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Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região

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Academic year: 2021

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O documento a seguir foi juntado aos autos do processo de número 0000705-67.2019.5.12.0003 em 03/10/2019 16:50:14 - befbb9c e assinado eletronicamente por:

- LUCAS PIZONI GREGORIO

Consulte este documento em:

https://pje.trt12.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam usando o código:19100316473463600000030888491

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Avenida Universitária, nº 2295, Santa Luzia, Criciúma/SC, CEP: 88.806-001 www.chaltonschneider.com.br; contato@chaltonschneider.com.br; fone: (48) 3437-7185

EXCELENTÍSSIMO SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DO TRABALHO DA _ VARA DO TRABALHO DA COMARCA DE CRICIÚMA/SC,

SIMONE BONFANTE, brasileira, divorciada, bancária, inscrita no CPF sob o nº 036.647.899-03, portadora do RG de nº 3.934.659, residente e domiciliada na Rua Antônio Uggioni, 64, Bairro Wosocris, Criciúma/SC, CEP: 88.818-184, por meio de seu procurador, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência demandar:

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em face de COOPERATIVA DE CRÉDITO, POUPANÇA E INVESTIMENTO DO SUL DO ESTADO DE SANTA CATARINA – SICREDI SUL SC, cooperativa de crédito mútuo, inscrita no CNPJ sob n° 03.793.242/0009-25, com sede na Rua José Salvador, nº 66, Bairro Quarta Linha, Criciúma/SC, CEP 88.812-480, e pelos fatos e fundamentos que passa a expor.

DOS FATOS.

A Reclamante laborou para a Reclamada de 06/12/2012 a 08/10/2017 (data com projeção do aviso prévio), sendo que iniciou exercendo o cargo de auxiliar administrativo de PA, e a partir de 01/03/2016, passou a exercer o cargo de coordenadora administrativa financeira. Como última remuneração, a obreira percebeu o valor de R$ 2.227,40, conforme demonstra o TRCT em anexo.

A Reclamante durante o período em que prestou serviços para a Reclamada laborou em cinco agências distintas (Içara, Próspera, Rio Maina, Administração Sul/SC e Quarta Linha), sendo que, a partir de 01/03/2016 passou a exercer suas funções na agência do Bairro Quarta Linha, onde permaneceu até o momento da rescisão contratual.

A última jornada de trabalho para qual a obreira fora contratada para desempenhar era de segunda a sexta-feira, das 08h30min às 12h e das 13h30min às 17h30min, com uma hora de intervalo intrajornada. O controle da jornada era feito através de cartão ponto.

Entretanto, na realidade fática não era o que ocorria no período em que a Reclamante laborou na agência do Bairro Quarta Linha, eis que, apesar de registrar seu intervalo como sendo de uma hora, a obreira, em média, por três vezes na semana, gozava de apenas 20 minutos para refeição e descanso, haja vista a quantidade de atribuições.

Noutro norte, a Reclamante participou de diversos cursos e treinamentos fornecidos pela empresa, nas modalidades presencial e on-line. Os cursos presenciais eram realizados durante a jornada laboral diária, já aqueles que eram on-line eram executados

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diretamente na residência dos funcionários através de login e senha que era fornecido pela empresa, bem como todo o controle dos cursos realizados eram feitos por esta.

Outra situação que ocorria durante a vigência do pacto laboral eram as assembleias da cooperativa, as quais se realizavam duas vezes ao ano (uma por semestre) diretamente nas agências, tendo início as 19h e término as 22h.

Vale frisar que tanto os cursos quanto as assembleias, eram de presença e participação obrigatória.

Apesar de estar à disposição de seu empregador, aguardando ou executando ordens, as horas despendidas para realização dos cursos ou aquelas para participação nas assembleias não eram adimplidas pela Reclamada.

No que se refere a função desempenhada e ao salário percebido, após a transferência da Reclamante para a agência do Bairro Quarta Linha, em 01/03/2016, a mesma passou a exercer o cargo de coordenadora administrativa financeira, porém, permaneceu recebendo o salário da função anterior até 01/06/2016, e só a partir desta data passou a receber o salário de coordenadora.

Na agência do Bairro Quarta Linha, havia apenas a Reclamante executando a função de coordenadora, entretanto, as funções realizadas pela mesma iam além daquelas inerentes a sua função, eis que a mesma também abria e fechava o caixa (normalmente na primeira semana de cada m ês) e realizava atendimento comercial, e ainda coordenava os outros dois caixas, no entanto não tinha poder de mando em contratações ou demissões, pois isso era atribuição do gerente da agência.

Cumpre salientar ainda, que mesmo que a Reclamante executasse as mesm as tarefas das demais funcionárias que exerciam as mesmas funções em outra agências, a mesma não percebia qualquer tipo de adicional em sua remuneração por conta disso, m as ao contrário, recebia salário inferior as demais funcionárias, inclusive daquela que ocupava seu cargo antes de sua transferência, a funcionária Franciele de Medeiros.

A funcionária acima mencionada, quando exercia o cargo de coordenadora na agência do Bairro Quarta Linha, realizava as mesmas atividades (com exceção do atendimento comercial) da Reclamante, e percebia remuneração superior. A Reclamante, pelo que se recorda, a diferença existente era, em média, R$ 350,00 mensais. Assim, resta visível disparidade e afronta ao art. 461 da CLT pois no mesmo dispositivo legal consta que aqueles que realizam trabalho e de igual valor, igual perícia e ao mesmo empregador devem receber o mesmo salário se o tempo de serviço entre o obreiro e o paradigma não seja superior a 2 anos.

Além disso, em razão das pressões enfrentadas, bem como da quantidade de funções desempenhadas pela Reclamante no ambiente laboral, a mesma adquiriu problem as psicológicos os quais lhe atormentam até os dias atuais.

Por estas razões nada mais resta a Reclamante, senão, buscar a tutela desta Justiça Especializada com o devido amparo legal para ser compensada por aqueles direitos que lhe foram sonegados durante a vigência do pacto laboral que houve com a Reclamada.

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PRELIMINARMENTE. DA JUSTIÇA GRATUITA.

Atualmente a Reclamante encontra-se percebendo salário inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, conforme demonstra a sua CTPS em anexo.

Portanto, requer-se o deferimento da Justiça Gratuita, tendo em vista a situação econômica atual do Reclamante, bem como declaração de hipossuficiência em anexo, nos termos do art. 790, § 3º da CLT.

DO DIREITO. DO INTERVALO INTRAJORNADA.

A última jornada de trabalho para qual a obreira fora contratada para desempenhar era de segunda a sexta-feira, das 08h30min às 12h e das 13h30min às 17h30min, com uma hora de intervalo intrajornada. Entretanto, na realidade fática não era o que ocorria no período em que a Reclamante laborou na agência do Bairro Quarta Linha, eis que, apesar de registrar seu intervalo com o sendo de uma hora, a obreira, em média, por três vezes na semana, gozava de apenas 20 minutos para refeição e descanso, haja vista a quantidade de atribuições.

A razão pela qual deveria registrar o período de uma hora no cartão ponto era uma exigência da Reclamada. Logo, nem todos os intervalos registrados de uma hora nos cartões ponto demonstram a realidade fática enfrentada pela Reclamante.

Vale frisar que os intervalos não foram concedidos corretamente durante o período em que a Reclamante desempenhou suas atividades na agência do Bairro Quarta Linha, ou seja, a partir de 01/03/2016.

Em consequência da supressão do tempo mínimo de intervalo intrajornada destinado a refeição e descanso da obreira, observa-se, portanto, o evidente prejuízo econômico e pessoal sofrido pela mesma, visto que o intervalo intrajornada é destinado a manutenção do bem-estar do trabalhador, ou seja, para manter o equilíbrio de sua saúde física e mental.

Por outro lado, sabe-se que com o advento da Lei 13.467/17, fora conferido ao art. 71, § 4º, da CLT, uma nova redação, senão vejamos:

Art. 71 - Em qualquer trabalho contínuo, cuja duração exceda de 6 (seis) horas, é obrigatória a concessão de um intervalo para repouso ou alimentação, o qual será, no mínimo, de 1 (uma) hora e, salvo acordo escrito ou contrato coletivo em contrário, não poderá exceder de 2 (duas) horas.

[...]

§ 4º - A não concessão ou a concessão parcial do intervalo

intrajornada mínimo, para repouso e alimentação, a empregados urbanos e rurais, implica o pagamento, de natureza indenizatória,

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apenas do período suprimido, com acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

[...] (g.n.)

Excelência, a mudança perpetrada pela Lei 13.467/17 na redação do art. 71, § 4º, da CLT, que resultou na previsão legal de condenação do empregador apenas ao período suprimido e não mais à integralidade do período destinado ao intervalor intrajornada, somente teve início em 11/11/2017, influenciando, os contratos de trabalho a partir de tal data.

Logo, tendo em vista que o contrato de trabalho sub judice teve início e fim em momento anterior à vigência da reforma trabalhista, o julgamento do pedido a seguir será formulado levando em consideração o antigo texto do art. 71, § 4º, da CLT, bem como a Súmula 437 do TST.

Neste efeito, tendo em vista ter sido suprimido o tempo do intervalo intrajornada, requer a condenação da Reclamada ao pagamento de uma hora extra diária, por três dias na semana, em razão da supressão do intervalo intrajornada, sob a égide da Lei anterior a reforma trabalhista, durante todos os dias laborados, de 01/03/2016 até 28/08/2017, com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal, totalizando o aporte de R$ 3.096,72, devendo, ainda, gerar os devidos reflexos em aviso prévio, décimo terceiro salário, férias + 1/3, FGTS com multa compensatória de 40% e RSR, que totalizam o aporte de R$ 929,00.

DOS CURSOS ON-LINES E ASSEMBLEIAS.

As horas extraordinárias em que a Reclamante esteve à disposição do empregador, executando ou aguardando ordens, nunca foram adimplidas a obreira, seja enquanto realizava os cursos on-lines em sua residência, seja nas assembleias da empresa que eram feitas após a jornada de trabalho, ambos de presença obrigatória.

Em razão da ausência de certificado para comprovação dos cursos on-lines, já que os mesmos ficam em posse da Reclamada, em média, para fins de liquidação do presente pedido, a obreira dispendia três horas mensais para a realização de tais cursos, e três horas semestrais para participação das assembleias.

Vale frisar que devido à grande quantidade de atribuições diárias, os cursos

on-line não poderiam ser realizados dentro da jornada normal de trabalho.

Este tempo a disposição do empregador se configura através dos momentos em que a Reclamante foi privada do seu regular descanso e convívio familiar, mesmo que fora de seu horário de expediente, para realizar os cursos solicitados pela Reclamada.

Neste sentido, cumpre salientar que mesmo o empregado sendo beneficiado pelo aprendizado adquirido pelos cursos, o maior favorecido é a Reclamada, eis que a qualificação dos empregados traz benefícios diretos a empresa, como o aum ento da produtividade pela qualificação da mão-de-obra.

Isto pois os cursos on-line realizados pela Reclamante, assim como as assembleias das quais participou, foram ministrados depois da jornada normal de trabalho, e isso, consequentemente, gera o direito ao recebimento das horas extras.

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Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o

empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.

[...]

Como visto, o tempo em que a Reclamante exercia os cursos de qualificação em sua residência deve ser considerado como tempo a disposição do empregador, uma vez que a mesma estava à disposição do empregador e executando as ordens que lhe eram impostas.

Inclusive, em tal tempo a mesma tinha sua liberdade de locomoção atingida, eis que tinha que realizar tais tarefas por ordem da empresa para que fosse possível a ascensão salarial.

Neste sentido, segue o julgado:

CURSOS TREINET FORA DO EXPEDIENTE. CONDIÇÃO PARA OBTER PROMOÇÕES. DIREITO AO TEMPO GASTO COMO HORAS EXTRAS. Deve ser considerado como à disposição e pago como horas extras, o tempo gasto em cursos e/ou treinamentos de capacitação profissional, propiciados pelo empregador fora do expediente normal, ainda que realizados pela internet, com obrigatoriedade de participação, ou como condição para obter promoções na empresa. Apesar de

contestada a obrigatoriedade dos cursos online (treinet), o reclamado: a) não negou que os disponibilizava a seus empregados; b) a prova oral atestou que os cursos eram condicionantes à progressão funcional; ain da que permitida a realização de cursos durante a jornada, certamente o réu sabia que o excesso de serviço não o permitia, como bem atestou sua testemunha, de modo que o argumento não o beneficia, vez que não propiciava condições para que os empregados fizessem tais cursos sem elastecer a carga horária. Aplica-se, à hipótese, o art. 129 do CC. Desse

modo, essas horas devem ser remuneradas como extras, por constituírem tempo à disposição do empregador (art. 4º, CLT). Recurso

patronal improvido'. (TRT - 2, RO: 00014160220125020034/SP, Des. Rel.: Ricardo Arthur Costa e Trigueiros, Quarta Turma, DJE: 29/09/2015). (g.n).

HORAS EXTRAS EM CURSOS E TREINAMENTOS. TEMPO A DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. Toda experiência e aprendizado

profissional reverte proveito ao trabalhador, que se incorpora ao seu "patrimônio cognitivo". Mas quando oferecidos no contexto de um contrato de emprego, evidentemente têm por finalidade principal retorno econômico ao empregador, e por isso o tempo despendido é considerado em seu proveito, devendo ser remunerado". (TRT-12, RO: 00113200703712000/ SC, Des. Rel.: José Ernesto Manzi, Primeira Turma, DJe: 03/08/2009) (g.n).

Tanto é verdade, que as alegações ora arguidas podem ser facilmente comprovadas através dos certificados de participação dos referidos cursos, os quais encontram-se em posse da Reclamada.

Motivo este, pelo qual, a Reclamante pugna desde já pela apresentação dos certificados de realização dos cursos on-lines efetuados pela mesma, para que seja possível comprovar a realização, bem como a carga horária efetivam ente exercida.

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Diante da ampla exposição de fatos e fundamentos de direito, pugna a Reclamante pela condenação da Reclamada ao pagamento das horas extraordinárias, no aporte de três horas extras mensais, referente ao tempo em que a obreira permaneceu a disposição do empregador realizando cursos on-lines, bem como ao pagamento de três horas extras semestrais em razão da participação nas assembleias.

Logo, requer a condenação da Reclamada ao pagamento do valor de R$ 1.821,60, estas já acrescidas do percentual de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal, com os devidos reflexos em aviso prévio, décimo terceiro salário, férias + 1/3, FGTS com multa compensatória de 40% e RSR, que totalizam o aporte de R$ 546,48.

Vale frisar que para chegar aos valores supracitados, fora observado o período da prescrição quinquenal.

Ainda, requer-se que após a apresentação de todos os documentos pertinentes para elucidação do presente pedido, os quais estão em posse da Reclamada, caso necessário, seja deferido, durante o prazo para manifestação aos documentos, a possibilidade de retificação dos cálculos de liquidação do pedido de acordo com a carga horária apurada nos referidos certificados.

DA DIFERENÇA SALARIAL EM RAZÃO DO CARGO EXERCIDO.

Como exposto, no que se refere a função desempenhada e ao salário percebido , após a transferência da Reclamante para a agência do Bairro Quarta Linha, em 01/03/2016, a mesma passou a exercer o cargo de coordenadora administrativa financeira, porém, permaneceu recebendo o salário da função anterior até 01/06/2016, e só a partir desta data passou a receber o salário de coordenadora.

Tais alegações seguem comprovadas pela Ficha de Anotações e Atualizações da Carteira de Trabalho e Previdência Social, a qual segue em anexo.

Ainda que a promoção tenha ocorrido apenas em 01/06/2016, desde 01/03/2016 a Reclamante já exercias TODAS as atividades inerentes ao cargo de coordenadora administrativa financeira.

A diferença salarial aqui pleiteada, é equivalente a R$ 733,15 mensais, já que na função exercida antes de 01/03/2016, a Reclamante percebia o valor de R$ 1.346,85, e quando passou a exercer o cargo de coordenadora administrativa financeira, passou a perceber o valor de R$ 2.080,00, sendo este um acréscimo de 54,43%.

Logo Excelência, pelos documentos acostados resta comprovado a diferença salarial existente, bem como a data da real alteração salarial, data esta que deveria ser 01/03/2016, e não apenas em 01/06/2016.

Caso necessário, todas as atividades exercidas pela Reclamante poderão ser comprovadas em momento oportuno.

Por fim, pugna pela condenação da Reclamada ao pagamento do valor de R$ 2.199,45, referente a diferença salarial em razão da função exercida entre o período de 01/03/2016 a 01/06/2016, devendo tais valores gerarem os reflexos em aviso prévio, décimo

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terceiro salário, férias + 1/3, FGTS com multa compensatória de 40% e RSR, que totalizam o valor de R$ 659,83.

DO ACÚMULO DE FUNÇÕES E DO PLUS SALARIAL.

O acúmulo de funções fica caracterizado quando o trabalhador é admitido pelo empregador para o desempenho de uma determinada função e, ao longo do contrato de trabalho, lhe exige o desempenho de outras tarefas, passando, desta maneira, a acumular funções que antes não lhe pertenciam . O empregado que vivenciou tal situação fática, faz jus ao recebimento de remuneração adicional.

Excelência, consoante ao mencionado, a Reclamante, a partir da data em que passou a laborar na agência do Bairro Quarta Linha (01/03/2016), passou a acumular as funções inerentes ao cargo de coordenadora administrativa financeira, com outras atividades diferentes do cargo para qual fora promovida, quais sejam, abria e fechava o caixa (normalmente na primeira semana de cada m ês), realizava atendimento comercial, e ainda coordenava os outros dois caixas.

O contracheque anexado demonstra que a Reclamante percebia a diferença de quebra de caixa, comprovando assim, o fato de que exercia atividade diferente para qual havia sido promovida.

Logo, o exercício de funções estranhas ao contrato, quando impõe m aior responsabilidade e carga de trabalho ao empregado, origina o direito de contraprestação, o que no presente caso, jamais ocorreu.

Desta forma, se faz inteligível observar a não existência de compatibilidade entre as funções exercidas pela empregada pelo período supracitado, ensejando, por consequência, o plus salarial aqui pleiteado, uma vez que a Reclamante foi obrigada a exercer atividades laborais que não condizem com seu cargo exercido, qual seja, coordenadora administrativa financeira.

Como esposado, apesar de a Reclamada requerer que a Reclamante exercesse atividades laborais que não são próprias de sua profissão, jamais adimpliu qualquer acréscimo remuneratório.

Ora, resta evidente que a Reclamada estava se beneficiando do trabalho suplementar realizado pela obreira, sem, em contrapartida, retribuir qualquer valor condizente com tais atividades.

Diante do desempenho de dupla função, faz jus a Reclamante ao recebimento de um Plus Salarial, no aporte de 20% (vinte por cento) sobre sua remuneração, durante o período de 01/03/2016 até 08/10/2017, no aporte de R$ 7.743,16, com os devidos reflexos em aviso prévio, 13ª salário, férias + 1/3 constitucional, FGTS (depósito e multa de 40%), e RSR, os quais perfazem o valor de R$ 2.322,94.

DA EQUIPARAÇÃO SALARIAL.

Como exposto, a Reclamante foi transferida para a agência do Bairro Quarta Linha em 01/03/2016, para assumir o cargo da funcionária Franciele de Medeiros.

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Ocorre que esta funcionária mencionada, quando exercia o cargo de coordenadora na agência do Bairro Quarta Linha, realizava as mesmas atividades que passou desenvolver a Reclamante, e para isso, percebia remuneração superior.

A Reclamante, pelo que se recorda, a diferença existente era, em média, R$ 350,00 mensais. Assim, resta visível disparidade e afronta ao art. 461 da CLT pois no mesmo dispositivo legal consta que aqueles que realizam trabalho de igual valor, para o mesmo empregador, na mesma localidade, devem receber o mesmo salário se o tempo de serviço entre o obreiro e o paradigma não seja superior a 2 anos.

Quando a paradigma exercia suas atividades na mesma localidade em que passou exercer a Reclamante, percebia salário superior, e no que se refere aos demais requisitos, todos restam preenchidos.

Portanto, é devida a equiparação salarial a obreira, uma vez que esta e a paradigma possuíam a mesma perfeição técnica, trabalhavam para o mesmo empregador, na mesma localidade, possuíam diferença de tempo na função inferior a dois anos, e ainda, possuíam a mesma carga horária de serviço.

Por fim, requer a condenação do Reclamado ao pagamento da diferença salarial no aporte mensal médio de R$ 350,00, em razão da equiparação salarial ocorrida no período de 01/03/2016 até 28/08/2017, que alcança o valor aproximado de R$ 5.950,00, com os respectivos reflexos em aviso prévio, 13ª salário, férias + 1/3 constitucional, FGTS (depósito e multa de 40%), e RSR, cujo valor perfaz o montante de R$ 1.785,00.

Desta feita, requer-se a Reclamada que traga aos autos as folhas de pagamento da Sra. Franciele de Medeiros, a fim de que possa ser devidamente comprovado o valor recebido pela mesma. E após a apresentação destes documentos, os quais estão em posse da Reclamada, caso necessário, seja deferido, durante o prazo para manifestação aos documentos, a possibilidade de retificação dos cálculos de liquidação do pedido de acordo com a diferença salarial existente.

DOS DANOS MORAIS.

No caso em apresso o dano moral é evidente, pois, em decorrência da lesão psiquiátrica desenvolvida no ambiente de trabalho, a Reclamante, atualmente, não consegue realizar suas atividades como outrora, necessitando, diariamente, de ajuda de medicamentos e tratamento psiquiátrico.

Tais mazelas estão ligadas diretamente com a grande pressão de seus superiores, os quais lhe exigiam constantemente o cumprimento de metas e a execução de atividades diferentes para as quais fora contratada.

Pelos atestados médicos em anexo, bem como pelo prontuário psiquiátrico, resta claro perceber que a mazela que acomete a obreira, está ligada diretamente ao trabalho exercido para a Reclamada, uma vez que teve início no ano de 2015.

Ora, Excelência, o tipo de trabalho exercido pela Reclamante, é notoriamente reconhecido pela sociedade moderna pelos danos causados à estabilidade emocional de seus funcionários, seja pela cobrança excessiva de metas, pela alta demanda de

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Neste sentido, destaca-se jurisprudência sobre o tema, ipsis litteris:

DANO MORAL. BANCÁRIO. CUMPRIMENTO DE METAS. PRESSAO

PSICOLÓGICA. Configura-se dano moral a ameaça dirigida ao empregado de que será dispensado caso não cumpra as metas estipuladas pelo empregador. Causa constrangimento e vexame quando o gerente, com comportamento visivelmente nervoso, aos brados e na presença de clientes, cobra do funcionário a execução de determinado serviço. São atos arbitrários e dirigidos que fogem da razão e

do profissionalismo e denigrem a imagem da parte hipossuficiente perante terceiros. Por conseguinte, gera o abalo psicológico e biológico na pessoa ofendida, causando sofrimentos de toda ordem no ambiente profissional, refletindo na saúde, e na vida pessoal e familiar. Violação do princípio insculpido no art. 5º, X, da CF/88. (TRT-2 - RO: 4462200608402002, Relator: Rovirso Aparecido Boldo, Órgão Julgador: 8ª Turma, Data do Julgamento: 11/03/2009, Data de Publicação: 17/03/2009). (Grifou-se).

[...]. DIREITO DA PERSONALIDADE. OFENSA. EXPOSIÇÃO DO EMPREGADO EM REUNIÃO. INDENIZAÇÃO CABÍVEL. É direito da empresa fiscalizar a prestação de serviço, inclusive quanto à produtividade contratada e esperada, através da cobrança de metas, ainda que a mera avaliação de desempenho venha a provocar no empregado certo desconforto. No entanto, o superior hierárquico abusa do direito de fiscalização e controle quando, em reunião, utiliza o caso de certo empregado como mau exemplo de desempenho, expondo a imagem profissional e, assim, violando direito da personalidade. Aplicabilidade da Súmula nº 47 deste Regional. "COBRANÇA ABUSIVA DE CUMPRIMENTO DE METAS. DANOS MORAIS. CABIMENTO. Embora regular a fixação e cobrança de metas, o abuso caracteriza dano moral indenizável." (RO 0001258-45.2015.5.12.0039, SECRETARIA DA 3A TURMA, TRT12, ALEXANDRE LUIZ RAMOS, publicado no TRTSC/DOE em 11/05/2017). (Grifou-se).

INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. ESTIPULAÇÃO E COBRANÇA DE METAS. A estipulação e cobrança de metas inserem-se no poder de gerência da prestação laboral, que deve ser exercido pelo empregador dentro dos limites da razoabilidade e com respeito à dignidade do trabalhador. Para a configuração do dano moral há que ficar comprovada a deliberada exposição do em pregado a situação humilhante ou constrangedora desencadeada pelo rigor excessivo do empregador na cobrança do cumprimento das metas estabelecidas. (RO 0002452-15.2011.5.12.0009, SECRETARIA DA 2A TURMA, TRT12, LOURDES DREYER, publicado no TRTSC/DOE em 16/09/2013). (Grifou-se).

Resta claro pelos entendimentos supracitados, que o funcionário exposto a pressão habitual e cobrança excessiva, o que se enquadra no presente caso, faz jus a uma justa indenização por danos morais.

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Acerca da comprovação do dano, cumpre destacar ser desnecessária, eis que comprovada a existência de doença ocupacional, os danos provenientes podem ser facilmente presumidos.

Excelência, caso a mazela psiquiátrica não tenha surgido exclusivamente em razão do trabalho exercido para a Reclamada, o que não acreditamos, já que a obreira sempre laborou cumprindo metas, exercendo atividades diferentes do cargo para qual fora contratada, e exposta a habitual pressão no ambiente laboral, o simples agravamento da mazela é passível de indenização.

A própria súmula 44 do I. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região segue no mesmo sentido:

SÚMULA N.º 44 - “DOENÇA OCUPACIONAL. CONCAUSALIDADE. INDENIZAÇÃO DEVIDA. Mesmo que de origem multifatorial,

comprovado que o trabalho contribuiu para a eclosão ou agravamento da patologia, o dano é passível de indenização.” (Grifou-se)

Com base nos atestados médicos e prontuário psiquiátrico juntados no presente momento, tudo leva a crer que a mazela que acomete a Reclamante possui nexo causal com as atividades desenvolvidas para a Reclamada.

Excelência, mesmo que a mazela psiquiátrica que acomete a obreira não resulte em incapacidade laboral, a mesma não pode ser simplesmente ignorada, uma vez que é um prejuízo irreversível para a saúde da empregada.

Atualmente a Reclamante permanece exercendo atividades em outra Cooperativa de Crédito, contudo, necessita do uso de medicamentos diários para amenizar os sintomas da doença que lhe acomete.

Portanto, caracterizada a Responsabilidade Civil, o ordenamento jurídico descreve a solução para o litígio. Conforme disposição da Carta Magna, aquele que causa dano a outrem, ainda que culposamente, fica obrigado a repará-lo, como bem descreve o seguinte art. 5º, inciso V da Constituição Federal: “É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo além de indenização por dano material, moral e à imagem”.

Há também o amparo trazido pelo art. 223-G da CLT, qual versa sobre os danos morais no direito do trabalho, o referido artigo será utilizado para o balizamento do dano moral devido a Reclamante nos presentes autos.

Desta forma, requer seja condenada a Reclamada ao pagamento a título de danos morais por ofensa de natureza média, conforme elencado no art. 223-G, §1º, inciso II da CLT, no aporte de cinco vezes o último salário percebido pelo Reclamante, que totaliza o valor de R$ 11.387,00, considerando o último salário que demonstra o TRCT.

Caso entendimento de Vossa Excelência acerca da aplicação da presente indenização mediante comprovação do nexo causal, pugna a Reclamante para designação de perícia médica a fim de comprovar o nexo causal entre a mazela psiquiátrica e a função desempenhada.

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DOS PEDIDOS. Ante todo o exposto, requer:

1) a notificação citatória da Reclamada, para querendo contestar a presente, sob pena de aplicação dos efeitos da revelia e confissão;

2) a condenação da Reclamada ao pagamento de uma hora extra diária, por três dias na semana, em razão da supressão do intervalo intrajornada, sob a égide da Lei anterior a reforma trabalhista, durante todos os dias laborados, de 01/03/2016 até 28/08/2017, com o acréscimo de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal, totalizando o aporte de R$ 3.096,72, devendo, ainda, gerar os devidos reflexos em aviso prévio, décimo terceiro salário, férias + 1/3, FGTS com multa compensatória de 40% e RSR, que totalizam o aporte de R$ 929,00;

3) a condenação da Reclamada ao pagamento do valor de R$ 1.821,60, estas já acrescidas do percentual de 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da hora normal, correspondentes à três horas extras mensais, referente ao tempo em que a obreira permaneceu a disposição do empregador realizando cursos on-lines, e à três horas extras semestrais em razão da participação nas assembleias, com os devidos reflexos em aviso prévio, décimo terceiro salário, férias + 1/3, FGTS com multa compensatória de 40% e RSR, que totalizam o aporte de R$ 546,48;

3.1) após a apresentação de todos os documentos pertinentes para elucidação do presente pedido, os quais estão em posse da Reclamada, caso necessário, seja deferido, durante o prazo para manifestação aos documentos, a possibilidade de retificação dos cálculos de liquidação do pedido de acordo com a carga horária apurada nos referidos certificados;

4) condenação da Reclamada ao pagamento do valor de R$ 2.199,45, referente a diferença salarial em razão da função exercida entre o período de 01/03/2016 a 01/06/2016, devendo tais valores gerarem os reflexos em aviso prévio, décimo terceiro salário, férias + 1/3, FGTS com multa compensatória de 40% e RSR, que totalizam o valor de R$ 659,83;

5) a condenação da Reclamada ao pagamento de um plus salarial, no aporte de 20% (vinte por cento) sobre sua remuneração, durante o período de 01/03/2016 até 08/10/2017, no aporte de R$ 7.743,16, com os devidos reflexos em aviso prévio, 13ª salário, férias + 1/3 constitucional, FGTS (depósito e multa de 40%), e RSR, os quais perfazem o valor de R$ 2.322,94;

6) a condenação do Reclamado ao pagamento da diferença salarial no aporte mensal médio de R$ 350,00, em razão da equiparação salarial ocorrida no período de 01/03/2016 até 28/08/2017, que alcança o valor aproximado de R$ 5.950,00, com os respectivos reflexos em aviso prévio, 13ª salário, férias + 1/3 constitucional, FGTS (depósito e multa de 40%), e RSR, cujo valor perfaz o montante de R$ 1.785,00;

6.1) que a Reclamada que traga aos autos as folhas de pagamento da Sra. Franciele de Medeiros, a fim de que possa ser devidamente comprovado o valor recebido pela mesma. E após a apresentação destes documentos, os quais estão em posse da Reclamada, caso necessário, seja deferido, durante o prazo para manifestação aos

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documentos, a possibilidade de retificação dos cálculos de liquidação do pedido de acordo com a diferença salarial existente;

7) seja condenada a Reclamada ao pagamento a título de danos morais por ofensa de natureza média, conforme elencado no art. 223-G, §1º, inciso II da CLT, no aporte de cinco vezes o último salário percebido pelo Reclamante, que totaliza o valor de R$ 11.387,00, considerando o último salário que demonstra o TRCT;

7.1) Caso entendimento de Vossa Excelência acerca da aplicação da presente indenização mediante comprovação do nexo causal, pugna a Reclamante para designação de perícia médica a fim de comprovar o nexo causal entre a mazela psiquiátrica e a função desempenhada;

8) o deferimento da Justiça Gratuita, tendo em vista a situação econômica atual da Reclamante, bem como declaração de hipossuficiência em anexo, nos termos do art. 790, § 3º da CLT;

9) a condenação da Reclamada ao pagamento das custas processuais e dos honorários sucumbenciais, estes no aporte de 15% (quinze por cento) sobre o valor da liquidação da presente demanda, que perfaz neste momento o valor de R$ 5.766,17, ou em caso de alteração do valor, que seja calculado sobre o valor do proveito econôm ico obtido em liquidação de sentença, consoante disposto no art. 791-A da CLT;

10) a produção de todas as provas admitidas em direito, em especial a documental e, caso necessário, testemunhal, insistindo na ouvida do representante legal da empresa;

11) por fim, a procedência de todos os pedidos contidos na inicial.

Dá a causa o valor de R$ 44.207,35 (quarenta e quatro mil duzentos e sete reais e trinta e cinco centavos).

Termos em que, pede deferimento.

Criciúma/SC, 03 de Outubro de 2019.

Chalton Richard Rodrigues Schneider OAB/SC 27.863

Lucas Pizoni Gregorio OAB/SC 39.551

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