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Cidades em Rede, Cidades sem Redes

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Academic year: 2021

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Cidades em Rede,

Cidades sem Redes

(Tema: Território)

Fernando Nunes da Silva

(Prof. Catedrático do IST)

(2)

Aumento da população europeia

1650 a 1800 = 0,4 %

População nas cidades europeias

com mais de 100 mil habitantes

1600 = 1,6 %

1700 = 1,9 %

1800 = 2,2 %

(3)

Fonte: “La urbanización de Europa 1500-1800”, Jan de Vries, Editorial Crítica, Barcelona, 1987.

Equilíbrio da população urbana

das várias regiões europeias

(4)

Consequências demográficas

da industrialização

1801 — 10% da população de

Inglaterra e do País de

Gales vivia em cidades

com mais de 100 mil

habitantes.

1840 — 20%

1900 — 40%

1926 — 79%

(5)

47% 38% 75% 78% 89% 89% 17% 54% 10% 9% 50% 68% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% 1800 1900 1975 2000 População urbana (% ) Mundo Inglaterra e País de Gales Europa (UE15) Portugal (1) (1) (1) (1) (1) (1) (2) (5) (3) (3) (4) (4)

Evolução da população urbana

Evolução da população urbana

Fontes:

(1) Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, « Relatório do Desenvolvimento Humano 2000 », pág.223, 2000, Trinova Editora, Lisboa

(2) DGOTDU, « Indicadores urbanos do Continente 1999 », 1999, Lisboa

(3) Flanagan, W., « Urban Sociology. Images and structure », pág. 25, 1995, Allyn and Bacon

(4) Vries, J., « La urbanización de Europa 1500-1800 », pág. 262-274,1987, Editorial Crítica, Barcelona (5) MPAT, « Relatório do estado do ambiente e ordenamento do território », 1987, Lisboa

(6)

FONTE: “Cities transformed”, Edited by Mark R. Montgomery, Richard Stren et al, Earthscan, 2004, London, p. 12-13.

(7)

Economia mundial assente no

comércio.

Os “nós” da rede eram os portos,

as plantações, as fábricas e as

minas.

As principais cidades

desenvolveram-se ao longo de

estuários e enseadas.

A produção da riqueza não estava

centrada nas cidades.

Economia e rede urbana

mundial até 1800

(8)

Revolução Industrial:

economia mundial assente na

exploração de

matérias-primas e produção em

massa;

as cidades passam a

constituir os pontos centrais

da produção de riqueza e do

comércio.

(9)

Após 1980:

os meios financeiros e os

serviços especializados

emergem como os principais

componentes das

transacções internacionais;

os locais cruciais para estas

transacções são os principais

mercados financeiros, os

serviços avançados das

grandes corporações

empresariais, bancos e as

sedes das multinacionais

(10)

“Cidades Globais” são:

■ Centros de comando e controlo

da economia global.

■ Localizações-chave e áreas de

mercado para as actuais

indústrias de ponta.

■ Principais sítios de produção

para essas indústrias, incluindo

a inovação e investigação

aplicadas.

(11)
(12)

2

2

4

América do Sul

2

1

1

Médio Oriente

1

8

2

6

1

Ásia

2

1

1

América do Norte

2

1

1

2

Europa

2015

2015

1996

2015

1996

2015

1996

P > 20 M

10

M

< P ≤ 20 M

5

M

< P ≤ 10 M

P ≤ 5 M

Evolução da distribuição das

20 maiores cidades por

continente e dimensão

populacional (1996-2015)

(13)

FONTE: “Cities transformed”, Edited by Mark R. Montgomery, Richard Stren et al, Earthscan, 2004, London, p. 13.

Os maiores acréscimos de

população urbana

verificar-se-ão nos países

mais pobres

(14)

FONTE: “Cities transformed”, Edited by Mark R. Montgomery, Richard Stren et al, Earthscan, 2004, London, p. 84.

Os maiores acréscimos

demográficos em grandes

cidades serão também nos

(15)
(16)

FONTE: http://visibleearth.nasa.gov/cgi-bin/viewrecord?6529

(17)

As disparidades na urbanização

Fonte: “Le système des villes européennes”, Cattan, Pumain, Rozenblat, Saint-Julien, Anthropos, Paris, 1994.

(18)

A acessibilidade às cidades

(19)

Especialização da actividade económica

(20)

Fonte: “Urban networks in Europe”, Ed. D. Pumain e T. Saint-Julien, Éditions John Libbey Eurotext, Paris, 1996.

(21)

FONTE: “The Geography of Europe’s Futures”, Ian Masser, Over Svidén, Michael Wegener, Belhaven Press, 1992, London, p. 98.

(22)

Modelo da estrutura urbana

A evolução dos sistemas urbanos (i): rede christalleriana

Num sistema urbano tipo christalleriano, as cidades distribuem-se segundo

uma hierarquia na qual a influência e as relações se processam em função

da dimensão.

A evolução dos sistemas urbanos (ii): rede em hubs e spokes

Num sistema urbano metropolitano, apenas as cidades maiores (hubs)

mantêm relações directas com várias outras, enquanto as menores estão

apenas ligadas directamente a uma cidade principal.

(23)

Tráfego anual total das cidades

Fonte: “Le système des villes européennes”, Cattan, Pumain, Rozenblat, Saint-Julien, Anthropos, Paris, 1994.

(24)

Fonte: “Le système des villes européennes”, Cattan, Pumain, Rozenblat, Saint-Julien, Anthropos, Paris, 1994.

(25)

Localização das 300 maiores

empresas europeias

(26)

Fonte: “Urban networks in Europe”, Ed. D. Pumain e T. Saint-Julien, Éditions John Libbey Eurotext, Paris, 1996.

Factores que crescem de importância:

- Acesso aos mercados.

- Custo e disponibilidade de pessoal qualificado.

Factores que decrescem de importância:

- Infra-estruturas de transporte.

- Qualidade das telecomunicações.

- Disponibilidade de espaços de escritórios.

- Qualidade de vida para os empregados.

(27)

FONTE: “The Geography of Europe’s Futures”, Ian Masser, Over Svidén, Michael Wegener, Belhaven Press, 1992, London, p. 93.

(28)
(29)

FONTE: “Cities transformed”, Edited by Mark R. Montgomery, Richard Stren et al, Earthscan, 2004, London, p. 369

Acesso às infra-estruturas

urbanas nos países em

(30)

A evolução dos espaços urbanos

A evolução dos espaços urbanos

Fonte: Nuno Portas, Congresso Ibero-Americano de Urbanismo, Recife, Brasil, 2000

da cidade

à aglomeração

urbano-metropolitana

Forma

compacta e contínua mosaico em descontinuidade

Polarização

monocêntrica concentrada policêntrica linear e nodal

Crescimento

suburbano contíguo extensivo disperso

Estrutura

regular radio-concêntrica labiríntica reticular

Limites

definidos zonados adaptativos / variáveis difusos

Metáfora

“ilha” “arquipélago” “nebulosa”

(31)

Perth Canberra New York Chicago Washington Boston Detroit Denver

USA Av. Los Angeles

PortlandSan Francisco Phoenix

San Diego Houston

Sacramento

Adelaide

AUS Av. Melbourne

Brisbane Sydney Calgary Vancouver W'peg Edmonton Toronto Montreal Ottawa CDN Average Hamburg Vienna Copenhagen Brussels Zurich Stockholm Frankfurt Paris Munich Amsterdam London EURO Average

Kuala Lumpur Singapore

Tokyo Bangkok

Seoul Jakarta

Manila

ASIA Average

Surabaya Hong Kong

Winnipeg Melbourne AUS Average Edmonton Vancouver Sydney Calgary Brisbane Perth Canberra New York USA Average Chicago Boston Washington Los Angeles Detroit Phoenix Sacramento Houston Portland Denver San Diego San Francisco Adelaide Frankfurt Paris Toronto Ottawa CDN Average Hamburg Stockholm Vienna Copenhagen Munich Zurich Brussels EURO Average A'dam London Kuala Lump ur Singapore Tokyo Bangkok Seoul Jakarta Manila ASIA Average Surabaya Hong Kong R2 = 0,8226 R2 = 0,8619 0 10000 20000 30000 40000 50000 60000 70000 80000 0 50 100 150 200 250 300

Average metropolitan density (inhabitants/ha)

Energy consumption in transport (MJ/person/year)

AUSTRALIA +

CANADA

Energy consumption in transport Fuel/gasoline consumption

EUROPE

USA

ASIA

Relação entre densidade urbana e

consumo energético

(32)

Conservacionismo

Imperativos:

• sustentar o crescimento

económico

• maximizar o lucro

privado

• expandir mercados

• externalizar custos

Desenvolvimento Económico

Desenvolvimento

Desenvolvimento

Sustentável

Sustentável

Desenvolvimento Comunitário

Desenvolvimento Ecológico

Desenvolvimento

Económico

Comunitário

Ecologia dura (“deep ecology”)

ou Utopismo

Imperativos:

• respeitar a

capacidade de carga

• conservar e reciclar

recursos

• reduzir resíduos

Imperativos:

• aumentar a auto-confiança ao

nível local

• satisfazer as necessidades

humanas básicas

• aumentar a equidade

• garantir a participação e o

controlo democrático

• usar tecnologias apropriadas

Fonte: International Council on Local Environmental Initiatives (1996)

Conceito de desenvolvimento

sustentável e sua articulação com os

outros processos de desenvolvimento

(33)

FONTE: “Leonardo”, Frank Zöllner, Taschen, 2004, Lisboa, p. 36.

Economia

Sociedade

(34)

Fonte: “Urban networks in Europe”, Ed. D. Pumain e T. Saint-Julien, Éditions John Libbey Eurotext, Paris, 1996.

Proposta de rede urbana

europeia mais equilibrada

(35)

FONTE: “The Geography of Europe’s Futures”, Ian Masser, Over Svidén, Michael Wegener, Belhaven Press, 1992, London, p. 123.

Alternativas de estruturação

da rede urbana no Randstad

(36)

A cidade é (agora) concebida como

um dinâmico e complexo

ecossistema. Tal não é metáfora,

mas um conceito de uma cidade

real. Os sistemas social,

económico e cultural não podem

escapar às regras de natureza

abiótica e biótica. As directivas

para a acção terão de se orientar

por estas regras.”

(37)

Modelo do metabolismo dos

assentamentos humanos

Recursos

(inputs)

Solo; Água; Alimentos; Energia; Materiais de construção; Outros.

Dinâmica dos aglomerados

Prioridades: Transporte; Económicas; Culturais.

Habitabilidade

(liviability)

Resíduos

(outputs)

Saúde; Emprego;

Rendimento;

Educação; Habitação;

Lazer; Acessibilidade;

Desenho urbano;

Comunidade.

Resíduos sólidos;

Águas residuais;

Produtos tóxicos;

Poluentes

atmosféricos; GEE;

Ruído; Perdas de

calor.

(38)

Domínios prioritários do 5º Programa

Comunitário do Ambiente

▪ Gestão sustentável dos recursos naturais.

▪ Controlo integrado da poluição e

prevenção da produção de resíduos.

▪ Redução do consumo de energia não

renovável.

▪ Gestão mais eficiente da mobilidade

(modos de transporte menos nocivos para

o ambiente e uma mais racional

localização das actividades urbanas).

▪ Qualificação ambiental das áreas urbanas.

▪ Melhoria da saúde e segurança das

(39)

Dimensões da cidade sustentável

▪ Economia

▪ Sociologia

▪ Habitação

▪ Ambiente

▪ Acessibilidade

▪ Vida urbana

(40)

Áreas temáticas de interesse

Ambiente

Urbanismo

Comunidade

Ambiente: Ambiente natural, resíduos sólidos

urbanos, poluição, sensibilização ambiental.

Urbanismo: Edificado,

espaço urbano público, rede

viária e transportes,

saneamento básico, riscos

urbanos.

Comunidade: População,

equipamentos e serviços,

emprego e actividades

económicas, educação,

segurança e criminalidade.

(41)

Domínios de intervenção

▪ Espaço público

▪ Estrutura verde

▪ Elementos e percursos da paisagem

urbana

▪ Bairros residenciais

▪ Reabilitação de edifícios e malhas urbanas

▪ Tecido urbano a renovar

▪ Tecido urbano a estabilizar

▪ Estética urbana

▪ Áreas e situações críticas a resolver

▪ Ar, água, ruído, limpeza urbana

(42)

FONTE: “Leonardo”, Frank Zöllner, Taschen, 2004, Lisboa, p. 67.

Vista Panorâmica de uma Paisagem, 1502

(Pena, tinta e aguarela, 338 x 488 mm Windsor, Windsor Castle)

É provável que Leonardo tenha feito desenhos de paisagens deste tipo para as campanhas militares de César Bórgia.

O espaço e as cidades têm de ser

entendidos e geridos nas suas

(43)

FONTE: “Leonardo”, Frank Zöllner, Taschen, 2004, Lisboa, p. 73.

Retrato de Lisa del Giocondo (Mona Lisa), 1503-1506

(Óleo sobre madeira, 77 x 53 cm Paris. Musée du Louvre)

O quadro mais famoso do mundo foi pintado para o comerciante de seda florentino Francesco del Giocondo que o encomendou para assinalar a mudança para uma casa nova e o nascimento do seu filho, Andrea.

Referências

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