• Nenhum resultado encontrado

Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto. Regulamento Interno. Capítulo I - Organização

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto. Regulamento Interno. Capítulo I - Organização"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)

Externato das Escravas

do Sagrado Coração de Jesus do Porto

Regulamento Interno

Capítulo I - Organização

(2)

Índice

CAPÍTULO I - ORGANIZAÇÃO ... 2

SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS ... 2

Artigo 1º - Objeto ... 2

Artigo 2º - Âmbito de Aplicação ... 3

Artigo 3º - Entidade Titular ... 3

Artigo 4º - Autorização Oficial... 4

Artigo 5º - Contrato com o Estado ... 4

Artigo 6º - Instrumentos de Autonomia ... 4

SECÇÃO II - ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO ... 5

Artigo 7º - Direção Pedagógica ... 5

Artigo 8º - Conselho de Direção ... 7

Artigo 9º - Administração ... 8

SECÇÃO III - ÓRGÃOS E ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA ... 10

Artigo 10º - Conselho de Apoio Pedagógico ... 10

Artigo 11º - Coordenadores de Ciclo ... 11

Artigo 12º - Equipa de Pastoral ... 12

Artigo 13º - Coordenadora de Pastoral ... 13

Artigo 14º - Departamentos ... 14

Artigo 15º - Coordenadores de Departamento ... 15

Artigo 16º - Conselho do Pré-escolar ... 16

Artigo 17º - Conselho de Docentes do 1º Ciclo ... 17

Artigo 18º - Conselho de Diretores de Turma ... 19

Artigo 19º - Diretores de Turma ... 20

Artigo 20º - Conselho de Turma ... 22

SECÇÃO IV - SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO ... 24

Artigo 21º - Serviço de Psicologia e Orientação ... 24

Artigo 22º - Educação Especial ... 27

Artigo 23º - Auxiliares de Ação Educativa ... 27

Artigo 24º - Atividades de Enriquecimento do Currículo ... 27

Artigo 25º - Atividades Extracurriculares ... 28

Artigo 26º - Biblioteca ... 28

Artigo 27º - Laboratórios ... 29

SECÇÃO V - SERVIÇOS AUXILIARES ... 30

Artigo 28º - Secretaria ... 30

Artigo 29º - Refeitório e Bar ... 30

Artigo 30º - Reprografia ... 30

Artigo 31º - Portaria ... 30

(3)

CAPÍTULO I - ORGANIZAÇÃO

SECÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1º - Objeto

1 – O Regulamento Interno, enquanto instrumento normativo da autonomia do Externato, prevê e garante as regras de convivência que asseguram o cumprimento dos objetivos do Projeto Educativo, a harmonia das relações interpessoais e a integração social, o pleno desenvolvimento físico, intelectual e cívico dos alunos, a preservação da segurança destes e do património do Externato e dos restantes membros da comunidade educativa, assim como a realização profissional e pessoal dos docentes e não docentes.

2 – O Regulamento Interno do Externato tem por objeto: a) O desenvolvimento do disposto na legislação em vigor;

b) A adequação à realidade do Externato das regras de convivência e de resolução de conflitos na comunidade educativa, reguladas no Estatuto do Aluno e Ética Escolar; c) A organização e normas de funcionamento do Externato;

d) As regras e procedimentos a observar em matéria de delegação das competências da Diretora Pedagógica.

3 - No desenvolvimento do disposto na alínea b) do número anterior, o Regulamento Interno do Externato dispõe, entre outras matérias, quanto:

a) Aos direitos e deveres dos alunos inerentes à especificidade da vivência escolar; b) À utilização das instalações e equipamentos;

c) Ao acesso às instalações e espaços escolares;

d) Ao reconhecimento e à valorização do mérito, da dedicação e do esforço no trabalho escolar, bem como do desempenho de ações meritórias em favor da comunidade em que o aluno está inserido ou da sociedade em geral, praticadas no Externato ou fora dele;

(4)

Artigo 2º - Âmbito de Aplicação

1 – O presente Regulamento Interno aplica-se a todos os membros da comunidade educativa do Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus do Porto.

2 – A sua aplicação estende-se ainda a todos os espaços onde sejam realizadas atividades propostas pelo Externato e a todas as pessoas envolvidas no seu Projeto Educativo.

Artigo 3º - Entidade Titular

1 - A entidade titular do Externato é a Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, instituição religiosa católica, com personalidade jurídica civil e canónica, representada pela Superiora Provincial em Portugal.

2 – A Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, como entidade titular, é responsável por expressar, garantir e dar continuidade aos princípios que definem o tipo de educação que oferece e aos critérios de atuação que asseguram a fidelidade da ação educativa a esses princípios.

3 – O conjunto dos fundamentos, princípios e critérios de atuação constitui o Caráter Próprio dos centros educativos da Congregação, que inspira e dá coerência ao Projeto Educativo e ao Regulamento Interno.

4 – Para a realização da tarefa educativa, a entidade titular:

a) Promove a ação educativa global do Externato e exerce a responsabilidade última perante a sociedade e os poderes públicos, em conjunto com a comunidade educativa; b) Responsabiliza-se pela direção pedagógica, administração e organização da pastoral do

Externato;

c) Vela, de forma particular, pela coesão da comunidade educativa e pela qualidade da educação;

d) Trabalha para construir uma autêntica comunidade educativa, com base na participação e no diálogo;

e) Delega funções de coordenação e estimula o exercício da responsabilidade conjunta; f) Assume os direitos e deveres inerentes às relações contratuais com o pessoal docente e

não docente.

5 – A comunidade religiosa é chamada a ser um núcleo vital que transforma a comunidade educativa em comunidade de fé.

(5)

6– Em conformidade com esta missão, no Externato, as aulas de Formação Cristã fazem parte do horário curricular e são de frequência obrigatória para todos os alunos.

Artigo 4º - Autorização Oficial

1 – O Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, sito na Rua Carlos Malheiro Dias, 197, 4200-154, Porto, é um estabelecimento de ensino particular, com o alvará nº 1.112, concedido pelo Ministério da Educação a 19 de Maio de 1951.

2 – O Externato integra o Pré-Escolar e os 1º, 2º e 3º ciclos do Ensino Básico.

3 – O Externato tem paralelismo pedagógico para adotar métodos de ensino e organizar atividades e serviços complementares e culturais, curriculares e extracurriculares, de acordo com o Caráter Próprio e o Projeto Educativo.

Artigo 5º - Contrato com o Estado

O Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus celebra, anualmente, com o Ministério da Educação, contratos de apoio financeiro às famílias: contrato de desenvolvimento para o pré-escolar e contrato simples para os demais graus de ensino.

Artigo 6º - Instrumentos de Autonomia

Para além do Caráter Próprio, documento orientador da ação do Externato, constituem instrumentos de autonomia nos termos do disposto no número 1 do artigo 9º do Decreto-Lei nº 137/2012 de 2 de julho, o Projeto Educativo, o Regulamento Interno e o Plano Anual de Atividades.

1 – Caráter Próprio – é formado pelo conjunto de fundamentos, princípios e critérios de atuação que definem a identidade e o tipo de educação que o Externato oferece. O Caráter Próprio alicerça-se na espiritualidade de Santa Rafaela Maria, fundadora da Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, que tem o seu centro na Eucaristia e se caracteriza pela educação evangelizadora e pela pedagogia do coração. O Caráter Próprio inspira e condiciona os instrumentos que regulam os aspetos estritamente educativos e pedagógicos e expressa a proposta educativa do Externato. Este documento é dado a conhecer a todos os membros da comunidade educativa, pelo que a sua aplicação é da responsabilidade de todos.

2 – Projeto Educativo – é o documento que consagra a orientação educativa do Externato, elaborado e aprovado pelos seus órgãos de direção e administração, no qual se explicitam os

(6)

princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais o Externato se propõe cumprir a sua função educativa. O Projeto Educativo tem como base o Caráter Próprio dos centros educativos da Congregação e concretiza e atualiza os objetivos, os conteúdos e os métodos do trabalho formativo que se realiza no Externato.

O Projeto Educativo é conhecido e aceite por todos os membros da comunidade educativa. 3 – Regulamento Interno – estabelece o regime de funcionamento de cada um dos órgãos de direção, das estruturas de orientação educativa, dos serviços especializados de apoio educativo, bem como os direitos e os deveres dos membros da comunidade educativa e as normas gerais de funcionamento do Externato. O presente Regulamento Interno foi elaborado com base no Caráter Próprio, no Projeto Educativo e na legislação vigente, garantindo a adequada participação de todos os que constituem a comunidade educativa.

4 – Plano Anual de Atividades – é o documento de planeamento que define, em função do Projeto Educativo, as atividades a realizar, os objetivos e a organização das mesmas, a calendarização, os intervenientes e as formas de avaliação.

SECÇÃO II - ÓRGÃOS DE DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Artigo 7º - Direção Pedagógica

1 – No Externato, a direção pedagógica é singular, sendo a Diretora Pedagógica designada pela Superiora Provincial da Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus em Portugal. 2 – À Diretora Pedagógica, ou a quem esta delegue, compete:

a) Representar o Externato em todos os assuntos de natureza pedagógica e junto de todas as entidades ligadas ao Ministério da Educação;

b) Garantir a aplicação das diretrizes de caráter obrigatório do Ministério da Educação para o ensino particular e cooperativo e o cumprimento de toda a legislação em vigor; c) Promover a concretização do Caráter Próprio dos Colégios da Congregação das

Escravas do Sagrado Coração de Jesus;

d) Garantir a atualidade e o cumprimento do Projeto Educativo; e) Elaborar ou propor alterações ao Regulamento Interno;

f) Garantir a realização e o cumprimento do Plano Anual de Atividades; g) Garantir a avaliação anual das atividades do Externato;

h) Presidir ao Conselho de Direção, bem como a todos os outros órgãos de caráter pedagógico;

(7)

i) Apresentar todas as questões relevantes para o funcionamento do Externato ao Conselho de Direção e ouvir o seu parecer;

j) Proceder à seleção e fazer a gestão do pessoal docente e não docente juntamente com os Coordenadores de Ciclo, a Administradora e a Superiora da Comunidade Religiosa; k) Assegurar a gestão dos recursos humanos intervenientes no processo educativo; l) Exercer o poder hierárquico em relação ao pessoal docente e não docente; m) Garantir programas de formação contínua para os docentes e não docentes;

n) Assegurar as condições necessárias à realização da avaliação do desempenho do pessoal docente e não docente, nos termos da legislação aplicável;

o) Garantir a segurança em todo o espaço escolar;

p) Atender às carências, renovação ou criação de novas instalações e aquisição de novos equipamentos;

q) Colaborar com a Administradora na definição de orientações para a gestão económica e financeira das infraestruturas, dos equipamentos e dos recursos humanos do Externato; r) Colaborar na elaboração dos orçamentos e no controlo periódico de execução;

s) Superintender o funcionamento dos serviços de administração escolar; t) Apresentar o Projeto Educativo aos encarregados de educação; u) Proceder à admissão dos alunos;

v) Exercer o poder disciplinar em relação aos alunos, nos termos da legislação aplicável; w) Intervir na aplicação de medidas corretivas e medidas disciplinares, de acordo com o

previsto nas normas de funcionamento e na legislação em vigor;

x) Decidir sobre o impedimento da frequência de um aluno, nos termos do Regulamento Interno do Externato;

y) Instaurar inquérito interno para o apuramento da verdade quando subsistirem dúvidas quanto ao adequado desempenho de um funcionário;

z) Garantir e salvaguardar a qualidade do ensino, a educação integral dos alunos e o seu bem-estar no espaço escolar;

aa) Garantir a implementação de programas de desenvolvimento da qualidade;

bb) Assegurar as relações de cooperação entre todos os membros da comunidade educativa;

cc) Distribuir o serviço docente e não docente;

dd) Superintender na constituição de turmas e na elaboração de horários;

ee) Estabelecer protocolos e celebrar acordos de cooperação ou de associação com outras escolas e instituições de formação, ouvido o Conselho de Direção;

ff) Participar, ou fazer-se representar, nas reuniões da direção da Associação de Pais; gg) Manter informada a Superiora Provincial da Congregação das Escravas do Sagrado

Coração de Jesus em Portugal sobre o trabalho realizado, apresentar-lhe os projetos do Externato, as suas possibilidades e carências;

(8)

hh) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por lei, pelo Regulamento Interno e pelas orientações recebidas da Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus.

Artigo 8º - Conselho de Direção

1 – O Conselho de Direção é o órgão consultivo de gestão do Externato. Tem a missão específica de partilhar com a Diretora Pedagógica a responsabilidade pelo funcionamento do Externato e de impulsionar a sua ação educativa, sem prejuízo das competências atribuídas a outros órgãos.

2 – O Conselho de Direção é presidido pela Diretora Pedagógica. 3 – O Conselho de Direção é composto por:

 Diretora Pedagógica

 Superiora da Comunidade Religiosa

 Administradora  Coordenadora de Pastoral  Coordenadora do pré-escolar  Coordenadora do 1º ciclo  Coordenador do 2º ciclo  Coordenadora do 3º ciclo

 Orientadora Pedagógica do 1º ciclo

4 – Nas reuniões do Conselho de Direção poderão participar outros membros da comunidade educativa sempre que necessário.

5 – As funções do Conselho de Direção são as seguintes:

a) Coordenar a atuação de todos os órgãos e pessoas que integram a comunidade educativa do Externato;

b) Promover e coordenar a elaboração do Projeto Educativo, aprová-lo e zelar pela sua aplicação;

c) Proceder à avaliação global do Projeto Educativo do Externato;

d) Supervisionar a elaboração e revisão do Regulamento Interno, aprová-lo e zelar pela sua aplicação;

e) Definir o regime de funcionamento do Externato;

f) Responsabilizar-se, com a Diretora Pedagógica, pelo bom funcionamento do Externato; g) Programar, coordenar e avaliar as atividades educativas e pastorais de acordo com o

(9)

h) Informar sobre o funcionamento dos diversos setores; i) Promover a atualização e melhoria da ação educativa;

j) Impulsionar a formação permanente do pessoal docente e não docente; k) Aprovar o plano de formação e de atualização do Externato;

l) Colaborar com a Diretora Pedagógica na seleção e admissão do pessoal docente e não docente;

m) Colaborar na seleção e admissão de novos alunos; n) Promover e coordenar a preparação de cada ano letivo; o) Aprovar os Planos Anual e Plurianual de Atividades; p) Apreciar os resultados do processo de autoavaliação;

q) Pronunciar -se sobre os critérios de organização dos horários; r) Promover o relacionamento com a comunidade educativa;

s) Definir os critérios para a participação do Externato em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas.

6 – O Conselho de Direção decide por consenso, respeitando, em caso de desacordo, a decisão da Diretora Pedagógica.

7 – O Conselho de Direção reúne, ordinariamente, uma vez por semana e, extraordinariamente, sempre que seja convocado pela Diretora Pedagógica. De cada reunião é lavrada ata, em regime de rotatividade.

Artigo 9º - Administração

1 – No Externato das Escravas do Sagrado Coração de Jesus a Administração é singular, sendo a Administradora designada pela Superiora Provincial da Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus, em Portugal.

2 – A Administradora faz parte do Conselho de Direção. 3 – À Administradora, ou a quem esta delegue, compete:

a) Representar o Externato em todos os assuntos de natureza administrativa;

b) Gerir económica e financeiramente o Externato. Prever e garantir os fluxos de caixa, nomeadamente pela oportuna reclamação de dívidas e pagamentos ao e pelo Externato;

c) Definir, em colaboração com a Diretora Pedagógica, orientações para a gestão económica e financeira, das infraestruturas, equipamentos e recursos do Externato;

(10)

d) Elaborar o orçamento e a memória económica anuais, para a submeter à consideração da Diretora Pedagógica e da Superiora da Comunidade Religiosa e à aprovação da Superiora Provincial;

e) Requerer aos responsáveis dos diversos setores ou centros de custo, as respetivas previsões;

f) Executar o orçamento, efetuando os pagamentos autorizados dentro do mesmo;

g) Gerir os serviços de compras e aquisição de mobiliário, de acordo com a Diretora Pedagógica e a Superiora da Comunidade Religiosa;

h) Zelar pela conservação e manutenção dos edifícios e equipamentos e superintender obras e reparações necessárias;

i) Informar periodicamente a Diretora Pedagógica, a Superiora da Comunidade Religiosa e a Ecónoma Provincial sobre o cumprimento do orçamento e os gastos que não estavam previstos;

j) Preparar os contratos do pessoal docente e não docente, em nome da Entidade Titular que devem ser assinados pela Superiora da Comunidade Religiosa;

k) Garantir o cumprimento das obrigações laborais, junto das entidades públicas, sindicatos e outros;

l) Zelar pelo cumprimento das normas aplicáveis de saúde, higiene e segurança no trabalho;

m) Tornar efetivas as sanções aplicáveis, de acordo com a Diretora Pedagógica, o Regulamento Interno ou legislação em vigor;

n) Proceder à seleção e gestão do pessoal não docente, em estreita colaboração com a Diretora Pedagógica e a Superiora da Comunidade Religiosa;

o) Aprovar a distribuição de serviço e horários de trabalho do pessoal não docente, definidos pela Diretora Pedagógica e pela Superiora da Comunidade Religiosa;

p) Supervisionar o funcionamento dos serviços auxiliares;

q) Supervisionar a avaliação de desempenho do pessoal não docente;

r) Organizar e gerir o funcionamento dos serviços administrativos repartidos pela secretaria e contabilidade;

s) Zelar pelo cumprimento das normas administrativas;

t) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas por lei, pelo Regulamento Interno e pelo Estatuto do Administrador da Congregação das Escravas do Sagrado Coração de Jesus em Portugal.

(11)

SECÇÃO III - ÓRGÃOS E ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO E ORIENTAÇÃO EDUCATIVA

Artigo 10º - Conselho de Apoio Pedagógico

1 – O Conselho de Apoio Pedagógico é o órgão de coordenação e orientação educativa do Externato que presta apoio à Direção, nos domínios pedagógico e didático, nomeadamente na orientação e acompanhamento dos alunos e na formação inicial e contínua do pessoal docente e não docente.

2 – A composição do Conselho de Apoio Pedagógico é a seguinte:

 Diretora Pedagógica

 Representante do pré-escolar

 Representante do 1º ciclo

 Representante do 2º ciclo

 Representante do 3º ciclo

 Representante do Serviço de Psicologia e Orientação

 Responsável pela divulgação da legislação

 Responsável pela orientação pedagógica do 1º ciclo

 Irmã representante da Equipa de Pastoral

3 – A presidência do Conselho de Apoio Pedagógico é assegurada pela Diretora Pedagógica ou por quem esta venha a nomear.

4 – As competências do Conselho de Apoio Pedagógico são as seguintes:

a) Colaborar com a Direção do Externato na sua orientação pedagógica e didática;

b) Promover a unificação dos critérios de avaliação dos alunos, tendo em conta as normas legais aplicáveis;

c) Definir critérios gerais nos domínios da informação e da orientação escolar e vocacional, do acompanhamento pedagógico e da avaliação dos alunos;

d) Colaborar na elaboração e revisão do Projeto Educativo e Regulamento Interno; e) Apresentar propostas para a elaboração do Plano Anual de Atividades;

f) Aprovar os projetos de turma e todos os documentos neles referenciados, os planos educativos individuais e outros documentos de caráter pedagógico a que a legislação em vigor obrigue;

(12)

g) Emitir parecer, por sua iniciativa ou quando solicitado, sobre qualquer matéria de natureza pedagógica;

h) Adotar os manuais escolares, ouvidos os departamentos curriculares; i) Dar parecer em matéria de formação do pessoal docente e não docente;

j) Definir princípios gerais nos domínios da articulação e diversificação curricular, dos apoios e complementos educativos;

k) Propor o desenvolvimento de experiências de inovação pedagógica e de formação; l) Incentivar e apoiar iniciativas de índole formativa e cultural;

m) Definir os critérios gerais a que deve obedecer a elaboração de horários;

n) Propor mecanismos de avaliação da aprendizagem dos alunos, credíveis e orientados para a melhoria da qualidade do serviço de educação prestado e dos resultados das aprendizagens.

5 – Funcionamento: O Conselho de Apoio Pedagógico reúne, ordinariamente, uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que necessário.

6 – Das reuniões do Conselho de Apoio Pedagógico são lavradas atas por um elemento indigitado para secretário.

Artigo 11º - Coordenadores de Ciclo

1 – Os Coordenadores de Ciclo são nomeados pela Diretora Pedagógica e atuam em estreita colaboração com ela na orientação e coordenação da atividade educativa do ciclo correspondente.

2 – Os Coordenadores de Ciclo são membros do Conselho de Direção. 3 – São competências do Coordenador de Ciclo:

a) Zelar pela correta aplicação do Projeto Educativo e fazer cumprir o Regulamento Interno;

b) Apresentar o Plano Anual de Atividades do seu setor ao Conselho de Direção; c) Coordenar a aplicação de estratégias pedagógicas;

d) Promover a articulação curricular no seu ciclo e entre ciclos; e) Apoiar e coordenar a ação do pessoal docente, técnico e auxiliar;

f) Animar e promover, no seu ciclo, as atividades pastorais do Externato e outras, de caráter geral, propostas pelo Conselho de Direção;

g) Transmitir as diretrizes emanadas do Conselho de Direção e do Conselho de Apoio Pedagógico e responsabilizar-se pelo seu cumprimento;

(13)

h) Procurar, em colaboração com os professores e auxiliares de educação, os meios para que exista um bom ambiente disciplinar;

i) Cooperar na apreciação e resolução de problemas disciplinares;

j) Organizar, em colaboração com os Diretores de Turma, a substituição dos professores no caso de faltas, quer previstas, quer imprevistas;

k) Convocar reuniões, no âmbito das respetivas competências, sempre que se revele necessário, dando conhecimento à Diretora Pedagógica;

l) Preparar as agendas e reuniões do seu setor;

m) Dar conhecimento à Diretora Pedagógica e ao Conselho de Direção dos problemas existentes e das atividades realizadas, assim como transmitir-lhes as sugestões de professores e alunos;

n) Informar a Diretora Pedagógica sobre as necessidades dos professores do ciclo relativamente a material didático, horários, atividades e outros;

o) Acompanhar e orientar o trabalho da sala de aula, no caso do pré-escolar e do 1º ciclo; p) Coordenar a ação dos Diretores de Turma;

q) Coordenar as articulações dos diferentes projetos de turma;

r) Realizar outras funções que a Diretora Pedagógica lhe confie, no âmbito das suas competências.

Artigo 12º - Equipa de Pastoral

1 – A Equipa de Pastoral deve integrar pessoas que representem diferentes áreas do Externato, com sensibilidades diferentes e com experiência e vida de fé.

2 – A Equipa de Pastoral deve criar as condições para que todos os elementos da comunidade educativa se sintam implicados na ação pastoral do Externato, tendo em conta a sua caminhada de fé.

3 – A Equipa de Pastoral é constituída pelos seguintes elementos:

 Coordenadora de Pastoral

 Professoras de Formação Cristã dos 2º e 3º ciclos

 Representante do pré-escolar

 Representante do 1º ciclo

 Representante do 2º ciclo

 Representante do 3º ciclo

 Representante dos grupos ACI

 Representante do pessoal não docente

(14)

4 – São funções da Equipa de Pastoral:

a) Animar e dinamizar, no Externato, uma comunidade cristã livre e criativa, na qual seja possível testemunhar e celebrar comunitariamente a fé;

b) Planificar as atividades religiosas e pastorais do ano letivo, propondo os objetivos e as linhas de ação da dimensão evangelizadora;

c) Proporcionar espaços de oração;

d) Iluminar, a partir do Evangelho e da doutrina da Igreja, os projetos solidários que se realizam ou se venham a realizar no Externato;

e) Avaliar de forma permanente a ação pastoral do Externato.

5 – As reuniões da equipa são marcadas no início de cada trimestre e têm em conta o tempo necessário para a preparação das atividades, a sensibilização, o envolvimento e a participação da comunidade educativa na ação pastoral.

Artigo 13º - Coordenadora de Pastoral

1 – A Coordenadora de Pastoral é nomeada pela Superiora da Comunidade Religiosa.

2 – A Coordenadora de Pastoral é responsável por promover, coordenar e animar a ação pastoral do Externato, de acordo com as linhas de pastoral da Província.

3 – A Coordenadora de Pastoral faz parte do Conselho de Direção e do Conselho de Apoio Pedagógico e realiza as suas funções em estreita relação com a Diretora Pedagógica.

4 – São competências da Coordenadora de Pastoral:

a) Convocar, animar e presidir às reuniões da Equipa de Pastoral;

b) Elaborar, com a colaboração da Equipa de Pastoral, o plano anual de atividades pastorais;

c) Programar e coordenar a ação pastoral do Externato;

d) Promover as atividades complementares e extracurriculares de caráter especificamente evangelizador;

e) Estender a ação pastoral do Externato a toda a comunidade educativa;

f) Sensibilizar toda a comunidade educativa para a importância da educação da fé dos alunos;

g) Orientar a ação pastoral do Externato para a participação responsável na comunidade eclesial;

(15)

Artigo 14º - Departamentos

1 – Os departamentos são estruturas de orientação educativa que definem medidas e desencadeiam ações que reforçam a qualidade científica, pedagógica e didática das respetivas áreas curriculares, e asseguram a permanente atualização e desenvolvimento do Projeto Educativo do Externato e a articulação curricular nos diferentes níveis e ciclos.

2 – Os departamentos são formados por todos os docentes das disciplinas ou áreas disciplinares que os compõem.

3 – Departamentos e sua constituição:

Departamento de Línguas - Português, Francês, Inglês e Espanhol;

Departamento de Ciências Humanas e Sociais - História e Geografia de Portugal, História, Geografia e Formação Cristã;

Departamento de Matemática e Ciências Experimentais - Matemática, Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas e TIC;

Departamento de Expressões - Educação Visual, Educação Tecnológica, Educação Musical, Educação Física e Teatro.

4 – São funções dos departamentos:

a) Coordenar as atividades pedagógicas a desenvolver, nomeadamente ao nível da elaboração das planificações das disciplinas respetivas, adequando-as aos objetivos gerais do Externato, do ciclo e do ano.

b) Assegurar a articulação horizontal e vertical, ao nível dos conteúdos programáticos, estratégias e instrumentos de avaliação utilizados pelos docentes da mesma área disciplinar;

c) Colaborar na definição dos objetivos de cada disciplina e na elaboração de instrumentos de avaliação;

d) Elaborar o Plano Anual de Atividades;

e) Promover a realização de atividades de interdisciplinaridade; f) Verificar o cumprimento da programação ao longo do ano;

g) Contribuir, por todos os meios ao seu alcance, para a excelência do processo ensino/aprendizagem;

h) Levar a efeito atividades de investigação e inovação no âmbito das respetivas disciplinas;

i) Analisar e debater questões relativas à adoção de modelos pedagógicos, de métodos de ensino, de critérios de avaliação, de materiais de ensino/aprendizagem e manuais escolares;

(16)

k) Propor ao Conselho de Apoio Pedagógico a aprovação dos manuais escolares a adotar nas diferentes disciplinas;

l) Sugerir medidas no domínio da formação dos docentes;

m) Elaborar, no final do ano letivo, um relatório anual, no qual se avalie o desenvolvimento da programação didática, a prática docente e os resultados obtidos.

n) Proceder à avaliação do Plano Anual de Atividades, no que respeita ao departamento. 5 – Funcionamento: Os departamentos reúnem, ordinariamente, uma vez por período e, extraordinariamente, sempre que necessário.

6 – Das reuniões são lavradas atas, sendo os secretários nomeados de acordo com o regimento de cada departamento.

7 – As atas são entregues na Direção, ficando uma cópia arquivada no dossiê de departamento. 8 – As planificações são arquivadas no dossiê de departamento e/ou disciplinas e das mesmas devem constar, entre outros:

 Os objetivos e os métodos e recursos para os atingir;

 As adaptações curriculares oportunas;

 Os critérios de avaliação.

Artigo 15º - Coordenadores de Departamento

1 – O Coordenador de Departamento é um docente profissionalizado que integra o departamento, escolhido pela sua competência científica e pedagógica, bem como pela sua capacidade de relacionamento e liderança.

2 – O Coordenador de Departamento é eleito por dois anos, com possibilidade de reeleição. 3 – São competências do Coordenador de Departamento:

a) Convocar e presidir às reuniões do departamento;

b) Dirigir e coordenar as atividades do departamento e promover a troca de experiências e a cooperação entre os docentes do grupo;

c) Coordenar a elaboração do Planbo Anual de Atividades e apresentá-lo ao Coordenador de Ciclo;

d) Velar pelo cumprimento da programação didática do departamento e a correta aplicação dos critérios de avaliação;

(17)

f) Fornecer à Direção as informações oportunas sobre as necessidades do departamento para a elaboração do orçamento anual;

g) Organizar e velar pela atualização dos dossiês do departamento;

h) Zelar pelo cumprimento das diretrizes do Conselho de Apoio Pedagógico e do Conselho de Direção;

i) Coordenar a avaliação do Plano Anual de Atividades e apresentá-la à Direção;

j) Coordenar a elaboração do relatório anual de avaliação da atividade do departamento e apresentá-lo à Direção.

Artigo 16º - Conselho do Pré-escolar

1 – O Conselho do Pré-escolar é o órgão composto pela totalidade das educadoras do pré-escolar que reúne sob a presidência da Coordenadora.

2 – É uma estrutura de orientação educativa através da qual se articula o trabalho em equipa dos docentes que têm a seu cargo a educação dos alunos do pré-escolar.

3 – É o órgão que organiza, realiza, acompanha e avalia toda a atividade do setor.

4 – Sempre que se revele oportuno e necessário, poderá participar nas reuniões deste conselho uma psicóloga do Externato, a Coordenadora de Pastoral e outros educadores que colaborem no setor.

5 – As competências do Conselho do Pré-escolar são as seguintes:

a) Aplicar o Projeto Educativo do Externato a este nível de ensino, bem como as orientações emanadas do Ministério da Educação;

b) Elaborar o Plano Anual de Atividades;

c) Promover e organizar visitas de estudo, exposições de trabalho, festas e outras atividades enquadradas no Plano Anual de Atividades;

d) Colaborar na preparação, realização e avaliação das atividades do ciclo;

e) Participar na elaboração e concretização de projetos que envolvam toda a comunidade educativa;

f) Estabelecer critérios de observação da criança e do grupo, que permitam, de forma continuada, conhecer as capacidades, interesses e dificuldades, a fim de adequar o processo educativo às suas necessidades;

g) Detetar dificuldades e ou outras necessidades dos alunos;

h) Trabalhar em colaboração com o Serviço de Psicologia e Orientação;

i) Refletir, para unificar critérios, sobre questões de disciplina ou outras situações com relevância para a vida escolar;

(18)

j) Promover a articulação curricular no ciclo e entre ciclos;

k) Pronunciar-se sobre problemas que envolvam direta ou indiretamente as atividades do setor;

l) Debater questões de índole pedagógica e ajustá-las à realidade do Externato; m) Criar instrumentos que permitam fazer um registo e uma avaliação contínuos;

n) Propor à Direção a realização de ações de formação de acordo com as necessidades dos docentes;

o) Promover ações que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de educação na vida escolar;

p) Apresentar propostas de aquisição de material didático;

q) Organizar as atividades de tempos livres para os períodos de interrupção letiva, nomeadamente, Natal, Carnaval, Páscoa e Verão;

r) Proceder à avaliação do Plano Anual de Atividades;

s) Elaborar, no final do ano letivo, o relatório anual no qual se avalia o processo de ensino aprendizagem e o funcionamento do pré-escolar.

6 – Funcionamento: O Conselho do pré-escolar reúne, ordinariamente, uma vez por mês, no início e no final do ano letivo e, extraordinariamente, sempre que convocado pela Diretora Pedagógica ou coordenadora de ciclo.

7 – Das reuniões do Conselho do pré-escolar são lavradas atas, em regime de rotatividade.

Artigo 17º - Conselho de Docentes do 1º Ciclo

1 – O Conselho de Docentes do 1º ciclo é o órgão composto pela totalidade de professores do 1º ciclo, que reúne sob a presidência da Coordenadora do Ciclo.

2 – É uma estrutura de orientação educativa, através da qual se articula o trabalho em equipa dos docentes que têm a seu cargo a educação dos alunos do 1º ciclo.

3 – É o órgão que organiza, realiza, acompanha e avalia as atividades dos alunos deste ciclo. 4 – Sempre que se revele oportuno e necessário, poderá participar nas reuniões deste conselho uma psicóloga do Externato, a Coordenadora de Pastoral, a professora de apoio e outros professores intervenientes no processo de ensino/aprendizagem dos alunos do 1º ciclo.

5 – As competências do conselho de docentes do 1º ciclo são as seguintes:

a) Aplicar o Projeto Educativo do Externato a este nível de ensino, bem como as orientações emanadas do Ministério da Educação;

(19)

b) Elaborar o Plano Anual de Atividades;

c) Promover e organizar visitas de estudo, exposições de trabalho, festas e outras atividades enquadradas no Plano Anual de Atividades;

d) Colaborar na preparação, realização e avaliação das atividades do setor;

e) Assegurar a articulação curricular e o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos na perspetiva da promoção da qualidade educativa, visando promover mais e melhores aprendizagens;

f) Elaborar a planificação de aprendizagens, a avaliação e as medidas de atenção à diversidade, reformulando, sempre que necessário, o Projeto de Turma;

g) Estabelecer critérios de observação do aluno e do grupo, que permitam, de forma continuada, conhecer as capacidades, interesses e dificuldades, a fim de adequar o processo educativo às condições e ritmos de cada um;

h) Trabalhar em colaboração com o Serviço de Psicologia e Orientação;

i) Sugerir medidas de apoio pedagógico a proporcionar aos alunos com dificuldades de aprendizagem;

j) Propor critérios de avaliação do processo de ensino/aprendizagem;

k) Refletir para unificar critérios, sobre questões de disciplina dentro e fora da sala de aula;

l) Pronunciar-se sobre problemas de ensino e aprendizagem ou outras situações com relevância para a vida escolar;

m) Debater questões de índole pedagógica e ajustá-las à realidade do Externato;

n) Proceder à avaliação dos alunos, no final de cada trimestre, tendo em conta as metas curriculares;

o) Decidir relativamente a situações que impliquem a retenção de alunos e colaborar com a Professora Titular da Turma na elaboração do relatório e plano de apoio específico; p) Planear, realizar e avaliar os planos de acompanhamento pedagógico, quando

necessário;

q) Participar na elaboração e concretização de projetos que envolvam toda a comunidade educativa;

r) Propor à Direção a realização de ações de formação de acordo com as necessidades dos docentes;

s) Promover ações que estimulem o envolvimento dos encarregados de educação na vida escolar;

t) Proceder à avaliação do Plano Anual de Atividades;

u) Elaborar, no final de cada ano letivo, o relatório anual no qual se avalia o processo de ensino/aprendizagem e o funcionamento do 1º ciclo.

(20)

6 – Funcionamento: O Conselho de Docentes do 1º ciclo reúne, ordinariamente, no início e final de cada período, quinzenalmente, ao longo do ano e, extraordinariamente, sempre que convocado pela Diretora Pedagógica ou pela Coordenadora de Ciclo.

7 – Das reuniões do Conselho de Docentes do 1º ciclo são lavradas atas, em regime de rotatividade.

Artigo 18º - Conselho de Diretores de Turma

1 – O Conselho de Diretores de Turma é constituído por todos os Diretores de Turma do Externato.

2 – O presidente do Conselho de Diretores de Turma é nomeado pela Diretora Pedagógica. 3 – Nas reuniões do Conselho de Diretores de Turma pode participar, sempre que se revele oportuno e necessário, a Diretora Pedagógica ou a Coordenadora de Pastoral ou outro interveniente no processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

4 – São competências do Conselho de Diretores de Turma:

a) Programar as linhas orientadoras das aulas de Formação Humana e direção de turma, de acordo com os valores a trabalhar em cada ano letivo;

b) Elaborar os materiais necessários aos registos da ação dos Diretores de Turma;

c) Calendarizar as reuniões de Diretores de Turma e lavrar as respetivas atas, assim como as reuniões de avaliação de final de período;

d) Calendarizar e preparar as reuniões de professores com os encarregados de educação; e) Colaborar na planificação, coordenação, organização e execução de atividades que

envolvam os respetivos ciclos;

f) Avaliar as atividades realizadas a nível setorial e geral;

g) Promover atividades que aproximem a escola da comunidade circundante;

h) Rever o Regulamento Interno e apresentar a proposta de alteração ao Conselho de Direção;

i) Propor e planificar formas de atuação junto dos pais e encarregados de educação; j) Propor ao Conselho de Direção a realização de ações de formação de pessoal docente e

não docente;

k) Emitir parecer sobre os horários e comunicá-lo ao Conselho de Direção.

5 – Funcionamento: O Conselho de Diretores de Turma reúne, ordinariamente, no início e no fim do ano letivo e uma vez por mês ao longo do ano e, extraordinariamente, sempre que

(21)

convocado pelo presidente do Conselho de Diretores de Turma, pelos Coordenadores de Ciclo ou pela Diretora Pedagógica.

6 – Das reuniões do Conselho de Diretores de Turma são lavradas atas, em regime de rotatividade.

Artigo 19º - Diretores de Turma

1 – O Diretor de Turma é nomeado, anualmente, pela Diretora Pedagógica de entre os professores da turma, com prévia consulta aos Coordenadores de Ciclo e Conselho de Direção. 2 – O Diretor de Turma deve conhecer e identificar-se com o Caráter Próprio, o Projeto Educativo e o Regulamento Interno do Externato.

3 – O Diretor de Turma é o docente responsável por velar pela aplicação do Projeto Educativo do Externato, na turma que lhe é confiada. Tem, além disso, a missão de zelar pela formação integral de cada um dos alunos e de acompanhar o seu processo de aprendizagem e maturação pessoal.

4 – O Diretor de Turma é o mediador privilegiado entre os encarregados de educação, o Coordenador de Ciclo, o Conselho de Turma e a Direção do Externato.

5 – O Diretor de Turma é o delegado do Coordenador de Ciclo e da Diretora Pedagógica na turma que lhe foi confiada.

6 – O Diretor de Turma, enquanto coordenador do plano de trabalho da turma, é particularmente responsável pela adoção de medidas tendentes à melhoria das condições de aprendizagem e à promoção de um bom ambiente educativo.

7 – As competências do Diretor de Turma são as seguintes:

a) Organizar e presidir às reuniões do Conselho de Turma, assegurando a elaboração dos documentos necessários, nomeadamente, atas, pautas e outros;

b) Assegurar a atualização do Processo Individual do Aluno;

c) Zelar para que o Conselho de Turma aplique as orientações dadas pelo Conselho de Direção para aplicação do Projeto Educativo;

d) Zelar para que os alunos atuem em conformidade com o Projeto Educativo e o Regulamento Interno do Externato;

e) Lecionar os tempos letivos de Formação Humana de acordo com as orientações estipuladas no Conselho de Diretores de Turma e seguindo os critérios e valores do

(22)

Caráter Próprio da Congregação, Projeto Educativo e Regulamento Interno do Externato;

f) Acompanhar, de forma contínua e pessoal, os alunos da turma, divulgando junto dos professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa dos alunos e fomentar a participação dos encarregados de educação na concretização de ações de acompanhamento;

g) Elaborar o dossiê da turma, com os elementos necessários ao acompanhamento pessoal dos alunos, mantendo-o atualizado, na sala de professores;

h) Assegurar a atualização e correto preenchimento dos sumários, controlando a assiduidade dos alunos;

i) Fomentar o espírito de colaboração na turma e, simultaneamente, a capacidade de integração comunitária no Externato, de modo a facilitar o crescimento, aprendizagem e bem-estar de cada aluno;

j) Desenvolver nos alunos o sentido de responsabilidade e de participação, bem como o espírito de serviço e a criatividade;

k) Controlar as faltas dos alunos, apreciando as justificações apresentadas; l) Atender pessoal e individualmente os alunos e encarregados de educação; m) Informar os encarregados de educação do dia e hora de atendimento semanal;

n) Garantir uma informação atualizada aos encarregados de educação acerca da integração dos alunos na comunidade educativa, do aproveitamento escolar, das faltas às aulas e outras atividades formativas e de outras situações pertinentes que possam surgir;

o) Sempre que necessário, e na sequência das entrevistas com os encarregados de educação, falar com os professores, com vista a ultrapassar qualquer situação que esteja a dificultar o processo de ensino/aprendizagem e de relação aluno/professor e professor/aluno;

p) Solicitar a presença de elementos do Conselho de Turma para participar nas reuniões com os encarregados de educação, quando se revele necessário;

q) Comunicar ao Conselho de Turma as informações dos encarregados de educação que considere importantes;

r) Comunicar ao coordenador de ciclo informações acerca dos alunos, de modo a possibilitar que aquele possa ter uma visão global do aproveitamento dos alunos com maiores dificuldades de aprendizagem ou problemas disciplinares;

s) Comunicar ao coordenador de ciclo, para que o transmita à Direção, todos os assuntos que possam requerer uma intervenção efetiva da mesma, tanto na relação com os encarregados de educação como relativamente ao desempenho pedagógico dos professores;

t) Receber as participações feitas pelos professores da turma sobre a ocorrência de problemas disciplinares dos alunos e comunicá-las ao coordenador do ciclo;

(23)

u) Coordenar o processo de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa dos alunos, garantindo o seu caráter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a participação do Serviço de Psicologia e Orientação;

v) Sinalizar e pedir a avaliação dos alunos ao Serviço de Psicologia e Orientação do Externato, sempre que tal se revele necessário e com o consentimento prévio dos encarregados de educação;

w) Estabelecer e alterar a organização dos alunos na sala de aula; x) Promover a eleição do delegado e subdelegado de turma;

y) Divulgar, junto dos alunos da turma, o que no Regulamento Interno lhes diz respeito, nomeadamente os seus direitos e deveres, bem como regras de organização e funcionamento do Externato;

z) Convocar e orientar as reuniões com os encarregados de educação da turma;

aa) Promover ações que estimulem o envolvimento dos encarregados de educação no percurso escolar dos alunos;

bb) Colaborar com a Equipa de Pastoral na execução das ações programadas pela mesma; cc) Colaborar ativamente na organização, preparação, realização e avaliação das

atividades do Externato, quer sejam de cariz pedagógico, recreativo ou pastoral;

dd) Coordenar a aplicação do programa educativo individual e garantir a sua aprovação pelos encarregados de educação.

Artigo 20º - Conselho de Turma

1 – O Conselho de Turma é o órgão composto pela totalidade dos professores da turma que reúne sob a presidência do Diretor de Turma.

2 – É uma estrutura de orientação educativa, através da qual se articula o trabalho em equipa dos docentes que têm a seu cargo a educação dos alunos da turma.

3 – É o órgão que organiza, realiza, acompanha, coordena e avalia as atividades dos alunos da turma.

4 – Sempre que se revele oportuno e necessário, participa nas reuniões deste conselho a Diretora Pedagógica, uma psicóloga do Externato, a Coordenadora de Pastoral, qualquer outro interveniente no processo de ensino e aprendizagem dos alunos e o delegado de turma.

5 – As competências do Conselho de Turma são as seguintes:

a) Aplicar o Projeto Educativo, Regulamento Interno, e demais orientações que emanem de outros órgãos;

(24)

c) Assegurar o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma, de forma integrada e numa perspetiva de articulação interdisciplinar;

d) Detetar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos; e) Analisar a causa das dificuldades e propor estratégias de superação;

f) Colaborar na elaboração e concretização do programa educativo individual dos alunos, em estreita colaboração com o Diretor de Turma e com os serviços de psicologia, submetê-lo ao Conselho de Apoio Pedagógico e proceder à sua avaliação;

g) Proceder à avaliação dos alunos, tendo em conta as metas curriculares de cada disciplina, as orientações curriculares definidas a nível nacional e os objetivos elaborados especificamente para a turma;

h) Decidir relativamente a situações que possam implicar a retenção do aluno;

i) Analisar o processo de aprendizagem dos alunos, diagnosticar dificuldades e propor estratégias de recuperação;

j) Elaborar, aplicar e avaliar os planos de acompanhamento pedagógico;

k) Analisar situações de caráter disciplinar ocorridas com alunos da turma e colaborar no estabelecimento e aplicação das medidas educativas mais ajustadas;

l) Refletir, para unificar critérios, sobre questões de disciplina/indisciplina, dentro e fora da sala de aula, de forma a encontrar a melhor maneira de ultrapassar este tipo de situações e decidir sobre as medidas a aplicar;

m) Pronunciar-se sobre problemas de ensino e aprendizagem, de caratér disciplinar, ou outros com relevância para a turma, sempre que convocado pelo Diretor de Turma, ou pela Diretora Pedagógica;

n) Colaborar ativamente na preparação, realização e avaliação das atividades do Externato que visem a concretização do Projeto Educativo;

o) Promover ações que estimulem o envolvimento dos encarregados de educação no percurso escolar dos alunos.

6 – Funcionamento: O conselho de Turma reúne, ordinariamente, no início e fim do ano letivo, para elaboração ou alteração do Projeto de Turma, nos momentos previstos para as avaliações intermédias e de final de período e para realizar a passagem de informação dos alunos na mudança de ciclo e, extraordinariamente, sempre que convocado pela Diretora Pedagógica, pelos Coordenadores de Ciclo ou Diretores de Turma.

7 – Das reuniões do Conselho de Turma são lavradas atas, por secretários nomeados no início de cada ano letivo.

(25)

SECÇÃO IV - SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO

Artigo 21º - Serviço de Psicologia e Orientação

1 – O Serviço de Psicologia e Orientação é um serviço especializado de apoio educativo que contribui para a concretização da igualdade de oportunidades, para o apoio no processo de escolha do projeto de vida do aluno, para a promoção do sucesso educativo e para a aproximação entre a família, o Externato e o mundo profissional.

2 – O Serviço de Psicologia reporta à Diretora Pedagógica, articulando a sua atuação com os coordenadores dos diferentes ciclos.

3 – O apoio aos alunos é realizado em colaboração constante com as educadoras, no pré-escolar, com as professoras titulares de turma, no 1º ciclo e com os diretores de turma, nos 2º e 3º ciclos.

4 – O Serviço de Psicologia e Orientação é constituído duas psicólogas (membros efetivos da Ordem dos Psicólogos Portugueses) e, eventualmente, por estagiárias finalistas do Mestrado Integrado em Psicologia.

5 – São competências do Serviço de Psicologia e Orientação:

a) Contribuir para o desenvolvimento integral dos alunos e para a construção da sua identidade pessoal;

b) Apoiar os alunos no seu processo de ensino/aprendizagem e de integração na comunidade educativa;

c) Proceder à avaliação psicológica de situações relacionadas com problemas de desenvolvimento, com dificuldades de aprendizagem, sócio-emocionais ou comportamentais e prestar o apoio psicológico e psicopedagógico mais adequado; A avaliação implica a utilização de técnicas e instrumentos apropriados e a elaboração do respetivo relatório de avaliação a ser entregue aos pais. As psicólogas dão conhecimento do resultado da avaliação psicológica a um ou mais professores, quando isso se considere indispensável. Em alternativa, a psicóloga poderá redigir um resumo com a informação estritamente necessária e do qual constem de forma clara as principais competências, dificuldades e sugestões de intervenção ou medidas educativas em contexto escolar que beneficiem o aluno;

(26)

d) Efetuar avaliações específicas e elaborar Relatórios Técnico-Pedagógicos, de acordo com a legislação em vigor, e colaborar, caso se trate de alunos com Necessidades Educativas Especiais, na posterior elaboração de Programas Educativos Individuais, com os contributos dos restantes intervenientes do processo, participando ainda, no final do ano letivo, na elaboração dos respetivos Relatórios Circunstanciados;

e) Realizar o trabalho de orientação vocacional com os alunos do 9º ano e, sempre que possível, apoiar a construção de projetos de vida;

f) Colaborar com os educadores e professores, prestando apoio psicopedagógico às atividades educativas e apoiando na definição de estratégias que promovam o desenvolvimento e bem-estar psicológico dos alunos;

g) Propor o encaminhamento de alunos com necessidades educativas específicas para modalidades de intervenção adequada;

h) Desenvolver ações de formação e sensibilização dirigidas à comunidade educativa, que se relacionem com o desenvolvimento psicológico e o processo de ensino e aprendizagem, ajustando essas intervenções às necessidades evidenciadas pelo público-alvo em questão;

i) Realizar, promover ou colaborar em projetos de investigação nas áreas da sua especialidade;

j) Elaborar um relatório anual de avaliação da atividade desenvolvida e apresentá-lo à Direção.

6 – A nível do apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa, compete ao Serviço de Psicologia e Orientação:

a) Colaborar, na sua área de especialidade, com os órgãos de direção, administração, gestão e apoio pedagógico;

b) Prestar consultadoria a professores, pais ou encarregados de educação e outros agentes educativos, na perspetiva do seu aconselhamento psicossocial;

c) Colaborar na organização de ações de formação e participar em experiências pedagógicas;

d) Assegurar consultadoria técnica no âmbito das áreas da sua especialidade, colaborando na conceção e acompanhamento da política educacional do Externato, nomeadamente na reforma curricular, no Projeto Educativo e programas de desenvolvimento pessoal e social dos alunos.

7 – A nível da orientação vocacional, compete ao Serviço de Psicologia e Orientação:

a) Apoiar os alunos no processo de descoberta e desenvolvimento do seu projeto de vida; b) Planear e executar atividades de orientação escolar e profissional, através de

programas a desenvolver com os grupos de alunos do 9º ano e apoiar o processo de escolha individual;

(27)

c) Fomentar uma participação ativa, por parte dos alunos, na exploração das técnicas e materiais utilizados, incentivando a reflexão e facilitando o seu desenvolvimento vocacional;

d) Promover experiências de exploração direta, nomeadamente através da planificação e acompanhamento de visitas de estudo e outras formas de contacto dos alunos com o meio e o mundo das atividades profissionais, proporcionando oportunidades de se confrontarem com uma visão mais realista e completa dos diversos cursos e profissões existentes;

e) Desenvolver ações de informação e sensibilização dos encarregados de educação e da comunidade em geral no que respeita à problemática que as opções escolares e profissionais envolvem, nomeadamente nas ofertas do ensino secundário e na caracterização do acesso ao ensino superior.

8 - Por inerência de funções, os elementos do Serviço de Psicologia e Orientação articulam-se com:

a) Todos os órgãos/elementos da comunidade educativa, direta e/ou indiretamente (Direção, Conselho de Apoio Pedagógico, Coordenadores de Ciclo, Diretores de Turma, Professores Titulares de Turma, Educadores, Professores de Ensino Regular, Professores de Apoios Educativos, Alunos, Pais/Encarregados de Educação, pessoal não docente e técnicos exteriores à escola);

b) Outras instituições exteriores ao Colégio: Direção Regional de Educação do Norte, Júri Nacional de Exames, outras escolas e entidades ligadas à educação, estruturas de saúde (hospitais e centros de saúde) e, quando necessário, entidades jurídicas.

9 - A proposta de encaminhamento dos alunos poderá ser efetuada pelos Professores Titulares ou Diretores de Turma, pelos Encarregados de Educação, ou pelo próprio Serviço de Psicologia e Orientação, sendo que em qualquer caso deve ser apresentado o motivo que justifica a necessidade do encaminhamento ou sinalização do aluno em causa. Os encarregados de educação deverão ter conhecimento e consentir, por escrito, o início do acompanhamento ou avaliação.

10 – No exercício das funções do Serviço de Psicologia e Orientação, aplica-se o Código Deontológico da prática profissional da psicologia, regulamentado pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. Os profissionais que integram o Serviço de Psicologia e Orientação dispõem de autonomia técnica e científica.

(28)

Artigo 22º - Educação Especial

A Educação Especial tem por objetivo a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, assim como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação para o prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional de crianças e jovens com necessidades educativas especiais de caráter permanente.

O Externato inclui no seu Projeto Educativo as adequações relativas ao processo de ensino e aprendizagem, de caráter organizativo e de funcionamento, necessárias para responder adequadamente às necessidades educativas especiais de caráter permanente das crianças e jovens, com vista a assegurar a sua maior participação nas atividades de cada grupo ou turma e da comunidade educativa em geral.

A equipa de Educação Especial trabalha em estreita colaboração com os professores e os órgãos de direção, administração, gestão e apoio pedagógico.

Artigo 23º - Auxiliares de Ação Educativa

Os Auxiliares de Ação Educativa ajudam a Direção do Externato no acompanhamento dos alunos fora dos tempos letivos, supervisionando-os educativa e disciplinarmente, atuando em completa sintonia com os princípios educativos do Externato e reforçando os valores que se lhes pretende transmitir. Colaboram na integração dos alunos na comunidade educativa, incentivando o respeito pelas regras de convivência, promovendo um bom ambiente educativo e contribuindo, em articulação com os docentes, a Direção do Externato e os encarregados de educação, para prevenir e resolver problemas comportamentais e de aprendizagem.

Artigo 24º - Atividades de Enriquecimento do Currículo

1 – Atividades de Enriquecimento do Currículo no Pré-escolar - fazem parte da oferta curricular do pré-escolar a Expressão Motora, Educação Musical, Inglês e Biblioteca. Estas atividades estão integradas no horário letivo dos alunos.

2 – Atividades de Enriquecimento do Currículo no 1º Ciclo – as atividades de enriquecimento curricular do 1º ciclo são de frequência facultativa e visam complementar a formação dos alunos em vertentes diversificadas.

3 – Apoio ao Estudo - para os alunos do 2º ciclo o Externato oferece, de acordo com a proposta curricular oficial, apoio ao estudo, diário, com a orientação de professores de diferentes disciplinas.

(29)

4 – Sala de Estudo - para os alunos do 3º ciclo, é disponibilizada uma sala de estudo, orientada por professores de diferentes disciplinas, ou monitores, a funcionar diariamente.

Artigo 25º - Atividades Extracurriculares

1 – O Externato disponibiliza Atividades Extracurriculares, numa perspetiva de formação integral dos alunos e de apoio fora do tempo letivo.

2 – São Atividades Extracurriculares:

Sala de Estudo do 1º ciclo – espaço para estudo, com apoio de professor ou monitor;

Prolongamento – permanência nas instalações do Externo após a conclusão das atividades letivas, em espaços adequados e devidamente vigiados;

Colégio Aberto – frequência do Externato, pelos alunos do pré-escolar durante as interrupções letivas;

Atividades de Verão – consistem na ida à praia, na parte da manhã, dos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo, acompanhados dos respetivos professores e auxiliares e na frequência de atividades variadas no turno da tarde;

Outras Atividades – o Externato disponibiliza um leque variado de atividades pedagógicas, artísticas, desportivas e culturais, com o objetivo de desenvolver outras potencialidades e capacidades dos alunos.

Artigo 26º - Biblioteca

1 – No Externato funcionam duas bibliotecas: uma destinada aos alunos do pré-escolar e 1º ciclo; outra orientada para os alunos dos 2º e 3º ciclos.

2 – As bibliotecas estão ao serviço dos alunos, pessoal docente e não docente.

3 – A Biblioteca Infantil destina-se aos alunos do pré-escolar e do 1º ciclo e organiza-se num espaço onde alunos, educadoras e professoras podem desenvolver atividades relacionadas com a literatura infantil.

Todas as turmas têm um tempo semanal do seu horário escolar para irem à biblioteca, onde participam em atividades organizadas, orientadas e programadas de acordo com as características dos diferentes níveis etários.

4 – Na Biblioteca dos 2º e 3º ciclos, os utentes podem ler, estudar, realizar pesquisas, aceder à Internet, trabalhar em grupo e participar em diversas atividades de caráter lúdico e pedagógico.

(30)

5 – A utilização das bibliotecas está sujeita ao cumprimento das regras que constam das respetivas normas de funcionamento.

6 – Compete aos responsáveis das bibliotecas:

a) Elaborar e atualizar as suas normas de funcionamento e apresentá-las à Diretora Pedagógica;

b) Elaborar, com a colaboração da equipa da biblioteca, o Plano Anual de Atividades e proceder à sua avaliação.

c) Organizar e acompanhar os alunos em todas as atividades lúdicas e pedagógicas propostas pelas bibliotecas;

d) Realizar atividades pedagógicas e propor estratégias de ação que motivem os alunos para a leitura;

e) Acompanhar os alunos no acesso à Internet e utilização dos computadores;

f) Apoiar os alunos nas atividades letivas, individualmente ou em grupo, de acordo com a decisão dos coordenadores, seguindo as orientações da professora titular de turma, no 1º ciclo, ou dos diretores de turma, nos 2º e 3º ciclos;

g) Apoiar a realização de trabalhos, projetos e atividades desenvolvidas nas salas de aula e no Externato em geral, sempre que se revele necessário;

h) Promover e dinamizar a Festa do Livro;

i) Organizar os livros, vídeos e suportes digitais e controlar a sua requisição; j) Acompanhar os alunos nas visitas de estudo;

k) Substituir professores em falta;

l) Participar em reuniões do setor correspondente, sempre que se revele necessário; 7 – A realização das atividades nas bibliotecas está sujeita a calendarização e horários definidos no início do ano letivo, expostos em local visível junto à entrada das suas instalações.

Artigo 27º - Laboratórios

1 – O Externato dispõe de um laboratório de Ciências Naturais e um laboratório de Ciências Físico-Químicas.

2 – Os laboratórios estão ao serviço dos alunos e pessoal docente e são espaços onde se pode complementar o trabalho letivo desenvolvido nas salas de aula.

3 – Os laboratórios podem ainda ser utilizados para o desenvolvimento de atividades de enriquecimento curricular ou atividades dos clubes.

(31)

4 – Não é permitida a entrada ou permanência dos alunos nos laboratórios sem acompanhamento de um professor responsável.

SECÇÃO V - SERVIÇOS AUXILIARES

Artigo 28º - Secretaria

A Secretaria está ao serviço dos membros da comunidade educativa, cumprindo as seguintes funções:

a) Prestar informações sobre o Externato e o seu funcionamento;

b) Receber e organizar os pedidos e as inscrições no Externato e nos serviços facultativos ou atividades extracurriculares e as alterações realizadas ao longo do ano;

c) Efetuar as matrículas e realizar outros procedimentos legais inerentes à situação escolar dos alunos;

d) Passar as declarações requeridas;

e) Organizar os processos de candidatura ao apoio financeiro; f) Receber e efetuar pagamentos;

g) Realizar os procedimentos legais relacionados com os recursos humanos do Externato; h) Assessorar a Direção e a Administração nas tarefas de caráter administrativo que lhe

sejam atribuídas.

Artigo 29º - Refeitório e Bar

O refeitório e o bar disponibilizam refeições/ lanches para alunos e pessoal, mediante aquisição de cartão/ senha na secretaria.

Artigo 30º - Reprografia

Serviço de apoio a pessoal docente e não docente, onde são disponibilizadas fotocópias, materiais e serviços afins.

Artigo 31º - Portaria

Espaço de acolhimento, com funcionamento permanente, sendo da sua responsabilidade: a) Controlar as entradas e saídas dos elementos da comunidade educativa, em especial

(32)

b) Identificar e encaminhar as pessoas que pretendam ser recebidas no Externato, ou nele venham prestar serviços;

c) Assegurar a comunicação postal e telefónica com o exterior.

Artigo 32º - Serviços de Manutenção e Limpeza

Serviços de apoio a todo o Externato que asseguram a manutenção de todos os espaços e equipamentos em adequado estado de funcionamento, segurança e asseio.

Referências

Documentos relacionados

Os objetivos do Programa Mais Educação desenham um modelo de educação integral articulada com políticas locais e em parceria com a família, comunidade, com a

Com reflexo positivo, já em 2012, o percentual de escolas com situação de inadimplência do ano anterior passou para 40% (SEEDUC, 2012), considerando os gestores que haviam sido

Exceto os municípios que têm receitas para fazer frente às suas obrigações constitucionais, por gerarem receitas com petróleo (Carauari e Coari), com o PIM (Manaus) ou

É feita também uma descrição da rede estadual de educação de Minas Gerais, explicando como é a organização das Superintendências Regionais de Ensino (SREs), mais

Além disso, alguns professores participantes do Reforço Escolar demonstraram não ter percepção necessária sobre a importância do Projeto como uma proposta

Durante a pesquisa, foram entrevistados dois Agentes de Acompanhamento de Gestão Escolar que orientam as escolas objeto da pesquisa para verificar quais são as percepções

No início do ano letivo de 2015, as coordenadoras do PAAE da SRE de Uberlândia oferecerão, na sede da regional, uma capacitação com duração de 4 horas voltada para

A elaboração do planejamento da escola necessita da participação dos diversos atores da comunidade escolar e do compartilhamento de ideias e opiniões. Cada comunidade escolar