Roteiro
Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar
• NBR 15569
Norma estabelece os requisitos para o sistema
de aquecimento solar (SAS), considerando
aspectos de concepção, dimensionamento,
arranjo hidráulico, instalação e manutenção,
onde o fluido de transporte é a água;
• CB55 - ABNT
ABRAVA sedia a CB55 e através do programa
NORMASOL vem revisando criando as
Roteiro
Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar
• CB55 - ABNT
Documentação do SAS
O usuário do SAS deve solicitar e manter os seguintes
documentos:
1. projeto;
2. manual de operação e manutenção;
3. anotação de responsabilidade técnica (ART) de elaboração
do projeto;
Roteiro
Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar
Documentação do projeto ( NBR 15569)
A documentação do projeto deve contemplar no mínimo os seguintes elementos:
1. premissas de cálculo; 2. dimensionamento; 3. fração solar;
4. memorial descritivo;
5. volume de armazenamento; 6. pressão de trabalho;
7. fontes de abastecimento de água; 8. área coletora;
9. ângulos de orientação e de inclinação dos coletores solares; 10. estudo de sombreamento;
11. previsão de dispositivos de segurança; 12. massa dos principais componentes;
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Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar
Documentação do projeto ( NBR 15569)
A documentação do projeto deve contemplar no mínimo os seguintes elementos:
14. localização, incluindo endereço; 15. indicação do norte geográfico;
16. planta, corte, isométrico, vista, detalhe e diagrama esquemático, necessários para perfeita compreensão das interligações hidráulicas e interfaces dos principais componentes;
17. esquema, detalhes e especificação para operação e controle de componentes elétricos (quando aplicável);
18. especificação dos coletores solares e reservatórios térmicos;
19. especificação de tubos, conexões, isolamento térmico, válvulas e moto bomba;
Contextualização
Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar
As melhores oportunidades para economizar energia e água são obtidas ainda na fase de design e projeto das edificações. É
geralmente neste estágio quando decisões fundamentais são
tomadas no que diz respeito ao conceito energético da edificação, seu funcionamento e componentes.
Decida antecipadamente pelo aquecimento solar, para que todos os profissionais envolvidos na obra possam contribuir para o melhor desempenho da instalação solar;
Contexto
•Programa de Certificação Energética de Edificios do INMETRO
•Green Buildings
Roteiro
Roteiro
O dimensionamento de instalações solares térmicas
depende principalmente:
•Das condições climásticas locais
• Da demanda de calor
• Da fração solar desejada
Roteiro
Projetos de Sistemas de Aquecimento Solar
• Formulários
• Estudos de Casos
Solicitant e Dat a D ad o s Client e Con tato Ender eço CEP Bairr o
Cidade UF
T elefon e/Fa x
E-m ail
Pontos de
consumo Chuveir o La va bo Ducha Higiênica Hidr omass agem Cozin ha
S er v iç os Caracterí sticas da Obra
Nº de pa vimento s
Nº d e aptos
N° Ocu pantes / Ap to/ Casa
Ob servaçõe s:
Ci rcuito Hidráuli co de Á gua Quente
Nã o existe e será part e integ rante do p rojeto Em co nstru ção Já existe
D a d o s d a O b ra
Co bre CPVC PEX aço g alvanizado o utros : Pressão de T rab alho:
m.c.a ou kgf/cm2
Car acterísticas do Loc al da Instalação
Anexe um cr oqui g eral d a obr a indican do o lo cal da in stalação, a inclinaç ão do local de instalaçã o dos co letore s e a d ireção do no rte m agné tico ou ge ográ fico.
Ind ique se existe sombr eam ento no local de instalaçã o co m o dia e a hor a em que f or ob servad o.
Exemplo : 15% de á rea sombr eada as 08 :00 do dia 5 d e m arço e 10% som-br eado as 17: 00 hor as do mesm o dia.
Ob servaçõe s:
Aquecimento Atual Bo mba d e Calor Diesel Elétr ico GL P GN Outr os:
A q u ec im en to A u xi lia r Potên cia:
Obs: infor mar unidad es de p otência do equ ipame nto, co nsumo e tar ifa do combu stível.
Volum e:
Ma rca/M odelo
Tipo de T arifa ção
Valor d a Ta rifa: Inf orm e o con sumo de com bustí ve l ou ene rgia e létrica e se po ssível en vie contas em a nexo (e x: kWh, kg de GLP, e tc)
Janeiro Fevere ir o Março Ab ril M aio Junho Julho A gosto Setemb ro Outubr o Novembro Dezembro
O bs : Ca so a op çã o de ba ck up se ja igu a l ao a qu ec ime n to atu al, n ão há n ec ess ida de d e pr ee nc he r o q ua dr o ab aix o n ov ame nt e
Opção de Backup para o Aqueci mento Sol ar
Bomba de Calor Diesel Elétr ico GL P GN Outr os:
M arca /Modelo
Tari fação local kW h kg GL P m
3 GN
Litr o de Die sel
Roteiro
Consumo de Água Quente NB128
Edificação Consumo
Alojamento Provisório
Casa Popular ou Rural
Residência
Apartamento
Quartel
Escola Internato
Hotel (s/ cozinha e s/ lavanderia)
Hospital
Restaurante e similares
Lavanderia
24 per capita
36 per capita
45 per capita
60 per capita
45 per capita
45 per capita
36 por hóspede
125 por leito
12 por refeição
Roteiro
Roteiro
Consumo de Água Quente - Perfis
0,00 0,02 0,04 0,06 0,08 0,10 0,12 0,14 0,16
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
Hora do dia
Roteiro
Roteiro
Vivendas multifamiliares de baixa renda
Roteiro
Vivendas multifamiliares de baixa renda
Neste tipo de sistema, cada apartamento
receberá água quente proveniente somente de seu sistema de aquecimento solar (SAS)
compacto Vantagens
Não é necessário medição e cobrança individual de água quente;
Cada unidade é dona do seu sistema; tecnologia dominada e de fácil inserção
Desvantagens
Maior custo específico
Manutenção por conta do usuário Menor eficiência global
Baixo índice de inovação
Roteiro
Roteiro
Roteiro
Vivendas Unifamiliares
• Demanda diária de água quente: • NBR 7198
• Bom senso • Experiência
• Protocolos de medição e verificação
O objetivo do
dimensionamento é determinar qual é a área coletora e o
volume do sistema de
armazenamento necessário para atender à demanda de energia útil de um
Roteiro
Vivendas Multifamiliares
Numero de apartamentos Fator de simultaneidade
Menos de 10 apartamentos
Entre 10 e 15 apartamentos
Entre 15 e 25 apartamentos
Mais de 25 apartamentos
f =1
f=0,9
f=0,8
Roteiro
Meios de Hospedagem
Tip o d e Estab elec ime nto (no d e e strela s)
C onsum o d iá rio d e Á g ua Q uente a 60oC por q uarto
- 50 litro s
1 70 litro s
Roteiro
Meios de Hospedagem
Hotel Tropical
Salvador– Bahia
Roteiro
Meios de Hospedagem
Hotel Portobelo
Demanda Diária: 7.000 litros Área Coletora 57 m2
Paradise Resort Hotel
Roteiro
Roteiro
Hospitais
Local: Arujá / SP Área Coletora: 149,6 m2
Volume: 12.000 litros Fonte: Solar / Gás
Lifecenter
Local: Belo Horizonte/ MG Área Coletora: 132 m2
Volume: 18.000 litros
Vila Alpina Local: São Paulo/SP Área Coletora: 170 m2
Roteiro
Histogramas de consumo de água quente
kWh/mês
3600 ) T T ( c 1000 VLmês mês p banho amb
onde : densidade da água, considerada igual a 1000kg/m3
Vmês : volume de água quente requerido por mês, em litros cp : calor específico da água a pressão constante igual a 4,18 kJ/kgC
Tbanho: temperatura da água quente
Tamb: temperatura ambiente local
Roteiro
Radiação Solar
Importância
Radiação Solar
Radiação Solar
Emissão Espectral
Todos os corpos emitem radiação eletromagnética
como conseqüência de sua energia interna que, em
condições de equilíbrio, é proporcional à
Coletores Solares
Vidros – Propriedades espectrais
Radiação Solar
Emissão Espectral – lei do deslocamento de Wien
max,T = 2897,8
m.KTemperatura max
(K) (m)
423 6,85
Radiação Solar
O Sol
A energia solar é gerada no núcleo do Sol, através de reações
de fusão nuclear quando quatro prótons de hidrogênio se
Radiação Solar
Constante Solar – Irradiação G
Define-se a constante
solar (GSC) como a
energia incidente por
unidade de tempo e área,
em uma superfície
instalada fora da
Radiação Solar
Radiação Solar Global Diária
Radiação Global = Radiação Direta + Radiação Difusa
Radiação solar direta (GB):
definida como a fração da
irradiação solar que atravessa a atmosfera terrestre sem sofrer qualquer alteração em sua direção original.
Radiação difusa (GD): refere-se à componente da irradiação solar que, ao atravessar a atmosfera, é espalhada por aerossóis, poeira, ou mesmo, refletida pelos
elementos constituintes dessa atmosfera
D
B
G
G
Radiação Solar
Convenções
Convenção utilizada por Duffie e Beckmann [1991], na qual
G - valores instantâneos da radiação solar
I - valores integrados em média horária
H - valores integrados em média diária
Radiação Solar
Convenções e unidades
Radiação Solar
Radiação Solar
Menor média anual de
irradiação solar no Brasil
(SC) é cerca de 30% acima
da maior média de
irradiação anual da
Alemanha (Um dos lideres
do mercado Europeu nesse
segmento)
Alemanha SE Brasil NE Brasil
Fonte: CEPEL, 2006
Se fosse toda coberta por
energia solar, a superfície
da cidade de São Paulo
(1524 km2), seria capaz de
produzir mais de 50% de
todo o consumo de energia
elétrica do Brasil
Alemanha SE Brasil NE Brasil
Fonte: CEPEL, 2006
Geometria Solar
Angulos solares
• Qual radiação solar incide nos diferentes telhados da
casa?
• Localidade
Geometria Solar
Posicionando corretamente os coletores
Posicionar corretamente os coletores solares visa
promover:
•
maior período diário de insolação sobre a bateria de
coletores;
•
maior captação da radiação solar em determinadas
épocas do ano ou em médias anuais, dependendo do tipo
de aplicação requerida ou de particularidades do uso
Geometria Solar
Latitude e Longitude
Latitude Geográfica () corresponde à posição angular em relação à linha do Equador, considerada de latitude zero. Cada paralelo traçado em relação ao plano do Equador corresponde a uma latitude constante: positiva, se traçada ao Norte e negativa, se posicionada ao sul do Equador. Os Trópicos de Câncer e de Capricórnio correspondem às latitudes de 23o 27’ ao Norte e ao Sul,
respectivamente, compreendendo a região tropical.
Longitude geográfica (L) é o ângulo medido ao longo do Equador da Terra, tendo origem no meridiano de Greenwich (referência) e extremidade no
meridiano local. Na Conferência Internacional Meridiana foi definida sua variação de 0o a 180o (oeste de Greenwich) e de 0o a –180o (leste de
Greenwich). A Longitude é muito importante da determinação dos fusos horários e da hora solar.
Geometria Solar
Latitude e Longitude
Latitude de Maceió
- 9,64
oAltitude de Maceió
Geometria Solar
Geometria Solar
Os movimentos da Terra
A Terra descreve uma órbita elíptica em torno do Sol, que
se encontra num dos focos.
O eixo de rotação, denominado eixo polar, é quase
Geometría Solar
Geometria Solar
Declinação Solar
Para o perfeito entendimento do movimento relativo entre a Terra e o Sol, recomenda-se a alteração do sistema de coordenadas para as
coordenadas equatoriais. Neste caso, o movimento é feito em torno de eixos paralelos ao eixo de rotação e ao Equador, sendo uma de suas coordenadas a declinação solar ( ). ( Planilha)
365 284 2 45
Geometria Solar
Geometria Solar
Declinação Solar
Geometria Solar
Geometria Solar
Inclinação
Na construção civil - dado em termos de porcentagem
Exemplo: ângulo de 30o
Geometria Solar
Inclinação
Exemplo : Determine o ângulo de inclinação do
Geometria Solar
Geometria Solar
Geometria Solar
Usando a bússola
N E S W N E S W NORTE
MAGNÉTICO MAGNÉTICONORTE
NORTE GEOGRÁFICO
1º PASSO 2º PASSO 3º PASSO
N
W
S
Geometria Solar
Usando a bússola
Capit al Declin ação magnét ica (em graus)
Porto Al egre -14,74 Fl orianópolis -17,46
Curi ti ba -17,3
São Paul o -19,6
Bel o Hori zonte -21,5 Ri o de Janei ro -21,4
Vi tória -22,8
Sal vador -23,1
Aracaj u -23,1
M acei ó -22,9
Reci fe -22,6
João Pessoa -22,4
Natal -22,1
Fortal eza -21,6
Teresi na -21,4
São Luis -20,7
Bel ém -19,5
M acapá -18,5
Pal mas -19,9
M anaus -13,9
Boa Vista -14,0
Porto Vel ho -10,6 Ri o Branco -7,34
Goi ânia -19,2
Cuiabá -15,1
Campo Grande -15,2
Geometria Solar
Geometria Solar
Inclinando corretamente
Critério 1 – Média anual: Neste caso, a média aritmética calculada a partir das inclinações ótimas nos respectivos solstícios de verão e inverno, coincide com a própria latitude da localidade de interesse, ou seja :
fixa = ll onde é a latitude local.
Critério 2 – Favorecimento do Inverno: Este critério é muitas vezes aplicado devido à maior demanda de água quente no período de
inverno. Neste caso, recomenda-se:
fixa = ll + 10° onde é a latitude local.
Critério 3 – Períodos de pico de demanda de água quente: Como, por exemplo, o aquecimento solar de água para hotéis na região
Geometria Solar
Para esta cidade:
Verão
Ano todo
O coletor solar
Coletores Solares
Produzindo energia
• Quanto de energia o coletor vai produzir ?
Coletores Solares
Coletores Solares
Coletores Solares
Fluxos de energia
A eficiência de um colector pode ser descrita em geral por:
QN = Potência térmica disponível (W/m²)
E = Irradiação que atinge a cobertura de vidro (W/m²)
EN = Irradiação disponível (W/m²) QV = Perdas térmicas (W/m²
E = irradiação que atinge a cobertura de vidro = coeficiente de transmissividade do vidro = coeficiente de absortividade absorsor
∆T = diferença de temperatura do absorsor e do ar
Coletores Solares
Fluxos de energia
A eficiência de um colector pode então ser descrita por:
As perdas térmicas dependem da
diferença de temperatura do absorsor e do ar e numa primeira
aproximação, para absorsores de baixa temperatura esta relação é linear.
Para absorsores de alta temperatura as perdas térmicas não aumentam linearmente com a diferença de temperatura, mas aumentam mais (através de uma potência
Coletores Solares
Coletores Solares
Balanço de energia
A G
Qabsorvido c p ( )
amb p
L
perdas U A T T
Q
laterais base
topo
L U U U
U
)] ( [ amb p L p c
util A G U T T
Q
G T T U F F A
A R L fi amb
Coletores Solares
Fluxos de energia
É possível prever o comportamento térmico de um coletor
solar a partir das características obtidas em ensaios
(Rendimento Ótico – FrTa e Fator de Perdas - FrUL).
0 10 20 30 40 50 60 70 80
0 0, 01 0, 02 0,03 0,04 0, 05 0, 06 0,07
( Te -Tam b )/G
Ef ic iê n c ia (% )
Fr(tα)
FrUL Coletor aberto Coletor fechado G T -T U F -F A A
= R v p R L fi amb
ext transp
Coletores Solares
Coletores Solares
Coletores Solares
Coletores Solares
Roteiro
Quantos coletores utilizar?
Fração Solar
Fração solar
parcela de energia requerida para aquecimento da água que é suprida pela energia solar, em média anual
70 % de f ração solar térmica
30 % de energia conv encional
Fração Solar
Comparativo de Consumo de GN Estimado 0,00 2000,00 4000,00 6000,00 8000,00 10000,00 12000,00 14000,00 C o ns u m o G N (m ³)
GN (m³) 10728,24 9610,16 10580,87 10981,14 11582,96 11808,29 12496,63 12467,16 11694,20 11612,43 10895,57 11140,86 Solar + GN (m³) 3175,08 2366,78 2646,42 3965,73 5123,62 5575,16 5564,95 4891,43 4007,63 3638,80 3299,55 4111,45
Custo Operacional Estimado
Alternativa Memória de Cálculo Resultado
GN (Demanda Energética / PCI / Eficiência do Aquecedor) x 12 meses = 50.000 m3
Solar + GN (Demanda Energética / PCI / Eficiência do Aquecedor) x (1 -Fração Solar) x 12 meses = 18.000 m3
Economia Anual
Estimada (GN) – (Solar + GN)
32.000 m3 (64,0%)
Area coletora
Fr
aç
ão
s
o
la
r
Fração Solar
Cuidados de projeto
Porte das Instalações
APLICAÇAO AQUECIMENTO CENTRAL
Escopo A1
- Qualificada para instalações
residenciais-volume total de armazenamento até 1000 litros
Escopo A2
- Qualificada para instalações residenciais e
comerciais- volume total de armazenamento de até 3000
litros;
Escopo A3
- Qualificada para instalações residenciais e
comerciais de grande porte- volume total de
Cuidados de projeto
Porte das Instalações
APLICAÇAO AQUECIMENTO DE PISCINA
Escopo A1 - Qualificada para instalações
residenciais-área superficial da piscina de até 40 m2;
Escopo A2 - Qualificada para instalações residenciais e
comerciais-área superficial da piscina de até 100 m2;
Instalações Solares
HIDRÁULICA 56% ARQUITETÔNICO
33%
SISTEMA DE AQUECIMENTO
SOLAR 11%
Condições de Instalação Espaço, Fixação, Sombreamento Hidráulica Circulação e Balanceamento Automação Solar, Apoio, Anel, etc
Viabilidade Econômica Economia
ÁGUA FRIA ÁGUA QUE NTE VEM DA CAIX A
D' ÁGUA
Cuidados de projeto
Termossifão Tubular
VEM DA CAIXA D'ÁGUA
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Resistência estrutural
O SAS e a estrutura de apoio, incluindo os componentes
da edificação, devem resistir a:
peso próprio do coletor solar, componentes e reservatório
térmico em regime de trabalho;
sobrecargas (incluindo vento);
Se o ponto de fixação do coletor solar e seu suporte forem feitos de metais diferentes, eles devem ser isolados de forma a impedir a
eletro-corrosão.
Suportes estruturais devem ser fixados de forma a resistir às agressões do ambiente e cargas como vento, tremores, chuva, neve e gelo, de tal forma que o sistema não
prejudique a estabilidade da edificação. Os suportes devem ser instalados de modo que não ocorram danos nos coletores solares devido à dilatação térmica.
O SAS e seus componentes não devem comprometer o escoamento de água, a impermeabilização da cobertura e a resistência estrutural.
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Beneficios da Tecnología
Beneficios da Tecnología
Cuidados de projeto
d = h x k
Latitude ( ° ) 5 0 - 5 - 10 - 15 - 20 - 25 - 30 - 35 k 0,541 0,433 0,541 0,659 0,793 0,946 1,126 1,347 1,625
Cuidados de projeto
Sombreamento
Os coletores solares devem ser instalados de forma a
evitar locais sujeitos à sombra (vegetação, edificações
vizinhas, outros coletores solares, reservatórios
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
O arranjo hidráulico de coletores solares deve considerar a perda de eficiência térmica do SAS e assegurar adequado equilíbrio hidráulico.
Cuidados de projeto
15º C
22º C
15º C
22º C
15º C
22º C
15º C
22º C
Máximo Recomendado: 5 a 6 coletores por bateria
Cuidados de projeto
15º C
22º C 28º C 33º C 37º C
22º C 28º C 33º C
dT/G Ef ic iê nc ia In st an tâ ne a
Máximo Recomendado: 3 associações
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
A
B
Cuidados de projeto
A
B
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Vazãodo fluido de trabalho
O valor da vazão total de operação (Q
o) do circuito primário
é calculado em função da associação das baterias de
coletores solares. Adota-se, para o cálculo, o valor da vazão
de teste de eficiência dos coletores solares para banho (
72
72
litros
litros
por
por
hora
hora
por
por
m
m
²
²
)*, devendo-se ainda determinar a área
útil (A
u) da(s) bateria(s) de coletores interligados
em
paralelo que recebe o fluido de trabalho diretamente da
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Dimensionamento da tubulação
Velocidades máximas Vazões máximas
(mm) (pol) m/s l/hora
15 1/2 1,6 720
22 3/4 1,95 2.160
28 1 2,25 4.320
35 1.1/4 2,50 9.000
42 1.1/2 2,50 14.400
54 2 2,50 20.520
66 2.1/2 2,50 32.040
79 3 2,50 43.200
104 4 2,50 64.800
Diâmetro
Cuidados de projeto
Bombas de circulação
A moto bomba deve ser capaz de suportar os fluidos na máxima temperatura encontrada no SAS e ser instalada para trabalhar afogada e de maneira a prover o acesso a serviços ou substituição.
Instala-se em linha com a tubulação: > na horizontal ou na vertical mas ...
... sempre com o eixo do motor na horizontal. ... sempre com a caixa de ligações elétricas acessível
(para cima ou para o lado).
Respeitar o sentido de fluxo indicado na própria bomba
Instala-se na parte mais baixa do circuito hidráulico:
Cuidados de projeto
Sistemas de controle e monitoração
O comando diferencial analisa a diferença de temperaturas entre o ponto mais quente e o ponto mais frio do sistema solar térmico fazendo acionar ou parar a bomba de circulação.
Cuidados de projeto
Isolamento térmico
Tubos, conexões e acessórios devem ser capazes de suportar os fluidos nas máximas temperaturas e pressão encontradas no SAS sem apresentar vazamentos, deformações ou degradação excessiva e devem ser conforme Normas Brasileiras aplicáveis.
A tubulação e seus acessórios devem ser dimensionados para transportar o fluido de trabalho nas vazões de projeto sem excessivo ruído ou vibração, o que pode induzir altos níveis de tensões mecânicas suficientes para causar danos.
Diâmetro da tubulação (mm)
Espessura do Isolamento (mm)
D ≤ 22 5
22 > D ≥ 66 10 D > 66 20
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Congelamento
Cuidados de Projeto
Trocadores ou pemutadores de Calor
> Recomenda-se uma potência de permuta de 750 W/m2 de área de captação.
> A eficácia do permutador deve ser tanto maior quanto possível para que o fluido térmico regresse aos coletores com uma temperatura baixa, não prejudicando o
rendimento da instalação.
Cuidados de Projeto
Trocadores ou pemutadores de Calor
> Têm elevada eficácia (0,75), devido ao funcionamento em contracorrente como mostra a figura.
> A sua manutenção é mais fácil pois são desmontáveis e de limpeza relativamente simples.
> São moduláveis, podendo, caso seja necessário, acrescentar-se placas por forma a aumentar a potência.
> Em instalações com volumes de acumulação maiores que 3 000 litros, recomenda-se a utilização deste tipo de permutador.
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
interligação reservatórios térmicos e sistema auxiliar
Produção instantânea da energia de apoio.
O gerador de energia de apoio deve fornecer a potência necessária em cada instante, variável em função da temperatura do
Cuidados de projeto
Válvulas de segurança
> São obrigatórias em todos os circuitos submetidos a pressão e a variações de temperatura, e servem para limitar a pressão nesses mesmos circuitos.
> A pressão de regulação, ou seja, a pressão à qual a válvula atua deixando escapar fluido, deve ser inferior à pressão que possa suportar o elemento mais delicado do circuito..
>No circuito primário colocam-se junto ao vaso de expansão
Cuidados de projeto
Vasos de Expansão
Um fluido dilata (aumenta o volume) quando é aquecido. Num circuito solar (fechado), é o vaso de expansão que permite compensar essa dilatação, impedindo que a válvula de segurança descarregue.
Em condições normais de funcionamento, a válvula de segurança do circuito primário não deve atuar. Se isso acontece é sinal de que existe alguma anomalia.
Cuidados de projeto
Cuidados de projeto
Válvulas misturadoras
A colocação de uma válvula misturadora termostática, na saída do reservatório permite a mistura de água fria da rede com a água quente, para uma dada temperatura regulada, pretendida para o consumo.
-possibilita a extração de maiores volumes de água; - promove a utilização racional de energia;
- pode evitar queimaduras.
Tipologias
Tipos de instalações de aquecimento solar
1. Sistema individual
2. Sistema central com armazenamento e apoio coletivos
Configurações e Soluções Técnicas
Configurações e Soluções Técnicas
Configurações e Soluções Técnicas
Configurações e Soluções Técnicas
Configurações e Soluções Técnicas
Configurações e Soluções Técnicas
Cidades Solares
A idéia das Cidades Solares
Cidades Solares é uma iniciativa do Departamento Nacional de
Aquecimento Solar (DASOL), da ABRAVA – Associação Brasileira de Refrigeração, Ar Condicionado, Ventilação e Aquecimento em conjunto com o Vitae Civilis, ONG
sócioambiental, e tem como objetivo principal incentivar a mobilização da sociedade no Brasil através de ações que
A evolução das Cidades Solares
Projetos de leis solares0 0 0
3 4 9 49 0 10 20 30 40 50 60
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
A evolução das Cidades Solares
Cidades com Leis Solares Aprovadas1
2 2 2 2
4 12 0 2 4 6 8 10 12 14
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Políticas públicas para o incentivo
à energia solar
• Obrigação legal de instalação ou preparação da
instalação
• Medidas de apoio: campanhas públicas,
educação ambiental, capacitação,etc
• Incentivos fiscais
• Subsídios: prêmios e linhas especiais de crédito
Políticas públicas para o incentivo
à energia solar
Obrigação legal de
instalação ou preparação
da instalação
Israel – Obrigatório desde
1980 ( + 90% das
residências usam
aquecedores solares)
* Aquecimento solar em
Políticas públicas para o incentivo
à energia solar
Obrigação legal de instalação
ou preparação da
instalação
• Barcelona (1999)
• 53 cidades espanholas
(2001)
Políticas públicas para o incentivo
à energia solar
Obrigação legal de instalação ou preparação da instalação
• Portugal em 2005
• Cidades da Itália, França, etc;
• Alemanha em 2009 • Cidade do México
Políticas públicas para o incentivo
à energia solar
Obrigação legal de instalação ou preparação da instalação no Brasil
• Cidades: Varginha(MG) São Paulo (SP), Peruíbe(SP), Avaré(SP). Juiz de Fora (MG) e Birigui* (SP);
– Obrigação legal em novas edificações
– *Obrigação em habitações de interesse social
• Estados: São Paulo e Rio de Janeiro;
Políticas públicas para o incentivo
à energia solar
Incentivos Fiscais
• Campina Grande (PB)
– Desconto no IPTU
• Belo Horizonte(MG) e Campinas(SP)
Políticas públicas para o incentivo
à energia solar
Medidas de apoio e incentivo
• Porto Alegre (RS)
– Lei que cria programa municipal de incentivos a energia solar
• Salvador (BA)
Da urgência da ação
A cidade que (re)construimos hoje definirá nosso
compromisso futuro com a sustentabilidade do
Planeta;