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Índice de desempenho ambiental (IDA): avaliação do desempenho ambiental dos portos brasileiros

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Academic year: 2020

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

ÍNDICE

DE

DESEMPENHO

AMBIENTAL

(IDA):

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL DOS

PORTOS BRASILEIROS

ENVIRONMENTAL

PERFORMANCE

INDEX

(IDA):

EVALUATION OF ENVIRONMENTAL PERFORMANCE OF

BRAZILIAN PORTS

ÍNDICE

DE

DESEMPEÑO

AMBIENTAL

(IDA):

EVALUACIÓN DEL DESEMPEÑO AMBIENTAL DE LOS

PUERTOS BRASILEÑOS

Letícia CarolineSoares da Silva Denise Helena Lombardo Ferreira

Resumo: Esta pesquisa objetivou avaliar a

investigar as diferenças significativas entre as médias do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) desses portos entre o segundo semestre de 2012 até o primeiro semestre de 2016.

avaliações das médias obtidas do IDA de médias. Como resultados obtidos pode

portos e, quando se compara as regiões Sul e Sudeste com a Norte e a Nordeste, observa apresentam IDA médio significativamente superiores.

Palavras-chave: Índice de Desempenho Ambiental

Abstract: This researchaimed to evaluate the evolution of the environmental performance of Brazilian ports and

to investigate the significant differences between the average Environmental Performance Index (IDA) of these ports from the second half of 2012 to the first half of 20

the averages obtained from the IDA using the Sisvar

result, it is possible to affirm a growth trend of the average IDA between ports and, whe

and Southeast regions with the North and Northeast, it is observed that the South and Southeast regions present significantly higher average IDA.

Keywords: Environmental Performance Index

1Graduanda em Engenharia Química. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. E

leticia.sscaroline@outlook.com

2Doutora em Educação Matemática.

campinas.edu.br

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

ÍNDICE

DE

DESEMPENHO

AMBIENTAL

(IDA):

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL DOS

PORTOS BRASILEIROS

ENVIRONMENTAL

PERFORMANCE

INDEX

(IDA):

EVALUATION OF ENVIRONMENTAL PERFORMANCE OF

PORTS

ÍNDICE

DE

DESEMPEÑO

AMBIENTAL

(IDA):

EVALUACIÓN DEL DESEMPEÑO AMBIENTAL DE LOS

PUERTOS BRASILEÑOS

Letícia CarolineSoares da Silva1 Denise Helena Lombardo Ferreira2

objetivou avaliar a evolução do desempenho ambiental dos portos brasileiros e significativas entre as médias do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) desses portos entre o segundo semestre de 2012 até o primeiro semestre de 2016. Para tanto, realizou

do IDA, utilizando-se o programa Sisvar® para testes de Tukey para comparação Como resultados obtidos pode-se afirmar uma tendência de crescimento do IDA médio entre os tos e, quando se compara as regiões Sul e Sudeste com a Norte e a Nordeste, observa

apresentam IDA médio significativamente superiores.

Índice de Desempenho Ambiental. Sisvar®.Teste de Tukey.

aimed to evaluate the evolution of the environmental performance of Brazilian ports and to investigate the significant differences between the average Environmental Performance Index (IDA) of these ports from the second half of 2012 to the first half of 2016. To this end, there are four rounds of evaluations of the averages obtained from the IDA using the Sisvar® program for Tukey tests for comparison of averages.

result, it is possible to affirm a growth trend of the average IDA between ports and, whe

and Southeast regions with the North and Northeast, it is observed that the South and Southeast regions present significantly higher average IDA.

Environmental Performance Index. Sisvar®.Tukey test.

Graduanda em Engenharia Química. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. E

Doutora em Educação Matemática. Pontifícia Universidade Católica de Campinas

, abr./jun., 2020.

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ÍNDICE

DE

DESEMPENHO

AMBIENTAL

(IDA):

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO AMBIENTAL DOS

ENVIRONMENTAL

PERFORMANCE

INDEX

(IDA):

EVALUATION OF ENVIRONMENTAL PERFORMANCE OF

ÍNDICE

DE

DESEMPEÑO

AMBIENTAL

(IDA):

EVALUACIÓN DEL DESEMPEÑO AMBIENTAL DE LOS

do desempenho ambiental dos portos brasileiros e significativas entre as médias do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) desses portos Para tanto, realizou-se quatro rodadas de para testes de Tukey para comparação uma tendência de crescimento do IDA médio entre os tos e, quando se compara as regiões Sul e Sudeste com a Norte e a Nordeste, observa-se que Sul e Sudeste

aimed to evaluate the evolution of the environmental performance of Brazilian ports and to investigate the significant differences between the average Environmental Performance Index (IDA) of these 16. To this end, there are four rounds of evaluations of program for Tukey tests for comparison of averages. As a result, it is possible to affirm a growth trend of the average IDA between ports and, when comparing the South and Southeast regions with the North and Northeast, it is observed that the South and Southeast regions present

Graduanda em Engenharia Química. Pontifícia Universidade Católica de Campinas. E-mail:

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lombardo@puc-Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

Resumen: Este trabajo tuvo como objetivo evaluar la evolución del desempeño ambiental de los puertos

brasileños e investigar las diferencias significativas entre l (IDA) de estos puertos desde el segund

realizaron cuatro rondas de evaluaciones de los para las pruebas de Tukey para la comparación de tendencia de crecimiento en el pro

el Norte y el Nordeste, se observa que las regiones significativamente más alto.

Palabras-clave: Índice de Desempeño Ambiental

Envio 05/08

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

como objetivo evaluar la evolución del desempeño ambiental de los puertos brasileños e investigar las diferencias significativas entre los promedios del Índice de Desempeño Ambiental

segundosemestre de 2012 hasta el primer semestre de 2016. Con este

ro rondas de evaluaciones de lospromedios obtenidos en el IDA utilizando el programa Sisvar para las pruebas de Tukey para la comparación de promedios. Como resultado, se puede afirmar

promedio del IDAentre los puertos y al comparar las regiones Sur y Sudeste con este, se observa que las regiones del Sur y Sudeste presentan un

Índice de Desempeño Ambiental. Sisvar®. Prueba de Tukey.

8/2019 Revisão 05/08/2019 Aceite 20/03/2020

, abr./jun., 2020.

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como objetivo evaluar la evolución del desempeño ambiental de los puertos s del Índice de Desempeño Ambiental de 2016. Con este objetivo, se IDA utilizando el programa Sisvar®

, se puede afirmar que hay una entre los puertos y al comparar las regiones Sur y Sudeste con Sur y Sudeste presentan un promedio del IDA

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

Introdução

Os meios de transportes, seja o modo rodoviário, aquaviário, ferroviário, dutoviário ou aeroviário, têm importante papel no rompimento de

geográfico, permitindo o escoamento da produção e a comercialização de produtos (SOUSA JÚNIORet al., 2013).

O modal aquaviário, em específico, tem sua importância reconhecida para a matriz de transportes desde a época das grandes navegações. No Brasil, a assinatura da Carta Régia no ano de 1808 por D. João VI represent

dos portos às nações amigas, fortalecendo relações internacionais e permitindo a exportação de produtos nacionais para diferentes continentes e a entrada de mercadorias das mais variadas procedências (MATTOS, 2015).

Conforme Collyer (2008), o porto é um importante elo da cadeia logística na esfera mundial, sendo responsável pela movimentação das rique

embarcações. Com a função de deslocar pessoas ou cargas, o porto representa uma fronteira nacional aberta, entreposto dinâmico de mercadorias, em que se realizam atividades aduaneiras, alfandegárias, comerciais, sanitárias, tribu

O Brasil possui uma costa navegável de 8,5 mil quilômetros contribuindo positivamente para atuação do setor portuário, o qual movimenta cerca de 700 milhões de diversas mercadorias por ano e encarrega

de mercadorias (ANTAQ, 2017; UNDERMAN

Contudo, o crescimento da atividade portuária no Brasil ao longo dos anos

desenvolvimento do setor. O incremento das instalações portuárias em consequência da dinamização da movimentação de cargas, principalmente em ambientes costeiros, intensifica as pressões negativas sobre o meio ambiente (SILVA, 2014).

Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários principais fatores causadores de impa

implantação da infraestrutura portuária seja marítima ou terrestre e a

trânsito de cargas; resíduos produzidos por embarcações; manuseio de cargas perigosas; abastecimento e limpeza de embarcações, etc.

Assim, os principais impactos causados pelas atividades portuárias, referem alterações do padrão hidrológico e da dinâmica sedimentar; destruição e/ou alteração de áreas

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

Os meios de transportes, seja o modo rodoviário, aquaviário, ferroviário, dutoviário ou aeroviário, têm importante papel no rompimento de barreiras, provocadas pelo isolamento geográfico, permitindo o escoamento da produção e a comercialização de produtos (SOUSA aquaviário, em específico, tem sua importância reconhecida para a matriz de das grandes navegações. No Brasil, a assinatura da Carta Régia no ano de 1808 por D. João VI representou um marco significativo, pois, possibilitou a abertura dos portos às nações amigas, fortalecendo relações internacionais e permitindo a exportação odutos nacionais para diferentes continentes e a entrada de mercadorias das mais variadas procedências (MATTOS, 2015).

Conforme Collyer (2008), o porto é um importante elo da cadeia logística na esfera mundial, sendo responsável pela movimentação das riquezas de um país e abrigo de embarcações. Com a função de deslocar pessoas ou cargas, o porto representa uma fronteira nacional aberta, entreposto dinâmico de mercadorias, em que se realizam atividades aduaneiras, alfandegárias, comerciais, sanitárias, tributárias, imigratórias, entre outras.

O Brasil possui uma costa navegável de 8,5 mil quilômetros contribuindo positivamente para atuação do setor portuário, o qual movimenta cerca de 700 milhões de diversas mercadorias por ano e encarrega-se de 97% das exportações e 86% das importações de mercadorias (ANTAQ, 2017; UNDERMAN et al., 2012).

Contudo, o crescimento da atividade portuária no Brasil ao longo dos anos

desenvolvimento do setor. O incremento das instalações portuárias em consequência da amização da movimentação de cargas, principalmente em ambientes costeiros, intensifica as pressões negativas sobre o meio ambiente (SILVA, 2014).

Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários –

principais fatores causadores de impactos no meio em decorrência da atividade portuária são: implantação da infraestrutura portuária seja marítima ou terrestre e a

trânsito de cargas; resíduos produzidos por embarcações; manuseio de cargas perigosas; eza de embarcações, etc.

Assim, os principais impactos causados pelas atividades portuárias, referem alterações do padrão hidrológico e da dinâmica sedimentar; destruição e/ou alteração de áreas

, abr./jun., 2020.

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Os meios de transportes, seja o modo rodoviário, aquaviário, ferroviário, dutoviário ou

barreiras, provocadas pelo isolamento geográfico, permitindo o escoamento da produção e a comercialização de produtos (SOUSA aquaviário, em específico, tem sua importância reconhecida para a matriz de das grandes navegações. No Brasil, a assinatura da Carta Régia no um marco significativo, pois, possibilitou a abertura dos portos às nações amigas, fortalecendo relações internacionais e permitindo a exportação odutos nacionais para diferentes continentes e a entrada de mercadorias das mais Conforme Collyer (2008), o porto é um importante elo da cadeia logística na esfera zas de um país e abrigo de embarcações. Com a função de deslocar pessoas ou cargas, o porto representa uma fronteira nacional aberta, entreposto dinâmico de mercadorias, em que se realizam atividades

tárias, imigratórias, entre outras.

O Brasil possui uma costa navegável de 8,5 mil quilômetros contribuindo positivamente para atuação do setor portuário, o qual movimenta cerca de 700 milhões de tações e 86% das importações Contudo, o crescimento da atividade portuária no Brasil ao longo dos anos preconiza o desenvolvimento do setor. O incremento das instalações portuárias em consequência da amização da movimentação de cargas, principalmente em ambientes costeiros, intensifica – ANTAQ (2018), os ctos no meio em decorrência da atividade portuária são: implantação da infraestrutura portuária seja marítima ou terrestre e a sua utilização para o trânsito de cargas; resíduos produzidos por embarcações; manuseio de cargas perigosas; Assim, os principais impactos causados pelas atividades portuárias, referem-se às alterações do padrão hidrológico e da dinâmica sedimentar; destruição e/ou alteração de áreas

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

naturais costeiras como habitats ou ecossistemas; supre

regime e alteração no fundo dos corpos d’água; poluição da água, do solo, do subsolo e do ar; alteração da paisagem; geração de ruídos em ambientes urbanos; distúrbios na fauna e na flora; atração de vetores de doenças, en

Em todo o mundo, ambientalistas e comunidades residentes no entorno dos portos têm pressionado as autoridades portuárias no que diz respeito às tratativas para reduzir os impactos ambientais das atividades

gerenciais e de monitoramento e controle ambiental passaram a ser adotadas em todo o mundo como resposta aos questionamentos e p

(KITZMANN; ASMUS, 2006).

Em termos mundiais, a evolução portuária pode como é o caso do EcoPorts Project

ao menos 150 portos e terminais europeus em uma rede ambiental integrada, visando harmonizar a gestão ambiental entre os seus portos

portuárias por meio da troca de experiências (KITZMANN

Em contexto nacional, nas últimas décadas o governo brasileiro vem impondo algumas mudanças na administração dos portos. Em 25 de fevereiro de 199

8630, conhecida como o novo marco regulatório do setor portuário, visando tornar os portos competitivos frente ao mercado internacional

desenvolvidos, reduzindo o papel do Estado como gestor e (MARCHETTI; PASTORI, 2006).

junho de 2001,criou-se a ANTAQ

supervisionar e fiscalizar atividades de prestação de serviços de

exploração da infraestrutura portuária (SINELLI, 2010). Por meio da ANTAQ, por sua vez, o Brasil deu um importante avanço na direção do monitoramento e controle ambiental dos portos com a Resolução n° 2

2012).Esta Resolução foi instituída com o intuito de medir o estágio de gestão ambiental em instalações portuárias, bem como o seu avanço por meio do Índice de Desempenho Ambiental – IDA (ANTAQ, 2019a; RODRIGUES, 2014).

O IDA contempla de forma sinérgica o tripé do desenvolvimento sustentável: aspectos econômicos, sociais e ambientais.

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

naturais costeiras como habitats ou ecossistemas; supressão de vegetação; modificação no regime e alteração no fundo dos corpos d’água; poluição da água, do solo, do subsolo e do ar; alteração da paisagem; geração de ruídos em ambientes urbanos; distúrbios na fauna e na

etores de doenças, entre outros (ANTAQ, 2018).

Em todo o mundo, ambientalistas e comunidades residentes no entorno dos portos têm pressionado as autoridades portuárias no que diz respeito às tratativas para reduzir os impactos ambientais das atividades neles desenvolvidas (ROCHA et al.

gerenciais e de monitoramento e controle ambiental passaram a ser adotadas em todo o mundo como resposta aos questionamentos e preocupações de ordem ambiental

ASMUS, 2006).

Em termos mundiais, a evolução portuária pode ser ilustrada por alguns exemplos,

EcoPorts Project, um projeto desenvolvido na União Europeia envolvendo

ao menos 150 portos e terminais europeus em uma rede ambiental integrada, visando harmonizar a gestão ambiental entre os seus portos e implementar boas

da troca de experiências (KITZMANN; ASMUS, 2006).

Em contexto nacional, nas últimas décadas o governo brasileiro vem impondo algumas mudanças na administração dos portos. Em 25 de fevereiro de 1993 foi promulgada a Lei n° 8630, conhecida como o novo marco regulatório do setor portuário, visando tornar os portos competitivos frente ao mercado internacional pela privatização dos serviços neles desenvolvidos, reduzindo o papel do Estado como gestor e

PASTORI, 2006). No ano de 2001, por efeito da Lei n° 10.233, de 05 de se a ANTAQ (BRASIL, 2001), a qual é responsável por regular, supervisionar e fiscalizar atividades de prestação de serviços de transportes aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária (SINELLI, 2010). Por meio da ANTAQ, por sua vez, o Brasil deu um importante avanço na direção do monitoramento e controle ambiental dos portos com a Resolução n° 2.650 da ANTAQ, de 26 de setembro de 2012

Esta Resolução foi instituída com o intuito de medir o estágio de gestão ambiental em instalações portuárias, bem como o seu avanço por meio do Índice de Desempenho Ambiental

; RODRIGUES, 2014).

pla de forma sinérgica o tripé do desenvolvimento sustentável: aspectos econômicos, sociais e ambientais. Este índiceé computado para trinta portos brasileiros

, abr./jun., 2020.

83

ssão de vegetação; modificação no

regime e alteração no fundo dos corpos d’água; poluição da água, do solo, do subsolo e do ar; alteração da paisagem; geração de ruídos em ambientes urbanos; distúrbios na fauna e na Em todo o mundo, ambientalistas e comunidades residentes no entorno dos portos têm pressionado as autoridades portuárias no que diz respeito às tratativas para reduzir os

et al., 2017). Práticas

gerenciais e de monitoramento e controle ambiental passaram a ser adotadas em todo o reocupações de ordem ambiental ser ilustrada por alguns exemplos, , um projeto desenvolvido na União Europeia envolvendo ao menos 150 portos e terminais europeus em uma rede ambiental integrada, visando boas práticas ambientais ASMUS, 2006).

Em contexto nacional, nas últimas décadas o governo brasileiro vem impondo algumas 3 foi promulgada a Lei n° 8630, conhecida como o novo marco regulatório do setor portuário, visando tornar os portos privatização dos serviços neles desenvolvidos, reduzindo o papel do Estado como gestor e operador portuário No ano de 2001, por efeito da Lei n° 10.233, de 05 de , a qual é responsável por regular, transportes aquaviário e de exploração da infraestrutura portuária (SINELLI, 2010). Por meio da ANTAQ, por sua vez, o Brasil deu um importante avanço na direção do monitoramento e controle ambiental dos tembro de 2012 (BRASIL, Esta Resolução foi instituída com o intuito de medir o estágio de gestão ambiental em instalações portuárias, bem como o seu avanço por meio do Índice de Desempenho Ambiental pla de forma sinérgica o tripé do desenvolvimento sustentável: aspectos é computado para trinta portos brasileiros

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC) localizados no Norte, Nordeste,

estaduais ou federais (ROCHA

Com base no exposto acima, o presente trabalho tem por finalidade avaliar a evolução do desempenho ambiental dos trinta portos brasileiros e investigar diferenças si

entre as médias do IDA dos portos nacionais entre o segundo semestre de 2012 até o primeiro semestre de 2016. Para tanto, foram realizad

ambiental dos portos por

2016). Para efeito de comparação das médias entre os tratamentos, os dados foram analisados no programa Sisvar®, os quais foram inicialmente submetidos à análise de variância (ANOVA), seguido do teste de Tukey

Índice de Desempenho Ambiental (IDA)

Como mencionado anteriormente, o

brasileiros foi instituído por meio da Resolução n° 2

para atender as novas tendências técnicas e gerenciais para controle da gest instalações portuárias(ROCHA

acompanhamento e controle de gestão ambiental em instalações portuárias, de forma a avaliar por meio de indicadores, a eficiência e a qualidade da gestão ambi

O IDA compõe o sistema da Gerência de Meio Ambiente

acompanhar a gestão ambiental dos portos brasileiros. Além do IDA, compõem este sistema o Sistema Integrado de Gestão Ambiental

atendimento à embarcação por parte das instalações portuárias, quanto à sua atracação e da solicitação de retirada de seus resíduos; e o

GISIS, cujo objetivo é agre

como meio para avaliar o processo dessa gestão (RODRIGUES, 2014; BRASIL, 2012).

O IDA mede o grau de atendimento às conformidades ambientais por parte dos portos públicos e privados do Brasil e

comparação entre processos de gestão em instalações portuárias; permitir a comparações entre estágios de licenciamento de instalações portuárias; e, ser uma ferramenta de regulação e fiscalização da ANTAQ (ANTAQ, 2019b; RODRIGUES, 2014).

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

ordeste, Sul e Sudeste do país, administrados por órgãos municipais, (ROCHA et al., 2017).

Com base no exposto acima, o presente trabalho tem por finalidade avaliar a evolução do desempenho ambiental dos trinta portos brasileiros e investigar diferenças si

IDA dos portos nacionais entre o segundo semestre de 2012 até o primeiro semestre de 2016. Para tanto, foram realizadas quatro rodadas de avaliações

ambiental dos portos por Unidade da Federação (UF), região, macrorregião e, ano (2012 ara efeito de comparação das médias entre os tratamentos, os dados foram analisados

, os quais foram inicialmente submetidos à análise de variância (ANOVA), seguido do teste de Tukeycom 5% de significância.

Ambiental (IDA)

Como mencionado anteriormente, o Índice de Desempenho Ambiental dos portos brasileiros foi instituído por meio da Resolução n° 2.650 da ANTAQ, em setembro de 2012, para atender as novas tendências técnicas e gerenciais para controle da gest

(ROCHA et al., 2017). A Resolução aprova os instrumentos de acompanhamento e controle de gestão ambiental em instalações portuárias, de forma a avaliar por meio de indicadores, a eficiência e a qualidade da gestão ambiental (BRASIL, 2012).

O IDA compõe o sistema da Gerência de Meio Ambiente –GMA da ANTAQ, para acompanhar a gestão ambiental dos portos brasileiros. Além do IDA, compõem este sistema o Sistema Integrado de Gestão Ambiental – SIGA, o qual tem como objetivo obter um melhor atendimento à embarcação por parte das instalações portuárias, quanto à sua atracação e da solicitação de retirada de seus resíduos; e o Global IntegratedShippingInformation System GISIS, cujo objetivo é agregar informações diversas acerca da gestão ambiental nos portos como meio para avaliar o processo dessa gestão (RODRIGUES, 2014; BRASIL, 2012).

O IDA mede o grau de atendimento às conformidades ambientais por parte dos portos públicos e privados do Brasil e, ainda tem por objetivos - funcionar como um elemento de comparação entre processos de gestão em instalações portuárias; permitir a comparações entre estágios de licenciamento de instalações portuárias; e, ser uma ferramenta de regulação e

ANTAQ (ANTAQ, 2019b; RODRIGUES, 2014).

, abr./jun., 2020.

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udeste do país, administrados por órgãos municipais,

Com base no exposto acima, o presente trabalho tem por finalidade avaliar a evolução do desempenho ambiental dos trinta portos brasileiros e investigar diferenças significativas IDA dos portos nacionais entre o segundo semestre de 2012 até o primeiro as quatro rodadas de avaliações: desempenho ederação (UF), região, macrorregião e, ano (2012-ara efeito de comp(2012-aração das médias entre os tratamentos, os dados foram analisados

, os quais foram inicialmente submetidos à análise de variância

Índice de Desempenho Ambiental dos portos 650 da ANTAQ, em setembro de 2012, para atender as novas tendências técnicas e gerenciais para controle da gestão ambiental em Resolução aprova os instrumentos de acompanhamento e controle de gestão ambiental em instalações portuárias, de forma a avaliar

ental (BRASIL, 2012). GMA da ANTAQ, para acompanhar a gestão ambiental dos portos brasileiros. Além do IDA, compõem este sistema o SIGA, o qual tem como objetivo obter um melhor atendimento à embarcação por parte das instalações portuárias, quanto à sua atracação e da

Global IntegratedShippingInformation System

gar informações diversas acerca da gestão ambiental nos portos como meio para avaliar o processo dessa gestão (RODRIGUES, 2014; BRASIL, 2012).

O IDA mede o grau de atendimento às conformidades ambientais por parte dos portos funcionar como um elemento de comparação entre processos de gestão em instalações portuárias; permitir a comparações entre estágios de licenciamento de instalações portuárias; e, ser uma ferramenta de regulação e

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

Composição e Metodologia de avaliação do IDA

A metodologia de cálculo do desempenho ambiental das instalações portuárias foi desenvolvida após o acordo de

Estudos em Transportes da Universidade de Brasília

IDA, desenvolvido como resultado dessa cooperação, foi construído utilizando metodologia de análise multicritério den

AnalyticHierarchyProcess

para tratar problemas envolvendo a avaliação de desempenho ambiental, tendo em vista a esfera de indicadores considerada pelo índice e

deles (ANTAQ, 2019b; ROCHA

O IDA é composto por 38 indicadores, escolhidos conforme literatura técnica especializada, legislação ambiental e boas práticas relacionadas ao setor portuário mundial. Estes indicadores foram classificados e ponderados entre si conforme o grau de importância de cada um, contemplando quatro categorias de qualidade ambiental

operacional, sócio-cultural, físico decomposta em subcategorias e 2014).

O índice assume valores entre 0 e 1, inclusive os extremos, sendo que a plenitude do desempenho ambiental é alcançada quando o índice assume valor igual a 1. Esse

computado para trinta portos brasileiros, sendo

Nordeste (ROCHA et al., 2017). Na Tabela 1 estão apresentados os valores do IDA obtidos na página da ANTAQ para trinta portos brasileiros, entre o 2° se

semestre de 2016 (2016.1).

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

Composição e Metodologia de avaliação do IDA

A metodologia de cálculo do desempenho ambiental das instalações portuárias foi desenvolvida após o acordo de cooperação entre a ANTAQ e o Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da Universidade de Brasília –CEFTRU/UnB, firmado em 2011. O IDA, desenvolvido como resultado dessa cooperação, foi construído utilizando metodologia de análise multicritério denominada Processo de Análise Hierárquica

–AHP. A metodologia AHP é apontada como a mais adequada

para tratar problemas envolvendo a avaliação de desempenho ambiental, tendo em vista a esfera de indicadores considerada pelo índice e a complexidade ambiental relativa a cada um

(ANTAQ, 2019b; ROCHA et al., 2017).

O IDA é composto por 38 indicadores, escolhidos conforme literatura técnica especializada, legislação ambiental e boas práticas relacionadas ao setor portuário mundial. Estes indicadores foram classificados e ponderados entre si conforme o grau de importância de cada um, contemplando quatro categorias de qualidade ambiental

cultural, físico-químico e, biológico-ecológico; sendo cada categori decomposta em subcategorias e, finalmente, em alternativas (ANTAQ, 2019b; RODRIGUES,

assume valores entre 0 e 1, inclusive os extremos, sendo que a plenitude do desempenho ambiental é alcançada quando o índice assume valor igual a 1. Esse

rinta portos brasileiros, sendo localizados nas regiões

, 2017). Na Tabela 1 estão apresentados os valores do IDA obtidos na página da ANTAQ para trinta portos brasileiros, entre o 2° semestre de 2012

.

, abr./jun., 2020.

85

A metodologia de cálculo do desempenho ambiental das instalações portuárias foi

cooperação entre a ANTAQ e o Centro Interdisciplinar de CEFTRU/UnB, firmado em 2011. O IDA, desenvolvido como resultado dessa cooperação, foi construído utilizando metodologia ominada Processo de Análise Hierárquica– como a mais adequada para tratar problemas envolvendo a avaliação de desempenho ambiental, tendo em vista a a complexidade ambiental relativa a cada um O IDA é composto por 38 indicadores, escolhidos conforme literatura técnica especializada, legislação ambiental e boas práticas relacionadas ao setor portuário mundial. Estes indicadores foram classificados e ponderados entre si conforme o grau de importância de cada um, contemplando quatro categorias de qualidade ambiental -

econômico-ecológico; sendo cada categoria , finalmente, em alternativas (ANTAQ, 2019b; RODRIGUES, assume valores entre 0 e 1, inclusive os extremos, sendo que a plenitude do desempenho ambiental é alcançada quando o índice assume valor igual a 1. Esse índice é localizados nas regiões Sul, Sudeste, Norte e , 2017). Na Tabela 1 estão apresentados os valores do IDA obtidos mestre de 2012 (2012.2) e 1°

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

Tabela 1:Índice de Desempenho Ambiental dos portos brasileiros (2012.2 Portos Estados

Angra dos Reis RJ

Aratu BA Belém PA Cabedelo PB Forno RJ Fortaleza CE Ilhéus BA Imbituba SC Itaguaí RJ Itajaí SC Itaqui MA Santana AP Maceió AL Natal RN Niterói RJ Paranaguá PR Porto Alegre RS Porto Velho RO Recife PE Rio de Janeiro RJ Rio Grande RS Salvador BA Santarém PA Santos SP São Francisco do Sul SC São Sebastião SP Suape PE Terminal Pecém CE Vila do Conde PA Vitória BA

Fonte: Página da ANTAQ na Internet (Botão: Meio Ambiente/IDA/Resultados do IDA)

2019c).

Metodologia

Para efeito da avaliação da evolução do IDA nos trinta portos brasileiros apresentados na Tabela 1, utilizou-se o software Sisvar

fins acadêmicos e científicos. Inspirado

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020. Índice de Desempenho Ambiental dos portos brasileiros (2012.2

Estados 2012.2 2013.1 2013.2 2014.1 2014.2 2015.1 62,06 70,47 69,23 64,02 64,02 72,43 37,98 39,85 41,90 42,52 45,70 48,08 72,60 74,44 65,71 65,08 66,46 68,36 51,27 51,27 51,27 51,27 61,21 51,89 34,21 62,12 63,61 66,79 67,91 57,98 77,14 74,07 76,21 75,66 76,68 82,20 34,87 33,01 39,38 44,71 44,71 47,08 72,13 49,92 59,41 57,59 57,91 56,37 62,21 62,21 63,44 61,69 61,69 62,30 97,04 93,33 93,42 90,82 89,14 96,07 71,98 72,80 73,14 73,07 82,94 85,27 46,86 30,74 29,50 37,81 37,81 40,79 59,85 64,65 52,05 44,00 42,56 46,75 61,64 61,64 64,63 63,52 68,39 75,20 69,54 69,54 68,93 68,01 67,38 67,38 34,89 60,32 62,76 61,70 81,07 81,93 15,13 13,20 19,45 21,41 20,75 17,81 26,23 32,96 31,54 31,70 28,25 28,47 58,20 61,18 45,94 57,40 56,85 60,61 49,26 56,37 58,33 52,02 52,50 52,50 73,12 73,12 73,12 73,00 72,11 72,11 36,69 35,94 38,77 42,95 42,95 45,51 67,31 72,69 74,49 66,88 65,57 65,91 62,66 62,66 59,93 59,61 63,77 64,21 77,33 76,58 78,15 77,44 62,52 73,65 75,29 89,70 88,31 91,39 96,42 97,92 73,02 73,02 73,02 72,95 74,53 80,05 71,33 73,79 73,79 69,55 69,24 69,24 65,95 69,72 63,41 63,46 61,24 67,87 34,16 41,77 43,41 44,50 44,68 46,57

Página da ANTAQ na Internet (Botão: Meio Ambiente/IDA/Resultados do IDA)

Para efeito da avaliação da evolução do IDA nos trinta portos brasileiros apresentados se o software Sisvar®, um dos programas brasileiros mais utilizados para fins acadêmicos e científicos. Inspirado no trabalho de Rocha et al. (2017), os dados do IDA

, abr./jun., 2020.

86

Índice de Desempenho Ambiental dos portos brasileiros (2012.2 – 2016.1)

2015.1 2015.2 2016.1 72,43 70,78 70,90 48,08 43,98 41,43 68,36 54,04 58,51 51,89 51,58 60,87 57,98 65,17 58,17 82,20 80,54 82,00 47,08 41,33 32,01 56,37 62,76 65,77 62,30 60,74 61,20 96,07 93,74 98,35 85,27 89,32 83,82 40,79 37,06 28,03 46,75 37,27 36,80 75,20 61,03 61,06 67,38 64,42 68,03 81,93 83,11 94,97 17,81 13,27 28,30 28,47 22,22 32,98 60,61 60,73 58,83 52,50 50,48 50,92 72,11 77,49 70,46 45,51 45,94 44,73 65,91 52,20 53,56 64,21 65,85 68,74 73,65 73,65 75,38 97,92 99,37 99,37 80,05 83,66 88,17 69,24 57,85 67,22 67,87 50,55 49,25 46,57 55,72 62,08 Página da ANTAQ na Internet (Botão: Meio Ambiente/IDA/Resultados do IDA)(ANTAQ,

Para efeito da avaliação da evolução do IDA nos trinta portos brasileiros apresentados , um dos programas brasileiros mais utilizados para (2017), os dados do IDA

(8)

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

foram analisados em quatro rodadas, sendo: desempenho ambiental dos portos por (a) Unidade da Federação (UF), (b) região

O Sisvar® teve seu desenvolvimento iniciado em 1994, sendo lançado

vez em 1996. A sua criação foi motivada pelo aspecto didático, ou seja, pela construção de uma ferramenta que atendesse as necessidades do Departamento de Ciências Exatas da Universidade Federal de Lavras (UFLA) para o ensino de

em análises estatísticas de dados oriundos de pesquisas científicas na UFLA e fora dela, o programa teve seu objetivo ampliado. Na atualidade pode ser

endereço eletrônico http://www.dex.ufla.br/danielff/

nacional (FERREIRA, 2008).

A entrada de dados no Sisvar

menu de arquivos, seguido da opção “manipular”. Após a criação do arquivo, foi informado ao programa informações do diretório, nome do arquivo e a quantidade de colunas utilizadas.

Para cada campo utiliz seu tipo, clicando em (YES)

ser alfanumérico. Feito isso, o programa abriu o arquivo para inserção dos dados, os quais podem ser manipulados através de setas para cima (

Após a criação do arquivo efetuou

ANAVA, a qual efetua análises de variância (ANOVA) dos arquivos de dados, seguido de testes de comparações múltiplas entre as médias. Dentre as opções de testes de comparação de médias disponíveis, optou-se pelo Teste de Tukey (FERREIRA, 2008).

ANOVA e Teste de Tukey

A ANOVA é uma metodologia empregada para comparar médias aritméticas entre grupos (LEVINE et al., 2000). Assim, testar se há diferenças entre as médias dos tratamentos, é o equivalente a testar hipóteses, conforme Equações 1 e 2 (ANJOS,

∶ ⋯ (1)

∶ (2)

Nota-se que se a hipótese nula for verdadeira, todos os tratamentos terão uma média em comum μ (ANJOS, 2019

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

foram analisados em quatro rodadas, sendo: desempenho ambiental dos portos por (a) ederação (UF), (b) região e macrorregião e, (d) ano (2012.2

teve seu desenvolvimento iniciado em 1994, sendo lançado

vez em 1996. A sua criação foi motivada pelo aspecto didático, ou seja, pela construção de uma ferramenta que atendesse as necessidades do Departamento de Ciências Exatas da Universidade Federal de Lavras (UFLA) para o ensino de Estatística. Para possibilitar seu uso em análises estatísticas de dados oriundos de pesquisas científicas na UFLA e fora dela, o programa teve seu objetivo ampliado. Na atualidade pode ser adquirido

http://www.dex.ufla.br/danielff/ para ser utilizado em todo o território nacional (FERREIRA, 2008).

A entrada de dados no Sisvar® foi efetuada manualmente, via teclado, escolhendo o menu de arquivos, seguido da opção “manipular”. Após a criação do arquivo, foi informado ao programa informações do diretório, nome do arquivo e a quantidade de colunas utilizadas.

Para cada campo utilizado, inseriu-se o nome da variável bem como determinou

(YES) no caso do campo ser do tipo numérico ou em

ser alfanumérico. Feito isso, o programa abriu o arquivo para inserção dos dados, os quais ados através de setas para cima (↑) ou para baixo (↓) (FERREIRA, 2008). Após a criação do arquivo efetuou-se a análise dos dados escolhendo

ANAVA, a qual efetua análises de variância (ANOVA) dos arquivos de dados, seguido de s múltiplas entre as médias. Dentre as opções de testes de comparação de

se pelo Teste de Tukey (FERREIRA, 2008).

ANOVA e Teste de Tukey

A ANOVA é uma metodologia empregada para comparar médias aritméticas entre , 2000). Assim, testar se há diferenças entre as médias dos tratamentos, é o equivalente a testar hipóteses, conforme Equações 1 e 2 (ANJOS, 2019

(1)

se que se a hipótese nula for verdadeira, todos os tratamentos terão uma média 2019).

, abr./jun., 2020.

87

foram analisados em quatro rodadas, sendo: desempenho ambiental dos portos por (a)

gião e, (d) ano (2012.2-2016.1).

teve seu desenvolvimento iniciado em 1994, sendo lançado pela primeira vez em 1996. A sua criação foi motivada pelo aspecto didático, ou seja, pela construção de uma ferramenta que atendesse as necessidades do Departamento de Ciências Exatas da Para possibilitar seu uso em análises estatísticas de dados oriundos de pesquisas científicas na UFLA e fora dela, o adquirido gratuitamente pelo para ser utilizado em todo o território foi efetuada manualmente, via teclado, escolhendo o menu de arquivos, seguido da opção “manipular”. Após a criação do arquivo, foi informado ao programa informações do diretório, nome do arquivo e a quantidade de colunas utilizadas.

se o nome da variável bem como determinou-se o no caso do campo ser do tipo numérico ou em (NO) no caso de ser alfanumérico. Feito isso, o programa abriu o arquivo para inserção dos dados, os quais ↓) (FERREIRA, 2008). se a análise dos dados escolhendo-se a opção ANAVA, a qual efetua análises de variância (ANOVA) dos arquivos de dados, seguido de s múltiplas entre as médias. Dentre as opções de testes de comparação de

A ANOVA é uma metodologia empregada para comparar médias aritméticas entre , 2000). Assim, testar se há diferenças entre as médias dos tratamentos,

2019).

(9)

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

Quando a ANOVA é aplicada para o estudo de apenas uma variável independente, deve-se trabalhar com a ANOVA de fator único, como é o caso dest

como variável a média do IDA dos portos brasileiros (LEVINE

Para tirar conclusões acerca de possíveis diferenças nas médias aritméticas dos grupos, a ANOVA compara a variabilidade entre as médias amostrais dos grupos e a v

dos mesmos (MONTGOMERY, 1991). Conforme Levine

análise de variância são dispostos em uma tabela denominada de tabela resumida ANOVA (Figura 1). Fonte de variação Tratamentos Erro Total Figura 1

Com base nos resultados da Figura 1, se F

nulidade H0, o que significa que há evidências de diferenças significativas entre pelo menos

um par de médias de tratamentos, nula não pode ser rejeitada, ou seja,

diferenças significativas entre os tratamentos (ANJOS,

Quando os resultados da ANOVA apresentam diferenças significativas, é necessário utilizar um teste complementar para identificar onde se encontra a diferença (ANJOS,

Neste sentido, foi aplicado o Teste de Tukey para comparações múltiplas entre pares de médias, diferentemente do trabalho de Rocha

Estes testes possuem fundamentos semelhantes. Contudo, o teste

conservador, isto é, fornece diferenças significativas com mais facilidade. Já o teste de Tukey é mais exigente, apresenta uma probabilidade de 95% de não apontar como significa

diferença realmente nula entre todas as médias de tratamentos comparadas Para proceder com o teste de Tukey

ordenadas de maneira decrescente. Posteriormente, foram calculadas as diferenças entre todos os pares de médias

tamanhos diferentes, foi necessário calcular a diferença mínima significativa ( Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

Quando a ANOVA é aplicada para o estudo de apenas uma variável independente, se trabalhar com a ANOVA de fator único, como é o caso destapesqu

como variável a média do IDA dos portos brasileiros (LEVINE et al., 2000).

Para tirar conclusões acerca de possíveis diferenças nas médias aritméticas dos grupos, a ANOVA compara a variabilidade entre as médias amostrais dos grupos e a v

dos mesmos (MONTGOMERY, 1991). Conforme Levine et al. (2000), os resultados de uma análise de variância são dispostos em uma tabela denominada de tabela resumida ANOVA

Graus de

Liberdade Quadrado Soma de Quadrado médio F

Tratamentos 1 ! !

" 1 # !#

" 1

Figura 1: Tabela resumo da ANOVA de fator único

Com base nos resultados da Figura 1, se Fcalculado>Ftabelado, rejeita

, o que significa que há evidências de diferenças significativas entre pelo menos um par de médias de tratamentos, no nível de significância de 5%. Caso contrário,

nula não pode ser rejeitada, ou seja, no nível de significância escolhido não existem diferenças significativas entre os tratamentos (ANJOS, 2019).

Quando os resultados da ANOVA apresentam diferenças significativas, é necessário te complementar para identificar onde se encontra a diferença (ANJOS,

Neste sentido, foi aplicado o Teste de Tukey para comparações múltiplas entre pares de médias, diferentemente do trabalho de Rocha et al. (2017) que utilizou o Teste de Duncan.

tes testes possuem fundamentos semelhantes. Contudo, o teste

conservador, isto é, fornece diferenças significativas com mais facilidade. Já o teste de Tukey é mais exigente, apresenta uma probabilidade de 95% de não apontar como significa

diferença realmente nula entre todas as médias de tratamentos comparadas

ara proceder com o teste de Tukey, primeiramente, as médias do IDA foram ordenadas de maneira decrescente. Posteriormente, foram calculadas as diferenças entre todos (onde $ $%). Como estapesquisa compara amostras com tamanhos diferentes, foi necessário calcular a diferença mínima significativa (

, abr./jun., 2020.

88

Quando a ANOVA é aplicada para o estudo de apenas uma variável independente,

apesquisa, que considera , 2000).

Para tirar conclusões acerca de possíveis diferenças nas médias aritméticas dos grupos, a ANOVA compara a variabilidade entre as médias amostrais dos grupos e a variação dentro (2000), os resultados de uma análise de variância são dispostos em uma tabela denominada de tabela resumida ANOVA

Calculado !

&'()(*+,)-QM

0''-, rejeita-se a hipótese de , o que significa que há evidências de diferenças significativas entre pelo menos nível de significância de 5%. Caso contrário, a hipótese nível de significância escolhido não existem Quando os resultados da ANOVA apresentam diferenças significativas, é necessário te complementar para identificar onde se encontra a diferença (ANJOS, 2019). Neste sentido, foi aplicado o Teste de Tukey para comparações múltiplas entre pares de

(2017) que utilizou o Teste de Duncan. tes testes possuem fundamentos semelhantes. Contudo, o teste de Duncan é menos conservador, isto é, fornece diferenças significativas com mais facilidade. Já o teste de Tukey é mais exigente, apresenta uma probabilidade de 95% de não apontar como significativa uma diferença realmente nula entre todas as médias de tratamentos comparadas (GOMES, 2000).

, primeiramente, as médias do IDA foram ordenadas de maneira decrescente. Posteriormente, foram calculadas as diferenças entre todos compara amostras com tamanhos diferentes, foi necessário calcular a diferença mínima significativa (123) para cada

(10)

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC) comparação entre pares das médias. A Equação 3 (LEVINE et al., 2000):

dms q 89:;<<=>

?@ ?A

Onde q é o valor tabelado por Tukey em função do número de tratamentos e dos graus de liberdade do erro, QM

correspondem respectivamente, ao tamanho da amostra para o grupo Em seguida, o Sisvar

correspondentes intervalos críticos ( significativamente diferente quando 2000).

Resultados e discussão

Esta seção apresenta os resultados obtidos para as comparações de médias do IDA, nível de 5% de significância, segundo: UF, região, macrorregião e ano.

a) Unidade da Federação (UF)

Após a realização do teste de Tukey para grupos com tamanhos diferentes, obteve os resultados apresentados na Tabela 2, possibilitando a verificação das d

IDA dos portos conforme a UF. Para interpretação dos resultados, as médias seguidas por letras iguais não diferem significativamente entre si.

Para o período avaliado (2012.2

• O índice de desempenho ambiental do porto de Porto Velho (RO) foi o menor dentre todos, enquanto o porto de Itaqui (MA) apresentou o maior IDA da rodada

• O IDA médio dos portos dos estados do Maranhão, São Paulo, Santa Catarina e Ceará não diferiram significativamente

Ambiental médio significativamente superior aos demais estados com IDA inferior ao porto de Paranaguá (PR).

• O IDA médio dos portos do Paraná e Pernambuco, assim como os portos do Rio Grande do Norte e Pará, não diferiram significativamente entre si. Contudo, foram superiores aos

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020. comparação entre pares das médias. A 123 para este procedimento pode ser obtida

, 2000):

> A é o valor tabelado por Tukey em função do número de tratamentos e dos graus

QM# é a média dos quadrados dentro dos gr

correspondem respectivamente, ao tamanho da amostra para o grupo j e

o Sisvar® compara cada um dos pares de médias em relação aos seus correspondentes intervalos críticos (123), declarando o par de média como significativamente diferente quando CXEF XEF C excede o intervalo crítico (LEVINE

Esta seção apresenta os resultados obtidos para as comparações de médias do IDA, nível de 5% de significância, segundo: UF, região, macrorregião e ano.

Unidade da Federação (UF)

Após a realização do teste de Tukey para grupos com tamanhos diferentes, obteve os resultados apresentados na Tabela 2, possibilitando a verificação das d

IDA dos portos conforme a UF. Para interpretação dos resultados, as médias seguidas por letras iguais não diferem significativamente entre si.

Para o período avaliado (2012.2 – 2016.1), os resultados da Tabela 2 revelam que: esempenho ambiental do porto de Porto Velho (RO) foi o menor dentre todos, enquanto o porto de Itaqui (MA) apresentou o maior IDA da rodada

O IDA médio dos portos dos estados do Maranhão, São Paulo, Santa Catarina e Ceará não diferiram significativamente entre si. No entanto, apresentaram Índice de Desempenho Ambiental médio significativamente superior aos demais estados com IDA inferior ao porto de Paranaguá (PR).

O IDA médio dos portos do Paraná e Pernambuco, assim como os portos do Rio Grande Pará, não diferiram significativamente entre si. Contudo, foram superiores aos

, abr./jun., 2020.

89

para este procedimento pode ser obtida pela

(3) é o valor tabelado por Tukey em função do número de tratamentos e dos graus

é a média dos quadrados dentro dos grupos e, nF e nF , e j%.

compara cada um dos pares de médias em relação aos seus ), declarando o par de média como excede o intervalo crítico (LEVINE et al.,

Esta seção apresenta os resultados obtidos para as comparações de médias do IDA, no

Após a realização do teste de Tukey para grupos com tamanhos diferentes, obteve-se os resultados apresentados na Tabela 2, possibilitando a verificação das diferenças entre o IDA dos portos conforme a UF. Para interpretação dos resultados, as médias seguidas por 2016.1), os resultados da Tabela 2 revelam que: esempenho ambiental do porto de Porto Velho (RO) foi o menor dentre todos, enquanto o porto de Itaqui (MA) apresentou o maior IDA da rodada.

O IDA médio dos portos dos estados do Maranhão, São Paulo, Santa Catarina e Ceará não entre si. No entanto, apresentaram Índice de Desempenho Ambiental médio significativamente superior aos demais estados com IDA inferior ao O IDA médio dos portos do Paraná e Pernambuco, assim como os portos do Rio Grande Pará, não diferiram significativamente entre si. Contudo, foram superiores aos

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

apresentados pelos portos dos estados com localizados no Rio de Janeiro.

• Os portos dos estados da Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Sul e Bahi

IDA médio significativamente diferentes, porém apresentaram resultados superiores aos portos de Santana (AP) e Porto Velho (RO).

Tabela 2:Teste de Tukey para médias d UF MA SP SC CE PR PE RN PA RJ PB AL RS BA AP RO b) Região e Macrorregião

Os resultados para as rodadas de comparação do IDA médio por região e macrorregião estão apresentados nas Tabelas 3 e 4.

Tabela 3:Teste de Tukey para médias do Região

SE SU NE NO

Conforme a Tabela 3, os portos da região Sudeste (SE) apresentaram o maior IDA médio dentre todas as regiões. Além disso, o IDA médio dos portos das regiões Sudeste e

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

apresentados pelos portos dos estados com IDA médio inferiores aos dos portos localizados no Rio de Janeiro.

Os portos dos estados da Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Sul e Bahi

IDA médio significativamente diferentes, porém apresentaram resultados superiores aos portos de Santana (AP) e Porto Velho (RO).

Teste de Tukey para médias do IDA por UF (2012.2

UF N Médias Resultados do teste

MA 8 79,0425 A SP 16 77,8250 A B SC 24 76,1863 A B CE 16 73,6569 A B PR 8 70,0938 A B C PE 16 67,3850 A B C RN 8 64,6388 A B C D PA 24 63,9692 A B C D RJ 40 62,0240 B C D E PB 8 53,8288 C D E F AL 8 47,9913 D E F H RS 16 45,8656 E F H I BA 32 42,6534 F H I AP 8 36,0750 H I RO 8 29,2938 I Região e Macrorregião

Os resultados para as rodadas de comparação do IDA médio por região e macrorregião estão apresentados nas Tabelas 3 e 4.

Teste de Tukey para médias do IDA por região (2012.2 – 2016.1)

Região N Médias Resultados do teste

SE 56 66,5386 A SU 48 65,0640 A

NE 96 58,1728 A B

NO 40 51,4553 B

Tabela 3, os portos da região Sudeste (SE) apresentaram o maior IDA médio dentre todas as regiões. Além disso, o IDA médio dos portos das regiões Sudeste e

, abr./jun., 2020.

90

médio inferiores aos dos portos

Os portos dos estados da Paraíba, Alagoas, Rio Grande do Sul e Bahia não apresentaram IDA médio significativamente diferentes, porém apresentaram resultados superiores aos

IDA por UF (2012.2 – 2016.1)

Os resultados para as rodadas de comparação do IDA médio por região e macrorregião

2016.1)

Tabela 3, os portos da região Sudeste (SE) apresentaram o maior IDA médio dentre todas as regiões. Além disso, o IDA médio dos portos das regiões Sudeste e

(12)

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

Sul(SU) não diferiram significativamente entre si, assim como os resultados apresentados para a região Nordeste (NE)

Tabela 4:Teste de Tukey para médias do IDA por Macrorregião

SU/SE NO/NE

Com base na Tabela 4, constata

Sudeste são significativamente superiores às médias registradas para os portos da macrorregião Norte/Nordeste.

c) Ano

A Tabela 5 apresenta os resultados para a rodada de comparação de médias IDA médio dos anos de 2012

Tabela 5:Teste de Tukey para médias do Ano 2016 2015 2014 2013 2012

Como se pode verificar, embora o IDA médio dos portos quando observados no período de 2012 a 2016 apresentem uma tendência de crescimento,

diferiram significativamente entre

apresentou aumento significante no período estudado.

Conclusão

O crescimento da atividade portuária no Brasil ao longo dos anos preconiza o desenvolvimento do setor. A expansão das instalações portu

da movimentação de cargas, principalmente em ambientes costeiros, culmina na poluição da água, ar e solo, seja em ambientes marinhos ou terrestres.

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

não diferiram significativamente entre si, assim como os resultados apresentados (NE) e Norte (NO).

Teste de Tukey para médias do IDA por macrorregião (2012.2

Macrorregião N Médias Resultados do teste

SU/SE 104 65,8580 A

NO/NE 136 56,1897 B

Com base na Tabela 4, constata-se que os IDA médios dos portos da região Sul e Sudeste são significativamente superiores às médias registradas para os portos da macrorregião Norte/Nordeste.

A Tabela 5 apresenta os resultados para a rodada de comparação de médias 2012 a2016.

Teste de Tukey para médias do IDA por ano (2012.2

Ano N Médias Resultados do teste

2016 30 61,7303 A 2015 60 61,4727 A 2014 60 60,3247 A 2013 60 59,9888 A 2012 30 57,7317 A

Como se pode verificar, embora o IDA médio dos portos quando observados no período de 2012 a 2016 apresentem uma tendência de crescimento,

diferiram significativamente entre si.Ou seja, estatisticamente o IDA médio dos portos não apresentou aumento significante no período estudado.

O crescimento da atividade portuária no Brasil ao longo dos anos preconiza o desenvolvimento do setor. A expansão das instalações portuárias como fruto da dinamização da movimentação de cargas, principalmente em ambientes costeiros, culmina na poluição da água, ar e solo, seja em ambientes marinhos ou terrestres.

, abr./jun., 2020.

91

não diferiram significativamente entre si, assim como os resultados apresentados

macrorregião (2012.2 – 2016.1)

se que os IDA médios dos portos da região Sul e Sudeste são significativamente superiores às médias registradas para os portos da

A Tabela 5 apresenta os resultados para a rodada de comparação de médias – entre o

IDA por ano (2012.2 – 2016.1)

Como se pode verificar, embora o IDA médio dos portos quando observados no período de 2012 a 2016 apresentem uma tendência de crescimento, entretanto,eles não estatisticamente o IDA médio dos portos não

O crescimento da atividade portuária no Brasil ao longo dos anos preconiza o árias como fruto da dinamização da movimentação de cargas, principalmente em ambientes costeiros, culmina na poluição da

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Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC)

No mundo todo, ambientalistas e comunidades residentes em regiões próximas d instalações portuárias, têm pressionado as autoridades competentes com objetivo de reduzir os impactos ambientais das atividades nelas desenvolvidas.

Nesse sentido, a criação do Índice de Desempenho Ambiental Nacional de Transportes Aqu

Estudos em Transportes da Universidade de Brasília

importante avanço na direção do monitoramento e controle ambiental dos trintas portos para os quais o índice é computado.

Sendo assim, o presente trabalho buscou analisar os resultados do IDA médio dos portos brasileiros, no período de 2012 até 2016,

de médias.

Os resultados sugerem que, estatisticamente, o desempenho ambiental dos portos melhorou no período avaliado, sendo que em 2012 o IDA médio dos portos era de 57,73, já em 2016 passou para 61,71. No entanto, quando avaliados pelo teste de Tukey, os resultado não diferem significativamente entre si. Além disso, os portos da região Sul e Sudeste apresentaram IDA médio superiores às regiões Norte e Nordeste, o que sugere que, a

Sul e Sudeste possuem desempenho ambiental significativamente maior, no que aos itens contemplados para a composição do índice.

Outros pontos importantes a serem destacados são os resultados do IDA médio de 93,99 e 92,22 para os portos de Itajaí e São Sebastião que, apresentaram desempenho ambiental superior aos dema

resultados do IDA médio para os portos de Porto Velho (RO) e Porto Alegre (RS), respectivamente, 29,29 e 18,67, são os menores dentre todos os portos, os quais servem como quadro indicativo para os gestores destas instalações de necessidades de adequações e ações efetivas para equalizar o atendimento dos aspectos econômicos, sociais e ambientais contemplados no IDA.

Rev. Bras. de Iniciação Científica (RBIC), Itapetininga, v. 7, n. 3, p. 80-94, abr./jun., 2020.

No mundo todo, ambientalistas e comunidades residentes em regiões próximas d instalações portuárias, têm pressionado as autoridades competentes com objetivo de reduzir os impactos ambientais das atividades nelas desenvolvidas.

Nesse sentido, a criação do Índice de Desempenho Ambiental

Nacional de Transportes Aquaviários–ANTAQ em conjunto com o Centro Interdisciplinar de Estudos em Transportes da Universidade de Brasília –CEFTRU/UnB, representou um importante avanço na direção do monitoramento e controle ambiental dos trintas portos para

ado.

Sendo assim, o presente trabalho buscou analisar os resultados do IDA médio dos portos brasileiros, no período de 2012 até 2016, por meio do teste de Tukey para comparação Os resultados sugerem que, estatisticamente, o desempenho ambiental dos portos melhorou no período avaliado, sendo que em 2012 o IDA médio dos portos era de 57,73, já em 2016 passou para 61,71. No entanto, quando avaliados pelo teste de Tukey, os resultado não diferem significativamente entre si. Além disso, os portos da região Sul e Sudeste apresentaram IDA médio superiores às regiões Norte e Nordeste, o que sugere que, a

Sul e Sudeste possuem desempenho ambiental significativamente maior, no que aos itens contemplados para a composição do índice.

Outros pontos importantes a serem destacados são os resultados do IDA médio de 93,99 e 92,22 para os portos de Itajaí e São Sebastião que, apresentaram desempenho ambiental superior aos demais portos quando avaliados individualmente. Por outro lado, os resultados do IDA médio para os portos de Porto Velho (RO) e Porto Alegre (RS), respectivamente, 29,29 e 18,67, são os menores dentre todos os portos, os quais servem como a os gestores destas instalações de necessidades de adequações e ações efetivas para equalizar o atendimento dos aspectos econômicos, sociais e ambientais

, abr./jun., 2020.

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No mundo todo, ambientalistas e comunidades residentes em regiões próximas de

instalações portuárias, têm pressionado as autoridades competentes com objetivo de reduzir os Nesse sentido, a criação do Índice de Desempenho Ambiental –IDA pela Agência ANTAQ em conjunto com o Centro Interdisciplinar de CEFTRU/UnB, representou um importante avanço na direção do monitoramento e controle ambiental dos trintas portos para Sendo assim, o presente trabalho buscou analisar os resultados do IDA médio dos do teste de Tukey para comparação Os resultados sugerem que, estatisticamente, o desempenho ambiental dos portos melhorou no período avaliado, sendo que em 2012 o IDA médio dos portos era de 57,73, já em 2016 passou para 61,71. No entanto, quando avaliados pelo teste de Tukey, os resultados não diferem significativamente entre si. Além disso, os portos da região Sul e Sudeste apresentaram IDA médio superiores às regiões Norte e Nordeste, o que sugere que, as regiões Sul e Sudeste possuem desempenho ambiental significativamente maior, no que diz respeito Outros pontos importantes a serem destacados são os resultados do IDA médio de 93,99 e 92,22 para os portos de Itajaí e São Sebastião que, apresentaram desempenho is portos quando avaliados individualmente. Por outro lado, os resultados do IDA médio para os portos de Porto Velho (RO) e Porto Alegre (RS), respectivamente, 29,29 e 18,67, são os menores dentre todos os portos, os quais servem como a os gestores destas instalações de necessidades de adequações e ações efetivas para equalizar o atendimento dos aspectos econômicos, sociais e ambientais

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KITZMANN, D. I. S.; ASMUS, M. L. Gestão ambiental portuária: desafios e possibilidades. Revista

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Tabela 1:Índice de Desempenho Ambiental dos portos brasileiros (2012.2  Portos  Estados
Figura 1: Tabela resumo da ANOVA de fator único  Com  base  nos  resultados  da  Figura  1,  se  F calculado &gt;F tabelado ,  rejeita
Tabela 2:Teste de Tukey para médias d UF MA SP SC CE PR PE RN PA RJ PB AL RS BA AP RO b)  Região e Macrorregião

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