V
ALORES
LOCAIS
NORMAIS
:
DEVERÃO SER INCLUÍDOS NO CONTROLO DE QUALIDADE DOS LABORATÓRIOS DE FUNÇÃO RESPIRATÓRIA?
SANDRA CARVALHO, PAULA ROSA
I
NTRODUÇÃO A interpretação
dos valoresobtidos
porespirometria
depende dacomparação
destes com valores de referência ouprevistos.
Estes valores de referência
derivam
deequações
construídas a partir de uma amostra deindivíduos
consideradosnormais.
I
NTRODUÇÃO Normalidade
relaciona-se com ascaracterísticas
de cadapopulação e
com aépoca.
As
equações de referência
utilizadas
naEuropa foram
estabelecidas pela Comunidade Europeia do Carvão e do Aço(CECA)
em1983.
Perceber
se essas equações de referênciarefletem
ou se ainda refletem, anormalidade
da população portuguesa.I
NTRODUÇÃOI
NTRODUÇÃO Comparar a FVC e FEV1 observados
numapopulação “saudável” e não
fumadora de Vila Franca de Xira
(VFX)
com osprevistos
pelas equações de referência daCECA.
O
BJETIVO
M
ETODOLOGIASeleção da amostra Recolha dados Análise de dados
Estudo observacional, transversal Maio – Agosto de 2016 Acompanhantes (Serviço de Oftalmologia) Profissionais de saúde
M
ETODOLOGIASeleção da amostra Recolha dados Análise de dados
Critérios de Qualidade ATS/ERS2005 Peso (Kg) Altura (cm) FVC
(L) FEV1 (L) Estatística descritiva Teste Shapiro-Wilk
Teste T/ Teste Man-Withney Nível de significância de 5%
R
ESULTADOSn=20 n=44
Idade (anos)
R
ESULTADOSp = 0.425
n=20 n=44
Altura (cm)
R
ESULTADOSn=20 n=44
p = 0.001
Peso (Kg)
R
ESULTADOSn=20 n=44
p = 0.007
IMC (Kg/m2)
R
ESULTADOS n=44 p = 0.666 n=20 25,9 (20-30) 25,5 (22,2-30,8)FVC (L)
R
ESULTADOSn=20 n=44
p < 0.001
FEV1 (L)
R
ESULTADOSn=20 n=44
p < 0.001
FVC (L)
R
ESULTADOSn=44 n=20
FEV1 (L)
R
ESULTADOSn=44 n=20
As equações da CECA provavelmente não parecem ajustadas às mulheres VFX. Implicações clínicas? Subdiagnóstico de patologias respiratórias? CONCLUSÕES
Estudo piloto - tamanho reduzido da amostra Amostra por conveniência
Amostra obtida em contexto hospitalar.
Inexistência de questionários validados para seleção de uma população saudável
Inclusão de indivíduos saudáveis com base na história clínica, sem confirmação por exames de diagnóstico.
Será que o conhecimento dos valores espirométricos normais de cada população deve ser incluído no controlo de qualidade do Laboratório de Função Respiratória?
A
GRADECIMENTOÀs Prof. Anália Clérigo e Carina Silva, docentes da Escola Superior de Saúde de Tecnologias de Lisboa um especial agradecimento pelos seus contributo nas componentes metodológica e estatitica deste trabalho.