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Tecnologia digital e prática docente equivocada: uma análise perceptiva do alunado contemporâneo / Digital technology and misguided teaching practice: a perceptual analysis of contemporary students

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Tecnologia digital e prática docente equivocada: uma análise perceptiva do

alunado contemporâneo

Digital technology and misguided teaching practice: a perceptual analysis

of contemporary students

DOI:10.34117/bjdv6n4-253

Recebimento dos originais:25/03/2020 Aceitação para publicação:20/04/2020

Vera Lúcia Benigna da Silva

Graduada em Língua Portuguesa pela Faculdade de Formação de Professores de Nazaré da Mata – FFPNM/UPE.

Especialista em Língua Portuguesa pela Faculdades Integradas de Vitória de Santo Antão – FAINTVISA. Mestranda em Ciências da Educação pela Atenas College University.

E-mail: vluciabsantos@gmail.com Diógenes José Gusmão Coutinho

Biólogo-UFRPE, Mestre em Biologia-UFPE, Doutor em Biologia-UFPE.

Professor do PPG/Faculdade ALPHA e do Centro Universitário Brasileiro – UNIBRA, Recife-PE-Brasil. E-mail: gusmao.diogenes@gmail.com

RESUMO

Com a evolução das TICs transformando imponentemente, incluindo e mudando as relações sociais dos cidadãos, consequentemente as Instituições de Ensino almejam acompanhar, imagina-se deixando-os interligados globalmente, assim como, na atualidade, “todos” reconhecem a importância das tecnologias móveis (celular), seja idoso, adulto, criança ou adolescente no auge da curiosidade e ousadia, contudo as escolas deveriam incluir a educação digital para seus discentes. Diante da presença dessa tecnologia móvel (celular) e as práticas pedagógicas realizadas pelos docentes no contexto escolar. Realizou-se este estudo, o qual analisa a visão perceptiva que um grupo de alunos nativos digitais têm em relação à proibição do uso do celular na escola e as práticas pedagógicas docentes, por eles intituladas de “equivocadas”, porque, segundo eles todos utilizam e acham que o celular é uma ferramenta pedagógica interessante, porém nesta Escola Pública pesquisa da é proibido usar, em pleno século XXI. Contatou-se que há controvérsia de pensamentos acerca da temática. O estudo fundamenta-se em Moran (2017), que corrobora dizendo que as tecnologias podem ser utilizadas para aprender, porque são acessíveis em qualquer local, BNCC (Base Comum Curricular) (2017), Cordão (2017), Nóvoa (2017), Nalini (2017), Cruz, Bizelli (2015), Strauss e Corbin (2015), Rojo/Moura (2012), entre outros. E os dados para o desenvolvimento da pesquisa foram coletados a partir de um questionário com perguntas objetivas e subjetivas que ao analisá-las, observa-se outra oposição de atitudes anticontemporâneo como por exemplo: alunos expulsos da sala de aula pelos docentes como punição, porque estavam usando o celular, porém, e eles felizes porque só assim podiam conecta-se escondido em outros locais da escola, ou a biblioteca sugerida pela direção a estudantes classificados como “os que não

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 querem estudar” segundo os docentes, porque utilizam o celular na sala de aula. Pensamentos dicotômicos na contemporaneidade.

PALAVRAS-CHAVE: Prática equivocada. Punição. Percepção. Aluno contemporâneo.

ABSTRACT

With an evolution of ICTs transforming imposingly, including and changing the social relations of citizens, consequently, the Educational Institutions also accompany themselves, imagine themselves leaving the globally interconnected, as, at present, "everyone" recognizes the importance of mobile cellular strategies) , whether elderly, adult, child or adolescent without curiosity and audacity, but schools must include digital education for their students. Given the presence of this mobile (cellular) technology and as pedagogical practices carried out by teachers in the school context. He carried out this study, or what is the perceptive view that a group of native digital students have in relation to the prohibition of the use of cell phones at school and as teaching pedagogical practices, which they call "wrong", because, according to them, all of whom are used the find that the cell phone is an interesting pedagogical tool, however in this Public School of research is prohibited to use, in the 21st century. It was found that there is a controversy of thoughts on the theme. The study is based on Moran (2017), which confirms that technologies can be used to learn, because they are available anywhere, BNCC (Common Curricular Base) (2017), Cordão (2017), Nóvoa (2017), Nalini (2017), Cruz, Bizelli (2015), Strauss and Corbin (2015), Rojo / Moura (2012), among others. And the data for the development of the research were collected from a questionnaire with objective and subjective questions that analyze, there is another opposition of anti-contemporary attitudes such as: students expelled from the classroom by documents as punishment, because they were using the cell phone, however, and happy because just as they hide in other places of the school, or a library suggested by the direction of students classified as “those who do not study” according to the documents, because they use the cell phone in the classroom. Dichotomous thoughts in contemporary times.

KEYWORDS: mistaken practice - punishment - perception - contemporary student.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo versa sobre a visão perceptiva que um grupo de alunos nativos digitais têm em relação a prática equivocada que alguns docentes têm numa Escola Pública, de punir alguns discentes que desobedecem as normas da escola, porque é proibido estudantes usarem a tecnologia digital (celular) em sala de aula, e tampouco ter acesso a internet, porém quando são flagrados fazendo uso do celular, alguns professores os expulsam da aula, deixando-os fora da sala ou encaminhando à biblioteca para ler livros impostos pela bibliotecária em forma de castigo, ou escrever várias vezes as normas da escola no caderno, para refletir sobre a infração cometida, para o referido grupo de discente é uma problemática desnecessária no século XXI.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Sabe-se que as mudanças sociais e tecnológicas ocorridas nas últimas décadas vem evidenciando novas posturas na maneira de pensar e agir dos adolescentes no meio social e principalmente no adquirir conhecimentos, proibir o uso do celular nas escolas, simplesmente sem expor os porquês, observa-se que é acabar com o direito de associação e integração de novos recursos tecnológicos que possibilitam aprender brincando como afirmam os protagonistas principais da educação, “os alunos”.

Sendo assim, afirma Gomes (2013), essa nova cultura e prática social, que vem como consequência das transformações tecnológicas oportunizam novas maneiras de comunicação, moldam a vida dos sujeitos ao mesmo tempo que são moldados por elas. E como tudo na vida que é muito bom, também pode ser ruim, é necessário ter discernimento e com as tecnologias digitais também, pois elas podem ser desastrosas quando não administradas com disciplina.

É evidente que referir-se ao uso das tecnologias digitais móveis na escola por si, só, não é garantia de ensino/aprendizagem de qualidade, porém é de suma importância sim, pensa-se em (multi) letramentos no engajar os grupos, professor/aluno, aluno/aluno, comunidades entre outros, no compartilhar a gama de possibilidades de aprendizagens que é, ao estar conectado às redes de internet, como afirma Rojo (2012), a escola se comunica e fica em sintonia com as informações disponibilizadas na rede em relação às questões socioculturais, políticas e econômicas do Brasil e do mundo.

Percebe-se que a inserção das tecnologias digitais evoluiu em todos os segmentos da sociedade e uma Instituição de Ensino não poderá deixar de acompanhar esta evolução, que o homem criou para melhorar sua vida. Diante do exposto, Ferreira (2014), corrobora também afirmando, que as novas tecnologias trouxeram grande impacto à Educação e as escolas não podem ficar à margem, a todo esse processo de desenvolvimento tecnológico. Mas qual é a visão e percepção do alunado nativo digital, acerca da proibição do uso das tecnologias digitais feitas por docentes no contexto escolar?

Percebe-se logo, uma reprovação total, os estudantes consideram uma medida radical para os dias atuais, proibição sem negociação de algo que eles vislumbram tanto, e a análise desta consideração emergirá a partir das respostas apresentadas pelos estudantes por meio de um questionário com perguntas relacionadas sobre a problemática, no tocante aspecto do não uso das tecnologias digitais e práticas equivocadas de docentes.

Justifica-se o desenvolvimento deste estudo com base nas reivindicações dos alunos que são impedidos de se conectarem à rede de internet e de serem proibidos de usar o celular na escola em prol da melhoria do Ensino Fundamental e uma base letrada a que todo

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 adolescente tem direito, de estar na escola, na sala de aula contemplando e dentre as tecnologias digitais da informação destaca-se o celular, que eles já têm conhecimentos prévios e o papel da escola é depurar, moldar e disciplinar. Todos sabem que carregam o mundo ao alcance das mãos e não compreendem por que são impedidos de usar tal facilidade.

Sendo assim, os docentes precisam ser mais afetivos com os estudantes, essa turma exigente que parece sem noção, não é fácil, porém, são preciosidades que necessitam serem moldadas, por que eles serão os bons ou maus profissionais futuros e ser exemplo de dedicação, paciência, e empatia, enfim, o amor ao próximo é o caminho de transformação na educação, no meio social e tecnológico.

Esta pesquisa contribuirá bastante para despertar o olhar das autoridades não só desta escola Pública Municipal, mas também, de outras escolas municipais e estaduais deste país e quem sabe de outros países, em que há população carente, sem cobertura de internet, para que as implementem, e também há um convite às escolas revisitarem os projetos políticos pedagógicos para implantação da BNCC, (Base Nacional Comum Curricular) que já estar em vigor desde dezembro de 2017, em todo país, afim de unificar os conteúdos a serem vivenciados e de obter resultados positivos como diz Cordão (2017), é através da base que estarão concentrados conteúdos que deverão ser apreendidos pelos alunos ao longo de sua vida escolar, e é o caminho para crianças e adolescentes desenvolverem suas habilidades e competências.

Não obstante, os alunos e alguns docentes não compreendem a proibição do uso das tecnologias digitais (celular), muito menos a tal punição atribuída aos discentes de serem expulsos das aulas por causa do uso dessa ferramenta, simplesmente seria necessário inseri-las nas auinseri-las como instrumento para a construção da equidade das oportunidades educacionais, que é a garantia do direito à aprendizagem. Conforme defende Nóvoa, BNCC, (2017p.10), “Vivemos uma revelação digital que não se refere a novos equipamentos e tecnologias, mas especialmente a uma nova forma de aprender”. E o uso do celular hoje na sala de aula como ferramenta pedagógica, com certeza é mais uma forma de aprender e é de suma importância todos terem oportunidades de manuseá-lo para fins que facilite a praticidade de vida de cada indivíduo, é essencial seja discente/docente ou não.

Esta pesquisa tem como objetivo analisar a percepção de um grupo de alunos nativos digitais inconformados frente à prática docente de punir os discentes, excluindo-os da aula por estarem transgredindo as normas da escola, ao usarem o celular na aula.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Utilizar as tecnologias digitais (celular) como suporte pedagógico para docentes/discentes de forma negociada, crítica, a fim de tornar as aulas dinâmicas interativas em prol de uma aprendizagem significativa, ética, atraente e prazerosa para o educando

Este estudo colabora de forma sensibilizadora através de projeto de intervenção servindo de alerta para os professores desta Escola Pública, como também, diretores e autoridades de outras escolas que se encontrem com a mesma prática proibitiva, afim de reverem suas práticas e seus PPPs (Projeto Político Pedagógico) e passarem a integrar a cultura digital como rege a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), celular como ferramenta pedagógica de forma disciplinada e monitorada, com acesso à internet para os estudantes, com senha específica para que eles acompanhem também a evolução tecnológica e desfrutem de informações igualitárias, interativas e cooperativas atraentes a todos.

2 METODOLOGIA

Esta pesquisa surgiu da observação a inquietação de um grupo de alunos indisciplinados numa Escola Pública, com quatorze turmas do Ensino Fundamental II, e dessa análise, buscou-se investigar o porquê de tanto aluno circulando pela escola no horário das aulas, decidiu-se então ouvir os argumentos e percepções deles com relação as práticas dos docentes e ao fato deles gostarem de ser expulsos das aulas, a partir de aí investigar a possibilidade de tentar descobrir as possíveis revoltas geradas professor/aluno na sala de aula, e o principal ponto de partida foi a proibição de ambos não poderem fazer uso da tecnologia móvel celular na sala de aula.

Ressalta-se também que na referida escola, há professores que ministram aulas apenas expositivas e alunos telespectadores em pleno século XXI, condicionando os alunos a ficarem quietos, passivos, sem interação, porém torna-se impossível com tanta energia e curiosidade dos discentes na atualidade. O professor necessita de mudanças, sem inovações há abertura para os conflitos e opiniões contrárias, tempo livre gerador de criações inoportunas, diante desse impasse, o professor se sente ofendido e expulsa os alunos da sala de aula que são conduzidos à sala da coordenação sem espaço para acomodar tantos alunos, eles procuram outros espaços livres para conecta-se à internet escondido da direção e quando são descobertos são direcionados a biblioteca para copiar as normas da escola por punição.

Por sua vez, os docentes utilizam-se da regra imposta pela escola, que proíbe o uso do celular nas aulas, alegando importunação na aula e distração, na visão dos professores, estes

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 alunos não apreendem a matéria porque usam o celular apenas para games, selfies e redes sociais entre outros, gerando indisciplina na sala de aula.

Mediante tais reflexões, achou-se pertinente fazer uma pesquisa de estudo de caso básico e estratégico, porque descreve e explora violação de regra de convivência cotidiana entre professores e alunos de uma Escola Pública que merece ser estudado com uma abordagem crítica quali-quantitativa, porque envolve métodos quantitativos e qualitativos na obtenção de uma análise mais específica do assunto e com essa pesquisa poder ajudar a desmistificar essa mesma problemática que ocorre em outras escolas principalmente localizadas em comunidades carentes deste país que não tem cobertura de internet, ficando só os alunos como vilões que não querem estudar e todos sabem que as escolas precisam ampliar seu leque de oportunidades a fim de descobrir habilidades dos discentes.

Nesse sentido, verifica-se que esta pesquisa contém três componentes, dados através de entrevistas, que serão analisados por meio de observações e interpretações de procedimentos professor/aluno, como afirma Strauss e Corbin (2015), além de apresentar um método hipotético dedutivo, baseado em expressões e palavras das partes envolvidas, com a finalidade de esclarecer o porquê dos alunos preferirem ser punidos com a expulsão da sala de aula, a ter que permanecer em sala de aula, sem poder usar o celular.

Neste estudo investiga-se acerca da percepção do alunado sobre o uso da tecnologia digital (celular) ser proibida, e por eles, não compreendidos no contexto escolar, para análise de coleta dos dados, elaborou-se um questionário com dez perguntas, sendo quatro objetivas simples e seis subjetivas. para quinze alunos transgressores das regras da escola responderem, a respeito da temática ( proibição do uso do celular na sala de aula), de uma Escola Pública, do Ensino Fundamental II, a pesquisa foi feita no final do mês de novembro de 2019, e os dados serão discutidos a partir da percepção dos discentes, sobre a prática equivocada docente de expulsá-los da sala, eles provocam os professores justamente para esse fim, e ainda acusam-vos de não apreenderem suas disciplinas por usarem a tecnologia digital móvel celular apenas para entretenimento e distração na sala e na pesquisa comprou-se que não é só para esse fim. Como diz Nalini (2017), lecionar hoje de uma forma ou de outra será sempre questionada, porém se o professor quiser que o aluno aprenda e se interesse por suas aulas é preciso usar a linguagem dele, no tempo dele. Sem haver concessão, gera-se conflitos de gerações, muitos desgastes emocionais desnecessários.

Sendo assim, os mesmos alunos afirmam que as aulas são tediosas e que gostariam de ter acesso à internet e senha do wi-fi da escola, já que há professores que fazem uso desta

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 tecnologia, sem fins pedagógicos e eles não entendem a proibição aos alunos, se hoje todos têm esta ferramenta e necessitam de uma interação que lhe permitam vivenciar novas experiências de aprendizagem, como não tem algo que os interessem, alguns alunos fogem ou são expulsos da sala, e se refugiam em locais escondidos da escola como banheiros, salas vazias entre outros, a fim de usar a internet e wi-fi da vizinhança para satisfazer sua vontade e curiosidade.

Convém justificar que a ferramenta tecnológica móvel celular encontra-se em evidência na atualidade em todos os espaços e utilizados por crianças e jovens cada vez mais precocemente para pesquisas, jogos interativos, entre outros, não só pela ferramenta, mas pela atração que simboliza status social e que eles podem estudar também e usar como entretenimento e no contexto escolar, muitos adolescentes gostam de ser expulsos da aula para ficarem escondidos com o aparelho celular utilizando senhas de Wi-fi da vizinhança, não significa nada proibir, parece estimular mais ainda a comunicação através das redes sociais, jogos, selfies e vídeos violentos entre outras atividades que eles gostam.

Em razão disso, esta pesquisa foca inicialmente na campanha de sensibilização da gestão da escola e professores que proíbem o uso do celular atualmente, que comece a negociar, ouvir os argumentos dos alunos monitorar, orientar criticamente as informações obtidas através das tecnologias digitais (celular) com ética depurando-as, também não usar preconceito dizendo que os alunos não querem aprender , para que estes nativos digitais, sintam a responsabilidade, a dedicação e o amor que gestão/professor têm por eles e que eles representam uma geração que deseja inserir-se na evolução/revolução tecnológica, que não aceita estudar apenas com livro didático e atividades impressas, querem ser produtores e criadores do amanhã digital.

3 CONCEPÇÕES TEÓRICAS

3.1 RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO E TECNOLOGIAS DIGITAIS

Ser pensante, inteligente, dono de uma capacidade surpreendente de compreender, perceber, de sentir e agir, estudante pode ser criança, adolescente ou adulto, todos têm comportamentos semelhantes, quanto a capacidade de inventar e reinventar soluções práticas que os favoreça, habilidade que só seres inteligentes têm.

Nessa perspectiva, o desenvolvimento da competência e cultura digitais são deveres da escola, oferecer e envolvê-las de forma crítica, significativa, reflexiva e ética, não só letramentos funcionais digitais como por exemplo: softwares e hardwares aplicados de forma

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 mecânica, como também a cultura digital para o alunado comunicar-se, acessar e absorver informações para resolver problemas compartilhando-os com colegas, sempre orientado pelo professor que deverá conhecer como rege as “Competências Gerais da BNCC”.

Para isso, é pertinente que os docentes implementem nas suas aulas, no seu dia a dia conteúdos que garantam a equidade educativa que é direito de toda criança e jovens durante a Educação Básica deste país.

Portanto, usar o celular para melhorar a aprendizagem e a capacidade produtora de docente/discente, são múltiplas competências sociais e culturais que compartilhadas de maneira crítica advindas por meio da internet devem ser aplicadas. Nessa compreensão Freitas (2010), corrobora afirmando que o letramento digital compartilhado atende aos objetivos, tanto no contexto social, histórico quanto cultural de cada sujeito engajados em busca de novos conhecimentos.

Assim, na busca por uma educação de qualidade e que seja significativa principalmente para o discente, o docente necessita rever sua prática nos dias atuais, trabalhar mais em equipe, deixando um monitor em cada grupo, geralmente aquele aluno que se destacar e liderar e o professor orientando, assessorando, dando oportunidade de construir juntos docente/discente conhecimentos múltiplos.

3.2 TICS E SUAS EVOLUÇÕES

Todas as tecnologias que são utilizadas para fins educativos colaboram na formação dos discentes e as TICs (tecnologia da informação e da comunicação) surgem exatamente da necessidade de facilitar a metodologia na sala de aula, elas já existem há algum tempo atrás, são mudanças significativas no processo educativo e hoje os docentes vêm cada vez mais contando com a presença dessas tecnologias e mídias digitais nas escolas, desde o giz que logo foi substituído pelo piloto para quadro branco, retroprojetor, ao data show, a TV e vídeo, internet, computador e hoje celular que reúne o conjunto e está ao alcance não só dos docentes mas também do alunado, porém, ainda há alguns professores que resistem e não aceitam mudanças a sua prática pedagógica, de acordo com Almeida (2010), reconhecer a importância das TICs, incluir nas suas práticas, utilizar para si, porque elas podem contribuir com os processos de aprendizagem.

Sabe-se que a inserção das tecnologias digitais na educação fundamental (anos finais), em alguns lugares com população carente, ainda é precária e apresenta muitos desafios como: lugar onde não há acesso à internet, professores que ministram aulas sem atração para os

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 estudantes, sem acesso à internet e ainda são proibidos por leis e com isso, um grupo de estudantes provocam atos de indisciplina na sala de aula a fim de serem expulsos, e alguns docentes também não conseguem contê-los, com argumentos convincentes porque são alunos ansiosos, curiosos que querem apreender de forma rápida, prática e instantânea por meio das tecnologias digitais móveis e são proibidos daí a balbúrdia.

Mesmo diante das dificuldades os estudantes sempre encontram uma maneira de obter êxito naquilo que almeja, lutar pela integração da tecnologia digital celular como ferramenta pedagógica, é lógico, porque terão acesso ao universo de informações disponíveis que podem ser apreendidas em qualquer lugar e tempo, como diz Carrano e Dayrell (2013), há muitas possibilidades de orientação da vida e do uso dessa tecnologia pelo jovem que é ícone nesse processo de interação cibernética que geram referências, significados, modos e gestos de uma geração nascida na era da internet.

Nota-se que existem leis e regulamentos escolares que proíbem os aparelhos móveis nas escolas, porém através de negociações e acordos didáticos os docentes conseguirão ganhar a confiança dos estudantes e conseguirá fazer seu trabalho sem transtornos sempre embasados na empatia de ambas as partes e ética, mantendo-os sempre ocupados não só como telespectador mais como protagonista de suas criações e o celular deixará de ter tanta importância na vida deles, uma vez que eles saberão o momento que todos vão usar e somente proibir apenas dizendo que os estudantes ficarão dispersos, e sobre essa dispersão Nagumo (2014) diz que os discentes tendem a violar as regras quando tem muito tempo livre, sem ocupação na escola, aulas entediantes, daí buscam se comunicar e entrar nas redes sociais ou consultar à internet.

3.3 ADOLESCENTES E TECNOLOGIAS DIGITAIS PROIBIDAS

Diante de uma juventude com informação e conhecimentos tecnológicos digitais, a escola precisa estar cada vez mais inserida para acompanhar a evolução e sua atualização. No cenário da questão da proibição do celular sem negociação com os estudantes, julgando-os de utilizarem só para atrapalhar a metodologia docente, é encarado pelos estudantes de equívoco, pois para o alunado, essa era digital, os meios e as tecnologias de comunicação tornou-se imprescindível no processo ensino aprendizagem e eles têm esse direito.

A sociedade está em constante transformação, sendo que muitas delas oriundas dessa tecnologização e das plataformas digitais, que modificam o tempo e o espaço do

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trabalho. A sociedade mudou e consequentemente, está mudando a forma das novas gerações conceberem o trabalho (CRUZ; BIZELLI, 2015 [online]).

Nessa perspectiva, a apropriação das TICs de forma reflexiva crítica, seu uso passa a ser relevante para incluir o cidadão de forma democrática, aflorando habilidades que compartilhadas trará conhecimentos a novas gerações que necessitam de inovações uma vez que a sociedade está em constante mudança e os adolescentes hoje buscam saberes que os identifique no tempo em que estão inseridos.

Torna-se cada vez mais comum o uso do celular por crianças, adultos, jovens e principalmente adolescentes e para eles esse telefone móvel é algo imprescindível, caso perca ou seja subtraído por alguém, alguns relatam que é uma sensação tão ruim, semelhante a perder a noção de tempo, enfim “tudo” nos dias atuais, porque é quase impossível para o adolescente separar-se dele, com o celular não se sentem sozinhos, torna-se amplamente conhecidos, haja vista, ficar conectado extermina a ansiedade, tudo simples rápido, basta teclar que a resposta está ali, ver perfil dele e dos outros, confere as curtidas, imagens com comentários ou seja (hiper)textos nas redes sociais, faz pesquisa, outros desejam ser youtubers como profissão, entre outros, enfim, (um digital influencer), questão de sobrevivência é a multifuncionalidade da linguagem digital. Como afirma Rojo/Moura (2012 p. 99).

A chegada cada vez mais rápida e intensa das tecnologias (com o uso cada vez mais comum de computadores, Ipods, celulares, tablets etc.) ...os acontecimentos contemporâneos e com os textos multissemióticos circulantes, requerem da escola trabalhos focados nessa realidade.

Diante desse desenvolvimento tecnológico que tem adentrado em todos os setores da sociedade faz-se necessário refletir, depurar as informações que a todo momento nos deparamos na escola, com novas práticas sociais de leitura/escrita, são linguagens multissemióticas contemporâneas.

Uma vez que os aplicativos vêm atraindo jovem, adolescente, adultos é a linguagem contemporânea em prática Instagran, WhatsApp, Twitter, Spotify entre outros. E as Instituições de Ensino precisam apropriar-se destas evoluções para poder atrair o alunado, público exigente e inteligente. Nessa linha de pensamento Nóvoa (2017 p.11), diz “educar é abrir caminhos, educar é abrir fronteiras, educar é levar a criança a conhecer tudo”.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 A educação é o meio do indivíduo desenvolver-se e preparar-se para vida, ela transforma uma sociedade e abre caminhos com competência para escolhas realizadas com consciência. Haja vista, desde 1996, a UNESCO já apresentava “os quatro pilares” da educação que os cidadãos do século 21, enfrentarão os desafios do futuro com tanta inovação são eles “aprender a ser, aprender a conviver, aprender a conhecer, e aprender a fazer” (BNCC, 2017, p.17).

Diferentemente dos nativos digitais, os professores sentem mais dificuldades em lidar com as tecnologias digitais porque tem que aprender a apreender informações novas da contemporaneidade, uma vez que na faculdade eles não receberam instruções na área, porém todos têm celular e usam de forma básica, quanto ao alunado usar na escola é proibido eles não entendem o porquê da proibição dessa tecnologia móvel que traz tantos benefícios e deixa a aula mais significativa na atualidade.

De fato, a evolução tecnológica e as mudanças sociais ocorridas nas últimas décadas do século XXI, segundo Kenski (2008), evidenciam novas demandas dos indivíduos na maneira de pensar, agir e de se relacionar no meio social e a escola precisa acompanhar esta transformação por que não atinge só o individual, porém todo grupo social, e o homem permeia culturalmente mediado pelas tecnologias contemporâneas.

4 ANÁLISES E DISCUSSÕES

As necessidades das Instituições de Ensino deste país integrarem-se cada vez mais às mudanças aceleradas que as Tecnologias de Informação e Comunicação- TIC são visíveis a cada dia, por conta do imediatismo das informações em tempo real e “todos”, incluindo docentes/discentes também estamos gostando dessa praticidade e agilidade na busca por informações e radicalizar com proibição ao uso das tecnologias digitais no cenário contemporâneo não é pertinente a ninguém, pois precisamos de interação na construção do conhecimento e Bizelli (2015), salienta que é visível esta oportunidade de romper muros que separam os conhecimentos letrados com o popular, principalmente na cultura digital agregando novos olhares múltiplos dos cidadãos, através do protagonismo do fazer gerando interações e conhecimentos novos comunicacional e social.

Com intuito de descobrir os porquês de tanta balbúrdia por parte dos estudantes na faixa etária de treze e quatorze anos de idade numa Escola Pública e em especial um grupo que violava as normas da escola e era conhecido como “os que não querem estudar”, fez-se um questionário para eles responderem de acordo com a percepção de cada um, com perguntas

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 relacionadas à problemática da proibição do uso do celular na aula, e a prática docente considerada por eles equivocada, por que os mesmos alegam que gostam de estar na escola para conectar-se à rede de wi-fi da escola ou da vizinhança.

Sendo assim, foi elaborado um questionário para coleta de dados com questões objetivas e subjetivas e nelas constatou-se controvérsias nas respostas como por exemplo: Todos os alunos e professores possuem tecnologias móveis digitais (celular), porém na escola não podem utilizar em obediência à Lei nº 15.507, de 21 de maio de 2015, assinada pelo Governo do estado de PE., que rege que não serão permitidos o uso de equipamentos eletrônicos e celulares nas salas de aula porém, hoje torna-se impossível usar algum discurso que convença que tais tecnologias não sejam importantes e rotulá-los de usar só para entretenimento, distração e birra contra os docentes não é uma medida interessante na contemporaneidade.

Quadro 1- Processo de controvérsia.

Etapas Indagações

Apropriação Vocês possuem aparelho celular? (Todos). R. Sim.

Utilização Quando você desobedece às normas da escola e faz uso do celular para algum fim na sala de aula e a professora vê, ela faz o quê? (Todos). R. Manda guardar.

Resistência

Quando você não aceita a reclamação da professora e insiste, porque você acha importante usar a internet para obter mais informações ou pesquisar? (Todos). A professora: R. Expulsa da sala de aula.

Prazer Você gosta quando o professor expulsa da sala de aula? (A maioria das vezes). R. Sim Importância Você acha importante usar as tecnologias digitais (celular) na sala de aula? (Todos). R. Sim.

Fonte: dados organizados pela autora.

Compreende-se que as tecnologias e a internet proporcionam mais oportunidades de obter-se informações, novas formas de aprender, ensinar e de checar novas informações de forma crítica, cabe ao docente orientar os estudantes ainda sem maturidade a refletir e questionar tais informações, como também incentivá-los valorizando suas próprias experiências que somadas com as do professor resulte em produções interessantes e significativas e nunca o proibir sem negociação. Fica claro no Quadro 1, que há controvérsia nas informações obtidas nas respostas porque todos têm a tecnologia móvel celular como observa-se inclusive os professores, e todos sabem de sua importância, mas não faz uso como ferramenta pedagógica, quando tem algum aluno curioso querendo apreender mais é punido

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 com expulsão da sala de aula, no entretanto eles gostam e aproveitam em outros lugares escondidos da direção da escola para fazer justamente o que mais gostam, de conectar-se à internet para algum fim, porque todos os entrevistados disseram que é importante o uso e aprender com esta tecnologia. Bizzelli (2015), acrescenta que o acesso à educação tecnológica deve ser concedido também à educação básica, para que estes cidadãos possam apropriar-se desse conjunto de informações.

Na concepção dos estudantes entrevistados acerca do uso do celular em sala de aula, na percepção e observação deles os professores se apoiam à norma que proíbe o uso do celular como ferramenta pedagógica e proíbem sem ouvir os argumentos dos discentes e usam argumentos que surpreendem a classe estudantil que concordam que é importante a utilização das tecnologias e mídias digitais e ainda evidencia a necessidade da integração das TICs em sala de aula em prol de conhecimentos culturais e sociais como rege a BNCC. E todos os estudantes disseram que “o celular para eles é uma ferramenta proibida em pleno século XXI”.

Quadro 2- Celular, ferramenta pedagógica proibida

Perguntas Posicionamentos

Na escola todos os professores permitem o uso do celular pelos alunos, como ferramenta pedagógica para pesquisar, estudar, fazer entrevista, gravar vídeos?

Não. Por que segundo eles, atrapalha a aula, os alunos ficam dispersos, distraídos e perdem o foco da aula.

Explique os porquês de os docentes proibirem o uso do celular na sala de aula?

É proibido pela escola, segundo eles, atrapalha a aula, os estudantes ficam dispersos, só usam para games ou redes sociais.

Fonte: dados organizados pela autora.

Diante dos posicionamentos expostos na Quadro 2, segundo a percepção do alunado fica evidente que na referida escola, a veemente proibição limita a aprendizagem deles e os argumentos utilizados pelos docentes na visão do alunado são de certa forma preconceituosos e não deveria mais existir nos dias atuais, com esta gama de informação que os docentes têm acesso e impulsionados a inovações e realidades pedagógicas, proibir torna-se mais cômodo do que “aprender a apreender”, corroborando com o pensamento Nóvoa (2017 p.13) “A inovação é sempre inspirada por outras realidades, mas é construída no interior de um trabalho feito por nós, com nossos recursos”. Como o autor disse na entrevista à Revista por dentro da BNCC, é preciso haver esforços nas escolas para criação, acordos, trabalho feito por interações inspiradas de diferentes realidades de gerações culturais e sociais juntos construindo um trabalho feito com troca de saberes com os recursos próprios a fim de inovação.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Século XXI, era que a sociedade da informação está dominando e acompanhando o desenvolvimento, as TICs, tornou-se grande investimento, rede de internet, computadores, telefonia móvel digital, data show, entre outros, sempre acompanhado dos avanços e linguagens desenvolvidas para os usos em infinitos lugares e as Instituições de Ensino podem e devem fazer parte desse conjunto de investimentos e avanços de linguagens desenvolvidas por meios tecnológicos, desde as primeiras tecnologias, elas estão acompanhando sempre em direção ao bem maior (educação), na arte do ensinar/ aprender e desenvolver conhecimentos acessíveis, práticos que satisfaça o ego de cada um, seja adulto, adolescente ou criança, “tecnologias móveis digitais”, adaptadas a todas as linguagens.

Em vista desse desenvolvimento, hoje todos sabem que a escola não pode ficar estagnada, sem acompanhar a evolução, e o grupo de alunos analisado na referida Escola Pública, na percepção deles estão certos, eles têm direito de reivindicar o básico comum a todos que é o acesso à cultura digital para acessar e disseminar informações, como também produzir conhecimentos e resolvê-los, são competências que a escola tem obrigação de proporcionar principalmente na Educação Básica.

Com o objetivo de investigar o porquê da balbúrdia numa Escola Pública, decidiu-se ouvir os argumentos e percepções de um grupo de alunos que costuma transgredir as normas da escola ao usar o celular durante as aulas, que não é permitido verificou-se que eles gostavam de ser expulsos porque iam poder utilizar o aparelho móvel em algum lugar escondido da escola, eles descobrem a senha do wi-fi da vizinhança ou o wi-fi da escola, pois, achou-se pertinente averiguar no intuito de resgatá-los à sala de aula, com ações sensibilizadoras através de projeto de intervenção a fim de coibir essa ditadura proibitiva do uso do celular na sala de aula, e com isso contribuir para que eles possam ousar, romper barreiras com apoio do professor desenvolver atividades pertinentes e que eles gostam, como: fazer vídeos sobre temas estudados, fazer memes, gravar entrevistas, usar aplicativos com jogos de perguntas e respostas como: kahoot, entre outros.

Com isso, mobilizar os docentes a aceitarem os argumentos dos referidos alunos negociando e incentivando-os ao aprendizado com as tecnologias digitais (celular), de forma compartilhada, aproveitando os saberes e culturas diversas, e assim, enfrentar os desafios e se lançarem no mundo do “novo”, sem medo de errar, buscar ajuda de técnico, de se capacitar, de aceitar que os estudantes são capazes de também auxiliá-los, porque são nativos digitais e são ousados e conscientes daquilo que querem, e o que eles almejam é mudança na prática

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n. 4 .p .20073-20089 apr. 2020. ISSN 2525-8761 docente na contemporaneidade, esse é o ponto forte da pesquisa, e para posteriores estudos suponha-se temas como: uso do celular com limite e ética, relação docente/discente nativo digital: ações colaborativas entre outros.

No que concerne à problemática em estudo, observa-se que o grupo de alunos punidos e alguns professores sensibilizados com o tipo de castigo, mobilizar-se-ão através de um projeto de intervenção, a fim de sensibilizar a população escolar a se unirem em prol dos benefícios que este estudo trará ao alunado em resgatar o gosto pelo estudo produtivo, por meio da tecnologia digital móvel (celular) em atividades como: gravar vídeos sobre a importância de usar essas ferramentas, criar grupos de Whatsapp, blog para prática de leitura e escrita, texto semióticos, memes, chates e produção de emails chamando a atenção para a importância das inovações tecnológicas, que rompem os muros da escola.

REFERÊNCIAS

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