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TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

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Academic year: 2021

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TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO FINANCEIRO EM MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

ÁREA:

SUBÁREA: Administração

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS E ARTES DOM BOSCO DE MONTE APRAZÍVEL - FAECA DOM BOSCO

INSTITUIÇÃO(ÕES):

AUTOR(ES): RAUL FERNANDO CABASSA, FERNANDA CAROLINA DOS SANTOS

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): JOÃO ANGELO SEGANTIN, CLAUDIO ROBERTO JORGE

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1. RESUMO

O planejamento financeiro é uma das principais ferramentas de gestão para ajudar uma empresa a pensar suas atitudes no mercado. Em um cenário de recessão econômica, a empresa do Brasil tem encontrado enormes desafios para continuarem no mercado e ultrapassarem esse período sem sofrer grandes impactos. As micro e pequenas empresas representam grande número do total de empresas existentes no país. Juntamente com a falta de planejamento cultural do Brasil, as MPEs podem vir a enfrentar dificuldades ao gerir seus recursos, podendo ver-se a frente de dificuldades financeiras capazes de comprometer a sua continuidade. O presente artigo tem como objetivo demonstrar por meio de pesquisas de metodologia de caráter descritivo, exploratório e bibliográfico como o planejamento financeiro é capaz de ajudar as MPEs em suas atividades e resultados futuros. Conclui-se ao final do estudo, que a o planejamento financeiro em micro e pequenas empresas pode nortear o empresário na tomada de decisões assertivas e recomendar a ele melhor utilização dos seus recursos de caixa no presente e ajudando-o em resultados futuros.

2. INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, a importância de um planejamento bem elaborado tem se tornado cada vez mais importante dentro das empresas, independente de seu porte. As frequentes alterações econômicas e o crescimento do empreendorismo no Brasil tem despertado a atenção daqueles que já tem solidez no mercado e pretendem continuar nele. No Brasil, as micro e pequenas empresas representam grande porcentagem das empresas ativas na economia do país, desempenhando importante papel econômico e social.

O BNDES – Banco Nacional do Desenvolvimento descreve na circular nº 34 de 06 de setembro de 2011 que são classificadas como micro empresa “[...] aquela em que o total da receita operacional bruta anual é menor ou igual a R$ 2,4 milhões”. Já a definição de pequena empresa é aquela que “[...] cuja receita operacional bruta anual é maior que R$ 2,4 milhões e menor ou igual a R$ 16 milhões”.

Para uma empresa obter cada vez mais resultados e conseguir alcançar seus objetivos, é necessário que suas ações sejam planejadas em todos os âmbitos organizacionais.

De acordo com o IBPT – Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (2013), o fator principal da descontinuidade das micro e pequenas empresas no Brasil é a falta de planejamento e informações reais do mercado.

Frente a isso, surge a importância de se planejar. O ato de planejar trás consigo a possibilidade de verificar riscos e visualizar oportunidades. Um bom planejamento muda a visão e resultados de uma empresa.

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De extrema importância para qualquer empresa, os recursos financeiros são os principais meios de crescimento e administração de negócios.Juntamente com o ato de planejar, é importante vislumbrar que junto a ele, existem ferramentas de gestão de recursos que quando postas em pratica, trazem resultados sólidos e confiáveis.

De forma sucinta, o objetivo deste trabalho é demonstrar como a utilização do planejamento financeiro pode auxiliar uma micro e pequena empresa a gerir seus recursos e atingir seus objetivos, tornando-a cada vez mais firme no mercado mesmo diante das mudanças econômicas, tendo como metodologia utilizada em sua elaboração a pesquisa bibliográfica e exemplificação do estudo aplicando as teorias apresentadas em um estudo de caso fictício.

3. OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a importância da execução de processos de planejamento financeiro em micro e pequenas empresas, por meio de um breve estudo de caso, para que as mesmas possam visualizar a situação de seus recursos financeiros, de acordo com seus recursos em caixa, para assim poder aplica-los de maneira responsável buscando a otimização de seus resultados e sua continuidade no mercado.

4. METODOLOGIA

Dentre os enquadramentos dos processos metodológicos, podemos dizer que a metodologia aplicada a este trabalho será de caráter descritivo, exploratório e bibliográfico.

Considera-se descritivo por coletar dados e analisar os mesmos sem que

sejam alterados. (MARCONI; LAKATOS, 2005).

É de caráter exploratório, por apresentar as seguintes características exposta por (GERHARDT, 2009): O principal objetivo é analisar o todo do problema exposto na pesquisa, para que por meio disso, possa suscitar hipóteses de solução.

Por fim, é considerado bibliográfico, pela pesquisa apresentar as seguintes particularidades, descritas por Silva; Menezes (2001, p.38): “[...] Pesquisa

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bibliográfica é aquela baseada na análise da literatura já publicada em forma de livros, revistas, publicações avulsas, imprensa escrita e até eletronicamente”.

5. DESENVOLVIMENTO

5.1. Micro e Pequena Empresa e o Planejamento

Segundo o disposto no Art. 3º da Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006, defina-se microempresas e empresas de pequeno porte:

A sociedade empresária, a sociedade simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário a que se refere o art. 966 da Lei nº 10.406 de janeiro de 2002 (Código Civil) devidamente registrado no Registro de Empresas Mercantis ou no Registro Civil de Pessoas Jurídicas, conforme o caso, desde que:

I – no caso de microempresa, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais);e

II – no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais). (Redação dada pela Lei Complementar nº 155, de 2016). (Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006).

5.2. Planejamento

Para Chiavenato (2003, p. 167), “[...] O planejamento é a função

administrativa que determina, antecipadamente, quais são os objetivos a serem atingidos e como se deve fazer para alcança-los”.

O processo de planejar envolve, portanto, um modo de pensar; e um salutar modo de pensar envolve indagações; e indagações envolvem questionamentos sobre o que fazer como, quando, para quem, por que, por quem e onde. (OLIVEIRA, 2005, p. 35).

Em suma, podemos dizer que o planejamento é agir de maneira estratégica. Entendendo-se como estratégia:

“Estratégia não é um processo gerencial isolado, é uma das etapas de um processo contínuo lógico que move toda a organização desde a declaração de missão de alto nível até o trabalho realizado pelos empregados da linha de frente”. (KAPLAN; NORTON, 2004, p.36).

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Ribeiro (2008, p. 11) define estratégia como sendo “’[...] uma forma de direcionar a empresa ao aproveitamento dos recursos que possui, e a orientação de um caminho a seguir, perante os diferentes objetivos”.

Tratando-se de planejamento, podemos concluir que o ato de planejar de maneira estratégica é que proporciona a uma empresa a possibilidade de verificar suas possibilidades mediante a definição de seus objetivos e assim desenhar metas a serem percorridas e futuramente alcançadas.

5.2.1. Planejamento Financeiro

De acordo com Ross (1998, p.82), “Planejamento financeiro formaliza a maneira pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados”.

“O planejamento financeiro direciona a empresa e estabelece o modo pelo qual os objetivos financeiros podem ser alcançados. Um plano financeiro é, portanto, uma declaração do que deve ser feito no futuro. Em sua maioria, as decisões numa empresa demoram bastante para serem implantadas. Numa situação de incerteza, isso exige que as decisões sejam analisadas com grande antecedência”. (Lemes, 2002, p.243).

5.2.2. Ferramentas de planejamento financeiro

Como principal ferramenta de planejamento financeiro, temos como aspecto fundamentala sergerido, o processo de planejamento de caixa.

Para Iudícibus e Marion (2008, p.218) o planejamento de caixa, [...] “demonstra a origem e a aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse fluxo [...]”.

Na visão deAssaf Neto e Silva (2011, p.38) fluxo de caixa “é um processo pelo qual a empresa gera e aplica seus recursos de caixa determinados pelas várias atividades desenvolvidas [...]”.

Para que uma empresa consiga se manter firme no mercado, é necessário um bom planejamento de suas atividades para que sejam tomadas decisões assertivas.

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6. RESULTADOS

Como o intuito de verificar a situação financeira de uma empresa, foi elaborada uma analise na empresa Mini Mercado Esperança (empresa fictícia) situado na cidade de Nova Granada – SP, empresa está de pequeno porte, segmentada na venda de produtos alimentícios e de gestão totalmente familiar.

Como principal causador de problemas da empresa, foi identificado as saídas de caixa não especificadas: Em diversos momentos, ocorrem saídas de dinheiro do caixa da empresa sem especificação definida. Sempre que algum dos proprietários necessita de algum valor para uso pessoal, o mesmo retira o valor do caixa antes de alocar os recursos para pagamento de fornecedores e compra de mercadorias.

6.1. Aplicação das ferramentas de gestão de planejamento financeiro

Diversos são os pontos que necessitam ser melhorados dentro dos processos de gestão da empresa para que a mesma possa ter maior controle de suas atividades. Porém de inicio, é necessário cuidar de sua principal dificuldade: A gestão do caixa.

Organização do Caixa da Empresa: Exemplo de processo de planejamento

para estancar o problema

Ao falarmos de planejamento financeiro, uma das principais ferramentas para visualizar a possibilidade de recursos é a gestão do fluxo do caixa. Por meio dele é possível verificar diversas situações ocorridas na empresa que impactam diretamente e profundamente em suas atividades.

Gitman (1997) destaca como sendo estratégias básicas a serem colocadas em pratica na gestão do fluxo de caixa como sendo:

 Movimentar seus estoques o mais rápido quanto possível, para evitar a falta de estoques.

 Efetuar cobrança de duplicatas para que o recebimento ocorra de forma rápida, sem prejudicar vendas futuras.

 Verificar o momento certo para pagamento das duplicatas sem prejudicar os créditos da empresa, aproveitando qualquer desconto financeiro.

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7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A importância do planejamento financeiro dentro de uma organização independente do seu porte é fator indiscutível.

Nas incertezas econômicas atuais do país, é primordial que as empresas comecem a pensar suas tomadas de atitude para que o seu futuro no mercado não seja comprometido por pequenos erros, mas que repetidos, se tornam fatais.

Desta forma, o planejamento financeiro em micro e pequenas empresas, objetivo principal deste estudo, trás ao empreendedor uma pequena amostra de como a execução do planejamento utilizada para resolver seu principal problema de gestão pode ajuda-lo a manter-se solido no mercado.

Na elaboração da pesquisa, foi possível ressaltar a importância do processo, principalmente no momento do estudo de caso, onde pode ser explicita de forma sucinta a aplicação do planejamento no dia-a-dia da empresa.

Sendo assim, concluímos a pesquisa, confirmando a relevância deste processo nas empresas, que utilizando de boas ferramentas, é capaz de organizar seus recursos imediato afim de melhor utiliza-los com a finalidade de consolida-la no mercado e viabilizar seu crescimento.

8. FONTES CONSULTADAS

ASSAF NETO, Alexandre. SILVA, César A T. Administração do Capital de Giro. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2011.

BRASIL. Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. LCP 123. Brasília, DF,

14 dez. 2006. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm#art88>. Acesso em 20 abr. 2018.

BNDES – BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO. Porte de Empresas –

BNDES. 2011. Disponível

em:<http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financ eiro/porte.html>. Acesso em: 20 abr. 2018.

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CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração das organizações. 7°ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003 – 12ª Reimpressão.

CHIAVENATO, Idalberto; SAPIRO, Arão. Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações: da intenção aos resultados. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003.

GERHARDT, T. E; SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GITMAN, L. J. Princípio de Administração Financeira. 7. ed., São Paulo: Harbra, 1997.

INFOMONEY. Falta de planejamento é a principal causa de mortes de MPEs, diz

estudo. 2013. Disponível

em:<http://www.infomoney.com.br/negocios/noticia/2718010/falta-planejamento-principal-causa-morte-mpes-diz-estudo>. Acesso em: 20 abr. 2018.

IUDICIBUS, Sérgio de, MARION, José Carlos. Introdução à teoria da contabilidade: para o nível de graduação. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

KAPLAN, Robert S; NORTON, David P. Mapas estratégicos: convertendo ativos intangíveis em resultados tangíveis. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.

LEMES, Junior Et. Al. Administração financeira: princípios, fundamentos e práticas brasileiras. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

MARCONI, M. de. A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 6. ed. São Paulo : Atlas, 2005.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 22°ed. São Paulo: Atlas, 2005.

RIBEIRO, Renato Vieira. Estratégia Empresarial e de Recursos Humanos. Curitiba: IESDE Brasil S.A, 2008.

ROSS, Stephen A., WERTERFIELD, Randolph W.; JORDAM, Bradford D., Princípios de administração financeira; tradução Antonio Zoratto Sanvicente. – São Paulo: Atlas, 1998.

SILVA, Edna Lúcia; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 3. ed. rev. atual. – Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001.

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