• Nenhum resultado encontrado

Mapa de contorno estrutural do topo do basalto subjacente ao Grupo Bauru no estado de São Paulo

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2020

Share "Mapa de contorno estrutural do topo do basalto subjacente ao Grupo Bauru no estado de São Paulo"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

Rev. IG, São Paulo, 6(1/2):39-44, jan./dez. 1985

MAP A DE CONTORNO ESTRUTURAL DO TOPO DO BASAL TO

SUBJACENTE AO

GRUPO BAURU NO ESTADO DE SÃO PAULO

Jair SANTORO* Marcos MASSOLl*

RESUMO

A Bacia do Paraná apresenta uma unidade litoestratigráfica, Formação Serra Ge-ral, caracterizada por inúmeros derrames predominantemente basálticos, de idade juro-cretácea. Uma reconstituição da antiga superfície do topo dos derrames constitui a fi-nalidade deste trabalho.

A topografia da superfície basáltica mostra-se bastante irregular, com altos e baixos estruturais, com caimento para noroeste e sudoeste, onde atinge as cotas mais baixas, em tomo de 150m.

ABSTRACT

The Serra Geral Formation of the Brazilian Paraná Basin is characterized predomi-nantly by Early basaltic flows. The purpose of this paper is a reconstitution of the ba-saltic top surface in the São Paulo State.

This surface dipping northwestward and southeastward is unevem due to st· uctural highs and lows.

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como finalidade a confecção de um mapa da topografia do topo do basalto da Formação Serra Ge-ral (Fig. 1), o qual permite a verificação do padrão estrutural dos derrames na área abrangida. Ele vem aprimorar o trabalho de FRANGIPANI (1962) atra-vés da introdução de modificações que puderam ser efetuadas devido ao apare-cimento de novos dados relativos às per-furaç.ões de poços profundos realizadas tanto pelo Instituto Geológico como por firmas particulares.

2 CONSTRUÇÃO DO MAPA Para a construção do mapa de con-torno estrutural foram locadas no mapa-base as cotas do topo do basalto obtidas com a perfuração de poços profundos, cujos dados foram levantados nos

arqui-vos do Instituto Geológico e em traba-lhos publicados pelo DAEE (Tabela 1).

Também utilizaram-se no traçado das curvas os dados obtidos em aflora-mentos que constam de mapas geológi-cós, nos quais se podem determinar as cotas do contato entre o Grupo Bauru e a Formação Serra Geral.

Uma vez lançadas no mapa-base as cotas da superfície basáltica, foram tra-çadas as curvas de contorno estrutural, com intervalos de 25m, usando-se

á

mes-ma técnica empregada no traçado de curvas de nível em mapas topográficos.

Parte do traçado das curvas estrutu-rais é inferida, uma vez que os dados dis-poníveis não são totalmente suficientes para representação mais precisa do com-portamento do topo basáltico na escala adotada.

*Instituto Geológico - SAA ~ Caixa Postal 8772 - 01000 - São Paulo, SP - Brasil.

(2)

Rev. IG, São Paulo, 6(1/2):39-44, jan.ldez. 1985

Com relação às perfurações que não atravessaram todo o Grupo Bauru, os dados obtidos também puderam ser uti-lizados no traçado das curvas, uma vez que nesses locais o topo do basalto está a uma cota menor que aquela atingida pe-las perfurações, sendo que os valores in-feridos indicam a posição da curva a ser traçada. Por exemplo, se o valor da cur-va cresce da esquerda para a direita e um ponto cotado tem valor < 450, todas as curvas com valores iguais ou maiores que 450 passarão à direita do referido ponto.

3 IDENTIFICAÇÃO DAS

ESTRUTURAS

Para auxiliar na interpretação dos as-pectos estruturais que aparecem na área abrangida pelo mapa, foram elaboradas quatro seções geológicas (Fig. 2), duas (A-B e C-D) com direção NW -SE e duas (E-F e G-H) com direção NE-SW (Fig.

1).

Como se pode observar nas referidas seções geológicas, ocorrem baixos estru-turais nas regiões de Santa Fé do Sul, Ja-les, São José do Rio Preto, Uns e Sud Menucci, estando os altos estruturais em Três Fronteiras, Bálsamo, Irapuã, An-dradina e Nova Granada.

Na região de Bauru-Piratininga ocorre um alto estrutural (A!to de Pirati-ninga), determinado por falhas com di-reções principais NE e NW, constituindo blocos representados pelas formações Corumbataí, Pirambóia e Botucatu (FULF ARO et alii, 1983). Nessa área não ocorre a Formação Serra Geral, estando os sedimentos do Grupo Bauru assenta-dos diretamente sobre os arenitos da Formação Botucatu (área hachuriada da Fig. 1).

Do ponto de vista regional a topogra-fia do topo do basalto apresenta mergu-lho dirigido para NW, constituindo uma grande dobra sinclinal cujo eixo está re-presentado pelo rio Tietê.

Na porção W do Estado de São Pau-lo, região de Presidente Prudente, a su-perfície basáltica também comporta-se como um. sinclinal, cujo eixo mostra-se com rumo NE-SW e mergulho 0,02° pa-ra SW, passando pelas cidades de Mariá-polis, Presidente Bernardes e Marabá

40

Paulista. Essa área é a mais deprimida da Bacia do Paraná,onde a altitude do topo basáltico é inferior a 150m. Para is-so deve ter contribuído o peis-so da grande espessura de basalto aí existente (cerca de 1.500 m), o que provocou uma subsi-dência dos sedimentos subjacentes (LEINZ, in FRANGIPANI, 1962). Nes-sa região formou-se, então, uma sub-bacia, a qual condicionou a deposição dos sedimentos do Grupo Bauru.

As cotas do topo do basalto subja-cente ao Grupo Bauru apresentam valo-res compreendidos entre 900 m, na re-gião de São Carlos, e 210 m nas proximi-dades de Panorama, junto ao rio Para-ná, o que dá um declive médio, para W, de 1,6m/km.

Na região compreendida entre Guaiçara e Queiroz, a superfície basál-tica constitui um baixo estrutural de for-ma alongada, com o eixo orientado na direção NE-SW, mergulho 0,02°NE, com cota mínima em torno de 245 m (em

Guaiçara). Já na região de Presidente Bernardes o basalto ocupa uma depres-são de forma aproximadamente circular, com altitude mínima em redor de 140 m. O mesmo tipo de estrutura ocorre na re-gião de São José do Rio Preto, o que pode ter grande importância econômica uma vez que essas depressões fechadas, situadas no contato entre os sedimentos arenosos do Grupo Bauru e as rochas basálticas, podem constituir excelentes condições para o armazenamento de água subterrânea.

A origem dessas depressões estaria li-gada à existência de um relevo tectônico, posteriormente modelado por erosão an-tes da deposição do Grupo Bauru.

A área compreendida pelas cidades de General Salgado, Monte Aprazível, Catanduva e Bilac apresenta superfície basáltica bastante suave,

evidenciadape-10 espaçamento das curvas estruturais,

sendo que o declive verificado entre as cidades de Catanduva e Auriflama, si-tuadas no sentido do mergulho geral das camadas, é de 0,6 m/km. De Catanduva a Jaboticabal, em direção à porção leste do mapa, o declive do topo do basalto é mais acentuado, da ordem de 2 m/km.

Na porção W-NW do mapa, entre Andradina e Araçatuba, distantes entre si cerca de 100 km, o topo do basalto

(3)

exi-200 230 MINAS GERAIS

/

-<--. '--./ ~~~""'v"--/~ .,---.

"

/ \ "---.~~ l.

(

~

'"

VL-

.

---'?

(3/~~

c?"S 4/0 • . I A

~;56

Cardoso

I

/So'\!<yFe

/~

.<373 \

~

/

do Sul / /

:;:s.

~

'\

/l?

<:w

/r'"

,.,.~

;P \ /

I

/""

'4'

~,/'

.,j~~9r.0? ~55~=

/ /

=

" o m - - . " o ',\>"10=

r

"

~"".

'i:

"- /

'

I

I

I

T

/ \ P B.257

;'»

'---\

.415 .42 L-

~

J '"

(

~"

. '

..

_~

_

.=

."l

~

2 297. . 328

.3~

.356 42/ <402 37 5 -

~419

!

( J

220

rr:r-

"M;~

_

~

ud Men c

~

Auroflom

286~

\"~

"--....--.375 . " ,

~

t

---:')400

.,

,'m'- ,

..

'00' " . , /

-f--CostLlhb •

/ndroaro

~

0)

.3:~7~~.~.386~M

on~p'oúvel

352 f3

~ ~505

/

/ .\ _ / ,/ .<4S .<395 O\Ím ,o

.7.

8

.292 .304 Monçoes .3

~

São José'do 'o Preto P .44S ) "

~

<298

~

~'\

ili. ; : ; 3 2 5 '

.305.

.<451 ' 403' / 345.316 ' <386 \ ' " \ ( .47 .240 / '

.~

97

.<480

,-

I

J

.

~

~

.=

~-,""

.-Mtron<1Ópohs

~

~.

,~

... )

~

~

I

'"

~

297 r ;JoseBOOlfóClO .369

.39

4

~

.<463\

f(

207~

• C

---

~08

1;) • VOlpo"')so .<285 .<305----• ArQÇOtt/bo

f

/ 350 .- e 383 Urupês 393 40>-• Cotonduva .""- e466

pá'no~

I

.".

/.

=

. , .

'''

'~

_515 I I , . , ,., < ''''

~

,,,,,,,, .371 "' 393

.~

/ / ) \. .f'..!<296

-6

B,IOC · Soles ' \

7

64

I

J bo \ ,\l "'--../

~

Penópohs .346 / a flcabal

)

.

,~. '.

~

'"

~"

'"

"-'

'''

\

'

=

. " "

~\

~~~v \J\JJ" • Barretos

MATO GROSSO DO SUL

_/,,7.,0 ..

~oo

!

~

.

334~,~

Sont07·ho.4~4

. 4 W . S\

PreSlden~ ~p,tác,o

/

u : ;

/

__

~mo~,no

~~/?

/

)

NOVO

Honzonte

1/

,,\

)

I

/./'1

/

(;)

AJ 2/4.:-.250 (.245.(,,/ /

d

483 /

1

,

.<,~

. '

;:~

'"

_

_.

=

li ( (

~'\;

.212 .172

~

J.m / '

~

C,",

í

I

l,ro

/

.,,,

\

\

'

,~"~ld

'-' - - "

~

~

"'"

~~,:1.

,:::-

~

~ ~'""_

~

~

~

"'

~

..

~

' I

1/

1

l

~ I\.~

\

~

j \ \ ________ P

"

~

-"

~

.

,

\

,,-

.21 Bostas " ' ;

~

.

"

~

" "

./

\

'"

""

~

\

' •

~ '"rn,,~,

.

; -

.

-

'"

-

"

~

".

/ \ \ \

(

/

pre2.ntep~dent~.<328

~341

i37

~)

~

1/

//:770

~

/',../'

)

\

'/l

r.

291 3

.<

3~

/.~21

/ //1/ '"

/

.'=

,,

'

~

,

/c < / " , )220

~178

I"'

''~

_,",,''''

=

~

-"-

II

' /

#-.

/

/

, . . . - ! l Y

~

295

~

o "rilio - - - / / / /.620 Soo Corlos

/ . / " " , . m ó / • /""1' • ., . . , • '"

/

~

./

. / / '0000 "'W . \ , . . .

".=~

_

~

"

.:I'

'Y~~."--;~/

~

- //_/por09\JOÇU\FbU(,S <399

~

~/:'l

/ •

v

~_/'~~''''_

~~

.

~

, _ , ... _

:..--~ ~

-

. /'

-

--

, . , /

~

. .'m ",oe""" J ' "

",/:;///

/.

J ' - ---... ___ . ---,---/~/'(

n ---

: : ---- --:

. -

----. '~ 450....---

r

~ ~

.~

.

__J.(/~sOJ~

~

~

\ ''''1 ]'L., Lv/' '.. .. ,AL J'~~....--'-,Jl PARANA 520

Fig. 1 -MAPA DE CONTORNO ESTRUTURAL

BAURU NO 550 -'. o~~os ",-. .5\ L..J-.c.-", '\

\

DO TOPO DO BASALTO

ESTADO DE SÃO PAULO

SUBJACENTE AO GRUPO

~ ~()

'O São Pedro 480 \ • Batotais ~ p>/ / / .p/ /~

LEGENDA

Curvo de contorno estruturol

do topo do 8asolto

Curvo de contorno estrutural inferida do topo do Basalto Cidade

/ A Secão geológico

8

EQuidistôncia das curvos: 25m

~ Área aproximada onde

~ nõo ocorre basalto

.240 Cota do topo do basalto obtida em sonClogem

ESCALA

(4)

"T1 "" N (fl fT1 -O o· fT1 (fl Gl fT1

°

r-0, Gl (") I> (fl '" o c;; o

8

> > >\ > > >

:

\

~ o '" ~ ld O

2

" o o " " o PRESIDENTE EPITÂCIO

f\

I

"Me •• ,

)

" CD o

I

> > MONTE CASTELO > > > > > > > > \ NOVA INOEPENOENCIA Rib. Abrigo O :xl r'l (") », O (/) ~ Z r'l

Rio São J. dos Dou/odos

[\ PALMEIRA O'OESTE

>.'~"

It

:> > ... :>\ >/ ~ > I I Gl ,> I MIRA ESTRELA I '" -I> CD N '" N o o o

8

8

-I> -I> o ~ '" '" N o o '" '" 8 >

Ir

AS SIS fT1 > >

>

>:/

> > > > > > > > > > > > > / \ > > > > > > > /

~

ECH > > > > / > > >

)Y

> > > > I > > vVr > > > / Rio do Peixe > > >/ "\ > >

~

MARILIA > > > > >

I

> > > >

/

> >

/

> > > > Rio r/btriça > >

~

GETULlNA > > > > > / > VR10 Feio > > > > > / LlNS

:

:

~

Rio Dourado

~

SABINO > ::> :> > \ Rio Tielê > >

h

ES > > ';'-> > > > > >

JY

IRAPUÃ > > > > > >

</

:> :> :> :> Rio Borra Manso

> > > > "'-> :> > / 1"\ > > >

'"

> > > > > > > > > > APORÃ o :xl '" <> I>' O Vl :>: z '"

> > SÃO JOSÉ De RIO PRETO

> > > > > > > > > > > > \ > > > > > > > > > > >\ > > > > > > > > > > > > » :> > > > > NOVA GRAN DA

V

RJO Turvo 1/'cÉM ... CD O 0 3

:J

O " 3

'"

Vl () I> r-I> Vl "T1

"

> \ >', >' -< ~ Z ." '" '" õ O g CD ln J> !:i O '" O

8

I > I >/ / ~ '" 2 ~ O N ~

g

I\ANORAMA

~~

-I> -I> O ~ '" N O FLÓRIOA PAULISTA H-+-+-+-+++-H OSWALOO CRUZ Onça 1/ \ POMPÉIA > > '\ '" 2 \-+--I---I---I---H~MARILlA \ r--

r--r--8

r-'" " o '" CD O o :xl

'"

(") I>' O z :>: Vl '" (") '" VERA CRUZ ~ ;n J> ~---~ ::> :> > >, :> :> ::> >\ t-t-t-t-HH-i-i-+-+-+----j GARÇA ~

~If.

I I 1 \:

...

> > \ -:-1:

lV

l J ) i R T I N A

E

I

>

~:

:' > ': '> AGUDOS

~

a

"'C o o '" :'l z Õ o o o ~ '" J> § 'O

B

"'C i!l ." ~ g

D

I I I I , '" 8 '" c

"

~ ~t

n

lJ

g: -< c (") !'; c + "'C 'ii J> " CD O. ;;

Q

» > > > > > CD J> ~ ~

rn

G> '" C ;g ~ '" c r-'" G>

'"

Z O I> o c o Vl N -I> O N CD O '" N O '" '" o -I> O o -I> O " " CD O '" 2l o '" '" '" O O '" -I> O

SANTA FE' DO SUL

:>;:3?\1

},

TRES FRONTEIRAS

> >

:J

>1

JALES

SÃO JOÃO DAS DUAS PONTES

Rio São Jose' dos Dourados

1

\

H-+-+---l\ SEBASTIANÓPOLlS DO SUL

DO RIO PRETO I-HHH-+-+-+ CEORAL > > \

~

> > \ > >

»

\

1\

I> O :xl r'l <l ». O z :>: (/) '"

(5)

Rev. IG, São Paulo, 6(1/2):39-44, jan./dez. 1985

be relevo suave com desnível de apenas 9 m de Araçatuba para Andradina. Desta para Castilho, numa distância de 10 km, a superfície basáltica torna-se mais íngreme, tendo um desnível de 68 m. O basalto afIora 10 km a NW de Castilho, no vale do rio Paraná, próximo à Hi-droelétrica de Jupiá, na cota de 260 m, sofrendo, então, uma elevação altimétri-ca. Portanto a cidade de Castilho situa-se sobre uma bacia estrutural formada pelo topo da Formação Serra Geral.

4 CONCLUSÕES

Através do mapa de contorno estru-tural elaborado, puderam ser tiradas as seguintes conclusões:

I - No geral a superfície basáltica comporta-se como um sinc1inal com eixo

no sentido NW -SE e mergulho

0,04°NW, correspondendo aproxima-damente ao vale do rio Tietê;

2 - Na região de Presidente Bernardes verifica-se um sinclinal de amplitude me-nor que o anterior, porém com eixo no

sentido NE-SW, com mergulho

0,02°SW, onde o topo basáltico atinge a cota mais baixa (148 m), coincidindo com a área de maior espessura dos derra-mes basálticos da Bacia do Paraná;

3 - Dentre as depressões estruturais mais importantes destacam-se as de São José do Rio Preto, Uns, Jales e Sud Me-nucci, as quais podem constituir condi-ções ideais para o armazenamento de água subterrânea;

4 - A altitude do topo do basalto subja-cente ao Grupo Bauru varia de 900 m, em São Carlos, a 148 m, em Presidente Bernardes;

5 - Na porção norte do mapa o declive da superfície basáltica é de 2m/km, em direção a NW, entre as cidades de J abo-ticabal e Catanduva. Desta em direção a AurifIama a dec1ividade cai para 0,6 m/km, formando um terraço estrutural. Em direção a Suzanópolis o topo basálti-co se eleva, para em seguida diminuir em direção ao rio Paraná, constituindo um anticlinal com eixo de direção NE-SW; 6 - Na região de Assis o caimento do topo do basalto tem rumo aproximada-mente norte;

7 - A área compreendida entre Bauru e Piratininiga, caracterizada por não apresentar basalto subaflorante, não po-de ser melhor po-delimitada por falta po-de da-dos, embora se acredite que os seus limi-tes não sejam muito diferenlimi-tes dos esta-belecidos no mapa.

Local

TABELA 1 - Relação de poços cujos dados foram utilizados na elaboração do mapa estrutural do topo do basalto

cota da boca do poço (m) cota do topo do basalto (m) Adamantina Adolfo Agudos Alfredo Marcondes Altair Álvares Machado Alvinlândia Américo Brasiliense Andradina Anhumas Aparecida D'üeste Aparecida D'üeste Araçatuba Araçatuba Araçatuba (Vincentópolis) Araçatuba (S. Ant. Aracanguá) Araçatuba Araçatuba Araraquara (B. Andrade) Araraquara Arealva 355 445 576 415 564 435 580 720 348 445 398 400 391 372 398 387 375 337 678 ? 450 214 367 500 < 219 < 419 < 215 < 459 "< 80 288 < 245 296 255 316 345 304 292 297 252 600 617 421 41

(6)

Rev. lU, São Paulo, 6(1/2):39-44, jan.ldez. 1985 Auriflama Avai Avanhandava Avaré Bálsamo Bastos Batatais Bebedouro Bento de Abreu Bernardino de Campos Bilac Birigui Bocaina Buritama Cabrália Paulista Caiuá Caiubi Cajobi

Campos Novos Paulista Cândido Rodrigues Cardoso Castilho Catanduva Catiguá Cedral Clementina Colina Cosmorama Dobrada Dracena Duartina Echaporã Estrela do Norte Estrela do Oeste Estrela do Oeste Fernandópolis Fernando Prestes Floreal Flórida Paulista Gália Garça Gastão Vidigal General Salgado Getulina Guaiçara Guapiaçu Guaraçaí Guaraci Guarantã Guararapes Guariba Guzolândia Herculândia Ibaté lbirá Ibitinga Irapuã lrapuru Itapura Itapura Jaboticabal Jaci Jales João Ramalho José Bonifácio 42 449 481 418 790 524 440 860 544 420 725 435 ? 640 367 540 390 498 530 480 616 ? 370 486 482 543 440 580 545 510 430 527 550 370 442 510 507 513 509 380 610 670 390 400 450 397 505 440 480 487 390 615 408 420 835 420 480 490 400 345 381 590 545 440 542 460 286 < 366 346 763 380 290 842 498 < 285 675 324 357 620 342 480 < 230 213 471 470 < 464 410 220 401 394 < 403 303 505 415 483 < 162 413 < 399 230 345 395 355 < 410 383 <310 < 480 < 415 337 356 < 367 245 < 395 < 298 380 < 389 305 575 328 280 770 369 465 398 < 260 241 359 544 < 451 291 339 340

(7)

Rev. IG, São Paulo, 6(1/2):39-44, jan./dez. 1985 José Bonifácio José Bonifácio J unqueirópolis Uns Lucélia Lutécia Macaubal Magda Marabá Paulista Mariápolis Marília Martinópolis Matão Mendonça Meridiano

Meridiano (Vila Santo Antônio) Mirandópolis

Mirante do Paranapanema Mirante (Cuiabá Paulista) Mirassol

Mirassolândia Monções Monte Alto

Monte Aprazível (Eng. Balduíno) Monte Aprazível

Monte Azul Paulista Monte Castelo Muritinga do Sul Narandiba Neves Paulista

Neves Paulista (Miraluz) Nhandeara Nipoã Nova Granada Nova Luzitânia Nova Independência Novo Horizonte Ocauçu Olímpia Oscar Bressane Osvaldo Cruz Oriente Pacaembu Palestina Palmeira D'Oeste Panorama Paraguaçu Paulista Paraíso Parapuã Penápolis Pereira Barreto Pereira Barreto Pereira Barreto Pereira Barreto Pereira (Lusanvira) Pindorama Piquerobi Pirajuí Piranji Pirapozinho Planalto Planalto Poloni Pompéia Pontes Gestal 380 425 370 411 430 540 464 500 312 365 472 445 662 490 478 420 415 360 ? 560 515 452 730 556 460 580 305 390 420 520 492 480 438 500 430 ? 451 525 490 480 396 420 385 508 395 325 474 580 420 402 310 365 295 390 ? 492 405 450 520 446 422 362 517 463 419 371 351 < 296 301 252 443 -344 357 <210 172 340 <328 570 383 389 372 281 <220 220 <484 <439 352. 480 400 393 <480 208 248 205 387 <386 375 365 <402 347 240 391 <395 453 381 224 <350 265 433 295 207 410 <463 253 334 285 361 252 345 240 407 189 <322 466 <224 356 348 386 <337 <37:) 43

(8)

Rev. IG, São Paulo, 6(1/2):39-44, jan./dez. 1985 Presidente Bernardes Presidente Epitácio Presidente Epitácio Presidente Prudente Presidente Venceslau Quatá Queiroz Quintana Rancharia Rinópolis Sabino Sales Salmourão Santa Adélia Santa Fé do Sul Santo Anastácio Santo Expedito São Carlos São Francisco

São João das Duas Pontes São João do Pau D' Alho São José do Rio Preto São Pedro do Turvo Sebastianópolis do Sul Severínia Sud Menucci Sud Menucci Sud Menucci Taciba Taiúva Tanabi (Ecatu) Tanabi (lbiporanga) Tanabi . Taquaritinga Teodoro Sampaio Teodoro Sampaio

Teodoro Sampaio (Rosana) Três Fronteiras Tupã Tupi Paulista Turiúba Uchoa União Paulista Urupês Valentim Gentil Valentim Gentil Valparaíso Vera Cruz Votuporanga 5 REFERÊNCIAS 381 262 ? 420 380 480 400 450 420 392 410 436 415 560 377 430 405 875 410 434 355 483 600 465 530 390 400 367 385 635 539 493 520 561 330 ? ? 390 441 355 375 484 480 440 460 520 405 643 510 BIBLIOGRÁFICAS 148 168 217 200 227 <380 261 <341 332 317 290 316 274 408 310 220 212 850 279 332 255 352 460 385 448 268 286 297 295 515 423 420 421 497 190 223 226 356 <354 <163 325 397 390 393 399 357 265 <538 397

DAEE 1976 Estudo de águas subterrâneas nas re-giões administrativas 7,8 e 9 Bauru, São José do Rio Preto e Araçatuba. São Paulo. vA.

1979 Estudo de águas subterrâneas nas regiões administrativas 10 e li Presidente Prudente e Marilia. São Paulo. v.2.

FRANGIPANI, A. 1961/1962 Mapa da su-perfície superior do basalto subjacente aos

44

arenitos cretáceos no Estado de São Paulo. O IGG: Revista do Instituto Geográfico e Geo-lógico, São Paulo, 15(n.oúnico): 67~72.

FULFARO, V. J.; SANTOS, P.R. dos; SAAD, A.R. 1983 A estrutura de Piratininga. In: SIMPÓSIO REGIONAL DE GEOLOGIA, 4.o '. São Paulo, 1983. Boletim de resumos.

São Paulo, SBG. Núcleo de São Paulo. p. 19 INSTITUTO GEOLÓGICO Cadastro de poços.

Referências

Documentos relacionados

A partir da junção da proposta teórica de Frank Esser (ESSER apud ZIPSER, 2002) e Christiane Nord (1991), passamos, então, a considerar o texto jornalístico como

Ressalta-se que mesmo que haja uma padronização (determinada por lei) e unidades com estrutura física ideal (física, material e humana), com base nos resultados da

Na Figura 4.7 está representado 5 segundos dos testes realizados à amostra 4, que tem os elétrodos aplicados na parte inferior do tórax (anterior) e à amostra 2 com elétrodos

O Documento Orientador da CGEB de 2014 ressalta a importância do Professor Coordenador e sua atuação como forma- dor dos professores e que, para isso, o tempo e

Todas as outras estações registaram valores muito abaixo dos registados no Instituto Geofísico de Coimbra e de Paços de Ferreira e a totalidade dos registos

F REQUÊNCIAS PRÓPRIAS E MODOS DE VIBRAÇÃO ( MÉTODO ANALÍTICO ) ... O RIENTAÇÃO PELAS EQUAÇÕES DE PROPAGAÇÃO DE VIBRAÇÕES ... P REVISÃO DOS VALORES MÁXIMOS DE PPV ...

Por fim, na terceira parte, o artigo se propõe a apresentar uma perspectiva para o ensino de agroecologia, com aporte no marco teórico e epistemológico da abordagem

La asociación público-privada regida por la Ley n ° 11.079 / 2004 es una modalidad contractual revestida de reglas propias y que puede adoptar dos ropajes de