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ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS PORTADORES DA AIDS/HIV

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Academic year: 2020

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34 Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, v. 10, n. 1, p. 34-43, jan.-jun. 2019.

Waneça Matias Pedroso

Discente de Farmácia da Faculdade de Educação e Meio Ambiente – FAEMA. E-mail: wanessamatias_1993@hotmail.com.

ORCID: https://orcid.org/0000-0001-5989-1053.

Keila de Assis Vitorino

Mestre em Biologia Experimental pela Universidade Federal de Rondônia. E-mail: kvitorino55@gmail.com. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-4454-8209.

Copyright1: Submetido em: 11 maio 2019. Aprovado em: 08 jun. 2019. Publicado em: 26 jul. 2019.

E-mail para correspondência: wanessamatias_1993@hotmail.com.

Descritores (DeCS)2: Crianças HIV AIDS Atenção farmacêutica Antirretrovirais

RESUMO: O vírus da Imunodeficiência adquirida (HIV) é o causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) sua descoberta aconteceu no começo dos anos 80 fez com que vários cientistas se propuseram a criar um tratamento para combater o vírus HIV, sendo assim, criaram os medicamentos antirretrovirais que diminuía a infestação do vírus. A escolha do tratamento através de antirretrovirais em crianças deve ser cauteloso e acompanhado por profissionais capacitados visando a qualidade de vida da criança infectada. A escolha das estratégias adotadas pela Atenção Farmacêutica pode ser uma alternativa benéfica para o paciente e seus familiares, tomando como princípios o foco no paciente, o uso racional do medicamento, e gerando melhorias significativas para o paciente. O objetivo desta pesquisa é abordar as estratégias da atenção farmacêutica para o tratamento de crianças portadoras da AIDAS/HIV, de forma crítica e analítica relatando a farmacoterapia adotada e as orientações farmacêuticas adotadas pelos profissionais para melhoria clínica do indivíduo e comunidade. A metodologia utilizada nesta pesquisa foi a revisão de literatura, os dados foram extraídos de revistas cientificas, artigos, monografias, dissertações, teses, legislação brasileira, manuais governamentais. A revisão aborda que a Atenção Farmacêutica é fundamental para a farmacoterapia de antirretrovirais para crianças com HIV, devido ao acompanhamento em conjunto dos profissionais envolvidos para o bem-estar do paciente soropositivo.

Descriptors: Children HIV AIDS Pharmaceuticalcare Antiretrovirals

ABSTRACT: The acquired immunodeficiency virus (HIV) is the cause of the Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS) its discovery happened in the beginning of the years 80's caused several scientists set out to create a treatment to fight the HIV virus, thus creating antiretroviral drugs that decreased the infestation. The choice of antiretroviral treatment in children should be cautious and accompanied by trained professionals aiming at the quality of life of the infected child. The choice of strategies adopted by Pharmaceutical Care can be a beneficial alternative for the patient and his / her relatives, taking as principles the focus on the patient, the rational use of the medication, and generating significant improvements for the patient. The objective of this research is to approach the pharmaceutical care strategies for the treatment of children with AIDAS / HIV, in a critical and analytical way, reporting the adopted

Imagem: StockPhotos (Todos os direitos reservados).

1 Atribuição CC BY: Este é um artigo de acesso aberto e distribuído sob os Termos da Creative Commons Attribution License. A licença

permite o uso, a distribuição e a reprodução irrestrita, em qualquer meio, desde que creditado as fontes originais.

2Descritores em Saúde (DeCS). Vide http://decs.bvs.br.

Revisão de Literatura (Farmácia)

ATENÇÃO FARMACÊUTICA NO

TRATAMENTO DE CRIANÇAS

PORTADORAS DA AIDS/HIV

PHARMACEUTICAL CARE IN THE

TREATMENT OF CHILDREN WITH HIV /

AIDS

(2)

Rev Cient da Fac Educ e Meio Ambiente: Revista da Faculdade de Educação e Meio Ambiente - FAEMA, Ariquemes, v. 10,

n. 1, p. 34-43, jan.-jun. 2019. 35

pharmacotherapy and the pharmaceutical guidelines adopted by professionals for the clinical improvement of the individual and community. The methodology used in this research was the literature review; the data were extracted from scientific journals, articles, monographs, dissertations, theses, Brazilian legislation, government manuals. The review considers that Pharmaceutical Care is fundamental for the pharmacotherapy of antiretroviral for children with HIV, due to the joint monitoring of the professionals involved for the well-being of the seropositive patient.

1 INTRODUÇÃO

O mundo vem sofrendo inúmeras epidemias no decorrer dos séculos como: peste negra, tuberculose, gripe suína e uma das mais letais a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), a medicina tenta acompanhar a evolução desse microrganismo letal para a vida humana criando toxinas e medicamentos que sejam capazes de desacelerar e curar essas doenças crônicas (1).

A AIDS descoberta no século XX em meados da década de 80 é uma doença crônica que atinge milhares de pessoas no mundo, englobando crianças e jovens. Devido a replicação do vírus HIV e ao avanço do estágio de contaminação o sistema imunológico do paciente é afetado ficando vulnerável a outras doenças, sendo a característica principal do vírus a replicação fazendo a utilização dos glóbulos brancos componente fundamental do sistema imunológico, com isso criando uma deficiência na defesa principal do portador recebendo assim o seu diagnóstico com a

doença da AIDS (2).

O vírus HIV cresce lado a lado com o crescimento populacional mundial, crescendo o número de crianças pelo mundo infectadas tanto pelo código genético da mãe e do pai como pela transmissão pelo ato sexual (3).

As regiões com maior número de crianças

infectadas é na África e na Ásia(3), a pandemia do HIV

nessas regiões é descontrolada e alarmante aos governantes e aos órgãos mundiais, que visam a qualidade de vida das crianças e jovens e adultos como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Fundo das Nações Unidas para a infância (UNICEF), de acordo com dados da UNAIDS conforme o ano base do seu relatório sobre o HIV em 2017 cerca de 1,8 milhões de crianças foram diagnosticado com o vírus HIV (4).

Na década de 80 cientistas descobriram um forma de tratamento para o HIV, os antirretrovirais conhecido popularmente como “coquetel”. Os antirretrovirais atuam diretamente na célula já contaminada pelo vírus, inibindo a replicação viral, afim de que o portador tenha uma redução satisfatória do vírus em seu organismo,

enfraquecendo a doença (5).

A terapia com antirretrovirais deve ser cauteloso, e

requer o acompanhamento de profissionais

preparados, com intuito de propor uma boa qualidade de vida para portador especialmente as crianças soro positivo, devem ser avaliadas e estudadas caso a caso, para que sejam tomadas medidas em conjunto

por profissionais envolvidos da saúde em ênfase o farmacêutico que faz a dispensação de medicamentos buscando dispor de um a farmacoterapia de qualidade

e que possibilite alcançar resultados satisfatórios(6).

Atenção Farmacêutica (ATF) é conceituada como ações de profissionais farmacêuticos em harmonia e sincronização com outros profissionais da saúde visando o uso racional do medicamento pelo paciente, essa ferramenta da farmácia contemporânea pode auxiliar no processo do tratamento à base de

antirretrovirais, onde envolve fatores como:

farmacoterapia correta, dispensação de qualidade, intervenção farmacêutica em casos de reações adversas, acompanhamento e o Uso Racional de

Medicamentos (URM) (7).

Com isso este estudo tem como objetivo as estratégias da atenção farmacêutica para o tratamento de crianças portadoras da AIDAS/HIV, de forma crítica e analítica relatando a farmacoterapia adotada e as

orientações farmacêuticas adotadas pelos

profissionais para melhoria clínica do indivíduo e comunidade.

2 METODOLOGIA

Esta pesquisa é qualitativa e sendo uma revisão bibliográfica utilizando um limite temporal em um período de 1980 a 2018, por meio do levantamento de dados através periódicos, monografias, congressos, legislações e dissertação através das bases de dados

Google Acadêmico, SCIELO – Scientific Eletronic

Library, Ministério da Saúde (MS). De forma descritiva serão estruturados coerentemente de acordo com a proposta da pesquisa. Após a realização da leitura de diversos artigos, foram selecionadas obras em inglês, espanhol e português, com as seguintes palavras chaves: Atenção Farmacêutica, Crianças Portadores De HIV/AIDS, Antirretrovirais. Os critérios de inclusões foram obras dentro do período estimado (1980 a 2018), coerente com o tema disposto. Os critérios de exclusão foram obras que não estavam de acordo com o tema, e periódicos que não estavam nos anos apresentados.

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 O QUE É HIV?

O HIV é um vírus que agride o sistema imunológico do indivíduo, que vagarosamente vai destruindo a célula de defesa, o linfócito T CD4, destacado como o responsável pela resposta imunológica, deixando o

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indivíduo vulnerável a contrair outras doenças e infecções, que tiram vantagem do sistema imune que esta frágil. O vírus HIV atua num processo de incubação lentamente, ou seja, entre o período de contaminação e o surgimento dos sintomas demoram

a se manifestar, o que leva de 3 a 10 anos (ou mais) (8,

9).

A infecção pelo HIV não possui cura, entretanto tem tratamento e podem impedir que o portador alcance o estágio mais avançado do aparecimento do vírus no organismo, desencadeando, então, a síndrome denominada como AIDS. O tratamento para o HIV é conhecido como terapia antirretroviral, denominada também pela sigla TARV. Essa terapia é essencial para a qualidade de vida de paciente portadores de HIV, destacando a redução das chances de transmissão para outras pessoas. Em situações em que não se tem acesso ou boa adesão ao tratamento, o HIV pode tornar o sistema imunológico incapaz de fazer o próprio corpo se proteger e responder a doenças oportunistas, podendo causar o óbito do portador (10).

O HIV é uma partícula esférica, que possui proporção de 100 a 120 nm de diâmetro, sendo

classificado no gênero Lentivirinae e família

Retroviridae, são caracterizado no núcleo com duas copias de RNA de cadeia simples, sendo encapsulado por uma camada proteica ou núcleo-capsídeo, capsídeo e um envelope externo desenvolvido por uma bicamada fosfolipídica. O genoma do HIV é distribuído por três relevantes genes que codificam as proteínas estruturais e enzimas virais: gag, enve, pol.

A nomenclatura das proteínas virais e identificadas por meio de abreviações, ou seja, para denominar a glicoproteína é abreviado para sigla “gp”, proteína “P”. O gene gag codifica a p55 que dá origem para outras quatro proteínas estruturais do capsídeo: p6, p9, p17 e p24. O capsídeo que envolve o ácido nucleico viral engloba p24, p6 e p9, entretanto a p17 está localizada em uma camada entre o núcleo proteico e o invólucro, conhecido como matriz proteica que reveste a

superfície interna da membrana viral (11).

O surgimento do HIV e como foi inserido nos indivíduos são perguntas que ainda continuam incertas. Há relatos que chimpanzés que vivem na África Ocidental tenha sido a origem do HIV-1, entretanto o HIV ainda pode ser dividido em HIV-2, que teve o primeiro relato em um paciente na África Ocidental, em 1986. As proteínas do HIV-2 são apenas cerca de 40% parecida do isolado inicialmente do HIV, sendo que o HIV-2 é mais frequente na África Ocidental, e ainda se mostra menos transmissível que o HIV-1 (11).

As estruturas virais de maior relevância para diagnóstico são as proteínas do envelope viral (gp160, gp120 e gp41), as proteínas codificadas pelo gene pol (p66, p51, p31) e as proteínas codificadas pelo gene gag (p55, p24 e p17). A Figura 1 demonstra a localização das proteínas mais relevantes na partícula viral de HIV-1(12).

Figura 1 - Estrutura do HIV

Fonte: Ministério da Saúde (12) A infecção das células pelo HIV começa no momento em o glicoproteína do envelope gp 120 do vírus conecta-se a duas proteínas da célula do hospedeiro, ao linfócito T e um correceptor que pertence à família de receptores quimiocinas. As partículas causadoras da infecção na maioria dos casos são encontradas no sangue, no sêmen ou em outros fluidos corporais de uma pessoa, e é transmitido para outro indivíduo por meio de contato sexual, passagem transplacentária ou perfuração por agulha (13).

A transmissão materno-infantil ainda permanece sendo a principal forma de contaminação por HIV em crianças, o caminho da epidemia em mulheres no período reprodutivo influencia crucialmente a epidemia na infância. Por volta de 1980 até junho de 2012, foram relatados 656.701 casos da AIDS no Brasil, e cerca de 230. 161 mulheres, destes achados foi encontrado 12.916 casos de menores de 13 anos que apresentaram a infecção por meio da transmissão vertical. Os dados analisados demonstram que a epidemia continua sendo um dos grandes problemas

de saúde pública no mundo (14).

O período para apresentação dos sintomas de uma criança infectada com HIV e muito variável, geralmente as infectadas verticalmente começam a demonstrar sintomas até os dois anos de idade. Em torno de 20 a 30% das lactantes infectadas manifestam a doença rapidamente progressiva e desenvolvem AIDS no

decorrer do primeiro ano de vida (15). O Quadro 1

apresenta alguns sintomas que a criança infectada com HIV de forma sintomática pode apresentar.

Quadro 1 - Características clínicas em crianças com infecção sintomática pelo HIV

ORDEM CARACTERÍSTICAS

1 Linfadenopatia generalizada

2 Hepatoesplenomegalia

3 Parotidite persistente ou recorrente

4

Infecção do trato respiratório superior, otite media ou sinusite persistente ou recorrente

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3.1.1 DADOS GLOBAIS DO VÍRUS HIV

Por volta de 1980 até junho de 2012, foram relatados 656.701 casos da AIDS no Brasil, e cerca de 230.161 mulheres, destes achados foi encontrado 12.916 casos de menores de 13 anos que apresentaram a infecção por meio da transmissão vertical. Os dados analisados demonstram que a epidemia continua sendo um dos grandes problemas

de saúde pública no mundo (14).

Segundo UNAIDS (4) no ano de 2017 havia 36,9

milhões de pessoas vivendo no mundo com HIV, sendo que cerca de 1,8 milhões são crianças menores de 15 anos. A África lidera com aproximadamente 92 000 mil crianças infectadas no ano de 2017, segundo a UNAIDS representando 48% do total geral global, o número é alarmante em comparação as outras regiões do mundo, e apenas 59% das crianças infectadas com

HIV tem acesso à terapia antirretroviral (4).

As regiões mais afetadas são as de que possuem uma economia baixa população numerosa como África. Conforma Tabela 1 abaixo extraída do documento relatório informativo – dia mundial contra a AIDS 2018 mostra a quantidade aproximada de crianças e adolescentes de 0 – 14 anos infectadas com o HIV de 2000 a 2017.

Tabela 1 - Dados globais de crianças portadoras do HIV, de 0-14 anos, de 2000 a 2017

ANO

NOVAS INFECÇÕES POR HIV (com idade 0-14) VALORES

APROXIMADOS ESTATÍSTICAMENTE 2000 420 000 [260 000 – 620 000] 2005 380 000 [240 000 – 560 000] 2010 270 000 [170 000 – 400 000] 2012 230 000 [150 000 – 340 000] 2013 220 000 [140 000 – 320 000] 2014 200 000 [120 000 – 290 000] 2015 190 000 [120 000 – 280 000] 2016 180 000 [110 000 – 270 000] 2017 180 000 [110 000 – 260 000] Fonte: UNAIDS (4) 3.1.2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1993, foi conceituado a atenção farmacêutica como uma atividade onde o paciente é o objetivo principal dos planejamentos e ações do

farmacêutico, sendo um reflexo da ética,

profissionalismo, conhecimento, responsabilidades, decisões, estratégias na processo da farmacoterapia exercida pelo farmacêutico, tendo como objetivo almejar resultados significativos na terapia do paciente gerando qualidade de vida para o indivíduo e comunidade (16).

A Atenção Farmacêutica é disposta como uma ferramenta que permite auxiliar no tratamento de portadores de HIV, e melhorando a terapia

antirretroviral, além de propor também que o indivíduo portador se vincule ao serviço e ao tratamento correto

para garantir a qualidade de vida e uso racional (17).

O uso racional de medicamentos e essencial para um tratamento eficaz e seguro para o paciente portador de HIV/AIDS, sendo que o mesmo deve fazer uso dos medicamentos no tempo oportuno, na dosagem correta, segundo a condição clínica. O farmacêutico é o profissional capacitado para auxiliar o paciente sobre a farmacoterapia, pois, o mesmo possui estudo aprofundado sobre os medicamentos, cabe ao farmacêutico orientar e tirar todas as dúvidas do paciente, abrangendo todos os aspectos, abordando os riscos e os benefícios proporcionados pelo tratamento (18).

3.2 ATENÇÃO FARMACÊUTICA COMO

ESTRATÉGIA NA DISPENSAÇÃO DE

ANTIRRETROVIRAIS

Estudos abordam que a atenção farmacêutica é considerada fundamental para elevar a adesão aos antirretrovirais, e dispor de benefícios clínicos ao paciente desses medicamentos e ainda desenvolver uma empatia entre o usuário e o serviço. Estas medidas a serem adotadas durante a terapia com antirretrovirais é muito importante, sendo que a baixa adesão a TARV ocasiona a redução da eficácia do

tratamento e a piora no estado clinico do indivíduo (19).

O cuidado farmacêutico no tratamento é

classificado conforme alguns processos, tais como, a análise da necessidade social, foco no paciente, medidas de prevenção, o reconhecimento e a

resolução de problemas da terapia farmacológica (20).

O paciente deve estar disposto a desenvolver um vínculo com tratamento, pois somente com a adesão da terapia de forma contínua, englobando os profissionais da saúde, será capaz de proporcionar o

bem-estar do paciente (21).

A escolha do tratamento da HIV a base de antirretrovirais é relevante para se esperar bons resultados no controle das doenças, agregando a atenção farmacêutica ao tratamento elevam os resultados a níveis satisfatórios de controle. O tratamento de pacientes com HIV/AIDS engloba muito mais do que apenas a ingestão do medicamento, agrega um conjunto de ações, como a realização de exames, cuidados com alimentação e higiene, acesso a informações, a adequação aos hábitos, o conhecimento e a aceitação a condição clínica, realização de consultas regularmente, a retirada dos medicamentos na farmácia. A aceitação ao tratamento evita a resistência ao medicamentos, ou seja, quando se omite doses, podem gerar cepas de HIV resistentes ao medicamentos. Sendo assim o tratamento de maneira correta e com boa orientação propõe um tratamento eficaz (22).

É de extrema importância o monitoramento do paciente portados de HIV/IDS, sendo assim e

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necessário o acompanhamento e averiguação dos resultados laboratoriais, para que possibilite analisar se a terapia medicamentos está sendo favorável para o tratamento. O paciente deve fazer uso de 95% das doses prescritas assegurando assim o alcance da efetividade terapêutica, isto é, carga viral abaixo de 50 copias virais/ml no plasma, sendo um nível que não

pode ser detectável por métodos laboratoriais (23).

As crianças e seus cuidadores devem receber atendimento preferencial por meio de uma equipe multidisciplinar sensibilizada e disposta a acolher, dispor de informações e disponibilizar um atendimento integral. A equipe deve estar sempre à disposição do paciente, pois o tratamento requer atenção constante, sendo assim, propõe que a equipe, formada pelo

farmacêutico, médico, nutricionista, psicólogo,

enfermeiro e serviço social tenha como ferramenta relevante a abordagem de cada caso através do diálogo franco (24).

Para dispensação de antirretrovirais de uso restrito é preciso que o indivíduo preencha um formulário disponibilizado pelo ministério da saúde, o mesmo vai procurar uma Unidade Dispensadora de Medicamento (UDM) do seu Estado. É emitido um documento autorizando a retirada do medicamento sendo na unidade municipal ou estadual, as distribuições são coordenadas para não fazer influência nas terapias já iniciadas, se o estoque estiver acabando quem já começou a terapia continua recebendo a medicação, os novos pacientes devem aguardar novas remessas

para dar início ao seu tratamento (25).

Figura 2 - Fluxo de liberação dos antirretrovirais de uso restrito

Ministério da Saúde (25) 3.3 SISTEMA IMUNOLÓGICO

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O Sistema Imunológico (SI) é composto por células, tecidos e órgãos, sendo os principais órgãos do SI a medula óssea e o Timo, é um agrupamento de células de vários tipos e com diferentes finalidades, que tem como função garantir a defesa do organismo, de ataques de vírus, bactérias e outros micróbios, com o propósito de manter o organismo funcionando livre de doenças (26).

Para combater a ameaça ao organismo, o SI produz os anticorpos essa que serão responsável pela defesa do organismo especifica para determinada anomalia. Quando o SI não tendo êxito na sua defesa, o organismo do infectado já é diagnosticado com a enfermidade sendo caracterizado como doença, alergia ou infecção. Os principais órgãos do SI são medula óssea e o timo secundários: linfonodos, baço, adenoides, tonsilas, apêndice seca os linfócitos T auxiliadores que se conectam ao antígeno fazendo a

liberação dos linfócitos T matadores e linfócitos B (27).

Quando o HIV invade o organismo, acabam com o sistema imunológico, deixando as pessoas infectadas mais frágil ao ataque de outros agente infecciosos a ao desencadeamento de certos cânceres. O HIV se une as células CD4 e aos macrófagos, depois de um tempo as células CD4 (também conhecidas como células auxiliares T) são destruídas lentamente no início, e depois vão acelerando mais do que a capacidade do

sistema imune de se defender do vírus.

Ocasionalmente, aos poucos o sistema imunológico vai ficando enfraquecido (28).

3.4 ATENÇÃO FARMACÊUTICA EM CRIANÇAS PORTADORES DE HIV

Nos anos 80 até o período de junho de 2015, foram registrados um total de 798.366 casos de HIV / AIDS no Brasil, alarmante nas regiões sul e sudestes onde foram as localidades onde ocorreram o maior número de casos da doença. Entretanto a taxa de detecção da doença no país tem sido abordada em níveis controlados nos últimos anos, possuindo uma média

de 20,5 casos anuais para 100 mil habitantes (29).

A avaliação da infecção por HIV em criança é referente à primazia da doença em mulheres adultas de 15 a 49 anos, relatos apontam que 90% das crianças portadores de HIV, obtiveram através da gravidez, da amamentação ou parto, ocasionado pela transmissão vertical.

Nos dias atuais já se dispõe de medidas preventiva para evitar este tipo de transmissão, sendo o diagnóstico precoce da gravida infectada, a utilização de medicamentos antirretrovirais específicos para gestação no período do parto e para a criança nas primeira 6 semanas de vida, evitar o aleitamento materno aconselhando a utilização do leite artificial (formula infantil) e parto cesárea (30).

A atenção farmacêutica dentro da complexidade que envolve o HIV, deve ser altamente predominante no tratamento dos pacientes, deve ser feito a aproximação para que a dispensação e o consumo do

medicamento seja feito corretamente. O farmacêutico usando as estratégias da atenção farmacêutica vai visar o melhoria clínica do paciente pregando o uso racional do medicamento e os cuidados a serem

tomados na farmacoterapia (31).

A medicação em crianças com HIV deve ser feita de forma cautelosa, onde a interação dos pais é fundamental no tratamento medicamentoso, por ter que repassar aplicar as instruções de tratamento no cotidiano da criança, como cautela na alimentação, dosagem do medicamento, atividade física e esclarecer a importância de tais procedimentos

adotados para o bem-estar desta criança (32).

Em 2012 foi realizado uma pesquisa com crianças portadoras de HIV, para avaliar a influência da atenção Farmacêutica na terapia antirretroviral. Podendo analisar que os pacientes que participaram do programa apresentaram resultados favoráveis em relação a virologia e imunologia. Foi também observado que a atenção farmacêutica aumentou a porcentagem de pacientes que aderiram ao tratamento (33).

A atenção farmacêutica ainda é uma ferramenta recente no Brasil, que começou depois dos anos 2000, tendo em vista que ainda continua sendo muito confundido com assistência farmacêutica e é aconselhável realizar mais estudos, regulamentações e aumentar o incentivo dos profissionais para que possibilite abranger esta área da atenção farmacêutica (29).

O tratamento do paciente com HIV é de extrema importância, podendo prolongar a vida do paciente, permitindo à disponibilização de vários benefícios a saúde quando o mesmo segue devidamente as orientações sobre o uso da farmacoterapia. O uso dos medicamentos antirretrovirais faz surgir no paciente alguns efeitos colaterais, que podem ocorrer no começo do tratamento, e geralmente somem após poucos dias ou semanas.

Obtendo um tratamento satisfatório e melhor qualidade vida aos pacientes, é de suma importância que vise uma ótima adesão ao tratamento farmacoterapêutico, sendo assim, é necessário a participação de excelentes profissionais da saúde. Levando em consideração o papel do farmacêutico, que tem como intuito disponibilizar orientação e esclarecimento sobre os efeitos colaterais, interação medicamentosa e com alimentos, desenvolver um esquema terapêutico de fácil atendimento em relação ao caso clinico de cada paciente, possibilitando, deste

modo, um tratamento eficaz e seguro (34).

Cresce a cada ano o número de crianças infectadas pelo vírus HIV, sendo um problema de saúde mundial, a epidemia do vírus HIV atinge milhões de pessoas no mundo, e boa parte crianças. Principalmente em países subdesenvolvidos e com populações altas como: África e Ásia (35).

O HIV pode ser considerado como uma pandemia por ser um vírus letal a sua velocidade de contaminação é alarmante para a saúde mundial por

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meio da principal fonte de sua transmissão o ato sexual

dentro da necessidade física humana (34).

Figura 3 - Fluxo da atenção farmacêutica para cuidado de crianças com HIV

Fonte: Autoria própria

A população de crianças infectadas com HIV cresce em números alarmantes por todo mundo, identificou-se que todos os profissionais envolvidos no tratamento de crianças portadoras de HIV devem agir com cautela visando a qualidade de vida do paciente, a atenção farmacêutica no Brasil ainda não está em condições favoráveis, a falta de aproximação do farmacêutico e o paciente e as informações nulas ou inadequadas na farmacoterapia de antirretrovirais são fatores que prejudicam no tratamento da HIV.

As crianças diagnosticadas com HIV passam por um processo complexo para o tratamento à base de

antirretrovirais, segundo dados levantados os

profissionais envolvidos elaboram ações para que o tratamento à base de medicamentos seja eficaz, não apenas envolvendo a dispensação de medicamentos antirretrovirais, mas tratamento psicológico, nutricional e pediátrico (36).

Conforme a Figura 3 pode ser visualizado os procedimentos a serem adotados pelo profissional farmacêutico com base nas estratégias da atenção

farmacêutica para o tratamento da HIV em crianças (34,

36).

O fluxo começa na identificação da prescrição médica e a situação clinica que se encontra o paciente, sendo crianças os familiares fazem a triagem e começam a fazer a troca de informações.

O início da farmacoterapia a base de antirretrovirais em crianças é bem deve ser cauteloso e preciso as informações, orientações e procedimentos que o farmacêutico vai passar devem ser seguras e de fácil entendimento (35).

Uso racional de medicamentos devem estar acompanhados em todo processo chegando até ao acompanhamento, se houver reações adversas no uso de antirretrovirais o farmacêutico deve tomar providencias para alterar a farmacoterapia ou encerrá-la (Figura 4) (36).

As crianças devem que são infectadas através da mãe devem ser identificadas e registradas como crianças expostas, se houver óbito da criança deve ser feito uma investigação epidemiológica.

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Figura 4 - Critérios de definição de caso de aids em crianças (menores de 13 anos)

Fonte: Ministério da Saúde (21) 3.5 TERAPIA ANTIRRETROVIRAL COMBINADA

(TARV) EM CRIANÇAS COM HIV

A partir de 1996, agencia de investigação francesa, estava realizando um estudo de corte que agregava 173 crianças soropositivo (Figura 5), desde o nascimento, sendo que 100 destas crianças deram início TARV combinada antes de completarem 6 meses de idade, e realizaram o tratamento por um período de 33 meses, sendo que 15 participantes

cessaram a farmacoterapia devido a carga viral apresentar resultados inferiores a 500 cópias/mL. Os resultados obtidos foram:

 13 crianças apresentaram o reaparecimento da carga viral no final de 12 meses;

 1 criança obteve o ressurgimento da carga viral no final de 3 anos;

 1 criança procedeu até a data de publicação,

sem aparentar o vírus (37).

Figura 5 - Evolução do estudo-coorte realizado pela ANRS com 173 crianças

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Na RENAME agrega a maior parte de diversos antirretrovirais disponibilizado para a realização da terapia relacionado com a necessidade do país, destacando a terapia antirretroviral altamente ativa, algumas em formulações próprias para crianças. Desde dos anos de 1996, o Brasil já disponibiliza de forma gratuita através do Sistema Único de Saúde (SUS) todos os medicamentos antirretrovirais e desde de 2013, o SUS certifica o tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV, não levando em conta a carga viral apresentada (38).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por meio deste estudo pode-se analisar que a atenção farmacêutica é essencial no tratamento de

crianças portadores de HIV/AIDS, sendo que o farmacêutico é profissional mais capacitado para dispor sobre as informações necessárias sobre os medicamentos antirretrovirais.

A atenção farmacêutica beneficia o tratamento de crianças com HIV, e tem o paciente com objetivo principal. No entanto ainda é preciso a colaboração dos profissionais e sociedade para lidar com crianças diagnosticadas com HIV, por se tratar de uma doença crônica que afeta não só fisicamente a criança, mas psicologicamente. A atenção farmacêutica precisa sofrer melhorias setores públicos e privados, para aumentar a qualidade de vida das crianças soropositivas que vivem na sociedade brasileira.

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Como citar (Vancouver)

Pedroso WM, Vitorino KA. Atenção farmacêutica no tratamento de crianças portadores da AIDS/HIV. Rev Cient Fac Educ e Meio Ambiente [Internet]. 2019;10(1): 34-43. doi: http://dx.doi.org/10.31072/rcf.v10iedesp.799

Imagem

Figura 1 - Estrutura do HIV
Tabela 1 - Dados globais de crianças portadoras do HIV, de  0-14 anos, de 2000 a 2017
Figura 2 - Fluxo de liberação dos antirretrovirais de uso restrito
Figura 3 - Fluxo da atenção farmacêutica para cuidado de crianças com  HIV
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