FORMAÇÃO E AÇÃO POLÍTICA

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

DESAFIOS ATUAIS AOS TRABALHADORES(AS) E AO MOVIMENTO SINDICAL

FORMAÇÃO E AÇÃO POLÍTICA

A emancipação dos(as) trabalhadores(as) deve ser obra dos próprios trabalhadores(as), as mudanças sociais profundas só foram realizadas a custo de muita luta de nossa classe. A única classe que pode e precisa mudar o mundo é a classe dos(as) trabalhadores(as). Essas questões só podem ser compreendidas se estudar paciente e atentamente a realidade.

Conhecer para lutar melhor. Debater para aprender coletivamente. A formação é mais do que nunca essencial para os sindicatos e para todo os movimentos sociais. Formar novos(as) militantes, descobrir coletivamente novas estratégias e formas de lutas. O mundo hoje é complexo, mas não adianta só constatar isso. Todas as vezes em que terminamos um curso ou seminário de formação, no momento da avaliação, a maioria dos(as) participantes reafirmam a importância da formação política, tanto para os novos(as) quanto para os(as) antigos(as) militantes e dirigentes. Que a formação deve ser prioridade, deve ser continuada, abordar outros temas, para compreender a história, a economia, a política, a sociedade, os direitos sociais, meio ambiente, saúde, gênero, cultura, educação, o Estado. Enfim, aprofundar o conhecimento sobre todos os aspectos da vida do(a) trabalhador(a). E esse sentimento de que a formação é algo estratégico, fundamental e necessário, vem sendo manifestado em todos os espaços de debate das direções, congressos e plenárias sindicais. É verdade que vivemos um tempo complexo, com profundas e aceleradas mudanças no mundo do trabalho, de globalização, crise do emprego formal e do trabalho assalariado.

Um tempo em que a dominação capitalista se traveste de novas formas de gestão, de novos métodos de produção, de normas sociabilizadas baseadas no consumo, no individualismo, na competição e na desenfreada busca de respostas individuais para problemas que só podem ser resolvidos coletivamente. As inovações tecnológicas, o endeusamento do mercado, que transforma o dinheiro numa religião, a alienação crescente dos jovens, a falta de perspectivas profissionais, a exclusão crescente das massas trabalhadoras, colocam para nós o desafio de se debruçar nos estudos, abandonar as respostas fáceis, os chavões, as palavras de ordens vazias de conteúdos, e aprofundar na reflexão política da realidade em que vivemos.

Ler, criticar o que lê, estabelecer comparações sobre o que se está lendo, buscar dados, informações complementares, se abastecer de teoria, para enfrentar um praticismo cada dia mais despolitizado que assola o sindicalismo atual. A formação é uma arma estratégica, uma ferramenta cada dia mais essencial, pois ela permite o debate, a reflexão coletiva, a elaboração científica das respostas aos nossos atuais desafios.

O sindicalismo combativo deve aprofundar a formação, para consolidar-se, tornar-se mais representativo, forte, democrático, autônomo, independente, e de luta e enraizada em todo território nacional. Não é hora de divisão, é hora de dar sentido ao engajamento estratégico.

Organizar um coletivo de formação, manter uma agenda de cursos, com metodologias que garantam a participação de todos(as), em todos os níveis, sem dogmatismos, sem preconceitos, sem patrulhamentos, sem arrogâncias pretensamente intelectuais, são tarefas da gestão sindical. Analisar a conjuntura, discutir e conhecer as concepções sindicais em disputa hoje no movimento, conhecer a história de nossa classe, estudar as classes sociais, o Estado brasileiro, abordar as questões do gênero, sexualidade, juventude, aposentados(as), questões étnico-raciais, enfim uma agenda plural, que não seja meramente decorativa, mas permanente, continuada, para fazer avançar nossa organização, na luta contra o capitalismo e seu Estado, a burguesia, e os inimigos dos trabalhadores(as).

Se muito conquistamos, é porque muito lutamos. Avançar depende da nossa união, solidariedade e construção coletiva. Se muito vale o já feito, mas vale o que será (Fonte: texto do professor Helder Molina – Historiador, mestre em Educação, pesquisador e educador sindical, professor da Faculdade da UERJ). “Proletários de todo o mundo, UNI-VOS!”

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

Secretaria Executiva Nacional Provisória eleita no CONCLAT

No último dia 16 de junho, a Agência Brasil divulgou declaração em que o presidente Lula faz duras críticas aos movimentos grevistas, da mesma forma que um dia os patrões e os militares fizeram a ele e aos movimentos de luta da época da ditadura militar. O fato aconteceu durante mais uma das muitas solenidades eleitoreiras para a sua candidata Dilma Roussef.

Nossa central, fundada recentemente na cidade de Santos-SP, em um Congresso Nacional da Classe Trabalhadora, que reuniu mais de 3 mil delegados e delegadas de todo o país, representando cerca de 3 milhões de trabalhadores, defende intransigentemente o pleno direito de greve e se posiciona frontalmente contra essas declarações, de conteúdo fascista e reacionária. Entendemos que a greve é uma decisão soberana dos trabalhadores e cabe somente a eles a decisão do momento de sua deflagração, duração e método de funcionamento.

Segundo o veículo de comunicação, Lula disse que as greves de hoje viraram “uma coisa maluca”. Veja abaixo o que o Presidente, que no passado comandou várias greves metalúrgicas, disse sobre as greves: “Hoje, mudou esse negócio de greve. Agora, não precisa mais fazer greve. No meu tempo, fazia passeata de milhares de pessoas para o governo poder ter medo. Hoje, eles contratam primeiro um cara para colocar faixa, aí vai um cara na frente e enche de faixa. Depois, contrata um cara com uma corneta, como essas vuvuzelas da África do Sul, para tocar o dia inteiro, e também um cara para soltar foguete de três em três horas. Parece aquela meninada avisando para o narcotráfico correr nas favelas. Virou uma coisa maluca.” “Quer ver alguém aprender a fazer greve é ele perder os dias. Fiz greve na minha vida inteira e fiz as maiores. Fazia assembléia com cem mil trabalhadores e nunca pedi para reivindicar os dias parados. Greve é guerra e não férias. Se o cara faz greve e recebe os dias parados, os domingos e ainda vai reivindicar hora extra, que diabo de greve é essa?”

“Foi com essa responsabilidade que me transformei em um importante dirigente sindical do país porque tinha coragem de começar uma greve e muito mais de terminá-la. Agora está cheio de gente que decreta greve e não tem coragem de mandar parar a greve. Aí não é liderança.”

Corte de ponto, demissão ou até mesmo a ameaça desse tipo de coisa em meio ao desenrolar de um movimento reivindicatório, são mecanismos de repressão às lutas. A declaração do presidente Lula defende explicitamente o corte de ponto de grevistas. Daí pra defender a demissão dos trabalhadores que fazem greve, não está muito distante. O pior, isso vindo de um presidente da República oriundo do movimento sindical, eleito pela maioria dos trabalhadores, e que se vale da autoridade que tem por ter sido sindicalista, para atacar os que lutam em defesa de seus empregos, salários, direitos e condições de trabalho.

A declaração do presidente Lula é inadmissível. O recurso da greve é um direito legítimo dos trabalhadores, garantido na Constituição Brasileira. As greves acontecem devido à intransigência dos patrões e dos governos que se negam a atender as reivindicações dos trabalhadores. Nenhum trabalhador faz greve porque gosta ou por folia – para ter férias. Declarar isso é um desrespeito aos movimentos e com a própria história do presidente sindicalista. Lula mostra mais uma vez de que lado está, ou seja, a serviço da elite patronal, dos ricos e poderosos banqueiros, latifundiários e grandes empresários.

• Em defesa do pleno direito de greve

• Contra a repressão e criminalização das greves e dos movimentos sociais • Todo apoio às lutas dos trabalhadores

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

IV ENCONTRO JURÍDICO DO SINASEFE

O IV Encontro Jurídico do SINASEFE ocorreu nos dias 11 e 12 deste mês, em Brasília. Participaram mais de 55 diretores(as) e advogados(as). Foram discutidos diversos temas jurídicos de interesse dos servidores(as) e da categoria.

Observa-se um grande crescimento na participação, pois basta lembrar que no 2º Encontro Jurídico foram 19 participantes, no 3º pulou para 35 e agora mais de 55. Sem dúvida, a relevância e importância da participação dos(as) diretores(as) das Seções Sindicais e assessorias jurídicas para discutir temas de interesse da categoria e dar-se o nivelamento quanto aos temas jurídicos, para que reduza os prejuízos e arbitrariedades contra o(a) servidor(a) público(a). Esperamos que no próximo Encontro a participação ainda seja maior.

A Coordenação de Assuntos Jurídicos e Relação de Trabalho do SINASEFE, junto a assessoria jurídica nacional do sindicato, escritório Wagner Advogados Associados, elaboraram a Pauta do evento, incluindo sugestões de temas enviados pelas Bases. Também, os(as) participantes receberam um caderno contendo pareceres, legislação e decisões judiciais sobre os temas discutidos e para constituir subsídio para os(as) servidores(as) e assessores(as). Logo este caderno será disponibilizado no site do SINASEFE possibilitando acesso a todos(as) interessados(as).

PAUTA DO ENCONTRO JURÍDICO DO SINASEFE Data: 11 e 12 de junho de 2010 - Local: Hotel San Marco - Brasília/DF

SEXTA-FEIRA – 11 de junho 9h – Abertura

Coordenador(a) Geral de Plantão, Pasta do Jurídico e Assessoria Jurídica Nacional

9h30 – Aprovação da Pauta, Relato da AJN e das Seções Sindicais

Eduardo Carvalho de Moraes (Pasta do Jurídico do SINASEFE-DN), Gilda Suely Oliveira (Pasta do Jurídico do SINASEFE-DN), José Luis Wagner e Valmir Floriano Vieira de Andrade (AJN)

10h - Súmula 48 da AGU e correção monetária dos acordos de 28,86%

José Luis Wagner (AJN)

10h30 -. Orientação Normativa nº 02 do MPOG (adicionais de insalubridade e periculosidade e ausência de laudo na Instituição)

Daniel Castagna Lovato (AJN)

11h – Projetos de Lei Prejudiciais aos Servidores: PLP 459/2009 e PLP 1/2007 (Congelamento dos Salários), PL 1992/2007 (Previdência Complementar), PLP 555/2010 (Aposentadoria Especial, dentre outros), PL 4497/2001 e PLS 84/07 (Greve), PLP 248/1998 (Perda de Cargo Público por Insuficiência de Desempenho do Servidor Estável, PLP 92/2007 (Fundações Públicas). Eduardo Carvalho de Moraes (Pasta do Jurídico do SINASEFE-DN),

Gilda Suely Oliveira (Pasta do Jurídico do SINASEFE-DN)

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

13h – Reposição ao erário público de valores recebidos de boa-fé

Ioni Ferreira Castro e José Carlos Formiga (Assessoria da Seção de Cuiabá/MT)

13h30 – Diferenças da GAE para os Docentes

Guido de Mattos Coutinho (Assessor Jurídico da Seção de Ouro Preto/MG)

14h30 – Questões da Carreira: progressão aos 18 meses, enquadramento inicial

Valmir Floriano Vieira de Andrade (AJN), Daniel Castagna Lovato (AJN)

16h – Competência Territorial da Justiça Federal para julgar processos dos servidores dos Institutos Federais e Campus

Heverton Renato Monteiro Padilha (AJN)

17h - Questões de Aposentadoria: paridade, integralidade, aposentadoria de professor, abono de permanência e abono de permanência para docentes, aposentadoria especial e revisão dos proventos, artigo 192 do RJU e 184 da Lei 1711/52, PEC 270 e PEC 555, Aposentadoria dos especialistas em educação, orientador educacional, técnicos na função de magistério e entendimento do STF.

Valmir Floriano Vieira de Andrade (AJN)

18h - Outros temas: a) Processos de 28,86%; b) Auxílio-Transporte; c) Auxílio-Alimentação; d) Auxílio à Saúde; e) Estágio Probatório.

18h30 – Encerramento

SÁBADO – 12 de junho 9h – Mandado de Injunção nº 1292: Aposentadoria Especial

Valmir Floriano Vieira de Andrade (AJN)

9h30 – MP 479: efeitos e consequências para docentes dos Colégios Militares e ex-territórios

Valmir Floriano Vieira de Andrade (AJN)

10h – Efeitos na carreira dos títulos de pós-graduação obtidos em países membros do Mercosul

Alexandre Iunes Machado (Assessor Jurídico da Seção de Goiânia/GO), Eduardo Carvalho de Moraes (Coordenador Jurídico do SINASEFE-DN)

10h30 – Acúmulo de cargos

Alexandre Iunes Machado (Assessor Jurídico da Seção de Goiânia/GO)

11h - Mandado de Segurança: Lei nº 12.016/09

José Luis Wagner (AJN), Adriano Moraes (Assessor Jurídico da Seção de Vitória/ES)

12h – Almoço

13h- Desvio de função de professor de 1º e 2º Graus para 3º Grau e direito à indenização

Henrique Giusti Moreira (Assessor da Seção de Pelotas/RS)

13h30 - Portaria 474/87 do MEC – Redução de Quintos/Décimos Incorporados

Adriano Moraes (Assessor Jurídico da Seção de Vitória/ES)

14h – Emenda Constitucional nº 62 e Implicações no Pagamento dos Precatórios

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

14h30 – Absorção do VBC: Notas Técnica nº 850/2009 e 404/2010 do SRH/MPOG

Heverton Renato Monteiro Padilha

15h – Processo Eletrônico e suas implicações

Valmir Floriano Vieira de Andrade (AJN), Daniel Castagna Lovato (AJN)

15h30 – Poder Judiciário x Autonomia Sindical

Gilda Suely Oliveira (Pasta do Jurídico do SINASEFE-DN)

16h - Outros temas: a) Dedicação Exclusiva; b) Afastamento para Mestrado/Doutorado; c) Unicidade Sindical e representação nos Conselhos Superiores nos Institutos; d) Eleições nos Institutos Federais.

17h30 – Avaliação do Encontro

18h – Encerramento

DOCUMENTOS QUE CONSTARAM DO CADERNO DO IV ENCONTRO JURÍDICO DO SINASEFE Folder do Evento

Pauta do Encontro

Relatório das ações judiciais Súmula 48 da AGU

Orientação Normativa nº 02 do MPOG

PLP 459/2009 e PLP 1/2007 - Congelamento dos Salários PL 1992/2007 (Previdência Complementar)

PLP 555/2010 - Aposentadoria especial

PL 4497/2001 e PLS 84/07 - Greve

PLP 248/1998 - Perda de cargo público por insuficiência de desempenho do servidor estável

PLP 92/2007 - Fundações Públicas

Reposição ao erário público de valores recebidos de boa-fé: jurisprudência NT sobre Diferenças da GAE para os docentes

Sentenças sobre diferenças da GAE para os docentes NT sobre progressão aos 18 meses

NT sobre enquadramento inicial

Ofício Circular nº 026 do MPOG – Instruções sobre carreira NT 744/SRH/MPOG – Progressão funcional

Regras sobre abono de permanência

Decisão liminar sobre abono de permanência para docentes NT sobre abono de permanência para docentes

Antecipação de tutela sobre abono de permanência

NT 675/SRH/MPOG – Artigo 192 do RJU e incidência da GEDBT e RT

Aposentadoria dos especialistas em educação, orientador educacional, técnicos na função de magistério e entendimento do STF

Decisão do Mandado de Injunção nº 1292: Aposentadoria Especial MP 479 parte referente aos docentes dos Colégios Militares

Decisão sobre títulos pós-graduação obtidos em países membros do Mercosul Mandado de Segurança: Lei nº 12.016/09

Decisão sobre desvio de função de professor de 1º e 2º Graus para 3º Grau e direito à indenização Portaria 474/87 do MEC – Redução de quintos/décimos incorporados

Emenda Constitucional nº 62 - Precatórios

Absorção do VBC: Notas Técnica nº 850/2009 e 404/2010 do SRH/MPOG Lei sobre processo eletrônico

Antecipação de tutela indeferida sobre contribuição sindical

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

Decisão do STF sobre tempo de aluno-aprendiz Decisão sobre direito a indenização de licença-prêmio

MANDADO DE INJUNÇÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL

O SINASEFE tem a comunicar que o Mandado de Injunção nº 1292, que tramita no Supremo Tribunal Federal, impetrado pelo nosso Sindicato sobre o direito a aposentadoria especial para os(as) servidores(as) da base, que trabalham em condições insalubres, periculosas ou raio X foi julgado favorável.

Contudo, devido a decisão não deixar claro se tais aposentadorias serão concedidas com integralidade e paridade e se haverá exigência de idade mínima, tornou necessário a assessoria jurídica protocolar embargos de declaração, para que o Ministro Ayres Brito esclareça tais aspectos.

MPOG PUBLICA ORIENTAÇÃO NORMATIVA SOBRE APOSENTADORIA ESPECIAL

No último dia 22 de junho foi publicada a Orientação Normativa SRH/MP Nº 6, estabelecendo orientação aos órgãos e entidades integrantes do SIPEC quanto à concessão de aposentadoria especial de que trata o art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991 (Regime Geral de Previdência Social), aos(as)

servidores(as) públicos(as) federais amparados(as) por Mandados de Injunção.

Diz referida ON 6 que a aposentadoria especial será concedida ao servidor(a) que exerceu atividades no serviço público federal, em condições especiais, submetido a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período de 25 anos de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente. Nesta hipótese, a aposentadoria será pela média aritmética simples das maiores remunerações, utilizadas como base para as contribuições do servidor aos regimes de previdência a que esteve vinculado, atualizadas pelo INPC, correspondentes a 80% de todo o período contributivo desde a competência de julho de 1994 ou desde a do início da contribuição, se posterior àquela até o mês da concessão da aposentadoria. Assim, não haverá integralidade e nem paridade para aposentadorias nesta hipótese. Também, o(a) servidor(a) não terá direito a abono de permanência.

De outra forma, também, a ON nº 6 assegura o direito que o tempo de serviço exercido em condições especiais será convertido em tempo comum, utilizando-se os fatores de conversão de 1,2 para a mulher e de 1,4 para o homem. Por essa possibilidade o(a) servidor(a) poderá ter integralidade, paridade e direito ao abono de permanência.

A assessoria jurídica do SINASEFE está analisando mencionada Orientação Normativa e logo terá um parecer detalhado sobre o assunto, o que será repassado para as Seções Sindicais.

RELATÓRIO DAS AÇÕES JUDICIAIS

Aposentadoria Especial dos servidores - Mandado de Injunção nº 1292 – STF – Processo julgado. Opostos embargos de declaração para esclarecimentos.

Descumprimento de obrigação de editar lei acerca do reajuste anual e geral dos servidores públicos federais – art. 37, inciso X, CF - Processo nº 2.182 - STF – Processo concluso ao Relator Ministro Ayres

Brito.

Juros progressivos do FGTS - Processo nº 2009.34.00.038785-8 - Aguarda encerramento do prazo de

defesa/contestação da CEF.

Correção do FGTS – Planos Econômicos - Processo nº 2009.34.00.008321-2 - Aguarda julgamento.

Correção do Auxílio-alimentação - Processo nº 2009.34.00.013012-2 - Aguarda julgamento/sentença.

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

Federal.

Cobrança de correção monetária de valores atrasados pagos administrativamente pela União Federal

- Processo nº 2009.34.00.042205-0 - Aguarda encerramento do prazo de defesa/contestação.

Não incidência do Imposto de Renda sobre o Abono de Permanência – Processo nº

2009.34.00.008319-9 – Sentença favorável. O juiz determinou à União Federal cumprir a decisão, para não mais incidir o IR sobre o Abono.

Não incidência de Imposto de Renda sobre o auxílio-creche - Processo nº 2009.34.000083209 -

Requeremos cumprimento da liminar/antecipação de tutela concedida no processo, para não mais incidir IR sobre o auxílio-creche.

Não incidência da Contribuição Previdenciária sobre 1/3 de férias e outras parcelas que não integram a aposentadoria - Processo nº 2009.34.00.008322-6 - Aguarda julgamento/sentença.

Ilegalidade da incidência do Imposto de Renda sobre o total dos valores atrasados pagos acumuladamente em razão de decisão judicial - Processo nº 2009.34.00.042204-7 - Aguarda

defesa/contestação da União Federal.

Devolução da GEAD - Processo nº 2008.34.00.026807-0 - Aguarda julgamento/sentença.

Contribuição Sindical - Processo nº 2009.34.00.014146-8 - Aguarda julgamento/sentença.

Nulidade da Portaria 80/2009 - Processo nº 2009.34.00.024251-3 -

http://processual-df.trf1.gov.br/Processos/ProcessosSecaoOra/ConsProcSecaopro.phpAguarda sentença/decisão.

Adicionais de insalubridade, periculosidade irradiação ionizante e da gratificação de raios-X - Ilegalidade da ON nº 02/2010/SRH/MPOG – Processo nº 28010-25.2010.4.01.3400 – Aguarda citação da

União Federal.

Diferenças da GAE para docentes dos Colégios Militares e Ex-Territórios – Processo nº

4718-11.2010.4.01.3400 – Aguarda defesa da União Federal.

Contribuição Previdenciária sobre 1/3 de férias – Parte Patronal – Processo nº

29541-49.2010.4.01.3400 – Aguarda citação.

Protesto interruptivo de prescrição - Contribuição social sobre adicional de férias – Processo nº

28627-82.2010.4.01.3400. Aguarda notificação da parte adversa.

Protesto Interruptivo de prescrição - restituição de indébito do PSSS adicionais de periculosidade, insalubridade e irradiação ionizante após a Lei 10.887/2004 - Processo nº 28625-15.2010.4.01.3400 -

Aguarda notificação da parte adversa.

Protesto interruptivo de prescrição - repetição de indébito da contribuição social sobre parcelas remuneratórias não incorporáveis nos proventos - Processo nº 28632-07.2010.4.01.3400 - Aguarda

notificação da parte adversa.

Protesto de interrupção da prescrição da restituição de indébito referente a imposto de renda sobre juros moratórios e FGTS – Processo nº 28631-22.2010.4.01.3400 - Aguarda notificação da parte adversa. Protesto interruptivo de prescrição de interrupção sobre restituição de indébito tributário quanto a incidência do Imposto de Renda sobre a parcela total dos valores pagos cumulativamente em razão de decisões judiciais e administrativas - Processo nº 28629-52.2010.4.01.3400 - Aguarda notificação da

parte adversa.

Execução provisória contra a Fazenda Pública – Processo nº 573.872-8 – Ingresso do SINASEFE como amicus curiae. Aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal.

Indenização devido a falta de reajuste anual – Processo nº 565.089 – SINASEFE atua como amicus curiae - Aguarda julgamento no Supremo Tribunal Federal.

Contribuição previdenciária sobre 1/3 de férias – Incidentes de Uniformização de jurisprudência no STJ –

Processos nº 7192, 7193 e 7292 - O SINASEFE ingressou nestes processos como terceiro interessado. Recentemente foram julgados e o STJ acolheu nossos argumentos e mudou o entendimento pacificando que não pode incidir o PSSS sobre 1/3 de férias. Assim, a decisão nestes processos gera jurisprudência para todos demais processos.

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

Lula veta o fim do fator previdenciário

e sanciona os 7,72% aos aposentados

O governo Lula esperou estarem todos de olho na estréia Seleção do Brasil na Copa do Mundo, para anunciar o veto ao fim do fator previdenciário. Entretanto, os(as) aposentados(as) e pensionistas obtiveram o reajuste de 7,72%, contra os 6,14% que o governo pretendia pagar; essa foi uma vitória

A decisão, na realidade, já estava anunciada. Mesmo a contragosto, o presidente Lula sancionou o reajuste de 7,72% aos 8,1 milhões de aposentados(as) e pensionistas que ganham mais que um salário mínimo. Essa foi uma grande vitória dos(as) aposentados(as) e organizações que lutaram em defesa desse reajuste. Afinal, não podemos esquecer quando a medida provisória ainda era analisada na Câmara dos Deputados, o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT), chegou a dizer que os(as) aposentados(as) “não tem o que reclamar”. Ele defendeu arduamente o reajuste rebaixado que havia sido acordado com as centrais CUT e Força Sindical. “Os 6,14% foram um acordo entre as centrais e o governo federal. Não foi um número cabalístico”, alardeou.

Mas o ministro da Fazenda, Guido Mantega, já anunciou que o governo fará cortes no orçamento para compensar os gastos com o reajuste. “O presidente Lula nos liberou para fazer os cortes necessários, que vão compensar os 7,7%”, disse.

Fator previdenciário - O veto ao fim do fator previdenciário também já era anunciado. Lula iria vetar essa

medida mesmo tendo sido aprovada pela Câmara e pelo Senado, após inúmeras mobilizações dos(as) aposentados(as), da Conlutas e outras entidades.

O fator foi imposto pelo governo FHC em 1999. Era parte de uma política neoliberal de adiar ao máximo as aposentadorias, de sugar cada vez mais a vida do(a) trabalhador(a). FHC instituiu, Lula manteve. O fim da aposentadoria por tempo de contribuição em troca da aposentadoria por idade, levando em conta ainda que a expectativa de vida aumentou, mas sem levar em conta o quanto o(a) trabalhador(a) mais necessitado(a) começa a trabalhar cedo e, na maioria das vezes, em péssimas condições de trabalho.

Se mantido o veto, o(a) trabalhador(a) levará mais tempo para se aposentar ou receberá aposentadoria menor. O fator previdenciário obriga os(as) trabalhadores(as) a trabalharem cada vez mais, sob o risco de terem seus benefícios reduzidos.

Manter a luta – O veto do presidente Lula ao fator previdenciário não significa que essa luta acabou. O

Congresso pode ainda derrubar o veto. Os(as) trabalhadores(as) paraguaios(as) estão dando um exemplo de luta nessa semana. Apesar de o Congresso ter aprovada a jornada de seis horas semanais aos servidores(as) públicos(as), direito já adquirido na Constituição, o presidente Fernando Lugo vetou. A Mesa Coordenadora Sindical e outras entidades estão convocando novas mobilizações dos(as) servidores(as) para exigir que o Congresso derrube o veto do presidente.

No Brasil, não podemos fazer diferente. Entidades de luta, os(as) aposentados(as) precisam voltar as mobilizações para o Congresso para garantir que os(as) parlamentares derrubem o veto do presidente Lula e acabe com esse famigerado fator.

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

Encontro Regional Centro-Oeste aprovam a Carta de Brasília

Os participantes do Encontro Regional Centro-Oeste 2010 do SINASEFE, realizado no período de 18 a 20 de junho, em Brasília-DF, após discussões sobre temas conjunturais, avaliação do CONCLAT, expansão da Rede federal e Carreira Única, aprovaram para análise, debate e possível deliberação nos fóruns do nosso sindicato, os seguintes indicativos:

• Retomada imediata da luta e resgate dos nossos princípios históricos e bandeiras de luta.

• Convocação do GT – Carreira para retomada imediata da discussão sobre a Carreira Única dos Trabalhadores(as) na Educação, com avaliação da sua estrutura na atual conjuntura, visando posterior discussão com o Governo.

• Rápida implementação de ações que visem o fortalecimento da imagem do SINASEFE e a sua reaproximação das entidades de base, com campanha de filiação.

• Discussão nas bases sobre a transição política e a conjuntura eleitoral brasileira.

• Debate sobre a concepção da nova central sindical e os princípios que nortearão a participação do SINASEFE nessa nova construção, visando à filiação das bases.

• Organização pela CNESF, até novembro, de seminário que elabore uma política salarial 2011 dos SPF, priorizando a ampla participação das representações de base e a discussão de um percentual unificado de reajuste real.

• Discussão sobre a ampliação do número de entidades, bem como a viabilidade para maior participação das entidades de base na CNESF.

• Discussão sobre a expansão da Rede Federal, visando à ampliação da atuação do SINASEFE e a proposição de novas formas de lidar com as contradições desse processo educacional.

• Debate de estratégias de participação e atuação do SINASEFE no seminário que o MEC/CONIF pretende organizar para discussão sobre a Rede Federal de Ensino.

• Reunião urgente do SINASEFE com MEC, MPOG, Comissão de Educação do Senado e Comissão de Educação da Câmara a respeito de Carreira.

• Cobrança ao MPOG da regulamentação da Lei 11.784, revendo a distância entre graduados e doutores.

• Elaboração de documento que demonstre a preocupação do SINASEFE com: a falta de regulamentação da Lei 11.784, os boatos de um novo pacote salarial do qual o SINASEFE não tem participado, o fim do acordo salarial em julho e o apoio à PEC 555.

• Retomada da CIS e CPPD em cada Campus, com atuação prevista em Regimento Interno.

• Solidariedade ao pessoal da iniciativa privada a respeito do veto do presidente sobre o fim do fator previdenciário.

• Participação do SINASEFE nas audiências públicas da CNE que tratam das diretrizes da Carreira dos Técnico-Administrativos.

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

Curtas

Os ministérios da Educação/SECAD e da Justiça, em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), realizaram de 7 a 10 de junho o seminário internacional Educação nas Prisões: Convergências e Perspectivas, em Brasília-DF. Nesse evento, foi discutido o parecer do CNE, homologado pelo ministro da Educação, que trata da educação prisional - dentro das diretrizes da CONAE, Eixo VI: Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade. É intenção do governo trabalhar a educação prisional como uma modalidade de educação, para atender ao preceito constitucional do direito de todos e todas à educação, com foco na ressocialização de apenados/as e usando a educação profissional como um importante instrumento nessa tarefa. O SINASEFE realizará dia 7 de agosto reunião do GT- Gênero, Raça/Etnia e Trabalho Infantil, no qual, certamente, essa questão será discutida. Nossas instâncias deliberativas sempre aprovaram ações que traduzem nossa preocupação com a igualdade de direitos, o combate a qualquer tipo de preconceito e a diversidade.

O MPOG e o MEC estão preparando, para julho, a Síntese de Minuta com a proposta atualização das carreiras do Magistério Superior e da Educação Básica e Profissional.

O Conselho Nacional de Educação (CNE) e suas duas Câmaras elegeram novos presidentes e vices. Continuamos sem ter assento nesse conselho. O documento sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional, apresentado pelo conselheiro Francisco Cordão, tem recebido severas críticas, e nosso GT-PE deverá tratar do assunto. O SINASEFE está participando do GT Diretrizes para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, chamado pela SETEC/MEC, representado pelo titular da Coordenação de Assuntos Educacionais e Culturais.

A PEC 555, que trata da alteração do art.4° da Emenda Constitucional 41/03, que revoga o desconto previdenciário de aposentados/as e pensionistas do serviço público, teve aprovado, em 16/6/10, o requerimento que pede a realização de audiência pública para subsidiar essa discussão. Essa comissão está “engavetada” desde 2008.

No dia 21 de junho foi sancionada a Lei 12.269/10, conversão da MP479/09, que trata do enquadramento dos professores/as das Instituições Militares de Ensino e dos ex-territórios na nossa carreira, Carreira do Magistério do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico. As emendas apresentadas não foram acatadas, deixando parte da categoria, professores/as aposentados/as, fora da nossa carreira, na carreira do Magistério do Ensino Básico Federal.

São dois os princípios do SINASEFE desrespeitados:

• não contempla a paridade entre ativos(as) e aposentados(as);

• seguimos com quatro carreiras, quando nossa proposta é de carreira única para os trabalhadores e trabalhadoras em educação.

Foi publicada a Lei 12.269, resultado da conversão da Medida Provisória 479, possibilitando aos integrantes da carreira do Ensina Básico Federal (docentes dos ex-Territórios e Colégios Militares) optarem pela Carreira do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, ATÉ O DIA 31 DE JULHO. É importante divulgar para os interessados assinarem o termo de opção. Logo estaremos fazendo análise detalhada sobre os efeitos e consequências da referida lei.

S

S

S

I

I

I

N

N

N

A

A

A

S

S

S

E

E

E

F

F

F

E

E

E

O processo eleitoral para a escolha de Diretor Geral aconteceu nesta quarta-feira, dia 23, nos campi de São Paulo e Sertãozinho. Isso significa mais uma vitória da comunidade e do sindicato, que tanto luta para ter eleições em todos os campi.

O SINASEFE protocolou ofício nº 207/2010 no MEC, reivindicando a progressão para todos(as) os(as) servidores(as) técnico-administrativos(as) que apresentarem as exigências da lei para o enquadramento ideal com a sua capacitação.

Direção Nacional divulga Plantão de Base

Conforme definição do 20º CONSINASEFE, a Direção Nacional divulga abaixo os plantões de base já definidos e agendados junto à DN.

Período Seção Sindical

28 de junho a 9 de julho Salvador

12 a 23 de julho Uberlândia

26 de julho a 6 de agosto Colatina

9 a 20 de agosto Manaus

4 a 15 de outubro Vitória

• Sobre a Rotatividade nestes plantões de base, as Seções deverão enviar seus pedidos e havendo uma lista de espera com uma Seção que já enviou representante para o plantão de base durante aquele período e uma outra que ainda não, será dada preferência à Seção que ainda não enviou seus representantes anteriormente (encaminhamento do 20º CONSINASEFE).

AGENDA DO SINASEFE

DATA ATIVIDADE LOCAL

26 e 27 de junho 96ª PLENA Brasília-DF

5 de agosto GT Gênero, Raça, Etnia

e Trabalho Infantil Brasília-DF

13 a 15 de agosto Reunião da DN Brasília-DF

19 a 21 de agosto Encontro de

Assuntos de Aposentadoria Natal-RN

9, 10, 11 e 12 de setembro

Seminário de Educação do

SINASEFE Bento Golçalves

Responsável por este boletim: Gilda Oliveira, Tânia Guerra, Volmir Lima, Arnoldo Marques,

Clério Guaitolini - Plantão/DN e Omero Ferreira - Plantão de Base (Sertão-RS)

Jornalista responsável: Ricardo Borges Mtb 1985-DF

Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica – SINASEFE SCS, Quadra 2, Bloco C, sala 109/110 (Ed. Serra Dourada) Brasília- DF – CEP 70300-902