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TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE MATERIAL EDUCACIONAL DE BAIXO CUSTO NA ÁREA DE CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS PARA DEFICIENTES VISUAIS

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Nº 30, volume IX, artigo nº 2, Julho/Setembro 2014

D.O.I: 10.6020/1679-9844/3002

ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 14 de 197

TÉCNICAS PARA PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO DE

MATERIAL EDUCACIONAL DE BAIXO CUSTO NA ÁREA DE

CIÊNCIAS MORFOLÓGICAS PARA DEFICIENTES VISUAIS

TECHNIQUES FOR PRODUCTION AND REPRODUCTION

OF LOW COST EDUCATIONAL MATERIAL IN THE

MORPHOLOGICAL SCIENCES AREA FOR VISUALLY

IMPAIRED STUDENTS

Nadir Francisca Sant’Anna1, Graziela de Sá Machado Araújo2, Letícia Oliveira da Rocha3, Suzana Freitas Garcez4, Cláudia Bueno Barboza5

1

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro/Centro de Biociências e Biotecnologia/Laboratório de Biologia Celular e Tecidual, Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil,

nadir@uenf.br

2

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro/Centro de Biociências e Biotecnologia/Laboratório de Biologia Celular e Tecidual, Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil,

grazielauenf@yahoo.com.br

3

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro/Centro de Biociências e Biotecnologia/Laboratório de Biologia Celular e Tecidual, Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil,

leticiarocha2004@ig.com.br

4

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro/Centro de Biociências e Biotecnologia/Laboratório de Biologia Celular e Tecidual, Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil.

5

Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro/Centro de Biociências e Biotecnologia/Laboratório de Biologia Celular e Tecidual, Campos dos Goytacazes-RJ, Brasil,

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Resumo – Algumas disciplinas, devido ao grau de complexidade,

apresentam dificuldade no processo de ensino/aprendizagem. Dentre estas podemos citar disciplinas que fazem parte da área morfológica como anatomia, histologia, embriologia e biologia celular. Esta dificuldade está geralmente relacionada ao grande número de informações e detalhes estruturais contidos nas descrições que envolvem mudanças de forma, reações químicas variadas, movimentos celulares e modificações moleculares. Estes eventos muitas vezes ocorrem simultaneamente, o que dificulta ainda mais sua compreensão e assimilação. Nestas áreas, o material didático, quando existe, é de alto custo e nem sempre é adequado para alunos deficientes visuais, uma vez que estes necessitam de material com variação de texturas, intensidade de cor, baixa quantidade de informação e distância adequada entre estas. Mesmo quando o material está disponível nas escolas, devido ao alto custo, de um modo geral, não são disponibilizados em quantidade suficiente para a utilização individual. A carência desse material de apoio dificulta tanto a transmissão das informações por parte do professor como o entendimento do conteúdo por parte dos alunos de um modo geral. Esta dificuldade aumenta quando os alunos possuem deficiência visual, principalmente alunos cegos, pois estes não podem observar imagens microscópicas, digitais ou esquemas didáticos. Entendemos que só ocorre inclusão quando oferecemos oportunidades iguais aos indivíduos em todos os setores da sociedade. Na tentativa de contribuir para o processo de inclusão escolar, neste trabalho utilizamos métodos de produção e reprodução de material didático de baixo custo, com qualidade técnica e resistência que permitam fácil reprodução para utilização em aulas inclusivas.

Palavras-chave: Inclusão. Material educacional. Deficientes visuais.

Biologia.

Abstract – Some disciplines, because of the degree of complexity, are

difficult in the teaching / learning process. Among these we have disciplines that are from the morphological area, such as anatomy, histology, embryology and cell biology. This difficulty is usually related to the large number of structural details and information contained in the descriptions that involves changes in form, a variety of chemical reactions, cell movements and molecular changes. These events often occur simultaneously, which further complicate the understanding and assimilation of these contents. In these areas, the teaching materials, when available, are expensive and are not always suitable for visually impaired students, since these students require materials with varying textures, color intensity, low amount of information and adequate distance between them. Even when the material is available in schools, due to the high cost, they are generally not available in sufficient quantity for individual use. The lack of this supportive material hinders both the transmission of information from the teacher and the understanding of the content by the students in general. This difficulty increases when students have visual impairments, particularly blind students, because they can not observe microscopic digital images or

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educational schemes. We believe that the inclusion occurs only if we offer equal opportunities to all individuals in all sectors of the society, including the education sector. In an attempt to contribute to the school inclusion, in this paper we use methods of production and reproduction of low-cost educational material, with technical quality and endurance, allowing easy replication for use in inclusive classes.

Keywords: Inclusion. Educational material. Visually impaired. Biology.

1. Introdução

A Constituição Federal (BRASIL, 1988) descreve no artigo 208, inciso III, as atribuições do Estado no atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência. No art. 5º, garante o direito à igualdade, e trata, a partir do artigo 205, do direito de todos à educação visando o desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A Lei 9.394 (1996), no artigo 4º, inciso III, atribui ao Estado dever com a educação escolar pública, que será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais preferencialmente na rede regular de ensino.

Embora a legislação seja mais antiga, nem sempre as mudanças ocorrem com a rapidez necessária em todos os setores. Um grande problema está relacionado aos recursos didáticos para suprir as necessidades de estudantes deficientes (SOUZA & SANTA ROSA, 2003). Professores que trabalham com deficientes visuais têm chamado atenção para a falta de recursos que facilitem o aprendizado e ofereça a estes alunos igualdade de oportunidades (LAPLANE & BATISTA, 2003). Cerqueira & Ferreira (2000), ressaltaram que recursos didáticos são recursos físicos utilizados para facilitar, incentivar ou possibilitar o processo de ensino-aprendizagem. Segundo estes autores, a elaboração destes recursos deve ser simples, barata e com informações técnicas precisas. Por outro lado, ressaltam que: “em nenhuma outra forma de educação os recursos didáticos são tão importantes como na educação de deficientes visuais”. Isto porque nestes casos, a carência de material adequado pode levar o aprendizado a um mero verbalismo, distante significação real. Cordeiro (2005) observou que a aprendizagem significativa está relacionada aos conhecimentos captados através dos sentidos e enviados ao

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cérebro, onde ocorre a elaboração intelectual. Para o deficiente visual, os recursos didáticos permitem a formação de imagens mentais sobre o assunto abordado estruturando seu pensamento e linguagem, já que a observação visual das situações não lhes é possível (MASINI, 1994). Portanto, o verbalismo pode ser evitado através destes recursos didáticos possibilitando o aproveitamento da percepção tátil que, comprovadamente, é muito desenvolvida nos deficientes visuais (MEIXNER, 2001).

Algumas disciplinas apresentam dificuldade no processo de ensino/aprendizagem. Na área biológica, podemos enquadrar neste grupo as disciplinas como a anatomia, biologia celular, embriologia e histologia. Isto ocorre principalmente devido a pouca disponibilidade de material didático adequado nas escolas. Com relação aos deficientes visuais, mesmo quando esses recursos existem, na grande maioria das vezes não são adequados para fiderenciação tátil. Os modelos especiais que atendem a deficientes visuais nestas áreas, ou inexistem ou são de alto custo, sendo adquiridos em pouca quantidade e impedindo que sejam oferecidos para utilização individual (RODRIGUES e cols, 2004; PEROTTA e cols. 2004; FREITAS et al, 2008; SANTOS et al, 2004).

Por isso nos propusemos a descrever neste trabalho, métodos pesquisados ou adaptados para a produção e reprodução de material didático de baixo custo para o ensino de anatomia, embriologia, biologia celular e histologia para deficientes visuais. Esses métodos vêm sendo testados nos últimos 05 anos na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) com alunos deficientes visuais da rede regular de ensino de biologia do norte e noroeste fluminense (SANT'ANNA, 2009 a, b) e atualmente do curso de biologia, pedagogia e zootecnia da UENF. Esta pesquisa buscou verificar quais materiais de baixo custo apresentam maior resistência à reprodução e durabilidade. Temos nos dedicado a este trabalho por concordarmos com diversos pesquisadores que acreditam que para haja uma inclusão social de fato, deve-se garantir aos deficientes condições igualitárias em todos os setores da sociedade, incluíndo na educação (CARDOSO, 1992; CARVALHO, 1994; GLAT, 1998; MANTOAN, 1997; DIAS DE SÁ, 2007), respeitando-se as diferenças e contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa (FÁVERO, 2005).

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2. Metodologia

No intuito de desenvolver ferramentas didáticas para ensino de deficientes visuais, facilitando seu aprendizado na área de anatomia, embriologia, biologia celular e histologia e facilmente reproduzíveis, foram confeccionados esquemas tridimensionais de órgãos, tecidos, células, organelas e moléculas com diferentes materiais de baixo custo.

O material foi dividido primeiramente por disciplinas e posteriormente em capítulos, seguindo as propostas existentes em livros básicos de anatomia, histologia, embriologia e biologia celular. Os capítulos foram compostos por pranchas individuais facilitando a escolha dos professores de acordo com a complexidade da aula que será ministrada (seguindo o modelo de cartilhas proposto pelo Instituto Benjamin Constant). Todo o material foi desenvolvido no Laboratório de Biologia Celular e Tecidual do Centro de Biociências e Tecnologia da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro, na Oficina Pedagógica de Tecnologias Assistivas (OPTA).

2.1 Preparo das matrizes dos esquemas e das peças anatômicas

Para a elaboração das matrizes dos esquemas e das peças anatômicas, que tiveram como base a massa de biscuit, no seu preparo foram utilizados 100g de amido de milho, 100g de cola plástica branca, 10ml de vinagre branco, 20ml de vaselina líquida, 10ml de creme hidratante e recipiente de vidro refratário. Após ser feita a mistura do material no recipiente de vidro refratário (com exceção do creme hidratante), a massa foi aquecida a 150°C mexendo sem parar com misturador antiaderente até soltar do fundo e das laterais do recipiente. A massa ainda morna foi misturada com tinta para tecido e batida por cinco minutos em superfície lisa recoberta com vaselina líquida. Assim que a massa assumiu consistência e cor uniforme foi acondicionada em saco plástico para não ressecar.

Foram utilizadas luvas de látex para proteção das mãos durante a modelagem. Para a massa não aderir às luvas, estas foram revestidas com creme hidratante. A massa utilizada para esquemas, que seriam reproduzidos no termoduplicador, após modelagem foram coladas em papel paraná com cola plástica

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ou super-cola. Após um período mínimo de 24 horas para secagem, à temperatura ambiente, as pranchas matrizes foram reproduzidas para a avaliação das texturas. A resistência do material ao tipo de reprodução e a durabilidade da matriz também foram avaliados de acordo com o número de reproduções. Quanto aos modelos anatômicos, foram produzidos em dois grupos, com e sem isopor como suporte interior. Após a modelagem as matrizes das peças anatômicas secaram a temperatura ambiente o mínimo por 48 horas antes de novo manuseio.

Para variação das texturas das matrizes, em vários esquemas foram utilizadas peças de artesanato feitas de cerâmica, resina ou peças de vidro como: cristais falsos, canutilhos, chaton, gotas, lentilhas, vidrilhos, miçangas, muranos, pastilhas, botão, etc. Foram também utilizados e outros materiais como, barbante, linha, papel cartão, pedaços de madeira, etc.

2.2 Preparo de moldes de silicone para matrizes anatômicas

Para a obtenção de moldes das matrizes anatômicas feitas com biscuit, o material utilizado foi: silicone, catalisador, fita adesiva, pincel, vaselina sólida, régua, caneta, papelão, espátula, tesoura, Becker e luvas descartáveis.

Foram medidas, riscadas, cortadas e montadas caixas de papelão que envolveram completamente as matrizes. As caixas foram vedadas com fita adesiva para o silicone não vazar. Foi passada vaselina sólida no papelão da caixa e na matriz. As matrizes foram acondicionadas no interior das caixas e com as mãos sempre protegidas por luvas de latex, em capela de exaustão de gases, foi misturado num Becker o silicone e o catalisador na proporção 3:10 conforme indicação do fabricante (Dulatex). Acrescentamos que só devemos fazer esta preparação em vidros apropriados, pois a temperatura após a colocação do catalizador aumenta podendo quebrar recipientes de vidro e derreter os de plástico aumentando o risco de acidentes. A matriz foi coberta com a mistura e desenformadas 24 horas após a imersão.

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2.3 Reprodução de matrizes anatômicas com gesso, parafina e argila

Após a retirada das matrizes os moldes de silicone obtido foram preenchidos com parafina, gesso.

Parafina: Fragmentos de parafina colocados dentro de um becker foram colocados para derreter em banho maria a 37°C. A tinta para tecido foi acrescentada por gotejamento na parafina, sempre mexendo com bastão de vidro, até atingir o tom deseja e desenformadas e avaliadas após 24 horas.

Gesso: Pode ser utilizado o gesso comum, gesso pedra ou gesso-troquel que já vem colorido, contudo o mais barato é o gesso comum. A mistura água-gesso deve ser de 50ml/100g para o gesso comum, 30ml/100g para gesso pedra, 25ml/100g. Não deixar de revestir a forma com vaselina antes de colocar a solução de gesso.

2.4 Reprodução das matrizes dos esquemas em termoduplicador

As duplicatas dos esquemas foram feitas em termoduplicador da marca Thermoform, que funciona à alta temperatura e vácuo. O aparelho promoveu o derretimento de folhas de PVC sobre pranchas matrizes e a retirada do ar existente entre a película e a prancha resultou numa réplica do esquema matriz.

2.5 Avaliação de resistência e durabilidade do material

Para avaliar a resistência das pranchas matrizes a termoduplicação, a cada 10 cópias a integridade da prancha foi avaliada a décima era comparada com a primeira para verificação da resolução das texturas.

As duplicatas de parafina e gesso foram avaliadas pela durabilidade, reaproveitamento e definição de texturas.

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3. Resultados

3.1 Preparo das matrizes dos esquemas e das peças anatômicas

Foram elaboradas pranchas matrizes com esquemas em alto relevo feitos apenas com biscuit (Figura 1A). Outras pranchas foram produzidas com biscuit associado a outros materiais, como os descritos no item 2.1, para proporcionar, além de formas variadas, diferentes texturas (Figura 1 B). Os detalhes dos esquemas foram reduzidos ao mínimo possível (Figura 1C e 1D). Quando, ainda assim, os detalhes ainda eram muitos, foram elaboradas pranchas separadas com os detalhes individualizados.

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ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 22 de 197 apresentando céluas como neurônio (seta verde) e espermatozoide (seta vermelha), esquemas de sistemas (seta preta) e organelas individualizadas, complexo de Golgi (seta azul) e núcleo com nucléolo evidente (seta laranja). Em 1B, observamos a mistura de biscuit com material de bijuteria no esquema de penetração do espermatozoide no ovócito. O que foi feito em biscuit está representado por B, canutilhos de cerâmica em C, barbante, BB, arame, A, material de madeira em M, vidro em V e sisal em S. Na foto 1C, observamos uma célula com organelas básicas. Em biscuit todo o citoplasma e as microvilosidades, estas últimas estão representadas em MV, a mitocôndria em M, o complexo de Golgi em, CG, a membrana nuclear em MN, o retículo endoplasmático granular em REG e agranular em REA. O DNA em barbante amarelo, o RNA em fios de sisal e o polissomo com contas de cor rosa em P. Na figura 1D, demonstração de modelagem manual e colagem em papel cartão.

Foram elaborados com massa de biscuit colorida, modelos anatômicos adaptados de esquemas preexistentes. Os modelos foram cuidadosamente modelados a mão e para que não ficassem muito pesados, foram preenchidos com isopor (Figura 2A).

Figura 2. Em A - Vista ventral de modelo anatômico do cérebro feito com massa de biscuit colorida e

com interior preenchido com isopor. A seta vermelha indica em rosa o córtex cerebral. Em marrom, a seta preta indica o cerebelo. A seta amarela indica a ponte, a seta branca indica a hipófise e a seta azul indica o bulbo olfatório. Em B observamos a medula espinhal feita com biscuit, seccionada na

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ISSN: 16799844 - InterSciencePlace - Revista Científica Internacional Páginas 23 de 197 porção superior dorsal da substância branca (seta preta) expondo a substância cinzenta (seta vermelha). Apenas numa das laterais foram modelados os nervos espinhais (seta amarela). Em C temos a vista superior de um corte transversal da medula. A seta preta demonstra um nervo espinhal sendo colado ao modelo central da medula.

Em algumas peças foi utilizada massa de biscuit apenas (Figuras 2B, 2C), Em modelos onde foi necessária maleabilidade ou eram necessárias muitas texturas outros materiais foram colados ao biscuit com cola plástica (Figura 3).

Figura 3. Modelos feitos em biscuit do processo de trabalho de parto. Em A, observamos o início da

perda do tampão mucoso. Em B observamos o início da dilatação do canal endocervical. Em C observamos o início da expulsão do processo de expulsão, pois a cabeça do feto já passou pelo canal endocervical. O cordão umbilical foi feito com barbante de algodão trançado.

3.2 Resistência e durabilidade de moldes de silicone

Os moldes de silicone feitos a partir das matrizes das peças anatômicas, apresentaram maleabilidade suficiente para se manterem íntegros após a retirada de 1.000 réplicas feitas com parafina. Contudo, só resistiram íntegros a, no máximo, 300 réplicas de gesso, independente do tipo de gesso utilizado.

3.3 Resolução, resistência e durabilidade das réplicas de gesso e parafina

As réplicas feitas partir das peças anatômicas com gesso (não mostrado) e parafina (Figuras 4 A e B), apresentavem riqueza de detalhes. Contudo, a parafina apresentou-se mais agradávél ao toque em 100% dos casos por ser mais lisa. O gesso apresentou-se mais áspero e soltava pó, gerando desconforto em muitas

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pessoas que testaram o material. Por outro lado, quando a réplica de gesso caía, sempre era danificada, o que acontecia com menos frequência com a réplica em parafina.

Figura 4. Em A observamos modelos feitos em biscuit demonstrando quatro fases do fechamento do

tubo neural. Em B observamos da esquerda para a direita o modelo feito em biscuit (amarelo), no centro a forma de silicone e na direita a réplica feita com parafina (azul).

3.4 Resistência e durabilidade de matrizes de esquemas

Os esquemas montados em papel cartão foram reproduzidos com folhas de acetato em aparelho thermoform. (Figura 5 A e B).

Figura 5. Em A observamos prancha de um folículo recém ovulado feito com biscuit (rosa), barbante

pintado (lilás), barbante trançado (branco), canutilhos de madeira (marrom) arame dourado e miçangas prateadas. Em B, observamos uma replicada prancha em película de PVC feita em aparelho Thermoform.

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apresentavam fidelidade aos detalhes das matrizes. O material de artesanato não apresentou deformação durante o processo de duplicação, contudo soltava com muita facilidade e necessitava de manutenção com frequência. Quando substituímos este material de artesanato por estruturas de forma semelhante feitas com biscuit, não observamos este problema (Figura 6 A e B).

Figura 6. Em 6 A observamos pranchas feitas com biscuit e material de artesanato. Observar falta de

estruturas que se perderam durante a duplicação (setas). Em B observamos que só com biscuit isso não aconteceu.

Por outro lado, as matrizes feitas com grandes placas de biscuit tendem a se curvar com o tempo, independente do número de réplicas feitas. Esse efeito não foi observado quando placas menores de biscuit foram utilizadas, permitindo que fossem feitas até 3.000 réplicas sem dano algum a matriz ou perda de resolução das informações.

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Figura 7. Em A, B, C e E, observamos grandes placas de biscuit reproduzindo esquemas

apresentando-se encurvadas. Em D e E, observamos que utilizando placas menores, não ocorre encurvamento do biscuit.

4. Discussão

Toledo et al. (2010), demonstraram que metade dos alunos que apresentam alteração visual (AV) no ensino regular, também apresentam baixo rendimento escolar, o que pode justificar os índices significativos de evasão destes alunos (MONTILHA et al., 2009). Como consequência, o número de estudantes portadores de deficiência visual grave diminui consideravelmente do ensino fundamental para o ensino médio e esta redução é ainda maior no ensino superior, sugerindo que o acesso do deficiente a educação também parece tornar-se cada vez mais difícil (KASPER et al., 2008).

Já está foi demonstrado (CORDEIRO, 2005), que portadores de visão subnormal apresentam necessidades educacionais próprias que eram supridas nas escolas especiais. Apesar das políticas que garantem aos alunos com necessidades educacionais especiais o acesso a rede regular de ensino, a falta de preparo do professor para lidar com estes alunos e de material de apoio adequado tem sido um dos principais fatores de insucesso na tentativa de incluí-los e uma das causas de evasão destes alunos (GASPARETTO et al., 1999).

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Outro aspecto relevante é a priorização da socialização do deficiente em detrimento da construção do conhecimento apontado por diversos autores (LIBERMEN, 2003; CORREIA, 2003; PLETSCH, 2005, 2008; GLAT & BLANCO, 2007). De acordo com Mantoan (2003), apenas a matrícula na escola não é garantia de inclusão.

Algumas recomendações básicas que favorecem a ação pedagógica do professor junto ao aluno cego ou com baixa visão, têm sido fornecidas por manuais do Ministério da Educação. Estes manuais abordam desde o funcionamento da classe especial, passando pela sala de recursos e ensino itinerante, até os centros de apoio pedagógico (DE MASI et al., 2002). Contudo, os professores ainda se sentem muito pouco a vontade para tratar o processo de inclusão. Por outro lado, segundo Naujorks (2002), o despreparo dos professores para o processo de inclusão é uma importante fonte geradora de stress, tornando ainda mais difícil o processo de ensino-aprendizagem.

Malagris (2002) e Naujorks (2002) lembram que mesmo com formação adequada, os professores estão sujeitos a enfrentar situações singulares para as quais não tenham sido preparados. Por isso entendemos que a eficiência da metodologia utilizada deve ser constantemente avaliada.

A utilização de material didático inclusivo tem auxiliado de forma eficiente o processo de ensino-aprendizagem (CERQUEIRA E FERREIRA, 2000). No caso de deficientes visuais, materiais didáticos em alto relevo com diferentes texturas estimula a percepção destes alunos por intermédio dos sentidos remanescentes como o tato (MASINI, 1994),

O Instituto Benjamin Constant (IBC), especializado no atendimento de deficientes visuais, desenvolveu técnicas de seleção, adaptação e elaboração de recursos didáticos para alunos com visão subnormal. Por isso, tanto nossos esquemas como nossos modelos foram elaborados seguindo as normas determinadas por este instituto. Nessas normas, o tamanho e a quantidade de informação existente nos esquemas e modelos devem ser observados de modo a permitirem sua “visão” global. A utilização de diferentes texturas e relevo possibilita a diferenciação das estruturas com contrastes do tipo: liso/áspero e fino/espesso (CERQUEIRA E FERREIRA, 2000). Porém, está claro que os institutos públicos de educação especial embora tenham a tecnologia, não produzem material que atenda

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a demanda em diversar áreas do conhecimento, como a morfologia, e que o apoio das universidades a estas instituições é fundamental para garantia do atendimento de alunos do ensino médio e superior. Embora modelos de anatomia, histologia, embriologia e biologia celular sejam oferecidos comercialmente, como podemos constatar em vários sites na internet, estes são de alto custo inviabilizando a disponibilização e/ou a distribuição para todos os alunos matriculados na rede regular em aulas inclusivas.

A massa de biscuit e o material de artesanato foram escolhidos pela resistência, inclusive ao calor, por não provocarem rejeição ao tato nem oferecem risco de ferimento ao manuseio. A massa de biscuit, confeccionada com cola plástica e amido de milho, mostrou ser um material prático, barato, leve e viável para confecção de modelos que exijam detalhes estruturais.

As cores utilizadas nos modelos e esquemas são de tons preferencialmente fortes e contrastantes chamando a atenção de qualquer pessoa com visão normal e permitindo a estimulação visual do aluno de baixa visão (NAVARRO et al. 1999). Outro cuidado importante que tomamos foi garantir a maior fidelidade “possível” ao modelo original, salvaguardando os direitos autorais dos modelos e esquemas utilizados como base (PINTO, 2009). Uma observação feita em nosso trabalho foi a de que com a utilização de tinta para tecido, durante os anos de desenvolvimento deste trabalho, não observamos o aparecimento de fungos nos modelos nem nas pranchas matrizes que pudessem levar o material ao descarte, demonstrando vida média grande deste material.

A resistência do biscuit ao calor e ao manuseio foi outra observação importante do nosso trabalho, demonstrando que o material feito com essa massa pode ser reproduzido tanto em termoduplicador como em moldes de silicone sem comprometer sua durabilidade ou detalhes, desde que seja utilizado com pouca espessura e largura. Os moldes e esquemas em alto relevo feitos com biscuit e material de artesanato representarão uma importante ferramenta para aulas inclusivas, além de serem facilmente reproduzíveis, transportáveis e baratos. Embora a eficiência seja a mesma a durabilidade das pranchas com biscuit é maior.

Nosso trabalho também demonstra que a tecnologia da termoduplicação, já utilizada para a produção de materiais na educação básica o ensino fundamental (Cerqueira e Ferreira, 2000), pode ser uma ferramenta utilizada também no ensino

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médio e superior, oferecendo apoio a professores, com qualidade e baixo custo. Por outro lado, um longo caminho ainda terá que ser percorrido pela sociedade no desafio de fornecer as condições e oportunidades justas no acesso das pessoas com deficiência à educação, ao desenvolvimento de suas potencialidades e sua inserção no mercado de trabalho.

5. Agradecimentos

A FAPERJ e UENF pelo suporte financeiro.

À Leila Araújo, Margaret Rose Rego Pangella e Carolina Pangella, pela modelagem do material utilizado neste trabalho.

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Sobre os autores

Nadir F. Sant'Anna - Licenciada em Ciências com Habilitação em Biologia pela

Universidade gama Filho, Mestre em Histologia e Embriologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Doutora em Ciências pela Universidade Federal do Rio de janeiro, Professora Associada do Laboratório de Biologia Celular e Tecidual da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Responsável pela Oficina Pedagógica de Tecnologias Assistivas da UENF e Coordenadora da Área de Biologia do Programa de Iniciação à Docência, PIBID-UENF. Av. Alberto lamego 2000, Campos dos Goytacazes, 28013-602. Tel: (22) 27397111.

Graziela S. M. Araújo - Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre em Biociências e

Biotecnologia e Doutoranda em Biociências e Biotecnologia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Av. Alberto lamego 2000, Campos dos Goytacazes, 28013-602. Tel: (22) 27397111.

Letícia O. Rocha - Licenciada em Ciências Biológicas, Mestre em Biociências e

Biotecnologia e Doutoranda em Biociências e Biotecnologia pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Av. Alberto lamego 2000, Campos dos Goytacazes, 28013-602. Tel: (22) 27397111.

Cláudia B. Barboza - Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade

Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Av. Alberto lamego 2000, Campos dos Goytacazes, 28013-602. Tel: (22) 27397111.

Suzana F. Garcez - Licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual

do Norte Fluminense Darcy Ribeiro. Av. Alberto lamego 2000, Campos dos Goytacazes, 28013-602. Tel: (22) 27397111.

Imagem

Figura 2. Em A - Vista ventral de modelo anatômico do cérebro feito com massa de biscuit colorida e  com interior preenchido com isopor
Figura 3. Modelos feitos em biscuit do processo de trabalho de parto. Em A, observamos o início da  perda  do  tampão  mucoso
Figura 4. Em A observamos modelos feitos em biscuit demonstrando quatro fases do fechamento do  tubo  neural
Figura 6. Em 6 A observamos pranchas feitas com biscuit e material de artesanato. Observar falta de  estruturas que se perderam durante a duplicação (setas)
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Referências

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