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LICENCIAMENTO AMBIENTAL DAS ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS NO MUNICÍPIO DE COLATINA- ES

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ISSN 2359-4799

Volume 6 / Número 1 / Ano 2020 – p. XX-YY

DOI:YYYYYY

LICENCIAMENTO AMBIENTAL DAS ATIVIDADES

POTENCIALMENTE POLUIDORAS NO MUNICÍPIO DE

COLATINA-ES

ENVIRONMENTAL LICENSING OF POTENTIALLY POLLUTING

ACTIVITIES IN THE MUNICIPALITY OF COLATINA-ES

1

Autor 1 (inseridos somente após o aceite).

2

Autor 2 (inseridos somente após o aceite).

1

Instituição do autor. E-mail: (inseridos somente após o aceite).

2

Instituição do autor. E-mail: (inseridos somente após o aceite).

*Autor de correspondência

Artigo submetido em XX/XX/XXXX, aceito em XX/XX/XXXX e publicado em XX/XX/XXXX.

Resumo: Este estudo objetivou analisar o processo de licenciamento enquanto instrumento de política

ambiental, bem como, realizar um levantamento do quantitativo e natureza das atividades

potencialmente poluidoras licenciadas no município de Colatina no estado do Espírito Santo. Para

tanto, foi utilizado como método de coleta de dados a pesquisa descritiva, documental e quantitativa,

buscando levantar e quantificar as atividades potencialmente poluidoras ativas no município e que são

passíveis de licenciamento ambiental. A partir da análise dos dados coletados foram quantificadas as

empresas que estão devidamente licenciadas e quantas carecem de atenção dos órgãos competentes.

Foi quantificado um total de 12.659 empresas cadastradas, sendo 1.741 empreendimentos passíveis de

licenciamento. O estado emitiu 96 e o município 268 licenças ambientais. Foram quantificados 1.377

empreendimentos que não apresentaram nenhum tipo de licença ambiental; o que representa 79% do

total. A pesquisa possibilitou conhecer a atual situação da gestão do licenciamento ambiental do

município, de forma a viabilizar um diagnóstico ambiental da região em estudo.

Palavras-chave: licenciamento ambiental; Colatina; licença ambiental; meio ambiente.

Abstract: This study aimed to analyze the licensing process as an instrument of environmental policy,

as well as conduct a survey of the quantity and nature of the potentially polluting activities licensed in

the municipality of Colatina in the state of Espírito Santo. For this purpose, descriptive, documentary

and quantitative research was used as a data collection method, seeking to survey and quantify the

potentially polluting activities active in the municipality and which are subject to environmental

licensing. From the analysis of the collected data, it was quantified the companies that are properly

licensed and how many need attention from Organs competent bodies. A total of 12,659 registered

companies were quantified, 1,741 of which are subject to licensing. The state issued 96 and the

municipality 268 environmental licenses. 1,377 projects that did not present any type of environmental

license were quantified; which represents 79% of the total. The research made it possible to know the

current situation of environmental licensing management in the municipality, in order to make an

environmental diagnosis of the region under study feasible.

(2)

DOI:YYYYYY

1 INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, as questões

ambientais tornaram-se mais relevantes, e

diariamente são discutidas nos meios

acadêmicos, mídias e redes sociais com

maior relevância. Desta forma, a sociedade

passa a compreender como a gestão dos

recursos naturais pode comprometer ou

garantir a sustentabilidade.

Uma medida preventiva por parte

do poder público é o licenciamento

ambiental,

instrumento

da

Política

Nacional de Meio Ambiente. Entre suas

atribuições o licenciamento se destaca

como

essencial

na

busca

do

desenvolvimento

sustentável,

pois

incorpora os princípios da preservação do

meio ambiente, o bem-estar social e o

desenvolvimento econômico (CARDOSO

et al., 2015).

O licenciamento ambiental se

configura como um dos principais

instrumentos da Política Nacional de Meio

Ambiente, firmado pela Lei Federal nº

6.938/81, em seu Artigo 9º, Inciso IV, o

qual foi admitido pela Constituição Federal

de 1988. Estabelece que órgãos e entidades

da União, dos Estados, do Distrito Federal,

dos Territórios e dos Municípios, bem

como as fundações instituídas pelo Poder

Público, sejam responsáveis pela proteção

e melhoria da qualidade ambiental.

Sendo assim, é evidente que a

ausência do licenciamento favorece a

degradação do meio ambiente.

A baixa fiscalização ou ausência da

atuação

dos

órgãos

ambientais

competentes, independente dos fatores da

ineficiência, favorecem o funcionamento

de

empreendimentos

potencialmente

poluidores de forma irregular.

Neste

contexto,

objetivou-se

analisar o processo de licenciamento

enquanto

instrumento

de

política

ambiental, bem como, realizar um

levantamento do quantitativo e natureza

das atividades potencialmente poluidoras

licenciadas no município de Colatina no

estado do Espírito Santo, quantas estão

devidamente licenciadas e quantas carecem

de atenção dos órgãos competentes.

A pesquisa almeja conhecer a atual

situação da gestão do licenciamento

ambiental do município, de forma a

viabilizar um diagnóstico ambiental da

região em estudo.

A

relevância

ambiental

do

problema a ser investigado surge, visto

que, o processo de licenciamento

ambiental contribui para a melhoria da

qualidade ambiental.

A pesquisa em estudo permitiu

analisar a atual situação da gestão do

licenciamento ambiental do município,

assim como, promover um diagnóstico

ambiental da região em estudo. Ainda

permitiu avaliar o percentual de empresas

comprometidas com o atendimento à

legislação e normas ambientais aplicáveis.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 O LICENCIAMENTO AMBIENTAL

O Licenciamento ambiental, como

bem define a Resolução Conama n° 237

(BRASIL, 1997), é um procedimento

administrativo. Através dele o órgão

ambiental (municipal, estadual ou federal)

competente

licencia

a

localização,

instalação, ampliação e a operação de

empreendimentos e atividades utilizadoras

de recursos ambientais, consideradas

efetiva ou potencialmente poluidoras. De

modo geral, acompanha as mais diversas

atividades humanas que sob qualquer

forma,

possam

causar

degradação

(3)

3

v.5 n.1 2019

ambiental, considerando as disposições

legais e regulamentares e as normas

técnicas aplicáveis ao caso.

Nas últimas décadas, as pressões

antrópicas sobre os ecossistemas vêm

aumentando e consequentemente cresce a

ameaça à capacidade de suporte dos

serviços

desempenhados

por

eles

(SILVEIRA; NETO, 2014).

Segundo Gurgel (2014), se por um

lado o adensamento populacional ofereceu

melhores condições de vida ao ser humano,

em contrapartida, causou um desequilíbrio

ambiental, sobretudo quando relacionado à

quantidade de empreendimentos que são

instalados para atender a demanda da

sociedade na atualidade.

O licenciamento ambiental como

instrumento da Política Nacional de Meio

Ambiente, visa a adoção de medidas

prévias compensadoras e mitigadoras a

serem exigidas pelo órgão ambiental

licenciador ao requerente, objetivando a

redução e/ou mitigação dos impactos

ambientais negativos decorrentes da

atividade efetiva e/ou potencialmente

poluidora a ser licenciada. Enquanto

instrumento preventivo, esse torna-se

indispensável na busca da sustentabilidade

do empreendimento.

2.1 LICENÇA AMBIENTAL

A

Resolução

CONAMA

237/1997 conceitua a licença ambiental

como:

II - Licença Ambiental: ato

administrativo pelo qual o órgão ambiental

competente, estabelece as condições,

restrições e medidas de controle ambiental

que

deverão

ser

obedecidas

pelo

empreendedor, pessoa física ou jurídica,

para localizar, instalar, ampliar e operar

empreendimentos

ou

atividades

utilizadoras dos recursos ambientais

consideradas efetiva ou potencialmente

poluidoras ou aquelas que, sob qualquer

forma,

possam

causar

degradação

ambiental.

Para a definição do tipo de licença a

ser requerida ao órgão ambiental

competente, é necessário identificar as

características do empreendimento. Essa

definição costuma se dar levando em conta

o potencial poluidor do empreendimento,

seu

respectivo

porte

e

fase

do

empreendimento (CBIC, 2015).

As

tipologias

das

licenças

ambientais encontram-se listadas a seguir:

Licença Simplificada;

Licença Prévia;

Licença de Instalação;

Licença de Operação;

Licença de Regularização;

Licença de Ampliação;

Dispensa

de

Licença

Ambiental.

O

Quadro

1

apresenta

os

instrumentos de licenciamento para

intervenção ambiental, a situação em que

são emitidos ou requeridos, e os

respectivos prazos de validade, conforme

informações extraídas do Decreto n°

12.777/2008 que instituiu o código

municipal de meio ambiente do município

de Colatina, ES.

Quadro 1: Instrumentos de licenciamento para intervenção ambiental no município de

Colatina e seus respectivos prazos de validade.

LICENÇA

DESCRIÇÃO

VALIDADE

Licença Simplificada

Expedida para empreendimentos ou atividades

utilizadoras de recursos ambientais consideradas

de baixo impacto ambiental.

(4)

Licença Prévia

Expedida na fase inicial do planejamento da

atividade, observando os aspectos locacionais,

tecnologia utilizada e concepção do sistema de

controle ambiental proposto.

Não pode ser

superior a 4

anos

Licença de Instalação

Autoriza a implantação da atividade potencial ou

efetivamente poluidora, subordinando-a às

condições de construção, operação e outras

expressamente especificadas.

Não pode ser

superior a 4

anos

Licença de Operação

Autoriza a operação da atividade e/ou

empreendimento após a verificação do efetivo

cumprimento do que consta das licenças

anteriores, com as medidas de controle

ambiental e condicionantes determinadas para

sua operação.

De 2 a 4 anos

Licença de Regularização

Ato administrativo pelo qual o órgão ambiental

emite uma única licença, que consiste em todas

as fases do licenciamento, para empreendimento

ou atividade que já esteja em funcionamento ou

em fase de implantação, respeitando, de acordo

com a fase, as exigências próprias das Licenças

Prévia, de Instalação e de Operação.

De 2 a 4 anos

Licença de Ampliação

Autoriza a realização de ampliações ou ajustes

em empreendimento ou atividade já implantados

e licenciados.

Não pode ser

superior a 4

anos

Dispensa de Licença

Ambiental

1

Concedida aos empreendimentos e atividades

que não estejam sujeitos ao licenciamento

ambiental, conforme disposto em legislações

específicas.

1 ano

Fonte: Decreto Municipal N.° 12.777 de 01 de setembro de 2008.

1

A lista de atividades dispensadas de licenciamento ambiental pode ser encontrada no link

(5)

ISSN 2359-4799

Volume 6 / Número 1 / Ano 2020 – p. XX-YY

DOI:YYYYYY

É possível que as licenças possuam

algumas diferenças no que tange a

nomenclatura, a depender da legislação

estadual ou municipal sob a qual se

processa o licenciamento (CBIC, 2015).

2.3 DOS EMPREENDIMENTOS E

ATIVIDADES DE LICENCIAMENTO

AMBIENTAL OBRIGATÓRIO

Os empreendimentos ou atividades

que precisam ser licenciados são

classificados de acordo com o porte e

potencial poluidor, tal como os que

utilizam recursos naturais em suas práticas,

levando

em

consideração

suas

especificidades e os possíveis riscos

ambientais, conforme regulamentação

normativa (NETA et al., 2015).

De

forma

resumida,

os

empreendimentos

passíveis

de

licenciamento ambiental estão relacionados

abaixo. A descrição está baseada na

Resolução CONSEMA n° 002, de 03 de

novembro de 2016, visto que conforme

disposto no § 2º do Art. 2° da Resolução

CONAMA n° 237/1997, caberá ao órgão

ambiental competente definir os critérios

de exigibilidade, o detalhamento e as

complementações necessárias, levando em

consideração as especificidades, os riscos

ambientais, o porte e outras características

do empreendimento ou atividade.

I.

Extração mineral;

II.

Atividades Agropecuárias;

III.

Indústria

de

produtos

minerais não metálicos;

IV.

Indústria de transformação;

V.

Indústria metalmecânica;

VI.

Indústria

de

material

elétrico e de comunicação;

VII.

Indústria de material de

transporte;

VIII.

Indústria de madeira e

mobiliário;

IX.

Indústria de celulose e de

papel;

X.

Indústria de borracha;

XI.

Indústria química;

XII.

Indústria de produtos de

materiais plásticos;

XIII.

Indústria têxtil;

XIV.

Indústria de vestuário e

artefatos de tecidos, couros

e peles;

XV.

Indústria

de

produtos

alimentares;

XVI.

Indústria de bebidas;

XVII.

Indústrias diversas;

XVIII.

Uso e ocupação do solo;

XIX.

Energia;

XX.

Gerenciamento de resíduos;

XXI. Obras e estruturas diversas;

XXII.

Armazenamento

e

estocagem;

XXIII.

Serviços de saúde e áreas

afins;

XXIV.

Atividades diversas;

XXV.

Saneamento.

A relação de empreendimentos com

a descrição detalhada das atividades

sujeitas ao licenciamento ambiental pode

ser consultada no Anexo A deste estudo.

O rol em anexo não é taxativo.

Desta forma, se determinada atividade ou

empreendimento não estiver relacionado

na listagem em anexo ou em normas

estaduais, isso não significa que não esteja

sujeito

ao

licenciamento

ambiental

(OLIVEIRA, 2012).

Assim, o empreendedor deverá

submeter a pretensão de desenvolver

determinada atividade ou empreendimento,

à análise do órgão ambiental competente,

de forma que este possa se posicionar

(6)

sobre a necessidade, ou não, da realização

do

procedimento

de

licenciamento

(OLIVEIRA, 2012).

2.4 INSTRUMENTOS LEGAIS SOBRE

O LICENCIAMENTO AMBIENTAL

No Quadro 2 estão apresentados os

principais instrumentos legais e normativos

referentes ao processo de licenciamento

ambiental no estado do Espírito Santo e no

município de Colatina, ES.

Esses

instrumentos

têm

por

objetivo embasar os processos de

licenciamento ambiental e autorizações

para intervenções ambientais, além de

impor

sanções

e

penalidades

aos

empreendimentos que não estejam em

conformidade, bem como, estabelecer

critérios para a proteção e preservação dos

bens naturais.

Quadro 2: Instrumentos legais que

embasam os processos de licenciamento no

estado do Espírito Santo.

INSTRUMENTO

LEGAL

DESCRIÇÃO

Lei n° 6.938, de

31 de agosto de

1981

Dispõe sobre a Política

Nacional do Meio

Ambiente, seus fins e

mecanismos de

formulação e aplicação, e

dá outras providências.

Resolução

CONAMA n° 237

de 19 de

dezembro de 1997

Dispõe sobre

licenciamento ambiental;

competência da União,

Estados e Municípios;

listagem de atividades

sujeitas ao licenciamento;

Estudos Ambientais,

Estudo de Impacto

Ambiental e Relatório de

Impacto Ambiental.

Lei n° 5.045, de

23 de dezembro

de 2004

Institui o Código

Municipal de Meio

Ambiente, no Município

de Colatina.

Decreto n°

12.777, de 01 de

setembro de 2008

Regulamenta a Lei

nº 5.045, de 23 de

dezembro de 2.004, que

instituiu o código

municipal de meio

ambiente do município de

Colatina.

Lei Complementar

n° 140, de 8 de

dezembro de 2011

Fixa normas, nos termos

dos incisos III, VI e VII

do caput e do parágrafo

único do art. 23 da

Constituição Federal,

para a cooperação entre a

União, os Estados, o

Distrito Federal e os

Municípios nas ações

administrativas

decorrentes do exercício

da competência comum

relativas à proteção das

paisagens naturais

notáveis, à proteção do

meio ambiente, ao

combate à poluição em

qualquer de suas formas e

à preservação das

florestas, da fauna e da

flora; e altera a Lei no

6.938, de 31 de agosto de

1981.

Resolução

CONSEMA

nº 002, de 03 de

novembro de 2016

Define a tipologia das

atividades ou

empreendimentos

considerados de impacto

ambiental local,

normatiza aspectos do

licenciamento ambiental

de atividades de impacto

local no Estado, e dá

outras providências.

Decreto Estadual

nº 4.039-r, de 07

de dezembro de

2016

Atualiza as disposições

sobre o Sistema de

Licenciamento Ambiental

e Controle das Atividades

Poluidoras ou

Degradadoras do Meio

Ambiente - SILCAP.

Instrução

Normativa IEMA

nº. 014-n, de 07 de

dezembro de 2016

Dispõe sobre o

enquadramento das

atividades potencialmente

poluidoras e/ou

degradadoras do meio

ambiente com

obrigatoriedade de

licenciamento ambiental

(7)

7

v.5 n.1 2019

junto ao IEMA e sua

classificação quanto a

potencial poluidor e

porte.

Instrução

Normativa nº 03,

de 23 de abril de

2018

Inclui dispositivos na

Instrução Normativa nº.

14/2016.

Instrução

Normativa nº 01,

de 15 de janeiro

de 2019

Altera dispositivos da

Instrução Normativa nº

014/2016.

Fonte: Autora (2020).

2.5

GESTÃO

AMBIENTAL

COMPETÊNCIA PARA LICENCIAR

O licenciamento ambiental se

configura como um dos principais

instrumentos da Política Nacional de Meio

Ambiente – Lei Federal nº 6.938/81, em

seu Artigo 9º, Inciso IV, o qual foi

recepcionado pela Constituição Federal de

1988. Além disso, estabeleceu que órgãos

e entidades da União, dos Estados, do

Distrito Federal, dos Territórios e dos

Municípios, bem como as fundações

instituídas pelo Poder Público, são

responsáveis pela proteção e melhoria da

qualidade ambiental.

No estado do Espírito Santo,

vinculado à Secretaria de Estado de Meio

Ambiente e Recursos Hídricos (Seama), o

Instituto Estadual de Meio Ambiente e

Recursos Hídricos (Iema) tem por

finalidade planejar, coordenar, executar,

fiscalizar e controlar as atividades

relacionadas ao meio ambiente (Ministério

do Meio Ambiente, 2016), cujos impactos

ambientais diretos ultrapassem os limites

territoriais de um ou mais municípios

(Conama, 1997).

No município de Colatina, no

estado do Espírito Santo, a competência na

gestão do processo de licenciamento e

controle

ambiental

de

atividades

poluidoras ou degradadoras do meio

ambiente, consideradas de impacto local, é

de

responsabilidade

da

Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Urbano e

Meio Ambiente (Seduma).

Conforme disposto no Art. 7° da

Resolução Conama n° 237/1997, os

empreendimentos e atividades serão

licenciados em um único nível de

competência.

3

PROCESSOS

METODOLÓGICOS/MATERIAIS

E

MÉTODOS

O estudo foi desenvolvido no

município de Colatina – Espírito Santo,

cidade pertencente à região sudeste do

país,

representando

uma

extensão

territorial de 1.398,219 km² (IBGE, 2010).

O presente estudo, segundo Gil

(2008), caracteriza-se como uma pesquisa

descritiva, pois o estudo busca observar,

levantar e analisar fatos sem manipulá-los.

Ainda, segundo Gil (2008), quanto

à abordagem, este trabalho classifica-se

como uma pesquisa quantitativa, pois serão

utilizadas técnicas quantitativas de coleta

de dados.

Este estudo classifica-se ainda,

como uma pesquisa documental, a qual

segundo Gerhardt e Silveira (2009), é

aquela pesquisa realizada a partir de

documentos

contemporâneos

ou

retrospectivos,

considerados

cientificamente autênticos.

Inicialmente, foi realizado um

levantamento de todas as atividades

existentes e ativas no município de

Colatina-ES, cadastradas na prefeitura do

município até 2019.

Posteriormente, foram identificadas

as atividades potencialmente poluidoras

ativas no município e que são passíveis de

licenciamento ambiental. Por meio dos

dados obtidos junto a Secretaria Municipal

de Desenvolvimento Urbano e Meio

Ambiente (Seduma) e de consulta realizada

no site do Instituto Estadual de Meio

Ambiente e Recursos Hídricos (Iema),

foram elencados os empreendimentos que

possuem Licença Ambiental.

As atividades foram agrupadas por

“ramo” de atividades e foram quantificadas

as existentes no município e a quantidade

(8)

de atividades licenciadas. O resultado foi

uma

Planilha

Técnica

Documental

conforme demonstrado na Tabela 1.

Tabela 1: Modelo de Planilha Técnica

Documental utilizada na pesquisa.

Fonte: Autora (2019).

Foram

consultados

arquivos

disponibilizados pela Seduma referentes

aos processos de licenciamento ambiental

ocorridos no período de 2018 a meados de

2020, de forma a avaliar o cenário de

licenciamentos no município neste período.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

4.1 CARACTERIZAÇÃO DA ÁREA DA

PESQUISA

O estudo foi desenvolvido no

município de Colatina – Espírito Santo,

cidade pertencente à região sudeste do

país. Conforme censo do IBGE (2010), a

população em 2010 era de 111.788

habitantes, com estimativa para o ano de

2019 de 122.499 habitantes.

O município de Colatina está

habilitado desde 2004, por meio da Lei Nº

5.045, de 23 de dezembro de 2004, que

Institui o Código Municipal de Meio

Ambiente, a realizar o licenciamento

ambiental das atividades de impacto local.

A gestão ambiental concedeu ao

município uma maior oportunidade de

desenvolvimento,

bem

como

uma

valorização da cidade. Possibilitou também

a geração de novos recursos e aplicação de

mecanismos de compensação ambiental,

além de se tornar mais atrativo aos

investimentos e otimizar o tempo para

implantação de projetos empreendedores

na região.

Inicialmente,

o

processo

de

licenciamento ambiental era realizado pela

autarquia municipal denominada Sanear –

Serviço Colatinense de Meio Ambiente e

Saneamento Ambiental. Em 27 de

dezembro de 2016, por meio da Lei nº

6.375, que dispõe da reestruturação do

Sanear, houve o disvinculando de seu

organograma o Licenciamento Ambiental,

Fiscalização e Controle Ambiental,

atribuições essas que passaram a ser

desempenhadas pela Secretaria Municipal

de Desenvolvimento Urbano e Meio

Ambiente (Seduma).

Além da Seduma, o Instituto

Estadual de Meio Ambiente e Recursos

Hídricos (Iema), vinculado à Secretaria de

Estado de Meio Ambiente e Recursos

Hídricos (Seama), também executa os

procedimentos para o processo de

licenciamento

e

autorizações

para

intervenções ambientais, quando os

impactos destas extrapolarem os limites

locais ou para atividades ainda não

delegadas ao município.

4.2 LICENCIAMENTO AMBIENTAL

NO MUNICÍPIO DE COLATINA-ES

Com os dados fornecidos pelo setor

de Cadastro Econômico da Prefeitura

Municipal de Colatina, foi quantificado um

total

de

12.659

empreendimentos

cadastrados e ativos no município. Desses,

10.918

são

empreendimentos

cujas

atividades são caracterizadas como não

poluidoras, ou seja, não necessitam de

licença ambiental. Os demais 1.741

inscritos no município são atividades

potencialmente poluidoras e, portanto,

necessitam de licença ambiental para

funcionamento, conforme indicado no

Gráfico 1.

(9)

ISSN 2359-4799

Volume 6 / Número 1 / Ano 2020 – p. XX-YY

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Gráfico 1: Número de empresas

cadastradas e passíveis de licenciamento

no município de Colatina-ES.

Através da análise dos documentos

e informações fornecidas pela Secretaria

Municipal de Desenvolvimento Urbano e

Meio Ambiente (Seduma) foi possível

levantar o quantitativo de licenças e

dispensas emitidas no período de 2018 até

meados de 2020.

O levantamento de dados limitou-se

a este período devido à insuficiência de

informações relevantes para a pesquisa e

disponíveis em um período de maior

abrangência, visto que, devido ao processo

de

reestruturação

da

gestão

do

licenciamento municipal, a pesquisa

apresentou

limitações

quanto

à

abrangência das informações obtidas.

Os

resultados

obtidos

estão

apresentados no Gráfico 2 e 3.

Gráfico 2: Número de licenças por

tipologia e dispensas de licenciamento

emitidas pelo município no período de

2018-2020.

Gráfico 3: Total anual de licenças emitidas

pelo município no período de 2018-2020.

É

possível

dizer

que,

provavelmente, o número de licenças a

serem emitidas na totalidade no ano de

2020 será superior que em 2019,

considerando a proporção para o período

analisado. Isso se deve à metodologia

adotada pela Prefeitura Municipal de

Colatina, onde é exigida a licença

ambiental durante os processos de pedido

e/ou renovação de alvarás de localização e

funcionamento, atrelando a legislação

municipal à adequação ambiental.

Analisando os empreendimentos

licenciados pela Secretaria Municipal de

Desenvolvimento

Urbano

e

Meio

Ambiente (Seduma) e pelo Instituto

Estadual de Meio Ambiente e Recursos

Hídricos (Iema), foram obtidos os

resultados demonstrados na Tabela 2.

(10)

Tabela 2: Planilha Técnica Documental -

Caracterização das atividades portadoras

de licença ambiental.

Fonte: Autora (2020).

Das atividades licenciadas pela

SEDUMA, com um total de 268 licenças

emitidas, destacam-se as atividades do

ramo “industrial”, que englobam oficinas

mecânicas, lavanderias industriais e

serrarias, com 123 registros, seguido pelas

atividades do ramo “atividades diversas”,

no qual estão inseridas as atividades de

posto de revenda de combustíveis, lavagem

de veículos, pátio de estocagem e

armazém” com 51 registros de licença

conforme Gráfico 4.

Gráfico 4: Relação do número de licenças

emitidas pela SEDUMA de acordo com os

ramos das atividades passíveis de

licenciamento ambiental.

No IEMA, o levantamento do

quantitativo de licenças válidas para os

empreendimentos localizados no município

de Colatina segue representado no Gráfico

5.

Gráfico 5: Número de licenças por

tipologia emitidas pelo IEMA.

Analisando as licenças emitidas

pelo IEMA, com um total de 96 licenças

vigentes, destacam-se as atividades do

ramo “extração mineral” com 63 registros,

seguido pelas atividades do ramo

“industrial”, com 24 registros de licença, 7

licenças do ramo “atividades diversas” e os

ramos “saneamento” e “serviços de saúde e

áreas afins” com 1 registro cada, conforme

representação no Gráfico 6.

Gráfico 6: Relação do número de licenças

emitidas pelo IEMA de acordo com os

ramos das atividades passíveis de

licenciamento ambiental.

Os dados obtidos na Seduma

apresentaram um número expressivo de

licenças

do

ramo

“indústrias”,

provavelmente por ser tratar de uma cidade

com destaque para a indústria do vestuário

(polo de confecções de roupas) e indústria

de madeira e mobiliário (indústria

moveleira), estando a grande maioria

desses empreendimentos enquadrados em

(11)

11

v.5 n.1 2019

portes com competência para o município

licenciar.

Analisando os dados obtidos no

IEMA,

o

ramo

com

maior

representatividade

foi

a

“extração

mineral”. Essas atividades, em sua grande

maioria, devido ao seu porte, extrapolam

os limites de atuação do município, ficando

o

estado

responsável

por

seu

licenciamento.

5 CONCLUSÕES

O licenciamento ambiental, de

acordo com os autores pesquisados, é um

instrumento essencial de gestão ambiental,

de forma a zelar pelo equilíbrio do

ambiente e alcançar melhorias, pois de

maneira

preventiva

os

novos

empreendimentos vêm sendo submetidos

aos estudos necessários para redução dos

impactos negativos produzidos pela

atividade a ser licenciada, por exemplo,

implantação

de

processos

de

gerenciamento de resíduos, de reuso de

águas residuais e pluviais, tratamento e

disposição

adequada

dos

efluentes

industriais.

Desta forma, partir da pesquisa

realizada, esperou-se demonstrar que a

degradação

ambiental

tem

relação

significativa com a falta de licenciamento

ambiental, e que este contribui de forma

inovadora para a melhoria da qualidade

ambiental, com a função principal de

garantir que o uso dos recursos naturais

esteja de acordo com as diretrizes

ambientais.

Apesar

de

o

licenciamento

ambiental ser uma obrigação legal, prévia à

instalação de qualquer empreendimento ou

atividade

potencialmente

poluidora,

poucos são os empreendimentos que

buscam a regularização, seja por falta de

conhecimento da obrigatoriedade, pela

despesa econômica ou até mesmo pela

falta de interesse.

No município de Colatina, foi

quantificado

um

total

de

12.659

empreendimentos/atividades

cadastradas

na Secretaria Municipal da Fazenda, sendo

que:

10.918 empreendimentos não são

passíveis de licenciamento ambiental;

1.741 empreendimentos são

passíveis de licenciamento ambiental.

96 empreendimentos apresentam

licença ambiental emitida pelo IEMA;

268 empreendimentos apresentam

licença ambiental emitida pela SEDUMA;

1.377 empreendimentos não

apresentam nenhum tipo de licença

ambiental, representando 79% do total que

necessitam de licenciamento ambiental.

O estudo forneceu informações

úteis

acerca

do

quantitativo

de

empreendimentos que necessitam de uma

atenção dos órgãos fiscalizadores, o que

poderá servir como ferramenta para

orientar planos de ação de fiscalização,

para que, desta forma, seja possível um

efetivo controle das ações potencialmente

causadoras de degradação do meio

ambiente.

Além da adequação às normais

ambientais vigentes no estado e no

município em estudo, o licenciamento

ambiental assegura que a empresa cumpra

com sua responsabilidade na preservação,

conservação e na manutenção dos recursos

naturais, garantindo qualidade de vida e

bem-estar a toda sociedade. Assim, é

possível perceber que o licenciamento

ambiental traz inúmeros benefícios.

De maneira geral, a legislação

brasileira leva em consideração as

necessidades de proteção ambiental e se

destaca como a principal ação de comando

e controle em âmbito nacional. No entanto,

é imprescindível criar condições que

atendam a legislação ambiental por meio

de planos de ação fiscalizatória e fortalecer

os órgãos fiscalizadores diretos e indiretos,

para que ações que possam levar à

degradação ambiental sejam efetivamente

controladas.

(12)

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por se tratar de um estudo de caso,

este artigo apresenta algumas limitações

quanto à abrangência das informações

obtidas, já que o processo de licenciamento

municipal passou por reestruturação em

sua gestão, o que limitou a obtenção de

dados em um período de maior

abrangência, devido à insuficiência de

informações disponíveis de utilização na

pesquisa.

A ausência de um sistema online

para consulta de licenças emitidas pela

Secretaria Municipal de Meio Ambiente

também dificultou à obtenção de dados

mais

precisos.

Os

procedimentos

administrativos de licenciamento ainda são

realizados por meio físico e sem a

possibilidade de consulta aos pareceres e

exigências técnicas, prazos de análise,

tramitação etc., em meios digitais.

A criação de um sistema online

para dar publicidade e transparência, bem

como, ser ferramenta para requerer o

Licenciamento

Ambiental,

cadastros

técnicos, certidões de tramitações de

processos e débitos ambientais, obter

informações sobre os procedimentos em

trâmite, consultar licenças emitidas, entre

outros, traria diversas vantagens ao

município, como por exemplo, a redução

na burocracia e o aumento da arrecadação,

considerando que o excesso de burocracia

e a falta de transparência fazem com que

os

responsáveis

pelas

atividades

licenciáveis não busquem o licenciamento

formal, bem como, iria contribuir, por

exemplo, para o acompanhamento de

indicadores, relatórios e eficiência na

prestação de informação e atendimento à

sociedade.

A ausência de licenciamento

ambiental impede que o desenvolvimento

ocorra em bases sustentáveis, e esse não

pode ser encarado como um obstáculo para

o desenvolvimento econômico. Como

visto, o licenciamento ambiental promove

uma utilização equilibrada dos recursos

naturais.

A gestão ambiental é tanto quanto

complexa, abrangendo muitos setores,

competências e tecnologias.

Ainda há muito a ser feito tanto por

parte da administração pública, adotando

procedimentos

objetivos,

claros

e

uniformes, evitando excessos burocráticos,

quanto por parte dos empreendedores, com

a missão de cumprir as determinações

previstas nas normas para viabilizar o

adequado controle ambiental de seu

empreendimento/atividade.

Uma questão também a ser

considerada, é quanto ao quantitativo do

corpo técnico responsável em atender as

demandas ambientais no município.

Atualmente, a Secretaria Municipal de

Meio Ambiente é composta por 7 (sete)

profissionais,

sendo

4

fiscais,

1

administrativo, 1 engenheiro ambiental e 1

secretário geral. No entanto, esse número

não é expressivo, se levarmos em

consideração que o município possui

extensão territorial de 1.398,219 km² e

1741 empreendimentos com atividades

passíveis de licenciamento. Acredita-se

que esse número reduzido de profissionais

pode inviabilizar os mecanismos de

controle e comprometer a efetividade do

licenciamento ambiental.

Uma consideração importante é no

tocante

ao

quantitativo

de

empreendimentos considerados passíveis

de licenciamento ambiental. Deve-se ater,

que a pesquisa levou em consideração as

atividades listadas no Cartão CNPJ –

Cartão Nacional de Pessoa Jurídica de cada

empresa,

podendo

alguns

dos

empreendimentos

não

realizar

tais

atividades, visto que, no cartão CNPJ pode

constar diversas atividades, mesmo que na

atualidade a empresa não esteja

exercendo-as.

E por último, mas não menos

importante, cabe à sociedade participar e

exigir para que o desenvolvimento

sustentável seja mais do que um conceito,

seja na prática um direito concretizado.

(13)

13

v.5 n.1 2019

AGRADECIMENTOS

As professoras Josiana Laporti e

Julimara Alves Devens Souza pelo

interesse

demonstrado

pela

minha

pesquisa, e por toda contribuição neste

caminhar. Pela disponibilidade que ambas

tiveram em me auxiliar na elaboração deste

artigo, pelo apoio e trabalho conjunto

desenvolvido. Sempre com respeito,

amizade e profissionalismo.

À Secretaria Municipal de Meio

Ambiente, pela disponibilidade e apoio no

fornecimento de dados.

A todas as pessoas que direta ou

indiretamente

contribuíram

para

a

realização da minha pesquisa.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente.

Resolução CONAMA nº 237, de 19 de

dezembro de 1997. Dispõe sobre a revisão

e complementação dos procedimentos e

critérios utilizados para o licenciamento

ambiental. Disponível

em:<http://www.mma.gov.br/port/conama/

legiabre.cfm?codlegi=237>. Acesso em:

31 out. 2019.

BRASIL. Ministério do Meio Ambiente.

Procedimentos de Licenciamento

Ambiental do Brasil – Brasília: MMA,

2016. p. 544. Disponível

em:<http://www.acr.org.br/download/bibli

oteca/Procedimentos-do-Lincenciamento-Ambiental.pdf>. Acesso em 30 out. 2019.

BRASIL. Decreto-lei n° 12.777 de 01 de

setembro de 2008. Regulamenta a Lei

N.º 5.045, de 23 de dezembro de 2.004,

que instituiu o código municipal de meio

ambiente do município de Colatina.

Disponível em:<

http://www.colatina.es.gov.br/durbano/legi

slacao/decreto_12.777%20-%20CodigoMunicipalMeioAmbiente.pdf>.

Acesso em: 12 ago. 2020.

CARDOSO, J. A.; OLIVEIRA, J. C.;

BECEGATO, V. R.; BECEGATO, V. A.

Etapas do licenciamento ambiental

corretivo de uma indústria de portas de

madeira. Revista Geografia Acadêmica,

v.9, n.1, p.73-87, 2015.

CBIC - Câmara Brasileira da Indústria da

Construção. Guia de orientação para

licenciamento ambiental. CBIC, 2015.

Disponível

em:<https://cbic.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Guia_de_Orienta

cao_para_Licenciamento_Ambiental_2015

-1.pdf>. Acesso em: 14 nov. 2019.

CONSEMA. Conselho Estadual de Meio

Ambiente. Resolução nº 02/2016, de 03

de novembro de 2016. Define a tipologia

das atividades ou empreendimentos

considerados de impacto ambiental local,

normatiza aspectos do licenciamento

ambiental de atividades de impacto local

no Estado, e dá outras providências.

Vitória: Diário Oficial dos Poderes do

Estado, 2016. Disponível em:

https://seama.es.gov.br/Media/seama/Cons

ema/RESOLU%C3%87%C3%83O%20C

ONSEMA%20N%C2%BA.002.2016.pdf.

Acesso em: 23 jul. 2020.

Gerhardt, Tatiana Engel; Silveira, Denise

Tolfo. Métodos de pesquisa. 1. ed. Porto

Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas

de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo:

Editora Atlas S.A., 2008.

GURGEL, F. J. Licenciamento

ambiental: discutindo conceitos. Revista

Acta Scientiae e Technicae, v. 2, n. 2, p.

19-27, 2014.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística. Censo demográfico, 2010.

Disponível

em:<//cidades.ibge.gov.br/brasil/es/colatin

a/panorama>.

Acesso em 04 out. 2019.

NETA, M. S. C.; MOURA, K. C. F.;

DIAS, N. S.; SOUZA, A. C. M .;

MOURA, K. H. S. Licenciamento

(14)

ambiental: Conflito de interesses.

Revista Verde de Agroecologia e

Desenvolvimento Sustentável. v. 10, n. 5,

p. 76 - 80, 2015.

OLIVEIRA, CARLA MARIA FRANTZ

DE VASCONCELOS. Licenciamento

Ambiental. Porto Alegre. 2012.

Monografia apresentada ao Programa de

Pós-Graduação em Direito da Faculdade de

Direito da Universidade Federal do Rio

Grande do Sul (UFRGS) como requisito

parcial para a obtenção do grau de

Especialista em Direito Ambiental.

https://lume.ufrgs.br/handle/10183/147530.

SILVEIRA, M.; NETO, M. D. A.

Licenciamento ambiental de grandes

empreendimentos: conexão possível

entre saúde e meio ambiente. Revista

Ciência & Saúde Coletiva, n 19, v. 9, p.

3826-3838, 2014.

ANEXO

A

-

RELAÇÃO

DE

EMPREENDIMENTOS

COM

A

DESCRIÇÃO

DETALHADA

DAS

ATIVIDADES

SUJEITAS

AO

LICENCIAMENTO

AMBIENTAL

(RESOLUÇÃO CONSEMA N° 002, DE

03 DE NOVEMBRO DE 2016).

(15)

84

DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

Vitória (ES), Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016.

Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos SEAMA

-RESOLUÇÃO CONSEMA N° 002, DE 03 DE NOVEMBRO DE 2016

Define a tipologia das atividades ou empreendimentos considerados de impacto ambiental local, normatiza aspectos do licenciamento ambiental de atividades de impacto local no Estado, e dá outras providências.

O Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA, no uso das suas atribuições legais, na 2ª Reunião Extraordinária realizada no dia 03 de novembro de 2016 às 14 horas no auditório do Pólo de Educação Ambiental, localizado na sede do IEMA/SEAMA, Município de Cariacica, neste Estado, aprovou por unanimidade o texto desta Resolução, nos seguintes termos:

Considerando que o Consema tem atribuições legais estabelecidas na Lei Complementar n° 152, de 16 de junho de 1999, alterada pelas Leis Complementares n° 413/2007 e n° 513/2009, para estabelecer diretrizes e acompanhar a política de conservação e melhoria do meio ambiente; Considerando que a Lei Complementar n° 140, de 8 de dezembro de 2011, fixa normas, nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da fauna e da flora;

Considerando o disposto na alínea ‘a’, do inciso XIV, do art.9°, da Lei Complementar n° 140/11, que determina ser atribuição dos conselhos estaduais de meio ambiente definir a tipologia das atividades ou empreendimentos que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito local considerado os critérios de porte, potencial poluidor e natureza das atividades;

Considerando que o Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA é constituído por órgãos e entidades da União, do DF, dos Estados e dos municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, tendo como função garantir a descentralização da gestão ambiental, por meio do compartilhamento das ações administrativas entre os entes federados;

Considerando que a Lei Complementar n° 140/11 estabelece como instrumentos de cooperação institucional os convênios, os acordos de cooperação técnica, consórcios públicos e instrumentos similares.

Resolve:

Capítulo I - Do Impacto local

Art. 1°. São considerados de impacto ambiental local, para fins desta Resolução, as atividades e empreendimentos elencados na listagem contida nos Anexos II E III desta Resolução.

§ 1° O licenciamento ambiental de atividades de impacto local que estejam localizadas em APP devem observar todas as restrições e exigências legais. § 2° Em bacias onde os respectivos Comitês de Bacia ou Região Hidrográfica tenham aprovado o Enquadramento de corpos hídricos, o processo de licenciamento ambiental deverá observar obrigatoriamente as diretrizes e metas a serem alcançadas para o enquadramento, visando sua efetivação, por meio do controle de poluição difusa e das condições e padrões de lançamento de efluentes, e o impacto que o grau de impermeabilização do solo provocará no aumento de vazão a jusante, nos trechos

situados em seu respectivo território, e, quando couber, ouvir a União.

Art. 2°. Não são consideradas como de impacto ambiental local, ainda que constantes dos Anexos II e III, as seguintes atividades e empreendimentos: I - os empreendimentos e as atividades enumerados no inciso XIV e parágrafo único do art. 7° da LC n° 140, de 2011;

II - os empreendimentos e as atividades delegados pela União aos Estados, por instrumento legal ou convênio;

III - os empreendimentos e as atividades localizados ou desenvolvidos em unidades de conservação instituídas pela União ou pelo Estado, exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APAs) nos termos do art. 12 da Lei Complementar n° 140/2011;

IV - os empreendimentos e as atividades cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites territoriais do Município, conforme constatado no estudo apresentado para o licenciamento ambiental;

V - os empreendimentos e as atividades, cuja localização compreenda, concomitantemente, áreas das faixas terrestres e marítimas da Zona Costeira, exclusivamente nos casos previstos em tipologia estabelecida por ato do poder executivo federal ;

VI - Quando a atividade for listada em âmbito federal ou estadual como sujeita à elaboração de Estudo Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto Ambiental.

Capítulo II - Da Estrutura do Sistema Municipal de Meio Ambiente

Art. 3°. O Município para exercer as ações administrativas decorrentes da competência comum prevista no art. 23, incisos III, VI e VII da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 deverá instituir o seu Sistema Municipal de Meio Ambiente por meio de órgão ambiental capacitado e Conselho de Meio Ambiente, nos termos da Lei Complementar n° 140/2011, sem prejuízo dos órgãos e entidades setoriais, igualmente responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental e com participação de sua coletividade, nos seguintes termos:

I - possuir legislação própria que disponha sobre a política de meio ambiente, que discipline as normas e procedimentos do licenciamento e da fiscalização de empreendimentos ou atividades de impacto local;

II - ter implementado e estar em funcionamento o Conselho Municipal de Meio Ambiente, deliberativo e paritário.

III - possuir em sua estrutura administrativa órgão responsável com capacidade administrativa e técnica interdisciplinar habilitado para o licenciamento, o controle e a fiscalização das infrações ambientais das atividades e empreendimentos e para a implementação das políticas de planejamentos territoriais. §1° O município deverá dar publicidade de que assumiu sua competência na gestão ambiental municipal e de que está apto a exercer o licenciamento, conforme modelo no Anexo I desta Resolução, bem como divulgar no site da Prefeitura, se houver, comunicar ao CONSEMA e encaminhar para divulgação no site do IEMA.

§2° Os Municípios deverão informar ao órgão ambiental estadual competente a sua capacidade técnica e operacional para a gestão ambiental local com vistas ao exercício do licenciamento, conforme lista de impacto local dos Anexos II E III, bem como manter a lista das atividades que foram assumidas no sítio eletrônico do Município, observadas as disposições do Art. 6°.

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data: Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016 às 0:00:00

(16)

Art. 4°. Considera-se órgão ambiental capacitado, para efeitos do disposto nesta Resolução, aquele que possui técnicos próprios ou em consórcio, devidamente habilitados, e em número compatível com a demanda das ações administrativas de licenciamento e de fiscalização ambiental de competência do ente federativo, com a devida comprovação sempre que solicitado.

Parágrafo único. Deverão ser observadas, para fins de constituição da equipe técnica mínima, a tipologia e a classificação das atividades ou empreendimentos a serem licenciados pelo Município.

Art. 5°. Conselho Municipal de Meio Ambiente é o órgão deliberativo que tenha suas atribuições e composição prevista em Lei, assegurada a participação social, e que possua regimento interno aprovado, previsão de reuniões ordinárias.

Parágrafo Único. O Conselho descrito no caput deverá manter a regularidade de suas atividades, comprovando-as sempre que solicitado.

Art. 6°. O Município que possuir órgão ambiental considerado capacitado nos termos desta Resolução e da Lei Complementar 140 de 2011, deverá dar início às ações administrativas de sua competência no prazo máximo de 18 (dezoito) meses, contados a partir da publicação desta Resolução.

Art. 7°. Findado o prazo de 18 meses o órgão estadual não analisará os requerimentos referentes as atividades/empreendimentos de impacto ambiental local.

Art. 8°. Com o advento da nova listagem de atividades de impacto local constante nos Anexos II E III, os Municípios que já exercem o licenciamento ambiental terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar a partir de 01 de janeiro de 2017, para assumir integralmente a gestão ambiental local, inclusive o licenciamento das atividades listadas nos anexos II e III.

Art. 9°. O Município poderá solicitar ao Estado a cooperação no licenciamento de determinados empreendimentos ou atividades, por meio de apoio técnico, científico, administrativo ou financeiro, devidamente conveniado e respeitados os requisitos previstos na legislação vigente.

Art. 10. Eventuais denúncias relacionadas à gestão ambiental municipal recebida pelo CONSEMA ou pelos órgãos ou entidades estaduais competentes serão encaminhadas às autoridades competentes para adoção das medidas cabíveis.

Capítulo III - Das Regras Gerais da Fiscalização Ambiental

Art. 11. Compete ao órgão responsável pela autorização ou licenciamento ambiental de um empreendimento ou atividade lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo para a apuração de infrações à legislação ambiental.

§1° Qualquer pessoa legalmente identificada, ao constatar infração ambiental decorrente de empreendimento ou atividade utilizadora de recursos ambientais, efetiva ou potencialmente poluidor, pode dirigir representação ao órgão a que se refere o caput, para efeito do exercício de seu poder de polícia.

§2° Nos casos de iminência ou ocorrência de degradação da qualidade ambiental, qualquer ente federativo que tiver conhecimento do fato deverá determinar medidas para evitá-la, fazer cessá-la ou mitigá-la, comunicando imediatamente ao órgão competente para as providências cabíveis.

§3° O disposto no caput deste artigo não impede o exercício pelos entes federativos da atribuição comum de fiscalização da conformidade de empreendimentos e atividade efetiva ou potencialmente poluidores ou utilizadores de recursos naturais com a legislação ambiental em vigor, prevalecendo o auto de infração ambiental lavrado por órgão que detenha a atribuição de licenciamento ou autorização a que se refere o caput.

Capítulo V - Da Delegação de Competência de Licenciamento Estadual

Art. 12. O município poderá obter a delegação de competência para exercer o licenciamento ambiental de atividades ou tipologias de competência do Estado por meio da formalização de solicitação junto ao órgão ou entidade estadual competente.

Paragrafo único. Na forma prevista no art. 8° desta Resolução o Município não poderá requerer delegação de competência, caso não tenha assumido integralmente o licenciamento das atividades de impacto ambiental.

Art. 13. A delegação de competência ao Município para o licenciamento será realizada por convênio entre o órgão ambiental competente e o Município. Parágrafo Único. No caso de empreendimento em que o órgão estadual caracterizou a necessidade dos estudos EIA-RIMA, a delegação de competência se dará por ato deliberativo do CONSEMA/CONREMA.

Art. 14. A formalização do convênio de delegação de competência do órgão ou entidade ambiental estadual ao Município deverá seguir o que estabelece a legislação vigente.

Art. 15. São indelegáveis aos Órgãos Ambientais Municipais, obedecidas as competências dos Municípios, as funções regulatórias na Gestão dos Recursos Hídricos decorrentes do exercício da dominialidade dos corpos hídricos estaduais, tais como:

I - Outorga do Direito de Uso;

II - Cobrança pelo uso dos Recursos Hídricos; III - Enquadramento de corpos hídricos;

IV - Outras que venham a ser instituídas em decorrência da Política Estadual ou Nacional de Recursos Hídricos;

Parágrafo Único. Os Municípios deverão promover uma gestão sustentável do meio ambiente e do uso e ocupação do solo objetivando a melhoria das condições hídricas de seu território.

Art. 16. A indelegabilidade da competência regulatória dos atos relativos aos instrumentos de gestão de recursos hídricos, não exime o Órgão Ambiental Municipal de:

I - Observar em seus processos de licenciamento ambiental, os parâmetros e concentrações limites de poluentes difusos e concentrados da qualidade das águas, em relação às classes estabelecidas no enquadramento, de modo a não comprometer as metas obrigatórias, intermediárias e final, estabelecidas para o enquadramento do corpo receptor localizado em seu território;

II - Buscar por melhoria dos indicadores de saneamento ambiental, conforme as diretrizes estabelecidas em seus respectivos Planos Municipais de Saneamento;

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data: Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016 às 0:00:00

(17)

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DIÁRIO OFICIAL DOS PODERES DO ESTADO EXECUTIVO

Vitória (ES), Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016.

III - Promover a articulação intersetorial das políticas públicas territoriais na perspectiva intermunicipal e/ou regional com outros Planos que possuam correlação com a gestão das águas.

Capítulo VI - Disposições Finais

Art. 17. No caso da existência de dúvidas acerca do ente federativo competente para a realização do licenciamento ambiental de determinada atividade ou empreendimento ou conflitos quanto à capacidade do ente federativo, estes deverão ser submetidos à apreciação da Comissão Tripartite Estadual, que encaminhará para deliberação do CONSEMA.

Art. 18. Os Municípios verificarão o enquadramento dos processos que já tramitam junto a Secretarias Municipais de Meio Ambiente nos termos da atual listagem prevista nos Anexos II e III desta Resolução, 150 (cento e cinquenta) dias antes do vencimento da licença e caso constatem que a atividade não é mais considerada de impacto ambiental local por esta Resolução deverão :

I - comunicar ao empreendedor;

II - solicitar a delegação de competência para continuidade do licenciamento, a critério do Municipio.

Art. 19. Quando a atividade estiver dispensada de licenciamento ambiental estadual, o município deverá possuir regulamento próprio para licenciamento ou dispensa.

Art. 20. Ficam revogadas a Resolução Consema n° 01, de 30 de junho de 2010, a Resolução Consema n° 05, de 17 de agosto de 2012, e as demais disposições em contrário.

ALADIM FERNANDO CERQUEIRA Presidente do CONSEMA ANEXO I - Modelo de declaração Ilmo Sr.

Presidente do Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONSEMA Sr (ª)

Assunto: Declaração de aptidão para exercer o licenciamento ambiental municipal .

De acordo com a Resolução CONSEMA n° xx/xxxx, o município de ________, com sede administrativa no (endereço completo), inscrit no CNPJ sob o n° ___________, por seu prefeito municipal, Sr. (nome completo e qualificação), declara-se apto para exercer o licenciamento ambiental municipal consideradas como de impacto ambiental local.

Atenciosamente, Prefeito Municipal

ANEXO II

IMPACTO LOCAL - IEMA Código das

atividades Descrição da Atividade Tipo Parâmetro Porte Limite Potencial Poluidor/ Degradador 1 EXTRAÇÃO MINERAL

1.01 Extração de rochas para produção de paralelepípedos

e outros artefatos artesanais. N Produção mensal (m³/mês) Todos BAIXO 1.02 Extração de argila para produção de cerâmicas e outros

produtos industriais/artesanais. N Área útil (ha) Todos MÉDIO 1.03 Extração de feldspato e caulim para produção de

cerâmicas e outros produtos industriais/ artesanais. N Área útil (ha) Todos MÉDIO 1.04 Extração de agregados da construção civil, tais como

areia, argila, saibro, cascalho, quartzito friável e outros, exceto pedra britada.

N Área útil (ha) Todos MÉDIO

1.05 Captação de água mineral/potável de mesa (fonte/ surgência) para comercialização, associado ou não ao envase.

I - Todos MÉDIO

1.06 Extração de areia em leito de rio. N - Todos MÉDIO

2 ATIVIDADES AGROPECUÁRIAS

2.01 Unidades de resfriamento, refrigeração ou

congelamento de vegetais, exceto produção artesanal.I - Todos BAIXO 3 INDÚSTRIA DE PRODUTOS MINERAIS NÃO METÁLICOS

3.01 Desdobramento de Rochas Ornamentais, quando

exclusivo. I Capacidade máxima de produção de chapas desdobradas (m²/mês) Todos MÉDIO 3.02 Polimento de Rochas Ornamentais, quando exclusivo. I Capacidade máxima de produção de

chapas polidas (m²/mês) Todos MÉDIO 3.03 Corte e Acabamento/ Aparelhamento de Rochas

Ornamentais e/ou polimento manual ou semi-automático, quando exclusivos.

I - Todos MÉDIO

3.04 Desdobramento e/ou polimento e/ou corte e aparelhamento de rochas ornamentais, quando associados entre si.

I Capacidade máxima de produção, somando o produto de todas as fases (m²/mês)

Todos MÉDIO

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data: Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016 às 0:00:00

(18)

3.05 Fabricação de artigos de cerâmica refratária ou de

utensílios sanitários e outros. I Produção mensal em Número de peças Todos MÉDIO 3.06 Fabricação de artigos para revestimento cerâmico

(placas cerâmicas, porcelanato, etc.) I Produção mensal (m²) Todos MÉDIO 3.07 Fabricação de artigos de cerâmica vermelha (telhas,

tijolos, lajotas, manilhas e afins). I Produção mensal em Número de peças Todos MÉDIO

3.08 Ensacamento de argila, areia e afins. I - Todos BAIXO

3.09 Beneficiamento de rochas para produção de pedra britada, produtos siderúrgicos ou para outros usos industriais/agrícolas.

I Produção mensal (t/mês) Todos MÉDIO

3.10 Beneficiamento de areia para usos diversos ou de

rochas para produção de pedras decorativas. I Produção mensal (t/mês) Todos MÉDIO

3.11 Limpeza de blocos de rochas ornamentais. I - Todos BAIXO

3.12 Beneficiamento manual de rochas para produção de

paralelepípedos e outros artefatos artesanais. I - Todos BAIXO 4 INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

4.01 Fabricação de concreto e afins, não incluindo a

fabricação de cimento. I Capacidade Máxima de Produção (m³/mês) CMP ≤ 2.500 MÉDIO 4.02 Usina de produção de asfalto a frio. I Capacidade de produção dos

equipamentos (t/h) Todos MÉDIO 4.03 Usina de produção de asfalto a quente. I Capacidade de produção dos

equipamentos (t/h) CPE ≤ 80 MÉDIO 5 INDÚSTRIA METALMECÂNICA

5.01 Fabricação de chapas lisas ou corrugadas, bobinas, tiras e fitas, perfis, barras redondas, chatas ou quadradas, vergalhões, tubos e fios, de metais e ligas ferrosas e não ferrosas, a quente ou a frio, desde que sem tratamento químico superficial e/ou galvanotécnico.

I Capacidade Máxima de Produção (t/

mês) CMP 25.000 ≤ MÉDIO

5.02 Relaminação de metais e ligas não-ferrosos. I Capacidade Máxima de Produção (t/

mês) CMP ≤ 500 MÉDIO

5.03 Produção de soldas e anodos. I Capacidade Máxima de Produção (t/

mês) CMP ≤ 10 MÉDIO

5.04 Metalurgia do pó, inclusive peças moldadas

(ferramentas de usinagem e outras). I Capacidade Máxima de Produção (t/mês) CMP ≤ 5 MÉDIO 5.05 Fabricação e/ou manutenção de estruturas metálicas

e/ou artefatos de metais ou ligas ferrosas, ou não-ferrosas, laminados, extrudados, trefilados, inclusive móveis, máquinas, aparelhos, peças, acessórios, tanques, reservatórios e outros recipientes metálicos de caldeiraria, sem pintura por aspersão, tratamento superficial químico, termoquímico, galvanotécnico e jateamento.

I Capacidade Máxima de

Processamento (t/mês) Todos BAIXO

5.06 Fabricação e/ou manutenção de estruturas metálicas e/ou artefatos de metais ou ligas ferrosas, ou não-ferrosas, laminados, extrudados, trefilados, inclusive móveis, máquinas, aparelhos, peças, acessórios, tanques, reservatórios e outros recipientes metálicos de caldeiraria, com pintura por aspersão e/ou jateamento, e sem tratamento superficial químico, termoquímico, galvanotécnico.

I Capacidade Máxima de Produção (t/

mês) Todos MÉDIO

5.07 Reparação, retífica, lanternagem e/ou manutenção de máquinas, aparelhos e equipamentos mecânicos diversos, inclusive motores automotivos, sem pintura por aspersão, incluindo oficinas mecânicas.

I Área útil (ha) Todos BAIXO

5.08 Reparação, retífica, lanternagem e/ou manutenção de máquinas, aparelhos e equipamentos mecânicos diversos, inclusive motores automotivos, com pintura por aspersão, incluindo oficinas mecânicas.

I Capacidade Máxima de Produção (t/

mês) Todos MÉDIO

5.09 Fabricação de Placas e Tarjetas Refletivas para veículos

automotivos. I Todos BAIXO

5.10 Serralheria (somente corte) I Todos BAIXO

6 INDÚSTRIA DE MATERIAL ELÉTRICO E DE COMUNICAÇÃO

6.01 Fabricação e/ou montagem de material elétrico (peças,

geradores, motores e outros). I I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver I ≤ 1 MÉDIO 6.02 Fabricação e/ou montagem de máquinas, aparelhos e

equipamentos para comunicação e informática. I I = Área construída (ha) + área de estocagem (ha), quando houver Todos MÉDIO 7 INDÚSTRIA DE MATERIAL DE TRANSPORTE

7.01 Estaleiros Artesanais, contemplando fabricação, montagem, reparação e/ou manutenção de embarcações e estruturas flutuantes, exclusivamente de madeira.

I AT = Área Total AT ≤ 0,5 BAIXO

Assinado digitalmente pelo DIO - DEPARTAMENTO DE IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO Data: Quinta-feira, 10 de Novembro de 2016 às 0:00:00

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