ESTUDO COMPARATIVO DOS RESULTADOS DE ALGU ..
MAS PROVAS PSICOLóGICAS APLICADAS A UM GRUPO
DE ESTUDANTES DE MEDICINA
(~)ANIELA MEYER GINSBERG Diretora do Centro de Orientação Psicológica
do Instituto de Psicologia Experimental (Trabalho apresentado ao 1.0 Congresso Brasi-leiro de Psicologia em Curitiba de 1 a 7 de
dezembro de 1953)
I -
Problema: Pediu-se ao
Instituto de Psicologia
Experi-mental da Universidade Católica
de São Paulo um estudo
aprofun-dado de alunos do primeiro ano de
medicina. Aproveitamos desta
in-vestigação para comparar os
re-sultados obtidos por meio de
dife-rentes provas em grupo bastante
homogêneo. O alvo dessa
compa-ração é um estudo parcial de
vali-dade das provas usadas.
Preten-demos reexaminar os mesmos
es-tudantes no fim do curso de
medi-cina e comparar os resultados das
duas aplicações entre si e com a
opinião dos professôres sôbre a
capacidade profissional dos
alu-nos. Talvez desta maneira,
possa-mos chegar a uma boa bateria de
testes para orientação vocacional
de futuros médicos.
Naturalmente, o último passo
dêsse estudo de validade deveria
ser a reaplicação das provas
en-tre bons e maus médicos de
dife-rentes especialidades. Temo,
po-rém, que isto seja difícil de
rea-lizar.
II -
O
método: Aplicamos,
em dois dias consecutivos, as
se-guintes provas: 1. O teste de
in-teligência de Wechsler (C. I.
A.)
na forma adaptada do iInstituto
de Administração da F'aculdade de
Ciências Econômicas e
Adminis-trativas da Universidade de São
Paulo.
2 . O teste de inteligência de
Matrizes Progressivas de Raven
publicado pelo Editorial Pai dós de
Buenos Aires.
3. O teste coletivo de
perso-nalidade
Z
de Hans Zulliger.
4. O Psicodiagnóstico
Mioci-nético de Mira
yLópez.
5. O Questionário do Estudo
de Valores de Allport na
adapta-(*) Aproveito do ensejo desta apresentação para agradecer às minhas colabora-doras que valiosamente me auxiliaram. São elas: Sra. Eulália Alves de Siqueira, Srta. Aidyl Macedo de Queirós e Srta. Maria Lúcia Morais.
ção da Cadeira de Psicologia Edu-
IH -
POPULAÇÃO
cacional da Faculdade de
Filoso-fia, Ciências e Letras da Uni ver-
A estas provas foram
submeti-sidade de São Paulo.
dos 32 alunos da faculdade de
me-dicina, dos quais 30 do sexo
mas-6.
A Autobiografia dirigida
culino e 2 do feminino -
27
eram
segundo as instruções de Mira
y
do 1.° ano, 2 do 2.° e 3 do 3.°,
López. 'd
.
transferidos de outra faculdade.
As
Iades dos exammandos eram:
M.
F.
19 20 21 22 23 24 25
3 2 3 8 3 3 2
1
1
IV -
Resultados: 1.
Carac-terístico do grupo total:
A -
Nível mental:
O nível
mental de nosso grupo era médio
para universitários, com grande
variabilidade de l"esultados. No
C. I. A. a média do grupo era o
percentil 55,9 (das normas para
universitários e1aboradas no
Ins-tituto de Psicologia
Experimen-ta;} da Universidade Católica)
a=
24,4
Amplitude dos
percen-tis
=
de 10 a 100 C. V.
=
44.
Encontramos 5 indivíduos muito
fracos (percentis 10 e 20) e 3
muito fortes (percentil 100) .
Nas
Matrizes Progressivas era
a média
=
o percentil 48 ( das
normais inglêsas) C. V.
=
47,6
=
22,5.
Amplitude de percentis
de 10-90 (5 muito fracos perc.
10-25
e: 4 muito fortes perc.
75-90) .
Dêstes números podemos
con-cluir que as duas provas usadas
eram bem adaptadas para o
gru-po examinado. Chama atenção a
grande variabilidade do grupo e
a presença de alguns indivíduos
de nível baixo.
B -
Personalidade e
interês-ses:
Os interêsses
predominan-tes do grupo eram:
1)teóricos-perco médio 83; 2)
religiosos
-26 27 28 ...
3 1 1
36
1
(M: 23,6)
perco médio 63,2; 3)
sociais -- perco
médio 55,5; 4)
políticos -
perco
médio 54,3; 5)
econômicos -
32 5
e finalmente;
6)estéticos
co~
apenas o percentil médio de 20,5.
Quanto
à
personalidade, é
difí-cil falar de traços comuns.
Pode-mos mencionar, apenas, que
encon-tramos
5
indivíduos de elite
ex-tremamente bem
equilibrado~
al-truístas, com desejo e boa
ca~aci
dade de adaptação social e mental,
12
com bom equilíbrio afetivo,
mas egocêntricos e pouco
sociá-veis,
12
que apresentavam alguns
problemas de ajustamento como
ansiedade, falta de coerência
in-terior e contrôle afetivo fraco ou
constritivo, 3 com índices
patoló-gicos, precisando de exame
indi-vidual mais profundo e
eventual-mente de tratamento.
2. Passaremos, agora, ao
prin-cipal problema de nossa
compara-ção, isto é, o estudo da validade
relativa dos métodos por nós
usa-dos. Não tendo ainda um critério
exterior de validade, podemos
ape-nas julgar os resultados dos
nos-sos métodos, comparando-os entre
si. Não devemos esperar, porém,
uma correlação alta, porque, se
as-sim fôsse, as provas seriam
repe-tição inútil, mas, apenas, uma
as-sociação, e coerência interna.
Es-ESTUDO COMPARATIVO DOS RESULTADOS
9
peramos certo "overlapping" e
completamento dos traços
caracte-rísticos dos examinandos que
re-sultam de diversas provas.
o.
qua-dro anexo nos dá os resultados de
cada aluno nas várias provas e a
conclusão final que tiramos sôbre
OR
examinandos.
Podemos ver que, com poucas
exceções, os resultados concordam
entre si. Os indivíduos com
me-lhor nível mental parecem ter
per-sonalidades mais
harmonios~e
ajustadas. Procurando dar
ex-pressão mais exata a esta
compa-l'ação, calculamos as seguintes
cor-relações:
a)
Entre os percentis obtidos
no teste de Raven e no C. I. A.
encontramos
uma
correlação
r=+0,53 Ep=O. 0924 .
Considerando tratar-se de duas
provas bem diferentes -
uma
ba-teria completa com tempo
deter-minado para calda
subteste-e outra -
apenas uma prova de
raciocínio por meio de material
espacial -
auto administrada com
tempo livre -
achamos esta
cor-relação satisfatória.
Encontramos, como podem ver
no quadro, algumas exceções,
dis-crepâncias notáveis nos
resulta-dos resulta-dos dois testes:
Aluno n.o 4 -
Obteve no Raven
apenas um percentil entre 10-25
e no C. L A. -
60. O mesmo
indivíduo demonstra muitos
pro-blemas de personalidade e até
ín-dices patológicos (epileptóides).
Talvez isto possa explicar a
dife-rença de resultados.
Aluno n.o 17 -
Obteve, ao
con-trário, um percentil entre 50-75
no Raven e apenas 30 no C.
L
A.
Também êle demonstrou índices
patológicos no P. M. K e Z.
Aluno n.O 27 -
Obteve no
Ra-ven percentil 75 e no C. I. A.
p. 20 . No P. M. K. e Z. deu
indicações de nível medíocre,
fra-ca adaptabilidade intelectual, mas
não mostrou distúrbios de
perso-nalidade que pudessem explicar
esta divergência. Além dessas
ex-ceções, podemos considerar que os
testes de nível mental que usamos
deram resultados
satisfatoriamen-te associados.
B -
As provas de
personalida-de -
Como poderíamos
compa-rar os resultados de duas provas
de personalidade por nós usadas,
o P. M. K. e o Z?
Olhando o quadro, vemos que
freqüentemente as descrições de
personalidade obtidas por meio
dêstes testes concordam entre si,
mas, como comparar os
resulta-dos de maneira mais precisa?
Procuramos classificar cada
in-divíduo em 1 dos 4 graus de
equi-líbrio da personalidade e
ajusta-mento
à
vida e ao meio social,
achando, de acôrdo com Eysenck,
(1) êste ajustamento social um
dos índices de personalidade
equi-librada . Assim distinguimos:
1. Indivíduos muito bem
ajus-tados, com bom contrôle af!etivo
(pequenos desvios secundários no
P. M . K.: contrôle interior ou
exterior médio no Z) com
coerên-cia entre as tendêncoerên-cias
tempera-mentais e as caracterológicas
(coerência entre as tendências no
traçado das duas mãos no P.M.K.,
coerência entre o tipo de
vi-vência e o fundo de
personalida-de no Z.). Apresentam
afetivi-dade predominantemente
altruís-ta, com desejo e boa capacidade
de adaptação social (no P. M. K
falta de hetero..oagressividade ou
auto-agressividade exagerada, no
Z. respostas mais F. C. que C. F.
e número suficiente de P.).
Não apresentam sinais de
an-siedade, de sentimentos de
inferio-ridade, de inibição exagerada nem
índices patológicos.
2.
Indivíduos
com
contrôle
afetivo satisfatório e boa
coerên-cia interna, mas
predominante-mente egocêntricos,
hetero-agres-sivos, com fraco desejo de
adapta-ção social e fraca adaptabilidade.
3. Indivíduos "problemáticos"
com contrôle afetivo fraco
(gran-des (gran-desvios secundários no PMK.)
contrôle insuficiente ou
constri-tivo no
Z.),
fraca coerência
in-terior, dificuldades de adaptação
social e, principalmente, forte
an-siedade;
(P.
M. K. grande
au-mento de círculos e dimensões nos
lineogramas, no Z. respostas FK,
K.
C' e outras claro-escuro, etc.)
com sentimentos de
inferiorida-de e tristeza (Forte
auto-agressi-vidade, depressão no P. M. K.,
FC' e C' no Z. ) .
4.
No último grupo incluímos
indivíduos ,com índices
patológi-cos, que precisam de exame
indi-vidual profundo e provàvelmente
de tratamento médico. Tomamos
em consideração: no P. M.. K.
os índices psicopáticos de
Mi-ra (2); e no Z os índices
patoló-gicos neuróticos ou psicóticos de
Zulliger (3), Rorschach (4) e
Klopfer (5). Tendo classificado
desta maneira todos os alunos,
in-dependentemente, nos dois testes,
calculamos as correlações, obtendo
resultado positivo e significativo
r=+0,68 Ep=0,0788.
Tratando-se de duas provas de
personalidade de caráter
diferen-te, uma individual e expressiva,
outra coletiva e projetiva,
acha-mos esta eorrelação bem
signifi-cativa. O defeito da nossa
compa-ração é o caráter subjetivo dos
graus de ajustamento da
persona-lidade, mas, cada psicólogo
clíni-co ou orientador sabe que é
as-sim que, em casos práticos,
che-gamos aos nossos pareceres.
Como já mencionamos, os
indiví-duos mais inteligentes eram
tam-bém mais bem equilibrados. Dos
cinco (alunos números 5, 9, 14,
18, 19) -
quatro eram
classifica-dos no P. M. K. como indivíduos
de elite classe 1 e 1 na classe 2.
NoZ. 3 obtiveram classificação
1 e 2 a 2. Dos 5 indivíduos de
ní-vel mental baixo (alunos números
3,10, 16, 31, 32) três pertencem,
nos dois testes, à classe 3 -
pro-blemáticos -
e 1 pertencia nas
duas provas à classe 2 e 1 obteve
no P. M. K. a classificação 2 e
no
Z. 1.
Os dois indivíduos (n. 17 e 4)
classificados nos testes de
perso-nalidade como patológicos (4)
de-monstraram grande discrepância
entre os resultados dos dois testes
de inteligência. No teste Z,
obte-ve a classificação 1 p. um aluno
de nível abaixo da média (Raven
perco 10-25 -
C.
I.A. -
30)
com defeito físico, no P. M. K.
- 2).Como explicar
e~acoincidên-cia de alunos bem dotados serem
também bem equilibrados,
indiví-duos de elite", segundo a
defini-ção de Mira?
Será que indivíduos bem
equili-brados atingem maior eficiência
no trabalho intelectual ou que
in-divíduos mais inteligentes
conse-guem melhor integrar sua
perso-nalidade? Trata-se de problemas
que deveriam ser discutidos aqui.
Quanto aos resultados de outras
provas, não era possível
compará-ESTUDO COMPARATIVO DOS RESULTADOS
11
las por meio de correlações com
as restantes. O questionário de
Allport indicou-nos apenas os
in-terêsses predomin8lntes de cada
indivíduo.
As
Autobiografias,
(infelizmente não escritas por
to-dos os alunos e por isso não
men-cionadas no quadro) deram
valio-sas informações
sôbre a vida,
meio social e idéias dos alunos
freqüentemente explicando os
re-sultados obtidos nos testes de
per-sonalidade.
Veiamos um
exem-plo:
O aluno n.o 29 de um nível
men-tal acima da média (perc. 50-75
Raven,
60
no C. I. A.)
demons-tra forte desajustamento e até
ín-dices neuróticos. Chama atenção
a idade excepcional de 36 anos!
Sua vida, porém, explica muito do
desajustamento em que se acha.
Abandonou os estudos e começou
a trabalhar com 11 anos. Depois
de trabalhar no comércio, passou
muitos anos na polícia.
Estudando à noite, conseguiu
terminar o ginásio e o colégio
(nesta época já trabalhava como
escriturário). Finalmente,
conse-gue passar nos vestibulares de
uma faculdade de medicina mais
fácil para conseguir
transferên-cia para o 2.° ano da faculdade
por nós estudada. E fácil
com-preender que se sinta
desajusta-do num grupo de moços de 20 e
poucos anos que vieram para a
Faculdade, diretamente do
Colé-gio e freqüentemente sem perder
1 ano desde o
1.0
primário.
Resumindo êste estudo
compa-rativo, podemos dizer que as
pro-vas escolhidas parecem ser bem
apropriadas ao meio estudado e os
resultados
concordam entre si.
Quanto
à
respectiva validade e aos
prognósticos por nós tirados, só a
continuação do estudo poderá
con-firmar.
BIBLIOGRAFIA:
1 . Eysenck H.
J. -
"Dimen-sions in personality" London.
Rou-tledge e Kega n. Paul Ltda.,
11
edition, 1948, pág. 212.
2. Mira y López, E. -
"Le
psychodiagnostic
Myokinetique"
-
Ed. Centre de Psychologie
Ap-pliquée. Paris, 1951. pp. 43-48.
3.
Zulliger, Hans -
"Der Z.
Tets" -- Verlag Hans Huber. Bern,
1948.
4.
Rorschach, Dr. Hermann
-
"Psycho diagnostik". Verlag.
Hans Huber. Bern, 1946, págs.
138-177, IV Ed.
5. Klopfer, Br. e D. Mc
Gla-shan Kellen -
"The Rorschach,
Technique" .
World Book Company. New
York. 1942. Págs. 319-407.
RESUME
L'auteur, dans le travail
pre-senté au ler. Congrés Brésilien
de Psychologie, qui a eut lieu à
Curitiba, Paraná, du ler. au 7
decembre de 1953, compare les
resultats obténus par les
épreu-ves "Wechsler Intelligence Thst
(C.
I.
A.)", "Raven Test" ,
"All-Questionary", Mira y López
Mio-kinetic Psychodiagnostic"" "Hans
Zulliger Personality Test" et
"Con-ducted Biography" d'accord les
instructions de Mira y López,
ap-pliquées à un groupe assez
homo-g'Eme de 32 éleves de ler. année de
la Faculté de Medecine.
Ce travail a été fait par
I'
Ins-titut de Psychologie
Experimenta-le de l'Université Catholique de
São Paulo.
On peut conclure que les tests
choisis semblent bien convenis au
millieu étudié et que les résultats
concordent entre eux. Quant
à
la
validité et quant aux
prognosti-ques basés sur ces tests, c'est
seu-lement au cours de la continuation
des études que nous y trouverons
la confirmation.
SUMMARY
The authoress compares the
re-sults obtained from the following
tests: Wechsler Inteligence Test
(C.I.
A.)", "Raven Test" ,
"All-port Questionary", Mira y López
Mio k i n e t i c Psychodiagnostic",
"Hans Zulliger Personality Test" ,
and "Conducted Biography",
aco-ording to Mira y López
instruc-tions, applied to a very much
ho-mogeneous group, constituted by
32 students from medicaI
cour-se's first year. This work
h$been perfomed by the
Experimen-tal Psychology Institute of the São
Paulo Catholic University.
We are able to declare that the
tests above are completely
ade-quated to the social medi um under
research and to proclaim the
re-sults as correlative enbough. Only
the prosecution of the studies
might confirm the validity and
prognostics.
N.O do aluno 1. F-23 2. M-26 3. M-24 4. M-22 5. M-22 6. M-22 7. M-20 8. M-24 9. M-22 10. M-22 11. M-19 Raven percentil 50-75 HI
+
75-90 H 25-50 HI -10-25 IV 75 H 50-75 UI+
25-50 IH -25-50 IH -75-90 H 10-25 IV 25-50 lU -C. I. A. percentil 40 60 20 60 100 50 60 80 100 30 50z
Ambiciosa, nível médio, interêsses variados, perturbada, de-primida, ansiosa, altruista, desejo de adaptação social,
pouco sucesso, muito minuciosa. 3
Bom nível médio, mentalidade prática, minuciosidade exage-rada, capacidade criadora artística (?), afetividade ego-cêntrica, introversiva, pouco desejo e fraca capacidade de
adaptação social. 2
Certa adaptabilidade intelectual, pouca cultura, poucos inte-rêsses. Pouco desejo de adaptação social e fraca adapta-bilidade. Pouco interêsse por sêres humanos. 2 Nível médio baixo, fraca adaptabilidade, pouca precisão,
per-severação de respostas anatômicas, traços epileptóides, de-sejo de adaptação social sem sucesso. 4 Bem dotado, bom nível mental e intelectual, boa
adaptabili-dade intelectual, mentaliadaptabili-dade teórica. Afetiviadaptabili-dade altruista. Desejo de adaptação social, sucesso medíocre. Ambigual.
Bom elemento. 1
Fraca adaptabilidade intelectual e social, minuciosidade exa-gerada, dificuldade em raciocínio abstrato. Oposição,
al-guns traços egocêntricos, mas, também altruistas. Desejo de adaptação, aptidões criadoras. Extratensivo. 2 Bom nível médio, pouco maduro, mentalidade prática,
minu-ciosade, pouca cultura, pouco interêsse por sêres humanos, adaptabilidade social medíocre, coartativo, introversivo. 2 Bom nível médio, pouco maduro, mentalidade prática,
capa-cidades criadoras, afetividade altruista, desejo de adapta-bilidade social, interêsse por sêres humanos, adaptaadapta-bilidade social média, ansiedade e tristeza, oposição, introversivo. 2 Bem dotado, boa adaptabilidade intelectual e social,
afetivi-dade altruista e desejo de adaptação social, oposição con-tra o seu meio atual, fôrça de vontade. 1 Mentalidade teórica, tendência para sintetizar, ambição de qualidade, aptidões criadoras, desejo de adaptabilidade so-cial. Parece bem dotado e ambicioso. 1 Mentalidade prática, pouco madura, fraca adaptabilidade in-telectual, capacidade criadora, afetividade parcialmente ini-bida, leve desejo de adaptação social, boa adaptabilidade,
introversivo, pouca cultura. 2
Allport - percentil
de
valoresTeórico, 95; economlCo, 70; esté-tico, 5; social, 60; políesté-tico, 30; re-ligioso, 80.
Teórico, 100; econômico, 20; esté-tico, 5; social, 70; políesté-tico, 60; re-ligioso, 90.
Teórico, 60; econômico, 40; estéti-co, 40; social, 40; polítiestéti-co, 70; re-ligioso, 90.
Teórico, 90; econômico, 70; estéti-co, 10; social, 50; polítiestéti-co, 20; re-ligioso, 90.
Teórico, 50; econômico, 70; estéti-co, 20; social, 90; polítiestéti-co, 80; re-ligioso, 20.
Teórico, 80; economlCO, 70; estéti-co, 5; polítiestéti-co, 40; religioso, 80; social, 70.
Teórico, 70; econOlDICO, 90; estéti-co, 10; social, 60; polítiestéti-co, 80; re-ligioso, 20.
Teórico, 90; econômico, 70; estéti-co, 5; social, 20; polítiestéti-co, 80; re-ligioso, 90.
Teórico, 95; economlCO, 70; estéti-co, 20; social, 60; politiestéti-co, 50; re-ligioso, 30.
Teórico, 95; economlCO, 50; estéti-co, 20; social, 50; polítiestéti-co, 20; re-ligioso, 90.
Teórico, 70; econômico, 90; estéti-co, 5; social, 40; politiestéti-co, 50; re-ligioso, 80.
P.M.K
Contrôle afetivo fraco, extra tensão, excitação, depressão física,
auto-agressividade. 3
Bom contrôle, desvios compensa-dos, heteroagressividade, depressão
~ual. 2
Depressão física, heteroagressivida-de forte, introversão. 2 Contrôle fraco, traços epileptóides constitucionais e esquizóides. 4 Bom equilíbrio, bom tônus vital, atual cansaço, contrôle mais fraco. 1.
Timidez atual, de, inibição, zóide (?) heteroagressivida-egocêntrico, esqui-3 Bom nível, bom contrôle atual, mas, autoagressividade e irregularidade de impulsos, temperamentaI. 2 Heteroagressividade atual, bom tônus vital, bom contrôle, especialmente
temperamental. 2
Bom contrôle atual, mais fraco, tem-peramental, bom tônus, leve hete-roagressividade controlada, bom
elemento. 1
Só fêz esquerda (mão direita defei-tuosa), bom contrôle, leve extra-tensão e heteroagressividade. 2 Depressão atual e falta de coerência interna, contrôle fraco. 3
Resumo
Nível médio, com sincera vocação, mas, excitável e fácilmente pertur-bada.
Excelente elemento do ponto de vista intelectual e da personalidade.
Nível baixo e fracos interêsses por sêres humanos. Sucesso duvidoso no estudo e na profissão.
O exercício da medicina parece con-tra-indicado para o aluno. Bom elemento de bom nível e
equilí-brio, bom prognóstico profissional.
Aluno de nível médio, tímido e pouco sociável.
Aluno médio com poucos interêsses teóricos e sociais, importantes para um médico.
Bom aluno médio, provàvelmente bem adaptado à futura profissão.
Bom elemento do ponto de vista in-telectual e caracterológico, promete carreira brilhante.
A medicina é contra-indicada por causa do nível mental e defeito fí-sico.
Aluno médio, imaturo, com poucos interêsses importantes para um fu-turo médico.
12. M-19 13. M-25 14. M-23 15. M-22 16. M-26 17. M-23 18. M-24 19. M-21 20. F-20 21. M-21 25 IV 2550 In -50-75 In
+
2550 In -10-25 IV 50-75 In+
50 In 90n
+
2550 In -10-25 IV 70 40 100 70 10 30 90 70 80 50Boa adaptabilidade intelectual, variadas aptidões criadoras. Bom nível cultural. Afetividade não inibida, altruista e egocêntrica. Fraca adaptabilidade social. Parece bem
do-tado (?) 2
Alguns indícios neuróticos. Certa adaptabilidade social
su-perficial. Tipo introvertido. 4
Boa precIsa0 de pensamento e capacidade de raciocínio. Al-gum desejo de adaptação social, mas fraca adaptabilidade. Afetividade inibida. Tipo coartativo. Poucos interêsses. 2 Nível médio, fraca adaptabilidade intelectual e social,
menta-lidade prática, egocêntrico, demoTIstl'a porém desejo de adap-tação social. Poucos interêsses. Tipo extratensivo. 2 Pouca precisão de pensamento, dificuldade em raciocinar,
ap-tidões criadoras artísticas. Tipo exageradamente introverti-do, quase esquizóide. Adaptabilidade social superficial. 3 Tendência para generalizar (confabulação). Capacidades
cria-doras. Afetividade inibida. Desejo de adaptação social sem sucesso. Preocupação com saúde. Leves indícios neuróticos.
Imaturo. 4
Bom nível com capacidade de síntese e raciocínio. Mentali-dade teórica. Ambição de qualidade. Bom nível cultural. Afetividade altruista. Interêsses por sêres humanos. Desejo e capacidade de adaptação social. Introversivo. Atualmente
deprimido. Bom elemento. 1
Mentalidade prática, aptidões criadoras, idéais originais. Afe-tividade parcialmente inibida. Boa adaptabilidade social superficial. Pouca cultura. Introversivo. Coartativo. 2 Nível medíocre, pouca cultura e poucos interêsses. Fantasia viva, afetividade inibida, depressiva, desejo e boa capaci-dade de adaptação social. Introversiva. 1 Pouco maduro, pouca cultura, interêsses estereotipados. Fraca adaptabilidade social. Tipo introversivo. Certo desejo de adaptação social e alguns interêsses por sêres humanos.
Aptidões criadoras. 2
Teórico, 60; econômico, 70; estéti-co, 30; social, 50; polítiestéti-co, 80; re-ligioso, 50.
Teórico, 90; economlCO, 90; estéti-co, 5; social, 60; polítiestéti-co, 70; re-ligioso, 50.
Teórico, 95; econômico, 50; estéti-co, 70; social, 20; polítiestéti-co, 40; re-ligioso, 50.
Teórico, 90; econômico, 60; estéti-co, 5; social, 50; polítiestéti-co, 90; re-ligioso, 70.
reórico, ~O; economlCO, 20; estéti-co, 20; social, 95; polítiestéti-co, 20; re-ligioso, 70.
Teórico, 70; economlCO, 50; estéti-co, 5; social, 80; polítiestéti-co, 50; re-ligioso, 80.
Teórico, 70; econômico, 30; estéti-co, 60; social, 40; polítiestéti-co, 50; re-ligioso, 80.
Teórico, 80; econômico, 50; estéti-co, 20; social, 70; polítiestéti-co, 70; re-ligioso, 60.
Teórico, 90; econômico, 40; estéti-co, 20; social, 40; polítiestéti-co, 70; re-ligioso, 60.
Teórico, 100; econômico, 20; estéti-co, 5; social, 80; polítiestéti-co, 50; re-ligioso, 90.
Contrôle afetivo fraco, timidez, auoo,agressividade, leve depressão
~u~. 2
Atual heteroagressividade, constitu-cional autoagressividade, escada de oligofrênico. Introversão. 3 Bom contrôle e tônus vital,
introver-são constitucional,
heteroagressivi-dade atual leve. 2
Bom contrôle, cansaço, depressão fí-sica, forte heteroagressividade. 2 Traços esquizóides, forte depressão, heteroagoressividade. Traços histé-ricos. Contrôle fraco. 3 Depressão atual, fraco contrôle
afe-tivo, indícios patológicos na escada e zigue-zague. Temperamental. 4 Nível muito bom, bom contrôle,
can-saço, timidez, prudência, inibição.
Ótimo elemento. 1
Bom nível, bem crmtrôle afetivo, atual introversão c cansaço,
autoagressi-vidade leve. 1
Nível medíocre, depressão, ansiedade, I'ltruismo, autoagressividade, con-trôle fraco, temperamental. 1 Nível baixo. muito emotivo"
introver-sivo, atual depressão. Autoagressi-vidade constitucional, atualmente melhorou; pouco contrôle. 2
Jovem imaturo, de nível médio, com poucos interêsses importantes para um futuro médico.
Profissão contra-indicada devido ao nível mental e índices neuróticos do aluno.
Bom nível, mas inibido, fraca adap-tabilidade social, prometedor. Bom aluno médio, mas egocêntrico e
com poucos interêsses sociais. Nível muito baixo, personalidade
de-sequilibrada, continuação de estu-dos contra-indicada.
Medíocre, índices patológicos, profis-são médica contra-indicada.
ótimo elemento, capaz, ambicioso e bem equilibrado.
Bom aluno, bom nível, certa inibição e timidez.
Irnfltura e superficial, nível médio, sincero desejo de tornar-se boa mé-dica.
Aluno medíocre, tímido e introver-tido.
N/' do aluno 22. M-23 23. M-19 24. M-22 25. M-22 26. M-20 27. M-21 28. M-28 2fJ. M-36 30. M-26 31. M-25 32. M-27 Raven percentil 50-75 IH
+
50-75 IH+
25-50 IH -75-90 H 50-75 IH+
75H
25-50 IH -50-75 IH+
50-75 IH+
10-25 IV 25-50 HI -C. I. A. percentil 70 80 50 60 60 20 40 60 50 20 20z
Nível médio, fraca adaptabilidade, capacidades criadoras, afe-tividade inibida, desejo de adaptação social com pouco su-cesso. Coartativo. Graves p,roblemas. Interêsses estereO-J
~a~L 3
Nível médio com boa adaptabilidade intelectual, mentalidade prática e reprodutiva, dificuldade em raciocínio abstrato, afetividade inibida, coartativo, boa adaptação social
super-ficial, interêsses variados. 2
Nível medíocre, interêsses estereotipados, fraca adaptabilida-de intelectual e social, pouco adaptabilida-desejo adaptabilida-de adaptação social,
mentalidade prática. 2
Bom nível, adaptabilidade intelectual, mas, minuciosidade exa-gerada. Inseguro. Inibição afetiva. Tipo coartado. Fraca adaptabilidade social. Poucos interêsses por sêres humanos.
Poucos interêsses culturais. 2
Nível médio. Mentalidade prática. Pouco maduro. Boa adap-tabilidade social superficial. Egocêntrico. Sensível. Agres-sivo. Capacidades criadoras. IntroverAgres-sivo. 2 Nível médio, fraca adaptabilidade intelectual e social.
Menta-lidade teórica, aptidões criadoras, certo desejo de adapta-ção social com pouco sucesso. Poucos interêsses. Pouca
cultura. 2
Nível médio·, fraca adaptabilidade intelectual, minuciosidade exagerada. Inibição e resignação. Fraca adaptabilidade so-cial. Poucos interêsses. Coartativo. 3 Mentalidade teórica, tendência para generalizar, pouca
cultu-ra e pouca precisão. Coartativo e inibido, fraca adaptabili-dade. Alguns indícios neuróticos. Imaturo. 4
Boa adaptabilidade intelectual, algumas aptidões. Inibição afetiva. Oposição. Problemas. Mêdo de emoções. Introver-sivo coartativo. Adaptabilidade social. Variados interêsses por sêres humanos. Sensibilidade. Sensualidade. 3 Nível medíocre. Fraca adaptabilidade intelectual. Afetividade altruista. Desejo de adaptação social com pouco sucesso. Sentimento de inferioridade. Pouca cultura. Ambiigual. 3 Nível parece fraco ou medíocre. Perturbado. Pouca cultura. Dificuldade no raciocínio. Depressão e sentimentos de infe-rioridade. Inibição afetiva. Fraca adaptabilidade social. 3
Allport - percentil de valores Teórico, 95; econômico, 80;
estéti-co, 5; social, 80; polítiestéti-co, 40; re-ligioso, 40.
Teórico, 90; economlCO, 50; estéti-co, 60; social, 80; polítiestéti-co, 30; re-ligioso, 30.
Teórico, 90; econômico, 50; estéti-co, 50; social, 70; polítiestéti-co, 70; re-ligioso, 10.
Teórico, 100; econômico, 50; estéti-co, 5; social, 40; polítiestéti-co, 70; re-ligioso, 70.
Teórico, 90; econômico, 70; estéti-co, 50; social, 40; polítiestéti-co, 30; re-ligioso, 30.
Teórico, 90; econômico, 50; estéti-co, 5; social, 60; polítiestéti-co, 50; re-ligioso, 90.
Teórico, 95; economICO, 20; estéti-co, 30; social, 80; polítiestéti-co, 10; re-ligioso, 90.
Teórico, 95; 'lCOnOmlCO, 60; estéti-co, 10; social, 50; polítiestéti-co, 60; re-ligioso, 70.
Teórico, 70; economlCO, 70; estéti-co, 30; social, 70; polítiestéti-co, 60; re-ligioso, 30.
Teórico, 60; econômico, 20; estéti-co, 50; social, 30; polítiestéti-co, 70; re-ligioso, 90.
Teórico, 50; econômico, 70; estéti-co, 5; social, 90; político. 90; re-ligioso, 50.
P.M.R
Nível bom, bom equilíbrio, atualmen-te; temperamental mas agressivo, depressão atual (carneiro na pele
de lôbo). 2
Contrôle fraco, agressividade e an-siedade, nível médio, excitável. 3 índices patológicos no ziguezague irregular, esquizóide, depressão, heteroagressividade. Nível
me-díocre. 4
Bom contrôle, atualmente deprimido, introversão. Bom nível. 1
Intl'oversão, depressivo atual,
hetero-agressividade. 2
Nível medíocre, atual heteroagressi-vidade, inibição, certa
desorienta-ção. 2
Medíocre, bom tônus vital, hetero-agressividade atual, temperamen-tal, traços esquizóides. 3 Ansiedade, falta de coordenação
en-tre as mãos, contrôle afetivo fraco, atual hetero·agressividade, introver-são, depresintrover-são, constitucional
auto-agressividade. 3
Inibição, traços esquizóides constitu-cionais. Bom tônus vital.
Introver-são. 3
Atual depressão não constitucional. Autoagressividade, fraco contrôle,
traços esquizóides. 3
Nível baixo, depressão, fraco con-trôle, ansiedade,
heteroagressivi-dade. 3
Resumo
Bom aluno, com certos problemas de personalidade.
Bom aluno, interêsses variados, mas egocêntrico e inibido.
Aluno medíocre, egocêntrico, com fra-ca adaptabilidade social e intelec-tual.
'Bom aluno, capaz, ambicioso, com bom contrôle afetivo.
Bom nível médio, egocêntrico, agres-sivo, com boa adaptabilidade social superficial.
Nível médio, resultados muito dife-rentes, desejo de adaptação social com pouco sucesso. Muito inibido. Medíocre, com fraca adaptabilidad~
social e intelectual, inibido. Bom nível médio, meia idade, com
grande desejo de formar-se, leve-mente desajustado.
Aluno médio, inibido e introvertido.
Nível baixo, sentimentos de inferio-ridade, fraco contrôle, profissão contra-indicada devido ao nível mental.
Nível abaixo da média, deprimido, ansioso e muito inibido. Profissão contra-indicada devido ao nível mental e problemas de personali-dade.