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Relatório de Atividades 2011

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Relatório de

Atividades

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Relatório de

Atividades

2011

Cuiabá, setembro de 2012.

(3)

ICV Cuiabá

Rua Américo Salgado, 1890 Santa Helena

78045-055 Cuiabá – MT, Brasil Fone/fax: (65) 3621-3148 ICV Alta Floresta

Avenida Ariosto da Riva, nº 3473 Centro

78580-000 Alta Floresta – MT, Brasil Fone: (66) 3521-8555

Fax: (66) 3521-7754 Espaço Vitória

Av. José Estevão Torquato, nº 999 Jardim Vitória

78055-100 Cuiabá – MT, Brasil Fone/fax: (65) 3641-1550

O Instituto Centro de Vida (ICV) é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), autônoma, apartidária e sem fins lucrativos, decretada de utilidade pública em Mato Grosso, fundada em 1991. Nossa missão é promover a sustentabilidade e a qualidade de vida através de estudos e ações que favoreçam a conservação ambiental, o fortalecimento da cidadania e a harmonia entre sociedade e natureza. Nesse contexto, nosso trabalho consiste em construir soluções de sustentabilidade, com base em estudos e análises, bem como em experiências práticas, e disseminar essas soluções por meio da comunicação, educação e empoderamento da sociedade.

Para saber mais, acesse www.icv.org.br

Conselho Diretor: Sérgio Henrique Guimarães (presidente), Adalberto Verissimo, Adriana de Carvalho Barbosa Ramos, Carlos Teodoro José Hugueney Irigaray, José Augusto Pádua, Mariana de Paiva, Peter Herman

May e Tamara Mohr.

Coordenador Executivo: Laurent Micol

(4)

Sumário

APRESENTAÇÃO

5

Missão e atuação

6

Contexto

7

Modelo de atuação

9

Composição do Conselho Diretor e Conselho Fiscal

10

DESTAQUES E RESUMO DE RESULTADOS

11

Principais destaques do período

12

Indicadores de resultados consolidados

14

PROGRAMAS E DEPARTAMENTOS

15

Programa Governança Florestal

17

Programa Conservação e Serviços Ecossistêmicos

21

Programa Sustentabilidade

23

Programa Inclusão Socioambiental – Espaço Vitória

26

Departamento de Geotecnologias

28

Departamento de Comunicação

30

Departamento de Políticas Públicas

32

EVOLUÇÃO DA EQUIPE

34

(5)
(6)

Apresentação

O

Instituto Centro de Vida – ICV – foi fundado em 14 de abril de 1991. É uma Or-ganização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), de direito privado, caráter científi co/cultural, autônoma, apartidária e sem fi ns lucrativos, decretada de utilidade pública em Mato Grosso pela Lei Estadual no 6.752/96.

MISSÃO E ATUAÇÃO

Nossa missão é promover a sustentabilidade e a qualidade de vida através de estudos e ações que favoreçam a conservação ambiental, o fortalecimento da cidadania e a harmonia entre sociedade e natureza.

Nossa atuação abrange o território do estado de Mato Grosso, que possui ex-tensão territorial de 903 mil quilômetros quadrados, repartidos entre os biomas Floresta Amazônica (53%), Cerrado (40%) e Pantanal (7%) e conta com uma po-pulação de 3 milhões de habitantes.

Temos nossa sede na capital, Cuiabá, e um escritório em Alta Floresta, na região norte do estado. Em 2011, nossos trabalhos de campo se localizam nas regiões: Por-tal da Amazônia, Cabeceiras do Xingu (eixo da rodovia BR-163) e Noroeste do estado.

(7)

Apresentação

Relatório de atividades 2011

7

CONTEXTO

Principais desafios socioambientais em Mato Grosso

Os principais desafios à sustentabilidade que encontramos em nossa área de atuação são: a) a pressão de desmatamento ligada à expansão da fronteira agro-pecuária e os consequentes desequilíbrios ambientais e sociais, b) a necessidade de recuperar áreas já degradadas nesse processo, e c) as multiplicação das obras de infraestrutura, como as usinas hidroelétricas, que ameaça os recursos naturais e as populações tradicionais, além de gerar graves desequilíbrios sociais.

A forte expansão das atividades agropecuárias nas últimas décadas fez de Mato Grosso o maior estado agropecuário no Brasil. A produção de soja no estado cresceu em média 10% ao ano entre 1990 e 2010, alcançando 18 milhões de to-neladas em 2010 (27% do total nacional e 7% do total mundial). Já o rebanho bo-vino cresceu em média 6% ao ano entre 1990 e 2010, contando atualmente com cerca de 29 milhões de cabeças, sendo também o maior do Brasil (IBGE). Quanto à exploração florestal, também uma atividade importante nas regiões norte e noro-este do estado, alcançou cerca de 4 milhões de metros cúbicos de toras em 2009.

A expansão agropecuária gerou taxas altíssimas de desmatamento no estado, que só foram parcialmente controladas nos últimos anos. Entre 1990 e 2011, fo-ram desmatados 120 mil quilômetros quadrados de florestas, o que representou 35% de todo o desmatamento na Amazônia Brasileira nesse período (INPE). Quan-to ao cerrado, entre 2002 e 2010 cerca de 19 mil km² foram desmatados no esta-do, o que representou 19% de todo o desmatamento no cerrado brasileiro nesse período (IBAMA). Com isso, até 2010, cerca de 39% da área original de florestas e 42% da área original de cerrado e pantanal tinham sido destruídos e convertidos em pastagens e plantações, atingindo também nascentes e matas ciliares.

Área desmatada e queimada para dar lugar a pastagem na região norte de MT

(8)

Apresentação

As taxas de desmatamento reduziram desde 2005, mas ainda não estão sob controle, como mostram alguns fatos. Primeiro, as taxas muito elevadas de degradação florestal que continuam sendo registradas no estado: essa de-gradação, devida à exploração madeireira predatória e às queimadas, pode ser uma forma de desmatamento progressivo. Segundo, a ilegalidade: mais de 90% do desmatamento remanescente continua sendo ilegal, e quase a metade da área de exploração florestal tem ocorrido fora de áreas autorizadas. Tercei-ro, a lista de municípios críticos para o desmatamento na Amazônia: até o final de 2011, apenas um dos vinte municípios de Mato Grosso inseridos na lista do Ministério do Meio Ambiente tinha conseguido reunir as condições necessárias para sair dessa lista. Além disso, no ano de 2011 as taxas de desmatamento voltaram a subir em Mato Grosso, por conta de uma expectativa de anistia de desmatamentos ilegais com a sanção do Zoneamento do estado – posterior-mente suspenso pela Justiça.

A perspectiva da próxima década é da retomada da expansão da produção agropecuária, para atender uma demanda mundial crescente por commodities agrícolas. Prevê-se um crescimento de 60% da produção de grãos e de 100% da produção pecuária entre 2010 e 2020 (IMEA). Com isso, pode-se esperar uma renovada pressão de desmatamento em áreas de floresta e de cerrado. O grande desafio socioambiental da década em Mato Grosso será de conciliar o aumento da produção com a constante redução do desmatamento, que deve-ria tender a zero, e com a progressiva recuperação de áreas naturais degrada-das, especialmente as nascentes e matas ciliares e os corredores ecológicos.

A expansão agropecuária também se acompanhou de um crescimento sig-nificativo da economia do estado, porém com fortes disparidades regionais e sociais. O Produto Interno Bruto (PIB) per capita em Mato Grosso foi de R$ 19 mil em 2010, se igualando a média nacional, porém com grandes diferenças regionais: no centro-norte e leste do estado, onde se concentram atividades agrícolas e agroindustriais de grande escala, o PIB per capita dos municípios varia entre R$ 40 e 130 mil, enquanto no norte, nordeste e noroeste do esta-do, onde se concentram as atividades pecuárias e florestais, varia entre R$ 6 e 11 mil, assim como nos municípios da baixada Cuiabana. Quanto às dispa-ridades sociais, no meio rural são reveladas pelo nível extremamente elevado e crescente de concentração de terras e pela situação precária do grupo social da agricultura familiar. Em 2006 os estabelecimentos menores que 100 hec-tares representavam 68% do número total mas somente 6% da área total dos estabelecimentos rurais em Mato Grosso, contra 86% e 21% para o Brasil,

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Apresentação

Relatório de atividades 2011

9

MODELO DE ATUAÇÃO DO ICV

Nesse contexto, nosso trabalho consiste primeiramente em construir e dis-seminar soluções de sustentabilidade que visam conciliar a produção agrope-cuária e florestal com a conservação e recuperação dos ecossistemas naturais e de seus serviços. Fazemos isso com base em estudos e análises, bem como em experiências práticas no campo. A disseminação na sociedade se faz por meio da comunicação socioambiental, capacitação e empoderamento dos gru-pos sociais marginalizados. Outra característica importante que contribui para ampliar os resultados é a atuação em parceria e em rede com outras organiza-ções e coletivos e diversos setores da sociedade.

O leque de ações realizadas pelo ICV em busca desses objetivos abrange os campos da governança florestal e das políticas públicas em nível estadual e das iniciativas locais em nível municipal:

Com essas ações, esperamos contribuir com a promoção da sustentabilidade e a qualidade de vida no estado de Mato Grosso.

A promoção do Cadastro Ambiental Rural (CAR), da regularização ambien-tal das propriedades rurais e das melhores práticas agropecuárias, elemen-tos-chave da agenda de municípios verdes, o desenvolvimento do bom manejo florestal na região noroeste do estado, e o fortalecimento da go-vernança socioambiental em assentamentos da reforma agrária e o apoio a redes socioambientais locais.

NO CAMPO DAS INICIATIVAS LOCAIS, EM NÍVEL MUNICIPAL:

O acompanhamento e monitoramento da gestão florestal estadual, o de-senvolvimento de propostas de políticas de incentivos à conservação flo-restal, e a realização de campanhas de mobilização pela integridade e o fortalecimento da política ambiental do estado.

(10)

Apresentação

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DIRETOR E CONSELHO FISCAL

Conselho Diretor 2009-2011

Sérgio Henrique Guimarães (presidente) Adalberto Verissimo

Adriana de Carvalho Barbosa Ramos Anne Tamara Mohr

Carlos Teodoro José Hugueney Irigaray José Augusto Pádua

Mariana de Paiva Antônio Peter Herman May

Conselho Fiscal

Gisele Souza Neuls Márcio Pantoja

Lafayette Garcia Novaes Sobrinho

Reunião do Conselho Diretor do ICV (2011)

(11)

Destaques e

(12)

Destaques e Resumo de resultados

A

atuação do ICV em 2011 gerou resultados significativos em termos de influên-cia nas políticas ambientais vigentes em Mato Grosso, como também de impac-to em processos locais de gestão socioambiental em nossas regiões de atuação.

PRINCIPAIS DESTAQUES DO PERÍODO

Efetivação do CAR em Alta Floresta

O ano de 2011 foi marcado pelo trabalho intenso em apoio às prefeituras de Alta Floresta e Terra Nova do Norte, na região norte do estado, visando à realiza-ção do Cadastro Ambiental Rural das propriedades rurais do município. Alta Flo-resta completou o cadastramento rural de 80% das propriedades, cobrindo 682 mil hectares, o que levou o município a sair da lista dos maiores desmatadores da Amazônia no inicio de 2012.

Mobilização por um Cotriguaçu “Sempre Verde”

Também na agenda de municípios verdes, destacou-se o engajamento do muni-cípio de Cotriguaçu, na região noroeste do estado, num conjunto de ações visando conciliar o desenvolvimento socioeconômico com a conservação florestal, incluin-do o fortalecimento da gestão ambiental municipal, a implantação de um programa de desenvolvimento do bom manejo florestal (Prodemflor) e de um programa de Boas Práticas Agropecuárias (BPA) para a pecuária de corte e de leite, e o fortaleci-mento da gestão comunitária nos assentafortaleci-mentos e na Terra Indígena do município. Ambas as ações foram apoiadas pela construção de uma base cartográfica em escala 1:25.000 para cinco municípios do norte e noroeste do estado: Alta Floresta, Cotriguaçu, Terra Nova do Norte, Apiacás e Colíder.

Curso de capacitação em Manejo Florestal Sustentável, realizado em Cotriguaçu/MT

(13)

Destaques e Resumo de resultados

Relatório de atividades 2011

13

Mobilização pelo Zoneamento Socioeconômico-Ecológico

(ZSEE) de Mato Grosso

Em nível estadual, o ICV participou ativamente no acompanhamento do Zone-amento de Mato Grosso durante o ano de 2011. Especificamente, participamos de uma rede de organizações da sociedade civil que monitorou cada passo do processo de aprovação da lei, e geramos subsídios técnicos para a elaboração de uma ação civil pública liderada pelo Ministério Público Estadual solicitando a suspensão do Zoneamento ruralista aprovado pela Assembleia Legislativa e san-cionado pelo Governador. Essa ação culminou com a liminar suspendendo os efeitos da lei do ZSEE, no início de 2012, motivada pelos riscos socioambientais e as falhas no processo legislativo.

Construção do sistema de REDD+ em Mato Grosso

O ICV apoiou a criação e coordenou durante o ano de 2010 e 2011 o Grupo de Trabalho de REDD (Redução das Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal), no âmbito do Fórum Mato-grossense de Mudanças Climáticas. Lidera-mos as discussões sobre a construção da política de REDD do estado e a constru-ção da minuta de projeto de lei do Sistema Estadual de REDD+. No ano de 2011 realizamos um conjunto de 10 oficinas e seminários de consulta pública sobre a esse projeto de lei, envolvendo grupos representativos da agricultura familiar, das populações indígenas e dos setores florestal e agropecuário.

Consolidação dos canais de comunicação

como referencia no estado

Em 2011 implantamos novas soluções para fortalecer o acesso da sociedade às informações socioambientais. Reunião de consulta com representantes indígenas sobre o Sistema Estadual de REDD+

(14)

Destaques e Resumo de resultados

O primeiro destaque foi o desenvolvimento de uma plataforma virtual, utilizando a ferramenta Statplanet, para acompanhamento do cadastramento das proprieda-des rurais e outras variáveis socioeconômicos e ambientais dos municípios mato--grossenses, e também para a comparação das sucessivas versões do ZSEE estadual.

O segundo destaque foi a criação do blog do ICV, chamado Estação Vida, acompanhado do desenvolvimento da utilização das mídias sociais - facebook, twitter, flickr para difundir informações socioambientais.

Fortalecimento da articulação de organizações na Amazônia

Por meio de uma participação ativa na Articulação Regional Amazônica (ARA), uma rede de organizações socioambientais de países da bacia amazônica, e no Fórum Amazônia Sustentável, o ICV contribuiu para o fortalecimento de ações ar-ticuladas de organizações da sociedade na Amazônia. Um destaque foi a realiza-ção do Encontro “Cenários e Perspectivas da Pan-Amazônia”, que visou facilitar a conexão de atores sociais frente ao desmatamento e as mudanças climáticas e em torno da construção de uma nova economia da região.

INDICADORES DE RESULTADOS CONSOLIDADOS

Em 2011, o ICV:

INFLUENCIOU OU VIABILIZOU 6 POLÍTICAS, LEIS, ACORDOS OU REGULAMENTAÇÕES, SENDO 3 DE NÍVEL ESTADUAL (ZSEE-MT, PPCDQ-MT E REDD-MT), E 3 DE NÍVEL MUNICIPAL (EM ALTA FLORESTA, COTRIGUAÇU E TERRA NOVA DO NORTE) PROVEU FORMAÇÃO EM TEMAS SOCIOAMBIENTAIS PARA 1.418 PARTICIPANTES

DE CURSOS, SEMINÁRIOS E OFICINAS (INCLUINDO 550 BENEFICIÁRIOS DAS ATIVIDADES DO ESPAÇO VITÓRIA)

FEZ INTERVENÇÕES DIRETAS DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL E IMPLANTAÇÃO DE ÁREAS DEMONSTRATIVAS DE SISTEMAS PRODUTIVOS SUSTENTÁVEIS EM 118 HECTARES DE PROPRIEDADES DE AGRICULTURA FAMILIAR;

APOIOU INTERVENÇÕES INDIRETAS DE GESTÃO AMBIENTAL EM 750 MIL HECTARES DE PROPRIEDADES RURAIS, POR MEIO DO CADASTRO AMBIENTAL RURAL.

(15)

Programas e

Departamentos

(16)

Programas e Departamentos

D

esenvolvemos nossos projetos dentro de quatro programas e três depar-tamentos: Programa Governança Florestal; Programa Conservação e Serviços Ecossistêmicos; Programa Sustentabilidade; Programa de Inclusão Socioambien-tal (Espaço Vitória); Departamento de Geotecnologias; Departamento de Comuni-cação e Departamento de Políticas Públicas.

A seguir, apresentamos as principais atividades desenvolvidas em cada pro-grama e departamento, incluindo os temas de atuação, a abordagem de trabalho, os produtos gerados e resultados alcançados durante o ano de 2011.

Programa Governança Florestal

Programa Conservação e Serviços Ecossistêmicos

Programa Sustentabilidade

Programa de Inclusão Socioambiental (Espaço Vitória)

Departamento de Geotecnologias

Departamento de Comunicação

Departamento de Políticas Públicas

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Programas e Departamentos

Relatório de atividades 2011

17

Programa Governança Florestal

O

objetivo do programa é avaliar os principais processos e práticas da gestão das florestas, apontar as deficiências e propor mudanças ou novos mecanis-mos, valorizando a inclusão das comunidades e atores locais.

Atua nos temas de planejamento territorial, gestão florestal e políticas para a redução e o controle do desmatamento. O trabalho consiste em criar e participar em espaços de diálogo concernentes a estes temas, subsidiar esses espaços e a socie-dade em geral com informação qualificada e propor soluções de sustentabilisocie-dade.

Nos últimos anos, temos focado nossos esforços na avaliação e no monitora-mento da gestão florestal do estado de Mato Grosso, na construção do mecanis-mo estadual de Redução de Emissões do Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+), na adequação ambiental de propriedades rurais, através do Cadastro Ambiental Rural (CAR), em parceria com prefeituras municipais, bem como na construção e implementação de políticas estruturantes no estado, especialmen-te: o Zoneamento Socioeconômico e Ecológico (ZSEE), o Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas (PPCDQ-MT) e o programa de regula-rização ambiental de propriedades rurais (MT Legal). Também temos atuado no acompanhamento de processos de regulação setoriais multiatores do setor priva-do, como a Mesa Redonda da Soja Responsável (RTRS) e o Grupo de Trabalho da Pecuária Sustentável (GTPS).

Área de agricultura e APPs na região médio-norte de MT

(18)

Programas e Departamentos

PRINCIPAIS PRODUTOS

Seminários e oficinas

ORGANIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DE 12 REUNIÕES DO GRUPO DE TRABALHO DE REDD DO FÓRUM MATO-GROSSENSE DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS, QUE TRABALHOU NA CONSTRUÇÃO DA MINUTA DO PROJETO DE LEI DO SISTEMA ESTADUAL DE REDD+;

ORGANIZAÇÃO DE 4 OFICINAS DE CONSULTA PÚBLICA COM A AGRICULTURA FAMILIAR, 3 OFICINAS COM A POPULAÇÃO INDÍGENA E 2 OFICINAS COM OS SETORES FLORESTAL E AGROPECUÁRIO SOBRE A MINUTA DO PL DO SISTEMA ESTADUAL DE REDD+;

ORGANIZAÇÃO DE UM SEMINÁRIO SOBRE O ZONEAMENTO SOCIOECONÔMICO E ECOLÓGICO (ZSEE) EM PARCERIA COM O MPE/MPF, REDES FORMAD/GTMS; REALIZAÇÃO DE OFICINAS DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E

RECOMENDAÇÕES DA PUBLICAÇÃO TRANSPARÊNCIA FLORESTAL DE MATO GROSSO (SEGUNDA EDIÇÃO) A SETORES DA SEMA, AO CONSEMA E A REDE FORMAD; ORGANIZAÇÃO DO SEMINÁRIO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA A REDE FORMAD; PARTICIPAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DO SEMINÁRIO: REDD+ EM NÍVEL SUBNACIONAL

E NACIONAL – ESTÁGIO ATUAL E DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO, EM PARCERIA COM O CIFOR;

ORGANIZAÇÃO DE UM EVENTO PARALELO NA COP XVII, EM DURBAN, ÁFRICA DO SUL, SOBRE AS INICIATIVAS E ARRANJOS LOCAIS PARA REDUÇÃO DO DESMATAMENTO E DEGRADAÇÃO FLORESTAL EM ESCALA MUNICIPAL;

PALESTRA AOS ALUNOS DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO SOBRE “PERSPECTIVAS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM MATO GROSSO”; PALESTRA NO COLÓQUIO SOBRE VALOR DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS DO

CURSO DE MESTRADO DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA UFMT;

PALESTRA SOBRE A DISCUSSÃO DO CÓDIGO FLORESTAL PARA ALUNOS DO CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL DA UFMT, SOBRE OS PRINCIPAIS PONTOS POLÊMICOS DA PROPOSTA APRESENTADA NA CÂMARA FEDERAL;

PALESTRA SOBRE PAGAMENTO POR SERVIÇOS AMBIENTAIS NO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL DA UFMT;

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Programas e Departamentos

Relatório de atividades 2011

19

RELATÓRIO DO CUSTO DE OPORTUNIDADE DO VALOR DA TERRA EM COTRIGUAÇU; POLICY BRIEF SOBRE OS FUNDOS FLORESTAIS NO PARÁ E EM MT.

PRINCIPAIS RESULTADOS

Pessoas treinadas/capacitadas

150 PARTICIPANTES NAS OFICINAS DE CONSULTA PÚBLICA SOBRE O PL DO SISTEMA ESTADUAL DE REDD+;

250 PARTICIPANTES NO SEMINÁRIO SOBRE O ZONEAMENTO SOCIOECONÔMICO E ECOLÓGICO (ZSEE) EM PARCERIA COM O MPE/MPF, REDES FORMAD/GTMS; 40 PARTICIPANTES NAS OFICINAS DE APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS E

RECOMENDAÇÕES DA PUBLICAÇÃO TRANSPARÊNCIA FLORESTAL DE MATO GROSSO (SEGUNDA EDIÇÃO) A SETORES DA SEMA, AO CONSEMA E A REDE FORMAD; 28 PARTICIPANTES NO SEMINÁRIO DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS PARA A REDE FORMAD; 35 PARTICIPANTES NO SEMINÁRIO: REDD+ EM NÍVEL SUBNACIONAL E NACIONAL

– ESTÁGIO ATUAL E DESAFIOS DE IMPLEMENTAÇÃO, EM PARCERIA COM O CIFOR; 60 PARTICIPANTES NO SEMINÁRIO SOBRE SISTEMA DE MONITORAMENTO E

CONTROLE FLORESTAL DE MATO GROSSO: DESAFIOS E SOLUÇÕES.

PLARs: Políticas, Leis, Acordos

e Regulamentos influenciados

APOIO NA ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DE ALTA FLORESTA E NA CONSTRUÇÃO DA PROPOSTA DE PACTO DE MUNICÍPIO VERDE; Seminário sobre Zoneamento Socioeconômico e Ecológico, realizado em Cuiabá/MT

(20)

Programas e Departamentos

APOIO À CRIAÇÃO DO FUNDO MUNICIPAL DE DEFESA DO MEIO AMBIENTE DE

COTRIGUAÇU;

APOIO A SECRETARIA DE AGRICULTURA E MEIO AMBIENTE DE TERRA NOVA DO NORTE NO PLANEJAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DA CAMPANHA MUNICIPAL PARA O CADASTRO AMBIENTAL RURAL (CAR);

SUBSÍDIO TÉCNICO À ELABORAÇÃO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL SOLICITANDO A SUSPENSÃO DO ZONEAMENTO

SOCIOECONÔMICO ECOLÓGICO DE MATO GROSSO (ZSEE);

MOBILIZAÇÃO DAS REDES SOCIOAMBIENTAIS DO ESTADO FORMAD/GTMS E ONGS NACIONAIS SOBRE O ZONEAMENTO SOCIOECONÔMICO ECOLÓGICO DE MATO GROSSO (ZSEE/MT), CONTRIBUINDO PARA INFLUENCIAR INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS NOS NÍVEIS FEDERAL E ESTADUAL;

PARTICIPAÇÃO ATIVA COMO MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA DO PLANO DE PREVENÇÃO E COMBATE AO DESMATAMENTO E QUEIMADAS DE MATO GROSSO (PPCDQ-MT), INCLUINDO A ELABORAÇÃO DE UM QUADRO METODOLÓGICO PARA AVALIAÇÃO DO PPCDQ-MT;

APOIO AO GRUPO DE TRABALHO DE REDD A REALIZAÇÃO DAS CONSULTAS PÚBLICAS E O ESTABELECIMENTO DE PLANOS SETORIAIS;

PARTICIPAÇÃO NA CONSTRUÇÃO DA ESTRATÉGIA NACIONAL DE REDD ATRAVÉS DA METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DA OFICINA SOBRE AS SALVAGUARDAS.

Hectares trabalhados

ÁREA COM CADASTRO AMBIENTAL RURAL EM ALTA FLORESTA, QUE ALCANÇOU 682 MIL HECTARES, QUE SIGNIFICA 80,23% DA ÁREA CADASTRÁVEL NO SIMLAM EM DEZEMBRO DE 2011, REPRESENTANDO CERCA DE 3000 IMÓVEIS RURAIS; ÁREA COM CADASTRO AMBIENTAL RURAL EM TERRA NOVA DO NORTE, QUE

ALCANÇOU 56,5 MIL HECTARES QUE SIGNIFICA 21% DA ÁREA CADASTRÁVEL NO SIMLAM EM DEZEMBRO DE 2011, REPRESENTANDO MAIS DE 284 IMÓVEIS RURAIS.

(21)

Programas e Departamentos

Relatório de atividades 2011

21

Programa Conservação

e Serviços Ecossistêmicos

E

ste programa promove ações de conservação e valorização dos Serviços Ecos-sistêmicos na Amazônia Meridional. Atua na geração de informações científi-cas que subsidiam a criação e gestão de Unidades de Conservação, e contribui na elaboração de planos de gestão colaborativa para municípios e comunidades locais. Também desenvolve estudos relacionados à mensuração de estoques de carbono, integridade da biodiversidade e a projetos demonstrativos de Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+).

Como premissa, pauta suas ações na participação efetiva e ativa dos atores locais na construção de propostas de conservação e uso dos recursos naturais, na geração de pesquisa científica de qualidade e aproximação destas pesquisas com os conhecimentos tradicionais, e na geração de informação agregadas e integra-das às discussões sociais, econômicas e ambientais.

O programa desenvolve suas ações em parceria com universidades, centros de pesquisa, setores públicos e fundações nacionais e internacionais. Um exemplo é Especialização em Gestão Colaborativa de Sistemas Socioecológicos Comple-xos na Amazônia, desenvolvido desde 2010, em parceria com a Universidade da Flórida, Universidade do Estado de Mato Grosso e Secretaria de Estado de Meio Ambiente. O território escolhido para o desenvolvimento da maioria dos trabalhos dos cursistas foi Cotriguaçu, região Noroeste do estado, um dos últimos grandes blocos de conservação de floresta de Mato Grosso.

Vista aérea da região noroeste de MT (rio Juruena) , onde está localizado o município de Cotriguaçu

(22)

Programas e Departamentos

Em 2011 o Programa atuou fortemente com ações de mobilização e de en-gajamento de empresários e profissionais do setor florestal, desenvolvendo uma proposta de um Programa de Desenvolvimento do Bom Manejo Florestal (Prode-mflor) com base nas atividades no município de Cotriguaçu.

PRINCIPAIS PRODUTOS

Seminários e oficinas

3 OFICINAS DE ETNOMAPEAMENTO E ETNOZONEAMENTO PARA CONSTRUÇÃO DOS PLANOS DE GESTÃO TERRITORIAL DAS ETNIAS: DENI, KATUKINA DO RIO BIÁ E PAUMARI; 1 OFICINA DE METODOLOGIAS PARTICIPATIVAS PARA TÉCNICOS DA FUNAI COMO

SUPORTE A REUNIÕES NAS ALDEIAS INDÍGENAS DO NOROESTE DE MT.

Publicações e estudos

3 PLANOS DE GESTÃO TERRITORIAL DAS ETNIAS: DENI, KATUKINA DO RIO BIÁ E PAUMARI;

5 ETNOMAPAS DAS ETNIAS: DENI, KATUKINA DO RIO BIÁ E PAUMARI; 3 ETNOZONEAMENTOS DAS ETNIAS: DENI, KATUKINA DO RIO BIÁ E PAUMARI; 1 RELATÓRIO SOBRE ESTIMATIVA DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) EM

ATIVIDADES AGRÍCOLAS, ATRAVÉS DA FERRAMENTA COOL FARMING TOOL, EM UMA ÁREA DE PRODUÇÃO DE SOJA, LOCALIZADA NA BACIA DO RIO XINGU; 1 DOCUMENTO BASE DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DO BOM MANEJO

FLORESTAL NO ESTADO DE MATO GROSSO (PRODEMFLOR), ELABORADO A PARTIR DE CONSTRUÇÕES E EXPERIÊNCIAS QUE ESTÃO SENDO TESTADAS NO MUNICÍPIO DE COTRIGUAÇU;

2 RELATÓRIOS PARA GERAÇÃO DE SUBSÍDIOS AO DESENVOLVIMENTO DE UM PROGRAMA SETORIAL DE REDD NO SETOR PECUÁRIO EM MATO GROSSO

PRINCIPAIS RESULTADOS

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Programas e Departamentos

Relatório de atividades 2011

23

Programa Sustentabilidade

O

objetivo deste programa é trabalhar, através de uma perspectiva agroeco-lógica, a sustentabilidade da agricultura familiar no estado de Mato Grosso. O programa trabalha com a disseminação de práticas sustentáveis, envolven-do atividades de recuperação ecológica de pastagem, restauro de Áreas de Pre-servação Permanente (APP) degradadas, implantação de sistemas agroflorestais e incentivo para a busca da soberania alimentar.

Essas atividades são apoiadas e desenvolvidas com estímulo de ações de educação rural e ambiental, principalmente capacitação para agricultura familiar, socialização das políticas públicas e organização comunitária.

O programa também apoia as redes e incentiva a participação em espaços políticos voltados à agricultura familiar, como por exemplo, rede de economia solidária (comercialização da produção) e rede de sementes (coleta e venda de sementes para recuperação de florestas ciliares).

Em 2011, os trabalhos do Programa Sustentabilidade estiveram focados na região do Xingu, principalmente no município de Cláudia, na região norte, mu-nicípio de Alta Floresta e no noroeste do Mato Grosso, mumu-nicípio de Cotriguaçu.

Plantio de Agrofloresta com sistema de muvuca de sementes, em Alta Floresta/MT

(24)

Programas e Departamentos

PRINCIPAIS PRODUTOS

Seminários, oficinas, mutirões

5 OFICINAS DE CAPACITAÇÃO EM RESTAURO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE COM SISTEMAS AGROFLORESTAIS PARA AGRICULTORES

FAMILIARES, REALIZADO EM PARCERIA COM A SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE DE ALTA FLORESTA;

3 OFICINAS DE CAPACITAÇÃO EM GOVERNANÇA SOCIOAMBIENTAL NAS

COMUNIDADES RURAIS DE ASSENTADOS NOVO HORIZONTE, NOVA ESPERANÇA E SANTA CLARA, EM COTRIGUAÇU;

3 REUNIÕES COM OS GRUPOS DE MULHERES DE NOVO HORIZONTE, NOVA ESPERANÇA E SANTA CLARA PARA DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO, 2 REUNIÕES EM SANTA CLARA E NOVA ESPERANÇA PARA DIAGNÓSTICO E PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO E 1 REUNIÃO EM NOVO HORIZONTE, EM COTRIGUAÇU;

11 UNIDADES DE REFERÊNCIA PARA PECUÁRIA LEITEIRA IMPLANTADAS EM COTRIGUAÇU.

Publicações e estudos

ELABORADOS 6 PROJETOS DE UNIDADES DE REFERÊNCIA PARA PECUÁRIA DE CORTE EM COTRIGUAÇU.

Cursos

1 CURSO DE ARTESANATO.

PRINCIPAIS RESULTADOS

Pessoas treinadas/capacitadas

CAPACITAÇÃO DE CERCA DE 80 AGRICULTORES FAMILIARES DE CINCO

COMUNIDADES NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA EM RESTAURO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE COM SISTEMAS AGROFLORESTAIS;

CAPACITAÇÃO DE 116 PESSOAS EM GOVERNANÇA SOCIOAMBIENTAL NAS COMUNIDADES RURAIS DE ASSENTADOS NOVO HORIZONTE, NOVA ESPERANÇA

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Programas e Departamentos

Relatório de atividades 2011

25

IMPLANTAÇÃO, EM FORMA DE MUTIRÃO, DE 1 HA DE UNIDADES DEMONSTRATIVAS EM RESTAURO DE ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE COM SISTEMAS AGROFLORESTAIS EM ALTA FLORESTA.

Outros

APOIO PARA A COMPRA DE CERCA DE 1700 KG DE SEMENTES, ENVOLVENDO 12 NÚCLEOS DE COLETA EM CINCO MUNICÍPIOS MATO-GROSSENSES (CLÁUDIA, MARCELÂNDIA, FELIZ NATAL, SINOP E DIAMANTINO) GERANDO UMA RENDA DIRETA DE R$ 23.700,00 AOS COLETORES;

APOIO PARA LEVANTAMENTO FLORÍSTICO NO ASSENTAMENTO ZUMBI DOS PALMARES, DE CERCA DE 100 ESPÉCIES, COM REGISTRO FOTOGRÁFICO GEORREFERENCIADO;

AÇÕES DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO DO PROJETO DE ASSENTAMENTO NOVA COTRIGUAÇU, NO MUNICÍPIO DE COTRIGUAÇU; GEOREFERENCIAMENTO DOS PRODUTORES DE LEITE E DOS TANQUES

RESFRIADORES DO MUNICÍPIO DE COTRIGUAÇU;

VIAGEM DE INTERCÂMBIO AO PA JURUENA E TROCA DE EXPERIÊNCIA COM O GRUPO DE MULHERES VIRTUOSAS (7 MULHERES).

Piqueteamento para implantação de unidades de referência em pecuária, realizado em Cotriguaçu/MT

(26)

Programas e Departamentos

Programa Inclusão Socioambiental

– Espaço Vitória

O

Programa de Inclusão Socioambiental é a consolidação do trabalho inicia-do pelo ICV no bairro Jardim Vitória em 2001, em Cuiabá. O Espaço Vitória, como é conhecida a sede do programa, se configura como um centro agregador de atividades comunitárias, educativas e laborais, aberto à comunidade do bairro. Desde 2009, o Espaço Vitória desenvolve dois projetos em parceria com a rede de supermercados Modelo:

Oficina Mágica: transforma uniformes em desuso pelos funcionários dessa rede de supermercados em novas confecções e peças decorativas, como descanso para mesas, bolsas, tapetes e até colares, que são comercializa-dos nas lojas do supermercado. O supermercado fornece a matéria-prima e compra o produto para revendê-lo nas lojas. A iniciativa beneficia, dire-tamente, as famílias de 10 costureiras da comunidade, com a renda total-mente revertida para as participantes do Projeto.

Conexão Cheiro Verde - Modelo de Comércio Justo: os resíduos oriun-dos oriun-dos restaurantes, refeitórios e da seção de frutas, verduras e legumes das lojas são recolhidos e transformados em composto orgânico para a produção de hortaliças. O mercado faz a coleta e a entrega dos resíduos no Espaço Vitória, onde os moradores fazem a compostagem, transforman-do-os em adubo orgânico. Esse composto é utilizado nos canteiros para produção de tempero verde que é vendido na rede de supermercados. Atualmente, o mercado comercializa, diariamente, cerca de 850 maços de cheiro verde produzidos no Espaço Vitória, beneficiando, diretamente, 16 famílias que integram o conjunto de ações socioeducativas do projeto que foi reconhecido como tecnologia social pela Fundação Banco do Brasil. Em 2010, o Espaço Vitória começou a se preparar para constituir uma nova organização independente do ICV, pois suas atividades constituem um conjunto de natureza diferente das demais atividades do Instituto. Nesse mesmo ano teve início o Projeto Ponto de Cultura Espaço Vitória, com recursos do Ministério da

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Programas e Departamentos

Relatório de atividades 2011

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01 OFICINA DE FORMAÇÃO DE MONITORES LUZ DO SABER (SOFTWARE DE ALFABETIZAÇÃO) PARA PROFESSORES DA REDE PÚBLICA QUE TRABALHAM COM ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS;

02 TURMAS DE ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS;

01 EXPOSIÇÃO DE FOTOGRAFIAS REALIZADA DURANTE O FESTIVAL DAS FLORES, EM CUIABÁ, RESULTADO DAS OFICINAS DE FOTOGRAFIA DO PONTO DE CULTURA.

Produtos comercializados

COMERCIALIZAÇÃO DE 157 MIL MAÇOS DE CEBOLINHA.

PRINCIPAIS RESULTADOS

Pessoas treinadas/ capacitadas

550 PESSOAS CAPACITADAS NOS CURSOS DO PONTO DE CULTURA; 19 ALUNOS NAS TURMAS DE ALFABETIZAÇÃO DE ADULTOS.

Canteiros do projeto Conexão Cheiro Verde, em Cuiabá/MT

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Programas e Departamentos

Departamento de Geotecnologias

O

departamento gera e disponibiliza informações para a gestão ambiental com base em técnicas e ferramentas de sensoriamento remoto e geoprocessa-mento. Busca subsidiar as discussões nos espaços de diálogo e apoiar e capaci-tar técnicos, especialmente nos municípios, para desenvolverem ações de gestão ambiental. Atua com uma visão ampliada da dimensão territorial, armazenando, sistematizando e disponibilizando informações sobre aspectos físicos, bióticos, socioeconômicos, assim como de uso e ocupação do solo. Essas intervenções favorecem o monitoramento das transformações da paisagem nas florestas como: desmatamento, queimadas, exploração florestal, atividades agropecuárias, im-plantação de assentamentos, entre outros.

Através do seu departamento de Geotecnologias, o ICV integra a Rede Amazô-nica de Informação Socioambiental Georreferenciada (RAISG), um grupo de onze organizações da sociedade civil dos países da região amazônica que consolida informações e metodologias para produção de mapas e análises estratégicos na escala regional.

O departamento também trabalha com o mapeamento de Áreas de Alto Valor para a Conservação (HCVA – High Conservation Value Areas), com foco no bioma cerrado.

PRINCIPAIS PRODUTOS

1 ARTIGO APRESENTADO NO CONGRESSO BRASILEIRO DE CARTOGRAFIA;

1 BASE CARTOGRÁFICA EM ESCALA 1:25.000 PARA O MUNICÍPIO DE COTRIGUAÇU; 1 BASE CARTOGRÁFICA EM ESCALA 1:25.000 PARA O MUNICÍPIO DE TERRA

NOVA DO NORTE;

1 BASE CARTOGRÁFICA EM ESCALA 1:25.000 PARA O MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA; 1 BASE CARTOGRÁFICA EM ESCALA 1:25.000 PARA O MUNICÍPIO DE APIACÁS; 1 BASE CARTOGRÁFICA EM ESCALA 1:25.000 PRA O MUNICÍPIO DE COLÍDER;

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Programas e Departamentos

Relatório de atividades 2011

29

1 CURSO DE CAPACITAÇÃO EM SIG PARA TÉCNICOS DA PREFEITURA DE TERRA NOVA DO NORTE;

1 CURSO DE SIG NÍVEL INTERMEDIÁRIO PARA TÉCNICOS DA COGEO-SEMA; 1 CURSO DE SIG NÍVEL BÁSICO PARA TÉCNICOS DA SUF-SEMA.

PRINCIPAIS RESULTADOS

Pessoas treinadas/capacitadas

10 TÉCNICOS DA PREFEITURA DE TERRA NOVA DO NORTE CAPACITADAS EM SIG; 25 TÉCNICOS DA COGEO-SEMA CAPACITADOS NO CURSO DE SIG NÍVEL

INTERMEDIÁRIO ;

35 TÉCNICOS DA SUF-SEMA CAPACITADOS NO CURSO DE SIG NÍVEL BÁSICO.

Mapa de estrutura fundiária do município de Cotriguaçu/MT

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Programas e Departamentos

Departamento de Comunicação

É

responsável pela divulgação das atividades desenvolvidas nos projetos e dos posicionamentos institucionais a respeito de temas que envolvam a questão socioambiental, bem como a elaboração e revisão de produtos de comunicação e difusão do ICV. O Departamento também é responsável pelo atendimento à im-prensa e pela relação com comunicadores de instituições parceiras no desenvol-vimento de produtos e campanhas.

A equipe cuida da atualização e gerenciamento dos canais de comunicação da instituição, sendo:

www.icv.org.br – com conteúdos mais institucionais, abordando nossa missão, valores, organização e formas de atuação;

www.agroambiente.org.br – dedicado ao tema da responsabilidade so-cioambiental do agronegócio na Amazônia mato-grossense, com foco na pecuária e soja.

E, ainda, das redes sociais: twitter, flickr e facebook.

No final de 2011, começamos o processo de transformação da agência de no-tícias socioambientais do ICV, Estação Vida, (www.estacaovida.org.br) no blog do ICV, com o propósito de abrir um canal de comunicação mais interativo e direto.

Coletiva de imprensa para divulgação da publicação Transparência Florestal Mato Grosso: Análises do Desmatamento e da Gestão Florestal, em Cuiabá/MT

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Programas e Departamentos

Relatório de atividades 2011

31

No último ano, nossa inserção nos veículos de comunicação estaduais e nacio-nais esteve bastante relacionada a discussão da reforma do Código Florestal. Ou-tros assuntos que também despertaram maior interesse da mídia em 2011, forma: multas por crimes e infrações ambientais, desmatamento, queimadas, pecuária, Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Zoneamento Socioeconômico e Ecológico (ZSEE). Entre as publicações, destacamos a repercussão do Transparência Florestal Mato Grosso: Análises do Desmatamento e da Gestão Florestal.

Nas ações de disseminação da informação, o ICV disponibizou, no site, uma plataforma interativa (StatPlanet) para a visualização e criação de mapas com da-dos sobre desmatamento, Áreas Protegidas e CAR nos municípios de Mato Gros-so, além de dados sobre o zoneamento estadual.

PRINCIPAIS PRODUTOS

1 OFICINA DE COMUNICAÇÃO PARA JORNALISTAS QUE ATUAM NOS MUNICÍPIOS QUE COMPÕEM O TERRITÓRIO PORTAL DA AMAZÔNIA;

92 NOTÍCIAS REDIGIDAS;

102 ENTREVISTAS CONCEDIDAS PARA VEÍCULOS DE COMUNICAÇÃO; 9 EDIÇÕES DO BOLETIM INTERNO NOTÍCIAS DA CASA;

5 SPOTS PARA RÁDIO SOBRE CADASTRO AMBIENTAL RURAL.

ESTATÍSTICAS DO PERÍODO

39 MIL VISITAS E 77 MIL PÁGINAS VISUALIZADAS NOS SITES ICV, ESTAÇÃO VIDA E AGROAMBIENTE;

36.355 DOWNLOADS (TOTAL DOS 3 SITES); 5.206 DOWNLOADS DA BIBLIOTECA DO ICV; 3.342 DOWNLOADS DE MAPAS DA MAPOTECA;

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Programas e Departamentos

Departamento de Políticas Públicas

O

departamento trabalha de forma transversal em apoio aos diferentes progra-mas do ICV no que diz respeito aos processos de discussão e construção de políticas públicas. Em 2011, deu continuidade no trabalho de apoio à elabora-ção, implementação e acompanhamento de políticas públicas no estado de Mato Grosso, especialmente o Zoneamento Socioeconômico e Ecológico, com a orga-nização de seminários e reuniões em Mato Grosso e Brasília envolvendo diversas organizações e segmentos da sociedade.

Além disso, manteve a atuação com outras organizações em espaços colegia-dos, redes de ONGs, articulações regionais, nacionais e internacionais, participan-do de fóruns, redes e espaços coletivos, entre os quais:

 FÓRUM AMAZÔNIA SUSTENTÁVEL (FAZ) – MEMBRO DA COMISSÃO EXECUTIVA;

 ARTICULAÇÃO REGIONAL AMAZÔNICA (ARA) – MEMBRO DO COMITÊ DIRETIVO E PONTO FOCAL NO BRASIL;

 FÓRUM MATO-GROSSENSE DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO (FORMAD) – MEMBRO DA COORDENAÇÃO;

 GRUPO DE TRABALHO DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL (GTMS) – MEMBRO.

Em 2011, o ICV intensificou sua atuação na Articulação Regional Amazônica (ARA) e no F´roum Amazônia Sustentável (FAZ). Esse trabalho, realizado em rede com outras organizações e setores da sociedade, tem em vista coordenar esforços colaborativos frente aos desafios do desmatamento e das mudanças climáticas, e ao mesmo tempo contribuir com um movimento mais articulado e unificado na direção de uma nova economia na região.

O ICV também deu continuidade na participação das discussões a respeito da alteração do Código Florestal, participando do Movimento Floresta faz a diferença e do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, que buscando impedir o retrocesso na legislação brasileira em discussão na

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Câ-Programas e Departamentos

Relatório de atividades 2011

33

Projeto Financiador/líder do consórcio Ano

Governança Ambiental e Produção

Responsável na Amazônia USAID (TNC) 2009/2012 Apoiando a preparação para REDD nos

estados do Pará e Mato Grosso USAID (TNC) 2011/2013 Governance of Forests Initiative Norad (WRI/Imazon) 2010/2012 REDD Mato Grosso Climate & Land Use Alliance/ Fundação

Climate Works

2010/2012 Policymix: avaliando o papel dos

instrumentos econômicos para a conservação

Comissão Europeia

(REDES UFRRJ) 2011/2013 Mapeamento de áreas de Alto Valor para

Conservação (HCVA) em Mato Grosso BACP-IFC 2010/2011 Carbono Socioambiental do Xingu

mais 30 anos de monitoramento Natura 2009/2011 Cotriguaçu Sempre Verde Fundo Vale 2011/2014 Projeto Aldeias USAID (Visão Mundial/ OPAN) 2010/2011 Ponto de Cultura Espaço Vitória Governo do Estado de Mato Grosso 2009/2012 RAISG Avina Americas 2010/2011 Bacia Mariana Avina Americas 2010/2011 Base de dados Cotriguaçu TNC 2011 Seminário Pan-Amazônico Avina Américas 2011/2012 Bacia do Paraguai Ecosystem Alliance - IUCN 2011/2013 Cool Farming Tool Solidaridad 2011/2012 Promovendo a articulação da sociedade na

Amazônia Avina Américas 2011/2012

PROJETOS DESENVOLVIDOS EM 2011

Seminário Pan-Amazônico, realizado em Belém/PA

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(35)

Evolução da equipe

Relatório de atividades 2011

35

E

m 31 de dezembro de 2011, a equipe do ICV contava com um total de 29 fun-cionários efetivos, incluindo 15 analistas, quatro educadores, um técnico, dois jornalistas e sete funcionários da área administrativa e financeira. Além disso, em dezembro havia quatro estagiários.

O quadro de colaboradores passou por mudanças na composição em 2011. Houve um aumento de dois para quatro educadores e a contratação de um técni-co, reflexos da reestruturação das atividades do Programa Sustentabilidade. Por outro lado, houve o desligamento de um funcionário da área administrativa, que foi substituído por um estagiário, e ainda o desligamento de um jornalista. O qua-dro de 15 analistas se manteve estável.

O percentual de colaboradores da área técnica (analistas, técnicos e educado-res) que possuem mestrado ou doutorado diminuiu de 41%, para 28% em função da contratação de profissionais que ainda não possuem pós-graduação.

Em termos de equilíbrio de gênero, a situação no final de 2011 ficou mais equilibrada, aumentando a representatividade feminina de 39% para 41% e, em consequência, diminuindo a representatividade masculina de 61% para 59%. Vale destacar que o ICV busca sempre promover o equilíbrio de gênero, inclusive nos cargos de liderança.

Número de

colaboradores do ICV

Percentual de colaboradores

com mestrado e doutorado

Percentual

de mulheres

e homens

35% 6% 2010 2011 Mestrado Doutorado 24% 4% Analista Educadores Técnicos Jornalistas Administrativo 2010 15 2 8 3 2011 28 29 15 4 1 7 2 41% 39% 2010 2011 Mulheres Homens 59% 61% 0 20% 40% 60% 80% 100%

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Evolução da equipe

EQUIPE DE COORDENAÇÃO DO ICV

Coordenação Executiva

Coordenador Executivo: Laurent Micol Coordenadora Adjunta: Karin Kaechele

Coordenador Administrativo-Financeiro: Walter Ariano Jr

Programas

Governança Florestal: João Andrade

Conservação e Serviços Ecossistêmicos: Renato Farias Sustentabilidade: Camila Horiye

Inclusão Socioambiental: Erlon Marcelino Bispo

Departamentos

Geotecnologias: Ricardo Abad M. de Mendonça Políticas Públicas: Sérgio Henrique Guimarães Comunicação: Daniela Torezzan

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Relatório financeiro

INSTITUTO CENTRO DE VIDA

EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010

Conteúdo do relatório financeiro

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES ... 38

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS AUDITADAS BALANÇOS PATRIMONIAIS ... 40

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ... 41

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL ... 42

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA ... 43

(39)

Relatório financeiro

Relatório de atividades 2011

39

Ao Conselho Diretor do Instituto Centro de Vida Cuiabá - MT

Examinamos as demonstrações contábeis do Instituto Centro de Vida (Institu-to), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2011 e as respectivas demonstrações de superávits (déficits), das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A Administração do Instituto é responsável pela elaboração e adequada apre-sentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessá-rios para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demons-trações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cum-primento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julga-mento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis do Instituto para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia des-ses controles internos da entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

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Relatório financeiro

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e finan-ceira do Instituto Centro de Vida, em 31 de dezembro de 2011, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Ênfase

Conforme descrito na Nota explicativa nº 8, o Instituto Centro de Vida mantém em conta do passivo circulante na rubrica de Recursos vinculados, os valores re-cebidos e ainda não aplicados nos projetos financiados por entidades estrangei-ras e nacionais. A maior parte dos recursos está representada por empréstimos realizados para suprir necessidades de capital de giro da Instituição e de outros projetos. A execução dos projetos, com a utilização dos recursos, depende do re-cebimento dos empréstimos, além da necessidade da obtenção de recursos livres para a capitalização do Instituto. Nossa opinião não contém ressalva relacionada a esse assunto.

Outros assuntos

Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior

Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, apresentados para fins de comparação, foram anteriormente por nós examina-dos, tendo sido emitido relatório em 11 de abril de 2011, sem ressalva.

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Relatório financeiro

Relatório de atividades 2011

41

Instituto Centro de Vida Demonstrações contábeis

Exercícios findos em 31 de dezembro

ATIVO ExplicativaNota 2011 2010

CIRCULANTE

Disponibilidades 4 158.144 370.841

Contas a receber de projetos 6 728.016 269.122

Outros créditos 59.234 20.124

Total do ativo circulante 945.394 660.087

NÃO CIRCULANTE

Investimentos 1.893 1.893

Imobilizado 5 567.008 522.819

Intangível 5 19.448 28.443

Total do ativo não circulante 588.349 553.155

Total do ativo 1.533.743 1.213.242

PASSIVO E PATRIMÔNIO SOCIAL ExplicativaNota 2011 2010 CIRCULANTE

Fornecedores 93.745 20.358

Férias e encargos sociais 222.568 160.128 Obrigações fiscais e sociais 7 217.968 190.583 Recursos vinculados a projetos 8 839.686 716.547 Outras obrigações 12.612 23.213 Total do passivo circulante 1.386.579 1.110.829 PATRIMÔNIO SOCIAL

Patrimônio social 191.775 54.128 (Déficit) superávit do exercício (44.611) 48.285 Total do patrimônio social 147.164 102.413

Total do passivo e patrimônio social 1.533.743 1.213.242

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Relatório financeiro

Instituto Centro de Vida

Demonstrações de superávits (déficits) Exercícios findos em 31 de dezembro (Em reais - R$) 2011 2010 RECEITAS Doações nacionais 790.136 465.235 Doações internacionais 1.955.319 3.094.073 Prestação de serviços 881.428 53.547 Receitas financeiras 4.530 7.426 Outras receitas 64.234 104.231 3.695.647 3.724.512 DESPESAS Salários e benefícios 1.706.187 1.566.932 Encargos sociais 443.483 419.331

Serviços prestados por terceiros 747.713 845.103 Administrativas e gerais 382.417 541.738

Viagem e diárias 359.998 203.049

Depreciação e amortização 100.460 100.074 3.740.258 3.676.227 (Déficit) superávit do exercício (44.611) 48.285

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Relatório financeiro

Relatório de atividades 2011

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As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis Instituto Centro de Vida

Demonstrações das mutações do patrimônio social Exercícios findos em 31 de dezembro

(Em reais - R$) Patrimônio Social Superávit (déficit) Total Saldos em 1º de janeiro de 2010 47.765 26.039 73.804 Ajustes de exercícios anteriores (19.676) - (19.676) Incorporação ao patrimônio social 26.039 (26.039) Superávit do exercício - 48.285 48.285 Saldos em 31 de dezembro de 2010 54.128 48.285 102.413

Ajuste de exercício anterior (3.638) (3.638)

Incorporação ao patrimônio social 48.285 (48.285) Doação recebida de ativo imobilizado 93.000 - 93.000

Déficit do exercício (44.611) (44.611)

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Relatório financeiro

Instituto Centro de Vida

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro (Em reais - R$)

2011 2010

Fluxo de caixa das atividades operacionais

(Déficit) superávit do exercício (44.611) 48.285 Ajustes para reconciliar o resultado líquido ao caixa líquido

gerado pelas atividades operacionais:

Depreciação e amortização 100.460 100.074 Ajustes de exercício anterior (3.638) (19.676)

Doações recebidas 93.000

145.211 128.683 (Aumento) redução dos ativos

Circulante:

Contas a receber de projetos (458.894) 227.544

Outros créditos (39.110) (40.989)

Serviços a faturar - 17.348

(498.004) 203.903 Aumento (redução) dos passivos

Circulante:

Fornecedores 73.387 (7.999)

Férias e encargos sociais 62.440 2.081 Obrigações fiscais e sociais 27.385 (57.610) Outras obrigações (10.600) (54.199) Recursos vinculados a projetos 123.137 269.898

275.749 152.171 Caixa líquido utilizado pelas atividades operacionais (77.044) 484.757 Fluxo de caixa das atividades de investimento

Acréscimos de imobilizado e intangível (135.653) (177.351) Caixa líquido utilizado nas atividades

de investimentos (135.653) (177.351)

(REDUÇÃO) AUMENTO NAS DISPONIBILIDADES (212.697) 307.406 Saldo inicial das disponibilidades 370.841 63.435 Saldo final das disponibilidades 158.144 370.841

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Relatório financeiro

Relatório de atividades 2011

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Instituto Centro de Vida

Notas explicativas às demonstrações contábeis Exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Em reais – R$)

1. Contexto operacional

O Instituto Centro de Vida foi fundado em 14 de abril de 1991, sendo uma instituição civil de direito privado sem fins lucrativos, de caráter científico-cultural, com fins de interesse público, autônoma e sem vinculação político-partidária, nem distinção de credo, raça, etnia e classe social. Foi declarada de utilidade pú-blica pela Lei Estadual nº. 6.752/96 e qualificada como OSCIP conforme DOU de 05 de dezembro de 2003. É dirigida por seus instituidores e sócios efetivos, tem prazo de duração indeterminado, com sede e foro em Cuiabá-MT, possuindo sub--sede em Alta Floresta – MT. A Entidade tem como objetivo realizar e estimular o desenvolvimento de ações que contribuam para a proteção do meio-ambiente, o uso sustentável dos recursos naturais, a melhoria da qualidade de vida e a manu-tenção da diversidade biológica e cultural, para as presentes e futuras gerações, bem como desenvolver ações de interesse público para a concretização do res-peito pela vida, liberdades, direitos humanos e o fortalecimento da cidadania. 2 Base de preparação

2.1 Declaração de conformidade

As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária, os nunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de Pro-nunciamentos Contábeis (CPC) e as normas emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela Administração em 02 de abril de 2012.

2.2 Base de mensuração

As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histórico com exceção dos seguintes itens dos balanços patrimoniais:

a) Ativo imobilizado recebido em doação mensurado pelo valor justo;

b) Instrumentos financeiros não derivativos mensurados pelo valor justo por meio do resultado.

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Relatório financeiro

2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação

As demonstrações contábeis são apresentadas em Real, que é a moeda fun-cional do Instituto. Todas as informações financeiras são também apresentadas em Real e foram arredondadas com a eliminação de centavos.

2.4 Uso de estimativas e julgamentos

A preparação das demonstrações contábeis de acordo com as normas CPC exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas.

Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. As revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as esti-mativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. Ativos e passi-vos significatipassi-vos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem, entre outros, o valor residual do ativo imobilizado (nota 5).

3. Principais políticas contábeis

As políticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas de maneira consis-tente pelo Instituto.

a) Moeda estrangeira

Transações em moeda estrangeira são convertidas para moeda funcional do ICV pelas taxas de câmbio nas datas das transações.

b) Instrumentos financeiros

ATIVOS FINANCEIROS NÃO DERIVATIVOS

O ICV reconhece os empréstimos e recebíveis inicialmente na data em que fo-ram originados. O Instituto possui os seguintes ativos financeiros não derivativos: Registrados pelo valor justo por meio do resultado e empréstimos e recebíveis.

REGISTRADOS PELO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO

Um ativo financeiro é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociação e seja designado como tal no

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Relatório financeiro

Relatório de atividades 2011

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Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos que não são cotados no mercado ativo, sendo tais ativos reconhecidos inicialmente pelo valor justo. Após o reconhecimento inicial, se aplicável, os ativos são reduzi-dos por eventual perda do valor recuperável.

Os empréstimos e recebíveis abrangem caixa e equivalentes de caixa, aplica-ções financeiras e outros créditos.

CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Caixa e equivalentes de caixa abrangem saldos de caixa e bancos sem restri-ção para movimentarestri-ção e aplicações financeiras que possuem elevado nível de liquidez os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração no valor e são utilizados na gestão das obrigações de curto prazo.

APLICAÇÕES FINANCEIRAS

As aplicações financeiras são representadas por Fundo de renda fixa, realiza-das com instituição financeira de primeira linha as quais estão registrarealiza-das pelo valor justo por meio do resultado.

PASSIVOS FINANCEIROS NÃO DERIVATIVOS

O ICV reconhece os passivos financeiros não derivativos inicialmente na data em que são originados. Um passivo é baixado quando suas obrigações foram satisfeitas através da retirada, cancelamento ou pagamento. O ICV possui como passivos financeiros não derivativos os fornecedores e outras contas a pagar.

Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acres-cido de quaisquer custos de transação atribuíveis e incorporado dos encargos em virtude de atraso no pagamento.

c) Ativo imobilizado

RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO

Os bens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição, deduzido de depreciação acumulada e perda de redução ao valor recuperável acumulada, quando necessária. Os ativos recebidos em doação são mensurados a valor justo. O custo inclui gastos que são diretamente atribuíveis à aquisição de um ativo.

Os ganhos e perdas na alienação de um item do ativo imobilizado são apura-dos pela comparação entre os recursos oriunapura-dos da alienação com o valor contá-bil e são reconhecidos como outras receitas no resultado.

DEPRECIAÇÃO

A depreciação acumulada é calculada sobre o valor depreciável. A deprecia-ção é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com reladeprecia-ção às vidas úteis estimadas de cada item do imobilizado.

(48)

Relatório financeiro

As taxas anuais equivalentes à vida útil média estimada dos ativos para o exer-cício corrente e período comparativo são as seguintes:

Edificações 4 % Veículos 20 % Máquinas e equipamentos 10 % Móveis e utensílios 10 % Instalações 10 % Equipamentos de informática 20 %

Os critérios de depreciação, a estimativa de vida útil e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício financeiro, sendo os eventuais ajustes reconhecidos como mudança de estimativa contábil.

d) Redução ao valor recuperável

Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a cada período de encerramento do exercício para apurar se há indica-ções objetivas de que tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma evidência indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.

Os ativos não financeiros têm o seu valor recuperável testado, no mínimo, anu-almente, caso haja indicadores de perda de valor. A Administração não identificou qualquer indicativo que justificasse a constituição de uma provisão para perda sobre seus ativos.

e) Provisões e passivos circulantes e não circulantes

Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando o ICV possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado e é prová-vel que um recurso econômico seja requerido para liquidar a obrigação. Quando aplicável, as provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

(49)

cal-Relatório financeiro

Relatório de atividades 2011

49

g) Receitas financeiras

As receitas financeiras abrangem, basicamente, os rendimentos de juros sobre aplicações financeiras. Os rendimentos são reconhecidos no resultado, através do método dos juros efetivos.

As aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e estão sujeitos a um insignifi-cante risco de mudança de valor.

h) Doações e contribuições

As doações e contribuições recebidas em dinheiro sem destinação específi-ca são reconhecidas como receitas de doações e mensuradas a valor justo. As doações recebidas de ativo imobilizado são contabilizadas no patrimônio social. i) Contas a receber de projetos

Representam valores a receber dos projetos de financiadores e estão registra-dos pelo seu valor nominal.

j) Empréstimos entre projetos

Para permitir um maior controle das operações de empréstimos entre os pro-jetos, os valores são contabilizados, simultaneamente, em conta de ativo e de passivo circulantes, sem representar qualquer efeito no patrimônio social do Ins-tituto. Em 31 de dezembro de 2011 o saldo desta rubrica era de R$ 1.425.949 (R$ 908.962 em 2010).

A característica básica destes empréstimos é que eles são realizados para cobrir momentaneamente as necessidades de capital de giro de determinados projetos, representado pelo descasamento entre a execução das atividades e o ingresso dos recursos.

4. Caixa e equivalentes de caixa

Descrição 2011 2010

Caixa 61 233

Bancos 99.668 282.538

Aplicações financeiras (*) 58.415 88.070

Total 158.144 370.841

(*) Aplicações financeiras em Fundo de renda fixa no Banco do Brasil 5. Imobilizado e intangível

As movimentações do custo, da depreciação e amortização nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estão demonstradas nos quadros abaixo:

(50)

Relatório financeiro

Descrição 01.01.2010 Adições Baixas 31.12.2010

Terrenos 58.278 - - 58.278 Edificações 209.514 - 209.514 Veículos 113.886 92.237 96.366 109.757 Máquinas e equipamentos 53.205 14.307 - 67.512 Móveis e utensílios 25.525 2.536 28.061 Instalações 15.200 2.350 17.550 Equipamentos de informática 216.296 58.769 275.065 Total 691.904 170.199 96.366 765.737

Descrição 01.01.2010 Adições Baixas 31.12.2010

Edificações 39.638 8.381 - 48.018 Veículos 77.387 22.612 88.116 11.883 Máquinas e equipamentos 9.340 5.785 15.125 Móveis e utensílios 5.174 2.781 7.955 Instalações 3.464 1.697 - 5.161 Equipamentos de informática 104.681 50.094 - 154.776 Total 239.684 91.350 88.116 242.918 Valor líquido 452.220 78.849 8.250 522.819

Imobilizado

Movimentação do custo de 01.01 a 31.12.2010

Movimentação das depreciações de 01.01 a 31.12.2010

Movimentação das amortizações de 01.01 a 31.12.2010

Descrição 01.01.2010 Adições Baixas 31.12.2010

Sistemas e programas 38.259 14.734 - 52.993

Marcas e patentes 2.916 670 - 3.586

Total 41.175 15.404 - 56.579

Intangível

(51)

Relatório financeiro

Relatório de atividades 2011

51

Descrição 01.01.2010 Adições Baixas 31.12.2010

Terrenos 58.278 - - 58.278 Edificações 209.515 - - 209.515 Veículos 109.756 93.000 - 202.756 Máquinas e equipamentos 67.512 13.445 - 80.957 Móveis e utensílios 28.061 506 - 28.567 Instalações 17.550 4.621 - 22.171 Equipamentos de informática 275.065 22.982 - 298.047 Total 765.737 134.554 - 900.291

Descrição 01.01.2010 Adições Baixas 31.12.2010

Edificações 48.018 8.381 56.399 Veículos 11.883 21.951 33.834 Máquinas e equipamentos 15.125 7.088 22.213 Móveis e utensílios 7.955 2.869 - 10.824 Instalações 5.161 1.968 - 7.129 Equipamentos de informática 154.776 48.108 - 202.884 Total 242.918 90.365 - 333.283 Valor líquido 522.819 44.189 - 567.008

Imobilizado

Movimentação do custo de 01.01 a 31.12.2011

Movimentação das depreciações de 01.01 a 31.12.2011

Movimentação das amortizações de 01.01 a 31.12.2011

Descrição 01.01.2010 Adições Baixas 31.12.2010

Sistemas e programas 52.993 1.099 - 54.092

Marcas e patentes 3.586 - - 3.586

Total 56.580 1.099 - 57.679

Descrição 01.01.2010 Adições Baixas 31.12.2010

Sistemas e programas 28.136 10.095 - 38.231

Total 28.136 10.095 - 38.231

Valor líquido 28.444 (8.996) - 19.448

Intangível

(52)

Relatório financeiro

6. Contas a receber de projetos

Os valores correspondem a recursos aplicados em atividades de Projetos du-rante os exercícios mencionados e que serão restituídos pelos seus financiadores no ano seguinte.

7. Obrigações fiscais e sociais

Projeto 2011 2010

Diálogos/WWF 38.644 95.250

Carbono Socioambiental do Xingu /Natura 219.980

-Usaid 2010 174.447

-HCVA / BACP 70.577

-Redd + / Usaid – TNC 128.193

-Seminário Panamazônico / Avina 31.567

-Amazônia / Avina 64.608

-Entorno do Apiacás - 15.686

Governança Florestal nas Cabeceiras do Xingu - 58.523

FNMA Manito - 20.445 Nascentes do Pantanal - 17.978 Solidaridad HCVA - 26.986 Aldeias Fase 2 - 10.774 Bacia Mariana/Avina - 15.284 Outros (5) - 8.196 Total 728.016 269.122 Descrição 2011 2010 INSS – salários 42.275 29.910

INSS – serviços prestados 7.494 4.496

Imposto de renda retido na fonte – salários 122.642 112.698 Imposto de renda retido na fonte

– serviços prestados 13.371 12.074

FGTS 14.445 17.286

Outros tributos 17.741 14.119

Referências

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