”…when you can measure what you are speaking
about and express it in numbers, you know
something about it;
but when you cannot measure it, when you cannot
express it in numbers, your knowledge is of a
meagre and unsatisfactory kind.”
Se, quando tratamos de água, a pudermos medir e exprimir essa medição em números, saberemos alguma coisa acerca do assunto;
mas, quando não podemos medir eficazmente a água e não podemos exprimir os seus valores
numéricos, o nosso conhecimento será certamente deficiente e insatisfatório.
Então, o que nos interessa medir e quantificar quando falamos (de utilização) da água?
Duas grandezas são fundamentais:
O volume passado (m3)
– é a nossa mensuranda
O caudal (m3/s), ao qual esse volume passou
E como vamos quantificar essas grandezas?
Utilizando instrumentos de medição que podem, de forma directa ou indirecta, avaliar ou medir:
– o caudal (grandeza de medição instantânea) – o volume (grandeza de medição acumulativa)
Instrumento concebido para medir de forma
contínua, registar e indicar o volume de água que
passa através dele, nas condições normais
Nos termos da MID – Measuring Instruments Directive (Directiva 2004/22/CE)
Os contadores podem ser classificados como de:
Utilização residencial Utilização comercial
São instrumentos de medição com uma dupla missão:
Fazem o interface entre o fornecedor de água
(Entidade Gestora) e o Consumidor, sendo o instrumento que permite a facturação
Condicionam os consumos, constituindo também
importante instrumento da gestão dos recursos hídricos
Para que a sua missão seja correctamente desempenhada, é necessário assegurar que o contador esteja a medir o
volume de água, respeitando os Erros Máximos Admissíveis
estipulados legalmente
Só assim será acautelado o interesse dos Consumidores, garantindo que irão pagar o que foi justamente medido
E também será acautelado o interesse das Entidades Gestoras (de água), assegurando a cobrança do que foi
Como assegurar o adequado funcionamento dos contadores, ao longo do tempo de serviço:
Pela via do cumprimento dos intervalos de Verificação
Periódica, estabelecidos pela legislação
(no caso dos contadores, a Portaria n.o 21/2007) Em primeiro lugar, pelo correcto dimensionamento
do contador e adequação da tecnologia escolhida
Influência dos tarifários:
Conforme a Recomendação 2/2010 da ERSAR, um
tarifário deve ter uma componente de tarifa fixa e outra componente de tarifa variável, estando esta directamente ligada ao consumo, o qual pode estar dividido por escalões
Nas Entidades Gestoras que também fazem a recolha
Influência dos tarifários:
Em consequência, variações nas medições do
volume de água fornecido (10 a 20%) podem trazer consequências gravosas na facturação
Os resultados na facturação final poderão ser
afectados de mais de 30% (dependendo dos
volumes de consumo considerados e do sistema de escalões)
Caudal mínimo, Q1
Menor caudal ao qual o contador não deve exceder
os erros máximos admissíveis Caudal de transição, Q2
Definido pela relação Q2 = 1,6 . Q1
Caudal permanente, Q3
Valor de caudal que o contador pode suportar em permanência
Caudal de sobrecarga, Q4
0 Q Q 3 Q4 Q4=1,25Q3 Q1=Q3/R Q2=1,6Q1 Q1 Q2 ROC LFZ UFZ
Primeiro passo: Escolher Q3
Q4 fica automaticamente definido Q1 é calculado a partir de R = Q3/Q1
Q2 fica automaticamente definido
Q LFZ UFZ Q3 Q4 Q1 Q2 0 (%) +5 -5 +3 -3 +2 -2 curva de erros
Exame de Tipo
realizado por um Organismo Notificado
Verificação Inicial
realizada pelo Fabricante e garantida pelo seu Sistema da Qualidade
Marca CE
Marca metrológica Ano de aposição
M 11
0001
Número/Código do Organismo Notificado