Grandes empresas e redes de fornecedores
Grandes empresas e
rede de fornecedores
Portugal Sou Eu
Tiago Silva Abade
Agenda
1. Portugal Sou Eu - Enquadramento 2. Enquadramento económico3. Maximização de vantagens
4. Medidas de reforço das relações entre GE e PME 5. Qualificação de fornecedores
6. Potencial de incorporação 7. Conclusões
Grandes empresas e redes de fornecedores
Metodologia de análise
Objetivos das 4 áreas de análise:
1 - Identificação dos principais setores em que o aumento do consumo de produtos
portugueses poderá significar um impacto positivo exponencial para a economia portuguesa
2 – Tendências internacionais e boas práticas –
Benchmark
3 – Tendências, critérios de seleção e qualificação das empresas
4 – Entrevistas a empresas – Avaliação e identificação de modelos de cooperação Recomendações Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark
Equilíbrio sustentado da balança comercial
Visão holística
Custos Inovação Escala Cooperação empresarial Fiscalidade Apoios financeirosVantagem comparativa minimizada ou potencial
Substituição das importações por produção nacional
Especialização da economia e conjugação com os clusters
nacionais
Vantagem comparativa efetiva
Aumento da incorporação de produção nacional nas cadeias de
valor
Reforço da competitividade das empresas nacionais
Fatores críticos Avaliação Objetivos
Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark
Grandes empresas e redes de fornecedores
Substituição das importações por produção nacional
Especialização da economia e conjugação com os clusters
nacionais
Aumento da incorporação de produção nacional nas cadeias de
valor
Reforço da competitividade das empresas nacionais
Avaliação das principais importações e potencial de
substituição
Capacitação das empresas portuguesas que permita maximizar e reforçar a sua competitividade e contribuir para a sustentabilidade do consumo interno e aumento
da produção nacional
Avaliação da complementaridade entre as grandes empresas compradoras e fornecedores PME’s
Ajustamento das medidas aos setores mais competitivos da economia – clusters
Maximizar vantagens comparativas Objetivos
Equilíbrio sustentado da balança comercial
Equilíbrio sustentado da balança comercial
Estratificação das áreas de análise
Qualificação de fornecedores nas grandes empresas Fatores de competitividade
Exportações e a incorporação nacional
Avaliação e caracterização da balança comercial portuguesa
Comportamento da economia face à crise financeira nacional e internacional
Modelos de políticas de apoio à criação de parcerias e ao desenvolvimento de relações entre GE e PME - Benchmark
Potencial de incorporação nacional na cadeia de valor de grandes empresas
Vantagens minimizadas ou potenciais
Plataformas informáticas e centrais de compras Sistemas de certificação Empresas Áreas de intervenção Bens Serviços Evolução Mercado comparável
Vantagens efetivas e alavanca de crescimento
Setores
Grandes empresas e redes de fornecedores
Exportações e a incorporação de produção nacional
Vantagens minimizadas ou potenciais Vantagens efetivas e alavanca de crescimento
Vantagem comparativa efetiva
Bens que apresentam vantagens comparativas efetivas
Dos bens que contribuem de forma positiva para o saldo da balança comercial em 2013 destacam-se:
Calçado e outros:
Montante de € 1.2 mil milhões
Pasta de madeira e papel:
Montante de € 1.2 mil milhões
Produtos cerâmicos, obras de pedra, gesso e cimento:
Montante de € 784 milhões
Materiais têxteis – vestuário, outros produtos e cordoaria
Montante de € 1.5 mil milhões
Madeira e cortiça
Montante de € 835 milhões
Total: € 5.5 mil milhões
Mercado interno Mercado externo
Excelente capacidade de crescimento do consumo bem/produto Grande vantagem de crescimento do consumo do bem/produto Média vantagem de crescimento do consumo do bem/produto Pequena vantagem de crescimento do consumo do bem/produto Pouca ou nenhuma vantagem de crescimento do consumo do bem/produto Análise PwC
Grandes empresas e redes de fornecedores
Vantagem comparativa minimizada ou potencial
Bens que apresentam vantagens minimizadas ou potenciais
Dos bens que contribuem de forma negativa para o saldo da balança comercial em 2013 destacam-se: Combustíveis minerais :
Montante de € 6.2 mil milhões
Produtos farmacêuticos:
Montante de € 1.2 mil milhões
Cereais:
Montante de € 721 milhões
Carne e Peixe:
Montante de € 721 milhões de carne e € 688 milhões de peixe
Máquinas e aparelhos
Montante de € 1.3 mil milhões
Total: € 10.1 mil milhões
Mercado interno Mercado externo
Slide 9
Excelente capacidade de maximização através da produção local ou da integração nas cadeias
de valor
Grande capacidade de maximização através da
produção local ou da integração nas cadeias
de valor
Média capacidade de maximização através da
produção local ou da integração nas cadeias
de valor
Pequena capacidade de maximização através da produção local ou da integração nas cadeias
de valor
Pouca ou nenhuma capacidade de maximização através da
produção local ou da integração nas cadeias
de valor
- 7 674 - 5 603 - 3 582 - 3 214 - 1 992 - 1 884 - 1 834 - 1 705 - 5 242 - 1 424 - 7 965 - 1 835 - 30 000 - 25 000 - 20 000 - 15 000 - 10 000 - 5 000 0 2008 2009 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po) M ilh õ e s d e E u ro s
Saldo da balança comercial por secção e capítulo da nomenclatura combinada ajustada - Bens com saldo negativo
Outros
Máquinas e aparelhos
Animais, Peixe, Leite e outros Cereais, sementes e outros produtos
Produtos das ind. químicas ou das ind. conexas Produtos minerais, combustíveis
Vantagens comparativas
Vantagens minimizadas e vantagens potenciais
Fonte: INE – Comércio Internacional, Novembro de 2014, avaliação PwC
- 5 975 - 7 374 - 7 940 - 6 236 - 9 000 - 8 000 - 7 000 - 6 000 - 5 000 - 4 000 - 3 000 - 2 000 - 1 000 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po)
Combustíveis minerais e produtos da sua distribuição
Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos da sua destilação; matérias betuminosas; ceras minerais
Gráfico 9 – Evolução do saldo da balança comercial dos combustíveis minerais e produtos da sua destilação
Potencial de aumento de incorporação:
- Produtos químicos - Máquinas
Grandes empresas e redes de fornecedores
Vantagens comparativas
Vantagens minimizadas e vantagens potenciais
- 205 - 261 - 263 - 275 - 412 - 312 - 557 - 288 - 1 710 - 1 544 - 1 395 - 1 271 - 315 - 341 - 307 - 327 - 414 - 409 - 370 - 396 - 521 - 508 - 448 - 371 - 4 000 - 3 500 - 3 000 - 2 500 - 2 000 - 1 500 - 1 000 - 500 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po)
Produtos das ind. químicas ou das ind. conexas
Produtos diversos das indústrias químicas
Óleos essenciais e resinóides; prod. perfumaria, etc.
Extratos tanantes e tintoriais; tintas e vernizes; etc.
Produtos farmacêuticos
Produtos químicos orgânicos
Prod. químicos inorgânicos; compostos inorgânicos ou orgânicos de metais preciosos
Gráfico 10 - Evolução do saldo da balança comercial dos produtos das indústrias químicas ou das indústrias conexas
- 149 - 138 - 81 - 121 - 249 - 194 - 125 - 195 - 129 - 181 - 174 - 141 - 606 - 787 - 802 - 721 - 459 - 501 - 553 - 612 - 2 000 - 1 800 - 1 600 - 1 400 - 1 200 - 1 000 - 800 - 600 - 400 - 200 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po)
Produtos do reino vegetal
Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes, etc. Cereais
Café, chá, mate e especiarias
Frutas; cascas de citrinos e de melões
Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos comestíveis
Gráfico 11 - Evolução do saldo da balança comercial dos produtos do reino vegetal
Potencial de aumento de incorporação através da
incorporação de I&D, máquinas, materiais e serviços portugueses na sua cadeia de valor. Conforme indicado, com uma pequena margem de maximização.
Média margem de maximização com impacto de
desenvolvimento de novos produtos transformados dos cereais com um maior nível de incorporação de produção nacional.
Vantagens comparativas
Vantagens minimizadas e vantagens potenciais
Em termos dos produtos do reino vegetal, fortemente marcado pelo seu défice da balança comercial, há ainda um alargado número de bens, que poderão ter o mesmo impacto:
Designação Secção/Capítulo Da Nomenclatura Combinada (Nc)
2013 (Po) M €
Produtos do reino vegetal -1 884
Plantas vivas e produtos de floricultura - 24
Produtos hortícolas, plantas, raízes e tubérculos
comestíveis - 121
Frutas; cascas de citrinos e de melões - 195
Café, chá, mate e especiarias - 141
Cereais - 721
Produtos da indústria de moagem; malte; amidos e
féculas; inulina; glúten de trigo - 51
Sementes e frutos oleaginosos; grãos, sementes, etc. - 611 Gomas, resinas e outros sucos e extratos vegetais - 13 Matérias para entrançamento; produtos origem
vegetal, n.e. - 4 - 705 - 672 - 642 - 721 - 740 - 755 - 741 - 688 - 227 - 216 - 183 - 195 - 1 800 - 1 600 - 1 400 - 1 200 - 1 000 - 800 - 600 - 400 - 200 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po)
Animais vivos e produtos do reino animal
Leite e lacticínios; ovos de aves; mel natural; produtos comestíveis de origem animal, n. e.
Peixes e crustáceos, moluscos e outros invertebrados aquáticos
Carnes e miudezas, comestíveis
Gráfico 12 - Evolução do saldo da balança comercial dos animais vivos e produtos do reino animal
Setor fortemente deficitário apesar dos apoios, da inovação e do consumo.
Grandes empresas e redes de fornecedores
Vantagens comparativas
Vantagens minimizadas e vantagens potenciais
- 2 871 - 2 153 - 1 249 - 1 321 - 1 366 - 750 - 177 - 103 - 4 500 - 4 000 - 3 500 - 3 000 - 2 500 - 2 000 - 1 500 - 1 000 - 500 0 2010 2011 (Rv) 2012 2013 (Po) Máquinas e aparelhos
Máquinas, aparelhos e materiais elétricos, aparelhos de gravação ou de reprodução de som e de imagens etc.
Caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos, e suas partes
Gráfico 13 – Evolução do saldo da balança comercial das máquinas e aparelhos
A importação de máquinas e aparelhos elétricos tem registado uma forte contração em virtude da diminuição da procura interna e o aumento das exportações, situação que pode ser alterada em virtude de uma perspetiva de crescimento da economia, da necessidade de substituição por máquinas mais modernas. A aquisição de máquinas por parte das empresas poderá ser faseada atendendo ao endividamento e à dificuldade de obtenção de crédito face ao mesmo.
Características das cadeias de valor das grandes empresas:
• Operam em economias desenvolvidas • Procuram reforçar a internacionalização • Detentoras de cadeias de valor, globais, mas
detidas por empresas ou grupos transnacionais • Atividade produtiva fragmentada pelas diversas
geografias
• Complexa rede internacional de abastecimento e distribuição, potenciadas pela especialização e
colaboração ao longo da cadeia de valor
Oportunidade para as empresas:
• Resulta da conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional
Necessidade: Adequação PME ao cumprimento de
requisitos em termos de qualidade e certificação, desenvolvimento de novas valências e inovação vs preço
Medidas de reforço da competitividade
Grandes empresas e redes de fornecedores
Medidas de reforço da competitividade
Reforço da competitividade – ajustamento ao clusters
Impacto e principais medidas nos clusters:
1. As PME podem beneficiar com a promoção da colaboração dentro do cluster com as grandes empresas
2. O desenvolvimento de projetos conjuntos e a produção de novos produtos pode ser um novo fator agregador
3. Os programas de desenvolvimento entre clusters poderão ser fator de aceleração de ideias, conhecimento, tecnologia e negócio (inter-clusterização)
Modelos de políticas de apoio à criação de parcerias e ao desenvolvimento
de relações entre GE e PME - Benchmark
Áreas de intervenção Programas de intervenção
Qualificação de forncedores nas grandes empresas Fatores de competitividade
Modelos de políticas de apoio à criação de parcerias e ao desenvolvimento de relações entre GE e PME - Benchmark
Potencial de incorporação nacional na cadeia de valor de grandes empresas
Plataformas informáticas de compras Sistemas de certificação
Empresas Áreas de intervenção
Setores
Grandes empresas e redes de fornecedores
Tendências internacionais
Reino Unido
Os desafios empresariais
1 – Competências
Apoiar os fornecedores a recrutar talentos
Apoiar os fornecedores a desenvolver competências técnicas
2 – Financiamento
Maior cooperação entre indústria e entidades financeiras Ter acesso a capital circulante
Reduzir o atraso nos pagamentos Financiar as obrigações de desempenho
3 – Inovação
Aumentar a colaboração entre I&D Definir o rumo da inovação
4 – Cadeias de fornecimento mais eficientes
Desenvolver a potencialidade dos fornecedores Melhorar os procedimentos de compras
Valorização de boas práticas de concorrência e transparência Incorporar a sustentabilidade
Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo
Cooperação entre indústria e entidades financeiras
Reduzir o atraso nos pagamentos:
- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor
- Disponibilização de garantias para projetos
específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark
A estratificação dos desafios
empresariais, identificados de
forma conjunta entre as
entidades públicas e as
empresas e a definição de
objetivos específicos foram a
base de partida à definição de
um plano de ação.
Grandes empresas e redes de fornecedores
Tendências internacionais
Reino Unido
Os desafios empresariais
1 – Competências
Apoiar os fornecedores a recrutar talentos
Apoiar os fornecedores a desenvolver competências técnicas
Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo
Cooperação entre indústria e entidades financeiras
Reduzir o atraso nos pagamentos:
- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor
- Disponibilização de garantias para projetos
específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark Vantagens:
• Os candidatos de alta competência técnica podem, assim, ser redirecionados para as empresas da cadeia de valor que necessitam destes recursos humanos;
• Acelerar o desenvolvimento interno de áreas técnicas dos fornecedores de produtos da sua cadeia de valor;
• Maior integração e eficiência no trabalho conjunto permitindo maior rentabilidade.
Grandes empresas e redes de fornecedores
Tendências internacionais
Reino Unido
Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo
Cooperação entre indústria e entidades financeiras
Reduzir o atraso nos pagamentos:
- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor
- Disponibilização de garantias para projetos
específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark Os desafios empresariais 2 – Financiamento
Maior cooperação entre indústria e entidades financeiras Ter acesso a capital circulante
Reduzir o atraso nos pagamentos
Financiar as obrigações de desempenho
Vantagens:
• Desenvolvimento de soluções focadas nas necessidades dos fornecedores (ex. fundo para garantir liquidez de tesouraria de fee fixo);
• Partilha cruzada de conhecimento (ex. criação na banca de equipas especializadas na indústria); • Assegurar a tesouraria dos fornecedores, garante a
cadeia de valor da GE;
• Desenvolvimento das PME (ex. fundo que disponibiliza garantias).
A Automative Council and British Bankers
Association (BBA) criou um fórum para a
indústria automóvel de forma a serem discutidas soluções para necessidades específicas da cadeia de distribuição e instrumentos financeiros concretas, para fazer face a problemas do setor.
Criação de fundo de apoio a tesouraria de valor com apoio das GE, orientado para dívidas de 3º aos seus fornecedores
Grandes empresas e redes de fornecedores
Tendências internacionais
Reino Unido
Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo
Cooperação entre indústria e entidades financeiras
Reduzir o atraso nos pagamentos:
- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor
- Disponibilização de garantias para projetos
específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark Vantagens:
• Fornecedores como fonte de inovação;
• Parcerias como fonte de I&D serão um dos principais fatores de desenvolvimento;
• A inovação das empresas através da cadeia de fornecimento tem um maior impacto quando alinhada com as necessidades futuras das grandes empresas;
• Melhora a compreensão sobre as necessidades e as
oportunidades futuras – Desenvolvimento de Inovation Road
Maps
• A inovação permite melhorar a perceção do consumidor das inovações ocorridas na cadeia do fornecimento (ex. COFICAB)
Os desafios empresariais
3 – Inovação
Aumentar a colaboração entre I&D Definir o rumo da inovação
Um exemplo de um projeto inovador é o MEGA-FLUTE – criado pelo Advanced Manufacturing Research Centre e a Roll-Royce.
Este projeto permite a redução
significativa de custos e contribui para a redução de necessidades futuras de investimento de capital.
Desenvolvimento do primeiro Inovation
road map com a participação de GE e
fornecedores
Grandes empresas e redes de fornecedores
Tendências internacionais
Reino Unido
Criação de academias de formação para fornecedores – Bolsas de estudo
Cooperação entre indústria e entidades financeiras
Reduzir o atraso nos pagamentos:
- Código de pronto pagamento - Acordos específicos no setor
- Disponibilização de garantias para projetos
específicos Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark Os desafios empresariais
4 – Cadeias de fornecimento mais eficientes
Desenvolver a potencialidade dos fornecedores Melhorar os procedimentos de compras
Valorização de boas práticas de concorrência e transparência Incorporar a sustentabilidade
Vantagens:
• Interesse comum entre entidades públicas, GE e PME no desenvolvimento dos produtos e da capacidade dos fornecedores;
• Desenvolvimento focalizada das capacidades de produção e de gestão;
• Desenvolvimento de códigos de boas práticas e de qualidade de produção ao longo da cadeia de produção;
• Assegura a competitividade no mercado, evita o esvaziamento da cadeia de fornecimento e garante a sustentabilidade da economia do país.
Desenvolvimento de códigos de boas práticas setoriais.
O programa Offshore Wind incide sobre as PME do setor que queiram aumentar a sua capacidade de produção e as empresas que entendam ter capacidade de entrar na cadeia de produção eólica
Qualificação de fornecedores nas grandes empresas
Fatores de competitividade
Plataformas informáticas e centrais de compras Sistemas de certificação
Potencial de incorporação nacional na cadeia de valor de grandes empresas
Empresas Setores
Grandes empresas e redes de fornecedores
Qualificação de fornecedores
Plataformas informáticas e centrais de compras
Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial Benchmark
As grandes empresas
têm vindo a desenvolver
centrais de compras
rigorosas, muitas vezes
informáticas, que exigem
às empresas
fornecedoras não só um
vasto conjunto de
elementos como,
também, um alargado
leque de certificações e
preenchimento de
requisitos
Grandes empresas e redes de fornecedores
Qualificação de fornecedores
Sistemas de certificação
Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial BenchmarkA implementação crescente de
normas de qualidade de gestão
traduz-se em benefícios
tecnológicos, económicos e
sociais, tais como a
harmonização das fichas técnicas
de produtos e serviços, tornando
a indústria e a cadeia de valor
mais eficiente, ou mesmo,
facilitando a resolução de
algumas das barreiras ao
comércio internacional.
Tendências:
• A implementação de sistemas de gestão
é um vértice fundamental do
alinhamento do tecido empresarial PME
com as grandes empresas;
• O compromisso dos grandes grupos
empresariais com a qualidade passa
também a ser um compromisso conjunto
que orienta a gestão das PME;
• Perspetiva-se uma tendência crescente
para que as grandes empresas assumam
uma visão holística da sua cadeia de
valor.
Grandes empresas e redes de fornecedores
Qualificação de fornecedores
Sistemas de certificação
Grandes empresas e redes de fornecedores 1 5 4 2 3 Maximização de oportunidades Critérios de seleção Recomendações Avaliação empresarial BenchmarkBenefícios para a cadeia de valor:
• Redução integrada de custos
através da otimização de
operações;
• Harmonização e reconhecimento
integrado de processos;
• Aumento da produtividade;
• Aumento da qualidade do produto
final;
• Aumento da satisfação do
consumidor;
• Benefícios ambientais.
Empresas da indústria/setorStandards usados Benefícios económicos
Construção ISO 9001 OHSAS 18001 SA 8000
Aumento de 2.63% das vendas e 5% no EBIT
Informação e telecomunicação
ISO 24730 ISO 9001
Aumento de 33% nas vendas
Tubagem e sistemas de tubagem ISO 1452 ISO 3633 ISO 4435 ISO 9001
Aumento de 13.7% nas vendas
Automatização de equipamento
ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001
Aumento de 3.8% nas vendas
Impressão e serviços logísticos ISO 9001 ISO 14001 OHSAS 18001 ISO 28000 Aumento de 10.8% do EBIT
Da análise realizada a 50 empresas por setor e indústria que adotaram estes standards normativos, indica-se no quadro seguinte os principais benefícios económicos e os respetivos atributos chave:
Potencial de incorporação nacional na cadeia de valor de grandes empresas
Empresas Setores
Grandes empresas e redes de fornecedores
Potencial de incorporação
Potencial de incorporação
Empresas e setores
• Caracterização da empresa
• Processo de compras
• Qualificação dos fornecedores
• Critérios de seleção do fornecedor
• Programas de colaboração com os fornecedores
• Principais mercados de exportação
Grandes empresas e redes de fornecedores
Potencial de incorporação
Principais tendências
“O critério obedece a preferência por fornecedor (tendo em conta o histórico de
relacionamento e os resultados da avaliação a fornecedores), preço e,
principalmente, capacidade de cumprir os requisitos (prazo, disponibilidade e
qualidade – requisitos técnicos)”
“Os produtos importados resultam essencialmente da inexistência de
alternativas em Portugal.”
“Os fornecedores e a qualidade da matéria-prima têm um papel central na
qualidade do produto final. Pelo exposto, os fornecedores estão sujeitos a
rigorosos critérios de seleção de acordo com o nível de qualidade, preço e
capacidade de inovação”
“…são igualmente analisados outros critérios, nomeadamente, a capacidade
financeira do fornecedor e a demonstração da sua capacidade de fornecer o
produto necessário”
Potencial de incorporação
Principais tendências
“Entre as várias questões que se colocam relativamente ao aumento de aquisição
de produtos portugueses, destacam-se a falta de capacidade de produção de
determinada matéria-prima, nomeadamente de fruta e açúcar”
“Para se ser fornecedor, são realizadas auditorias às empresas fornecedoras que
avaliam 4 áreas: Política de qualidade da potencial empresa fornecedora, Serviço,
Higiene e segurança (planos para evitar contaminações), outras informações”
“As compras são realizadas de acordo com a procura e a disponibilidade do
mercado de peixe e da política de quotas de pescado existente nos vários
mercados fornecedores onde adquirem a matéria-prima.”
“A entidade coordenadora responsável pelas compras é o departamento de
Grandes empresas e redes de fornecedores
Potencial de incorporação
Principais tendências
“A perspetiva do processo de compra não se baseia no fator preço mas sim custo.
Por exemplo, um equipamento como um elevador não é comprado, apenas, pelo
seu preço, mas sim, pelo custo associado à funcionalidade, manutenção,
adequação aos edifícios onde vai funcionar, robustez (durabilidade face à utilização
prevista), etc.”
“Apesar do fator preço ser central às aquisições o mesmo é sempre conjugado
com outros critérios-chave considerados para cada situação em concreto.”
Para a qualificação e seleção de fornecedores, a gestão da qualidade avalia os
fatores de qualidade e Regulamentares em questão e os certificados das
Autoridades e os sistemas de qualidade implementados no fornecedor.
“Todos são potenciais fornecedores, desde que cumpram requisitos que se
enquadrem num conjunto de normativas de mercado, perfeitamente conhecidas
por quem se identifica que tem qualificações para as áreas a que se propõem.”
Grandes empresas e redes de fornecedores
1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.
2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.
3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.
4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.
5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a
reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.
6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão
aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.
7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao
desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.
8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.
9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros
regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.
10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a
concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.
11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.
•
O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o
aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional
nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais
próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se
não centrais, para o crescimento sustentável da economia.
•
As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de
fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua
cadeia de valor.
•
Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com
um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.
•
Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores
centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de
outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas
diferenciarem-se.
Conclusões
Grandes empresas e redes de fornecedores
1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.
2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.
3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.
4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.
5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a
reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.
6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão
aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.
7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao
desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.
8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.
9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros
regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.
10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a
concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.
11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.
Qualidade do produto Localização geográfica e
facilidade na entrega Recursos
Capacidade de produção
Experiência desempenho Histórico do Capacidade técnica Capacidade de planificação
Inovação tecnológica do produto Capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos Marketing, campanhas de sensibilização e divulgação da empresa
e dos seus produtos
Assistência pós-venda, manutenção e substituição Processo de tratamento de reclamações e garantias Soluções financeiras para a compra de grandes quantidades (leasing/ALD/AOV) Reputação e posição no
mercado Gestão organizacional
Controlo operacional embalagem e entrega Qualidade da
Capacidade de desenvolvimento do negócio Proposta económica Preço
Conclusões
Fatores e subfatores
Grandes empresas e redes de fornecedores
1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.
2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.
3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.
4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.
5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a
reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.
6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão
aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.
7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao
desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.
8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.
9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros
regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.
10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a
concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.
11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.
• As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de
fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que
permitirão aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há
um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre
empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos
desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de
fornecimento.
• A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao
desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão
configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.
• A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de
valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas.
Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens
comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando
enquadrado com os clusters nacionais associados.
Conclusões
Grandes empresas e redes de fornecedores
1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.
2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.
3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.
4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.
5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a
reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.
6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão
aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.
7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao
desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.
8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.
9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros
regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.
10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a
concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.
11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.
•
A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das
potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais
existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor
conhecimento dos seus potenciais parceiros regionais poderá constituir uma alavanca
para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.
•
A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por
certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o
reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e
internacionais. No entanto, para a concretização desta oportunidade é necessário que
os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de
adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes
empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a
diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.
Conclusões
Grandes empresas e redes de fornecedores
1. O desenvolvimento de medidas de reforço de competitividade que promovam o aumento do consumo da produção nacional e a incorporação de produção nacional nas grandes cadeias de valor, bem como medidas que permitam melhorar os capitais próprios das empresas e diminuir o seu endividamento, afiguram-se essenciais, se não centrais, para o crescimento sustentável da economia.
2. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores que poderão contribuir para aumentar a incorporação de nacional na sua cadeia de valor.
3. Entre os fatores identificados encontra-se a necessidade das PME cumprirem com um conjunto de requisitos solicitados pelas grandes empresas.
4. Apesar da escolha de um fornecedor estar dependente, regra geral, de dois fatores centrais: o preço ou a proposta económicamente mais vantajosa, há um conjunto de outros subfatores que condicionam a escolha do forneceder e permite às empresas diferenciarem-se.
5. Entre os subfatores que contam para escolha de um produto, encontram-se: a qualidade do produto, a localização geográfica e facilidade na entrega, os recursos, a capacidade de produção, a experiência, o histórico do desempenho, a capacidade técnica, a capacidade de planificação, a inovação tecnológica do produto, a marca, a capacidade logística de armazenagem para futura entrega em prazos curtos, o marketing, a assistência pós-venda, o processo de tratamento de reclamações e garantias, as soluções financeiras para a compra de grandes quantidades, a
reputação e posição no mercado, a gestão organizacional, o controlo operacional, a qualidade da embalagem e entrega e a capacidade de desenvolvimento do negócio.
6. As grandes empresas portuguesas, regra geral, entendem que há um conjunto de fatores essenciais que poderão ser desenvolvidos pelas empresas fornecedoras e que permitirão
aumentar a incorporação de nacional nos seus produtos. Para o efeito, há um conjunto de áreas de interesse mútuo que poderão dinamizar essa relação entre empresas, nomeadamente, à semelhança de outros países, no que diz respeito aos desafios relativos a competências, financiamento, inovação e eficiência da cadeia de fornecimento.
7. A manutenção e o desenvolvimento das políticas de apoio à criação de parcerias e ao
desenvolvimento de relações económicas entre grandes empresas e PME poderão configurar um contributo essencial para os objetivos pretendidos.
8. A conjugação da especialização por setor com a produção fragmentada na cadeia de valor internacional poderá constituir uma oportunidade para as empresas portuguesas. Assim, a dinamização dos setores com potencial de maximização de vantagens comparativas, terá um efeito reprodutivo na economia exponenciado quando enquadrado com os clusters nacionais associados.
9. A dinamização dos clusters nacionais, devidamente enquadrados dentro das potencialidades identificadas, e a sua integração e interação com os clusters regionais existentes, permitindo que as empresas do cluster adquiram um melhor conhecimento dos seus potenciais parceiros
regionais poderá constituir uma alavanca para a integração das PME nas cadeias de valor internacionais.
10. A implementação de plataformas eletrónicas e de standards comuns avaliados por certificações reconhecidas internacionalmente, poderão permitir e facilitar o reconhecimento a aproximação e às PME por parte das grandes empresas nacionais e internacionais. No entanto, para a
concretização desta oportunidade é necessário que os empresários cumpram um alargado conjunto de requisitos, em termos de adequação das suas empresas à qualidade e certificações exigidas pelas grandes empresas do setor, procurem desenvolver novas valências e apostem na inovação e a diferenciação dos seus produtos como fatores determinantes para a criação de valor.
11. O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor nacionais e internacionais. Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final como também da incorporação nas grandes empresas.
•
O impacto económico destas medidas será tanto maior quanto o grau de
incorporação nacional dos produtos que incorporem as cadeias de valor
nacionais e internacionais.
•
Nessa medida, o reconhecimento através do selo Portugal Sou Eu poderá ser
um fator diferenciador, não só através da sensibilização do consumidor final
como também da incorporação nas grandes empresas.
Conclusões
Portugal Sou Eu
Tiago Abade
Manager PwC