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NA COPA. Terça-feira, 8 de julho de Parte Integrante da edição nº Arnaldo Carvalho/JC Imagem/Folhapress

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Arnaldo Carvalho/JC Imagem/Folhapress

POR NEYMAR

Desfalcada do

principal astro, o

atacante Neymar,

e sem seu capitão,

o zagueiro Thiago

Silva, a Seleção

Brasileira testará a

força do conjunto

contra a Alemanha

hoje, às 17h, no

Mineirão. “Vamos

jogar não só por

nós, mas pelo nosso

país e também pelo

Neymar”, disse

(2)

Sem Neymar, Brasil testa força do elenco

Desfalcada do prin-cipal astro, o atacante Neymar, e sem seu ca-pitão, o zagueiro Thiago Silva, a Seleção Bra-sileira testará a for-ça do conjunto contra a Alemanha hoje (8), às 17h, no Estádio do Mineirão, em Belo Ho-rizonte (MG). Válido pelas semifinais da Copa do Mundo, o duelo de-finirá quem vai para a final contra o vencedor de Holanda e Argentina.

Estrela do time, Ney-mar sofreu fratura na ter-ceira vértebra da coluna após joelhada do colombia-no Zuñiga na partida pelas quartas de final (vitória sobre a Colômbia por 2 a 1) e não retornará para a final, caso o Brasil vença a Alemanha. Segundo o departamento médico da seleção, a recuperação do craque do Barcelona levará de quatro a seis se-manas. Responsável pela maioria das jogadas ofen-sivas do time, Neymar é o artilheiro do Brasil na Copa, com quatro gols.

Para seu lugar, o técnico Luiz Felipe Scolari testou três opções no treino de ontem em Teresópolis (RJ): Willian, Paulinho e Bernard. Dos três, Willian é o favorito para ficar com a vaga. O jogador deve en-trar para jogar aberto pelo lado direito, o que desloca-rá Oscar para o meio.

Felipão, porém, faz mis-tério sobre o time que enfrentará os alemães. No treino, o técnico optou

Desfalcada de craque

e Thiago Silva, seleção

encara a Alemanha no

Mineirão, às 17h

pelo revezamento entre os titulares. O lateral direito Maicon, que atuou contra a Colômbia substituindo Da-niel Alves, cedeu a vez em parte do tempo ao atleta do Barcelona.

Uma troca, porém, é dada como certa. Na zaga, Dante deve substituir Thiago Silva, suspenso com o segundo cartão ama-relo. A partida também terá a volta do volante Luiz Gustavo, que cumpriu suspensão no jogo contra os colombianos. As duas seleções viajaram ontem para Belo Horizonte, onde os dois técnicos concede-ram entrevista à imprensa. A seleção brasileira che-ga para o duelo com os alemães após uma partida muito disputada com a Colômbia, que venceu por 2 a 1. O time se apresentou bem no primeiro tempo, mas os atacantes ficaram devendo e a vitória veio com os gols dos zagueiros Thiago Silva e David Luiz.

“Às vezes parece que a gente precisa fazer três ou quatro gols para mostrar a todo mundo que está bem, mas não precisamos disso”, afirmou Felipão após a partida. “Precisa ter o equilíbrio de parar um pouco o jogo, valorizar um pouco a bola. Com 2 a 0 está ganho, não precisa fazer o terceiro e o quarto.”

Ao contrário do Brasil, a Alemanha chega inteira para sua quarta semifinal consecutiva em Copas do Mundo, recorde entre as seleções. A marca foi conquistada após vitória sobre a França por 1 a 0 nas quartas de final.

No domingo, o técnico Joachim Löw fez treino fechado no sul da Bahia e ainda não confirmou a

equipe. Mesmo com os desfalques brasileiros, Löw disse que espera par-tida difícil e equilibrada. “Ao longo do torneio nos tornamos sólidos e está-veis, tanto física quanto mentalmente. Vamos nos preparar bem e, certa-mente, faremos um gran-de jogo com o Brasil. As chances são iguais. Pe-quenas diferenças serão decisivas para ver quem chega à final”, afirmou.

Assunto mais comen-tado no final de semana, a ausência de Neymar também foi lamentada pelos jogadores alemães. “Todos nós estamos mui-to tristes por Neymar não poder jogar. Devemos nos lamentar quando os melhores não estão em campo, que é onde devem estar”, disse Schweinstei-ger. (Folhapress)

Gaspar Nóbrega/Vipcomm

FONTE Fifa FOTOS Reprodução

BRASIL

ALEMANHA

Júlio César Maicon Oscar Dante Marcelo Fernandinho Luiz Gustavo David Luiz Bernard (Willian) Hulk Fred Luiz Felipe Scolari

Neuer Lahm Boateng Hummels Howedes Khedira Schweinsteiger Kroos Ozil Muller Gotze Joachim Low Técnico Ficha pré-jogo O JOGO Data 8/7 Horário 17h Árbitro Marco Rodríguez (MEX) Local Mineirão, em Belo Horizonte

Obs.: Prováveis escalações, sujeitas a alterações

RETROSPECTO GERAL DUELOS EM COPAS DO MUNDO Jogos 21 12 Vitórias 4 Empate 5 39 Gols 24 Jogos 1 1 Vitórias 0 Empate 0 2 Gols 0 Jogos 21 Empate 5 Jogos 1 Empate 0 12 Vitórias 4

DUELOS EM COPAS DO MUNDO 1 Vitórias 0 DUELOS EM COPAS DO MUNDO

Bernard (Willian)

(3)
(4)

Felipão mantém mistério sobre escalação

‘Não foi lance normal’, diz Thiago Silva

O técnico da Seleção

Brasileira, Luiz Feli-pe Scolari, não revelou quem será o substitu-to de Neymar no jogo de hoje (8) contra a Alemanha, no Estádio Mineirão, pela semifi-nal da Copa do Mundo. Neymar está fora do Mundial por causa de uma lesão na terceira vértebra lombar, sofri-da no jogo contra a Co-lômbia, pelas quartas de final da competição.

Em entrevista coletiva concedida ontem (7), em Belo Horizonte, o técni-co manteve segredo so-bre a escalação do Brasil para o jogo. Para a vaga do zagueiro Thiago Sil-va, que está suspenso, Scolari também não re-velou quem será o subs-tituto. “Tenho (o time formado), mas não (vou revelar qual é)”, disse

Fe-Técnico da Seleção

Brasileira não revelou

o time que vai encarar

hoje a Alemanha

lipão aos jornalistas, que insistiram na pergunta. Thiago Silva, que também foi perguntado sobre seu substituto, desconversou e disse não saber “nada” sobre esse assunto.

Sobre a ausência de Neymar, Felipão disse que a “fase de os jogadores fi-carem tristes” terminou. “O Neymar, ao nos deixar, deixou muito dele conosco

BELO HORIZONTE

– “Lance covarde.” Foi assim que o zagueiro e capitão da Seleção Brasileira Thiago Silva definiu a jogada que ti-rou Neymar da Copa do Mundo. O atacante so-freu fratura na terceira vértebra lombar do lado esquerdo, após receber joelhada do

colombia-Thiago Silva e Felipão desconversaram sobre a formação brasileira no Mineirão

Jefferson Bernardes/Vipcomm

e levou muito de nós com ele. Terminamos essa fase (de tristeza) desde o mo-mento em que soubemos que não podíamos mais ter o Neymar. As manifes-tações e o jeito de falar fez os jogadores entenderem que a parte dele, (Ney-mar) havia feito. Agora é a nossa parte que temos de fazer. Esse é um jogo im-portantíssimo e que pode

nos levar à final. Vamos jogar não só por nós, mas por nosso país, e também um pouco de cada um de nós pelo Neymar.”

Felipão disse a Alema-nha, adversária de hoje, é uma equipe equilibrada em todos os setores. “Eles vêm há seis anos sendo or-ganizados para essa Copa. Vamos respeitá-la para, respeitando-a, nos impor

no Zúñiga nas quartas de final disputada na sexta-feira (4), e não jogará mais a Copa do Mundo.

“Falam que foi lance nor-mal, mas lance normal não foi. Eu como zagueiro sei como marcar, não tem como passar o joelho por dentro do jogador e pegar a bola na frente, não é situação nor-mal de jogo”, disse Thiago

Silva, que não enfrentará a Alemanha hoje (8) porque está suspenso devido ao se-gundo cartão amarelo.

Os jogadores da seleção receberam no domingo (7) a visita da psicóloga Regi-na Brandão, que conversou com o grupo sobre a perda de Neymar. Para o técnico Luiz Felipe Scolari, o mo-mento de tristeza passou.

“O Neymar, ao ir embo-ra, levou muito de nós com ele e deixou muito dele co-nosco. Nós já terminamos essa fase nesse aspecto mais triste, agora sabe-mos que não teresabe-mos mais o Neymar e trabalhamos com isso. O que o Ney-mar tinha que fazer com esse grupo já fez. Agora os outros 22 jogadores,

todos nós, temos que fazer pelo Neymar e pelo povo brasileiro”, disse o treinador.

Neymar está no Guarujá, na Baixada Santista, onde descan-sa para se recuperar da lesão. É improvável que ele vá até Belo Hori-zonte hoje acompanhar a partida. (Folhapress) como equipe”, disse.

“Temos um padrão e va-mos tentar imprimir nos-so padrão de jogo”, disse o treinador brasileiro, que lembrou que tem retrospec-to negativo contra a Alema-nha: venceu a final da Copa de 2002 dirigindo a Seleção Brasileira, mas perdeu em duas oportunidades co-mandando a Seleção Por-tuguesa. “Contabilizo duas derrotas e uma vitória. Para igualar, preciso vencer amanhã”, brincou.

Durante a coletiva, Fe-lipão brincou com a per-gunta feita por uma jorna-lista alemã dizendo que o técnico alemão, Joachim Löw, sofre muitas críti-cas em seu país. “Não é só na Alemanha que cri-ticam o técnico. Eu tam-bém não sou apropriado para a Copa. Não se preo-cupe, é tudo igual.”

Sobre sua ausência no jogo de amanhã, Thiago Silva disse que vai ser “di-fícil e complicado”, mas que tem certeza de que “sua missão ainda não acabou dentro da compe-tição”. (Agência Brasil)

(5)

Brasil terá time que nunca jogou junto

Pela primeira vez,

o meia Oscar será

protagonista da

Seleção Brasileira

A seleção vai decidir con-tra a Alemanha a vaga para a final da Copa com um time que nunca jogou junto. Pela primeira vez, Oscar será protagonista e terá a mis-são de substituir Neymar, fora do Mundial depois de se contundir na última sexta-feira (4), no fim do jogo contra a Colômbia.

Dante estreará em Copas no Mineirão. O jogador do Bayern de Munique, base dos adversários de hoje (8), subs-tituirá Thiago Silva, suspenso. David Luiz, por sua vez, vai debutar com a faixa de capitão.

Desfalcado do craque do time na Copa após fraturar a vértebra em Fortaleza (CE), a seleção entrará em campo sem favoritismo. Apesar do apoio da torcida, a traumáti-ca saída de Neymar da equipe aliviou a pressão dos jogado-res pela conquista do título.

Nem Felipão cobra mais a vitória no Mundial. Ele mudou o discurso ontem (7) e dis-se que o objetivo da equipe é chegar à final. “Quero dizer ao povo brasileiro que estamos fa-zendo e dando o nosso melhor. Estamos seguindo passo a pas-so. Às vezes, não de forma tão bonita. Amanhã (hoje) vamos em busca de mais um passo. Queremos atingir o patamar

que projetamos, que é de fazer a final”, disse o técnico.

Até então, a comissão téc-nica e a direção da Confedera-ção Brasileira de Futebol (CBF) exigiam o título. Nas oitavas de final, vários jogadores choraram em campo antes da decisão por

pênalti contra os chilenos. A partir daí, Felipão reforçou a pre-paração emocional e diminuiu a pressão nos comandados.

Se conseguir a vaga em Belo Horizonte, a Seleção Brasileira estará pela oitava vez em uma finalíssima de Mundial. O time

nacional faz uma campanha ir-regular nesta Copa do Mundo. A equipe coleciona três vitórias e dois empates e ainda não em-polgou os torcedores.

No Mineirão, Felipão não contará pela primeira vez com Neymar, titular da seleção

des-de o retorno do treinador ao cargo, no fim de 2012.

“A motivação adicional nós temos de acrescentar, é a passa-gem a cada jogo, de uma etapa”, afirmou o técnico, que tentará chegar à sua segunda final de Mundial hoje. (Folhapress)

FONTE Fifa FOTOS Reprodução

OS DESTAQUES DAS SELEÇÕES

DAVID LUIZ

MANUEL NEUER

BRASIL X ALEMANHA

FICHA DE ATUAÇÕES

Posição - Zagueiro 41 jogos pela seleção 2 gols pela seleção 27 anos

1,89 m

Primeira partida pela seleção

10 de agosto de 2010 (Brasil X EUA)

Clube atual - PSG (FRA)

Jogos 5 Minutos em campo 480 Passes completos 161 Defesas 18 Velocidade máxima 25,9 km/h Distância percorrida 25,7 km

NÚMEROS NESTA COPA

FICHA DE ATUAÇÕES

Posição - Goleiro

50 jogos pela seleção 28 anos

1,93 m

Primeira partida pela seleção

2 de junho de 2009

(Alemanha X E. Árabes Unidos)

Clube atual - B. de Munique (ALE)

NÚMEROS NESTA COPA

Jogos 5 Minutos em campo 480 Passes completos 161 Posição - Goleiro 1,93

Primeira partida pela seleção

2 de junho de 2009

(Alemanha X E. Árabes Unidos)

Clube atual -

NÚMEROS NESTA COPA

Primeira partida pela seleção

NÚMEROS NESTA COPA

Jogos 5 Minutos em campo 480 Gols 2 Chutes 5 Passes completos 194 Bolas recuperadas 28 Desarmes 13 Velocidade máxima 27,9 km/h Distância percorrida 44,9 km

(6)

Löw critica jogo violento de brasileiros

Técnico alemão

cobrou do árbitro

atuação que coíba a

violência na semi

Robinho visita Neymar e prevê dificuldade hoje

Na véspera da

semi-final contra o Brasil, o técnico da Alemanha, Joachim Löw, cobrou do árbitro do jogo, o mexicano Marco Rodrí-guez, atuação que coíba a violência da partida dos brasileiros contra a Colômbia. Ao criticar a conivência do juiz es-panhol Carlos Velasco Carballo com o festival de jogadas perigosas daquele confronto – o mais faltoso da Copa –, Löw põe pressão sobre a seleção de Scolari.

“Brasil x Colômbia não foi um jogo, foi uma luta, com várias faltas violen-tas dos dois times, mui-tas cometidas por trás. O árbitro tem o dever de proteger os jogadores”, disse o treinador.

“Espero que o árbitro mexicano aja neste stido (no jogo de hoje en-tre Brasil e Alemanha). Se aquele jogo fosse na Europa, os 22 jogadores

não teriam chegado ao fim. Foi exagerado, foram faltas brutais. Espero que faltas assim sejam marca-das. Do contrário não te-remos mais em ação Ney-mares e Messis, mas sim os jogadores que entram

Löw: “Brasil x Colômbia não foi um jogo, foi uma luta”

Dudu Macedo/Fotoarena/Folhapress

em campo para destruir”, acrescentou Löw.

Para o técnico, o Bra-sil é favorito no Minei-rão mesmo sem Neymar. “Jogaremos contra 200 milhões. Isso traz ener-gia incrível para nosso

adversário.” A Alemanha terá todos os seus atletas à disposição. Löw não an-tecipou a escalação, mas é possível que mantenha o time que bateu a França na semifinal, com Lahm na lateral direita e Klose

GUARUJÁ – O

ata-cante Robinho, do Milan, foi visitar Neymar, seu ex-companheiro de San-tos e seleção, que se re-cupera de fratura na ter-ceira vértebra na coluna em sua casa em Guarujá (litoral paulista). “Sou amigo, vim dar um beijo no Neymar, desejar

for-ça”, declarou Robinho, que defendeu o Brasil nas Copas de 2006 e de 2010 – nos dois Mundiais, o Brasil parou nas quartas de final.

Robinho prevê dificul-dade para o Brasil contra a Alemanha. “Com o Neymar já estava difícil. Sem ele, fica mais.” Neymar lesionou a vértebra no segundo tempo

da vitória por 2 a 1 do Brasil sobre a Colômbia, na sexta-feira (4), depois de joelhada do colombiano Zúñiga.

Em meio ao movimento de jornalistas em frente ao condomínio, três meninas tentavam entrar para fazer uma foto com o ídolo. Vie-ram de Limeira, a 151 km de São Paulo e a 240 km de

Guarujá. Como só morado-res podem entrar e sair do local, elas paravam os car-ros que se aproximavam da portaria para pedir carona. As três estavam com Cristiane Patrícia Mendes, mãe de Mariana e Manoela e tia de Larissa.

“A esperança é a úl-tima que morre. Vamos

tentar até conseguir”, disse Mariana antes de conseguir uma carona. Apesar do desejo de ver Neymar, Mariana estava ciente da condição dele. A recomendação dos médicos é que fique dei-tado, sem fazer esforço físico por conta das do-res. (Folhapress)

no comande do ataque. Nos últimos quatro anos, desde sua despedida da Copa de 2010 com uma vitória sobre o Uruguai na disputa pelo terceiro lugar, a Alemanha fez 31 partidas por competições oficiais: ganhou 28, em-patou duas e perdeu uma. A única derrota, na semi-final da Eurocopa para a Itália, foi a terceira eli-minação seguida do time em semifinais de grandes torneios – haviam perdido para Espanha, em 2010, e Itália, em 2006.

A “maldição da semi-final” é um fantasma que assombra o treinador. Löw tem contrato até 2016, mas há quem ache que a quarta queda seguida po-derá custar-lhe o cargo.

Faltas

Com 96 faltas cometi-das, o Brasil é o time mais faltoso da Copa. Também é o mais advertido, com dez cartões amarelos (em-patado com a Costa Rica). Também é o que mais so-freu faltas, 95. Neymar, que recebeu 18, só perde para o grego Samaras, com 21 faltas. (Folhapress)

(7)

Argentina usa jogo da Bélgica como exemplo

Apesar de ter ataque

poderoso, treinador

Alejandro Sabella vai

privilegiar marcação

Treino da Holanda fecha a entrada do Pacaembu

Com Lionel Messi,

Gonzalo Higuaín e Eze-quiel Lavezzi, o técnico Alejandro Sabella tem um ataque poderoso para lançar contra a Holanda, na semifinal, amanhã (9), em São Pau-lo. Apesar do desfalque de Ángel Di María (ve-tado por lesão na coxa) e de Sergio Aguero não estar 100% fisicamen-te, a Argentina possui poder de fogo para ata-car o adversário.

Tudo indica que não vai. A provável entrada de Enzo Pérez no lugar de Di María faz a equipe ganhar na marcação. Os próprios jogadores consideraram que a melhor atuação na Copa foi a vitória nas quar-tas de final diante da Bél-gica. Não pelas chances de gol criadas, mas porque a

SÃO PAULO – Desta

vez foi mais radical. Se, na primeira fase, a Ho-landa reclamou de falta de privacidade, ontem (7), ao fazer treino se-creto no Pacaembu, na Capital, até o acesso à entrada principal foi bloqueado por grades. O calendário também ajudou os holandeses: o Museu do Futebol, de onde foram feitas ima-gens daquela vez,

esta-defesa não passou sufoco. “A Bélgica não conse-guiu entrar na nossa área porque fechamos bem os espaços. Tiveram de cruzar e chutar de lon-ge. Você viu a impotência deles quando, nos 15 mi-nutos finais, o (zagueiro) Van Buyten vai jogar de centroavante. Não saímos desesperados para atacar.

va fechado, como previsto para as segundas-feiras.

O treino fechado tem como objetivo preparar o time para a semifinal com a Argentina, amanhã, no Itaquerão, em São Paulo. A Seleção Holandesa volta-rá ao Pacaembu hoje, mas desta vez os jornalistas terão acesso a pelo menos parte do preparativo.

Na primeira passagem por São Paulo, no jogo com o Chile, o técnico

holan-Mantivemos a bola em setores que nos eram con-venientes. Não corremos risco em nenhum momen-to”, explicou Mascherano. O tom elogioso dita o ritmo para enfrentar a Ho-landa. Adversário que deve oferecer mais perigo, espe-cialmente pelas laterais do campo. Além do reforço de marcação que Pérez

repre-dês, Louis van Gaal, recla-mou da mídia de seu país por divulgar imagens do treino secreto no Pacaem-bu. “Deveríamos estar to-dos no mesmo barco, mas não é isso que acontece”, afirmou.

A questão da privacida-de voltou ao foco na partida seguinte, em Fortaleza. A Holanda colocou até mes-mo uma lona para tapar vãos do estádio que permi-tiam a jornalistas e

torcedo-res enxergar o campo.

Pela TV

Depois de reclamar do calendário da véspera dos jogos, a Seleção Holan-desa vai poder assistir ao duelo Brasil x Alemanha, pela primeira semifinal da Copa, hoje (8). Nas quar-tas, Van Gaal alfinetou a Fifa por não poder assis-tir a dois outros duelos. O técnico foi escalado para dar entrevista durante

Ale-manha x França, e seu time treinou enquanto Brasil e Colômbia se en-frentavam.

Coincidência ou não, desta vez será diferente. A Holanda vai treinar e dar entrevista antes da partida do Brasil. O trei-namento foi marcado para as 11h30 e a entre-vista para as 14h de hoje (8). Brasil e Alemanha se enfrentam a partir de 17h. (Folhapress) senta na ajuda a Zabaleta,

há também a expectativa de que Marcos Rojo evite os constante avanços pelo lado esquerdo.

No contra-ataque, a Ar-gentina tem a velocidade de Lionel Messi para fi-nalizar o acionar Higuaín. “Foi nossa melhor atuação porque soubemos ocupar espaços. (Os belgas) não

criaram nenhuma oportu-nidade real para marcar”, opinou Messi.

A palavra “retranca” não é dita por ninguém, mas é inegável que a Argentina será um time cauteloso. Como tem sido em quase toda a competição. Os jo-gos em que fez gols no iní-cio são termômetro. Contra a Bósnia, começou em um 3-5-2 abominado pela tor-cida. “Não descarto voltar a utilizá-lo”, avisou Sabella.

Se isso acontecer no-vamente, José Maria Ba-santa pode manter lugar entre os titulares, fechan-do a defesa com mais um zagueiro. No 4-3-3, a se-leção abriu logo o placar diante de Nigéria e Bélgi-ca. Abriu-se contra o pri-meiro e levou logo o em-pate. Segurou-se depois e manteve o 1 a 0 até o fim.

“Ganhamos e não so-fremos perigo. Era exa-tamente o que esperáva-mos”, resumiu Basanta, já avisando o que a Holanda pode esperar. (Folhapress)

Sabella orienta seus jogadores durante treino da Argentina em Belo Horizonte

(8)

Alfredo di Stéfano morre aos 88 anos

Executivo de

empresa parceira

da Fifa é preso

em hotel no Rio

Considerado um

dos quatro maiores

da história, ex-jogador

sofreu ataque cardíaco

Alfredo di Stéfano, presidente de honra do Real Madrid, morreu on-tem (7), aos 88 anos, no hospital Gregorio Ma-rañón de Madri, após sofrer ataque cardíaco. O ex-jogador estava in-ternado há três dias após sofrer parada cardior-respiratória ao deixar um restaurante. Di Sté-fano é considerado por especialistas um dos qua-tro maiores jogadores da história, ao lado de Pelé, Maradona e Cruyff.

O ex-jogador sofreu vários problemas de saú-de nos últimos anos e, em 2005, foi submetido a um procedimento cirúrgico para colocar um marcapas-so. Em suas últimas apari-ções públicas era comum vê-lo em cadeiras de rodas.

Nascido em Buenos Ai-res, na Argentina, Di Stéfa-no tem também nacionali-dade espanhola e jogou por três seleções: Argentina, Colômbia e Espanha. Po-rém, nunca jogou em uma Copa. Em 1962 foi convo-cado pela Espanha, mas se contundiu e não atuou no Mundial do Chile.

Di Stéfano foi eleito o melhor jogador da Europa em 1957 e 1959. Ajudou o Real na conquista de cinco títulos consecutivos da Liga dos Campeões (1956-1960). Graças a ele, o Real deixou de ser um time de segunda categoria para se tornar um dos reis do continente.

Di Stéfano, conhecido como “A Flecha Loira” e que atualmente ocupava a presi-dência de honra do Real Ma-drid, começou sua carreira no clube argentino River Plate. Após uma passagem pelo colombiano Millona-rios, chegou ao Real Ma-drid, onde integrou a histó-rica equipe. (Folhapress)

RIO – No momento em que

a Fifa se prepara para a principal semana da Copa, um executivo de empresa parceira da entida-de foi preso no Rio sob suspeita de liderar quadrilha internacio-nal de venda de ingressos. O britânico Raymond Whelan, diretor-executivo da Match Services, foi preso ontem (7) pela Polícia Civil no hotel Copa-cabana Palace, QG da Fifa.

A Match é a única firma autorizada pela Fifa a vender ingressos associados a pacotes de hospedagem para a Copa. A entidade negou irregularida-des. A polícia atribui a Whelan a chefia do grupo que começou a ser desmontado no dia 1º, com a prisão de 11 pessoas no Rio e em São Paulo. Whelan negou as suspeitas ao ser abordado por policiais no hotel. (Folhapress)

0 (4) 0 (4) 0 (4) 0 (4) 0 (4) 0 (4) 0 (4) 0 (4) HOLANDA ARGENTINA 0 2 ARGENTINA ARGENTINA ARGENTINAARGENTINAARGENTINA ARGENTINA COSTA RICA Copa do Mundo 2014

FINAL

3º LUGAR OITAVAS QUARTAS SEMI OITAVAS QUARTAS SEMI BRASIL 1(3) 1(2) 2 0 2 0 CHILE COLÔMBIA URUGUAI FRANÇA NIGÉRIA ALEMANHA ARGÉLIA HOLANDA MÉXICO 2 1 1 (5) 1 (3) COSTA RICA GRÉCIA ARGENTINA SUÍÇA BÉLGICA EUA 30/6 - 13h - Mané Garrincha

4/7 - 13h - Maracanã 13/7 - 16h - Maracanã 5/7- 13h - Mané Garrincha

12/7 - 17h - Mané Garrincha 30/6 - 17h - Beira Rio 1/7- 13h - Itaquerão 1/7 - 17h - A. Fonte Nova 28/6 - 13h - Mineirão 4/7 - 17h - Castelão 8/7 - 17h - Mineirão

5/7 - 17h - Arena Fonte Nova 28/6 - 17h - Maracanã

29/6 - 13h - Castelão

29/6 - 17h - A.Pernambuco

BRASIL HOLANDA

COLÔMBIA COSTA RICA

FRANÇA FONTE Fifa

������������������

2 1 ALEMANHA 9/7- 17h - Itaquerão COSTA RICA ARGENTINA BÉLGICA 1 0 2 1 2 1 BRASIL 1 0 ALEMANHA 0 (4) 0 (3) HOLANDA ARGENTINA 0 1

Iniciou sua carreira no River Plate em 1945, sendo emprestado logo em seguida para o Huracán e retornando dois anos depois para o gigante argentino onde deslanchou, disputou 66 jogos e marcou 49 gols

Em 1949, transferiu-se para o Millonários, da Colômbia, após uma greve dos jogadores de seu país natal. Por lá também fez história e foi campeão nacional, tendo disputado 102 partidas e feito 88 gols

Apesar de ser considerado um dos maiores nomes do futebol argentino, Di Stéfano só disputou seis jogos com a seleção da Argentina

Defendeu a Colômbia em quatro partidas

Um dos grande responsáveis por tornar o Real Madrid um dos gigantes europeus Fez parte da equipe nas décadas de 1950 e 60, formando parceria com o húngaro Ferenc Puskas

Foi com ele em campo que os merengues se tornaram os maiores vencedores de títulos da capital espanhola e da Europa

Nos 11 anos em que defendeu o Real Madrid, foi pentacampeão europeu e conquistou oito títulos espanhóis

Ainda foi campeão mundial em 1960 e da Copa do Rei em 1962

Foi condecorado pelo clube com o título de presidente honorário, que dedicou ainda uma área do Bernabeu para homenagear o argentino

A seleção em que atuou por mais tempo foi a da Espanha, onde esteve presente em 31 duelos, marcando 23 gols

O ex-jogador nunca disputou uma Copa do Mundo

Nome completo: Alfredo Estéfano Di Stéfano Laulhé Nascimento: 4 de julho de 1926

Local: Buenos Aires (ARG) Morte: 7 de julho de 2014

Clubes como jogador: River Plate e Huracán (ARG),

Millonarios (COL), Real Madrid e Espanyol de Barcelona (ESP)

Período em atividade: De 1945 a 1966, como

jogador, e de 1967 a 1991, como técnico

Trajetória

Di Stéfano

Perfil

Referências

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