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-TRABALHO

SOCIAL COM

TRABALHO

SOCIAL COM

Família

Família

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Títulos da ABTH em nosso catálogo: Cuidar de quem cuida Acolhimento familiar : experiências e perspectivas Série em defesa da convivência familiar e comunitária:

1 Trabalho social com família 2 Colocação familiar 3 Do abrigo à família 4 Violência intrafamiliar 5 Acolhimento familiar homepage/e-mail da ABTH: www.terradoshomens.org.br terradoshomens@terradoshomens.org.br Endereço:

Av. Gen. Justo, 275 - gr. 518 Centro - Rio de Janeiro, RJ CEP 20021-130

Tel.: (21) 2524-1073

Copyright ©2002 ABTH

Nenhuma parte desta edição pode ser utilizada ou reproduzida, por qualquer meio ou forma, seja digital, fotocópia, gravação etc., nem apropriada ou estocada em banco de dados, sem a autorização dos editores.

Realização: ABTH - Associação Brasileira Terra dos Homens Elaboração: Claudia Cabral, Eliana Olinda Alves,

Aurilene Passos, Cynthia Ladvocat, Sônia Beatriz Sodré Agradecimentos: José Guatemozin, Queila Vasni, Sandra Lima

Ilustração: Carla Castelo Branco Revisão: Kátia Viola e Vinícius Neder

Apoio: Fondation Terre des Hommes, Fundação AVINA, Chaîne du Bonheur, Instituto C&A

Capa: Rachel Braga Foto: Ricardo Bruno ISBN: 85-88319-44-6 3ª Edição - Revisada

Direitos exclusivos desta edição: Booklink Publicações Ltda. Caixa postal 33014 22440 970 Rio RJ Fone 21 2265 0748 www.booklink.com.br booklink@booklink.com.br

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Sobre a Associação Brasileira

Terra dos Homens - ABTH

A ABTH é uma instituição independente, sem fins lucrativos, e que promove a reintegração familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situações de risco, pessoal ou social. Suas atividades tiveram início como um programa filiado à Fondation Terre des Hommes, de Lausanne, Suíça, em 1982.

Em 1997, a ABTH adquiriu autonomia jurídica, fazendo novas parcerias e ampliando seu campo de atuação. Sem deixar de receber apoio internacional, passou a articular-se no Brasil diretamente com as esferas governamentais e o Terceiro Setor. Desde o começo de suas atividades, a ABTH tem dado ênfase ao atendimento de crianças e adolescentes já separados – ou em vias de se separar – de suas famílias. São crianças e adolescentes que vivem em instituições de abrigo, nas ruas da cidade ou em contextos de violência doméstica e/ou quaisquer situações de risco. O restabelecimento da convivência familiar e comunitária dessas crianças e adolescentes é o foco central do trabalho desenvolvido.

O compromisso da ABTH se baseia na idéia de que o núcleo familiar é o espaço adequado para o desenvolvimento físico, psicológico e emocional da criança e do adolescente. O Estatuto da Criança e do Adolescente, por sua vez, valoriza a família

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e o investimento em promovê-la através de políticas sociais básicas, ao viabilizar o retorno de crianças e de adolescentes aos seus lares de origem. E, quando assim não for possível, a

adaptação de crianças e de adolescentes em famílias substitutas. A ABTH, desde 1996, participa ativamente do programa Família Acolhedora/RJ implementado através do CMDCA/RJ. Sua participação se dá essencialmente na formação continuada da equipe técnica responsável pela execução do projeto, que desde 2000 é gerenciado pela prefeitura do Rio de Janeiro – Secretaria Municipal de Assistência Social. 80% dos profissionais da ABTH já atuaram diretamente no programa. Desde 2002, a ABTH recebe demandas de capacitação para implementação de projetos de acolhimento familiar bem como treinamento de pessoal na metodologia aplicada em sua experiência no Rio de Janeiro, o que resulta em uma mobilização social para difusão deste atendimento. Em 2004, a ABTH organizou o I Colóquio Internacional sobre Acolhimento Familiar, mantendo relações com a Rede Latino Americana de Acolhimento Familiar (Relaf) e a International Foster Care Organisation (IFCO),

proporcionando a participação em debates internacionais sobre o tema.

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A família no contexto histórico... 6

Sistemas familiares...12

Metodologia de trabalho...40

Rede social de apoio à família...49

Ecomapa ...63

Considerações finais...69

Bibliografia...71

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As idéias aqui apresentadas tratam apenas de uma visão preliminar do conceito de família, que não deve ser vista como algo estático, definitivo e fechado. Na verdade, família é uma construção sócio-cultural que se transforma, agregando elementos novos, que se libera de outros e que altera no tempo e no espaço os seus modelos e atitudes, fatores que contribuem para o que se chama de definições de família. Isto quer dizer que as idéias de família são construídas dentro de contextos históricos específicos, que lhes dão características culturais especiais, de acordo com os valores, a cultura, a crença e os hábitos predominantes nesses contextos.

Existem diferentes critérios para conceituar família, como por exemplo coabitação, consangüinidade, nome de família, afinidade afetiva ou solidariedade, que variam segundo momentos históricos distintos ou se agregam, conforme a ótica predominante. Nas definições clássicas de família, o critério de consangüinidade aparece com nitidez, assim como, na modernidade, o de afetividade e solidariedade se sobressaem. As diversas perspectivas teóricas, ao partir do seu campo próprio de análise, pensam e estudam a família com pesos e ênfases diferentes. Nesse sentido, a antropologia, a psicologia, a história e a sociologia enfocam a família sob ângulos diversos.

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Conceitos de família

Família é um sinônimo de família patriarcal e extensa, típica do período colonial, instituição vertical baseada no parentesco, em lealdades pessoais e na territorialidade. (Freire, 1933)

Família são pessoas aparentadas que vivem em geral na mesma casa, particularmente o pai, a mãe e os filhos: pessoas do mesmo sangue, ascendência, linhagem e estirpe. (Holanda, 1986)

Família não é apenas uma instituição social capaz de ser individualmente, mas constitui também, e particularmente, um valor. Há uma escolha, por parte da sociedade brasileira, que valoriza a família como uma instituição fundamental à própria vida social; é um grupo social e uma rede de relações; funda-se na genealogia e nos elos jurídicos, mas também se faz na consciência social intensa e longa. (DaMatta, 1987)

Família é aquela que propicia os aportes afetivos e o bem-estar dos seus componentes; ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal; é em seu espaço que são absorvidos os valores éticos e humanitários e onde se aprofundam laços de solidariedade; é também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados os valores culturais. (Ferrari, 1994)

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Características atuais da família

As estruturas familiares têm sido marcadas pelas mudanças ocorridas nas sociedades humanas, no que diz respeito à

tecnologia, à divisão social do trabalho, ao reordenamento dos papéis sociais e pela luta das chamadas minorias (etnia/gênero). De maneira geral, a literatura que aborda a temática da família nos traz algumas de suas características neste início de século:

• uma unidade extremamente complexa;

• grande mobilidade geográfica, através de imigrações,

separações, dissoluções de vínculos;

• relações não necessariamente estáveis;

• experiências de recomposição, recasamentos e rearranjos

internos formando extensas redes sociais;

• grupo de amigos e vizinhos, surgindo outros dispositivos que

substituem a idéia tradicional de marido-mulher-filhos.

Em termos históricos, podemos agrupar as transformações sofridas pela família ao longo de décadas da seguinte forma:

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• Anos 50 – imagem da família centrada na figura de marido,

mulher e filhos com residência comum e um vínculo indissolúvel, sendo este o único modelo legitimado socialmente.

• Anos 60-70 – a unidade familiar se torna mais complexa, o

vínculo se torna vulnerável, surgem divórcios, separações, recasamentos, filhos de diferentes ligações: os pais

biológicos já não são os únicos modelos.

• Anos 90 – surgem novas estruturas familiares; modelos

clássicos já não são suficientes para a compreensão dos fenômenos: os vínculos se tornam transitórios. O modelo de família monoparental torna-se uma realidade inevitável, principalmente nas classes menos favorecidas.

No entanto, quando se fala em família é preciso ter o

cuidado de não generalizar a reflexão. Deve-se contextualizá-la, ouseja, inserir a família dentro de seu contexto sócio-econômico, de sua época e de seus aspectos étnicos e religiosos. Os

questionamentos desses vários aspectos deverão contribuir para a construção de indicadores que possibilitem um reconhecimento da família singular e das suas mais variadas formas de organização.

Na década de 80, pesquisadores da área social apontaram outro tipo de organização familiar nos grandes centros urbanos: a família de baixa renda. Esta organização familiar contrapõe

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conceitos universalistas, tais como: homem, mulher, infância, filiação, parentesco e outros. Alguns estudiosos dessa

organização familiar apontam tendências, ou seja, características predominantes nos seguintes aspectos:

a) Reconhecimento de si mesmas como uma unidade de

sobrevivência, de luta em comum e de união, com o objetivo de transpor dificuldades;

b) Existência de múltiplos problemas, simultaneamente, que atingem as áreas básicas de alimentação, moradia e proteção à criança;

c) Sobrecarga das funções parentais na mulher, tendo em vista a ausência ou o enfraquecimento da figura masculina, muitas vezes periférica e transitória;

d) Mulher como elemento estabilizador do grupo, que arca com todas as responsabilidades de provedora e socializadora, eventualmente distribuindo esses encargos entre os filhos. Para os que trabalham em seu dia-a-dia com essas populações, fica o desafio de buscar alternativas de atendimento via rede de serviços. Ao mesmo tempo, uma impossibilidade, pela pobreza do instrumental de que se dispõe ou pela falta de articulação na complexa rede de serviços, que limitam a atuação do profissional.

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Isto pode trazer como conseqüência a dificuldade de o

profissional assumir o compromisso e de se responsabilizar pelo destino que é dado a cada caso.

Um aspecto para se levar em consideração é o fato de a família de baixa renda não ter facilidade em fazer vínculos mais estáveis, visto não confiar no sistema de atendimento e por não se sentir atendida em sua multiproblemática. O fato de o profissional “tomar para si” ou “manter-se como foco” no atendimento, isto é, assumir junto com a família outras possibilidades de

organização no seu funcionamento, é de extrema importância a fim de evitar que a família fique em uma via-crucis interminável e sem que a sua situação seja de fato trabalhada como deve.

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Pensamento sistêmico: aplicação na área social Histórico da Teoria Geral dos Sistemas (TGS)

Até a década de 60, o pensamento científico, voltado para o estudo do comportamento humano, observava uma pessoa

individualmente. As crianças eram tratadas à parte, separadas de suas mães, bem como um indivíduo em crise ficava isolado de sua família. O pensamento psicanalítico estava circunscrito à medicina, restrito à psiquiatria – prática terapêutica que explicava os conflitos relacionais-familiares como questões essencialmente intrapsíquicas. Mas a

problemática grave de um membro da família desafiava todos os tratamentos da época, pois a melhora era muito lenta e o estresse familiar não se reduzia. Percebia-se que quando se tratava um indivíduo, os outros membros da família eram afetados de alguma maneira. Ao mesmo tempo, quando se fazia uma intervenção em algum membro da família, os outros também reagiam. Esses fatores intrigavam os pesquisadores. Buscava-se outro referencial que atendesse à demanda familiar, cada vez maior.

Na história da Teoria Geral dos Sistemas (TGS) foram

fundamentais os estudos antropológicos e os primeiros trabalhos da

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cibernética. Ackerman foi um dos primeiros a tentar modificar essa perspectiva, ao tratar a família como um sistema. Em 1930, Bateson estudou a possibilidade de solucionar conflitos dentro da família. Em 1950, pesquisadores se reuniram para estudar o funcionamento das famílias na sua totalidade, na sua organização e para entender a conduta sintomática nos seus contextos interpessoais.

Haley observou que a mudança de comportamento de um indivíduo afetava os outros. Fischer, por outro lado, observou nas famílias melhorias em cadeia. Esses dados propiciaram mais

pesquisas na Teoria Geral dos Sistemas. Na década de 60, buscava-se construir uma teoria que trouxesse mais equilíbrio às famílias. O Grupo de Palo Alto, que incluía Watzlawick, Haley, Bowen, Whitaker, Satir, Ackerman e Minuchin, apoiava-se na cibernética e estudava as chamadas relações circulares, segundo as quais uma coisa não causa outra, mas sim A afeta B, que afeta C que afeta D e que afeta ABCD. Bertalanffy introduziu a Teoria Geral dos Sistemas com a visão circular de um sistema aberto em estado de equilíbrio. Os problemas eram descritos como

tentativas de proteção de uma família pouco flexível para suportar mudanças, sem causa e efeito em um contexto onde exista uma complementariedade que envolva várias pessoas.

A cibernética, então, substitui a visão linear pela visão da circularidade. A partir da década de 70, surgiram novos estudos que ajudavam a pensar que um problema tinha uma função para o conjunto. A Teoria Geral dos Sistemas agora se afasta da idéia

Referências

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