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Cap11 Sec8 2x4

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(1)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Capítulo 11

Sequências e Séries

Infinitas

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11.8

Séries de Potências

Nesta seção aprenderemos sobre: séries de

potências testando-as para convergência ou divergência.

SEQUÊNCIAS E SÉRIES INFINITAS

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SÉRIES DE POTÊNCIAS

Uma série de potências é uma série da forma:

Onde:

ƒ x é uma variável.

ƒ cn’s são constantes chamadas coeficientes da

série. 2 3 0 1 2 3 0

...

n n n

c x

c c x c x

c x

f









¦

Equação 1

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Para cada x fixado, a série (1) é uma série de

constantes que podemos testar quanto a

convergência ou divergência.

Uma série de potências pode convergir para alguns valores de x e divergir para outros valores de x.

SÉRIES DE POTÊNCIAS

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A soma da série é uma função

cujo domínio é o conjunto de todos os x para os quais a série converge.

ƒ Observe que f se assemelha a um polinômio. ƒ A única diferença é que f tem infinitos termos.

2 0 1 2

( )

...

n

...

n

f x



c c x c x



 

c x



SÉRIES DE POTÊNCIAS

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Por exemplo, se tomarmos cn= 1 para todo n, a série de potências se torna a série

geométrica

que converge quando –1 < x < 1 e diverge quando |x|  1. ƒ Veja a Equação 11.2.5. 2 0

1

...

...

n n n

x

x x

x

f

    

¦

SÉRIES DE POTÊNCIAS

Em geral, a série da forma

é denominada:

ƒ Série de potências em(x – a)

ƒ Série de potências centrada ema

ƒ Série de potências em torno de a

2 0 1 2 0

(

)

n

(

)

(

) ...

n n

c x a

c c x a c x a

f





 





¦

Equação 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS

Observe que, ao escrever o termo

correspondente a n = 0 nas Equações 1 e 2, adotamos a convenção de q(x – a)0 = 1

mesmo quando x = a. SÉRIES DE POTÊNCIAS

(2)

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Observe também que, quando x = a, todos os termos são 0 para

n  1.

ƒ Assim a série de potências (2) sempre converge quando x = a.

SÉRIES DE POTÊNCIAS

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Para quais valores de x a série é convergente?

ƒ Usamos o Teste da Razão.

ƒ Se fizermos anomo habitualmente, denotar o n-ésimo termo da série, então an= n!xn.

0

!

n n

n x

f

¦

EXEMPLO 1 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Se x  0, temos: ƒ Observe que: (n +1)! = (n + 1)n(n – 1) .... .3 .2 .1 = (n + 1)n!

1 1 1 ! lim lim ! lim 1 n n n n n n n n x a a n x n x   of of of   f EXEMPLO 1 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Pelo Teste da Razão, a série diverge quando

x  0.

ƒ Então, a série dada converge apenas quando

x = 0.

EXEMPLO 1 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Para quais valores de x a série

converge?

1

3

n n

x

n

f



¦

EXEMPLO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Seja an= (x – 3)n/n. Então, quando n o f EXEMPLO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS 1 1 ( 3) 1 ( 3) 1 3 3 1 1 n n n n a x n a n x x x n    ˜    o  

Pelo Teste da Razão, a série dada é quando:

ƒ Absolutamente convergente, e portanto convergente, quando |x – 3| < 1. ƒ Divergente quando |x – 3| > 1.

EXEMPLO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS

Agora,

ƒ De modo que a série converge quando 2 < x < 4. ƒ E divergerge quando x < 2 ou x > 4.

3 1

1

3 1

2

4

x

  œ     œ  

x

x

EXEMPLO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS

(3)

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

O Teste da Razão não fornece informação quando |x – 3| = 1.

ƒ Assim, devemos considerar x = 2 e x = 4 separadamente.

EXEMPLO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Se colocarmos x = 4 na série, ela se tornará  1/n, a série harmônica, que é divergente.

Se colocarmos x = 2, a série é  (–1)n/n, que

converge pelo Teste da Série Alternada

ƒ Então a série dada converge para 2  x < 4.

EXEMPLO 2 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Veremos que o principal uso de uma série de potências é que ela fornece uma maneira de representar algumas das mais importantes funções que aparecem na matemática, na física e na química.

USO DAS SÉRIES DE POTÊNCIAS

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Em particular, a soma da série de potências no próximo exemplo é chamada função de

Bessel, em homenagem ao astrônomo

alemão Friedrich Bessel (1784-1846), e a função dada no Exercício 35 é outro exemplo de uma função de Bessel.

De fato, essas funções surgiram

primeiramente quando Bessel resolveu a equação de Kepler da descrição do movimento planetário.

FUNÇÃO DE BESSEL

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Desde aquela época, essas funções têm sido aplicadas em muitas situações físicas

diferentes, incluindo:

ƒ A distribuição de temperatura em uma placa circular.

ƒ A forma de uma membrana vibrante.

FUNÇÃO DE BESSEL

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Observe quão bem o modelo gerado por computador (que envolve funções de Bessel e funções cosseno) ajusta a fotografia de uma membrana de borracha vibrando. FUNÇÃO DE BESSEL

Encontre o domínio da função de Bessel de ordem 0 definida por:

2 0 2 2 0

( 1)

( )

2 ( !)

n n n n

x

J x

n

f



¦

EXEMPLO 3 FUNÇÃO DE BESSEL Seja an= Então para todo x 2 2 0 1 4( 1) x n o  2 2 2 ( 1) 2 ( !) n n n x n  EXEMPLO 3 FUNÇÃO DE BESSEL 1 2( 1) 2 2 1 2( 1) 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 ( 1) .2 ( !) 2 [( 1)!] ( 1) 2 ( !) . 2 ( 1) ( !) n n n n n n n n n n n n a x n a n x x n n n x          

(4)

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Então, pelo Teste da Razão, a série dada converge para todos os valores de x.

ƒ Em outras palavras, o domínio da função de Bessel J0é: (-,) = R

EXEMPLO 3 FUNÇÃO DE BESSEL

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Lembre-se de que a soma de uma série é igual ao limite da sequência das somas parciais.

ƒ Assim, quando definimos a função de Bessel no Exemplo 3 como a soma de uma série, queremos dizer que, para todo número real x,

ƒ Onde: 0

( ) lim ( )

n n

J x

s x

of 2 2 2 0 ( 1) ( ) 2 ( !) i i n n i i x s x i 

¦

FUNÇÃO DE BESSEL

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As primeiras somas parciais são:

0 2 1 2 4 2 2 4 6 3 2 4 6 8 4 ( ) 1 ( ) 1 4 ( ) 1 4 64 ( ) 1 4 64 2304 ( ) 1 4 64 2304 147,456 s x x s x x x s x x x x s x x x x x s x           FUNÇÃO DE BESSEL

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A Figura mostra os gráficos dessas somas parciais, que são polinômios.

ƒ Todas são aproximações para a função J0. ƒ Mas observe que as

aproximações se tornam melhores quando mais termos são incluídos.

FUNÇÃO DE BESSEL

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Esta Figura mostra um gráfico mais completo da função de Bessel.

FUNÇÃO DE BESSEL

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Para as séries de potências que vimos até agora, o conjunto de valores de x para os quais a série é convergente tem sempre sido:

ƒ Um intervalo [um intervalo finito para a série geométrica e a série no Exemplo 2;

ƒ O intervalo infinito (-, ) no Exemplo 3;

ƒ Um intervalo colapsado [0, 0] = {0} no Exemplo 1. 9O teorema a seguir, demonstrado no

Apêndice F, diz que isso, em geral, é verdadeiro.

SÉRIES DE POTÊNCIAS

Para uma dada série de potências existem apenas três possibilidades:

I. A série converge apenas quando x = a.

II. A série converge para todo x.

III. A série converge para todo x. |x – a| < R e diverge se |x – a| > R. 0 ( )n n n c x a f 

¦

Teorema 3 SÉRIES DE POTÊNCIAS

O número R no caso (iii) é chamado raio de

convergência da série de potências.

ƒ Por convenção, o raio de convergência é R = 0 no caso (i) e R =  no caso (ii).

(5)

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O intervalo de convergência de uma série de potências é aquele que consiste em todos os valores de x para os quais a série

converge.

INTERVALO DE CONVERGÊNCIA

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ƒ No caso (i) o intervalo consiste em apenas um único ponto a.

ƒ No caso (ii) o intervalo é(-, ).

ƒ No caso (iii) observe que a desigualdade |x – a| < R pode ser reescrita como

a – R < x < a + R.

SÉRIES DE POTÊNCIAS

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Quando x é uma extremidade do intervalo, isto é, x = a ± R, qualquer coisa pode acontecer:

ƒ A série pode convergir em uma ou ambas as extremidades ou divergir em ambas as extremidades.

SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, no caso (iii) existem quatro possibilidades para o intervalo de convergência: ƒ (a – R, a + R) ƒ (a – R, a + R] ƒ [a – R, a + R) ƒ [a – R, a + R] SÉRIES DE POTÊNCIAS

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Resumimos aqui o raio e o intervalo de convergência para cada um dos exemplos já considerados nesta seção.

SÉRIES DE POTÊNCIAS

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Em geral, o Teste da Razão (ou algumas vezes o Teste da Raiz) deve ser usado para determinar o raio de convergência R.

ƒ Os Testes da Razão e da Raiz sempre falham quando x é uma extremidade do intervalo de convergência;

ƒ Assim, as extremidades devem ser estudadas com outro teste.

SÉRIES DE POTÊNCIAS

Encontre o raio de convergência e o intervalo de convergência da série: 0

( 3)

1

n n n

x

n

f





¦

EXEMPLO 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS Seja Então, quando

( 3)

n n

/

1

n

a



x

n



n o f EXEMPLO 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS 1 1 1 ( 3) . 1 ( 3) 2 1 3 2 1 (1/ ) 3 3 1 (2 / ) n n n n n n a x n a n x n x n n x x n            o 

(6)

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Pelo Teste da Razão, a série dada converge se 3 |x| < 1 e diverge se 3 |x| > 1.

ƒ Então, ela converge se |x| <  diverge se |x| > .

ƒ Isso significa que o raio de convergência é

R = .

EXEMPLO 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Sabemos que a série converge no intervalo (-, ).

ƒ Mas devemos agora testar a convergência nas extremidades desse intervalo.

EXEMPLO 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Se x = -, a série torna-se:

ƒ Esta diverge.

ƒ Use o Teste da Integral ou simplesmente observe que ela é uma p-série com p = ½ < 1.

1 3 0 0 ( 3) ( ) 1 1 1 1 1 1 1 ... 1 2 3 4 n n n n n n f   f      

¦

¦

EXEMPLO 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Se x = , a série é:

ƒ Esta converge pelo Teste da Série Alternada.

1 3 0 0

( 3) ( )

( 1)

1

1

n n n n

n

n

n

f



f







¦

¦

EXEMPLO 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Portanto a série de potências dada converge quando - < x  .

ƒ Assim, o intervalo de convergência é(-, ]. EXEMPLO 4 SÉRIES DE POTÊNCIAS

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Encontre o raio de convergência e o intervalo de convergência da série: 1 0

(

2)

3

n n n

n x

f 



¦

EXEMPLO 5 SÉRIES DE POTÊNCIAS Se an= n(x + 2)n/3n+1, então: quando n o f EXEMPLO 5 SÉRIES DE POTÊNCIAS 1 1 1 2 ( 1)( 2) . 3 3 ( 2) 2 2 1 1 3 3 n n n n n n a n x a n x x x n          § · ¨ ¸ o © ¹

Usando o Teste da Razão vemos que a série converge se |x + 2|/3 < 1 e diverge se |x + 2|/3 > 1.

ƒ Assim ela converge se |x + 2| < 3 e diverge se |x + 2| > 3.

ƒ Então, o raio de convergência é R = 3.

EXEMPLO 5 SÉRIES DE POTÊNCIAS

(7)

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A desigualdade |x + 2| < 3 pode ser escrita como –5 < x < 1.

ƒ Assim, testamos a série nas extremidades –5 e 1.

EXEMPLO 5 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Quando x = –5, a série é:

ƒ Esta diverge pelo Teste para Divergência. ƒ (–1)nn não converge para 0.

1 1 3 0 0

( 3)

( 1)

3

n n n n n

n

n

f f 





¦

¦

EXEMPLO 5 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados. Quando x = 1, a série é:

ƒ Esta também diverge pelo Teste para Divergência. 1 1 3 0 0

(3)

3

n n n n

n

n

f f 

¦

¦

EXEMPLO 5 SÉRIES DE POTÊNCIAS

© 2010 Cengage Learning. Todos os direitos reservados.

Então, a série converge apenas quando –5 < x < 1.

ƒ De modo que o intervalo de convergência é (–5, 1).

EXEMPLO 5 SÉRIES DE POTÊNCIAS

Referências

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