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NO TEMPO EM QUE HOMENS E ANIMAIS FALAVAM A MESMA LÍNGUA: OUTRAS CIÊNCIAS - SABERES TRADICIONAIS E PROCESSOS ECOLÓGICOS

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Academic year: 2021

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NO TEMPO EM QUE HOMENS E ANIMAIS FALAVAM A MESMA

LÍNGUA: OUTRAS CIÊNCIAS - SABERES TRADICIONAIS E

PROCESSOS ECOLÓGICOS

Aluno: Caio Mendes Muniz Orientador: Felipe Süssekind

Introdução

O presente relatório tem por finalidade evidenciar os rumos para o qual a pesquisa pretende seguir, a delimitação do objeto de estudo e as concepções teóricas que irão embasar a reflexão proposta. Trata-se de uma pesquisa recém iniciada (em maio de 2017), e discorrerei sobre seus possíveis desdobramentos. A pesquisa se volta para uma controvérsia socioambiental, e se insere no Laboratório de Estudos Socioambientais do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio. O ponto de partida é a análise do caso da construção do Espaço Sagrado da Curva do S, uma área limítrofe ao Parque Nacional da Tijuca, às margens da Avenida Edson Passos no Alto da Boa Vista, Rio de Janeiro. O Espaço Sagrado é um projeto realizado pelo Núcleo Elos da Diversidade, que por sua vez, fazia parte do Programa Ambiente em Ação, fruto da Superintendência de Educação Ambiental da Secretaria de Estado de Ambiente do Rio de Janeiro - SEAM/SEA, com parceria com o Instituto de Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, e tinha como finalidade abrigar o primeiro espaço público religioso da cidade do Rio de Janeiro. O espaço se propõe como coletivamente pensado e gerido, de modo a ser legalmente instituído, atendendo às necessidades e demandas da conservação da natureza e de seu público religioso usuário.

O Programa Ambiente em Ação tinha como intuito “apoiar a construção coletiva de sustentabilidade ambiental através da articulação, fortalecimento e implementação de políticas públicas voltadas para questões sociais, culturais e ambientais” [5]. Dividia-se por três linhas de ação que focavam em grupos sociais discriminados, marginalizados e em maior vulnerabilidade socioambiental, como moradores de comunidades de favelas cariocas, religiosos de religiões afro-brasileiras (como candomblé e umbanda), e o público LGBT, buscando “enfrentar os conflitos, discriminações, preconceitos e injustiças sociais e ambientais históricas vividas por eles” [5]. A linha de ação voltada para o público afro-religioso: o Núcleo Elos da Diversidade, objeto desta pesquisa, iniciou-se em 2011 tendo concluindo suas atividades no ano de 2014.

O Núcleo Elos da Diversidade possuía como finalidade principal a redução dos conflitos entre membros de religiões de matriz africana e funcionários da Parque Nacional da Tijuca e a construção de processos educativos, de diálogos com o povo de santo e políticas públicas que respeitem e garantam a diversidade da vida e das culturas em unidades de conservação e seu entorno, a regulamentação do seu uso por meio de regras construídas em

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conjunto com os religiosos e a realização de atividades de educação ambiental, que consistia em oficinas com a finalidade de discutir a reformulação de práticas religiosas e incentivar o uso de elementos biodegradáveis.

Os pontos centrais das suas ações foram a criação de um Espaço Sagrado, coletivamente gerido, institucionalizado e estruturado, paralelo à elaboração de seminários sobre educação ambiental para povos e comunidades de terreiro. Com essa iniciativa, a proposta de educação ambiental promovida pela Secretaria do Estado do Ambiente e por seus parceiros, tinha como objetivo “resgatar a sacralidade da natureza e fortalecer os elos entre os conhecimentos tradicionais e científico, como meios para a sustentabilidade social e ecológica” [5].

Roberta Machado Boniolo [2], em sua dissertação de mestrado, aponta em direção à multiplicidade de agências na envolvidas na construção da política pública. As decisões e ações do Núcleo Elos da Diversidade envolviam diálogos entre cientistas, professores acadêmicos, religiosos, funcionários da parque, divindades africanas e entidades afro-brasileiras. Ou seja, além da contribuição dos saberes tradicionais dos povos e comunidades de terreiro, nenhuma decisão era concretizada sem o devido aconselhamento com as divindades e entidades. Fazendo-nos pensar sobre a possibilidade de uma investigação de um “cosmopolítica” no sentido de Isabelle Stengers [13].

Reterritorizaliação

Sendo o país de maior biodiversidade de flora e fauna, o Brasil reúne quase 12% de toda a vida natural do planeta. Concentra 22% de todas as plantas superiores que existem (55 mil espécies), muitas delas endêmicas e o maior número de espécies de mamíferos (524) e de peixes de água doce (mais de 3 mil espécies), ficando em segundo lugar para o número de anfíbio, em terceiro para aves e quarto para répteis. Além disso, quatro dos biomas mais ricos do planeta estão no Brasil: Mata Atlântica, Cerrado, Amazônia e Pantanal. Por conta disso, o país foi considerado pela comunidade internacional como megadiverso [5].

Atualmente, toda esta diversidade está ameaçada. “Muitas áreas mantêm apenas 3 a 8% do que existia inicialmente, como a Mata Atlântica, que hoje guarda menos de 7% de sua extensão original e é considerada o bioma mais ameaçado do planeta” [5]. É compreensível que se reunia esforços para a preservação de tamanha biodiversidade. Por consequência, para preservar e proteger tamanha riqueza, o Brasil segue a tendência mundial de criar áreas naturais protegidas, como os Parques Naturais, onde não são permitida a presença humana e onde os usos dos recursos naturais são bastante restritos, já que para este modelo de conservação o homem é visto como um inimigo a ser combatido.

Tal modelo de conservação preservacionista, inspirada em teorias européias e desenvolvida nos Estados Unidos, com a criação dos primeiros Parque Nacionais, tende a afirmar uma oposição significativa entre o mundo social e o mundo natural. Na visão preservacionista, a preservação da biodiversidade é pensada como excludente em relação às sociedades humanas, o que justificou historicamente a expulsão legal de uma infinidade de povos e comunidades de seus territórios tradicionais em nome da conservação ambiental.

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Devido ao projeto modernizante, à industrialização e ao avanço do capitalismo no Brasil, milhares de pessoas se viram obrigadas a migrarem do campo às cidades. A expansão destas cidades em direção às áreas rurais, além disso, ocupou e degradou cada vez mais áreas verdes. Neste contexto, a população ligada às religiões de matriz africana residente em cidades tende a buscar áreas naturais preservadas, urbanas e periurbanas, para fazer suas oferendas, e é daí que surgem os conflitos com os Parques Nacionais.

Talvez seja importante lembrarmos, além disso, outros casos de desterritorialização: A presença das tradições afro-brasileiras na Floresta da Tijuca é documentada desde o século XVII, “estando a sua presença registrada em nomes de lugares, trilhas e caminhos, nas pedras de ‘pé-de-moleque’ de algumas trilhas [no atual Parque Nacional da Tijuca], em artefatos descobertos em estudos arqueológicos, nas pinturas feitas por pintores europeus que ali moraram” [5]. E hoje, os povos e comunidades de terreiro têm seu acesso às áreas da unidade restrito ou mesmo impedido devido às práticas religiosas que realizam, sofrendo discriminação e constrangimentos diversos, ficando muitas vezes impedidos de reproduzir seu modo tradicional de vida e de realizar sua práticas. Tal constatação, sinaliza que o Parque Nacional da Tijuca, assim como a Floresta Atlântica por ele englobado “foi e ainda é efeito da territorialidade negra, estratégia engendrada para constituição, domínio e preservação de um território sustentado pelas ações de uma cultura que se identifica afrobrasileira” [5].

Marcio Goldman afirma:

“[...] as religiões afro-brasileira como um todo são resultantes de um criativo processo de reterritorialização, efetuados a partir da brutal desterritorialização de milhões de pessoas em um dos movimentos que deram origem ao capitalismo, a saber, a exploração das Américas com a utilização de trabalho escravo. Frente a essa experiência mortal, articularam-se agenciamentos que combinaram, por um lado, dimensões de diferentes pensamentos de origem africana com partes dos imaginários religiosos cristão e ameríndio, e, por outro, formas de organização social tornadas inviáveis pela escravização com todas aquelas que podiam ser utilizadas, dando origem a novas formas cognitivas, perceptivas, afetivas e organizacionais. Tratou-se assim, de uma recomposição, em novas bases, de territórios existenciais aparentemente perdidos, do desenvolvimento de subjetividades ligadas a uma resistência às forças dominantes que nunca deixaram de tentar a eliminação e/ou a captura dessa fascinante experiência histórica.” [7].

A utilização pelos povos e comunidades de terreiro em suas cerimônias e oferendas, vista como poluente por ambientalistas do Parque Nacional da Tijuca, nada mais é do que um processo de reterritorização de territórios existenciais, uma vez africano, outra vez rural, e que hoje é brasileiro e urbano.

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Objetivos

Posto isto, temos como objetivos gerais, partir do caso da construção do Espaço Sagrado da Curva do S, elaborado pelo Núcleo Elos da Diversidade do Programa Ambiente em Ação, para investigar a controvérsia entre o pensamento sagrado e o científico, que envolve sentidos diferentes da natureza, e seus desdobramentos.

Como objetivos específicos:

● Levantamento bibliográfico e iconográfico. ○ Teoria antropológica.

○ Bibliografia e iconografia das religiões de matriz africana. ○ Teoria ecológica.

○ Monografias sobre conflitos socioambientais.

● Levantamento do material produzido pelo Núcleo Elos da Diversidade e pesquisadores.

○ Oku Abo - Decálogo das oferendas. ○ Folders e materiais de divulgação. ○ Monografias e artigos sobre o Programa. ○ Reportagens da mídia.

○ Sites e blogs da SEAM/SEA. ● Entrevistas com os atores envolvidos.

○ Funcionários do Parque Nacional da Tijuca. ○ Religiosos de religiões de matriz africana.

○ Funcionários da Secretaria de Estado de Ambiente. ○ Pesquisadores e acadêmicos.

○ Cientistas.

○ Membros de ONGs.

● Análise dos resultados da construção do Espaço Sagrado hoje. ○ O Espaço Sagrado ainda é frequentado pelos religiosos? ○ Houve melhora na infraestrutura?

○ Diminuíram os conflitos entre funcionários do PNT e religiosos? ○ Houve aceitação das comunidade de terreiro nas modificações do

procedimento religiosos?

○ Houve aceitação da comunidade científica da utilização do Espaço para as oferendas?

Metodologia

Bruno Latour [10] em seu artigo sobre a cientificidade da antropologia afirma que existe uma lei que rege a disciplina: a Lei dos Quatros Estágios, a qual ele chamou em tributo ao antropólogo norte-americano Marshall Sahlins de “Lei de Sahlins”. Segundo o autor, em um primeiro estágio, “as culturas do mundo eram resistentes e a antropologia fraca ou mal existindo”. No segundo, “à medida que a antropologia ganhou impulso, cátedras, periódicos, financiamentos e campos, seu objeto - culturas tradicionais - enfraqueceu e começou a

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desaparecer”. À altura do terceiro estágio, “a antropologia tinha alcançado o ápice do seu poder, contudo incapaz de suportar a visão desse campo de ruínas e roída pela culpa de carregar ‘o fardo do Homem Branco’, começou a denegrir suas próprias realizações e se desconstruir até a morte”. Até que por fim, estamos entrando em um quarto estágio, no qual:

“[...] as culturas supostamente em desaparecimento estão, ao contrário, muito presentes. Elas são ativas, vibrantes, inventivas, proliferando em todas as direções, reinventando seu passado, subvertendo seu próprios exotismo, transformando a antropologia tão repudiada pela crítica pós-moderna: ‘reantropologizando’ regiões inteiras da Terra que se pensava fadadas à homogeneidade monótona de um mercado global e de um capitalismo desterritorializado. É nesse quarto estágio que, pela primeira vez, podemos antever tanto culturas fortes quanto uma disciplina forte da antropologia. As culturas recém-reinventadas são robustas demais para que nos demoremos sobre nossas infâmias passadas ou no nosso atual desalento. A situação presente precisa de uma antropologia disposta a assumir seu formidável patrimônio e a estender ainda mais suas muitas e valiosas intuições” ​[10]

Deste modo, acredito que as recentes políticas de ações afirmativas no Brasil, e a inserção de uma população pobre, afro-descendentes, indígenas e membros de comunidades tradicionais à universidade, possam contribuir para uma nova reflexão antropológica. Portanto, sendo o etnógrafo um membro de comunidade de terreiro, não poderia recair à constância das pesquisas da área. Proponho portanto, como metodologia, o desafio de uma reflexão antropológica que realmente leva a sério, como propõe José Carlos dos Anjos, o “empreendimento de reunir a regularidade dos conceitos construídos no terreiro para fazer ressaltar a filosofia de dimensões similares àquelas canonizadas no ocidente” [1].

“Colocar uma filosofia não-ocidental numa posição de simetria com as filosofias ocidentais é fazê-la ressoar no interior do discurso antropológico. Na linguagem dos terreiros seria fazer com que a filosofia nativa se ocupe da antropologia com um espírito se ‘ocupa’ de um ‘cavalo de santo’” ​[1].

Essa pesquisa pretende buscar métodos para uma nova interpretação dos povos e comunidades de terreiro. Para isso, parte da teoria de aprendizado do próprio povo de santo. Ponto crucial para que o etnógrafo que, em certo sentido, tem que aprender e transmitir em um linguagem o menos deformada possível.

“O que se deve aprender não é conceptualizado como um corpo perfeitamente coerente e unificado de regras e conhecimentos, como algum tipo de doutrina sobrecodificada e imposto de cima. Aquele que deseja aprender alguma coisa no candomblé sabe muito bem, e desde o início, que é inútil esperar ensinamentos prontos e acabados de algum mestre, e que deve tratar de ir

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reunindo pacientemente, ao longo dos anos, os detalhes que recolhe aqui e ali, com a esperança de que, em algum momento, esse conjunto de saberes adquire uma densidade suficiente para que com ele se possa fazer alguma coisa. A isso se denomina “catar folhas” [...], pois aprender é, acima de tudo, uma busca e uma captura, que envolve, é claro, um risco.” [7]

É parcialmente deste modo que também pretendo proceder. Parcialmente, claro, porque é evidente que uma pesquisa antropológica não pode seguir de forma integral esse tipo de procedimento, que demanda um tempo de que não dispomos. Entretanto, soma-se a isto, a experiência do etnógrafo, que antes mesmo das investidas acadêmicas, já se iniciara há alguns anos no culto dos Orixás.

Deste modo, através do método etnográfico de “catar folhas” se realizará a investigação antropológica sobre o pensamento dos povos e comunidades de terreiro em simetria ao pensamento científico dos envolvido com a construção da Curva Sagrada do Espaço do S. Para com isso, o pensamento ecológico e a filosofia da natureza dessa comunidade se ocupe da teoria antropológica e filosófica como um espírito se ‘ocupa’ de um ‘cavalo de santo’.

Desenvolvimento

A pesquisa se concentra neste momento no levantamento bibliográfico e discussão teórica para apreensão de questões pertinentes ao campo. Dando início às reflexões empíricas sobre os conflitos ontológicos envolvendo concepções religiosas, científicas e políticas no entorno do Parque Nacional da Tijuca, no segundo semestre de 2017.

No momento está sendo realizado um levantamento bibliográfico da literatura contemporânea sobre comunidades de religiões de matriz africa, sobre a Floresta da Tijuca e a Mata Atlântica, sobre a elaboração dos Parques Nacionais, sobre processos ecológicos, e do material de educação ambiental produzido pelo Núcleo Elos da Diversidade.

A partir de um questionamento sobre a oposição entre natureza e cultura, buscaremos referências nas áreas da Antropologia do Ambiente, Antropologia Ecológica, Antropologia das relações, Antropologia da Vida, e Etnografia Multiespécie, dando continuidade às atividades do Laboratório de Estudos Socioambientais do Departamento de Ciências Sociais da PUC-Rio.

A partir das entrevistas com os atores envolvidos no processo de construção do Espaço Sagrado da Curva do S, que serão realizadas no segundo semestre de 2017, pretendemos , desenvolver novas questões relativas aos passos seguintes da pesquisa.

Referências Bibliográficas:

1​- ANJOS, José Carlos Gomes dos. ​A filosofia política da religiosidade afro-brasileira

como patrimônio cultural africano​. Debates do NER. Porto Alegre. Vol. 9, n. 13, p. 77-96, jan./jun. 2008.

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2​- BONIOLO, Roberta Machado. ​“Um tempo que se faz novo”: o encantando de uma política pública voltada à regulamentação dos rituais de religiões afro-brasileiras ​..

Dissertação - Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2014

3- DE ALMEIDA, Mauro W. Barbosa. ​Caipora e outros conflitos ontológicos​. Rev.

Antropol. UFSCar, v. 5, p. 7-28, 2013.

4​- DESCOLA, Philippe. ​Outras Naturezas, outras Culturas. Coleção Fábula, Editora 34,

2016 (1º ed), 64p.

5​- DE MELLO CORRÊA, Aureanice; MOUTINHO-DA-COSTA, Lara; LOUREIRO, Carlos

Frederico B. ​O Processo de Implantação do Espaço Sagrado em Unidade de

Conservação: o Caso da Curva do S no Parque Nacional da Tijuca na Cidade do Rio de Janeiro​.

6​- FAVRET-SAADA, Jeanne. ​Ser afetado​. Trad. Paula Siqueira. Cadernos de campo, n. 13, 2006.

7​- GOLDMAN, Marcio.​ Formas do saber e modos do ser: observações sobre

multiplicidade e ontologia no candomblé​. Religião e Sociedade, v. 25, n. 2, p. 102-120,

2005.

8​- GUATTARI, Félix. ​As três ecologias​. Tradução de Maria Cristina F. Bittencourt. 1990. 9​- LATOUR, Bruno. ​Jamais Fomos Modernos​: ensaios de antropologia simétrica. Ed. 34, Rio de Janeiro, 1994.

10- ​LATOUR, Bruno. ​Não é a questão​. Tradução de Gabriel Banaggia. Revista de

@ntropologia da UFSCar, 7 (2), 73-75, jul-dez, 2015.

11​- ​LATOUR, Bruno. ​Políticas da natureza: como fazer ciência na democracia​. Edusc,

2004.

12​- TSING, Anna. Margens indomáveis: cogumelos como espécies companheiras. Ilha

Revista de Antropologia 17.1, 2015.

13​- STENGERS, Isabelle. ​Cosmopolitiques​, vol. 1, La guerre des sciences. Paris: La Découverte; Les Empêcheurs de penser en rond, 1996.

14- STENGERS, Isabelle. ​Reativar o animismo. Tradução de Jamille Pinheiro Dias,

Caderno de Leituras N.62. 2017.

Referências

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