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Sistema de gerenciamento remoto de sinais vitais para PDA

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Academic year: 2021

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(1)Universidade Federal de Pernambuco Centro de Inform´atica. P´os-gradua¸c˜ao em Ciˆencia da Computa¸c˜ao. SISTEMA DE GERENCIAMENTO REMOTO DE SINAIS VITAIS PARA PDA Danielly Karine da Silva Cruz ˜ DE MESTRADO DISSERTAC ¸ AO. Recife 28 de Junho de 2005.

(2) ii.

(3) Universidade Federal de Pernambuco Centro de Inform´atica. Danielly Karine da Silva Cruz SISTEMA DE GERENCIAMENTO REMOTO DE SINAIS VITAIS PARA PDA. Trabalho apresentado ao Programa de P´ os-gradua¸ c˜ ao em Ciˆ encia da Computa¸ c˜ ao do Centro de Inform´ atica da Universidade Federal de Pernambuco como requisito parcial para obten¸ c˜ ao do grau de. Mestre em Ciˆ encia da Com-. puta¸ c˜ ao.. Orientadora: Profa. Dra. Edna Natividade da Silva Barros. Recife 28 de Junho de 2005.

(4)

(5) Para meus amores Leornardo, pais e fam´ılia.

(6) vi.

(7) AGRADECIMENTOS. Agrade¸co, com grande alegria, a contribui¸c˜ao de todos, que de alguma forma, ajudaramme na jornada de mais uma etapa minha vida. Aos meus pais e fam´ılia, pelo apoio essencial, que forma a base do caracter do indiv´ıduo, sem o qual essa fase n˜ao seria poss´ıvel. Ao meu namorado L´eo que contribui para minha auto-estima continuar em alta e n˜ao perder o foco e meus objetivos de vista. A minha orientadora Edna Barros que sempre acreditou no meu potencial, e me forneceu um tema muito interessante para estudo. Uma excelente profissional que contribui significativamente para meu amadurecimento. Finalmente, um muito obrigado aos meus amigos Amanda Pimentel, Grasielle Valen¸ca, Rodrigo Teixeira e Germano Guimar˜aes que sempre alegraram meus dias de trabalho.. vii.

(8) viii. agradecimentos.

(9) As id´ eias positivas nunca entram em conflito. As aparˆ encias contr´ arias agem para o meu proveito. Deus se serve de todas as pessoas e situa¸ co ˜es para realizar Seus Planos de tornar-me um ser humano melhor. O ”atraso ´ e amigo”e os obst´ aculos s˜ ao propulsores para subir mais alto. —LOURENC ¸ O PRADO (Alegria e Triunfo, Calma).

(10) x. agradecimentos.

(11) RESUMO. Ataque card´ıaco ´e a principal causa de mortes no mundo ocidental, logo uma medicina preventiva ´e necess´aria para decrescer esse n´ umero. O Eletrocardiograma (ECG) pode ajudar os m´edicos a descobrir com antecedˆencia as doen¸cas card´ıacas. Entretanto, algumas regi˜oes podem n˜ao ter um m´edico por perto todo o tempo para analisar um eletrocardiograma. Assim, fornecer um servi¸co eficiente de cuidados da sa´ ude para pa´ıses com dimens˜oes continentais como o Brasil ´e um desafio. O uso da tecnologia s˜ao motivantes para um atendimento melhor e mais eficiente dos pacientes, automatizar assim o sistema de sa´ ude. Esta disserta¸c˜ao prop˜oe o desenvolvimento de um sistema para gerenciamento de informa¸c˜oes dos paciente, incluindo os sinais vitais ( como o ECG) fazendo uso de PDAs (Personal Digital Assistent). Esta proposta torna poss´ıvel o atendimento residˆencial dos pacientes por agentes de sa´ ude, com o suporte de m´edicos especialistas atrav´es da segunda opini˜ao (diagn´ostico adicional). Assim, a an´alise remota do eletrocardiograma atrav´es da Internet permite que m´edicos diagnostiquem remotamente doen¸cas card´ıacas. A abordagem proposta suporta: recep¸c˜ao de sinais, armazenamento das informa¸c˜oes m´edicas (incluindo os sinais), visualiza¸c˜ao das formas de onda do ECG pelo PDA e navegador, e sincroniza¸c˜ao com o servidor do hospital das cl´ınicas (sistema HealthNet). Os agentes de sa´ ude fazem o armazenamento dos dados dos pacientes, bem como dos seus sinais vitais, como o ECG por exemplo. A visualiza¸c˜ao do eletrocardiograma ´e poss´ıvel tanto no PDA quanto no navegador. Ap´os a coleta das informa¸c˜oes dos pacientes, esses dados s˜ao sincronizados com o servidor do sistema HealthNet. Atrav´es de um navegador, o m´edico pode analisar o status do paciente juntamente com a visualiza¸c˜ao do ECG para fornecer sua opini˜ao sobre o caso cl´ınico. Afim de torn´a o sistema f´acil para uso pelos m´edicos e agentes de sa´ ude, uma interface gr´afica amig´avel foi desenvolvida. M´etodos para um acesso eficiente dos dados tem sido tamb´em desenvolvido para cobrir as restri¸c˜oes de armazenamento dos PDAs. Palavras-chave: sistemas embarcados para cuidados m´edicos, sistemas m´oveis, PDAs para monitoramento de sinais vitais, telemedicina xi.

(12) xii. resumo.

(13) ABSTRACT. Heart attack is the main reason of deaths in the ocident world, so a preventive medicine is necessary to decrease this number. The Electrocardiograms can help physicians to early discover heart diseases. However, some locations may not have a physician nearby to analyze an electrocardiogram all time. Therefore it is a challenge to provide an efficient healthcare service for countries with continental dimensions like the Brazil. Mechanisms for a more efficient and better attendance of patients are necessary due to the increasing costs of health care systems. This work proposes the development of a system for management of the vital signs (like the electrocardiogram - ECG) through PDAs (Personal Digital Assistent). The project has made possible the local attendance of patients by medical practitioners (here called health agents) with the support of specialist physicians through a second opinion system. Thus, the remote analysis of electrocardiograms through the Internet enables doctors to remotely diagnose heart diseases. The proposed approach supports: receving of the signals, storing the medical information (including the signals), visualization of ECG waveforms by the PDA and browser, and sincronization with the server of the hospital (HealthNet system). The health agents can use a PDA to store the patient’s information and them signal. The visualization of the electrocardiogram is possible in the PDA and in the browser. After that, the information are sent to the server. A physician may use a browser and the Internet to analyze this information and provide his opinion, which is sent back to the health agent to help him treating the patient. In order to make the system easier the use by doctors and health agents, a userfriendly graphical interface has been developed. Methods for an efficient data access have been also developed to cope with storage constraints of PDAs. Keywords: embedded software for health-care, mobile system, PDAs for vital signs monitoring, telemedicine. xiii.

(14) xiv. abstract.

(15) ´ SUMARIO. Cap´ıtulo 1—Introdu¸c˜ ao. 1. 1.1. Motiva¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1. 1.2. Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 3. 1.3. Descri¸c˜ao do Trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4. 1.4. Organiza¸c˜ao da Disserta¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4. Cap´ıtulo 2—Estado da Arte. 5. 2.1. Smart Shirt . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 5. 2.2. Rede Sem Fio de Sensores Inteligentes Sobre o Corpo . . . . . . . . . . .. 8. 2.3. Servi¸co de Monitoramento Remoto atrav´es da World-Wide Web . . . . .. 12. 2.4. Sistema de Monitoramento Sem Fio InterHospital . . . . . . . . . . . . .. 14. 2.5. HandMed - Sistema M´ovel Integrado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 16. 2.6. m-health . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 18. 2.7. Programa de Sa´ ude P´ ublica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 19. 2.8. Healthnet . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 22. 2.8.1. HealthNet Telediagn´ostico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 24. 2.8.2. HealthNet Segunda Opini˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 25. Compara¸c˜oes entre os Sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 27. 2.9. Cap´ıtulo 3—Conceitos B´ asicos de Monitoramento Cardiol´ ogico 3.1. 3.2. 29. Modelo Geral de Monitoramento e Gerenciamento Card´ıaco . . . . . . .. 29. 3.1.1. Monitoramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 29. 3.1.2. Gerenciamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 31. Informa¸c˜oes Necess´arias para o Gerenciamento Card´ıaco . . . . . . . . .. 32. 3.2.1. Informa¸c˜oes dos Pacientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 33. 3.2.1.1. Dados Pessoais do Paciente . . . . . . . . . . . . . . . .. 33. 3.2.1.2. Caso Cl´ınico e Parecer do Paciente . . . . . . . . . . . .. 34. xv.

(16) xvi. ´rio suma 3.2.1.3. Antecedentes do Paciente . . . . . . . . . . . . . . . . .. 34. 3.2.1.4. Exame F´ısico do Paciente e seus Sinais Vitais . . . . . .. 37. Cap´ıtulo 4—Sistema de Gerenciamento Remoto de Sinais Vitais para PDA 4.1. 39. Subsistema PDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 41. Interface Gr´afica com o Usu´ario - Graphic User Interface, GUI . .. 42. 4.1.1.1. Telas do Sistema de Monitoramento . . . . . . . . . . .. 44. Visualiza¸c˜ao do ECG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 46. 4.1.2.1. C´alculo de Referˆencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 47. 4.1.2.2. Plotagem no PDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 48. 4.1.2.3. Plotagem no Subsistema Servidor . . . . . . . . . . . . .. 51. 4.1.3. Recep¸c˜ao dos Sinais de ECG no PDA . . . . . . . . . . . . . . . .. 52. 4.1.4. Gerenciamento dos Dados Armazenados . . . . . . . . . . . . . .. 54. 4.1.5. Sincroniza¸c˜ao entre o PDA e o Servidor . . . . . . . . . . . . . . .. 55. 4.1.5.1. Sincroniza¸c˜ao de Envio . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 56. 4.1.5.2. Sincroniza¸c˜ao de Recep¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . .. 56. 4.1.1 4.1.2. Cap´ıtulo 5—An´ alise dos Resultados e Limita¸co ˜es. 59. 5.1. Interface Gr´afica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 59. 5.2. Implementa¸c˜ao do Sistema . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 60. 5.3. Banco de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 61. 5.4. Testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 62. 5.5. Padroniza¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 63. 5.6. Limita¸c˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 64. 5.6.1. 64. Biblioteca do PDBDriver . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Cap´ıtulo 6—Conclus˜ oes e Trabalhos Futuros. 65. 6.1. Conclus˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 65. 6.2. Trabalhos Futuros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 66. 6.2.1. Recep¸c˜ao do ECG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 66. 6.2.2. Sincroniza¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 66. 6.2.3. An´alise de Usabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 68. 6.2.4. Otimiza¸c˜oes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 68. 6.2.5. Novos Campos no Banco de Dados do HealthNet . . . . . . . . .. 68.

(17) xvii. ´rio suma Apˆ endice A—Conceitos B´ asicos. 71. A.1 Sistema Circulat´orio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 71. A.1.1 Cora¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 71. A.1.2 Sistema de Vasos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 72. A.1.3 Sistema Circulat´orio Humano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 72. A.1.4 Funcionamento do Cora¸c˜ao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 74. A.2 Eletrocardiograma - ECG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 75. Apˆ endice B—Usando Engenharia de Software Orientada a Objetos para o Sistema 77 B.0.1 An´alise Orientada a Objetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 77. B.0.2 Projeto Orientado a Objetos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 79. Apˆ endice C—Entrevistas. 85. C.1 Entrevistas com a Dra. Sandra Mattos . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 85. C.2 Entrevista com o Dr Jorgenildo G. Farias . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 85. C.3 Entrevistas com o Dr. Ragnar Siqueira Leal . . . . . . . . . . . . . . . .. 88. C.3.1 Sobre a complexidade da eletrocardiografia . . . . . . . . . . . . .. 89. C.4 Entrevista com o Dr. Antˆonio Stˆenio Barbosa Gomes . . . . . . . . . . .. 90. C.5 Perguntas da Entrevista aos M´edicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 91. Apˆ endice D—Interface proposta baseada em an´ alise dos competidores e entrevistas 93. Apˆ endice E—Telas de Prot´ otipo. 97. E.1 Prototipa¸c˜ao da Interface . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 97. E.1.1 Fluxo de Cadastro de Paciente J´a Existente . . . . . . . . . . . .. 97. E.1.2 Fluxo Alternativo de Cadastro de Paciente N˜ao Existente . . . . .. 98. E.1.3 Fluxo de Sincroniza¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 99. Apˆ endice F—Telas em Power Point. 101. Apˆ endice G—Telas em J2ME para telefone. 105.

(18) xviii. ´rio suma. Apˆ endice H—Telas em SuperWaba para PDA. 109. Apˆ endice I—ANVISA. 113. Apˆ endice J—Fichas de Diagn´ osticos dos Hospitais. 115.

(19) LISTA DE FIGURAS. 2.1 Smart Shirt. [37] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 6. 2.2. Tela de Monitoramento dos Sinais da Smart Shirt. . . . . . . . . . . . . .. 6. 2.3. Campo de Atua¸c˜ao da Smart Shirt. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 7. 2.4. Rede Sem Fio sobre o Corpo - BAN. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 9. 2.5. WISE - (Sensores Inteligentes Sem Fio). . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 9. 2.6. PAN - Wireless Personal Area Network. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 10. 2.7. Interfaces dos Dispositivos.[25] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 11. 2.8. Diagrama de Blocos de um Sistema de Monitoramento de ECG. . . . . .. 12. 2.9. Interface da aplica¸c˜ao para o navegador. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 13. 2.10 Estrutura do Sistema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 14. 2.11 Arquitetura do Sistema de Telemetria sem Fio. . . . . . . . . . . . . . . .. 15. 2.12 Arquitetura da unidade m´ovel do PDA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 16. 2.13 Vis˜ao Geral do Projeto GIMPA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 18. 2.14 HandMed.[13] . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 19. 2.15 Plataforma de monitoramento m´ovel da sa´ ude do paciente. . . . . . . . .. 20. 2.16 Unidade de Informa¸c˜ao M´ovel. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 20. 2.17 Registro do Paciente Online com Dados B´asicos, Endere¸co e Hist´orico M´edica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 21. 2.18 PSF - Programa Sa´ ude da Fam´ılia. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 22. 2.19 Vis˜ao Geral do Modelo de Classes B´asicas do Healthnet. . . . . . . . . .. 23. 2.20 Interface Gr´afica da Ficha de Cardiologia Materno-Fetal do HealthNet. .. 24. 2.21 Interface Gr´afica dos Antecedentes Pessoais do Paciente do HealthNet. .. 25. 2.22 HealthNet - Servi¸co de Segunda Opini˜ao. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 26. 3.1. Blocos Gerais do Processo de Monitoramento. . . . . . . . . . . . . . . .. 30. 3.2. Diagrama de Bloco de um Sistema de Monitoramento Geral. . . . . . . .. 30. 3.3. Elementos de um Sistema de Monitoramento Cr´ıtico. . . . . . . . . . . .. 32. 4.1. Vis˜ao Geral Completa do Sistema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 40. xix.

(20) LISTA DE FIGURAS. xx 4.2. Vis˜ao Geral do Subsistema PDA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 41. 4.3. Vis˜ao Geral do Subsistema Servidor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 42. 4.4. Vis˜ao Detalhada do Subsistema PDA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 43. 4.5. Telas de Dados Pessoais do Paciente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 45. 4.6. Telas do Caso Cl´ınico e Parecer do Paciente. . . . . . . . . . . . . . . . .. 45. 4.7. Telas de Antecedentes do Paciente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 46. 4.8. Telas de Cardiologia do Paciente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 47. 4.9. Visualiza¸c˜ao do ECG no PDA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 47. 4.10 Visualiza¸c˜ao do ECG no Servidor. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 48. 4.11 Convers˜ao de Transla¸c˜ao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 48. 4.12 Plotagem da Imagem do Eletrocardiograma. . . . . . . . . . . . . . . . .. 50. 4.13 Funcionamento do Servlet Consultar Dados Paciente. . . . . . . . . . . .. 51. 4.14 Funcionamento do Servlet Gerador de Imagem do ECG. . . . . . . . . .. 52. 4.15 Vis˜ao Geral da Recep¸c˜ao do ECG.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 52. 4.16 Protocolo de Recep¸c˜ao do ECG. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 53. 4.17 Funcionamento do Protocolo de Recep¸c˜ao do ECG. . . . . . . . . . . . .. 54. 4.18 Vis˜ao Geral da Sincroniza¸c˜ao entre o PDA e o Servidor. . . . . . . . . . .. 55. 4.19 Meios de Comunica¸c˜ao pelo PDA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 56. 4.20 Funcionamento do Servlet de Envio do PDA para o Servidor. . . . . . . .. 57. 4.21 Funcionamento do Servlet de Recep¸c˜ao pelo PDA do Servidor. . . . . . .. 58. 5.1. Projetos PDA (Waba) e Servidor(Sincroniza¸c˜ao). . . . . . . . . . . . . .. 60. 5.2. Projeto de Comunica¸c˜ao simula o Subsistema de Aquisi¸c˜ao de Sinais. . .. 61. 6.1. CompactFlash 56K Modem para iPAQ. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 67. 6.2. Cabo PDA IPAQ 3600 para Nokia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 67. 6.3. Tela Destino do Paciente.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 69. A.1 Cora¸c˜ao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 72. A.2 Sistema Circulat´orio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 73. A.3 Funcionamento do Cora¸c˜ao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 74. A.4 Eletrocardiograma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 75. A.5 Fases do Cora¸c˜ao e ECG . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 76. B.1 Diagrama de Caso de Uso de Alto N´ıvel do Subsistema PDA. . . . . . . .. 78. B.2 Diagrama de Caso de Uso de Alto N´ıvel do Subsistema de Aquisi¸c˜ao de Sinais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 78.

(21) LISTA DE FIGURAS. xxi. B.3 B.4 B.5 B.6. Diagrama de Caso de Uso de Alto N´ıvel do Subsistema Servidor. . . . . . Diagrama de Classe por Pacote do Subsistema PDA. . . . . . . . . . . . Diagrama de Classe do M´odulo de Recep¸c˜ao de Sinais do Subsistema PDA. Diagrama de Classe do M´odulo de Sincroniza¸c˜ao com o Servidor do Subsistema PDA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B.7 Diagrama de Classe do M´odulo de Aquisi¸c˜ao de Sinais do Subsistema Comunica¸c˜ao. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B.8 Diagrama de Classe do Subsistema Servidor. . . . . . . . . . . . . . . . . B.9 Arquitetura de Dados do Subsistema Servidor/PDA. . . . . . . . . . . . C.1 C.2 C.3 C.4. Produto da Telemedic Systems. WinCardio da MicroMed. . . . M´odulo ECG para PC da TEB. Eletrocardiografos da ECAFIX.. D.1 Interface do Software do IBF. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . D.2 Software para PDA do ´Indice Brasileiro de Farmaco. . . . . . . . . . . .. 94 95. E.1 Fluxo de Cadastro de Paciente J´a Existente. . . . . . . . . . . . . . . . . E.2 Fluxo de Cadastro de Paciente N˜ao Existente. . . . . . . . . . . . . . . . E.3 Fluxo de Sincroniza¸c˜ao de Pacientes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 97 98 99. do do do do do do do do do. Hospital Hospital Hospital Hospital Hospital Hospital Hospital Hospital Hospital. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. . . . .. Agamenon Magalh˜aes I. . Agamenon Magalh˜aes II. . Agamenon Magalh˜aes III. Agamenon Magalh˜aes IV. Agamenon Magalh˜aes V. . Ana Nery I. . . . . . . . . Ana Nery II. . . . . . . . Unicordis I. . . . . . . . . Unicordis II. . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . .. . . . .. 82 83 84 86 87 87 88. Ficha Ficha Ficha Ficha Ficha Ficha Ficha Ficha Ficha. . . . .. 81. . . . .. J.1 J.2 J.3 J.4 J.5 J.6 J.7 J.8 J.9. . . . .. 79 79 80. . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. 115 116 117 118 119 120 121 122 123.

(22) xxii. LISTA DE FIGURAS.

(23) LISTA DE TABELAS. 2.1 2.2. Compara¸c˜ao entre os Sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Compara¸c˜ao entre os Sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 27 27. 3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6 3.7 3.8 3.9 3.10 3.11 3.12 3.13 3.14. Dados Pessoais dos Pacientes . . . . . . . . . . . . . Endere¸co Atual dos Pacientes . . . . . . . . . . . . . Caso Cl´ınico do Paciente . . . . . . . . . . . . . . . . Parecer do Paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Antecedentes Pessoais Gerais do Paciente . . . . . . . Antecedentes Pessoais Patol´ogicos do Paciente . . . . Antecedentes Pessoais sobre Interven¸c˜oes do Paciente Antecedentes Familiares do Paciente . . . . . . . . . Alergias do Paciente . . . . . . . . . . . . . . . . . . H´abitos Alimentares do Paciente . . . . . . . . . . . . Atividade F´ısica do Paciente . . . . . . . . . . . . . . Exame F´ısico do Paciente . . . . . . . . . . . . . . . Aparelho CardioVascular do Paciente . . . . . . . . . Eventos de Procedimentos do Paciente . . . . . . . .. 33 33 34 34 34 35 35 36 36 36 37 37 38 38. 5.1 5.2 5.3 5.4 5.5. Espa¸co para Armazenar Informa¸c˜oes dos Pacientes no PDA . . . . . . . . Tempo para Acessar Informa¸c˜oes de um Paciente . . . . . . . . . . . . . Tempo para Receber o Sinal do ECG do Subsistema de Aquisi¸c˜ao de Sinais Tempo para Enviar Informa¸c˜oes dos Pacientes do PDA para o Servidor . Tempo para Recep¸c˜ao de Informa¸c˜oes dos Pacientes pelo PDA vindas do Servidor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. xxiii. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. 61 62 62 63 63.

(24) xxiv. LISTA DE TABELAS.

(25) CAP´ITULO 1. ˜ INTRODUC ¸ AO. Neste cap´ıtulo introduzimos o assunto da disserta¸c˜ao. Primeiramente a motiva¸c˜ao do tema ´e explanada, depois os objetivos do sistema s˜ao expostos e posteriormente fazemos uma breve descri¸c˜ao do trabalho. O tema da disserta¸c˜ao ´e o desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de sinais vitais de pacientes para PDA (Personal Digital Assistant), melhorando assim a qualidade de vida da popula¸c˜ao e automatizando o processo de consulta m´edica. 1.1. ˜ MOTIVAC ¸ AO. Ataque card´ıaco, denomina¸c˜ao popular para o infarto do mioc´ardio, ´e a principal causa de o´bitos no mundo ocidental [10], logo uma medicina preventiva ´e necess´aria para diminuir esse n´ umero. Um Eletrocardiograma (ECG) pode ajudar os m´edicos a descobrir antecipadamente as doen¸cas card´ıacas. Entretanto, algumas regi˜oes podem n˜ao ter um m´edico por perto todo o tempo para analisar um eletrocardiograma. Assim, para pa´ıses com dimens˜oes continentais como o Brasil, fornecer cuidados m´edicos para toda a popula¸c˜ao ´e um desafio. A disponibilidade de um sistema de cuidados m´edicos m´ovel, com caracter´ısticas de aquisi¸c˜ao de dados remota e monitoramento de sinais vitais ´e de grande valia para a melhoria do sistema de sa´ ude atual do Brasil. O sistema tem o objetivo de dar suporte ao trabalho da equipe m´edica de agentes de sa´ ude, que n˜ao tenham profissionais especialistas nas suas visitas `a comunidade. Os dados dos pacientes s˜ao transferidos para um servidor remoto, onde podem ser acessados por m´edicos especialistas, os quais analisam os dados enviados, incluindo os sinais vitais. Nesse contexto, uma rede de sa´ ude regional foi desenvolvida no estado de Pernambuco (nordeste do Brasil). V´arios sistemas tˆem sido desenvolvidos, incluindo um sistema de informa¸c˜ao de cuidados m´edicos, um sistema de informa¸c˜ao de hospital e uma plataforma de sa´ ude sobre a Internet para provis˜ao de segunda opini˜ao dada por m´edicos especialistas, os quais podem ser consultados. Em todos esse sistemas, a aquisi¸c˜ao e o armazenamento de exames cl´ınicos e v´arios sinais vitais do paciente tˆem uma importˆancia primordial na provis˜ao de cuidado m´edico continuado do paciente na regi˜ao. Este trabalho prop˜oe um 1.

(26) 2. ˜o introduc ¸a. sistema de suporte remoto de aquisi¸c˜ao de sinais e transmiss˜ao dos dados do paciente, incluindo os sinais vitais do mesmo, bem como a visualiza¸c˜ao do ECG, propiciando assim um aumento da qualidade de vida. Nesse cen´ario mundial sobre a Internet, como o custo da sa´ ude continua a crescer e o or¸camento dispon´ıvel para tais atividades continua a cair, necessita-se utilizar a tecnologia para o desenvolvimento de aplica¸c˜oes que automatize e agilize o atendimento m´edico. O meio de acelerar o atendimento pode ser feito por computadores de m˜ao acoplados com ferramentas poderosas de conectividade sem fio, como o PDA. PDAs tˆem a capacidade de acessar a Internet, enviando e recebendo e-mails, mensagens de texto, arquivos e funcionando como um reposit´orio de informa¸c˜oes [33]. A ind´ ustria de instrumentos de cuidados m´edicos tem rapidamente aceitado e usado PDAs. Companhias farmacˆeuticas est˜ao capacitando profissionais para usar PDAs para ter acesso sem fio a informa¸c˜oes m´edicas abundantes que podem dar suporte aos mesmos no exerc´ıcio de suas fun¸c˜oes. Os dispositivos s˜ao tamb´em uma o´tima ferramenta na ajuda aos m´edicos para melhorar seu trabalho e eficiˆencia pessoal por agendas eletrˆonicas, calend´arios, contatos e outros softwares. Atualmente, 25% dos m´edicos dos E.U.A. usam PDAs [70] para diferentes especialidades m´edicas, tal como: radiologia, cuidados intensivos, enfermagem, etc. Tal crescimento nos u ´ltimos anos [27, 44, 6] tem mostrando que o monitoramento de sinais vitais em tempo real ´e poss´ıvel [61]. Assim, PDAs podem fornecer acesso imediato e onipresente ao registro eletrˆonico de informa¸c˜oes m´edicas de forma integrada ao paciente. Tal capacidade pode ser melhorada se o dispositivo for capaz tamb´em de mostrar informa¸c˜oes gr´aficas relacionadas aos exames cl´ınicos. De fato, a capacidade gr´afica desses dispositivos tamb´em est´a em cont´ınuo melhoramento. Este tipo de projeto tem v´arias aplica¸c˜oes na a´rea de sa´ ude, seja p´ ublica ou privada, no campo, em hospitais ou em residˆencias. Uma das muitas aplica¸c˜oes, com repercuss˜ao imediata e de um alto impacto social em um sistema como este, ´e o Programa de Sa´ ude da Fam´ılia (PSF) [16]. A disponibilidade dos sistemas de monitoramento de sinais vitais de pacientes permite ainda uma melhora significativa na qualidade de vida da popula¸c˜ao devido ao alcance social deste servi¸co. Com o uso de tais sistemas evitamos a locomo¸c˜ao de pacientes, muitas vezes desnecess´arias para centros distantes, reduzindo custos e proporcionando maior conforto ao usu´ario. Mais ainda, a disponibilidade de sistemas de informa¸c˜ao permitir´a uma caracteriza¸c˜ao mais precisa de doen¸cas e necessidades de determinado bairro ou localidade, fornecendo a`s autoridades um melhor dimensionamento do sistema de sa´ ude e estrat´egias de combate a doen¸cas, nos seus planos de gest˜ao. Utilizando.

(27) 1.2 objetivos. 3. uma medicina preventiva, h´a uma diminui¸c˜ao no n´ umero de exames complementares, de encaminhamentos de emergˆencia e de interna¸c˜oes hospitalares.. 1.2. OBJETIVOS. Estas considera¸c˜oes foram de importˆancia primordial em nossa decis˜ao de come¸car o desenvolvimento dos componentes para a visualiza¸c˜ao dos exames m´edicos nos PDAs. Este projeto teve como objetivo o desenvolvimento de um sistema integrado de telemedicina que permitisse uma monitora¸c˜ao remota dos sinais vitais de pacientes. A atualiza¸c˜ao dos dados se d´a atrav´es de uma comunica¸c˜ao entre os dados armazenados pelo agente de sa´ ude no PDA e o sistema servidor HealthNet [22] do hospital das cl´ınicas da UFPE. A captura dos sinais ´e feita por sensores, ap´os a convers˜ao da informa¸c˜ao em dados digitais temos o armazenamento e compress˜ao feitos por um microprocessador. Esse subsistema denominado subsistema de aquisi¸c˜ao de sinais, est´a em desenvolvimento no contexto de uma outra disserta¸c˜ao de mestrado do Centro de Inform´atica - UFPE [41]. Os dados registrados s˜ao enviados para o PDA via uma interface serial. A recep¸c˜ao dos dados vindos do subsistema de aquisi¸c˜ao ´e feita no PDA, com controle de fidelidade e visualiza¸c˜ao/plotagem do ECG (eletrocardiograma). A ´area de Projeto de Interface Centrada no Usu´ario (Human Centred Design - HCD) [48] ´e um dos pontos cr´ıticos no desenvolvimento de equipamentos m´edicos. Devido ao p´ ublico alvo ter diferentes n´ıveis de instru¸c˜ao e diferentes pontos de vista, um requisito importante e necess´ario ao desenvolvimento de um equipamento m´edico ´e que o mesmo tenha uma interface amig´avel, com boa usabilidade. Tendo uma interface satisfat´oria a aplica¸c˜ao ´e manuseada mais facilmente, o que garante a boa operacionalidade do equipamento. O projeto desenvolvido est´a focado na recep¸c˜ao de sinais, armazenamento, representa¸c˜ao dos sinais e sincroniza¸c˜ao (envio e recep¸c˜ao de dados) com o servidor. Por enquanto, n˜ao h´a servi¸cos de reconhecimento de cardiopatias. O foco ´e desenvolver uma aplica¸c˜ao para o sistema operacional Windows CE [14] do PocketPC (PDA), que permita comunica¸c˜ao remota para ser analisada por um cardiologista quando a presen¸ca do mesmo n˜ao for poss´ıvel. A importˆancia do trabalho deve-se a existˆencia de descaso e caos na sa´ ude p´ ublica brasileira. O desenvolvimento da aplica¸c˜ao aumentar´a a qualidade de vida da popula¸c˜ao, contribuindo assim para o paradigma a preven¸c˜ao que custa menos que o tratamento..

(28) 4 1.3. ˜o introduc ¸a ˜ DO TRABALHO DESCRIC ¸ AO. Os agentes de sa´ ude poderiam usar o sistema desenvolvido para pelo PDA enviar as informa¸c˜oes dos pacientes, junto com seu eletrocardiograma, para o servidor. Ent˜ao, o m´edico poderia analisar o eletrocardiograma atrav´es do HealthNet e dar um retorno (segunda opini˜ao) para o agente de sa´ ude. Assim, foi desenvolvido um sistema capaz de enviar e receber informa¸c˜oes m´edicas armazenadas no PDA do agente de sa´ ude. O m´edico pode usar ent˜ao o navegador e a Internet para analisar estas informa¸c˜oes e fornecer sua opini˜ao, a qual ´e enviada de volta ao agente de sa´ ude para ajud´a-lo no tratamento do paciente. 1.4. ˜ DA DISSERTAC ˜ ORGANIZAC ¸ AO ¸ AO. Este cap´ıtulo provˆe uma introdu¸c˜ao da disserta¸c˜ao. Os trabalhos relacionados desenvolvidos s˜ao explanados no cap´ıtulo 2. O cap´ıtulo 3 explica os modelos gerais de gerenciamento e monitoramento de sinais. O cap´ıtulo de desenvolvimento ´e o 4, onde ´e detalhado o sistema desenvolvido. O cap´ıtulo 5 mostra alguns resultados do sistema desenvolvido. Finalmente no cap´ıtulo 6 s˜ao descritas as conclus˜oes e os trabalhos futuros..

(29) CAP´ITULO 2. ESTADO DA ARTE. Atualmente existem diversos trabalhos relacionados ao monitoramento de sinais vitais de pacientes. Alguns destes sistemas s˜ao baseados em sistemas de sensores inteligentes, outros no uso de algoritmos complexos de an´alise de dados e rea¸c˜ao sobre pacientes, e outros ainda na transferˆencia de sinais em tempo real via comunica¸c˜ao sem fio. Uma importˆancia consider´avel ´e requerida para a apresenta¸c˜ao dos dados, al´em de armazenamento em massa, gerenciamento de dados, compress˜ao e an´alise de dados. A existˆencia de isquemias 1 do mioc´ardio 2 silenciosas, em pacientes assintom´aticos cria a necessidade de um monitoramento constante. Tˆem-se usado holters 3 para tal finalidade, por´em a falta de poder de processamento dos holters tem limitado sua funcionalidade para aquisi¸c˜ao de dados apenas. Os holters s˜ao usados para monitorar eletrocardiograma (ECG) e eletro-encefalograma (EEG) (atividade el´etrica do c´erebro) e gravar a atividade el´etrica durante 24 horas numa fita ou mem´oria. Os sinais gravados s˜ao analisados posteriormente por sistemas de diagn´osticos dedicados. O projeto proposto est´a focado na recep¸c˜ao, armazenamento, apresenta¸c˜ao e sincroniza¸c˜ao (envio e recep¸c˜ao de dados) dos sinais com o servidor. Por enquanto, n˜ao h´a servi¸cos de reconhecimento de cardiopatias. O foco ´e desenvolver um sistema para o sistema operacional Windows CE do PocketPC (PDA), que permita comunica¸c˜ao remota para os dados dos pacientes serem analisados por um cardiologista, quando a presen¸ca do mesmo n˜ao for poss´ıvel. A importˆancia do trabalho deve-se a existˆencia de descaso e caos na sa´ ude p´ ublica brasileira. O desenvolvimento da aplica¸c˜ao aumentar´a a qualidade de vida da popula¸c˜ao, contribuindo assim para a preven¸c˜ao de doen¸cas e consequentemente tamb´em a diminui¸c˜ao do custo do tratamento. 2.1. SMART SHIRT. A Smart Shirt [72] , como pode ser visto na Figura 2.1, aborda uma solu¸c˜ao de monitoramento de sinais desenvolvida na Georgia Tech University, Atlanta [67]. Foi desenvolvida 1. falta de oxigˆenio. m´ usculo card´ıaco. 3 pequeno dispositivo gravador que registra os batimentos card´ıacos enquanto o paciente o usa. 2. 5.

(30) 6. estado da arte. (a) Monitor da Smart Shirt. [72]. (b) Smart Shirt.[37]. Figura 2.1. Smart Shirt. [37]. uma Placa-M˜ae Wearable - (Wearable Motherboard ) [37] que ´e uma plataforma a qual d´a suporte a um conjunto de sensores e dispositivos de monitoramento e que podem monitorar a sa´ ude dos indiv´ıduos diretamente ou remotamente. A Smart Shirt ´e feita de tecido flex´ıvel e lav´avel, usa fibras o´ticas e el´etricas para monitorar a taxa do cora¸c˜ao, ECG, respira¸c˜ao, temperatura e outros sinais vitais (ver Figura 2.2). As informa¸c˜oes s˜ao transmitidas por comunica¸c˜ao sem fio, podendo ser enviadas aos m´edicos ou aos treinadores pessoais de educa¸c˜ao f´ısica.. Figura 2.2. Tela de Monitoramento dos Sinais da Smart Shirt. [72]. Os sensores comunicam-se com o controlador e este, por sua vez, envia dados aos m´edicos pela infra-estrutura de comunica¸c˜ao, podendo ser: Bluetooth 4 , rede Wi-Fi 4. Bluetooth ´e um padr˜ ao de comunica¸c˜ao por tecnologia de radio que permite comunica¸c˜ao entre.

(31) 7. 2.1 smart shirt. (Wireless Fidelity) 5 , rede do hospital ou uma infra-estrutura de rede de um campo de batalha. Por exemplo, se o paciente sofreu uma cirurgia card´ıaca, e est´a se recuperando em casa, o seu ECG pode ser monitorado, transmitido por comunica¸c˜ao sem fio (atrav´es de um celular ou Internet) para o hospital. Um outro exemplo, seria o uso da Smart Shirt por um paciente que more em uma zona rural e que envie seus sinais para serem analisados por um especialista em particular, que ele deseje, em qualquer parte do mundo. Futuramente a Smart Shirt (ver Figura 2.3) poder´a ser usada para os pais para monitorarem seus bebˆes. H´a espa¸co para uso tamb´em na a´rea militar, onde os comandantes podem saber a localiza¸c˜ao exata dos soldados, bem como detectar ferimentos durante condi¸c˜oes de combate. Adicionalmente, o sistema pode ser capaz de manipular a medica¸c˜ao dos pacientes.. Figura 2.3. Campo de Atua¸c˜ao da Smart Shirt. [72]. Sobre a quest˜ao de privacidade, ´e o pr´oprio paciente, ou o seu respons´avel (no caso de ser de menor ou incapaz), que dar´a a concess˜ao para o monitoramento e tamb´em para dispositivos m´ oveis como telefone, PDAs, laptop, etc 5 Wi-Fi ´e um protocolo de rede sem fio, geralmente usados para conectar PCs e laptops a rede.

(32) 8. estado da arte. o acesso a essas informa¸c˜oes pelos m´edicos, hospitais e companhias de seguro. A principal vantagem da Smart Shirt ´e que ela fornece, `a primeira vista, uma maneira muito sistem´atica e n˜ao invasiva de monitorar os sinais vitais do ser humano. O sistema proposto tamb´em permite um monitoramento remoto, onde os sinais vitais e o eletrocardiograma s˜ao analisados. 2.2. REDE SEM FIO DE SENSORES INTELIGENTES SOBRE O CORPO. Devido a in´ umeras doen¸cas serem causadas por estresse e haver um cont´ınuo crescimento da infra-estrutura sem fio, a qualidade de vida pode ser melhorada com o monitoramento em tempo real dos sinais vitais por per´ıodos prolongados. Alguns artigos [38, 39, 25, 51] descrevem um ambiente em que h´a uma rede de sensores inteligentes ligados a um microprocessador chamado servidor pessoal - Personal Server - PS, o qual envia os dados a um PDA, utilizado como um gateway, para transferir informa¸c˜oes ao servidor. Os sensores utilizados, como pode ser visto na Figura 2.4, formam uma rede integrada de sensores inteligentes e sem fio sobre o corpo, chamada WISE (Wireless BAN - Body Area Network - of Intelligent Sensors). Os sensores podem ser de ECG, EEG ou respira¸c˜ao. O sistema ´e distribu´ıdo e n˜ao usa fios para o monitoramento do estresse (Distributed Wireless System for Stress Monitoring). O sistema foi desenvolvido na Universidade do Alabama, Huntsville [65]. Os sensores WISE comunicam-se com o servidor pessoal (ver Figura 2.4) (Personal Server - PS) atrav´es de freq¨ uˆencia de r´adio (Radio Frequency - RF). Al´em disso, o PS comunica-se com o servidor, atrav´es de um gateway, usando comunica¸c˜ao Bluetooth. Os sensores inteligentes e sem fio desenvolvidos WISE (Wireless BAN of Intelligent Sensors) (ver Figura 2.5) integram a infra-estrutura da rede formada sobre o corpo de uma pessoa (BAN). O n´ ucleo do sensor inteligente e sem fio WISE ´e baseado num microcontrolador da Texas, que corresponde ao servidor pessoal (PS), o qual ´e baseado num DSP (Digital Signal Processors). Sensores para o ECG e o EEC foram desenvolvidos. O estresse de um grupo de indiv´ıduos pode ser monitorado em tempo real atrav´es da an´alise da varia¸c˜ao das taxas do cora¸c˜ao. Indiv´ıduos que tˆem uma tolerˆancia maior ao estresse apresentam um padr˜ao de varia¸c˜ao da taxa do cora¸c˜ao diferente. O sistema foi desenvolvido para monitorar um grupo de soldados antes, durante e depois dos treinamentos, ou mesmo em guerras, durante um prolongado per´ıodo de tempo. Tradicionalmente, usam-se holters de ECG para captura dos sinais e armazenamento das informa¸c˜oes. Eles tˆem a vantagem de fazerem monitoramento por um prolongado.

(33) 2.2 rede sem fio de sensores inteligentes sobre o corpo. 9. Figura 2.4. Rede Sem Fio sobre o Corpo - BAN. [25]. per´ıodo de tempo, mas n˜ao disp˜oem de envio remoto dos dados. Com o advento das tecnologias da mobilidade e comunica¸c˜ao sem fio, est´a dispon´ıvel dispositivos de monitoramento que permitem a an´alise de sinais vitais em tempo real com rea¸c˜ao sobre os pacientes. O dispositivo pode avisar o usu´ario de uma emergˆencia m´edica iminente ou contactar o m´edico especializado. Assim, dispositivos m´edicos inteligentes podem, significativamente, diminuir o n´ umero de hospitaliza¸c˜oes e visitas de enfermeiras. Com o uso da rede global WAN (Wide Area Network ) em larga escala, a monitora¸c˜ao poder´a ser feita via sat´elite, aumentando a abrangˆencia para fora dos hospitais; deixando assim de ser apenas uma monitora¸c˜ao dentro dos hospitais atrav´es de uma rede local. Figura 2.5. WISE - (Sensores Inteligentes Sem Fio).[39].

(34) 10. estado da arte. (Local Area Network - LAN). Os diversos sensores desenvolvidos comunicam-se com o servidor pessoal (personal server - PS). O PS ´e um microprocessador que integra todos os sinais captados pelos sensores, que s˜ao enviados atrav´es de um gateway para uma esta¸c˜ao de trabalho. A transmiss˜ao passa por um mobile gateway - MOGUL para reduzir o consumo de potˆencia do servidor pessoal. O MOGUL faz a sincroniza¸c˜ao sem fio e evita que as atividades usuais do usu´ario sejam interrompidas para a transmiss˜ao dos dados. MOGUL ´e um dispositivo baseado em PDA que pode estabelecer conex˜ao sem fio com o servidor pessoal e enviar os dados coletados.. Figura 2.6. PAN - Wireless Personal Area Network.[39]. Devido a` nova gera¸c˜ao de dispositivos PDA terem uma significativa capacidade de processamento, eles tamb´em poder˜ao ser usados para processamento das informa¸c˜oes. A conex˜ao entre o PS e o MOGUL ´e implementada usando um padr˜ao de tecnologia sem fio PAN (Personal Area Network ) (ver Figura 2.6) ou BAN (Body Area Network ), este u ´ltimo j´a exibido anteriormente, tal como Bluetooth. Entretanto ainda est´a sendo usado o padr˜ao por m´odulo de freq¨ uˆencia de r´adio RF 900 Hz, porque a tecnologia Bluetooth requer um consumo de potˆencia de trˆes a cinco vezes maior. A conex˜ao entre o gateway MOGUL e a Internet (esta¸c˜ao de trabalho) ´e implementada usando Bluetooth, IEEE 802.11, IR (Infra-Red ) ou via cradle 6 . A esta¸c˜ao de trabalho de telemedicina ´e respons´avel pelas an´alises por um longo per´ıodo dos sinais fisiol´ogicos, apresenta¸c˜ao dos dados e armazenamento. 6. Suporte de apoio ao PDA para troca de informa¸c˜oes com o PC por fio..

(35) 2.2 rede sem fio de sensores inteligentes sobre o corpo. (a) Interfaces do Software no PDA.[25]. 11. (b) Interfaces da aplica¸c˜ao no Servidor.[25]. Figura 2.7. Interfaces dos Dispositivos.[25]. A figura 2.7(a) mostra a interface do sistema executado no gateway para monitorar a sincroniza¸c˜ao sem fio (foi posto um dispositivo com interface sem fio na porta serial do PDA). A interface da aplica¸c˜ao na esta¸c˜ao de trabalho suporta: agrega¸c˜ao, armazenamento e visualiza¸c˜ao dos dados recebidos dos diversos gateways (Figura 2.7(b)). O prot´otipo do Servidor Pessoal - PS desenvolvido ´e um holter de ECG vest´ıvel, port´atil, com rea¸c˜ao sobre o paciente em tempo real, e de alta performance. O processador DSP ´e usado como monitor inteligente de sa´ ude e tamb´em como ambiente de desenvolvimento para o projeto. O ambiente para desenvolver o sistema inclui: um processador da Texas Instruments [36], um amplificador de ECG com trˆes canais, eletrodos e fios (ver Figura 2.8). O prot´otipo tem uma interface LCD de sa´ıda e um teclado de entrada, bem como uma interface serial. Os dispositivos discutidos fornecem rea¸c˜ao sobre o paciente podendo ser tanto um aviso de emergˆencia m´edica iminente quanto uma ajuda no monitoramento durante exerc´ıcios. O paciente pode usar o dispositivo durante sua atividade di´aria normalmente, permitindo que a equipe m´edica obtenha uma vis˜ao mais clara das condi¸c˜oes do paciente, do que analisando as informa¸c˜oes dispon´ıveis por um per´ıodo curto de tempo nos hospitais ou nos escrit´orios m´edicos. Ele diferencia-se dos dispositivos de aquisi¸c˜ao m´edica atualmente dispon´ıveis por ter pouco ou nenhum processamento; limitando sua funcionalidade.

(36) 12. estado da arte. Figura 2.8. Diagrama de Blocos de um Sistema de Monitoramento de ECG.[51]. para o registro dos sinais que mais tarde ser˜ao processados. As caracter´ısticas dessa abordagem s˜ao: intera¸c˜ao humana limitada (comparada com aplica¸c˜oes de prop´osito geral) e alto desempenho no processamento de sinal. Adicionalmente alguns requisitos de projeto devem ser satisfeitos: privacidade, confiabilidade, regulamenta¸c˜ao pelo governo, e a responsabilidade legal dos fabricantes. Similarmente a` nossa infra-estrutura de desenvolvimento, usamos sensores de prateleira COTS (Components Off-the-Shelf ) 7 , um subsistema de aquisi¸c˜ao de sinais, um subsistema PDA e um subsistema servidor. 2.3. ´ DA WORLD-WIDE SERVIC ¸ O DE MONITORAMENTO REMOTO ATRAVES WEB. Neste trabalho [43] ´e apresentado um servi¸co de monitoramento de pacientes remoto e em tempo real, atrav´es de um navegador, pela Internet (www - world-wide web). Os sistemas de monitoramento normalmente s˜ao colocados ao lado da cama dos pacientes, e os m´edicos precisam ir at´e o quarto dos pacientes para analis´a-los. O servi¸co prop˜oe uma maneria mais confort´avel e mais acess´ıvel para os m´edicos analisarem as condi¸c˜oes cl´ınicas do paciente, sem ter a necessidade de ir muitas vezes aos quartos dos pacientes, fazendo esta an´alise por um navegador em tempo real. Navegadores como o Netscape Navigator [62] ou o Internet Explorer [52] est˜ao instalados em quase todos os computa7. Biblioteca de componentes comercialmente dispon´ıveis..

(37) ´s da world-wide web 2.3 servic ¸ o de monitoramento remoto atrave. 13. dores conectados a Internet. Logo, conex˜ao com a internet, navegador e permiss˜ao de acesso aos dados do paciente s˜ao os u ´nicos requisitos necess´arios para o monitoramento em tempo real, atualmente usados em um hospital (ver Figura 2.9). O sistema foi desenvolvido na Universidade de Kon-Kuk, Korea [64]; e inclui o servidor que fica ao lado da cama, o servidor de localiza¸c˜ao do paciente, o servidor web e o cliente de monitoramento remoto.. Figura 2.9. Interface da aplica¸c˜ao para o navegador.. O servi¸co ´e usado pelos pacientes da Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e Unidades Coronarianas (UCC). O monitoramento consiste de dois servi¸cos: o servi¸co de localiza¸c˜ao de pacientes (PLS - Patient Locator Service) e o servi¸co de monitoramento de sinais vitais (VSMS - Vital Sign Monitoring Service). O PLS fornece informa¸c˜oes dos pacientes incluindo localiza¸c˜ao (hospital, UTI ou UCC, n´ umero da cama, endere¸co IP, etc.) e dados pessoais (nome, idade, sexo, peso, etc.) dos pacientes sendo monitorados. O VSMS (ver Figura 2.9) permite ao m´edico observar o fluxo de dados fisiol´ogicos de sinais vitais de um paciente espec´ıfico tal como ECG, respira¸c˜ao, SpO2 8 , press˜ao do sangue invasivo e n˜ao-invasivo, e outros sinais captados em tempo real. O servidor de localiza¸c˜ao do paciente - PLS (Figura 2.10) mant´em o registro de cada servidor de monitoramento de paciente que fica ao lado da cama (bedside monitoring server ). Cada servidor de monitoramento ao lado da cama manda mensagem para o servidor de localiza¸c˜ao de paciente, no come¸co e no final de cada sess˜ao de monitoramento. 8. Satura¸c˜ao do oxigˆenio por pulso oximetria.

(38) 14. estado da arte. Figura 2.10. Estrutura do Sistema.[43]. Essa abordagem permite monitoramento de v´arios sinais, por´em nossa abordagem focou apenas no ECG. No caso dele, o monitoramento ´e feito somente dentro dos hospitais, os pacientes n˜ao tˆem vida normal. No nosso caso o aparelho funciona como um acess´orio do indiv´ıduo. O sistema estudado fornece sinais em tempo real e possui algumas condi¸c˜oes de alarme. Algumas op¸c˜oes podem ser feitas remotamente pelos m´edicos via navegador, bem como consultas aos dados pessoais e as taxas de v´arios sinais. 2.4. SISTEMA DE MONITORAMENTO SEM FIO INTERHOSPITAL. Um projeto similar ao nosso ´e o sistema de monitoramento m´ovel para paciente [45] desenvolvido no Hospital da Universidade Nacional de Taiwan [78], que integra um assistente digital pessoal (PDA) e a tecnologia de rede WLAN (Wireless Local Area Network ) como pode ser visto na Figura 2.11. Em qualquer lugar que o paciente estiver, um monitor baseado em PDA sem fio adquire continuamente os seus sinais vitais, incluindo ritmo card´ıaco, eletrocardiograma e SpO2. Os sinais biol´ogicos dos pacientes podem ser transmitidos em tempo real para uma unidade central de gerenciamento remota atrav´es de uma rede local sem fio WLAN [45]. A equipe m´edica pode acessar os dados e o hist´orico do paciente pela unidade central de gerenciamento ou por dispositivo sem fio..

(39) 2.4 sistema de monitoramento sem fio interhospital. 15. Hoje em dia, o transporte de pacientes dentro do pr´oprio hospital ´e necess´ario para realizar exames especiais ou terapias. A solu¸c˜ao para o todo transporte de pacientes que precisem de cuidados cr´ıticos ´e o monitoramento cont´ınuo, e esta ´e a proposta deste sistema. Por exemplo, quando um paciente cr´ıtico que esteja numa UTI precisa ser transportado para realizar um exame de ultra-sonografia dentro do hospital. A equipe m´edica autorizada pode acessar as informa¸c˜oes monitoradas a qualquer tempo, dando suporte preventivo e tendo uma estrat´egia de tratamento antecipada. A arquitetura do sistema ´e mostrada na Figura 2.11. O sistema de telemetria consiste de duas partes principais: 1) a unidade m´ovel que est´a ao lado do paciente para fazer a aquisi¸c˜ao dos dados fisiol´ogicos e 2) a unidade de gerenciamento, que permite a equipe m´edica telemonitorar em tempo real as condi¸c˜oes do paciente. A unidade de gerenciamento ´e um computador fixo dentro de uma rede hospitalar ou um laptop m´ovel com WLAN.. Figura 2.11. Arquitetura do Sistema de Telemetria sem Fio.[45]. A unidade m´ovel que ´e um PDA faz a aquisi¸c˜ao dos sinais vitais. V´arios sinais podem ser medidos por esta unidade. A Figura 2.12 mostra o projeto de arquitetura da unidade m´ovel. De acordo com os comandos do usu´ario, a unidade m´ovel pode exibir as formas de onda em tempo real, armazenar dados localmente, e acionar o alarme. A respeito do monitoramento remoto, o PDA transfere os dados fisiol´ogicos para a unidade de gerenciamento remota em tempo real pelo seu dispositivo WLAN. Nessa disserta¸c˜ao, o ambiente permite que os agentes de sa´ ude visitem lugares distantes e examinem pessoas de baixo poder aquisitivo que n˜ao podem viajar at´e o hospital..

(40) 16. estado da arte. Figura 2.12. Arquitetura da unidade m´ ovel do PDA.. Ent˜ao, n´os fornecemos diagn´ostico remoto, ao inv´es de monitoramento m´ovel como prop˜oe este trabalho. 2.5. ´ HANDMED - SISTEMA MOVEL INTEGRADO. O GIMPA [12] ´e um sistema inteligente de gerenciamento de informa¸c˜oes m´edicas do paciente baseado em sistema integrado de hardware e software. O gerenciamento ´e distribu´ıdo e baseado na Internet, o que possibilita o uso de agentes inteligentes que servem como atuadores e possibilita tamb´em a gera¸c˜ao de conhecimentos novos por meio do uso de minera¸c˜ao de dados (data mining) 9 . O HandMed [13] ´e um sistema m´ovel integrado para captura autom´atica de sintomas e que faz parte de um projeto maior, que ´e o GIMPA. O GIMPA e o HandMed foram desenvolvidos em coopera¸c˜ao pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a Universidade de Bras´ılia e a Universidade de Rochester, USA. A informa¸c˜ao do paciente ´e capturada por dispositivos de software (prontu´ario eletrˆonico do paciente e bibliotecas digitais) e hardware (monitor multiparam´etrico de sinais vitais vest´ıvel), integrados no ambiente web. O sistema PEP - prontu´ario eletrˆonico do paciente foi desenvolvido em HTML, Java e sistema de banco de dados para web, a fim de garantir portabilidade e ser acessado por um navegador. O principal objetivo do HandMed ´e realizar a captura automatizada dos sinais do paciente, durante as atividades normais do paciente, de forma a detectar previamente problemas com a sa´ ude do mesmo. O HandMed disponibiliza um question´ario (interrogat´orio) autom´atico do paciente, de acordo com um algoritmo proposto para revis˜ao 9. Consiste em um processo de an´alise de um grande n´ umero de dados armazenados para extrair/identificar padr˜ oes ou conhecimento ou relacionamentos..

(41) ´ vel integrado 2.5 handmed - sistema mo. 17. sistem´atica de sintomas. Diversos tipos de interfaces para o usu´ario (voz, teclado, toque na tela) podem ser utilizados. A inten¸c˜ao do projeto HandMed ´e criar uma aplica¸c˜ao voltada para o atendimento de pacientes de todas as idades e os profissionais de sa´ ude. Todo armazenamento de informa¸c˜oes do paciente ser´a realizada pelo software em dispositivos m´oveis, atualmente pelo PDA e futuramente pelo celular; sendo os resultados encaminhados atrav´es de uma rede sem fio para um hospital, m´edico ou outro destino necess´ario. Al´em disso, h´a uma grande preocupa¸c˜ao em gerenciar energia, mem´oria e tempo de processamento do PDA, bem como obter controle de seus processos e hardware. A documenta¸c˜ao do projeto est´a sendo realizada seguindo os padr˜oes da an´alise de sistemas e UML. Optou-se por uma metodologia de desenvolvimento de software baseada na constante participa¸c˜ao do usu´ario. No projeto HandMed est´a sendo utilizada a linguagem J2ME [53] com a API Personal Java, o perfil (personal profile) com a configura¸c˜ao CDC (Connected Device Configuration). A escolha pelo J2ME ocorreu devido a` preocupa¸c˜ao com a portabilidade da aplica¸c˜ao. Al´em disso, no futuro, tal aplica¸c˜ao vir´a a ser estendida tamb´em a outros dispositivos m´oveis, como o celular. Uma rede sem fio do Laborat´orio de Biotecnologia do Hospital Universit´ario de Bras´ılia foi utilizada para testar o PDA. A rede sem fio interliga o sistema com o banco de dados do hospital. O PDA pode enviar dados via e-mail, celular ou por qualquer outra tecnologia que possa vir a existir no dom´ınio da rede. A Figura 2.13 demonstra o diagrama de m´odulos do projeto GIMPA, do qual faz parte o HandMed. O HandMed se encaixa no m´odulo “Monitor M´ovel”. Ele se encontra ligado aos m´odulos: “Monitor Multiparam´etrico M´ovel” e “Recupera¸c˜ao de Informa¸c˜oes Baseado em Evidˆencias”, devido a poss´ıvel necessidade de uso de informa¸c˜oes que estejam na web ou em bibliotecas digitais. Algumas das telas do HandMed podem ser vistas nas Figuras 2.14..

(42) 18. estado da arte. Figura 2.13. Vis˜ao Geral do Projeto GIMPA.[13]. 2.6. M-HEALTH. A plataform m-health (mobile-health) [47] ´e um trabalho relacionado que prop˜oe uma unidade m´ovel de sa´ ude, fornecendo monitoramento 24h de parˆametros fisiol´ogicos relevantes para pacientes com doen¸cas crˆonicas. Esta estrutura otimiza o tratamento m´edico e melhora o gerenciamento de emergˆencias m´edicas. A Rede do Cora¸c˜ao da Europa (European Heart Network ) afirma que 4 milh˜oes de pessoas morrem na Europa de doen¸cas card´ıacas [3]. Muitas dessas vidas poderiam ser salvas, se pessoas de risco pudessem ser monitoradas o tempo todo por um sistema m´ovel que automaticamente iniciasse chamadas de emergˆencia. Este trabalho foi desenvolvido pelo MIT (Medical Information Technology) no Centro de Pesquisa em Tecnologia da Informa¸c˜ao Forschungszentrum Informatik (FZI) na Alemanha [28]. O m-health possui grava¸c˜ao prolongada e an´alise autom´atica dos parˆametros vitais do paciente. O m´edico do paciente pode ter acesso eficiente a` opini˜oes de especialistas sobre certas doen¸cas, assim o paciente tem uma terapia otimizada e al´em disso, o sistema provˆe rea¸c˜ao autom´atica em caso de emergˆencia para estabilizar a sa´ ude do paciente. Adicionalmente, m´edicos e o servi¸co pessoal ter˜ao acesso a` informa¸c˜ao sobre o status e a hist´oria m´edica do paciente, que s˜ao necess´arios para o tratamento. Esta ´e uma plataforma modular gen´erica que fornece servi¸cos m´edicos de diagn´ostico, monitoramento e chamadas de emergˆencia (ver Figura 2.15). O m-health tem dois n´ ucleos conectados de acordo com o princ´ıpio cliente/servidor: uma unidade de informa¸c˜ao m´ovel - como um PDA (ver Figura 2.16) - que representa a interface para o paciente e captura os sinais vitais; e o registro do paciente baseado na Internet, agindo como uma interface central de informa¸c˜ao. O dono de todas as informa¸c˜oes armazenadas ´e o paciente, que.

(43) 19. ´de pu ´blica 2.7 programa de sau. (a) Tela Inicial do HandMed.[13]. (b) Tela de Administra¸c˜ao de Paciente.[13]. Figura 2.14. HandMed.[13]. pode liberar certas parti¸c˜oes do seu quadro para seu m´edico ou outra pessoa. A comunica¸c˜ao entre os sensores e o PDA ´e feita por Bluetooth. Os pacientes mantˆem o PDA com eles e manualmente inserem informa¸c˜oes sobre sua alimenta¸c˜ao e exerc´ıcios feitos. H´a ainda a possibilidade de localizar o paciente via GPS em uma emergˆencia m´edica, ajudando assim o paciente a encontrar uma farm´acia, m´edico, etc, em uma cidade desconhecida. O armazenamento da informa¸c˜ao de forma centralizada ´e feito num servidor e pode ser acessada por um navegador, como pode ser visto na Figura 2.17, pela Internet atrav´es da valida¸c˜ao dos dados de acesso. Assim como nosso projeto, o sistema fornece mecanismos para m´edicos e agentes de sa´ ude questionarem especialistas de lugares distantes. A arquitetura ´e similar a nossa, incluindo: sensores, o PDA e o servidor. No nosso sistema, os m´edicos podem acessar todas as informa¸c˜oes dos pacientes coletados durante a visita dos agentes de sa´ ude. 2.7. ´ ´ PROGRAMA DE SAUDE PUBLICA. O Programa Sa´ ude da Fam´ılia (PSF) ´e um programa criado no pa´ıs na d´ecada de 90 [50]. Inspirado em experiˆencias advindas de outros pa´ıses cuja sa´ ude p´ ublica alcan¸cou n´ıveis interessantes de qualidade, com investimento na promo¸c˜ao da sa´ ude e preven¸c˜ao de doen¸cas, como Cuba, Inglaterra e Canad´a, sendo precedido pela cria¸c˜ao do PAS -.

(44) 20. estado da arte. Figura 2.15. Plataforma de monitoramento m´ ovel da sa´ ude do paciente.[47]. Figura 2.16. Unidade de Informa¸c˜ao M´ ovel.[47]. Programa Agentes de Sa´ ude (Cear´a-1987) e PACS - Programa Agentes Comunit´arios de Sa´ ude (Brasil-1991). Em janeiro de 1994, foram formadas as primeiras equipes de Sa´ ude da Fam´ılia, incorporando e ampliando a atua¸c˜ao dos agentes comunit´arios (ver Figura 2.18). Estima-se que, funcionando adequadamente, as unidades b´asicas do programa s˜ao capazes de resolver 85% dos problemas de sa´ ude em sua comunidade, prestando um atendimento de bom n´ıvel, prevenindo doen¸cas, evitando interna¸c˜oes desnecess´arias e melhorando a qualidade de vida da popula¸c˜ao [40]. ´ Na Constitui¸c˜ao Federal de 1988, ficou expl´ıcito a cria¸c˜ao de um Sistema Unico de Sa´ ude estruturado, tendo como base a descentraliza¸c˜ao e o fortalecimento do poder municipal. O Programa Sa´ ude da Fam´ılia surgiu como estrat´egia para concretiza¸c˜ao dos.

(45) ´de pu ´blica 2.7 programa de sau. 21. Figura 2.17. Registro do Paciente Online com Dados B´asicos, Endere¸co e Hist´orico M´edico.[47]. sistemas locais de sa´ ude (SILOS). A equipe do PSF ´e multi e interdisciplinar, formada por um m´edico, um enfermeiro, um ou dois auxiliares, seis a dez agentes comunit´arios de sa´ ude, com uma popula¸c˜ao alvo entre 600 a 1000 fam´ılias. O PSF ´e uma estrat´egia para invers˜ao do atual modelo de sa´ ude praticado em todo mundo. O modelo antigo est´a centrado na doen¸ca, os profissionais de sa´ ude aguardam que os pacientes lhe procurem e geralmente n˜ao se preocupam com os agentes causadores das doen¸cas, apenas com os sintomas. O PSF surgiu n˜ao para resolver todos os problemas, mas com o intuito de tratar com desigualdade os desiguais, ou seja, dar mais aten¸c˜ao a quem precisa. Com isto, o PSF estar´a praticando promo¸c˜ao, preven¸c˜ao e preserva¸c˜ao da sa´ ude [16], de forma integral e cont´ınua. O atendimento ´e prestado na unidade b´asica de sa´ ude ou no domic´ılio, pelos profissionais (m´edicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunit´arios de sa´ ude) que comp˜oem as equipes de Sa´ ude da Fam´ılia. Assim, esses profissionais e a popula¸c˜ao acompanhada criam v´ınculos de co-responsabilidade, o que facilita a identifica¸c˜ao e o atendimento aos problemas de sa´ ude da comunidade [40]. ´ O PSF n˜ao ´e contradit´orio ao desenvolvimento do SUS (Sistema Unico de Sa´ ude). N˜ao pode ser considerado, tamb´em, um sistema de sa´ ude pobre para os pobres com utiliza¸c˜ao de baixa tecnologia. Deve ser entendido como modelo substitutivo da rede b´asica tradicional de cobertura universal. O PSF enfatiza o exerc´ıcio de pr´aticas de humaniza¸c˜ao do atendimento, como atividades de visita e interna¸c˜ao domiciliar (home care) realizadas pela equipe de sa´ ude da fam´ılia [40]. Com o objetivo de informatizar e.

(46) 22. estado da arte. Figura 2.18. PSF - Programa Sa´ ude da Fam´ılia.[24]. acelerar os cuidados e tratamentos feitos pelo PSF, o sistema de monitoramento proposto nessa disserta¸c˜ao permite adicionar dinamismo, o qual serviu de motiva¸c˜ao ao nosso projeto. 2.8. HEALTHNET. O HealthNet ´e uma aplica¸c˜ao de telemedicina desenvolvida no NUTES (N´ ucleo de Telesa´ ude) [22] do Hospital das Cl´ınicas da UFPE - Universidade Federal de Pernambuco (ver Figura do diagrama de classe na Figura 2.19). Mais especificamente, ele d´a suporte ao telediagn´ostico e a` segunda opini˜ao m´edica [7, 8]. O HealthNet visa a melhoria da presta¸c˜ao de servi¸cos de sa´ ude em ´areas distantes e carentes, al´em de permitir implantar um processo de coopera¸c˜ao m´edica entre grandes centros especialistas e constru¸c˜ao de uma Rede de Coopera¸c˜ao em sa´ ude atrav´es da Telesa´ ude (sa´ ude `a distˆancia) para aumentar a abrangˆencia do Programa de Sa´ ude da Fam´ılia (PSF). Est˜ao envolvidos diretamente neste projeto os grupos de telemedicina e de gerˆencia de redes do Recife ATM, o Centro de Inform´atica (UFPE), o Setor de Tecnologias da Informa¸c˜ao em Sa´ ude (TIS) do Laborat´orio de Imunopatologia Keizo Asami (LIKA), o Hospital das Cl´ınicas da UFPE e o Real Hospital Portuguˆes (RHP) de Beneficˆencia em Pernambuco [23]. Um de seus objetivos ´e poder levar o conhecimento m´edico especializado a locais distantes e de poucos recursos. Hospitais e postos de sa´ ude de Recife e do interior pernambucano poder˜ao solicitar servi¸cos de telediagn´ostico do Hospital Portuguˆes ou.

(47) 2.8 healthnet. 23. Figura 2.19. Vis˜ao Geral do Modelo de Classes B´asicas do Healthnet.[7]. do Hospital das Cl´ınicas, conectando-se a eles inicialmente via linhas telefˆonicas digitais ISDN 10 e posteriormente pela Internet. A arquitetura do HealthNet ´e suficientemente modular e gen´erica para ser facilmente adaptada a maioria das especialidades m´edicas. Inicialmente, adaptamos o sistema desenvolvido ao HealthNet na a´rea de cardiologia materno-fetal (Ver Figura 2.20). A escolha desta ´area justifica-se pela sua importˆancia na sa´ ude p´ ublica. O diagn´ostico em tempo h´abil de doen¸cas card´ıacas em fetos e neonatos permite a defini¸c˜ao da melhor conduta de tratamento. Os servi¸cos de telediagn´ostico e de segunda opini˜ao do HealthNet podem funcionar de forma integrada: os casos dos pacientes, obtidos atrav´es do servi¸co de telediagn´ostico, podem ser analisados em coopera¸c˜ao por v´arios m´edicos atrav´es do servi¸co de segunda opini˜ao [63].. 10. ISDN significa Integrated Services Digital Network e ´e uma tecnologia totalmente digital que integra dois canais (ou seja, DUAS linhas telefˆ onicas) numa u ´nica linha telefˆ onica comum [5]..

(48) 24. estado da arte. Figura 2.20. Interface Gr´ afica da Ficha de Cardiologia Materno-Fetal do HealthNet.. 2.8.1. HealthNet Telediagn´ ostico. O servi¸co de telediagn´ostico (Ver Figura 2.21) permite que m´edicos residentes em locais distantes e de poucos recursos possam interagir com m´edicos especialistas a fim de chegarem a um diagn´ostico sobre seus pacientes. Atrav´es do HealthNet telediagn´ostico, o m´edico solicitante recolhe um conjunto m´ınimo de informa¸c˜oes de seu paciente, que inclui informa¸c˜oes textuais, imagens e v´ıdeos, escolhe o m´edico ou setor de um dos Hospitais da Rede Integrada ao qual deseja encaminhar seu pedido de telediagn´ostico e envia os dados. Os dados ficam armazenados na base de dados do Hospital escolhido para o telediagn´ostico. O m´edico especialista acessa a base de dados, avalia os dados do paciente e emite o seu parecer. O m´edico solicitante ´e notificado e estar´a apto a acessar o diagn´ostico emitido pelo m´edico..

(49) 2.8 healthnet. 25. Figura 2.21. Interface Gr´ afica dos Antecedentes Pessoais do Paciente do HealthNet.. 2.8.2. HealthNet Segunda Opini˜ ao. O servi¸co de segunda opini˜ao (ver Figura 2.22), atrav´es do qual m´edicos especialistas discutir˜ao a respeito de casos de pacientes, faz uso da rede de alta velocidade. Os m´edicos discutem os casos de pacientes advindos do servi¸co de telediagn´ostico ou inserem casos a serem analisados por outros m´edicos. Geralmente, s˜ao colocados em discuss˜ao casos raros, de dif´ıcil diagn´ostico ou que englobem mais de uma especialidade m´edica. Um m´edico especialista, ao requisitar os servi¸cos de segunda opini˜ao, inicialmente escolher´a os participantes daquela coopera¸c˜ao (m´edicos dispon´ıveis que estejam participando da Rede Integrada). Posteriormente, os dados daquele paciente ficam dispon´ıveis a todos os participantes, os quais interagem atrav´es de f´orum de discuss˜ao, chats e videoconferˆencia at´e chegar a uma conclus˜ao sobre o caso..

(50) 26. estado da arte. Figura 2.22. HealthNet - Servi¸co de Segunda Opini˜ ao.[63]. Uma infra-estrutura foi desenvolvida para dar suporte ao servi¸co de segunda opini˜ao. Al´em disto, ela permite que os dados do paciente em quest˜ao sejam vistos de forma transparente pelo m´edico, independente de onde o m´edico esteja e de onde est˜ao armazenados os dados. A rede de alta velocidade permite que os servi¸cos de videoconferˆencia, chats e a visualiza¸c˜ao de v´ıdeo sejam realizados de forma satisfat´oria..

(51) 27. ˜ es entre os sistemas 2.9 comparac ¸o 2.9. ˜ COMPARAC ¸ OES ENTRE OS SISTEMAS. As tabelas 2.1 e 2.2 mostram compara¸c˜oes entre os sistemas analisados nesse cap´ıtulo e o suporte a que sinais podem ser mensurados atrav´es dos mesmos, incluindo o sistema que ´e tema dessa disserta¸c˜ao chamado HealthNet-Movel. Tabela 2.1. Compara¸c˜ao entre os Sistemas EEG Smart Shirt WISE/BAN VSMS PDA InterHospital HandMed M-Health HealthNet HealthNet-Movel. X. ECG X X X X X X. Ritmo Card´ıaco X. X. Respira¸c˜ao X X X. Temperatura X. X X. X X. X. X X. SpO2. Press˜ao. X X X X X X. X. Tabela 2.2. Compara¸c˜ao entre os Sistemas Smart Shirt WISE/BAN VSMS PDA InterHospital HandMed M-Health HealthNet HealthNet-Movel. Mobilidade X X X X X X. Monitoramento Cont´ınuo X X X X. X. X. X. Diagn´ ostico X X X X X X X. Inteligente X X. X. X X.

(52) 28. estado da arte.

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