EXECUÇÃO DE FOGO CONTROLADO ÁREAS SOB GESTÃO PÚBLICA 2014, 2015, 1º SEMESTRE-2016

(1)

1/44

EXECUÇÃO DE FOGO CONTROLADO

ÁREAS SOB GESTÃO PÚBLICA

2014, 2015, 1º SEMESTRE-2016

(2)

1. E

NQUADRAMENTO

2/44

A Comunicação Interna ICNF IP, CI/082/2012 de 30/11/2012, atribui à Divisão de Gestão Operacional e Fiscalização (DGOF) do Departamento de Conservação da Natureza e Florestas do Centro (DCNF-C), o planeamento e a execução do fogo controlado em áreas sob gestão pública na perspetiva de prevenção estrutural, bem como na gestão integrada destes territórios.

Ao longo dos últimos anos a DGOF do DCNF-C tem desenvolvido esforços no sentido de dinamizar o planeamento e a execução de fogo controlado, seja no recurso à utilização de meios próprios do ICNF IP, seja na promoção de parcerias com outras entidades que visem o aumento da execução de fogo controlado nas áreas sob gestão pública.

Assim, na vertente da execução, para além da colaboração direta dos técnicos afetos ao DCNF-C/DGOF, das equipas do Corpo Nacional de Agentes Florestais (CNAF), vigilantes da natureza e das equipas do Programa de Sapadores Florestais em Serviço Público, a realização de fogo controlado tem contado com a colaboração de técnicos e meios de diversos municípios, técnicos de organizações de produtores florestais, elementos dos Bombeiros Voluntários (BV), elementos da Força Especial de Bombeiros (FEB), elementos do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), etc.

A formação de fogo técnico, ações de formação com possibilidade de obtenção da credenciação em fogo controlado e credenciação de operacional de queima, também têm merecido a atenção do DCNF-C. Nesse sentido foram estabilizadas parcerias de cooperação entre as instituições, Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Coimbra, a Escola Nacional de Bombeiros e a Força Especial de Bombeiros. O presente relatório pretende expor de forma mais ou menos sucinta a execução do fogo controlado em áreas sob gestão pública, nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, nos períodos de 2014, 2015 e 1º semestre de 2016. Ainda que parte das áreas sob gestão pública localizadas nos distritos de Aveiro, Leiria e Viseu não estejam sob o domínio do DCNF-C, por coesão territorial da estrutura DFCI decidiu-se englobar também essas áreas no presente relatório.

Os dados expostos no presente relatório foram obtidos essencialmente por via dos técnicos credenciados em fogo controlado, que assumiram a responsabilidade de “chefe de queima” à data da execução da operação.

(3)

2. M

EIOS E RECURSOS ENVOLVIDOS

Nº de Credenciação Nome

3/44

Considerando a dimensão e dispersão territorial das áreas sob gestão pública localizadas nos distritos de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu, bem como das entidades públicas e privadas que de alguma forma interagem com estes territórios, ao longo dos últimos anos, a vertente da execução do fogo controlado tem captado o interesse de uma vasta lista de técnicos credenciados em fogo controlado e de forma mais discreta, de elementos credenciados como operacionais de queima (quadro 1 e 2). Observar que a credenciação como operacional de queima advém com o Regulamento do Fogo Técnico anexo ao Despacho nº7511/2014 de 3 de junho.

Quadro 1 – Lista de elementos credenciados como operacionais de queima que colaboraram na execução de fogo controlado em áreas sob gestão pública.

1-2014 Tiago Antunes da Silva

10-2014 João Manuel de Castro Ribeiro

13-2014 Ângelo J. Dionísio de Carvalho

14-2014 Jorge E. Marques Picão

19-2015 Pedro Amorim Freitas Dias

20-2015 Mauro Daniel Saraiva Duarte

25-2015 José Albino Alves Silva

(4)

Nº de

Credenciação Nome Entidade

4/44

Quadro 2 – Lista de técnicos credenciados em fogo controlado que colaboraram na execução de fogo controlado em áreas sob gestão pública.

4-2005 Sérgio António Correia ESA/IPC

5-2005 António J. Salgueiro Rocha da Silva GIFF S.A.

11-2005 Luís Sarabando da Rocha Asso. Prod. Flor. Baixo Vouga 12-2005 Pedro N. Santos Martins Carrilho Tapada de Nacional de Mafra 15-2005 Manuel Luis Costa Correia Rainha ICNF IP (DCNF-N/DGOF) 19-2006 Lúcia M. P. de Meneses Duarte Afonso Município de F. C. Rodrigo 30-2006 Rui Jorge Giestas Rodrigues ICNF IP (DCNF-C/DGOF) 50-2007 Hugo Manuel dos Santos Saturnino ICNF IP (DCNF-C/DGOF)

62-2007 João F. Coelho de Oliveira Miguel ISLA

73-2008 António Jorge Marques Coimbra ICNF IP (DCNF-C/DGOF) 82-2008 Luís Paulo da Costa Pita Escola Nacional de Bombeiros 84-2008 Marília de Almeida Asso. Prod. Flor. Montemuro e Paiva 85-2008 Tiago F. Moreira Gonçalves Asso. Prod. Flor. CAULE

106-2008 Luís Miguel Rosa Grilo ICNF IP (DCNF-Alt)

123-2011 Nuno Manuel Meireles Gonçalves Município de Porto de Pós 125-2011 José Filipe Amorim de Pinho Município de Águeda 126-2011 Artur Filipe Fernandes da Costa Município de Seia

156-2013 Hugo M. Matias Pinheiro da Silva ANPC

158-2014 Carlos Gonçalves Rossa CITAB/UTAD

159-2014 David André Dias Davim Número Sensação Lda.

165-2014 Luís Miguel da Conceição Henriques BV de Alhandra

166-2015 Hugo Henrique Neto Rocha ANPC / BV de Gonçalo

167-2015 Vítor José Rijo Penedo Carmelo Força Especial de Bombeiros 168-2015 João Luís Gonçalves dos Santos Força Especial de Bombeiros 170-2015 João Pedro Ruas Quadrado Município de F. C. Rodrigo 174-2015 Verónica Vieira Catarino Escola Nacional de Bombeiros 176-2015 José Lourenço Calado Motaco Município de Alter do Chão 178-2016 Daniel Ricardo Maranhão Santana Força Especial de Bombeiros

(5)

Distrito Ano Área executada (ha) Dias trabalho (nº) Téc. Cred. F. Controlado (nº) Equipas Apoio (nº) Outros elementos (nº) Aveiro Total: 82,4 17 27 39 6 C. Branco Total: 272,3 25 84 57 239 Coimbra Total: 171,9 17 42 48 74 Guarda Total: 692,9 68 64 155 18 Leiria Total: 197,7 55 67 84 212 Viseu Total: 140,0 9 18 27 0 Total Geral: 1557,2 191 302 410 549 5/44

O quadro 3, pretende contabilizar o número total de meios e recursos envolvidos na execução de fogo controlado por distrito, ano e total no período compreendido no presente relatório. O valor da área executada pretende apenas relacionar os meios envolvidos com os resultados alcançados, considerando que a execução de fogo controlado não se trata simplesmente de colocar fogo no “chão”, independentemente dos técnicos e meios de apoio disponíveis ou combustível presente nas parcelas a executar. Neste sentido, é de notar que a prescrição definida e o fator segurança são condições sempre presentes na execução de qualquer operação de fogo controlado.

Quadro 3 – Meios e recursos envolvidos na execução de fogo controlado em áreas sob gestão pública.

Aveiro 2014 35,3 7 7 21 6 2015 26,9 7 12 13 ____ 2016 20,2 3 8 5 ____ C. Branco 2014 28,6 6 17 17 6 2015 42,9 8 20 18 55 2016 200,8 11 47 22 178 Coimbra 2014 41,8 8 16 23 17 2015 122,4 8 22 22 56 2016 7,7 1 4 3 1 Guarda 2014 282,1 31 32 81 6 2015 236,6 31 21 53 10 2016 174,2 6 11 21 2 Leira 2014 96,1 19 20 28 62 2015 71,7 26 29 44 90 2016 29,9 10 18 12 60 Viseu 2014 140,0 9 18 27 ____ 2015 ____ ____ ____ ____ ____ 2016 ____ ____ ____ ____ ____

(6)

6/44

O tipo de dados disponibilizados não permite contabilizar mesmo que de forma aproximada as intervenções dos elementos credenciados como operacionais de queima, é de referir que estes elementos estão diluídos nos elementos que integraram as “equipas de apoio” e em “outros elementos”.

No parâmetro “equipas de apoio” importa referir que uma equipa é composta por três a cinco elementos e uma viatura do tipo veiculo ligeiro ou pesado com kit de motobomba, geralmente sob a designação VLCI (veiculo ligeiro de combate a incêndios) ou VFCI (veiculo florestal de combate a incêndios). No parâmetro de “outros elementos” estão vertidos, na maioria das situações, técnicos não credenciados em fogo controlado e elementos em formação com possibilidade de obter a credenciação em fogo controlado ou credenciação como operacional de queima.

(7)

3. I

NTERVENÇÕES COM FOGO CONTROLADO

Distrito Mata Nacional/Perímetro Florestal Ano Total Geral 2014 2015 2016 Aveiro Total: 35,3 26,9 20,2 82,4 C. Branco Total: 28,6 42,9 200,8 272,3 Coimbra Total: 41,8 122,4 7,7 171,9 Guarda Total: 282,1 236,6 174,2 692,9 Leiria Total: 96,1 71,7 29,9 197,7 Viseu Total: 140,0 0,0 0,0 140,0 Total Geral: 623,9 500,5 432,8 1557,2 7/44

O quadro 4 e a figura 1, pretendem expor a execução de fogo controlado por distrito, perímetro florestal e ano de execução, atentando que o ano de 2016 apenas se refere ao período do primeiro semestre.

Quadro 4 - Enquadramento administrativo e unidade de gestão das áreas executadas com fogo controlado por ano.

Aveiro

PF Préstimo 22,5 0,0 0,0 22,5

PF Rio Mau 12,8 0,0 0,0 12,8

PF Sª da Freita 0,0 26,9 20,2 47,1

C. Branco

MN Covilhã, áreas envolventes 13,1 8,4 17,4 38,9

PF Sª da Estrela, B. Erada 6,9 1,1 183,4 191,4 PF Sª da Estrela, B. Unhais 0,0 0,9 0,0 0,9 RN Sª da Malcata 8,6 32,5 0,0 41,1 Coimbra PF de Góis 0,0 19,5 0,0 19,5 PF Sª da Aveleira 41,8 24,2 7,7 73,7 PF Sª Necessidades 0,0 78,7 0,0 78,7 Guarda F.C. Rodrigo, DFCI 0,0 11,5 0,0 11,5

PF Alto Côa, B. Aldeia Velha 25,6 0,0 0,0 25,6

PF Alto Côa, B. Quadrazais 1,2 0,0 0,0 1,2

PF Manteigas 39,2 32,4 0,0 71,6

PF Sª da Estrela - Núcleo Gouveia 67,5 74,9 157,9 300,3 PF Sª da Estrela - Núcleo Guarda 37,4 38,5 16,3 92,2 PF Sª da Estrela - Núcleo Seia 54,4 28,3 0,0 82,7

PF Sª Necessidades 56,8 51,0 0,0 107,8 Leiria PF Alge e Penela 16,1 9,9 16,3 42,3 PF Castanheira de Pêra 32,5 38,1 9,4 80,0 PF Batalha 0,7 0,0 0,0 0,7 PF Sª Dáire e Candeeiros 46,8 23,7 4,2 74,7 Viseu PF Sª de Montemuro 140,0 0,0 0,0 140,0

(8)

8/44

(9)

SNAC Ano Total Geral 2014 2015 2016

Total: 487,2 309,7 326,7 1123,6

9/44

O quadro 5 e a figura 2, permitem observar a execução de fogo controlado por área que integra o Sistema Nacional de Áreas Classificadas (SNAC), durante os períodos já referidos.

Quadro 5 - Enquadramento administrativo e em áreas SNAC das áreas executadas com fogo controlado por ano.

SIC Montemuro 140,0 ___ ___ 140,0 SIC Sª da Freita e Arada ___ 26,9 20,2 47,1 PN / SIC Sª da Estrela 216,4 161,3 276,0 653,7 RN / SIC Malcata 35,4 32,7 ___ 68,1 SIC Complexo do Açor ___ 17,1 ___ 17,1 SIC Sª da Lousã 48,6 48,0 26,3 122,9 PN / SIC Sª D’Aire e Candeeiros 46,8 23,7 4,2 74,7

(10)

10/44

(11)

3.1 Intervenções com fogo controlado por distrito e unidade de gestão

11/44

Os elementos constantes no presente subcapítulo pretendem caracterizar as ações por distrito, perímetro florestal, área executada, ano de intervenção, meios envolvidos em média por ação e número de dias de execução de fogo controlado. As figuras seguintes permitem a localização e enquadramento cartográfico na Carta Militar de Portugal à escala 1:25 000.

Distrito: Aveiro Local: P.F. do Préstimo Ano: 2014 Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2014: 22,5 ha

Meios envolvidos por dia de trabalho: Técnicos FC: 1

Equipas: 3 (eSF, BV, GIPS/GNR) Outros elementos: 1 a 2 Dias de trabalho: 5

(12)

12/44 Distrito: Aveiro

Local: P.F. de Rio Mau Ano: 2014

Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2014: 12,8 ha

Equipas: 3 a 4 (eSF e BV) Outros elementos: 1 a 2 Dias de trabalho: 2

(13)

13/44 Distrito: Aveiro Local: P.F. da Sª da Freita Ano: 2015 e 2016 Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2015: 26,9 ha Área - 2016: 20,2 ha

Meios envolvidos por dia de trabalho: Técnicos FC: 2 a 4

Equipas: 2 a 3 (eSF, BV, GIPS/GNR) Outros elementos: 1

(14)

14/44

(15)

15/44 Distrito: Castelo Branco

Local: áreas perimetrais de proteção à M.N. da Covilhã Ano: 2014, 2015, e 2016

Objetivos: prevenção e pastoreio Combustível: mato

Área - 2014: 13,1 ha Área - 2015: 8,4 ha Área - 2016: 17,4 ha

Equipas: 2 a 5 (eSF, BV, FEB)

Outros elementos: formandos da FEB Dias de trabalho: 3

(16)

Local: P.F. da Sª da Estrela, N. Erada Ano: 2014, 2015, e 2016

Objetivos: prevenção e conservação Combustível: mato

Equipas: 2 a 3 (eSF e FEB)

Outros elementos: 16 formandos FEB Dias de trabalho: 12

(17)

Local: P.F. da Sª da Estrela, N. Unhais Ano: 2015

Área - 2015: 0,9

Equipas: 3 (eSF, BV) Outros elementos: 0 Dias de trabalho: 1

(18)

Local: R.N. da Sª da Malcata Ano: 2014 e 2015

Objetivos: conservação e prevenção Combustível: mato

Área - 2014: 8,6 ha Área - 2015: 32,5 ha

Equipas: 2 a 3 (eSF, BV, FEB)

Outros elementos: 16 formandos FEB Dias de trabalho: 9

(19)

19/44 Distrito: Coimbra Local: P.F. de Góis Ano: 2015 Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2015: 19,5 ha

Equipas: 5 (eSF, BV, GIPS/GNR) Outros elementos: 1

(20)

20/44 Distrito: Coimbra Local: P.F. da Sª da Aveleira Ano: 2014, 2015, e 2016 Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2014: 41,8 ha Área - 2015: 24,2 ha Área - 2016: 7,7 ha

Equipas: 3 a 5 (eSF, BV, FEB, GIPS/GNR)

Outros elementos: formandos da FEB e da ESAC Dias de trabalho: 13

(21)

21/44 Distrito: Coimbra

Local: P.F. da Srª das Necessidades Ano: 2015

Equipas: 4 (eSF) Outros elementos: 2 Dias de trabalho: 3

(22)

22/44 Distrito: Guarda

Local: F. Castelo Rodrigo Ano: 2015

Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2015: 11,5

Equipas: 4 (eSF e BV) Outros elementos: 1 Dias de trabalho: 1

(23)

Local: P.F. do Alto Côa, B. Aldeia Velha Ano: 2014

Equipas: 3 a 4 (eSF e BV)

Outros elementos: 4 formandos da ESAC Dias de trabalho: 2

(24)

Local: P.F. do Alto Côa, B. de Quadrazias Ano: 2014

Equipas: 2 (eSF, BV, GIPS/GNR) Outros elementos: 1

(25)

Local: P.F. de Manteigas Ano: 2014 e 2015

Área - 2014: 39,2 ha Área - 2015: 32,4 ha

Equipas: 4 a 5 (eSF e BV) Outros elementos: 1 Dias de trabalho: 10

(26)

26/44

(27)

Local: P.F. da Sª da Estrela – N. Gouveia Ano: 2014, 2015 e 2016

Equipas: 3 a 6 (eSF e BV)

Outros elementos: formandos dos BV Dias de trabalho: 16

(28)

28/44

(29)

Local: P.F. da Sª da Estrela – N. Guarda Ano: 2014

Objetivos: prevenção e conservação Combustível: mato e subcoberto Área - 2014: 37,4 ha

Área - 2015: 38,5 ha Área - 2016: 16,3 ha

(30)

30/44

(31)

31/44

(32)

Local: P.F. da Sª da Estrela – N. Seia Ano: 2014 e 2015

Objetivos: prevenção e cosnservação Combustível: mato

Área - 2014: 54,4 ha Área - 2015: 28,3 ha

(33)

33/44

(34)

34/44

(35)

Local: P.F. da Sra. das Necessidades Ano: 2014 e 2016

Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2014: 56,8 ha Área - 2015: 51,0 ha

(36)

36/44 Distrito: Leiria

Local: P.F. de Alge e Penela Ano: 2014, 2015 e 2016 Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2014: 16,1 ha Área - 2015: 9,9 ha Área - 2016: 16,3 ha

Equipas: 2 a 3 (eSF, BV, GIPS/GNR) Outros elementos: formandos ESAC e ENB Dias de trabalho: 15

(37)

Local: P.F. de Castanheira de Pêra Ano: 2014, 2015 e 2016 Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2014: 32,5 ha Área - 2015: 38,1 ha Área - 2016: 9,4 ha

Equipas: 1 a 5 (eSF, BV, GIPS/GNR)

Outros elementos: formandos da ESAC e ENB Dias de trabalho: 21

(38)

38/44

(39)

39/44 Distrito: Leiria Local: P.F. da Batalha Ano: 2014 Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2014: 0,7 ha

Equipas: 3 (BV e GIPS/GNR) Outros elementos: 0 Dias de trabalho: 1

(40)

Local: P.F. da Sª D’Aire e Candeeiros Ano: 2014, 2015, 2016

Objetivos: prevenção e cosnservação Combustível: mato

Meios envolvidos por dia de trabalho: Técnicos FC: 2 4

Equipas: 2 a 4 (eSF, BV) Outros elementos: 0 Dias de trabalho: 18

(41)

41/44

(42)

42/44 Distrito: Viseu Local: P.F. da Sª de Montemuro Ano: 2014 Objetivos: prevenção Combustível: mato Área - 2014: 140,0 ha

Equipas: 3 (eSF e BV) Outros elementos: 0 Dias de trabalho: 9

(43)

43/44

(44)

4. C

ONSIDERAÇÕES FINAIS

44/44

Numa breve análise dos resultados obtidos, na vertente da Defesa da Floresta contra Incêndios os trabalhos de execução de fogo controlado permitiram a manutenção e instalação de faixas de rede primária e mosaicos de parcelas de gestão de combustíveis, em áreas muito consideráveis. Por exemplo, nos perímetros florestais localizados ao longo do “eixo” da Sª da Lousã e em alguns Núcleos do perímetro florestal da Sª da Estrela, considerando a área prevista em plano de fogo controlado, a execução estará em cerca de 80%. As áreas executadas terão uma vida útil de cerca de três anos, proporcionando: barreiras à propagação dos incêndios florestais, áreas de segurança aos meios de combate e pontos de ancoragem para eventuais manobras de supressão.

Contudo, o fogo controlado não é uma ferramenta restrita à instalação e manutenção de infraestruturas DFCI, em áreas como por exemplo no Parque Natural da Sª da Estrela e Reserva Natural da Sª da Malcata, as áreas executadas observaram a conservação e o pastoreio por via da renovação da vegetação lenhosa e pastos.

O estabelecimento de parcerias com entidades com vocação e necessidade de formação, quer na área do fogo controlado quer na área da supressão em incêndios florestais, tem resultado num acréscimo de várias centenas de hectares executados com fogo controlado por ano, com recursos e meios que dificilmente seriam captados para a gestão dos espaços florestais sob gestão pública por outra via. Por outro lado, também será função do ICNF IP, enquanto entidade pública permitir e facilitar o conhecimento prático no “saber fazer” em fogo controlado.

Atendendo aos resultados operacionais obtidos de 1557 hectares de espaços florestais geridos em áreas sob gestão pública, durante os cerca de dois anos e meio e considerando os custos imputados pelo ICNF IP, é de todo o interesse manter, dinamizar e intensificar a execução de fogo controlado.