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Centro de Eventos Fortaleza / Ceará

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Academic year: 2021

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(1)

Autores:

João José Austríaco Moraes

Alexandre de Freitas Carneiro

José Moreira da Silva Neto

José Arilson de Souza.

Universidade Federal de Rondônia (UNIR)

Programas de Graduação em Ciências

Contábeis (Campos: Vilhena e Porto Velho)

Programa de Mestrado em Administração

e Grupo de Estudos e Pesquisas em

Organizações (GepOrg)

Centro de Eventos

Fortaleza / Ceará

(2)

Introdução

Nova Gestão Pública;

Portaria STN n° 828 de 2011;

Os municípios deverão possuir o sistema de custos até o final

de 2014;

Controle Externo

Melhorar a utilização dos recursos públicos

(3)

Questão de Pesquisa

Há, no âmbito do TCE-RO, com a inevitável

implementação do SCPM, viabilidade para que os

resultados da aplicação desse modelo de custos

aperfeiçoem a atividade de Controle Externo?

(4)

Objetivo Geral

Aferir a percepção dos agentes públicos do TCE-RO

em relação à importância da concretização do SCPM e

aos benefícios trazidos ao controle externo, bem como

sua exequibilidade como ferramenta de auxílio.

(5)

Objetivos Específicos

destacar, com base nos dispositivos legais e doutrinários,

as características pertinentes ao sistema de custeio público;

apresentar a importância e funcionalidade do controle

externo;

demonstrar os principais benefícios da utilização do sistema

de custos refletidos no setor público;

identificar, por meio de estudo de caso, a percepção dos

agentes públicos de controle externo sobre a importância

da utilização de sistemas que possam aperfeiçoar o exercício

da função.

(6)

Justificativa

Justifica-se no âmbito acadêmico, uma vez que pode

contribuir com o avanço dos estudos acerca da

implementação do SCPM

Além disso, tem-se a expectativa que se possa estabelecer

a ligação necessária entre o controle externo e a

(7)

Método

Fins da pesquisa: exploratória.

Meios da pesquisa: estudo de caso.

Forma de abordagem: qualitativa.

Técnica de pesquisa: levantamento bibliográfico e documental.

Amostra: 34 servidores (técnicos e auditores)

(8)
(9)

Capacidade de o SCPM gerar informações relevantes para

a gestão pública na tomada de decisões

Araújo, Carneiro e

Santana (2015);

Agentes públicos das

prefeituras dos

municípios do Estado

de Rondônia;

60% favoráveis à

importância da

informação de custos

para tomada de

decisões

(10)

Dificuldades na implantação do SCPM sob a ótica do

TCE-RO, como órgão fiscalizador

Degenhart et al (2014)

em Prefeituras de SC

Não possuem preparação

para utilizar TI como uma

ferramenta no ciclo de

gestão municipal

Óbice à implementação de

sistemas eletrônicos

destinados à análise de

custos

Araújo, Carneiro e

Santana (2015)

Disponibilidade financeira e

orçamentária

(11)

Conhecimento acerca de aplicação de

treinamento para a utilização do SCPM.

PADRÃO DE RESPOSTA

QUANTIDADE DE

RESPONDENTES

PORCENTAGEM

DO TOTAL

Sim, houve treinamento

satisfatório

2

5,9%

Sim, porém o treinamento não foi

adequado

4

11,8%

Não houve treinamento

10

29,4%

Não possuo essa informação

18

52,9%

Degenhart et. al (2014)

(12)

Comparação entre os questionamentos 4 e 6

4) O sistema de custos público

pode contribuir para a formulação

de leis orçamentárias mais

precisas e setoriais em relação às

necessidades sociais?

6) O sistema de custos público

contribui para que a qualidade do

gasto seja potencializada com sua

adoção?

Grupo 1

Contribui

totalmente

61,8%

63,3%

Muito

Grupo 1

Grupo 2

Contribui

parcialmente

35,3%

30,3%

Razoável

Grupo 2

(13)

Hipóteses de aplicação do SCPM no âmbito social

HIPÓTESE

QUANTIDADE DE

RESPONDENTES

PORCENTAGEM

DO TOTAL

H1

Padronizar os serviços públicos e manter

a carga tributária

2

6,1%

H2

Melhorar os serviços públicos e gerar

economicidade, atribuindo maior valor

social ao tributo pago pelo contribuinte

30

88,2%

H3

Elaboração de projetos em longo prazo no

plano plurianual municipal

1

3%

H4

Efetuar pesquisas acadêmicas

0

-

H5

Adoção de medidas imediatas para

erradicar os problemas, aumentando a

carga tributária

(14)
(15)

Influência do SCPM nos aspectos da fiscalização

do controle externo.

(16)

Possibilidade de utilização do SCPM

pelo TCE-RO.

(17)

Direcionamento das informações do SCPM

Informações

direcionadas:

Concordo

Concordo

parcialmente

Discordo

parcialmente

Discordo

ao Contador(a)

70,6%

14,7%

5,9%

8,8%

à Controladoria

Municipal

73,5%

20,6%

5,9%

-

ao Tribunal de

Contas do Estado

64,7%

29,4%

2,9%

2,9%

à Sociedade

76,5%

23,5%

-

-

(18)

Considerações Finais

As averiguações realizadas acerca dos óbices para a

implantação do SCPM convergiram com aquelas realizadas

por estudos anteriores já citados nesta pesquisa

(MITTMAN et. al, 2013; DEGENHART et. al, 2014; ARAÚJO

et. al, 2015). A ausência de preparação para a utilização de

tecnologia da informação destinada à execução de

sistemas eletrônicos para análise de custos no ciclo de

gestão municipal e a não disponibilização de treinamento

adequado para a operacionalização do SCPM constituem o

denominador comum dos empecilhos que constam para a

plena utilização e operação do sistema de custos nos

entes municipais.

(19)

Considerações Finais (cont.)

No que diz respeito aos resultados obtidos por meio do

entendimento do polo fiscalizatório, evidenciou-se a nitidez

com a qual, de modo positivo, é tida a ótica acerca do SCPM

no âmbito do controle externo. Também se deixou claro,

embora haja pequena discordância, a potencial capacidade

de o SCPM representar um elemento potencializador das

atividades de controle externo, assim como a sua utilização

como ferramenta de auxílio com o objetivo de se aperfeiçoar

o exercício da função.

(20)

Limitações da Pesquisa

Tratou-se de uma pesquisa restrita ao âmbito do Tribunal de

Contas do Estado de Rondônia. Seria interessante se

houvesse possibilidade de estender o estudo a outros

Tribunais de Contas para que se estabelecesse um parâmetro

e tendências de ação;

Não se utilizou um modelo comparativo aplicado em estudos

anteriores. Todos os questionamentos foram elaborados

empiricamente, valendo-se do exposto no referencial teórico.

(21)

Recomendações para estudos futuros

Sugere-se que sejam elencados os pontos que determinariam o

porquê de a opinião de parte dos entrevistados se coadunar

com uma contribuição parcial do SCPM ao controle externo, ou

seja, aferir as limitações da contribuição do SCPM que

justifiquem essa parcialidade de aperfeiçoamento. Também se

sugere que sejam identificados os fatores que esclareçam a

pouca ou a não viabilidade da utilização pelos Tribunais de

Contas de sistemas contábeis de informação, pois houve, no

questionário, indicações de não haver tal possibilidade. Ainda

como sugestão para ampliação do estudo, recomenda-se que

os dados sejam cruzados e analisados conjuntamente à

realidade das prefeituras e câmaras municipais

(22)

Referências

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 20 mai. 2014.

• _______. Decreto-Lei nº 200, de 25 de fevereiro de 1967. Dispõe sobre a organização da

Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, de 27 de fevereiro de 1967.

Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del0200.htm>. Acesso em: 27 ago. 2014.

• _______. Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000. Lei de Responsabilidade Fiscal. Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, de 05 de maio de 2000.

• _______. Lei 4320/64, de 17 de março de 1964. Estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, Estados, Municípios e do Distrito

Federal. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, de 23 de março de 1964.

• _______. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria n. 406, de 20 de junho de 2011. Aprovam as Partes II – Procedimentos Contábeis Patrimoniais, III – Procedimentos Contábeis Específicos, IV – Plano de Contas Aplicado ao Setor Público, V – Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público, VI – Perguntas e Respostas e VII – Exercício Prático, da 4ª edição do Manual de

Contabilidade Aplicada ao Setor Público, e dá outras providências. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF. 2011.

(23)

Referências (cont.)

 _______. Secretaria do Tesouro Nacional. Portaria nº 828, de 14 de dezembro de 2011. Altera o prazo de implementação do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público e dá outras providências. Diário

Oficial República Federativa do Brasil. Brasília, DF. 2011.

ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de. Direito Administrativo Esquematizado. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2015.

ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. 20. Ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: Método, 2012.

 ARAÚJO, Celina Aureliano; CARNEIRO, Alexandre de Freitas; SANTANA, Alex Fabiano Bertollo. Sistemas de custos públicos: entendimento e implantação nos municípios de Rondônia. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ (online), Rio de Janeiro, v. 20, n.2, p. 70 - p. 89, mai/ago., 2015.

BORGES, Cyonil; SÁ, Adriel. Direito Administrativo Facilitado. 1. Ed – Rio de Janeiro: Forense; São

Paulo: Método, 2015.

 CARNEIRO, Alexandre de Freitas; MITTMANN, Rosana Aparecida Almeida Correia; SOUZA, José Arilson de; RODRIGUES, Sidiney. Sistema de custos municipal: desafios, obstáculos e percepção no caso do município de Vilhena, Rondônia. Revista Ambiente Contábil, Natal, v. 5. n. 2, p. 53 – 67, jul./dez. 2013.

(24)

Referências (cont.)

CHIAVENATO, Idalberto. Administração geral e pública. 2.ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE (CFC). NBCs T 16.1 a 16.11 - Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. 2008. Disponível em:

<http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/Default.aspx>. Acesso em: 28 ago. 2014.

CRUZ, Flávio da; NETO, Orion Augusto Platt. Contabilidade de custos para entidades estatais:

metodologia e casos simulados. Belo Horizonte: Forúm, 2007.

 DEGENHART, Larissa; FANK, Odir Luiz; VOGT, Mara. Análise do entendimento e grau quanto à aplicação de Sistemas de Custos, pelas Prefeituras da Região de Abrangência da 31ª SDR - SC. Revista de Estudos

Contábeis, Londrina, v. 5, n. 9, p. 66-86, jul./dez. 2014.

 ENGIDA, Tadesse Getacher; BARDILL, John. Reforms of the public sector in the light of the new public

management: A cases of Sub-Saharan Africa. Journal of Public Administration and Policy Research, v. 5, n. 1, p. 1-7, January, 2013.

GARCES, Ariel; SILVEIRA, José Paulo. Gestão pública orientada para resultados no Brasil. Revista do

Serviço Público, v. 53, n. 4, out./dez. 2002.

LUDKE, Menga. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

(25)

Referências (cont.)

Manual De Contabilidade Aplicada Ao Setor Público. Parte II - Procedimentos contábeis

patrimoniais. Aplicado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios válido para o exercício de 2013. Portaria STN nº 437/2012, 5ª edição.

MARTINS, Eliseu. Contabilidade de custos. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2003.

 NASSUNO, Marianne (Ger.) et al. Brasil. Escola Nacional de Administração Pública. Brasília: ENAP 2001. Gestão de Custos no Setor Público. Disponível em: <http://www.enap.gov.br>. Acesso em: 28 ago. 2014.

SECCHI, Leonardo. Modelos organizacionais e reformas da administração pública. Revista de Administração Pública, Rio de Janeiro, v. 43, n. 2, p. 347-69, mar./abr. 2009

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