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Palavras chave: Isomorfismo; Legitimidade; Contabilidade.

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Academic year: 2021

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Isomorfismo e Práticas Contábeis: Para Além da Busca de Legitimidade

FATIMA EDUARDA SCHMITK COLLE Universidade Estadual do Oeste do Paraná RAFAEL MAXIMIANO FERREIRA Universidade Estadual do Oeste do Paraná SAMUEL LYNCON LEANDRO DE LIMA Universidade Estadual do Oeste do Paraná ALÁDIO ZANCHET Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Resumo

Embora se observa uma tendência das organizações em relação ao isomorfismo como mecanismo de legitimação social, a homogeneidade na adoção de ferramentas e mecanismos contábeis nem sempre apresenta esse enfoque. Estudos sobre esse fenômeno têm apontado o mimetismo como um fator de grande influência dessa prática em contabilidade e discute o isomorfismo nas práticas contábeis como fenômeno decorrente da busca de legitimação social buscando ampliar a reflexão sobre a existência de outros fatores de influência sobre o isomorfismo na adoção de mecanismos e ferramentas contábeis. Em um universo de investigação que compreendeu todos os artigos dos periódicos disponibilizados na base de dados dos Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e da Scientific Periodicals Eletronic Library (SPELL), sem aplicação de filtros encontraram-se apenas 12 artigos que apresentavam a palavra isomorfismo, isomórficos e isomórfico- resultados voltados para a temática contábil. A metodologia do ensaio teórico é direcionada pelas perguntas que orientam o sujeito a reflexões mais profundas, não cabendo os métodos tradicionais comumente encontrados na literatura (Meneghetti, 2011). Os resultados indicam que a presença de isomorfismo pode estar ligada a busca pela sobrevivência organizacional, pois, o conteúdo dos relatórios apresentaram diversos mecanismos, práticas e ferramentas contábeis comumente praticados e utilizados pelas organizações, como por exemplo: relatórios, evidenciação de informações, controladoria, governança corporativa, controle gerencial, gestão de custos e divulgação social cuja adoção nem sempre objetivou a busca por legitimidade. Constatou-se que a falta de desenvolvimento e aprofundamento literário sobre os aspectos ontológicos e morfológicos da legitimidade impossibilitam o amadurecimento do entendimento do fenômeno, haja vista a replicação constante de conceitos comumente difundidos e pouco discutidos.

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1 Introdução

A Nova Sociologia Institucional (NSI) é uma teoria decorrente de uma nova abordagem da Teoria Institucional (Burns & Scapens, 2000). Considerando o cenário corporativo, composto de uma surpreendente homogeneidade de formas e práticas organizacionais, DiMaggio e Powell (1983) buscaram pesquisar sobre causas do crescimento homogêneo e a questão da burocratização como formas de organização. A investigação dos autores permeou sobre a causa da homogeneidade, desconsiderando as variações entre os elementos. Assim, observaram que uma teoria com enfoque ao isomorfismo pode ajudar a explicar os motivos que influenciam as organizações a se tornarem mais homogêneas. No tocante a submissão das práticas determinadas pelos mecanismos isomórficos, as instituições se posicionam em uma situação de diminuição do controle organizacional em busca da legitimidade, consequentemente, mais recursos, construção de uma estabilidade, e melhores perspectivas de crescimento (Meyer & Rowan, 1977).

No entanto, apesar da tendência das organizações pela adoção dos mecanismos isomórficos em busca de legitimidade, caracterizada pelas pressões institucionais, há outras possibilidades que poderão ser observadas de acordo com o contexto da organização (Suchman, 1995). Tais possibilidades, embora normalmente convergentes com o trabalho seminal de DiMaggio e Powell (1983), sobre o isomorfismo em busca da legitimidade, ampliam as discussões sobre o tema considerando o contexto da organização estudada.

Outrossim, as ferramentas contábeis comumente utilizadas, como por exemplo a contabilidade gerencial e o custeio alvo, sob a perspectiva da NSI, apresentam também variabilidade de acordo com o ambiente de atuação das organizações, inclusive no que se refere aos mecanismos de difusão que motivaram a institucionalização: coercitivo, mimético ou normativo (Marques, 2012).

Em relação ao ambiente de atuação das organizações, ressalte-se o estudo realizado por Marques (2012), onde os achados possibilitaram a interpretação de que a adoção do Custeio Alvo por parte da empresa Alpha deu-se não somente na busca pela legitimidade, mas como um meio de obter os resultados desejados, ou seja, a eficiência.

Este ensaio teórico discute o isomorfismo nas práticas contábeis como fenômeno decorrente da busca de legitimação social e busca ampliar a reflexão sobre a existência de outros fatores de influência sobre o isomorfismo na adoção de mecanismos e ferramentas contábeis. É orientado pela seguinte questão de pesquisa: Quais fatores influenciam o isomorfismo nas práticas contábeis? De forma específica, três enfoques são dados aos objetivos desta reflexão: (a) apresentar os principais trabalhos que relacionaram o isomorfismo a utilização de mecanismos ou ferramentas contábeis no âmbito brasileiro; (b) apontar as causas elencadas nos estudos para a ocorrência do isomorfismo e; (c) refletir sobre a relevância da legitimidade como fator que influencia o isomorfismo na utilização de mecanismos e ferramentas contábeis.

Este ensaio se justifica pela busca da compreensão sobre os fatores que estão ligados ao isomorfismo na contabilidade, contribuindo para ampliar e aprofundar as discussões sobre o tema. Justifica-se também por estimular a reflexão crítica em relação aos avanços no conhecimento sobre práticas contábeis.

Nesta perspectiva, mais pesquisas são necessárias para a ampliação do conhecimento sobre os fatores que influenciam o isomorfismo das práticas contábeis.

O texto está estruturado em 5 seções, incluindo esta introdução. A segunda seção contém definições sobre Teoria Institucional, Teoria da Legitimidade e mecanismos/ferramentas contábeis. A terceira seção apresenta os delineamentos metodológicos deste estudo. A quarta seção apresentam-se os resultados da pesquisa

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documental e algumas reflexões sobre os fatores que influenciam o isomorfismo na contabilidade. Na quinta e última seção são apresentadas as considerações finais.

2 Fundamentação Teórica

2.1 Teoria Institucional na Vertente da Nova Sociologia

As mudanças no direcionamento das organizações são explicadas pela NSI, como uma necessidade de adequação aos comportamentos e normas estabelecidos pela sociedade, agindo assim as organizações inclinam-se ao propósito de sustentar a continuidade (Covaleski, 1996). Esse processo de mudança, está relacionado à influência do isomorfismo, entendido como um conjunto restritivo que força um elemento a se parecer com outros elementos componentes de um mesmo ambiente, ou seja, sobre as mesmas condições (Dimaggio & Powell, 1983). Nesse sentido, surgem muitas organizações estruturadas sobre os reflexos de regras institucionais racionalizadas, estabelecidas pela sociedade e, de certa forma explica a crescente complexidade das estruturas organizacionais (Meyer & Rowan, 1977).

Os mecanismos isomórficos são explicados por DiMaggio e Powell (1983) sobre três classificações: a) isomorfismo coercitivo – decorre de influências relacionadas a medidas políticas, de modo que o estado é o agente que mais representa nesse aspecto isomórfico. A organização é obrigada, com intuito de obter ou manter a legitimidade, adotar medidas normativas estabelecidas pelo estado, que ocorre por força da legislação, ou até mesmo por grupos representativos que define a adoção de determinadas políticas; b) isomorfismo mimético – ocorre quando as organizações pautadas em incertezas buscam tomar decisões fundamentadas em outras instituições consideradas em uma posição de referência, uma vez que a preocupação dos gestores está na percepção dos stakeholders e; c) isomorfismo normativo – é relacionado ao campo do profissionalismo, sob a perspectiva de que a relação entre o cliente e a organização deve ser realizada com indivíduos capacitados. Dessa forma, as organizações buscam profissionais pautados de acordo com aspectos educacionais, ou seja, especializados para exercerem suas funções profissionais.

É importante ressaltar que cada um dos mecanismos isomórficos pode ser aguardado para tomada de decisão, ou seja, podem ser adotados na medida em que não seja possível encontrar evidências que fundamente uma possível tomada de decisão, sendo nesse ponto reconhecidos com instrumentos que contribuem para o aumento da eficiência de uma organização (Dimaggio & Powell, 1983).

O campo de pesquisa da NSI está concentrado principalmente nos efeitos extras organizacionais das instituições, situações relacionadas a fatores sociais, econômicos e políticos (Burns & Scapens, 2000). Sob a perspectiva do pensamento sociológico weberiano, entende-se que estrutura organizacional esta embasado em um pressuposto de adaptação aos fatores relacionados ao comportamento dos indivíduos integrantes no ambiente interno e as influências do ambiente externo (Guerreiro, Frezatti, Lopes & Pereira, 2005).

Entretanto, mesmo com a opção de resistir à adoção de práticas propostas e exigidas pelo ambiente, é importante a organização adotar um comportamento cauteloso no tratamento do assunto, uma vez que quando se negligencia ações requisitadas, a organização poderá expor a estabilidade, consequentemente a continuidade de suas operações (Meyer & Rowan, 1977).

Nesse sentido, até que ponto o isomorfismo pode ser considerado benéfico para as organizações? Observa-se uma busca por explicação de homogeneidade, contudo, prevalece no tratamento do assunto, o fator social e comportamental, por sua vez, detentor de características muitas vezes desconhecidas. Conforme apresentado, a ocorrência do

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isomorfismo se dá prioritariamente em busca de legitimidade, será exposto sinteticamente o que dispõe a literatura sobre o assunto.

2.2 Teoria da Legitimidade

O processo de legitimação é fundamentado na avaliação moral das ações dos atores, de maneira que as legitimações das ações são necessárias para que as mesmas ocorram, os atores envolvidos não podem ser coagidos; e, o seu consentimento é necessário para que a ação planejada seja realizada, evitando assim sanções sobre as ações passadas (Richardson, 1987). Desta maneira as organizações buscam se legitimar através do atendimento das expectativas dos agentes que interagem com elas, tais como: clientes, fornecedores, acionistas e órgãos de controle (Dias Filho, 2007).

Uma organização pode divergir drasticamente das normas sociais e ainda manter a legitimidade, porque tal divergência passou despercebida. Assim, a legitimidade é construída a partir da congruência entre o comportamento da entidade legitimada e as crenças do ambiente social em qual a mesma está inserida (Suchman, 1995).

As instituições externas influenciam a organização em todos os aspectos, determinando assim como a organização é construída, executada e ao mesmo tempo avaliada pela sociedade. Neste cenário Richardson (1987) elenca três perspectivas sobre a legitimação, sendo elas: i) estrutura funcionalista; ii) sócio-construcionista; e iii) hegemônica. A perspectiva funcionalista pressupõe que os valores e ações são definidas por um sistema social; o enfoque construcionista disciplina que a legitimação ocorre através da interação dos membros de uma sociedade; e a perspectiva hegemônica, doutrina que os valores e ações estão pautadas com o intuito de promover o interesse das elites.

Muitos estudos vêm sendo desenvolvidos sobre a temática da teoria da legitimidade, entretanto destaca-se o fato de poucos trabalhos apresentarem a sua definição (Suchman, 1995). Tais produções cientificas tem dado enfoque a aspectos limitados do fenômeno, sem de fato sistematizar perspectivas alternativas e abordagens divergentes. A tabela 1 apresenta a distinção entre grupos de estudo da teoria da legitimidade e as perspectivas adotadas.

Tabela 1 Grupos de estudo e perspectiva da Teoria da Legitimidade

Grupos de Estudo em Legitimidade

Perspectiva adotada Principais autores Tradição Estratégica Adota a perspectiva gerencial, enfatizando as

maneiras pelas quais as organizações instrumentalizam, manipulam e implementam símbolos, com a finalidade de obter o apoio e respaldo da sociedade.

Ashforth e Gibbs (1990); Dowling e Pfeffer (1975); Pfeffer & Salancik (1978); Pfeffer (1981).

Tradição Institucional Adota a perspectiva institucional, destacando-se uma postura mais desprendida e enfatizando as maneiras pela quais as estruturações setoriais geram pressões culturais que transcendem todas as organizações para a adoção de uma única postura. DiMaggio e Powell (1983); Meyer e Rowan (1991); Meyer e Scott (1983); Powell e DiMaggio (1991); Zucker (1987).

Fonte: adaptado de Suchman (1995).

A partir da tabela 1 é exequível verificar que o campo do estudo da tradição estratégica trata a legitimidade como um recurso operacional da organização, desta maneira são adotados elevados níveis de controle gerencial sobre o processo de legitimação. O grupo de estudos baseado na tradição institucional é derivado da nova sociologia institucional (NSI) visto que aborda os processos de isomorfismo institucional (coercitivo, mimético e normativo) como

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forma de buscar a legitimação das ações que são adotadas pela organização, de maneira que legitimação e institucionalização são praticamente sinônimos (Suchman, 1995).

Além das divisões das abordagens dos estudos, eles também possuem três áreas de concentração, sendo elas: pragmática, moral e cognitiva. A legitimidade pragmática, está relacionada com os interesses da organização; legitimidade moral, está atrelado sobre o juízo de “a coisa certa a fazer”; definições cognitivas, visando adequação e facilidade de interpretação (Suchman, 1995).

A legitimidade surge como teoria, a partir do trabalho de Meyer e Scott (1983), sendo complementado principalmente pelos trabalhos de Richardson (1987) e Suchman (1995). Conforme levantado é exequível verificar que a legitimidade surge como uma evolução da nova sociologia institucional (Suchman, 1995) ao trazer os enfoques do isomorfismo institucional para dentro de si. Neste contexto tal teoria surge como o conjunto de práticas que as organizações utilizam para se legitimarem junto a sociedade a quais estão inseridas. Possibilitando desta maneira novas discussões sobre os processos isomórficos na utilização de mecanismos e técnicas contábeis como busca da legitimidade dentro das organizações.

Nota-se que não há um consenso entre os autores sobre o que está envolvido no processo de legitimação e sobre o que significa legitimidade, existem apenas perspectivas que não englobam a dinamicidade presente no contexto organizacional, inclusive no que tange ao isomorfismo na utilização de ferramentas e mecanismos contábeis.

2.3 Mecanismos e Ferramentas Contábeis

O profissional contábil precisa estar em condições para trabalhar com a gestão das informações, no intuito de orientar o processo decisório de uma organização, uma vez que o conhecimento do contador é fundamental para que a empresa tenha continuidade e maximização de valor (Santos & Souza, 2010). Nessa perspectiva, os autores pontuam que a orientação do contador necessária no processo decisório das organizações, no exercício do papel de gestor das informações, pode se dar por meio da utilização de mecanismos contábeis.

Dentre esse conjunto, destaca-se a Governança Corporativa, que segundo May (2007) é um mecanismo que busca a afinidade entre a propriedade e o poder de controle, proporcionando aos acionistas e partes interessadas, melhor transparência e mais participação nas tomadas de decisão das organizações. Dessa forma, a abordagem estruturada sobre a temática da Governança Corporativa tem contemplado e tratado com relevância os problemas relacionados ao conflito de interesses entre as partes principal e agente, também considerado e definido por problema de agência, consequência da assimetria informacional (Miranda, 2012). No Brasil, Rossoni (2009) cita que a Governança Corporativa possui certa relevância, uma vez que o país é o único dentre os países, que dispõe de um mercado de capital diferenciado, composto sobre os seguintes níveis de classificação: a) novo mercado; b) nível 1 e; c) nível 2. O autor ainda aponta que é papel da própria Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) a operacionalização e o controle sobre a conformidade das organizações no tocante as práticas de governança estabelecidas por contratos.

A controladoria segue o mesmo sentido da governança corporativa, ao ser uma evolução da contabilidade no tocante de organizar a demanda de informações dos tomadores de decisão nas organizações (Beuren, Schlindwein & Pasqual, 2007). Sendo que fatores como a competitividade no mundo dos negócios, a globalização da economia, abertura das barreiras comerciais, a crescente preocupação pelos fatores ecológicos, os níveis de corrupções dentro dos países, são fatores que fazem com que um nível maior de controle e gestão seja adotado pelas organizações (Oliveira, Perez Jr & Silva, 2015). Neste contexto, destaca-se os resultados alcançados por Castro e Moreira (2015) que constataram que a controladoria é parte de uma

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estrutura maior e dominante, que tem influência sobre as demais áreas das organizações. A gestão baseada em valores (GBV) surge como um mecanismo de controladoria, para assim dinamizar o processo de tomada de decisão nas organizações.

Dessa forma a Gestão Baseada em Valor (GBV) ou Value Based Management (VBM) é um processo sistemático que fundamenta as tomadas de decisões no propósito da criação e maximização de valor, de modo que esse processo busca no perfil dos gestores das organizações um comportamento adequado e direcionado ao atendimento desse objetivo proposto (Cabello & Parisi, 2008). Dessa forma, para que esse objetivo seja alcançado, as decisões da empresa têm que ser tomadas no sentido de aproveitar ao máximo, as medidas que agreguem maior valor econômico do que as relacionadas à atividade operacional, em busca de atrair o interesse dos investidores (Assaf Neto, Araújo & Fregonesi, 2006).

A VBM possui uma abordagem na maximização de valor para o acionista, com enfoque direcionado ao preço da ação, fundamentado sobre dois principais métodos de mensuração: o Residual Income ou Lucro Residual e; o Total Returno of Shareholder - TRS (Oyadomari, Cardoso, Mendonça Neto, Cardoso & Frezatti, 2008). Diante disso, os autores pontuam que enquanto o Lucro Residual considera o custo do capital dos acionistas no resultado das organizações, uma vez que não é considerado no lucro contábil, o TRS possui um enfoque nos indicadores externos, observando a variação de valor de mercado da ação e pagamento de dividendos.

Outro mecanismo importante está relacionado às divulgações contábeis considerando-se que as organizações podem realizar a divulgação sobre as práticas de Responsabilidade Socioambiental de forma voluntária ou compulsória, dado que essas evidenciações são influenciadas pelos vários agentes participantes. Além disso, um fator significativo para a prática da divulgação dessas informações é a identificação do isomorfismo, na medida em que as organizações se submetem a realizar a prática para alcançar a legitimação (Czesnat, Machado, 2012). Nesse sentido, em uma análise sobre o nível de envolvimento das organizações com a Responsabilidade Social, Oliveira, Pontes Junior, Oliveira e Sena, (2014) encontrou uma preocupação significativa com a respectiva questão por parte dessas organizações, evidenciada por meio da quantidade de divulgação dos indicadores de Responsabilidade Social.

Os fatores determinantes para a realização dessa prática de divulgação, encontrados por meio da pesquisa de Rufino e Machado (2015) estão relacionados aos seguintes elementos: a) tamanho da empresa - verificado por meio do ativo total; b) rentabilidade - verificada por meio do retorno sobre o patrimônio (ROE); c) reputação - encontrada por meio do ranking desenvolvido pela revisa Exame das 100 empresas com melhor reputação e; d) regulamentação - empresas sujeitas a regulação específica do governo. Além disso, os autores propõem que as divulgações podem ser influenciadas pelos stakeholders classificados como o governo e a sociedade.

Neste sentido, é possível verificar que o relatório de sustentabilidade possui um vínculo estreito com a contabilidade, particularmente com a contabilidade social e ambiental, evidenciando a responsabilidade social empresarial (Ono, 2010). Dessa forma, um dos principais propósitos do relatório de sustentabilidade, é satisfação das necessidades dos grupos de usuários interessados por informações relacionadas à temática proposta, em um documento único, elaborado por meio de características que possa apresentar com qualidade o conteúdo divulgado (Tannuri, 2013).

Essas características são propostas por Ono (2010) como ações sociais e ambientais evidenciadas pelas organizações de iniciativa privada no intuito de apresentar o tratamento social das empresas, no relacionamento para com os empregados, outras empresas, a comunidade e o meio ambiente. Nesse sentido, o autor pontua que o respectivo relatório é usualmente conceituado como balanço social, ou ainda, relatório de sustentabilidade, relatório

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social anual, relatório de desempenho socioambiental, entre outros. Cabe ressaltar que conforme Tannuri (2013) esse relatório evidencia uma vertente relevante na gestão das organizações, demonstrando que o objetivo social das empresas não é apenas a obtenção do lucro, mas também a eficiência socioambiental do negócio.

A tomada de decisões de uma entidade empresarial é orientada através da diversa gama de mecanismos e ferramentas contábeis, trazendo a necessidade de discussões sobre sua elaboração e a busca pela legitimidade.

3 Delineamento Metodológico

A metodologia do ensaio teórico é direcionada pelas perguntas que orientam o sujeito a reflexões mais profundas, não cabendo os métodos tradicionais comumente encontrados na literatura (Meneghetti, 2011). No ensaio são expostas ideias, teorias e posições filosóficas embasadas em originalidade e criatividade do ensaísta, sem necessariamente seguir o rigor metodológico da reprodução científica (Bertero, 2011).

Nesse sentido realizaram-se buscas no portal de periódicos CAPES, com as seguintes palavras-chave: isomorfismo, isomórfico, isomórficos sem aplicação de filtros adicionais almejando encontrar nesse universo todos os artigos disponíveis desde a abertura das bases que citassem tal palavra em qualquer dos elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais de um artigo. Esse formato evidenciou apenas 12 artigos em um recorte longitudinal de 1957 a 2016 na CAPES e 2005 a 2015 na Spell. Após a leitura dos artigos, se reexaminou os artigos seminais e artigos de autores mais citados objetivando a formulação de uma análise crítica dos mesmos com foco em uma triangulação de teorias. Ressalte-se que o período abrangido nas duas bases se diferem em virtude da ausência da aplicação de filtros a considerar que o objetivo primordial foi o levantamento de toda a literatura disponível sobre o assunto.

Portanto, não pode haver ensaio sem a dimensão intuitiva o ensaísta com suas ideias, bagagens e a reflexão sobre o tema que seja abordar (Bertero, 2011).

A próxima seção apresentará reflexões acerca dos achados buscando aprofundar as discussões da temática proposta sem motivar conclusões mas busca de questionamentos que impulsionem o leitor ao pensamento crítico (Bertero, 2011), almejando não a busca por respostas, mas reflexões e questionamentos.

4 Discussão

Observou-se a presença de estudos que englobaram os seguintes mecanismos ou ferramentas contábeis: relatórios de divulgação social, evidenciação de informações sócio ambientais, controladoria, gestão de custos, relatórios de sustentabilidade, governança corporativa, controle gerencial, gestão baseada em valor (VBM) que em geral objetivavam medir a presença de isomorfismo na utilização destes.

Ressalte-se que alguns estudos identificaram a presença de isomorfismo coercitivo, normativo, mimético na adoção de mecanismos e ferramentas contábeis (Jacomossi, Casagrande & Reis, 2015; Dias, Lima Filho, Silva, Pinheiro, 2014; Beuren, Fachini & Nascimento, 2010; Oyadomari et al., 2008; Callado & Pinho, 2014; Oyadomari, Cardoso, Mendonça Neto & Lima, 2008), destacando-se em 5 estudos a presença de isomorfismo mimético. Outros estudos apenas identificaram a presença de isomorfismo, contudo não identificaram qual tipologia de isomorfismo, (coercitivo, normativo, mimético) ou não identificaram a presença de isomorfismo (Moura, Domingos, Cabral & Santos, 2014; Mapurung, Correia-Lima & Holanda, 2015). E ainda o estudo de Abreu e Dias (2013), não encontrou indícios de características meramente legitimadoras no uso dos mecanismos de governança corporativa.

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No estudo de Garrido e Saltorato (2015) que objetivou discutir sobre isomorfismo, eficiência simbólica e legitimidade social na institucionalização da sustentabilidade socioambiental nas organizações, constatou-se que os vínculos estabelecidos entre os indivíduos e a organização, bem como a responsividade da organização em relação aos valores, crenças mitos e ritos legitimados pelo ambiente institucional e o isomorfismo presente no comportamento organizacional frente a estas novas questões podem ser consideradas uma busca pela sobrevivência de ambos.

O fato de prevalecer a existência de isomorfismo mimético pode corroborar com a busca pela sobrevivência organizacional, pois, de acordo com o exposto por DiMaggio e Powell (1983), o isomorfismo mimético ocorre principalmente pelo cenário de incerteza em que as organizações estão inseridas. Estariam tais afirmativas expondo e concordando implicitamente com o apresentado por Suchman (1995) de que há outras possibilidades que poderão ser observadas de acordo com o contexto da organização?

Estão as organizações em busca de legitimidade ou sobrevivência no mercado de atuação? Seria mera coincidência os estudos demonstrarem a predominância de isomorfismo mimético na utilização de mecanismos e ferramentas contábeis?

Observa-se que a definição institucional de legitimidade está respaldada no quesito de que as definições culturais determinam como a organização é construída, entendida e avaliada, tendo a legitimidade e institucionalização conceitos semelhantes, além disso, sob a ótica da NSI o que leva uma organização na busca pela legitimidade perante os stakeholders são as pressões institucionais e não a busca pela eficiência (Suchman, 1995; Meyer & Rowan, 1977; Dimaggio & Powell, 1983).

A legitimidade fornece uma base conceitual surpreendentemente frágil e o que se observa é a presença de inúmeros estudos com sua reaplicação, contudo, sem uma definição concreta do que seja legitimidade, tornando premente uma síntese criteriosa sobre o assunto (Suchman, 1995). O autor apresenta em seu estudo a tentativa de uma definição de legitimidade sob a perspectiva de que seu funcionamento pode depender da natureza dos problemas a que se pretende resolver, do contexto de inserção e das razões pelas quais uma organização busca legitimidade.

Nesse sentido, questiona-se: teria a eficiência alguma relação com a sobrevivência organizacional? As questões levantadas por Suchman (1995) ainda carecem de discussões no contexto brasileiro: o que é legitimidade? Para que serve a legitimidade?

A pesquisa sobre a temática ora estudada ainda se encontra em estágio inicial e o que se observa é a replicação de conceitos comumente difundidos sem a busca por profundidade no entendimento do fenômeno, sem a criticidade inerente de um pesquisador principalmente quando aborda-se o contexto brasileiro.

5 Considerações Finais

É perceptível que a presença de estudos sobre a influência da busca pela legitimidade sobre o isomorfismo na contabilidade carece de maiores discussões e estudos, principalmente em virtude da definição do que realmente seja legitimidade e se ela está de fato relacionada à busca pela sobrevivência organizacional e social, se almejam a eficiência ou se ocorrem simplesmente por aspectos de coerção impostos pelo mercado de atuação em que a organização está inserida. Observa-se que os questionamentos superam o conhecimento disponível e apresentado na literatura, principalmente por razões de ausências de conceitos e a presença de conceituação superficial que não consegue atingir a dinamicidade presente no contexto social e organizacional, inclusive quando se trata da utilização dos mecanismos e ferramentas contábeis.

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Como resposta à questão de pesquisa, e com base nos estudos disponíveis na literatura, tem-se que o isomorfismo na utilização de mecanismos e ferramentas contábeis podem estar ligados aos aspectos de eficiência e sobrevivência organizacional e não necessariamente à busca pela legitimidade, pois, uma organização pode divergir em normas sociais comumente aceitas e ainda manter a legitimidade, contrapondo explicitamente o conceito de legitimidade dada pelo institucionalismo, ou seja, há outras possibilidades que poderão ser observadas de acordo com o contexto da organização.

Portanto, observa-se um campo amplo para novas pesquisas e experimentações, haja vista que o que se faz presente é a replicação de conceitos amplamente difundidos e pouco discutidos no que se refere a legitimidade como consequência do isomorfismo.

Como limitações desta pesquisa, destaca-se a escassez de trabalhos acadêmicos sobre a temática ora abordada. Outra limitação refere-se a escassez de trabalhos que discutam os aspectos ontológicos e morfológicos nas ciências sociais no âmbito da legitimação. Este estudo contribui para a literatura no sentido de apresentar uma nova perspectiva sobre legitimidade e isomorfismo na utilização de mecanismos e ferramentas contábeis, pois, a pesquisa sobre a temática ainda está em processo inicial, em um estágio de replicação e não questionamento de conceitos. Nesta perspectiva, mais pesquisas são necessárias para a ampliação do conhecimento sobre os fatores que influenciam o isomorfismo das práticas contábeis. Deste modo, sugere-se novas discussões em profundidade sobre as práticas contábeis, isomorfismo de práticas contábeis e processo de legitimação considerando-se o contexto de inserção da organização, bem como estimula-se novas abordagens considerando os aspectos ontológicos e morfológicos da legitimação e isomorfismo.

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