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Grandes empresas e rede de fornecedores

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(1)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Grandes empresas e

rede de fornecedores

Portugal Sou Eu

Tiago Silva Abade

(2)

Agenda

1. Portugal Sou Eu - Enquadramento 2. Enquadramento económico

3. Maximização de vantagens

4. Medidas de reforço das relações entre GE e PME 5. Qualificação de fornecedores

6. Potencial de incorporação 7. Conclusões

(3)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Metodologia de análise

Objetivos das 4 áreas de análise:

1 - Identificação dos principais setores em que o aumento do consumo de produtos

portugueses poderá significar um impacto positivo exponencial para a economia portuguesa

2 – Tendências internacionais e boas práticas –

Benchmark

3 – Tendências, critérios de seleção e qualificação das empresas

4 – Entrevistas a empresas – Avaliação e identificação de modelos de cooperação Recomendações Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark

(4)

Equilíbrio sustentado da balança comercial

Visão holística

Custos Inovação Escala Cooperação empresarial Fiscalidade Apoios financeiros

Vantagem comparativa minimizada ou potencial

Substituição das importações por produção nacional

Especialização da economia e conjugação com os clusters

nacionais

Vantagem comparativa efetiva

Aumento da incorporação de produção nacional nas cadeias de

valor

Reforço da competitividade das empresas nacionais

Fatores críticos Avaliação Objetivos

Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark

(5)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Substituição das importações por produção nacional

Especialização da economia e conjugação com os clusters

nacionais

Aumento da incorporação de produção nacional nas cadeias de

valor

Reforço da competitividade das empresas nacionais

Avaliação das principais importações e potencial de

substituição

Capacitação das empresas portuguesas que permita maximizar e reforçar a sua competitividade e contribuir para a sustentabilidade do consumo interno e aumento

da produção nacional

Avaliação da complementaridade entre as grandes empresas compradoras e fornecedores PME’s

Ajustamento das medidas aos setores mais competitivos da economia – clusters

Maximizar vantagens comparativas Objetivos

Equilíbrio sustentado da balança comercial

(6)

Equilíbrio sustentado da balança comercial

Estratificação das áreas de análise

Qualificação de fornecedores nas grandes empresas Fatores de competitividade

Exportações e a incorporação nacional

Avaliação e caracterização da balança comercial portuguesa

Comportamento da economia face à crise financeira nacional e internacional

Modelos de políticas de apoio à criação de parcerias e ao desenvolvimento de relações entre GE e PME - Benchmark

Potencial de incorporação nacional na cadeia de valor de grandes empresas

Vantagens minimizadas ou potenciais

Plataformas informáticas e centrais de compras Sistemas de certificação Empresas Áreas de intervenção Bens Serviços Evolução Mercado comparável

Vantagens efetivas e alavanca de crescimento

Setores

(7)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Exportações e a incorporação de produção nacional

Vantagens minimizadas ou potenciais Vantagens efetivas e alavanca de crescimento

(8)

Vantagem comparativa efetiva

Bens que apresentam vantagens comparativas efetivas

Dos bens que contribuem de forma positiva para o saldo da balança comercial em 2013 destacam-se:

Calçado e outros:

Montante de € 1.2 mil milhões

Pasta de madeira e papel:

Montante de € 1.2 mil milhões

Produtos cerâmicos, obras de pedra, gesso e cimento:

Montante de € 784 milhões

Materiais têxteis – vestuário, outros produtos e cordoaria

Montante de € 1.5 mil milhões

Madeira e cortiça

Montante de € 835 milhões

Total: € 5.5 mil milhões

Mercado interno Mercado externo

Excelente capacidade de crescimento do consumo bem/produto Grande vantagem de crescimento do consumo do bem/produto Média vantagem de crescimento do consumo do bem/produto Pequena vantagem de crescimento do consumo do bem/produto Pouca ou nenhuma vantagem de crescimento do consumo do bem/produto Análise PwC

(9)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Vantagem comparativa minimizada ou potencial

Bens que apresentam vantagens minimizadas ou potenciais

Dos bens que contribuem de forma negativa para o saldo da balança comercial em 2013 destacam-se: Combustíveis minerais :

Montante de € 6.2 mil milhões

Produtos farmacêuticos:

Montante de € 1.2 mil milhões

Cereais:

Montante de € 721 milhões

Carne e Peixe:

Montante de € 721 milhões de carne e € 688 milhões de peixe

Máquinas e aparelhos

Montante de € 1.3 mil milhões

Total: € 10.1 mil milhões

Mercado interno Mercado externo

Slide 9

Excelente capacidade de maximização através da produção local ou da integração nas cadeias

de valor

Grande capacidade de maximização através da

produção local ou da integração nas cadeias

de valor

Média capacidade de maximização através da

produção local ou da integração nas cadeias

de valor

Pequena capacidade de maximização através da produção local ou da integração nas cadeias

de valor

Pouca ou nenhuma capacidade de maximização através da

produção local ou da integração nas cadeias

de valor

(10)

- 7 674 - 5 603 - 3 582 - 3 214 - 1 992 - 1 884 - 1 834 - 1 705 - 5 242 - 1 424 - 7 965 - 1 835 - 30 000 - 25 000 - 20 000 - 15 000 - 10 000 - 5 000 0 2008 2009 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po) M ilh õ e s d e E u ro s

Saldo da balança comercial por secção e capítulo da nomenclatura combinada ajustada - Bens com saldo negativo

Outros

Máquinas e aparelhos

Animais, Peixe, Leite e outros Cereais, sementes e outros produtos

Produtos das ind. químicas ou das ind. conexas Produtos minerais, combustíveis

Vantagens comparativas

Vantagens minimizadas e vantagens potenciais

Fonte: INE – Comércio Internacional, Novembro de 2014, avaliação PwC

- 5 975 - 7 374 - 7 940 - 6 236 - 9 000 - 8 000 - 7 000 - 6 000 - 5 000 - 4 000 - 3 000 - 2 000 - 1 000 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po)

Combustíveis minerais e produtos da sua distribuição

Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais

Gráfico 9 – Evolução do saldo da balança comercial dos combustíveis minerais e produtos da sua destilação

Potencial de aumento de incorporação:

- Produtos químicos - Máquinas

(11)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Vantagens comparativas

Vantagens minimizadas e vantagens potenciais

- 205 - 261 - 263 - 275 - 412 - 312 - 557 - 288 - 1 710 - 1 544 - 1 395 - 1 271 - 315 - 341 - 307 - 327 - 414 - 409 - 370 - 396 - 521 - 508 - 448 - 371 - 4 000 - 3 500 - 3 000 - 2 500 - 2 000 - 1 500 - 1 000 - 500 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po)

Produtos das ind. químicas ou das ind. conexas

Produtos diversos das indústrias químicas

Óleos essenciais e resinóides; prod. perfumaria, etc.

Extratos tanantes e tintoriais; tintas e vernizes; etc.

Produtos farmacêuticos

Produtos químicos orgânicos

Prod. químicos inorgânicos; compostos inorgânicos ou orgânicos de metais preciosos

Gráfico 10 - Evolução do saldo da balança comercial dos produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas

- 149 - 138 - 81 - 121 - 249 - 194 - 125 - 195 - 129 - 181 - 174 - 141 - 606 - 787 - 802 - 721 - 459 - 501 - 553 - 612 - 2 000 - 1 800 - 1 600 - 1 400 - 1 200 - 1 000 - 800 - 600 - 400 - 200 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po)

Produtos do reino vegetal

Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes, etc. Cereais

Café, chá, mate e especiarias

Frutas; cascas de citrinos e de melões

Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos comestíveis

Gráfico 11 - Evolução do saldo da balança comercial dos produtos do reino vegetal

Potencial de aumento de incorporação através da

incorporação de I&D, máquinas, materiais e serviços portugueses na sua cadeia de valor. Conforme indicado, com uma pequena margem de maximização.

Média margem de maximização com impacto de

desenvolvimento de novos produtos transformados dos cereais com um maior nível de incorporação de produção nacional.

(12)

Vantagens comparativas

Vantagens minimizadas e vantagens potenciais

Em termos dos produtos do reino vegetal, fortemente marcado pelo seu défice da balança comercial, há ainda um alargado número de bens, que poderão ter o mesmo impacto:

Designação Secção/Capítulo Da Nomenclatura Combinada (Nc)

2013 (Po) M €

Produtos do reino vegetal -1 884

Plantas vivas e produtos de floricultura - 24

Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos

comestíveis - 121

Frutas; cascas de citrinos e de melões - 195

Café, chá, mate e especiarias - 141

Cereais - 721

Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e

féculas; inulina; glúten de trigo - 51

Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes, etc. - 611 Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais - 13 Matérias para entrançamento; produtos origem

vegetal, n.e. - 4 - 705 - 672 - 642 - 721 - 740 - 755 - 741 - 688 - 227 - 216 - 183 - 195 - 1 800 - 1 600 - 1 400 - 1 200 - 1 000 - 800 - 600 - 400 - 200 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po)

Animais vivos e produtos do reino animal

Leite e lacticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal, n. e.

Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos

Carnes e miudezas, comestíveis

Gráfico 12 - Evolução do saldo da balança comercial dos animais vivos e produtos do reino animal

Setor fortemente deficitário apesar dos apoios, da inovação e do consumo.

(13)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Vantagens comparativas

Vantagens minimizadas e vantagens potenciais

- 2 871 - 2 153 - 1 249 - 1 321 - 1 366 - 750 - 177 - 103 - 4 500 - 4 000 - 3 500 - 3 000 - 2 500 - 2 000 - 1 500 - 1 000 - 500 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po) Máquinas e aparelhos

Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, aparelhos de gravação ou de reprodução de som e de imagens etc.

Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes

Gráfico 13 – Evolução do saldo da balança comercial das máquinas e aparelhos

A importação de máquinas e aparelhos elétricos tem registado uma forte contração em virtude da diminuição da procura interna e o aumento das exportações, situação que pode ser alterada em virtude de uma perspetiva de crescimento da economia, da necessidade de substituição por máquinas mais modernas. A aquisição de máquinas por parte das empresas poderá ser faseada atendendo ao endividamento e à dificuldade de obtenção de crédito face ao mesmo.

Características das cadeias de valor das grandes empresas:

Operam em economias desenvolvidas Procuram reforçar a internacionalização Detentoras de cadeias de valor, globais, mas

detidas por empresas ou grupos transnacionais • Atividade produtiva fragmentada pelas diversas

geografias

Complexa rede internacional de abastecimento e distribuição, potenciadas pela especialização e

colaboração ao longo da cadeia de valor

Oportunidade para as empresas:

• Resulta da conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional

Necessidade: Adequação PME ao cumprimento de

requisitos em termos de qualidade e certificação, desenvolvimento de novas valências e inovação vs preço

(14)

Medidas de reforço da competitividade

(15)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Medidas de reforço da competitividade

Reforço da competitividade – ajustamento ao clusters

Impacto e principais medidas nos clusters:

1. As PME podem beneficiar com a promoção da colaboração dentro do cluster com as grandes empresas

2. O desenvolvimento de projetos conjuntos e a produção de novos produtos pode ser um novo fator agregador

3. Os programas de desenvolvimento entre clusters poderão ser fator de aceleração de ideias, conhecimento, tecnologia e negócio (inter-clusterização)

(16)

Modelos de políticas de apoio à criação de parcerias e ao desenvolvimento

de relações entre GE e PME - Benchmark

Áreas de intervenção Programas de intervenção

Qualificação de forncedores nas grandes empresas Fatores de competitividade

Modelos de políticas de apoio à criação de parcerias e ao desenvolvimento de relações entre GE e PME - Benchmark

Potencial de incorporação nacional na cadeia de valor de grandes empresas

Plataformas informáticas de compras Sistemas de certificação

Empresas Áreas de intervenção

Setores

(17)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Tendências internacionais

Reino Unido

Os desafios empresariais

1 – Competências

Apoiar os fornecedores a recrutar talentos

Apoiar os fornecedores a desenvolver competências técnicas

2 – Financiamento

Maior cooperação entre indústria e entidades financeiras Ter acesso a capital circulante

Reduzir o atraso nos pagamentos Financiar as obrigações de desempenho

3 – Inovação

Aumentar a colaboração entre I&D Definir o rumo da inovação

4 – Cadeias de fornecimento mais eficientes

Desenvolver a potencialidade dos fornecedores Melhorar os procedimentos de compras

Valorização de boas práticas de concorrência e transparência Incorporar a sustentabilidade

Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo

Cooperação entre indústria e entidades financeiras

Reduzir o atraso nos pagamentos:

- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor

- Disponibilização de garantias para projetos

específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark

A estratificação dos desafios

empresariais, identificados de

forma conjunta entre as

entidades públicas e as

empresas e a definição de

objetivos específicos foram a

base de partida à definição de

um plano de ação.

(18)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Tendências internacionais

Reino Unido

Os desafios empresariais

1 – Competências

Apoiar os fornecedores a recrutar talentos

Apoiar os fornecedores a desenvolver competências técnicas

Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo

Cooperação entre indústria e entidades financeiras

Reduzir o atraso nos pagamentos:

- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor

- Disponibilização de garantias para projetos

específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark Vantagens:

• Os candidatos de alta competência técnica podem, assim, ser redirecionados para as empresas da cadeia de valor que necessitam destes recursos humanos;

• Acelerar o desenvolvimento interno de áreas técnicas dos fornecedores de produtos da sua cadeia de valor;

• Maior integração e eficiência no trabalho conjunto permitindo maior rentabilidade.

(19)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Tendências internacionais

Reino Unido

Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo

Cooperação entre indústria e entidades financeiras

Reduzir o atraso nos pagamentos:

- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor

- Disponibilização de garantias para projetos

específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark Os desafios empresariais 2 – Financiamento

Maior cooperação entre indústria e entidades financeiras Ter acesso a capital circulante

Reduzir o atraso nos pagamentos

Financiar as obrigações de desempenho

Vantagens:

• Desenvolvimento de soluções focadas nas necessidades dos fornecedores (ex. fundo para garantir liquidez de tesouraria de fee fixo);

• Partilha cruzada de conhecimento (ex. criação na banca de equipas especializadas na indústria); • Assegurar a tesouraria dos fornecedores, garante a

cadeia de valor da GE;

• Desenvolvimento das PME (ex. fundo que disponibiliza garantias).

A Automative Council and British Bankers

Association (BBA) criou um fórum para a

indústria automóvel de forma a serem discutidas soluções para necessidades específicas da cadeia de distribuição e instrumentos financeiros concretas, para fazer face a problemas do setor.

Criação de fundo de apoio a tesouraria de valor com apoio das GE, orientado para dívidas de 3º aos seus fornecedores

(20)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Tendências internacionais

Reino Unido

Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo

Cooperação entre indústria e entidades financeiras

Reduzir o atraso nos pagamentos:

- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor

- Disponibilização de garantias para projetos

específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark Vantagens:

• Fornecedores como fonte de inovação;

• Parcerias como fonte de I&D serão um dos principais fatores de desenvolvimento;

• A inovação das empresas através da cadeia de fornecimento tem um maior impacto quando alinhada com as necessidades futuras das grandes empresas;

• Melhora a compreensão sobre as necessidades e as

oportunidades futuras – Desenvolvimento de Inovation Road

Maps

• A inovação permite melhorar a perceção do consumidor das inovações ocorridas na cadeia do fornecimento (ex. COFICAB)

Os desafios empresariais

3 – Inovação

Aumentar a colaboração entre I&D Definir o rumo da inovação

Um exemplo de um projeto inovador é o MEGA-FLUTE – criado pelo Advanced Manufacturing Research Centre e a Roll-Royce.

Este projeto permite a redução

significativa de custos e contribui para a redução de necessidades futuras de investimento de capital.

Desenvolvimento do primeiro Inovation

road map com a participação de GE e

fornecedores

(21)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Tendências internacionais

Reino Unido

Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo

Cooperação entre indústria e entidades financeiras

Reduzir o atraso nos pagamentos:

- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor

- Disponibilização de garantias para projetos

específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark Os desafios empresariais

4 – Cadeias de fornecimento mais eficientes

Desenvolver a potencialidade dos fornecedores Melhorar os procedimentos de compras

Valorização de boas práticas de concorrência e transparência Incorporar a sustentabilidade

Vantagens:

• Interesse comum entre entidades públicas, GE e PME no desenvolvimento dos produtos e da capacidade dos fornecedores;

• Desenvolvimento focalizada das capacidades de produção e de gestão;

• Desenvolvimento de códigos de boas práticas e de qualidade de produção ao longo da cadeia de produção;

• Assegura a competitividade no mercado, evita o esvaziamento da cadeia de fornecimento e garante a sustentabilidade da economia do país.

Desenvolvimento de códigos de boas práticas setoriais.

O programa Offshore Wind incide sobre as PME do setor que queiram aumentar a sua capacidade de produção e as empresas que entendam ter capacidade de entrar na cadeia de produção eólica

(22)

Qualificação de fornecedores nas grandes empresas

Fatores de competitividade

Plataformas informáticas e centrais de compras Sistemas de certificação

Potencial de incorporação nacional na cadeia de valor de grandes empresas

Empresas Setores

(23)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Qualificação de fornecedores

Plataformas informáticas e centrais de compras

Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark

As grandes empresas

têm vindo a desenvolver

centrais de compras

rigorosas, muitas vezes

informáticas, que exigem

às empresas

fornecedoras não só um

vasto conjunto de

elementos como,

também, um alargado

leque de certificações e

preenchimento de

requisitos

(24)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Qualificação de fornecedores

Sistemas de certificação

Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark

A implementação crescente de

normas de qualidade de gestão

traduz-se em benefícios

tecnológicos, económicos e

sociais, tais como a

harmonização das fichas técnicas

de produtos e serviços, tornando

a indústria e a cadeia de valor

mais eficiente, ou mesmo,

facilitando a resolução de

algumas das barreiras ao

comércio internacional.

Tendências:

• A implementação de sistemas de gestão

é um vértice fundamental do

alinhamento do tecido empresarial PME

com as grandes empresas;

• O compromisso dos grandes grupos

empresariais com a qualidade passa

também a ser um compromisso conjunto

que orienta a gestão das PME;

• Perspetiva-se uma tendência crescente

para que as grandes empresas assumam

uma visão holística da sua cadeia de

valor.

(25)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Qualificação de fornecedores

Sistemas de certificação

Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark

Benefícios para a cadeia de valor:

• Redução integrada de custos

através da otimização de

operações;

• Harmonização e reconhecimento

integrado de processos;

• Aumento da produtividade;

• Aumento da qualidade do produto

final;

• Aumento da satisfação do

consumidor;

• Benefícios ambientais.

Empresas da indústria/setor

Standards usados Benefícios económicos

Construção ISO 9001 OHSAS 18001 SA 8000

Aumento de 2.63% das vendas e 5% no EBIT

Informação e telecomunicação

ISO 24730 ISO 9001

Aumento de 33% nas vendas

Tubagem e sistemas de tubagem ISO 1452 ISO 3633 ISO 4435 ISO 9001

Aumento de 13.7% nas vendas

Automatização de equipamento

ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001

Aumento de 3.8% nas vendas

Impressão e serviços logísticos ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001 ISO 28000 Aumento de 10.8% do EBIT

Da análise realizada a 50 empresas por setor e indústria que adotaram estes standards normativos, indica-se no quadro seguinte os principais benefícios económicos e os respetivos atributos chave:

(26)

Potencial de incorporação nacional na cadeia de valor de grandes empresas

Empresas Setores

(27)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Potencial de incorporação

(28)

Potencial de incorporação

Empresas e setores

• Caracterização da empresa

• Processo de compras

• Qualificação dos fornecedores

• Critérios de seleção do fornecedor

• Programas de colaboração com os fornecedores

• Principais mercados de exportação

(29)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Potencial de incorporação

Principais tendências

“O critério obedece a preferência por fornecedor (tendo em conta o histórico de

relacionamento e os resultados da avaliação a fornecedores), preço e,

principalmente, capacidade de cumprir os requisitos (prazo, disponibilidade e

qualidade – requisitos técnicos)”

“Os produtos importados resultam essencialmente da inexistência de

alternativas em Portugal.”

“Os fornecedores e a qualidade da matéria-prima têm um papel central na

qualidade do produto final. Pelo exposto, os fornecedores estão sujeitos a

rigorosos critérios de seleção de acordo com o nível de qualidade, preço e

capacidade de inovação”

“…são igualmente analisados outros critérios, nomeadamente, a capacidade

financeira do fornecedor e a demonstração da sua capacidade de fornecer o

produto necessário”

(30)

Potencial de incorporação

Principais tendências

“Entre as várias questões que se colocam relativamente ao aumento de aquisição

de produtos portugueses, destacam-se a falta de capacidade de produção de

determinada matéria-prima, nomeadamente de fruta e açúcar”

“Para se ser fornecedor, são realizadas auditorias às empresas fornecedoras que

avaliam 4 áreas: Política de qualidade da potencial empresa fornecedora, Serviço,

Higiene e segurança (planos para evitar contaminações), outras informações”

“As compras são realizadas de acordo com a procura e a disponibilidade do

mercado de peixe e da política de quotas de pescado existente nos vários

mercados fornecedores onde adquirem a matéria-prima.”

“A entidade coordenadora responsável pelas compras é o departamento de

(31)

Grandes empresas e redes de fornecedores

Potencial de incorporação

Principais tendências

“A perspetiva do processo de compra não se baseia no fator preço mas sim custo.

Por exemplo, um equipamento como um elevador não é comprado, apenas, pelo

seu preço, mas sim, pelo custo associado à funcionalidade, manutenção,

adequação aos edifícios onde vai funcionar, robustez (durabilidade face à utilização

prevista), etc.”

“Apesar do fator preço ser central às aquisições o mesmo é sempre conjugado

com outros critérios-chave considerados para cada situação em concreto.”

Para a qualificação e seleção de fornecedores, a gestão da qualidade avalia os

fatores de qualidade e Regulamentares em questão e os certificados das

Autoridades e os sistemas de qualidade implementados no fornecedor.

“Todos são potenciais fornecedores, desde que cumpram requisitos que se

enquadrem num conjunto de normativas de mercado, perfeitamente conhecidas

por quem se identifica que tem qualificações para as áreas a que se propõem.”

(32)
(33)

Grandes empresas e redes de fornecedores

1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.

2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.

3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.

4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.

5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a

reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.

6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão

aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.

7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao

desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.

8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.

9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros

regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.

10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a

concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.

11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.

O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o

aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional

nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais

próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se

não centrais, para o crescimento sustentável da economia.

As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de

fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua

cadeia de valor.

Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com

um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.

Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores

centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de

outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas

diferenciarem-se.

Conclusões

(34)

Grandes empresas e redes de fornecedores

1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.

2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.

3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.

4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.

5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a

reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.

6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão

aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.

7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao

desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.

8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.

9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros

regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.

10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a

concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.

11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.

Qualidade do produto Localização geográfica e

facilidade na entrega Recursos

Capacidade de produção

Experiência desempenho Histórico do Capacidade técnica Capacidade de planificação

Inovação tecnológica do produto Capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos Marketing, campanhas de sensibilização e divulgação da empresa

e dos seus produtos

Assistência pós-venda, manutenção e substituição Processo de tratamento de reclamações e garantias Soluções financeiras para a compra de grandes quantidades (leasing/ALD/AOV) Reputação e posição no

mercado Gestão organizacional

Controlo operacional embalagem e entrega Qualidade da

Capacidade de desenvolvimento do negócio Proposta económica Preço

Conclusões

Fatores e subfatores

(35)

Grandes empresas e redes de fornecedores

1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.

2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.

3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.

4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.

5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a

reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.

6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão

aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.

7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao

desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.

8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.

9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros

regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.

10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a

concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.

11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.

• As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de

fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que

permitirão aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há

um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre

empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos

desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de

fornecimento.

• A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao

desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão

configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.

• A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de

valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas.

Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens

comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando

enquadrado com os clusters nacionais associados.

Conclusões

(36)

Grandes empresas e redes de fornecedores

1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.

2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.

3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.

4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.

5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a

reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.

6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão

aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.

7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao

desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.

8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.

9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros

regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.

10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a

concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.

11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.

A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das

potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais

existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor

conhecimento dos seus potenciais parceiros regionais poderá constituir uma alavanca

para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.

A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por

certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o

reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e

internacionais. No entanto, para a concretização desta oportunidade é necessário que

os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de

adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes

empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a

diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.

Conclusões

(37)

Grandes empresas e redes de fornecedores

1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.

2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.

3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.

4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.

5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a

reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.

6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão

aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.

7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao

desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.

8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.

9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros

regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.

10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a

concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.

11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.

O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de

incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor

nacionais e internacionais.

Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser

um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final

como também da incorporação nas grandes empresas.

Conclusões

(38)

Portugal Sou Eu

Tiago Abade

Manager PwC

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