Algo que se depreende desse desenho é que, na rela-ção entre Segall e a paisagem que ele avistava, existia um desejo amoroso de registrá-la, naquilo que fascina todos que têm o privilégio de conhecer o Rio de Janeiro: a conciliação entre natureza e cultura ou, pelo menos, a maneira como a natureza quase sempre se sobrepõe à intervenção humana. Daí, talvez, a ênfase dada pelo artista à permanência da visibilidade da paisagem do lugar, apesar da chegada da noite; a ênfase à deslum-brante luz natural do Rio de Janeiro, sobrepondo-se à feérica iluminação elétrica. Entre o tom naturalmente fantástico de uma e aquele não menos mágico da ou-tra, o artista, parece, preferia a ambos, comungando uma mesma situação de alumbramento.
Esse fascínio de Segall pela luz da paisagem cario-ca e pela magia que dela emana, ao banhar aquele misto de natureza e cultura que sintetiza a maravi-lhosa cidade, pode ser percebido também em outros desenhos produzidos na mesma época. Paisagem do Rio de Janeiro (c.1926), e Paisagem do Rio (1926), afi r-mam essa posição. Ora o sol, ora a lua – registrados por meio de formas circulares poderosas –, são traba-lhados como elementos principais de cada uma das composições, imantando as cenas de mistérios, à luz do dia ou da noite.
Sobretudo o último desenho, ao constituir-se a partir da luz que se propaga em direção ao centro, demons-tra o quanto ali o desenho não é mera ferramenta, mas universo lingüístico autônomo. Se na primeira dos tipos de papel, utilizando diversos tipos de tinta,
atestam como, para o artista, o desenho não era en-tendido apenas como um meio pelo qual podia obter testemunhos de suas habilidades como artista erudi-to. Muito mais do que isso, nota-se que, para Segall, o desenho era tanto uma ferramenta por meio da qual ele intermediava as relações entre sua subjetividade e o mundo e, ao mesmo tempo, uma linguagem plás-tica autônoma, com suas normas passíveis de serem exploradas apenas dentro de seu território.
A produção de desenhos foi executada durante toda a trajetória do artista e se em muitos deles, percebe-se evidenciadas suas características instrumentais, em outros nota-se a ênfase na autonomia da linguagem. Foi em uma dessas explorações do acervo do Museu Lasar Segall que, certa vez, entrei em contato com um caderno de de-senhos do artista, onde se encontrava Rio, um desenho feito a nan-quim, em 1925, durante uma das várias oportu-nidades em que o ar-tista esteve no Rio. O que de imediato me chamou a atenção nessa obra foi um elemento descritivo ali registrado, fato pouco comum em um artista quase sempre tão sintético como Segall.
Refi ro-me às linhas que o artista colocou ao redor das tado pelo pintor lituano.
Oitenta anos mais tarde, temos a satisfação de apre-sentar na mesma cidade Entre luz e sombra: Segall e o Rio, módulo que inclui uma seleção de quarenta obras “cariocas” e que dialoga com a exposição Segall realista, comemorativa do cinqüentenário do faleci-mento do artista e dos quarenta anos do Museu La-sar Segall. Nada mais oportuno do que fechar a itine-rância desta exposição inaugurando o novo espaço expositivo do Instituto Moreira Salles, na sua sede do Rio de Janeiro.
formas que representam os globos de iluminação dos postes de rua.
Um desenho feito à noite? Mas se assim fosse, por que a nitidez das montanhas ao fundo? Um desenho feito já à tardinha, naquele período em que a noite ainda não desceu completamente, mas em que sua prestes chegada é anunciada pela iluminação pública? Algo que se depreende desse desenho é que, na rela-ção entre Segall e a paisagem que ele avistava, existia um desejo amoroso de registrá-la, naquilo que fascina todos que têm o privilégio de conhecer o Rio de Janeiro: a conciliação entre natureza e cultura ou, pelo menos, a maneira como a natureza quase sempre se sobrepõe à intervenção humana. Daí, talvez, a ênfase dada pelo artista à permanência da visibilidade da paisagem do lugar, apesar da chegada da noite; a ênfase à deslum-brante luz natural do Rio de Janeiro, sobrepondo-se à feérica iluminação elétrica. Entre o tom naturalmente fantástico de uma e aquele não menos mágico da ou-tra, o artista, parece, preferia a ambos, comungando uma mesma situação de alumbramento.
Esse fascínio de Segall pela luz da paisagem cario-ca e pela magia que dela emana, ao banhar aquele misto de natureza e cultura que sintetiza a maravi-lhosa cidade, pode ser percebido também em outros desenhos produzidos na mesma época. Paisagem do Rio de Janeiro (c.1926), e Paisagem do Rio (1926), afi r-mam essa posição. Ora o sol, ora a lua – registrados por meio de formas circulares poderosas –, são traba-lhados como elementos principais de cada uma das composições, imantando as cenas de mistérios, à luz do dia ou da noite.
Sobretudo o último desenho, ao constituir-se a partir da luz que se propaga em direção ao centro, demons-tra o quanto ali o desenho não é mera ferramenta, mas universo lingüístico autônomo. Se na primeira
Entre luz e sombra: Segall e o Rio
Tadeu Chiarelli
Ainda em 2006, durante o processo de pesquisa para produzir o projeto para a exposição Segall realista, uma das experiências mais gratifi cantes foi entrar em contato com a extensa coleção de desenhos pro-duzidos por Segall, depositados no Museu paulista que leva seu nome.
Inúmeros desenhos produzidos sobre os mais varia-dos tipos de papel, utilizando diversos tipos de tinta, atestam como, para o artista, o desenho não era en-tendido apenas como um meio pelo qual podia obter testemunhos de suas habilidades como artista erudi-to. Muito mais do que isso, nota-se que, para Segall, o desenho era tanto uma ferramenta por meio da qual ele intermediava as relações entre sua subjetividade e o mundo e, ao mesmo tempo, uma linguagem plás-tica autônoma, com suas normas passíveis de serem exploradas apenas dentro de seu território.
A produção de desenhos foi executada durante toda a trajetória do artista e se em muitos deles, percebe-se evidenciadas suas características instrumentais, em outros nota-se a ênfase na autonomia da linguagem. Foi em uma dessas explorações do acervo do Museu Lasar Segall que, certa vez, entrei em contato com um caderno de de-senhos do artista, onde se encontrava Rio, um desenho feito a nan-quim, em 1925, durante uma das várias oportu-nidades em que o ar-tista esteve no Rio. O que de imediato me chamou a atenção nessa obra foi um elemento descritivo ali registrado, fato pouco comum em um artista quase sempre tão sintético como Segall.
Refi ro-me às linhas que o artista colocou ao redor das poucos anos após fixar residência em São Paulo,
Lasar Segall inaugura em 1928 a sua primeira exposi-ção no Rio de Janeiro, no Palace Hotel da Avenida Rio Branco, quando revela a primeira etapa brasileira de sua pintura. A força da representação do Rio de Janei-ro na obra de Segall levou o curador Tadeu Chiarelli a se perguntar se o Rio não seria a síntese do país ado-tado pelo pintor lituano.
Oitenta anos mais tarde, temos a satisfação de apre-sentar na mesma cidade Entre luz e sombra: Segall e o Rio, módulo que inclui uma seleção de quarenta obras “cariocas” e que dialoga com a exposição Segall realista, comemorativa do cinqüentenário do faleci-mento do artista e dos quarenta anos do Museu La-sar Segall. Nada mais oportuno do que fechar a itine-rância desta exposição inaugurando o novo espaço expositivo do Instituto Moreira Salles, na sua sede do Rio de Janeiro.
Paisagem do Rio de Janeiro a constituição e comporta-mento dos traços, como que “pedem” a tradução para a gravura, na segunda seria impossível verter para o metal a singularidade de cada intensidade da pressão da pena da caneta embebida pelo nanquim.
No entanto, se a paisagem física do Rio de Janeiro provocava esse alumbramento no artista, obrigan-do-o a transformar em dia o que era noite, em luz o que era sombra, houve outra paisagem carioca que obrigava Segall a perceber-lhe apenas seus aspectos mais obscuros. Refi ro-me à paisagem humana do Rio de Janeiro, presente no repertório do artista, desde os anos de 1920 até seu falecimento.
Em muitos dos desenhos que produziu no Rio – den-tre eles aqueles que, mais tarde integrariam o álbum Mangue –, muitas fi guras humanas, mesmo quando intensamente iluminadas, aparecem na escuridão do anonimato. Em Figuras no Mangue, por exemplo, (em que se adivinha já o ritmo vertical que, mais tarde, o artista imprimiria em suas pinturas fi nais), tanto a fi gura central, quanto aquela à esquerda compar-tilham do mesmo caráter de anonímia – qualidade mais previsível na fi gura à direita, se um mínimo de-talhamento distinguisse as outras duas.
Impensável como registro objetivo da realidade social, esse desenho, no entanto, demonstra o mesmo sen-timento amoroso que Segall dispensava à paisagem física do Rio. Só que nesse desenho em questão, esse amor, essa solidariedade, se manifesta justamente pelo pudor do artista em singularizar aqueles mo-delos. Eles não são indivíduos, são tipos, formas que,
ao serem posicionadas seguindo o ritmo interno do desenho, denotam – e apenas denotam – a condição social a que estão submetidos aqueles que lhe servi-ram de pretexto.
Essa complexa relação que Segall estabeleceu com a paisagem física e humana do Rio de Janeiro não possui paralelos em sua obra. São Paulo, por exemplo, nunca lhe serviu de óbvio motivo para sua produção, quer de pinturas, desenhos ou gravuras. De Campos do Jordão, ele explorou apenas os arredores. Somen-te o Rio, em sua complexa realidade física e humana, mobilizou sua sensibilidade de forma tão intensa e constante. Somente o Rio de Janeiro – para ele, síntese do país que adotara – levou-o a produzir tantos de-senhos e gravuras e, pelo menos, uma das telas mais importantes de toda sua obra e uma das mais signi-fi cativas do modernismo brasileiro: Morro vermelho, pintura-símbolo da mostra Segall realista.
Foi levando em conta o papel singular que a cidade e a população do Rio de Janeiro ocuparam na poéti-ca de Segall que pensei ser um belo presente a esta cidade de encantos e desencantos mil, fi nalizar esta visão em retrospectiva da obra do artista, com este segmento Entre luz e sombra: Segall e o Rio.
Paisagem do Rio de Janeiro, Paisagem do Rio, Figuras no Mangue e Morro vermelho
2 6 4 3 5 Obras expostas
[1] Cabeça atrás da persiana
c. 1944, aquarela e guache sobre papel, 30,8 x 37,6 cm
[2] Rio de Janeiro
1925, nanquim a pena sobre papel, 11,5 x 15 cm
[3] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta vermelha a pena e grafi te sobre papel, 26 x 17 cm
[4] Desenho original para a capa do álbum Mangue
c. 1943, tinta vermelha a pena sobre papel, 13,7 x 13,4 cm
[5] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta ferrogália e vermelha sobre papel, 9,4 x 6,2 cm
[6] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta preta e vermelha a pena sobre papel, 15,3 x 12,5 cm
Paisagem do Rio de Janeiro a constituição e comporta-mento dos traços, como que “pedem” a tradução para a gravura, na segunda seria impossível verter para o metal a singularidade de cada intensidade da pressão da pena da caneta embebida pelo nanquim.
No entanto, se a paisagem física do Rio de Janeiro provocava esse alumbramento no artista, obrigan-do-o a transformar em dia o que era noite, em luz o que era sombra, houve outra paisagem carioca que obrigava Segall a perceber-lhe apenas seus aspectos mais obscuros. Refi ro-me à paisagem humana do Rio de Janeiro, presente no repertório do artista, desde os anos de 1920 até seu falecimento.
Em muitos dos desenhos que produziu no Rio – den-tre eles aqueles que, mais tarde integrariam o álbum Mangue –, muitas fi guras humanas, mesmo quando intensamente iluminadas, aparecem na escuridão do anonimato. Em Figuras no Mangue, por exemplo, (em que se adivinha já o ritmo vertical que, mais tarde, o artista imprimiria em suas pinturas fi nais), tanto a fi gura central, quanto aquela à esquerda compar-tilham do mesmo caráter de anonímia – qualidade mais previsível na fi gura à direita, se um mínimo de-talhamento distinguisse as outras duas.
Impensável como registro objetivo da realidade social, esse desenho, no entanto, demonstra o mesmo sen-timento amoroso que Segall dispensava à paisagem física do Rio. Só que nesse desenho em questão, esse amor, essa solidariedade, se manifesta justamente pelo pudor do artista em singularizar aqueles mo-delos. Eles não são indivíduos, são tipos, formas que,
ao serem posicionadas seguindo o ritmo interno do desenho, denotam – e apenas denotam – a condição social a que estão submetidos aqueles que lhe servi-ram de pretexto.
Essa complexa relação que Segall estabeleceu com a paisagem física e humana do Rio de Janeiro não possui paralelos em sua obra. São Paulo, por exemplo, nunca lhe serviu de óbvio motivo para sua produção, quer de pinturas, desenhos ou gravuras. De Campos do Jordão, ele explorou apenas os arredores. Somen-te o Rio, em sua complexa realidade física e humana, mobilizou sua sensibilidade de forma tão intensa e constante. Somente o Rio de Janeiro – para ele, síntese do país que adotara – levou-o a produzir tantos de-senhos e gravuras e, pelo menos, uma das telas mais importantes de toda sua obra e uma das mais signi-fi cativas do modernismo brasileiro: Morro vermelho, pintura-símbolo da mostra Segall realista.
Foi levando em conta o papel singular que a cidade e a população do Rio de Janeiro ocuparam na poéti-ca de Segall que pensei ser um belo presente a esta cidade de encantos e desencantos mil, fi nalizar esta visão em retrospectiva da obra do artista, com este segmento Entre luz e sombra: Segall e o Rio.
Paisagem do Rio de Janeiro, Paisagem do Rio, Figuras no Mangue e Morro vermelho
1 2 6 4 3 5 Obras expostas
[1] Cabeça atrás da persiana
c. 1944, aquarela e guache sobre papel, 30,8 x 37,6 cm
[2] Rio de Janeiro
1925, nanquim a pena sobre papel, 11,5 x 15 cm
[3] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta vermelha a pena e grafi te sobre papel, 26 x 17 cm
[4] Desenho original para a capa do álbum Mangue
c. 1943, tinta vermelha a pena sobre papel, 13,7 x 13,4 cm
[5] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta ferrogália e vermelha sobre papel, 9,4 x 6,2 cm
[6] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta preta e vermelha a pena sobre papel, 15,3 x 12,5 cm
[7] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 16 x 10,5 cm
[8] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta preta a pena e aguada sobre papel, 23,2 x 14,5 cm
[9] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta roxa a pena sobre papel, 23,7 x 17 cm
[10] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta vermelha a pena sobre papel, 13 x 9,5 cm
[11] Duas fi guras
c. 1943, tinta sépia a pincel sobre papel, 20 x 26,5 cm
[12] Figuras no Mangue
c. 1925/28, guache e grafi te sobre papel, 10,1 x 14,1 cm
[13] Paisagem urbana
c. 1925, grafi te sobre papel, 23 x 32,2 cm
[14] Paisagem do Rio
1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 15,5 x 21,5 cm
[15] Paisagem do Rio de Janeiro
c. 1926, lápis de cor sobre papel, 18 x 27,7 cm
[16] Paisagem do Rio de Janeiro
c. 1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 14,5 x 32,2 cm 14 15 16 9 10 11 12
[7] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 16 x 10,5 cm
[8] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta preta a pena e aguada sobre papel, 23,2 x 14,5 cm
[9] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta roxa a pena sobre papel, 23,7 x 17 cm
[10] Desenho original do álbum Mangue
c. 1925/28, tinta vermelha a pena sobre papel, 13 x 9,5 cm
[11] Duas fi guras
c. 1943, tinta sépia a pincel sobre papel, 20 x 26,5 cm
[12] Figuras no Mangue
c. 1925/28, guache e grafi te sobre papel, 10,1 x 14,1 cm
[13] Paisagem urbana
c. 1925, grafi te sobre papel, 23 x 32,2 cm
[14] Paisagem do Rio
1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 15,5 x 21,5 cm
[15] Paisagem do Rio de Janeiro
c. 1926, lápis de cor sobre papel, 18 x 27,7 cm
[16] Paisagem do Rio de Janeiro
c. 1926, tinta preta a pena e grafi te sobre papel, 14,5 x 32,2 cm 8 13 14 15 16 7 9 10 11 12
[22] Desenho original do álbum Mangue
c.1925/28, tinta vermelha e preta a pena e grafi te sobre papel, 16,8 x 11,9 cm
[23] Desenho original do álbum Mangue
c.1925/28, aquarela e tinta preta a pena sobre papel, 5,7 x 4,4 cm
[24] Estudo para capa do álbum Mangue
c.1940, nanquim a pena sobre papel, 10,2 x 8 cm
[25] Rio de Janeiro
c.1945, tinta bistre a pena sobre papel, 22 x 32,5 cm
[26] Morro
1926, água-tinta sobre papel, 22 x 28 cm
[27] Mulher do Mangue com cactos
1927, ponta-seca sobre papel, 24 x 17,5 x cm
[28] Duas mulheres do Mangue com cactos
1928, ponta-seca sobre papel, 28 x 20 cm
[29] Duas mulheres do Mangue com persiana
1928, ponta-seca sobre papel, 23,5 x 17,5 cm
[30] Grupo do Mangue sentado
1928, ponta-seca sobre papel, 18 x 20 cm
[31] Rua do Mangue
1928, água-forte e ponta-seca sobre papel, 22 x 26 cm
[32] Casal do Mangue com persiana i
1929, xilogravura sobre papel, 26,5 x 20,5 cm
[33] Mulheres do Mangue com espelho
1929, água-forte sobre papel, 28,5 x 21,5 cm
[34] Mulheres do Mangue com baralho
1929, ponta-seca sobre papel, 30,5 x 20,5 cm
[35] Dois marinheiros acompanhados
1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 23,5 cm
[36] Mangue
1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 24 cm
[37] Casal do Mangue com persiana ii
1929, xilogravura sobre papel, 12 x 12 cm
[38] Favela
1930, ponta-seca sobre papel, 24,0 x 30 cm
[39] Rio de Janeiro iii
1930, água-forte sobre papel, 21,5 x 25,5 cm
[40] Rio de Janeiro ii
1930, água-forte sobre papel, 12,5 x 24 cm * Todas as obras pertencem ao Museu Lasar
Segall – iphan/MinC, São Paulo.
[17] Paisagem urbana (Rio de Janeiro)
c. 1926, grafi te sobre papel, 27 x 35 cm
[18] Paisagem do Rio de Janeiro
c. 1926, tinta sépia a pena sobre papel, 17,6 x 23,5 cm
[19] Rio
c. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm
[20] Homem e mulher no Mangue
c. 1928, guache e grafi te sobre papel, 20 x 9 cm
[21] Rio de Janeiro i
1927, água-forte e ponta-seca sobre papel, 27,5 x 33,5 cm
18
20 19
[22] Desenho original do álbum Mangue
c.1925/28, tinta vermelha e preta a pena e grafi te sobre papel, 16,8 x 11,9 cm
[23] Desenho original do álbum Mangue
c.1925/28, aquarela e tinta preta a pena sobre papel, 5,7 x 4,4 cm
[24] Estudo para capa do álbum Mangue
c.1940, nanquim a pena sobre papel, 10,2 x 8 cm
[25] Rio de Janeiro
c.1945, tinta bistre a pena sobre papel, 22 x 32,5 cm
[26] Morro
1926, água-tinta sobre papel, 22 x 28 cm
[27] Mulher do Mangue com cactos
1927, ponta-seca sobre papel, 24 x 17,5 x cm
[28] Duas mulheres do Mangue com cactos
1928, ponta-seca sobre papel, 28 x 20 cm
[29] Duas mulheres do Mangue com persiana
1928, ponta-seca sobre papel, 23,5 x 17,5 cm
[30] Grupo do Mangue sentado
1928, ponta-seca sobre papel, 18 x 20 cm
[31] Rua do Mangue
1928, água-forte e ponta-seca sobre papel, 22 x 26 cm
[32] Casal do Mangue com persiana i
1929, xilogravura sobre papel, 26,5 x 20,5 cm
[33] Mulheres do Mangue com espelho
1929, água-forte sobre papel, 28,5 x 21,5 cm
[34] Mulheres do Mangue com baralho
1929, ponta-seca sobre papel, 30,5 x 20,5 cm
[35] Dois marinheiros acompanhados
1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 23,5 cm
[36] Mangue
1929, ponta-seca sobre papel, 30 x 24 cm
[37] Casal do Mangue com persiana ii
1929, xilogravura sobre papel, 12 x 12 cm
[38] Favela
1930, ponta-seca sobre papel, 24,0 x 30 cm
[39] Rio de Janeiro iii
1930, água-forte sobre papel, 21,5 x 25,5 cm
[40] Rio de Janeiro ii
1930, água-forte sobre papel, 12,5 x 24 cm * Todas as obras pertencem ao Museu Lasar
Segall – iphan/MinC, São Paulo.
[17] Paisagem urbana (Rio de Janeiro)
c. 1926, grafi te sobre papel, 27 x 35 cm
[18] Paisagem do Rio de Janeiro
c. 1926, tinta sépia a pena sobre papel, 17,6 x 23,5 cm
[19] Rio
c. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm
[20] Homem e mulher no Mangue
c. 1928, guache e grafi te sobre papel, 20 x 9 cm
[21] Rio de Janeiro i
1927, água-forte e ponta-seca sobre papel, 27,5 x 33,5 cm 17 18 20 19 21
Mauro Agonilha Raul Manuel Alves Diretores Executivos conselho de administração João Moreira Salles Presidente
Fernando Roberto Moreira Salles Vice-Presidente
Gabriel Jorge Ferreira Pedro Moreira Salles Roberto Konder Bornhausen Walther Moreira Salles Junior Conselheiros
conselho consultivo João Moreira Salles Presidente
Augusto Carlos da Silva Telles Lygia Fagundes Telles Pérsio Arida Conselheiros
casa da cultura de poços de caldas Conselho consultivo
João Moreira Salles Presidente
Antonio Candido de Mello e Souza Conselheiro
Celso Lafer
Presidente do Conselho Sérgio de Toledo Segall Vice-Presidente do Conselho Berta Segall McDonnell Evelyn Berg Ioschpe Fábio Alexandrino Segall Felippe Alexandrino Segall Fernando Greiber Jorge Wilheim José E. Mindlin Lasar Segall Neto Lúcia Arnaud Segall
Luiz Eduardo Cerqueira Magalhães Luiz Fernando de Almeida Luiz Francisco Pavan Silveira Mario Lasar Segall Mauricio Segall Oscar Segall Paulo de Toledo Segall Regina Weinberg Roberto Schwarz Roberto Teixeira da Costa Conselho Deliberativo Jorge Schwartz – diretor
Roberta Saraiva – chefe da divisão técnica Diretoria
Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall
Luiz Lacombe de Góes Presidente
Denise Grinspum Eduardo Linhares Luiz Francisco Pavan Silveira Sonia M. Malzoni Matarazzo Vice-Presidentes
Alberto Rafael Mansur Levy Celso Lafer
Mauris Ilia Klabin Warchavchik Conselho Fiscal
Rodrigo Lacerda Coordenadores editoriais Michel Laub
Coordenador – Internet Moacir José da Rocha Simplicio Coordenador – Ação educativa Beatriz Paes Leme
Coordenadora – Música Sergio Burgi Coordenador – Fotografi a Heloisa Espada Coordenadora – Artes Elizabeth Pessoa
Odette Jerônimo Cabral Vieira Roselene Pinto Machado Vera Regina Magalhães Castellano Coordenadores – Centros culturais
Rosa Esteves
Preparação museológica Ademir Maschio
Amanda Caetano Romero – estagiária Arlete Miranda
Maria Gilenilda C. Nascimento Rafael Carnier – estagiário Ubiratan Torres
equipe ims
Elizabeth Pessoa – coordenadora Odette Jeronimo Cabral Vieira – coordenadora
Luana Franco Lubia Souza
Luiz Fernando Machado Projeto expográfi co
Pedro Mendes da Rocha / arte3 Paulo Assis – assistente Gabriela Frare – assistente Programação visual Kiko Farkas / Máquina Estúdio Thiago Lacaz / Máquina Estúdio Produção executiva
Ana Helena Curti / arte3 Paula Daniela Silva / arte3
Projeto de Iluminação Beto Kaiser / Claraluz Iluminação Montagem
Carlos José de Araújo Moisés Barbosa Rodrigo Moraes de Lima Aplicação de texto Cândido G. do Nascimento / Marketing Visual Sinalização folder
Fotografi as Sérgio Guerini Projeto gráfi co
Kiko Farkas / Máquina Estúdio Thiago Lacaz / Máquina Estúdio Impressão
Ipsis Gráfi ca e Editora Imagem da capa
Rio, c. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm, coleção Museu Lasar Segall – iphan/MinC, São Paulo (detalhe)
Instituto Moreira Salles
Walther Moreira Salles (1912-2001) Fundador
diretoria executiva João Moreira Salles Presidente Gabriel Jorge Ferreira Vice-Presidente
Francisco Eduardo de Almeida Pinto Diretor Tesoureiro
Mauro Agonilha Raul Manuel Alves Diretores Executivos conselho de administração João Moreira Salles Presidente
Fernando Roberto Moreira Salles Vice-Presidente
Gabriel Jorge Ferreira Pedro Moreira Salles Roberto Konder Bornhausen Walther Moreira Salles Junior Conselheiros
conselho consultivo João Moreira Salles Presidente
Augusto Carlos da Silva Telles Lygia Fagundes Telles Pérsio Arida Conselheiros
casa da cultura de poços de caldas Conselho consultivo
João Moreira Salles Presidente
Antonio Candido de Mello e Souza Conselheiro
Ministério da Cultura
João Luiz Silva Ferreira Ministro
Luiz Fernando de Almeida Presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – iphan José do Nascimento Jr.
Diretor do Departamento e Museus e Centros Culturais
Museu Lasar Segall
Celso Lafer
Presidente do Conselho Sérgio de Toledo Segall Vice-Presidente do Conselho Berta Segall McDonnell Evelyn Berg Ioschpe Fábio Alexandrino Segall Felippe Alexandrino Segall Fernando Greiber Jorge Wilheim José E. Mindlin Lasar Segall Neto Lúcia Arnaud Segall
Luiz Eduardo Cerqueira Magalhães Luiz Fernando de Almeida Luiz Francisco Pavan Silveira Mario Lasar Segall Mauricio Segall Oscar Segall Paulo de Toledo Segall Regina Weinberg Roberto Schwarz Roberto Teixeira da Costa Conselho Deliberativo Jorge Schwartz – diretor
Roberta Saraiva – chefe da divisão técnica Diretoria
Associação Cultural de Amigos do Museu Lasar Segall
Luiz Lacombe de Góes Presidente
Denise Grinspum Eduardo Linhares Luiz Francisco Pavan Silveira Sonia M. Malzoni Matarazzo Vice-Presidentes
Alberto Rafael Mansur Levy Celso Lafer
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administração Flávio Pinheiro
Superintendente Executivo Samuel Titan Jr. Manuel Gomes Pereira Coordenadores Executivos Odette Jerônimo Cabral Vieira Coordenadora Executiva de Apoio Liliana Giusti Serra
Coordenadora – Bibliotecas Manuel da Costa Pinto Rodrigo Lacerda Coordenadores editoriais Michel Laub
Coordenador – Internet Moacir José da Rocha Simplicio Coordenador – Ação educativa Beatriz Paes Leme
Coordenadora – Música Sergio Burgi Coordenador – Fotografi a Heloisa Espada Coordenadora – Artes Elizabeth Pessoa
Odette Jerônimo Cabral Vieira Roselene Pinto Machado Vera Regina Magalhães Castellano Coordenadores – Centros culturais
Exposição Segall realista
Curadoria Tadeu Chiarelli equipe mls Coordenação Jorge Schwartz Roberta Saraiva Patrícia Ferrone Coordenação museológica Pierina Camargo Rosa Esteves Preparação museológica Ademir Maschio
Amanda Caetano Romero – estagiária Arlete Miranda
Maria Gilenilda C. Nascimento Rafael Carnier – estagiário Ubiratan Torres
equipe ims
Elizabeth Pessoa – coordenadora Odette Jeronimo Cabral Vieira – coordenadora
Luana Franco Lubia Souza
Luiz Fernando Machado Projeto expográfi co
Pedro Mendes da Rocha / arte3 Paulo Assis – assistente Gabriela Frare – assistente Programação visual Kiko Farkas / Máquina Estúdio Thiago Lacaz / Máquina Estúdio Produção executiva
Ana Helena Curti / arte3 Paula Daniela Silva / arte3
Comunicação
Fan – assessoria de imprensa Selene Cunha – mls
Gustavo Garde – ims Silvio Oliveira – ims Seguro
Pró Affi nité Consultoria e Corretagem de Seguros Transporte arte3log Cenografi a e pintura Camufl agem Projeto de Iluminação Beto Kaiser / Claraluz Iluminação Montagem
Carlos José de Araújo Moisés Barbosa Rodrigo Moraes de Lima Aplicação de texto Cândido G. do Nascimento / Marketing Visual Sinalização folder
Fotografi as Sérgio Guerini Projeto gráfi co
Kiko Farkas / Máquina Estúdio Thiago Lacaz / Máquina Estúdio Impressão
Ipsis Gráfi ca e Editora Imagem da capa
Rio, c. 1927, caneta tinteiro azul sobre papel, 20 x 27,1 cm, coleção Museu Lasar Segall – iphan/MinC, São Paulo (detalhe)