 27).

O simples fato de que este conteúdo geralmente é trabalhado através de problemas não quer dizer que os alunos obterão êxito na aprendizagem, é preciso saber como eles estão resolvendo os problemas, se estão realmente compreendo e se utilizam alguma estratégia de resolução, pois somente com o uso adequado da Metodologia da Resolução de problemas o aluno irá “Compreender o sentido da Matemática em contexto sociocultural e escolar” (MENDES, 2009, p. 74).

Abordando esta metodologia em sua prática pedagógica o professor terá a oportunidade de investigar situações novas e trazê-las para suas aulas com o intuito de que os alunos constatem a aplicabilidade dos conteúdos matemáticos em situações cotidianas.

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Desta forma, a proposta apresentada poderá contribuir para a aprendizagem de Porcentagem, pois “[...] possibilita aos alunos mobilizar conhecimentos e desenvolver a capacidade para gerenciar as informações que estão ao seu alcance [...]” (BRASIL, 1998, p. 40).

Além disso, permite que os alunos possam formular problemas diante de situações que observam em seu dia-a-dia utilizando-se de conhecimentos que aprendem em sala de aula (MATOS; SERRAZINA, 1996 apud MENDES, 2009).

Nesta Metodologia o que se propõe é a compreensão do problema, a procura por estratégias de resolução e, não só as repetições de exercícios em que o professor ensina um exemplo e os demais seguem da mesma forma sem a necessidade de interpretação.

2.4.3 A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA

As tecnologias estão muito presentes no cotidiano dos alunos, no entanto a mesma parece estar distante da sala de aula. Alguns conteúdos matemáticos tem grande aplicabilidade em programas de computadores principalmente os conteúdos de Geometria Analítica, desta forma estas podem favorecer o ensino de matemática.

A informática coloca à disposição para a educação atual e para o processo de formação do professor de matemática atividades educacionais, principalmente porque, com a utilização desses recursos, a sala de aula transforma-se em espaço de investigação, discussão, experiência, partilha e documentação de significados, contando com diferentes tecnologias auxiliares no trabalho exploratório desenvolvido pelo professor. (SCHEFFER, 2012, p. 110).

Geralmente no ensino da Geometria Analítica utiliza-se de desenhos de gráficos que são construídos no quadro. Essa abordagem pode ser de difícil compreensão por parte dos alunos, pois acaba sendo bastante enfadonha, neste contexto a utilização de tecnologias pode facilitar este processo oportunizando ao aluno fazer manipulações, observar diferentes tipos de gráficos e tirar suas próprias conclusões contribuindo assim, para sua aprendizagem.

Ao se trabalhar, por exemplo, com o conteúdo de hipérboles apenas utilizando quadro e pincel, podem-se perder oportunidades de relacionar as

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equações com sua representação no plano cartesiano, porém utilizando o software Geogebra adequadamente uma simples movimentação no cursor vai criando diferentes situações, contribuindo para análise de diferentes casos.

No entanto não basta pensar que só o fato de utilizar um recurso diferenciado nas aulas garanta aprendizagem. É importante que o professor diante das dificuldades encontradas em sala de aula busque não só matérias para chamar a atenção dos alunos, mas recursos para potencializar o ensino.

O professor nem sempre tem clareza das razões fundamentais pelas quais os materiais ou jogos são importantes para o ensino-aprendizagem da matemática e, normalmente, não questiona se estes realmente são necessários, e em que momentos devem ser usados. (FIORENTINI; MIORIM, 1990, p. 1).

É importante que os professores não fiquem submetidos somente ao uso de uma tecnologia apenas pelo fato de serem mais atrativos, tornarem as aulas mais dinâmicas, mas devem estar atentos aos objetivos que querem alcançar propondo situações em que os alunos possam desenvolver seu próprio conhecimento. O fato de uma atividade ser interessante, não garante que proporcione uma situação de aprendizagem.

Ao aluno deve ser dado o direito de aprender. Não um “aprender” mecânico, repetitivo, de fazer sem saber o que faz e porque faz. Muito menos um “aprender” que se esvazia em brincadeiras. Mas um aprender significativo, do qual o aluno participe raciocinando, compreendendo, reelaborando o saber historicamente produzido e superando, assim, sua visão ingênua, fragmentada e parcial da realidade. (FIORENTINI; MIORIM, 1990, p. 6).

As tecnologias possibilitam auxiliar o professor na abordagem de certos conteúdos principalmente aqueles que necessitam da visualização gráfica, segundo Serrazina (1990, apud PASSOS, 2012, p. 78), “ao analisar a utilização de materiais didáticos no ensino da matemática, observa que deve haver um cuidado especial quando se pretende fazer uso desse recurso, e que, nesse aspecto, o professor tem um papel fundamental”.

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Ao professor cabe orientar os alunos quanto à utilização do material, proporcionando situações que os levem/instiguem a desenvolver o raciocínio, a entender o conteúdo, a investigar soluções. Nesse processo deve-se estar atento, pois dependendo da estratégia escolhida pelo docente o efeito pode não ser o desejado.

Segundo Brasil (1998, p.44) as tecnologias possibilitam “[...] o desenvolvimento, nos alunos, de um crescente interesse pela realização de projetos e atividades de investigação e exploração como parte fundamental de sua aprendizagem”.

Ao se trabalhar com Hipérboles existem diversas situações que podem ser abordadas com a utilização do software Geogebra, tais como definição, equação e gráfico, possibilitando ao aluno fazer experimentações, por exemplo, analisar a diferença que ocorre na equação ao mudar o gráfico de posição no eixo do plano cartesiano, isto pode ser influenciado pelo trabalho do professor que atua como um mediador ao fazer indagações aos alunos, deixando que eles descubram por si mesmos essas mudanças que ocorrem.

O conteúdo de Hipérboles por não ter aplicação direta no cotidiano dos alunos, torna-se difícil sua explicação e a maioria dos alunos ao ingressarem no curso de Matemática sentem dificuldades em compreender tal conteúdo. Diante disso, a utilização do software Geogebra pode ajudar o professor, pois é um recurso importante, por envolver a parte algébrica e, a visualização gráfica que muitas vezes é deixada de lado. De acordo com o Plano de Curso de Matemática do Ensino Médio SEDUC - 2015 o conteúdo de Geometria Analítica deve ser trabalhado o entendimento de figuras geométricas através de equações e, o entendimento de equações a partir de figuras geométricas.

Ao abordar este conteúdo através do software Geogebra tem se a oportunidade dos alunos perceberem algumas características inclusive a Hipérbole equilátera, esse fato acontece quando suas assíntotas se tornam perpendiculares, algo que no quadro seria difícil ser feita está observação.

2.5 ATIVIDADES DE COPARTICIPAÇÃO E REGÊNCIA

O estágio supervisionado III foi desenvolvido na Escola Estadual Santa Tereza com as turmas do 6º ano “01”, 7º ano “01”, 8º ano “01” e 9º ano “01” do

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Ensino Fundamental, turno matutino, onde foram realizadas as atividade de coparticipação (5 aulas/turma) e regência (2 aulas/turma), estas atividades iniciaram-se no dia 18/03 até o dia 18/05.

2.5.1 ESTÁGIO 6º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL

Supervisionado pela professora Géfessi de Oliveira Cardenes que desenvolveu os seguintes conteúdos: Ordem de Classes, Adição e Subtração com Números Naturais. Onde foram trabalhados conceitos, exemplos, aplicação de exercícios e avaliação utilizando-se do quadro, pincel e livro didático (Projeto Araribá). Os alunos eram bem participativos nas aulas, uma vez que a professora constantemente chamava os alunos ao quadro para responderem exercícios.

2.5.1.1 REGÊNCIA NO 6º ANO (01) e (02) DO ENSINO FUNDAMENTAL

A regência foi realizada com os alunos do turno vespertino do professor Divanildo da Cunha Mota desenvolvida no contra turno no dia 18/05, no projeto que a escola desenvolve para treinar os alunos para a olímpiada. Onde foi aplicada uma lista de problemas contextualizados da Olímpiada Brasileira de Matemática (OBMEP), em que os alunos tinham um tempo para resolver os problemas, tiravam dúvidas e logo após era feita a explicação dos problemas no quadro.

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2.5.2 ESTÁGIO 7º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL

Supervisionado pela professora Géfessi de Oliveira Cardenes que desenvolveu os seguintes conteúdos: Módulo ou valor absoluto de um número, Comparação de números Inteiros, Adição e Subtração com números Inteiros. Para desenvolver estes conteúdos a professora utilizou o quadro, pincel e livro didático Projeto Araribá. Os alunos participavam indo ao quadro resolver exercícios, a professora atendia nas carteiras à medida que os alunos solicitavam-na, também tinha a participação dos bolsistas do PIBID que tiravam dúvidas dos alunos a respeito dos conteúdos.

2.5.3 ESTÁGIO 8º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL

Supervisionado pelo professor Divanildo da Cunha Mota que desenvolveu o seguinte conteúdo: Radiciação de números Reais. Em que ele explicou a definição e

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aplicou exercícios em que os alunos resolviam no quadro. O professor era bastante exigente quanto ao comportamento da turma, no decorrer das aulas o ambiente de sala de aula melhorou bastante e os alunos tornaram-se mais participativos nas aulas.

2.5.3.1 REGÊNCIA NO 8º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL

A regência foi desenvolvida com os alunos do turno vespertino do professor Manuel Santos de Souza desenvolvida no contra turno no dia 17/05. Onde foi aplicada uma lista de problemas contextualizado da Olímpiada Brasileira de Matemática (OBMEP), em que os alunos resolviam os problemas tiravam dúvidas e logo após era feita a explicação dos problemas no quadro, a atividade foi satisfatória, pois os alunos eram bem participativos.

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2.5.4 ESTÁGIO 9º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL.

Supervisionado pelo professor Manuel Santos de Souza que desenvolveu os seguintes conteúdos: Notação Científica e Radiciação, em que expõe os conceitos, explicou exemplos e aplicou exercícios no quadro a partir do livro didático Projeto Araribá. O professor era bastante interativo com a turma, pois procurava responder as dúvidas de cada aluno.

2.5.4.1 REGÊNCIA NO 9º ANO (01) ENSINO FUNDAMENTAL

Foi desenvolvida em duas horas/aula no dia 29/04 com o conteúdo Propriedades dos Radicais onde foram abordadas as definições das propriedades, explicação de exemplos e aplicação de uma lista de exercícios retirada do livro didático Praticando Matemática. A aula foi desenvolvida no quadro onde tirei dúvidas a respeito da resolução da lista de exercícios.

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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

As participações no Estágio Supervisionado III foram importantes para minha formação, onde se pode perceber que os alunos apresentam grandes dificuldades na aprendizagem de Matemática, em que se necessita de aulas que motivem os alunos a participarem mais. Outro fato importante são as regências em que se percebem as dificuldades encontradas pelos professores ao ministrarem suas aulas pelo fato dos alunos em sua maioria não estarem interessados em participar das mesmas.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRINI, Álvaro; VASCONCELLOS, Maria José. Praticando Matemática. 3.ed. São Paulo: Editora Brasil, 2012.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais. Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: matemática. Brasília:

Ministério da Educação e do Desporto, 1998.

DANTE, Luiz Roberto. Formulação e resolução de problemas de matemática:

teoria e prática. – 1. ed. São Paulo: Ática, 2009.

FIORENTINI, Dario; MIORIM, Maria Ângela. Uma reflexão sobre o uso de materiais concretos e jogos no ensino da Matemática. SBEM-SP, São Paulo, julho-agosto. 1990.

MENDES, Iran Abreu. Matemática e investigações em sala de aula: tecendo

redes cognitivas na aprendizagem. – 2. ed. São Paulo: Editora Livraria da Física,

2009.

PASSOS, Cármen Lúcia Brancaglion. Materiais manipuláveis como recursos didáticos na formação de professores de matemática. In: LORENZATO, Sérgio (org.). O Laboratório de ensino de matemática na formação de professores. 3. ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2012.

ROSA, Maria da Luz Bezerra. Resolução de problemas: análise do desempenho

dos alunos no trabalho com Porcentagem no 7º ano do Ensino Fundamental.

2012. Monografia (Licenciatura em Matemática à Distância), Universidade Federal da Paraíba, Duas Estradas, 2012.

SCHEFFER, Nilce Fátima. O LEM na discussão de conceitos de geometria a partir das mídias: dobradura e software dinâmico. In: LORENZATO, Sérgio (org.). O

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Laboratório de ensino de matemática na formação de professores. 3. ed.

Campinas, SP: Autores Associados, 2012.

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PLANO DE AULA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Escola: Estadual Santa Teresa Professor: Divanildo da Cunha Mota

Professor estagiário: Elinaldo Pinheiro dos Santos Disciplina: Matemática

Série: 6º ano Turma: 01 Turno: Vespertino Data: 18/05/2016 DURAÇÃO

2h/aula TEMA

Resolução de Problemas OBJETIVOS

GERAL: Resolver problemas contextualizados. ESPECÍFICOS

 Enfrentar novas situações problemas.

 Observar situações que podem ocorrer no dia-a-dia em alguns problemas.  Resolver problemas envolvendo diferentes conteúdos matemáticos.

CONTEÚDO

 Problemas da Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP). METODOLOGIA

 Foi aplicada uma lista de problemas contextualizados da Olímpiada Brasileira de Matemática (OBMEP), em que os alunos tinham um tempo para resolver os problemas, tiravam dúvidas e logo após era feita a explicação dos problemas no quadro.

RECURSOS UTILIZADOS

 Quadro, pincel e lista de problemas. AVALIAÇÃO

 Será avaliada a participação dos alunos na resolução de uma lista de problemas.

REFERÊNCIAS www.obmep.gov.br

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PLANO DE AULA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Escola: Estadual Santa Teresa Professor: Divanildo da Cunha Mota

Professor estagiário: Elinaldo Pinheiro dos Santos Disciplina: Matemática

Série: 6º ano Turma: 02 Turno: Vespertino Data: 18/05/2016 DURAÇÃO

2h/aula TEMA

Resolução de Problemas OBJETIVOS

GERAL: Resolver problemas contextualizados. ESPECÍFICOS

 Enfrentar novas situações problemas.

 Observar situações que podem ocorrer no dia-a-dia em alguns problemas.  Resolver problemas envolvendo diferentes conteúdos matemáticos.

CONTEÚDO

 Problemas da olimpíada brasileira de Matemática (OBMEP). METODOLOGIA

 Foi aplicada uma lista de problemas contextualizados da Olímpiada Brasileira de Matemática (OBMEP), em que os alunos tinham um tempo para resolver os problemas, tiravam dúvidas e logo após era feita a explicação dos problemas no quadro.

RECURSOS UTILIZADOS

 Quadro, pincel e lista de problemas. AVALIAÇÃO

 Será avaliada a participação dos alunos na resolução de uma lista de problemas.

REFERÊNCIAS www.obmep.gov.br

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PLANO DE AULA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Escola: Estadual Santa Teresa Professor: Manuel Santos de Souza

Professor estagiário: Elinaldo Pinheiro dos Santos Disciplina: Matemática

Série: 8º ano Turma: 01 Turno: Vespertino Data: 17/05/2016

DURAÇÃO

2h/aula

TEMA

Resolução de Problemas

OBJETIVOS

GERAL: Resolver problemas contextualizados.

ESPECÍFICOS

 Enfrentar novas situações problemas.

 Observar situações que podem ocorrer no dia-a-dia em alguns problemas.

Resolver problemas envolvendo diferentes conteúdos matemáticos.

CONTEÚDO

 Problemas da olimpíada brasileira de Matemática (OBMEP).

METODOLOGIA

 Onde foi aplicada uma lista de problemas contextualizado da Olímpiada Brasileira de Matemática (OBMEP), em que os alunos resolviam os problemas tiravam dúvidas e logo após era feita a explicação dos problemas no quadro, a atividade foi satisfatória, pois os alunos eram bem participativos.

RECURSOS UTILIZADOS

 Quadro, pincel e lista de problemas.

AVALIAÇÃO

 Será avaliada a participação dos alunos na resolução de uma lista de problemas.

REFERÊNCIAS

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PLANO DE AULA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Escola: Estadual Santa Teresa Professor: Manuel Santos de Souza

Professor estagiário: Elinaldo Pinheiro dos Santos Disciplina: Matemática

Série: 9º ano Turma: 01 Turno: Matutino Data: 29/04/2016

DURAÇÃO

2h/aula

TEMA

Radiciação: Propriedades dos radicais

OBJETIVOS

GERAL: Utilizar as propriedades dos radicais ao resolver problemas.

ESPECÍFICOS

 Conhecer as propriedades dos radicais.

 Calcular raízes utilizando as propriedades.

Resolver problemas envolvendo radiciação.

CONTEÚDO

 1ª propriedade: radiciação operação inversa da potenciação.

 2ª propriedade: raiz quadrada e frações equivalentes.

 3ª propriedade: raiz do produto entre os fatores do radicando.

 4ª propriedade: raiz do quociente entre o divisor e o dividendo do radicando.

METODOLOGIA

 Conversar com os alunos a respeito de raízes quadradas.

 Apresentar as 4 propriedades de radiciação.

 Aplicar uma lista de exercícios.

RECURSOS UTILIZADOS

 Quadro, pincel e lista de exercícios.

AVALIAÇÃO

 Será avaliada a participação dos alunos na resolução de uma lista de exercícios.

REFERÊNCIAS

ANDRINI, Álvaro; VASCONCELLOS, Maria José. Praticando matemática. – 3. Ed. renovada. – São Paulo: Editora Brasil, 2012, 9º ano.

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Referências

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