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Entre luz e sombra: segall e o Rio

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Academic year: 2021

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Algo que se depreende desse desenho é que, na rela-ção entre Segall e a paisagem que ele avistava, existia um desejo amoroso de registrá-la, naquilo que fascina todos que têm o privilégio de conhecer o Rio de Janeiro: a conciliação entre natureza e cultura ou, pelo menos, a maneira como a natureza quase sempre se sobrepõe à intervenção humana. Daí, talvez, a ênfase dada pelo artista à permanência da visibilidade da paisagem do lugar, apesar da chegada da noite; a ênfase à deslum-brante luz natural do Rio de Janeiro, sobrepondo-se à feérica iluminação elétrica. Entre o tom naturalmente fantástico de uma e aquele não menos mágico da ou-tra, o artista, parece, preferia a ambos, comungando uma mesma situação de alumbramento.

Esse fascínio de Segall pela luz da paisagem cario-ca e pela magia que dela emana, ao banhar aquele misto de natureza e cultura que sintetiza a maravi-lhosa cidade, pode ser percebido também em outros desenhos produzidos na mesma época. Paisagem do Rio de Janeiro (c.1926), e Paisagem do Rio (1926), afi r-mam essa posição. Ora o sol, ora a lua – registrados por meio de formas circulares poderosas –, são traba-lhados como elementos principais de cada uma das composições, imantando as cenas de mistérios, à luz do dia ou da noite.

Sobretudo o último desenho, ao constituir-se a partir da luz que se propaga em direção ao centro, demons-tra o quanto ali o desenho não é mera ferramenta, mas universo lingüístico autônomo. Se na primeira dos tipos de papel, utilizando diversos tipos de tinta,

atestam como, para o artista, o desenho não era en-tendido apenas como um meio pelo qual podia obter testemunhos de suas habilidades como artista erudi-to. Muito mais do que isso, nota-se que, para Segall, o desenho era tanto uma ferramenta por meio da qual ele intermediava as relações entre sua subjetividade e o mundo e, ao mesmo tempo, uma linguagem plás-tica autônoma, com suas normas passíveis de serem exploradas apenas dentro de seu território.

A produção de desenhos foi executada durante toda a trajetória do artista e se em muitos deles, percebe-se evidenciadas suas características instrumentais, em outros nota-se a ênfase na autonomia da linguagem. Foi em uma dessas explorações do acervo do Museu Lasar Segall que, certa vez, entrei em contato com um caderno de de-senhos do artista, onde se encontrava Rio, um desenho feito a nan-quim, em 1925, durante uma das várias oportu-nidades em que o ar-tista esteve no Rio. O que de imediato me chamou a atenção nessa obra foi um elemento descritivo ali registrado, fato pouco comum em um artista quase sempre tão sintético como Segall.

Refi ro-me às linhas que o artista colocou ao redor das tado pelo pintor lituano.

Oitenta anos mais tarde, temos a satisfação de apre-sentar na mesma cidade Entre luz e sombra: Segall e o Rio, módulo que inclui uma seleção de quarenta obras “cariocas” e que dialoga com a exposição Segall realista, comemorativa do cinqüentenário do faleci-mento do artista e dos quarenta anos do Museu La-sar Segall. Nada mais oportuno do que fechar a itine-rância desta exposição inaugurando o novo espaço expositivo do Instituto Moreira Salles, na sua sede do Rio de Janeiro.

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formas que representam os globos de iluminação dos postes de rua.

Um desenho feito à noite? Mas se assim fosse, por que a nitidez das montanhas ao fundo? Um desenho feito já à tardinha, naquele período em que a noite ainda não desceu completamente, mas em que sua prestes chegada é anunciada pela iluminação pública? Algo que se depreende desse desenho é que, na rela-ção entre Segall e a paisagem que ele avistava, existia um desejo amoroso de registrá-la, naquilo que fascina todos que têm o privilégio de conhecer o Rio de Janeiro: a conciliação entre natureza e cultura ou, pelo menos, a maneira como a natureza quase sempre se sobrepõe à intervenção humana. Daí, talvez, a ênfase dada pelo artista à permanência da visibilidade da paisagem do lugar, apesar da chegada da noite; a ênfase à deslum-brante luz natural do Rio de Janeiro, sobrepondo-se à feérica iluminação elétrica. Entre o tom naturalmente fantástico de uma e aquele não menos mágico da ou-tra, o artista, parece, preferia a ambos, comungando uma mesma situação de alumbramento.

Esse fascínio de Segall pela luz da paisagem cario-ca e pela magia que dela emana, ao banhar aquele misto de natureza e cultura que sintetiza a maravi-lhosa cidade, pode ser percebido também em outros desenhos produzidos na mesma época. Paisagem do Rio de Janeiro (c.1926), e Paisagem do Rio (1926), afi r-mam essa posição. Ora o sol, ora a lua – registrados por meio de formas circulares poderosas –, são traba-lhados como elementos principais de cada uma das composições, imantando as cenas de mistérios, à luz do dia ou da noite.

Sobretudo o último desenho, ao constituir-se a partir da luz que se propaga em direção ao centro, demons-tra o quanto ali o desenho não é mera ferramenta, mas universo lingüístico autônomo. Se na primeira

Entre luz e sombra: Segall e o Rio

Tadeu Chiarelli

Ainda em 2006, durante o processo de pesquisa para produzir o projeto para a exposição Segall realista, uma das experiências mais gratifi cantes foi entrar em contato com a extensa coleção de desenhos pro-duzidos por Segall, depositados no Museu paulista que leva seu nome.

Inúmeros desenhos produzidos sobre os mais varia-dos tipos de papel, utilizando diversos tipos de tinta, atestam como, para o artista, o desenho não era en-tendido apenas como um meio pelo qual podia obter testemunhos de suas habilidades como artista erudi-to. Muito mais do que isso, nota-se que, para Segall, o desenho era tanto uma ferramenta por meio da qual ele intermediava as relações entre sua subjetividade e o mundo e, ao mesmo tempo, uma linguagem plás-tica autônoma, com suas normas passíveis de serem exploradas apenas dentro de seu território.

A produção de desenhos foi executada durante toda a trajetória do artista e se em muitos deles, percebe-se evidenciadas suas características instrumentais, em outros nota-se a ênfase na autonomia da linguagem. Foi em uma dessas explorações do acervo do Museu Lasar Segall que, certa vez, entrei em contato com um caderno de de-senhos do artista, onde se encontrava Rio, um desenho feito a nan-quim, em 1925, durante uma das várias oportu-nidades em que o ar-tista esteve no Rio. O que de imediato me chamou a atenção nessa obra foi um elemento descritivo ali registrado, fato pouco comum em um artista quase sempre tão sintético como Segall.

Refi ro-me às linhas que o artista colocou ao redor das poucos anos após fixar residência em São Paulo,

Lasar Segall inaugura em 1928 a sua primeira exposi-ção no Rio de Janeiro, no Palace Hotel da Avenida Rio Branco, quando revela a primeira etapa brasileira de sua pintura. A força da representação do Rio de Janei-ro na obra de Segall levou o curador Tadeu Chiarelli a se perguntar se o Rio não seria a síntese do país ado-tado pelo pintor lituano.

Oitenta anos mais tarde, temos a satisfação de apre-sentar na mesma cidade Entre luz e sombra: Segall e o Rio, módulo que inclui uma seleção de quarenta obras “cariocas” e que dialoga com a exposição Segall realista, comemorativa do cinqüentenário do faleci-mento do artista e dos quarenta anos do Museu La-sar Segall. Nada mais oportuno do que fechar a itine-rância desta exposição inaugurando o novo espaço expositivo do Instituto Moreira Salles, na sua sede do Rio de Janeiro.

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Paisagem do Rio de Janeiro a constituição e comporta-mento dos traços, como que “pedem” a tradução para a gravura, na segunda seria impossível verter para o metal a singularidade de cada intensidade da pressão da pena da caneta embebida pelo nanquim.

No entanto, se a paisagem física do Rio de Janeiro provocava esse alumbramento no artista, obrigan-do-o a transformar em dia o que era noite, em luz o que era sombra, houve outra paisagem carioca que obrigava Segall a perceber-lhe apenas seus aspectos mais obscuros. Refi ro-me à paisagem humana do Rio de Janeiro, presente no repertório do artista, desde os anos de 1920 até seu falecimento.

Em muitos dos desenhos que produziu no Rio – den-tre eles aqueles que, mais tarde integrariam o álbum Mangue –, muitas fi guras humanas, mesmo quando intensamente iluminadas, aparecem na escuridão do anonimato. Em Figuras no Mangue, por exemplo, (em que se adivinha já o ritmo vertical que, mais tarde, o artista imprimiria em suas pinturas fi nais), tanto a fi gura central, quanto aquela à esquerda compar-tilham do mesmo caráter de anonímia – qualidade mais previsível na fi gura à direita, se um mínimo de-talhamento distinguisse as outras duas.

Impensável como registro objetivo da realidade social, esse desenho, no entanto, demonstra o mesmo sen-timento amoroso que Segall dispensava à paisagem física do Rio. Só que nesse desenho em questão, esse amor, essa solidariedade, se manifesta justamente pelo pudor do artista em singularizar aqueles mo-delos. Eles não são indivíduos, são tipos, formas que,

ao serem posicionadas seguindo o ritmo interno do desenho, denotam – e apenas denotam – a condição social a que estão submetidos aqueles que lhe servi-ram de pretexto.

Essa complexa relação que Segall estabeleceu com a paisagem física e humana do Rio de Janeiro não possui paralelos em sua obra. São Paulo, por exemplo, nunca lhe serviu de óbvio motivo para sua produção, quer de pinturas, desenhos ou gravuras. De Campos do Jordão, ele explorou apenas os arredores. Somen-te o Rio, em sua complexa realidade física e humana, mobilizou sua sensibilidade de forma tão intensa e constante. Somente o Rio de Janeiro – para ele, síntese do país que adotara – levou-o a produzir tantos de-senhos e gravuras e, pelo menos, uma das telas mais importantes de toda sua obra e uma das mais signi-fi cativas do modernismo brasileiro: Morro vermelho, pintura-símbolo da mostra Segall realista.

Foi levando em conta o papel singular que a cidade e a população do Rio de Janeiro ocuparam na poéti-ca de Segall que pensei ser um belo presente a esta cidade de encantos e desencantos mil, fi nalizar esta visão em retrospectiva da obra do artista, com este segmento Entre luz e sombra: Segall e o Rio.

Paisagem do Rio de Janeiro, Paisagem do Rio, Figuras no Mangue e Morro vermelho

2 6 4 3 5 Obras expostas

[1] Cabeça atrás da persiana

c. 1944, aquarela e guache sobre papel, 30,8 x 37,6 cm

[2] Rio de Janeiro

1925, nanquim a pena sobre papel, 11,5 x 15 cm

[3] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta vermelha a pena e grafi te sobre papel, 26 x 17 cm

[4] Desenho original para a capa do álbum Mangue

c. 1943, tinta vermelha a pena sobre papel, 13,7 x 13,4 cm

[5] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta ferrogália e vermelha sobre papel, 9,4 x 6,2 cm

[6] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta preta e vermelha a pena sobre papel, 15,3 x 12,5 cm

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Paisagem do Rio de Janeiro a constituição e comporta-mento dos traços, como que “pedem” a tradução para a gravura, na segunda seria impossível verter para o metal a singularidade de cada intensidade da pressão da pena da caneta embebida pelo nanquim.

No entanto, se a paisagem física do Rio de Janeiro provocava esse alumbramento no artista, obrigan-do-o a transformar em dia o que era noite, em luz o que era sombra, houve outra paisagem carioca que obrigava Segall a perceber-lhe apenas seus aspectos mais obscuros. Refi ro-me à paisagem humana do Rio de Janeiro, presente no repertório do artista, desde os anos de 1920 até seu falecimento.

Em muitos dos desenhos que produziu no Rio – den-tre eles aqueles que, mais tarde integrariam o álbum Mangue –, muitas fi guras humanas, mesmo quando intensamente iluminadas, aparecem na escuridão do anonimato. Em Figuras no Mangue, por exemplo, (em que se adivinha já o ritmo vertical que, mais tarde, o artista imprimiria em suas pinturas fi nais), tanto a fi gura central, quanto aquela à esquerda compar-tilham do mesmo caráter de anonímia – qualidade mais previsível na fi gura à direita, se um mínimo de-talhamento distinguisse as outras duas.

Impensável como registro objetivo da realidade social, esse desenho, no entanto, demonstra o mesmo sen-timento amoroso que Segall dispensava à paisagem física do Rio. Só que nesse desenho em questão, esse amor, essa solidariedade, se manifesta justamente pelo pudor do artista em singularizar aqueles mo-delos. Eles não são indivíduos, são tipos, formas que,

ao serem posicionadas seguindo o ritmo interno do desenho, denotam – e apenas denotam – a condição social a que estão submetidos aqueles que lhe servi-ram de pretexto.

Essa complexa relação que Segall estabeleceu com a paisagem física e humana do Rio de Janeiro não possui paralelos em sua obra. São Paulo, por exemplo, nunca lhe serviu de óbvio motivo para sua produção, quer de pinturas, desenhos ou gravuras. De Campos do Jordão, ele explorou apenas os arredores. Somen-te o Rio, em sua complexa realidade física e humana, mobilizou sua sensibilidade de forma tão intensa e constante. Somente o Rio de Janeiro – para ele, síntese do país que adotara – levou-o a produzir tantos de-senhos e gravuras e, pelo menos, uma das telas mais importantes de toda sua obra e uma das mais signi-fi cativas do modernismo brasileiro: Morro vermelho, pintura-símbolo da mostra Segall realista.

Foi levando em conta o papel singular que a cidade e a população do Rio de Janeiro ocuparam na poéti-ca de Segall que pensei ser um belo presente a esta cidade de encantos e desencantos mil, fi nalizar esta visão em retrospectiva da obra do artista, com este segmento Entre luz e sombra: Segall e o Rio.

Paisagem do Rio de Janeiro, Paisagem do Rio, Figuras no Mangue e Morro vermelho

1 2 6 4 3 5 Obras expostas

[1] Cabeça atrás da persiana

c. 1944, aquarela e guache sobre papel, 30,8 x 37,6 cm

[2] Rio de Janeiro

1925, nanquim a pena sobre papel, 11,5 x 15 cm

[3] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta vermelha a pena e grafi te sobre papel, 26 x 17 cm

[4] Desenho original para a capa do álbum Mangue

c. 1943, tinta vermelha a pena sobre papel, 13,7 x 13,4 cm

[5] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta ferrogália e vermelha sobre papel, 9,4 x 6,2 cm

[6] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta preta e vermelha a pena sobre papel, 15,3 x 12,5 cm

(6)

[7] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 16 x 10,5 cm

[8] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta preta a pena e aguada sobre papel, 23,2 x 14,5 cm

[9] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta roxa a pena sobre papel, 23,7 x 17 cm

[10] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta vermelha a pena sobre papel, 13 x 9,5 cm

[11] Duas fi guras

c. 1943, tinta sépia a pincel sobre papel, 20 x 26,5 cm

[12] Figuras no Mangue

c. 1925/28, guache e grafi te sobre papel, 10,1 x 14,1 cm

[13] Paisagem urbana

c. 1925, grafi te sobre papel, 23 x 32,2 cm

[14] Paisagem do Rio

1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 15,5 x 21,5 cm

[15] Paisagem do Rio de Janeiro

c. 1926, lápis de cor sobre papel, 18 x 27,7 cm

[16] Paisagem do Rio de Janeiro

c. 1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 14,5 x 32,2 cm 14 15 16 9 10 11 12

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[7] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 16 x 10,5 cm

[8] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta preta a pena e aguada sobre papel, 23,2 x 14,5 cm

[9] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta roxa a pena sobre papel, 23,7 x 17 cm

[10] Desenho original do álbum Mangue

c. 1925/28, tinta vermelha a pena sobre papel, 13 x 9,5 cm

[11] Duas fi guras

c. 1943, tinta sépia a pincel sobre papel, 20 x 26,5 cm

[12] Figuras no Mangue

c. 1925/28, guache e grafi te sobre papel, 10,1 x 14,1 cm

[13] Paisagem urbana

c. 1925, grafi te sobre papel, 23 x 32,2 cm

[14] Paisagem do Rio

1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 15,5 x 21,5 cm

[15] Paisagem do Rio de Janeiro

c. 1926, lápis de cor sobre papel, 18 x 27,7 cm

[16] Paisagem do Rio de Janeiro

c. 1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 14,5 x 32,2 cm 8 13 14 15 16 7 9 10 11 12

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[22] Desenho original do álbum Mangue

c.1925/28, tinta vermelha e preta a pena e grafi te sobre papel, 16,8 x 11,9 cm

[23] Desenho original do álbum Mangue

c.1925/28, aquarela e tinta preta a pena sobre papel, 5,7 x 4,4 cm

[24] Estudo para capa do álbum Mangue

c.1940, nanquim a pena sobre papel, 10,2 x 8 cm

[25] Rio de Janeiro

c.1945, tinta bistre a pena sobre papel, 22 x 32,5 cm

[26] Morro

1926, água-tinta sobre papel, 22 x 28 cm

[27] Mulher do Mangue com cactos

1927, ponta-seca sobre papel, 24 x 17,5 x cm

[28] Duas mulheres do Mangue com cactos

1928, ponta-seca sobre papel, 28 x 20 cm

[29] Duas mulheres do Mangue com persiana

1928, ponta-seca sobre papel, 23,5 x 17,5 cm

[30] Grupo do Mangue sentado

1928, ponta-seca sobre papel, 18 x 20 cm

[31] Rua do Mangue

1928, água-forte e ponta-seca sobre papel, 22 x 26 cm

[32] Casal do Mangue com persiana i

1929, xilogravura sobre papel, 26,5 x 20,5 cm

[33] Mulheres do Mangue com espelho

1929, água-forte sobre papel, 28,5 x 21,5 cm

[34] Mulheres do Mangue com baralho

1929, ponta-seca sobre papel, 30,5 x 20,5 cm

[35] Dois marinheiros acompanhados

1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 23,5 cm

[36] Mangue

1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 24 cm

[37] Casal do Mangue com persiana ii

1929, xilogravura sobre papel, 12 x 12 cm

[38] Favela

1930, ponta-seca sobre papel, 24,0 x 30 cm

[39] Rio de Janeiro iii

1930, água-forte sobre papel, 21,5 x 25,5 cm

[40] Rio de Janeiro ii

1930, água-forte sobre papel, 12,5 x 24 cm * Todas as obras pertencem ao Museu Lasar

Segall – iphan/MinC, São Paulo.

[17] Paisagem urbana (Rio de Janeiro)

c. 1926, grafi te sobre papel, 27 x 35 cm

[18] Paisagem do Rio de Janeiro

c. 1926, tinta sépia a pena sobre papel, 17,6 x 23,5 cm

[19] Rio

c. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm

[20] Homem e mulher no Mangue

c. 1928, guache e grafi te sobre papel, 20 x 9 cm

[21] Rio de Janeiro i

1927, água-forte e ponta-seca sobre papel, 27,5 x 33,5 cm

18

20 19

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[22] Desenho original do álbum Mangue

c.1925/28, tinta vermelha e preta a pena e grafi te sobre papel, 16,8 x 11,9 cm

[23] Desenho original do álbum Mangue

c.1925/28, aquarela e tinta preta a pena sobre papel, 5,7 x 4,4 cm

[24] Estudo para capa do álbum Mangue

c.1940, nanquim a pena sobre papel, 10,2 x 8 cm

[25] Rio de Janeiro

c.1945, tinta bistre a pena sobre papel, 22 x 32,5 cm

[26] Morro

1926, água-tinta sobre papel, 22 x 28 cm

[27] Mulher do Mangue com cactos

1927, ponta-seca sobre papel, 24 x 17,5 x cm

[28] Duas mulheres do Mangue com cactos

1928, ponta-seca sobre papel, 28 x 20 cm

[29] Duas mulheres do Mangue com persiana

1928, ponta-seca sobre papel, 23,5 x 17,5 cm

[30] Grupo do Mangue sentado

1928, ponta-seca sobre papel, 18 x 20 cm

[31] Rua do Mangue

1928, água-forte e ponta-seca sobre papel, 22 x 26 cm

[32] Casal do Mangue com persiana i

1929, xilogravura sobre papel, 26,5 x 20,5 cm

[33] Mulheres do Mangue com espelho

1929, água-forte sobre papel, 28,5 x 21,5 cm

[34] Mulheres do Mangue com baralho

1929, ponta-seca sobre papel, 30,5 x 20,5 cm

[35] Dois marinheiros acompanhados

1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 23,5 cm

[36] Mangue

1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 24 cm

[37] Casal do Mangue com persiana ii

1929, xilogravura sobre papel, 12 x 12 cm

[38] Favela

1930, ponta-seca sobre papel, 24,0 x 30 cm

[39] Rio de Janeiro iii

1930, água-forte sobre papel, 21,5 x 25,5 cm

[40] Rio de Janeiro ii

1930, água-forte sobre papel, 12,5 x 24 cm * Todas as obras pertencem ao Museu Lasar

Segall – iphan/MinC, São Paulo.

[17] Paisagem urbana (Rio de Janeiro)

c. 1926, grafi te sobre papel, 27 x 35 cm

[18] Paisagem do Rio de Janeiro

c. 1926, tinta sépia a pena sobre papel, 17,6 x 23,5 cm

[19] Rio

c. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm

[20] Homem e mulher no Mangue

c. 1928, guache e grafi te sobre papel, 20 x 9 cm

[21] Rio de Janeiro i

1927, água-forte e ponta-seca sobre papel, 27,5 x 33,5 cm 17 18 20 19 21

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Mauro Agonilha Raul Manuel Alves Diretores Executivos conselho de administração João Moreira Salles Presidente

Fernando Roberto Moreira Salles Vice-Presidente

Gabriel Jorge Ferreira Pedro Moreira Salles Roberto Konder Bornhausen Walther Moreira Salles Junior Conselheiros

conselho consultivo João Moreira Salles Presidente

Augusto Carlos da Silva Telles Lygia Fagundes Telles Pérsio Arida Conselheiros

casa da cultura de poços de caldas Conselho consultivo

João Moreira Salles Presidente

Antonio Candido de Mello e Souza Conselheiro

Celso Lafer

Presidente do Conselho Sérgio de Toledo Segall Vice-Presidente do Conselho Berta Segall McDonnell Evelyn Berg Ioschpe Fábio Alexandrino Segall Felippe Alexandrino Segall Fernando Greiber Jorge Wilheim José E. Mindlin Lasar Segall Neto Lúcia Arnaud Segall

Luiz Eduardo Cerqueira Magalhães Luiz Fernando de Almeida Luiz Francisco Pavan Silveira Mario Lasar Segall Mauricio Segall Oscar Segall Paulo de Toledo Segall Regina Weinberg Roberto Schwarz Roberto Teixeira da Costa Conselho Deliberativo Jorge Schwartz – diretor

Roberta Saraiva – chefe da divisão técnica Diretoria

Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall

Luiz Lacombe de Góes Presidente

Denise Grinspum Eduardo Linhares Luiz Francisco Pavan Silveira Sonia M. Malzoni Matarazzo Vice-Presidentes

Alberto Rafael Mansur Levy Celso Lafer

Mauris Ilia Klabin Warchavchik Conselho Fiscal

Rodrigo Lacerda Coordenadores editoriais Michel Laub

Coordenador – Internet Moacir José da Rocha Simplicio Coordenador – Ação educativa Beatriz Paes Leme

Coordenadora – Música Sergio Burgi Coordenador – Fotografi a Heloisa Espada Coordenadora – Artes Elizabeth Pessoa

Odette Jerônimo Cabral Vieira Roselene Pinto Machado Vera Regina Magalhães Castellano Coordenadores – Centros culturais

Rosa Esteves

Preparação museológica Ademir Maschio

Amanda Caetano Romero – estagiária Arlete Miranda

Maria Gilenilda C. Nascimento Rafael Carnier – estagiário Ubiratan Torres

equipe ims

Elizabeth Pessoa – coordenadora Odette Jeronimo Cabral Vieira – coordenadora

Luana Franco Lubia Souza

Luiz Fernando Machado Projeto expográfi co

Pedro Mendes da Rocha / arte3 Paulo Assis – assistente Gabriela Frare – assistente Programação visual Kiko Farkas / Máquina Estúdio Thiago Lacaz / Máquina Estúdio Produção executiva

Ana Helena Curti / arte3 Paula Daniela Silva / arte3

Projeto de Iluminação Beto Kaiser / Claraluz Iluminação Montagem

Carlos José de Araújo Moisés Barbosa Rodrigo Moraes de Lima Aplicação de texto Cândido G. do Nascimento / Marketing Visual Sinalização folder

Fotografi as Sérgio Guerini Projeto gráfi co

Kiko Farkas / Máquina Estúdio Thiago Lacaz / Máquina Estúdio Impressão

Ipsis Gráfi ca e Editora Imagem da capa

Rio, c. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm, coleção Museu Lasar Segall – iphan/MinC, São Paulo (detalhe)

(11)

Instituto Moreira Salles

Walther Moreira Salles (1912-2001) Fundador

diretoria executiva João Moreira Salles Presidente Gabriel Jorge Ferreira Vice-Presidente

Francisco Eduardo de Almeida Pinto Diretor Tesoureiro

Mauro Agonilha Raul Manuel Alves Diretores Executivos conselho de administração João Moreira Salles Presidente

Fernando Roberto Moreira Salles Vice-Presidente

Gabriel Jorge Ferreira Pedro Moreira Salles Roberto Konder Bornhausen Walther Moreira Salles Junior Conselheiros

conselho consultivo João Moreira Salles Presidente

Augusto Carlos da Silva Telles Lygia Fagundes Telles Pérsio Arida Conselheiros

casa da cultura de poços de caldas Conselho consultivo

João Moreira Salles Presidente

Antonio Candido de Mello e Souza Conselheiro

Ministério da Cultura

João Luiz Silva Ferreira Ministro

Luiz Fernando de Almeida Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – iphan José do Nascimento Jr.

Diretor do Departamento e Museus e Centros Culturais

Museu Lasar Segall

Celso Lafer

Presidente do Conselho Sérgio de Toledo Segall Vice-Presidente do Conselho Berta Segall McDonnell Evelyn Berg Ioschpe Fábio Alexandrino Segall Felippe Alexandrino Segall Fernando Greiber Jorge Wilheim José E. Mindlin Lasar Segall Neto Lúcia Arnaud Segall

Luiz Eduardo Cerqueira Magalhães Luiz Fernando de Almeida Luiz Francisco Pavan Silveira Mario Lasar Segall Mauricio Segall Oscar Segall Paulo de Toledo Segall Regina Weinberg Roberto Schwarz Roberto Teixeira da Costa Conselho Deliberativo Jorge Schwartz – diretor

Roberta Saraiva – chefe da divisão técnica Diretoria

Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall

Luiz Lacombe de Góes Presidente

Denise Grinspum Eduardo Linhares Luiz Francisco Pavan Silveira Sonia M. Malzoni Matarazzo Vice-Presidentes

Alberto Rafael Mansur Levy Celso Lafer

Mauris Ilia Klabin Warchavchik Conselho Fiscal

administração Flávio Pinheiro

Superintendente Executivo Samuel Titan Jr. Manuel Gomes Pereira Coordenadores Executivos Odette Jerônimo Cabral Vieira Coordenadora Executiva de Apoio Liliana Giusti Serra

Coordenadora – Bibliotecas Manuel da Costa Pinto Rodrigo Lacerda Coordenadores editoriais Michel Laub

Coordenador – Internet Moacir José da Rocha Simplicio Coordenador – Ação educativa Beatriz Paes Leme

Coordenadora – Música Sergio Burgi Coordenador – Fotografi a Heloisa Espada Coordenadora – Artes Elizabeth Pessoa

Odette Jerônimo Cabral Vieira Roselene Pinto Machado Vera Regina Magalhães Castellano Coordenadores – Centros culturais

Exposição Segall realista

Curadoria Tadeu Chiarelli equipe mls Coordenação Jorge Schwartz Roberta Saraiva Patrícia Ferrone Coordenação museológica Pierina Camargo Rosa Esteves Preparação museológica Ademir Maschio

Amanda Caetano Romero – estagiária Arlete Miranda

Maria Gilenilda C. Nascimento Rafael Carnier – estagiário Ubiratan Torres

equipe ims

Elizabeth Pessoa – coordenadora Odette Jeronimo Cabral Vieira – coordenadora

Luana Franco Lubia Souza

Luiz Fernando Machado Projeto expográfi co

Pedro Mendes da Rocha / arte3 Paulo Assis – assistente Gabriela Frare – assistente Programação visual Kiko Farkas / Máquina Estúdio Thiago Lacaz / Máquina Estúdio Produção executiva

Ana Helena Curti / arte3 Paula Daniela Silva / arte3

Comunicação

Fan – assessoria de imprensa Selene Cunha – mls

Gustavo Garde – ims Silvio Oliveira – ims Seguro

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