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AS PARTEIRAS LEGALIZADAS NOS DOCUMENTOS DA FISICATURA MOR ( ): REFLEXÕES INICIAIS

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AS PARTEIRAS LEGALIZADAS NOS DOCUMENTOS DA FISICATURA MOR (1808-1828): REFLEXÕES INICIAIS

Giselle Machado Barbosa*

Neste trabalho apresentarei algumas reflexões a respeito das parteiras legalizadas no período da Fisicatura-mor, entre 1808 e 1828, pesquisa iniciada em 2013 para a conclusão de curso de especialização. As questões levantadas na monografia possibilitaram o desenvolvimento do projeto de pesquisa para o mestrado, iniciado em 2014, no Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde da Fiocruz. Nesta comunicação serão apontadas algumas considerações que se relacionam com o processo de legalização das parteiras, ressaltando os aspectos referentes ao perfil social dessas profissionais. Para a pesquisa, além da historiografia sobre o tema, foram analisados os documentos da Fisicatura-mor, especificamente, os Registros de confirmação da licença.

1. A parteira no início do século XIX

O trabalho das parteiras no começo do século XIX era bastante amplo, não se restringindo apenas a ajudar outras mulheres a darem a luz. Elas exerciam, ainda, uma série de outras funções. Além de auxiliar nos trabalhos de parto, elas cuidavam da saúde das gestantes e não-gestantes, participavam dos primeiros cuidados com o recém-nascido, prescreviam medicamentos a base de ervas, entre outras atribuições. Até 1832, antes da institucionalização da medicina no Brasil, as parteiras estavam situadas entre os praticantes de medicina considerados populares, não acadêmicos.1 A principal atividade da parteira relacionava-se com todas as etapas da gestação, desde o cuidado com a parturiente até os primeiros estágios do recém-nascido. Além de dar orientações à mãe sobre alimentação e cuidados básicos com o bebê, ela também auxiliava no trato de doenças femininas que poderiam se relacionar tanto à sexualidade quanto à genitália. Para tanto, a parteira ou comadre, poderia indicar remédios naturais, à base de ervas, e prestar outras recomendações quanto à saúde da mulher (BARRETO, 2008: 904).

* Mestranda do Programa de Pós-graduação em História das Ciências e da Saúde, na Casa de Oswaldo Cruz (COC)/ Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ), com bolsa pela Capes.

1 O termo “terapeuta popular” é uma categoria utilizada por Tânia Pimenta para substituir as denominações de sangrador, parteira e curandeiro, pois de acordo com a autora, esses nomes não abrangem a diversidade das práticas por eles executadas (PIMENTA, 2003: 91-102).

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Entre os anos 1808 e 1820, no Brasil, as práticas das artes de curar eram controladas pela Fisicatura-mor, sendo o principal representante deste órgão, o Físico-mor. Juntamente ao Cirurgião-mor, ele concedia ou cassava licenças sobre atividades relacionadas com a prática médica (SILVA, 1994: 352). O órgão, que tinha como principal objetivo a fiscalização das práticas médicas, fossem elas academicamente reconhecidas ou praticadas por terapeutas populares, atuava como um dos principais meios de controle do Estado. Para as parteiras, tornava-se necessário seguir os regulamentos definidos pela Fisicatura-mor, caso decidissem que sua prática fosse legalizada. As que optavam, ou as que não conseguiam obter a licença, atuavam na clandestinidade, sob o risco de receberem sanções.

As licenças das parteiras destinavam-se apenas àquelas que passavam por um processo de avaliação organizado pela Fisicatura-mor. De acordo com Mott, como nem todas as parteiras de ofício eram licenciadas é possível subdividi-las em três categorias: as "leigas", as "examinadas" e as "diplomadas". As leigas possuíam o saber empírico-sensorial; as examinadas eram as avaliadas por cirurgiões indicados pela Fisicatura-mor, e, após responderem a perguntas teóricas e práticas, recebiam uma carta que as autorizavam a praticar a arte de partejar e as diplomadas eram aquelas que, a partir de 1832, cursavam obstetrícia na Faculdade de Medicina da Bahia ou do Rio de Janeiro (MOTT, 2005: 117-140).

Com a extinção da Fisicatura-mor, em 1828, alguns terapeutas populares tiveram maiores dificuldades de atuação, sendo suas práticas restritas e até mesmo coibidas em alguns casos. Segundo Pimenta, as Academias Médico-Cirúrgicas, transformadas em Faculdades de Medicina a partir de então, passaram a ser as únicas instituições capazes de fornecer as titulações e permissões das práticas médicas. Dessa forma, farmacêuticos, cirurgiões e parteiras passaram a receber as autorizações do seu ofício por essas entidades em lugar da extinta Fisicatura-mor. A exceção foi o ofício de sangrador, que passou a não ser mais reconhecido, inibindo-se assim a sua atuação a partir deste momento. Apesar disso, os sangradores continuavam exercendo suas atividades de forma ilegal (PIMENTA, 2003: 91-102).

Assim, o papel da parteira na comunidade ia muito além de ajudar as mulheres a darem à luz. Elas eram componentes essenciais no que diz respeito à saúde da população, sobretudo à saúde da mulher. Ela era, por vezes, a única representante dos terapeutas populares, e até mesmo da medicina, a tratar e ajudar as mulheres, devido ao forte pudor presente na sociedade do século XIX. No entanto, seu ofício era classificado no estrato mais baixo das artes de curar, por ser

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considerado mais manual, dispensando, muitas vezes, de elaborações mentais, do intelecto. Em geral, elas também possuíam baixa renda e dependiam de autorizações de médico cirurgiões para atuarem, o que as deixava num patamar inferior (BARRETO, 2008: 904). Nesse sentido, a busca pela legalização pode ser entendida como um meio pelo qual a parteira poderia superar essa imagem marginalizada, passando de leiga à profissional.

2. O ofício legalizado: os registros de confirmação de licença de parteiras

Na pesquisa, foram analisados os registros de confirmação para o ofício de parteira, no período de 1808 a 1828, que fazem parte dos documentos da Fisicatura-mor, pertencentes ao acervo do Arquivo Nacional.2 De acordo com os documentos, 144 mulheres conseguiram obter a licença para o exercício da parturição no período estudado. Esses documentos, que, em geral, apresentam-se com um mesmo formato e escrita, alterando-se apenas alguns pontos, podem ajudar a compreender quem e de onde eram as parteiras. Diante das informações obtidas, devem-se levar em consideração as afirmações de Pimenta no que diz respeito ao alcance da legalização da Fisicatura-mor. Segundo a autora, nem todas as mulheres que atuavam como parteiras procuravam oficializar o seu ofício. Apenas uma minoria se sentiu pressionada a se submeter aos exames impostos pela Fisicatura-mor, ou mesmo mostrar licença como um certificado de habilidade. A maior parte das parteiras optou por não legalizar a sua prática, ou porque não havia chegado à fiscalização aonde partejavam ou por já possuírem credibilidade e respeito na comunidade, que lhes garantiam proteção contra denúncias (PIMENTA, 2003: 70).

Os registros de confirmação do ofício de parteira são cópias das cartas concedidas a essas mulheres examinadas e aprovadas pela burocracia da Fisicatura-mor. Deve-se considerar que alguns documentos podem não ter sido copiados na íntegra, mas parte dele. Apesar disso, o documento é o que mais se aproxima daquilo que as parteiras utilizavam para provar a sua legalidade para os fiscais e para a sociedade. Comparando os diversos registros, verifica-se que há pouca distinção de um para outro. Alguns contêm maiores informações sobre as licenciadas do que outros. De modo geral, a particularidade de cada documento diz respeito, além do nome da parteira, ao seu local de nascimento e/ou moradia, sua situação matrimonial, cor da pele e condição jurídica, a data e os examinadores, que podem variar dependendo da região e do período. Neste sentido, a documentação oferece subsídios para o estudo acerca do perfil social

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dessas mulheres.

De acordo com o que foi encontrado na documentação, das 144 parteiras que conseguiram obter a licença, 62 eram portuguesas e 72 brasileiras.3 Sendo a maior parte das brasileiras moradoras do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. Isso pode ser um indício de que houve maior fiscalização nesses locais. Em Portugal, a maioria das parteiras era proveniente de Lisboa, já no Brasil, o Rio de Janeiro era a cidade com o maior número. Além da presença dos agentes responsáveis pela fiscalização, devem-se levar em consideração outros fatores para a legalização, já que havia parteiras legalizadas em outras partes do país, ainda que fossem pouquíssimas. Muitas parteiras eram obrigadas a se submeter aos processos avaliativos da Fisicatura-mor, pois haviam sido denunciadas.

Na tabela abaixo, pode-se verificar a incidência das parteiras legalizadas em regiões do Brasil e em Portugal:

Tabela 1. Porcentagem de parteiras por localidade

Local Porcentagem de parteiras

Portugal 43%

Rio de Janeiro 20%

Minas Gerais 12%

Pernambuco 9%

Bahia 7%

Rio Grande do Sul 2%

Não declarado 7%

Pode-se perceber que pelo menos 55% das parteiras legalizadas no período eram do Brasil. 4 No entanto, o número de parteiras legalizadas em relação à extensão territorial e à população era maior em Portugal do que no Brasil. Esse fato pode estar relacionado a uma maior

3 Dentre os 144 registros, 10 deles não apresentam referência quanto ao local de nascimento ou de moradia da parteira.

4 Na tabela 2, o percentual das parteiras por localidade diz respeito apenas ao local de moradia delas e não a sua naturalidade. Em alguns casos, na documentação, essas duas informações se apresentavam juntas e distintas. O que se infere a partir disso é que algumas parteiras podem ter nascido e migrado para outra cidade, recebendo nessa a sua autorização para partejar. Como, neste trabalho, pretende-se observar qual o local de atuação das parteiras, torna-se de maior relevância conhecer o local de moradia e não o de proveniência ou naturalidade.

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atuação da Fisicatura-mor neste lugar. No Brasil, apenas os estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco e Rio Grande do Sul tiveram parteiras legalizadas. Os demais estados não aparecem no registro e, além disso, nem todos os registros continham essa informação. Dentre as cidades brasileiras, a que mais legalizou parteiras foi a da Corte, no Rio de Janeiro.

Outro dado encontrado na documentação diz respeito à cor das parteiras, que podem ajudar a conhecer o seu perfil social e estatuto jurídico, ou seja, saber se eram livres, escravas ou forras. Em relação a esse aspecto, constata-se que havia uma maioria de brancas e em menor escala as pardas e as declaradas pretas ou crioulas, sendo as pardas em maior quantidade que essas últimas. Como se pode observar na tabela abaixo são 123 brancas,5 16 pardas e apenas 5 pretas ou crioulas:

Tabela 2. Percentual das parteiras por cor

Classificação de cor Porcentagem de parteiras

Pretas/ crioulas 4%

Pardas 11%

Brancas 85%

Aquelas declaradas pardas, pretas ou crioulas também apresentam a sua condição jurídica no documento, sendo todas elas livres ou forras. Não foram encontradas escravas nos registros, o que não significa que essas não pudessem atuar como parteiras, ainda que na ilegalidade, seja por solidariedade ou como forma de ganhar dinheiro.

A respeito dessas informações pode-se pensar que o acesso aos exames propostos pela Fisicatura-mor para a oficialização da prática era limitado a poucas pessoas. Nem todas tinham condições de arcar com as despesas das taxas impostas, sobretudo mulheres negras, recém-libertas da escravidão. Além disso, havia a restrição à educação, que comprometia tanto o conhecimento das mulheres em relação à produção científica, como também as prejudicava nos exames para a legalização, já que era uma barreira à sua instrução e entendimento dos pontos exigidos.

Em relação à condição matrimonial, nem todas as mulheres tiveram essa informação

5 As parteiras “brancas” não são classificadas como tal no documento. Apenas as de cor parda, preta ou crioula têm a sua cor descrita. Dessa forma, foram consideradas brancas aquelas que não apresentaram cor declarada.

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declarada no documento. Além disso, até 1814 não havia este tipo de referência, começando a partir dos registros do volume 6 e inclusos nos demais. Somente 36 registros apresentam a condição de casada, solteira ou viúva das parteiras e 108 não contêm esse dado. Diante disso, não se pode afirmar qual a situação dessas parteiras e nem o motivo pelo qual ela não teve essa informação divulgada. Comparando os documentos, entende-se que não havia um padrão das descrições das parteiras, considerando-se os mais completos aqueles que continham a nacionalidade, o estatuto jurídico e matrimonial delas. Das parteiras que foram categorizadas quanto a sua condição matrimonial tem-se:

Tabela 3. Percentual das parteiras por situação matrimonial Estado civil Porcentagem de parteiras

Solteira 3%

Viúva 25%

Casada 72%

É importante ressaltar que ao lado do seu estatuto de casada ou viúva, aparece o nome do marido. O estatuto matrimonial de “casada” nem sempre é descrito nos documentos com essa palavra, mas alguns deles apresentam o termo “mulher de”, e, em seguida, o nome do marido ou companheiro, não deixando clara a situação do casal. Em todo o caso, reconhecem-se essas uniões como casamento.

Em relação às solteiras, não foi possível determinar se elas eram aquelas que não possuíam status de “casada”, “mulher de” ou “viúva”, pois não há referência explícita a essa condição. A exceção é Izabel Maria da Visitação, parda e moradora na vila de Santo Antonio do Recife, a única declaradamente “solteira” no documento.

Em outros casos, a relação parental tomou lugar da matrimonial. Algumas parteiras tiveram o nome de seus pais e, menos comumente, de mães no seu documento. No total, são 9 as que foram registradas como “filha”, como por exemplo a Escolástica Rodrigues do Prado, da Freguesia de congonhas da comarca do Sabará, descrita como “filha legítima” de Domingos Rodrigues Prado. A parteira Anna Maria Joaquina de Santa Anna, da capitania da Bahia, era filha legítima de Anna Ferreira.Em outras situações foi possível reconhecer laços de parentesco, o que indica que a profissão das parteiras poderia ser aprendida no âmbito familiar como ocorreu com

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Anna Rita de Mello e Anna Justina. As duas moradoras do mesmo local, a freguesia de Santa Eulália d’Agueda, comarca de Aveiro. A primeira era mulher de João Ribeiro Guerra e a segunda era filha de José Ribeiro Guerra. Infere-se que, esses dois sendo irmãos, Anna Justina seria sobrinha do marido de Anna Rita, e, portanto, elas seriam tia e sobrinha. E, ainda que não houvesse relação de consanguinidade elas participavam do mesmo núcleo familiar. Fato curioso é que receberam a carta de confirmação na mesma data, 15 de maio de 1816, mas não foram avaliadas pelos mesmos examinadores.

Chegando ao final do período de atuação da Fisicatura-mor, nos volumes 8 e 13, encontram-se parteiras formadas em faculdades estrangeiras que buscavam o registro para atuar legalmente no Brasil. Para elas, a carta não é a de confirmação do ofício de parteira, mas de registro de profissão de parteira. A Margarida Poulain, foi aprovada pela faculdade de medicina de Paris e precisou apenas obter o seu registro para poder “usar da arte obstetrícia”. A licença concedida em fevereiro de 1825, duraria seis meses, ao fim do qual, a parteira deveria prestar exame, e correria o risco de ser punida de acordo com os regimentos, caso não se submetesse às provas. O mesmo ocorreu com Madame Pipar, em 1826, também formada pela faculdade de Paris, conseguiu a licença por período de seis meses.

As parteiras estrangeiras possuíam status ambíguo, ao mesmo tempo em que executavam uma tarefa considerada manual, avançavam no campo médico, conhecendo e aplicando os saberes da Academia (TUCAT apud MOTT, 2005:125). De acordo com as pesquisas sobre os anúncios de parteiras em periódicos, realizadas por Mott, a população tinha restrições às técnicas, costumes e preço cobrado pelas parteiras estrangeiras. As mulheres menos abastadas consideravam as relações subjetivas e a dedicação desinteressada mais importante que o diploma e a autorização legal (MOTT, 2005:126).

Considerações finais

Os registros de confirmação de licença, analisados na pesquisa, eram as cópias das cartas de licença que as parteiras recebiam para comprovar a regularização da sua situação. Para conseguir tal papel, essas mulheres tinham que passar por diversos testes aplicados pelos agentes do órgão fiscalizador como forma de atestar os seus conhecimentos. Através deles, é possível perceber o alcance da atuação da Fisicatura-mor e, ainda, quantas e quem eram as parteiras que buscaram a legalização.

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Com a análise das fontes foi possível verificar, pelos índices de parteiras legalizadas no período estudado, que havia variação dos números, sendo em determinados locais mais altos do que em outros. Isso indica o poder de atuação da Fisicatura-mor, uma vez que as parteiras eram obrigadas a se legalizarem, pois poderiam sofrer penas como o pagamento de multas. Para a população, o fato da parteira não ser legalizada não significava impedimento para a consulta com a mesma. Por isso, as parteiras não se sentiam compelidas a buscar a autorização legal, a não ser por meio da pressão sofrida por parte da Fisicatura-mor.

Para concluir, de acordo com a historiografia e a análise da documentação, a legalização das práticas das parteiras reflete a maneira como parte dessas mulheres exercia o seu ofício. A importância de se ter ou não uma licença para elas e para a população, bem como o acesso delas e a obrigatoriedade da legalização são fatores que ajudam a compreender o funcionamento da Fisicatura-mor e a percepção dessas pela sociedade. Assim como também, o perfil social, matrimonial e jurídico das parteiras muito elucida a respeito de quem eram e como era o papel exercido por essas profissionais, contribuindo assim para o estudo dessa representante das artes de curar.

3. Referências:

3.1 Documentos:

Arquivo Nacional:

Fisicatura-mor, documentos. Códice 145, v. 1, 2, 3, 6, 8 e 13. (1808-1828). 3.2 Referências bibliográficas:

BARRETO, Maria Renilda Nery. “A ciência do parto nos manuais portugueses de obstetrícia”. Gênero: Núcleo Transdisciplinar de Estudos de Gênero, Niterói, v. 7, n. 2, p. 219-236. 2007. __________________________. “Assistência do nascimento na Bahia oitocentista”. In: História, Ciências, Saúde - Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 15, n. 4, out-dez. 2008.

MARTINS, Ana Paula Vosne. A medicina da mulher: Visões do corpo feminino na constituição da obstetrícia e da ginecologia no século XIX. Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas: Campinas, 2000.

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MOTT, Maria Lúcia. Bibliografia comentada sobre a assistência ao parto. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.2, n.10, p. 493-507. 2002.

MOTT, Maria Lúcia. “Parteiras: O outro lado da profissão”. Gênero: Núcleo Transdisciplinar de Estudos de Gênero, Niterói, v. 6, n. 1, p. 117-140. 2005.

PIMENTA, Tânia Salgado. Artes de curar. Um estudo a partir dos documentos da Fisicatura-mor no Brasil no começo do século XIX. Dissertação de mestrado, UNICAMP: 1997.

_____________________. Entre Sangradores e doutores: Práticas e formação médica na primeira metade do século XIX. Cad. Cedes, Campinas, v. 23, n. 59, p. 91-102, abril 2003.

_____________________. O Exercício das artes de curar no Rio de Janeiro (1828-1855). Tese (Doutorado) – Universidade Estadual de Campinas: Campinas, 2003.

SILVA, Maria Beatriz Nizza da (org.). Dicionário da História da colonização portuguesa no Brasil. Rio de Janeiro: Verbo, Verbetes: Parteira; Fisicatura-mor. 1994.

Referências

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