UniYersidade
de
Évom
Mstrado
em
Economia
area
de
Especializaçâo çm Economia
MonetáÍia
e
Financeira
Alguns
Impactes
Económicos c Sociais do
IDE
Mineiro:
Estudo
de Caso no Concelho
de
Castro
Verde
Manuel
Pica Tagamoso
)69'64Y
Dissertação
Gornorquisito
parcial pasa a obtem@o doCrall
deMeste
emEconomi4
sob a oriemação de:Prof. Douüora
Isb€l
À{ariaPqeira
Viqas
Vieira
- Orientadora Prof.Doúora
MaÍia da Conceição PeixeR€o
-
Co-OrientadoraEvora Outubro 2007
Reumo:
O
investimento directo ewangeiro
no
sector
mineiro pode
contibuir
para
o desenvolvimento srstentável dasrqiões
receptoras, melhorando significativamente ascondições de
vida
dasrespctivas populaçõe.
Tais efeitos,Ere
decorrem de impactespositivos
sobrea
conjuntura
econômicae
social,podem
ss
invertidos
em
caso de abandononão
planificado das
actividades.No
caso
em
análise, que
consiste numprojecto financiado
lx)r
tlmâ
empresamultinacional
no
complexo mineiro de
NevesCorvq
concelhode
Castro
Verdg
são evidenciadosos
efeitos
benéficos preüstos, nomeadaxnentepor
via
do
crescimentodo emprqo
e
consequenteincremento
da dinâmica econômica, cultural e social. São também investigadas asmdidas
planeadas, ou em curso, para evitar que, em caso de enceÍTamento da mina, se assista ao bloqueiodo
processo
de
dqenvolvimento
e à
repetição
de
cenários
de
c:rescimento do desempregqdesútificaÉo
humana e degrada@o ambiental.Economic
and social
impacts of
FDI
in
the
mining
sector:
A
case
study
in
Castro
Verde
Abstract:
Foreign
direct
investmentsin
the mining
sectormay improve the level
of
sustainable developmentin
hosting
regions,by
sigpificamly
eúancing the
living
conditions
of
local populations. Such
effectq which
resrlt
from
the positive impact upon social andeconomic
variableq
may
srffer
a
reverseif
the
extracting
activities are
úruptly
intemrpted.
In
úe
cuÍrent analysiq
c€rtred
in
a
projwt
financedby a
multinational corporation in the mining complexofNeves
Corvq
CastroVerdg
úe
effwts
suggestedby
theory
areempirically
identifid
and consistmainly
of
anincrese
in
employment and ofúe
consequent improvementofthe
economig social andculhral
dynamics. The planned andexisting
measrlres,deigned to
avoid the endof
the
current development process andthe repetition
of
the uzual
scenariosof incrased
unemployment
human desertificationand
environmemaldq1adatioq
in
caseof
termination
of
úe
minfugAGRADECIMENTOS
A
elaboração destetrúalho
só
foi
possívelcom
a
contribúção de
várias pessoas e entidadeq às quais queroexprssar
o
meu agradecimento. Devo uma especial gratidãoàs minhffi
orientadoraq
Prof.
Doutora Isabel
Maria
Pereira Viegas
Vieira
e
Prof. DoutoraMaria
da Conceição PeixeR€o.
Ap6ar
das dificutdades que se depararam, oseu
constanteapoio
e
interesse,as
sras
sugestões,os
seiulcoúecimentos,
a
suacomprensão e paciência foram preponderante na
realiação
desta investigação.Gostaria tambem de agradecer as entidades que proporcionaÍam a recolha de dados e
informaçõe,
das quaisdqtaco,
a
SomincorS.À
(na pےlsoa daDra.
Iígia
Yárz"ea), a CâmaraMunicipal
de
Castro
Verde
e
o
seu Presidentg
[lr.
FernandoCaeiroq
aDelqgação Escolar de Castro
Verde o
Cemo
deSúde
deCa$ro
Verde e a Associaçãode Desenvolvimento Local Cortiçol
-
Cooperativa de Informação eCultura
Um
agradecimento tambéNn para osprofessors do
crrrso de Mestrado emEconomi4
Prof
Doúor
JoseBelbutg
Prof
lloutor
CadosVieira,
Prof
Doúora
ivlariaAurora
e Prof. DoutoraFe,rnandaPeixgProf DorforaNderciatr!fira'
pelo incentivo e moüvação traosmitidos nasaulaq
igualmente extensível aos colegagFáAiq
Paulq
Ana
eMaria
Jose.
A
minhafamília,
em esprcialà
fua
eà
Sara, que mais sentiram a minha ausência ao longo do te,mpo consagrado a este projecto, agradeço o carinho e a compreensão.Ímnrcr
LrsrA pe
cnÁrrcos
......
LISTA
DE FIGI.]RASLTSTADE
QUADROScarÍrur,o
r-
TNTRoDUÇÃo
clpÍrur,o
tr-
coil[crrruar,rzaçÃo
ETEoRra Do
rDE
2.1. O conceito de Investimento Directo Estrangeiro 2.2. Teorias explicativas do
IDE
2.2.1. Contributos pioneiros para as
torias
doIDE
2.2.2. A teoria ecléctica
2.2.3. Novas úordagens teoricas 2.3. Os determinantes do
IDE
2.4. Efeitos do
IDE
nas rqgiões receptoras2.4.1. O conceito de DesenvoMmento
Rqional
2.4.2.
Torias
explicativas do DesenvolvimentoRqional
2.4.2.1. O modelo de
causlidade
circular e cumulativa 2.4.2.2. O desenvolümentorqional
endógenoCAPÍTIILO
m-
O
IDE
EA INI}ÚSTRIA
MII{EIRA
3.1.
A
indústria mineira mundial3.2.
Aindúsfia
mineira nacional 3.3.A
indúsEia mineirarqional
3.4. Notas Finais
CAPÍTULO
Tv-
CARACTTRTZAÇÃo
DA
EMPRE§A
E
IX)
TERRITÓRIO
4.1.
ASomincor.
4.7.1. Constituição e
alteraçõs
da estrutura accionista.. 4.1.2. Infra-Estruturas e RecursosVI
VI
VII
I
5 5 7 8 10 13l5
t8
202l
22 24 28 28 32 36 394t
4t
42 47 4.1.3. Alguns indicadores económicos e financeiros...
4.2.
Caracfena§s
doterritório
4.2.1.
Territffio
eppula$o
4.2.2. Actividades económicas. . . .
4.2.3. Infra-estnrturas, equipameúos e recunps. . . . 4.2.4. Notas finais.
cAPÍTuto v
- lxÁr,rsu
EnfrÍRrca
5.1.
AMetodologia...
5. 1. 1. O pnoblemq os objectivos e o metodo... 5.1.2. Impactes económicos.. . . . .
5. 1.3. Impactes sociais...
5.1.4. Um índice d6
impacterqional...
5.1.5. Analise prospectiva sobre o encerramento da actividade mineira ... . 5.2. Principais Resultados obtidos e sras implicações paÍa a análise
5.2.1. Impactes associados aos aspectos económicos
5.2.l.1.Impacte
sob,re apopula@oeo empr€o
.5.2.l.2.Impactes
sobre o rendimento eactiüdads
econômicas....5.2.l.3.Impactes
sobre o produto.5.2.2. Impactes associados aos asptrtos sociais...
5.2.2.l.Impactes
sobre aducação,
saride ehóitaçâo
5.2.2.2 - Impactes culturais. . . 5 .2.2.3 .
Impacts
ambientais5.2.3. Um índice de impacte
rqional...
5.2.4.Impactes do encerramento da acúividade mineira no concelho.... 5.2.5. Notas finais.
cApÍTIrLo vE coNcr,usôrs, rMpl,rcAÇôns
EpERspEC:TrvAs DE
INVESTIGAÇÃO
FUTTIRAS
5l
51 54 57 62 63 63 63 66 68 70 73 75 75 758t
87 89 89 92 94 97 99 109lll
BIBLIOGRAIIA.
116LISTA
DE
GRÁflCOS
Gráfico
I
-
O investimentodirwto
do exterior em Portugal na indústria extractiva ...Gráfico 2
-
Evolu@o dosRcursos
Ifumanos daSOMINCOR...
Gráfico 3
-
Locais de rw:rtrtamento da SOMINCOR......
Gráfico 4
-Níveis
dequalifica$o
dostabalhadores da SOMINCOR. Grá.fico 5-Níveis
de ensino dos trabalhadore daSOMINCOR...
Gráfico 6
-Níveis
etários dostrabalhadores daSOMINCOR...
Grafico 7
-Níveis
de antiguidade dostmbalhadores daSOMINCOR...
Grafico 8
-
Forma@oInicial
l98f/2ffi2
dostrúalhadores
daSOMINCOR...
Gráfico 9
-
Evolução do minerio total eumaído pela SOMINCOR......
Gráfico
10-
Evolução das rweitas daSOMINCOR...
Grafico
II
-
Evolução das cdasoes médias do cobre no LIVIE...Grafico
12-Evolução
dascota@s
mfiias
USDIELIR.Gráfico
13-Evolução
dos custos operacionais daSOMINCOR...
Gráfico
14-
Evolução das r@eitas, custos operacionais e resrltados liquidos da Somincor..15
-
VaÍiação dapopulaÉo
rsidente
naZomEnvolvente
da Somincor,t98l/2001.
16
-
Impactes da SOMINCOR noempr€o
de Trabalhadores por Conta deOutre,m.--Gráfico
17-
Peso (%) doVAB
da SOMINCOR naindúsria.
Gráfico
18-Peso
(7o) doVAB
da SOMINCORnasRegiões.Gráfico
19-
Proj@Éo
com cenário de tendência......
Gráfico 20
-Projecção
com cenário optimista Gráfico2l
-Projecção
com cenáriopssimista
35 43 43
M
44 45 45 46 47 48 49 49 50 75 77 87 88 100 101 102 50 Gráfico GrráficoITSTA
DE FIGTIRAS
Figura
I
-
Mapa daZonaEmrolvente do empreendimeúo mineiro de NevesCorvo..
52 Figura 2-
Adaptadq davisãomyrdalimade
um proomso de expansãoindushial...
65Lrsra
DE QUADROS
Quadro
I
-
Vantagens inerentes ao investimento internacional @aradigmaOLD...
Quadro 2-
As vantagens esprcíficas e as vias deinternacionaliza$o..
Quadro 3
-Principais proôúorc
mundiais de cobrerefinadg
1999...Quadro 4
-Rio
Tinto: Principais operações deobre
em20ü)...
Quadro 5-
Estrutura da industria e;rtractiva em Portugal ("/")... Quadro 6-Produ@o
comercial de minerais metálicosQuadro 7
-Ap€rfeiçoamento
técnico 1982f2002,dosrúalhadores
da Somincor...Quadro 8
-
Alguns
indicadors
demográficos na zonaenvolvede
de Neves Corvo,2001...
Quadro
9
-
Percentagernda
populaçãopor
niveis
etáriosna
z.ouil envolvente de NevesCowo,200l--.
Quaúo
10-
Estrutura s€ctodal do emprego porcoffa
deotÍrem
Ítaz,oÍta envolventede Neves
Corvq
2W2...
Quadro
ll
-
Ganhomdio
mensal dostúalhadors
por muta
deoúrem
Íta z-oÍtaenvolvente de
Neve
Corvo, 2OO2...Quadro 12
-
Consrmo de Elestricidade em 2001 - I\filhares dekWh....
Quadro 13
-
Peso percentual do volume de Negocios dasSocidade
em 2001 . . . .. .. ..Quadro 14
-
Taxas de actividade edsemprqo
2ffi1
e/»..-Quadro 15
-
AlgunsIndicadore
de saude2W2...
Quadro 16
-
Rwrsos
de apoioducativo
nooncelho
de C. Verde......
Quadro 17
-Indicadores
de Consüução e habitação por ooncelho,2003... Quadrol8
-
Algunsindicadors
de SaudePúlica
eAmbieffe
2@1...
Quadro 19
-
Despesa das Câmaras Municipais em actividadesculttrais,
2003......
Quadro 20
-
Análise de alguns impactes da SOMINCOR em Castro Verde... .. . . .. Quadro2l
-
Domínios do Índice de ImpacteRdonal,
p6o
no total e parcelar......
Quadro 22-
Metodologia adopada na normalização das variáveis,2mI...
Quadro
23
-LocÂl
de recrutamento e residência dostrúalhadores
daSOMINCO&
2W2...
Quadro 24
-
Níveis
de ensino dosEmprqados
da Somincor e dos do Concelho del1
t2
30 31 33 34 46 53 s4 55 55 56 56 57 58 59 59 606l
647t
72 76 78CastroVerde,2@2
Quadro 25
-
Algumasaras
deru,mado
dos trabalhadoresno
conselho de CastroVerde,
Zff)tr.---
79Quadro 26
-Nrimero
de estagiosconcdidos
pela Somincor até2002.
79Quadro 27
-
Indiedore
do mercadoderahalho,2002(W.
..
80 Quadro 28-
Nírmqo
de empreas,por
secüu de actividade económica, no concelhode Castro
Verde-...-.
82Quadro
Quadro
29
-
Número
de emprqadoq por
sector
de
actividade
wonómica,
no concelho deCasro
Verde-..30
-
Remrneraçõe
rwebidas
pelostrabalhadore
por corta de
orÍrem,
83
2042
Quadro
3l
-
Total de remunerações pagas pela SOMINCOR por locais de residênciados
rabalhadorq
ãD2 ...
84Quadro 32
-
Impacte das remunerações pagas pela Somincor troumsÍqpõ€s,
20AZ..
E4Quadro 33
-
Volume de vendas e GÍmslmoindusial
demergi4
2001...
86 Quadro 34-
Dados relativos àducaçâo
no concelho de CastroVqde...
89 Quadro 35-
Recursos deapio
à infiincia e primária noonelho
de C.Verde
9AQuadro 36
-
Rwrnsos de apoio ao ensho preparatório e seqrndário no concelho de C.Verde-83
Quadro 37
-Aojamentos
nooncelho
de CastroVsde...
Quadro 38
*
Alguns Indicadores de Saride no concelho de Castro Verde...Quadro 39
-
Etrtidades ligadas à cultura, desporto erueiq
no
concelho deCasro
Verde...
Quadro ztO
-
Súsídios
atribuídos e Impostos pqgos pela SomincorQuadro
4l
-Domínio
da População emndiçõs
sociais Quadro 42-
Dinâmicas económicas. --Quadro 43
-
Saudepíúlica
e Ambieme Quadro 44-Rezumo
dos índices91
9l
92 93 93 97 98 98 99carÍrtn
o r-TNTRoDUÇÃo
O impacte do investimento
dirmto etrangeiro
(DE)
naq economias de acolhimento tem sido objecto de reflexão e controvérsia nos meios académicos e políticos. Apesar de não ser possível antecipar comrigor
os efeitos líquidos deum
projecto deIDE,
a imagemdos
investimentosprodutivos
implementadospelas
empresasmultinacionais
mudou radicalmente.De
facto,
gradualmentqo
IDE
paroceter
deixadode
ser considerado oomo uma intromissão intolerável na soberania dos países r@eptores, para passaÍ a servisto
como umafonte
de financiamento indispensável aodsenvolvimento
das regiões deficitárias em capital e, algumas vezes, oomo rrmaforte
de modernização rápida em economiasem
transição
e
em
árreas relativamente afastadasdos
grandespólos
de desenvolvimento internacionais.Esta mrdança
acontrcerl
apesarde
serrecoúecido
que as actividades produtivas multinacionais
tmto
podem darorigem a
dinâmicas de crescimentoe
dese,nvolvimeúq Gomo gerarrelaçõe
dedepndência
que resultam na depressão económic4 social e., por veaeq ambiental quando severifica
a deslocalizaçiio do investimento.A
perspectiva dasrqiõs
que procuÍam atraiÍIDE
é que mte@e
defrcto, contibuir
de forma significariva para a melhoria da competitividade dos territórios receptores, na sequência de impactes positivos sobreo
mercado detrúalho
ou, nuÍna perspeotiva maisúrangente,
sobrea
dinâmicada
economialoel.
Tais
efeitog rwrltantes
directa ou indirec'tanrentedas actividadm das
empresasinvestidorag são
normalmente
maisvisíveis
emrqiões
com
acentuado#ôso rel*ivo
e
queeüdenciam
dificuldades de crescimento edqenvolvimentq docorrentq
entre outros factoreq da baixa mobilidadedo
trúalhq
da localizaçãq da tipologia da
populaçãoou
de
dinâmicas empresariaisdeficientq.
O IDE
é um
elemento incontornâvel naswonomias
coúemprâneas,
sendo prátioacorrente
a
implementaçãode
mdidas
destinadasa
potenciar
a
atractiüdade
dos territórios nacionais para estetipo
deinvstimedos-
Esas iniciativas podemter
eanâctergeral
ou
destinar-se especificamenteà
mac$o
de invstimento
inte,rnacional para determinadossectors
ourqiõs.
Nas duas ultimasdéadaq
te,m aumentado de formasignificativa
o
númerode
bense
serviços fornecidos maioritariamentepor
empresas multinacionais, não sendo raros os @sos em que o firncionamento de algumas indústriasnacionais depende criticamente
do
interesse
que
despertam
nos
investidores internacionais Ere dominam a actividade.Em Portuga[
este
é
claramenteo
caso
da
indústria
mineir4
onde
o
investimento estrangeiro desempenha um papeldwisivo
na criação e desenvolvimento dos diferentes projectos e onde a inexistência de financiamento externo se tem traduzido na estagnação das aaividades e)úractivas.A
dependência daindústia
mineira nacional face aoIDE
éparticularmente
üsível já
qug reptidamentg
se tem assistido, nas fases de produção, àexpansão
das
actividades económicase
srciais,
associadaà
criação
de
emprego,crescimento
da
população, crescimento
do rodimentq
bem
oomo
à
retracçãoeconómica
e
social, dqradaçao ambiental
e
alteraçõs
paisagísticas,
após
o desinvestimento e consquentetsmo
das e4ploraçõe.Parece
enistir,
de factq um
padrão Gomum associadoao
enerramento
da
actiüdade mineira, decorrente da deslocaliza@ doIDE,
que se tem caracterizado pela degradaçãoambiental
e
social,nmeadmeúe ao nivel de
alteraÉs paisagístiq
deemprego
edesertificação humana
Esas
situações sucderam-se no passado em diversas regiões da Faixa PiritosaIbericq
oomo por exemplo naMina
de São Domingos, naMina
do Lousal,ou na Mina de
Aljusfel,
enfre outras.Actualmentg
pr@uÍartssesoluçõs
para este
problemas
úavés
dairylememhso
de projectos que envolvemageúc
promotores de deenvolümento, empÍ6as, municípios e associaçõe dive,rsas, e que têm enconúado nosinsfrumentos financeiros disponib;lizados pala União Europeia rrm importante apoio paÍa a sua execuSo.
Esta realidadg
üvida
de formamuito
particular noAlentejo,
constitui uma motivação pessoalimportante para
o
desmvolümento
deste estudo,à
qual asrece
o
interesse crescente pelatmria
e por aspectosi de naturezapnátie
relacionados oom G; invmtimentos prodtrtivos internacionaisn nos meio,s académicoqeryrmariais
e governarnenbis. Assim, o objecto desta disserta@o é a análise de um projec{o deIDE
no sector mineiro, realizado emPortuga! no
concelho de CastroVerdg
inicialmente pela empresaRio Tlnto
ZllrlçETZ),
e poseriormente pela EurozincMining
Corporation(EMC),
atraves da empresaSomincor
S.A
(SociedadeMineira de
Neves
Corvo).
É
nossoobjectivo avaliar
o impacte deste projecto nodeenvolvimento
darqião
ondeetá
inserido e antecipar asconsequências
de
um
eventual
esgotamentodos
recursosou
de uma
decisão
de desinvestimento por parte dos acúuais financiadores- Nesta óptica, analisam-se também as medidas quemtão
a serplanadas
e implementadas pelos diferentm intervenientegno sedido
deprwenir
o
encmamanto da
actividade, mas també,m paradiminuir
osiryactw
qaaivw
quepodemurr$r
rc odssiwetimedo
seconcrdiar,
A
metodologia adoptada visa identificar e quantificar, sêmpre que possível, os impactes eoonómicose
sociaisno
terÍitorio
envolventedo
emprendimento mineiro
de NevesCorvq
asdeterminaüm
do des€mvolvin€úo da &giÊoenvolvedg
quer durante a fasede
ortracção dos recursosnatrrdis,
querüum
ceráÍio
de
encerrame,moda
actiüdade mineira.No
primeiro
eso,
isto
ê
durante a fase de produção, preúendemosidentificar
os impactes da actividade mineira no Gomportarnento de variáveis Gomo a população, o emprego,
o
re,ndimentqo
prodrnq a
sflidq
a húitação, a edue@o, a
cultura
e
oambientg
e
determinaÍ
a
sra
importância relatirra
na
dinâmica
do
proceso
de desenvolvimento do concelho de Castro Verde.No
segundo caso, frzemos uma análise prospectiva,tendo
em conta
o
horizonte temporal
do
potencial
encerramento da actiüdade mineha no concelhg evidmciando alguns efeitos sob,re as variáveis referidase, consequentemente, no
pÍÍooss!
de desemolvimelxto lo@1.A
presente disserta@o está organizadade forma
a
s€paraf, claramenteos
aspectostóricos
que dizemrmpito
aos desenvolvimentos amdémicos relenarúes sobreo IDE
dos aspectos mais práticos e eepecíficos do projecto de
IDE
mineiro que é o objecto da nossa anráliseempirica,
Assim, no
capíhrlo
tr
So
tatados os
asp@tosde
natureza conceptuaf que passam pela problemática da definição doIDE
e psta apÍesentação dastorias
explicativas maisrelerrants
e que mais seadquam
aoobjcto
da nossa análise. São igualmente afloradosos
principais reurltadosda
litqatura
qírica
que pÍocuraidentificar os
determinantesdos
investimedos prodrüivos
internacionaise
as
suasconsequências
para
as
economias
receptorag
tendo como
base
as
teorias
dodesenvolvimento
regional.
A
abordagemde
naturezatdrica
é
concluída
com
a apresenta@o,no
capítulo
III,
das
principais
característicasmundiaig
nacionais
eregionais da
indúsria mineir4
que se destaca pela enorme de,pendência face as op@es estrategicas das empresas multinacionais que dominam esta actividade àecala
global.A
segunda parte é constituída principalmente por umâ análiseempíriq
cujo
principal objectivo é a avaliação dos mais relevaffes impactm de natrneza económica e social que decorremdo
projecto de
IDE
mineiro
implemeutadoern
Nevs
Cono.
Assi4
o capítuloIV
éiniciado
com a apreentação e caracterização da empresa Somincor e doterritóÍio
envolvente
de Neves
Corvq
passandeseno
capíhrlo
V
à
definição
da metodologia adoptada nestetúalhq
do
proble,maobjectivos
e métdo
de
análisedesenvolüda para
a
estimativa
dos
impactes económicose
sociais
da
empresa noconcelho.
Esta
anáf,iseé feita
quer num
cenáriode
produ@q
queé
o
que acontece actualmentg quer num cenário de ence,rramerto da actividade mineira- As conclusões eimplica@es
do
estudo são apresentadasno
capítulo
VI,
que
contém igualmente as limitações da análise e as possibilidades de investigação que continuam em aberto, nestedomínio
e
que
constituemuma motivaÉo
importamte pdÍaa
contimaSo do
nosso percurso acadé'mico.fontes
apÍeentam
propo$as distintas,o
quere reflectg
muitas vezes,em
estratégias difere,uts de recolha effiametrto
dos dados estatisticos, que são a base de boa parte dasanárlises empíricas nesta área.
No
entanto, as diversasdefiniçõe
enquadram doisaspctos
comuns associados, por umlado,
aovalor
percentualdo
capitalcom direito
devoto
detidopelo
investidor numa empresa localizadanoufio
pais, epoÍ
orffo,
ànqão
decortrolo
sobre a actividade deuma
empresa situada numajurisdição
enterna.O
FMI
consideracomo
investimento estrangeiro aquele que é efectuado como
objectivo deadquirir
um interesse duradouro numa empÍesa que exerça as suasactividado
numterritorio
difereute dooriginário
do investidor, determinando que a deten@o de' pêlo menos,lÚlo
do capital comdireito
devoto é
revelador desse interesse(International Monetary
Fun{
1998).Este
valor
é também considerado pela@DE
comoo limite mínimo paÍaa
diferenciaçãoenfe IDE
e investimento de
mrteira (OCDE,
1987).Cortudq
o
entendimento do Bamco Mundiala
este respeitoé
distinto e
vai no
se,mido de considerar que existeIDE
sempre que houver intençãoCIrpresq por
partedo
investidor, de eu(€roer umainfluência
directa e zubstantiva na actiüdadeprodrtiva
que é objectodo
ssu ifferesse, inde,pendentemente da percentagem deepital
votante na sra pos.se.Em
Poúuga[
as
emidadesrec@oras
de
IDE
são todas as empreas
residentes participadaspor
capital estrangeiro(Ministério
da Economia e daInova$o,
2006).No
caso particular das
socidades por
acções, é indicador da existência de uma relação de investimentodirwto
apanioipa$o
detida atitulo
individuat poÍ uma pessoa singular ou colectiva nilo residentedg
pelo menos,lPlo
dorqectivo
capital social. Neste conceito englobam-se também os actos e contratos realizados por pessoas singulares e colectivasnão
residentesque
tenhampor
objeto
a
criaçfio, manute,nçãoou reforço de
laços económicos estáveise
duradourog
relaÊivamentea
wDa
empresaconstituída
em Portugal.No
âmbito
das operaçõmde
inresimemo do
exterior
emPoúuga[
devem também ser identificados osfluros
de criação de disponibilidades sobre os investidores directos nãoresidentç.
Estetipo
defluxq
exibe uma relação cru"Ãda de investimento,que
pode sucedq
ao nivel
dos
capitais proprios (participa$o
da
empresa
de investimento no capital da empresainvestido4
as denominadasparticipaçõs
cnrzadas)ou
das outras formas
de
capital (como
por
CI(emploos
emprmtimos
reversos -concessão deempretimos
pelaemprsn
de investimento ao investidor directo).rt
ConceptualizaSo
Npo$a
plo
ltfiriSáio
da Eomomia e da Inoua@ Ofnisério da Economia e da InoraÉo,2006).cApffllr,o
rr
-
coNCEpruALtiLrLÇLo
E
TEoRTA
r]o
IDE
Enquanto
fenómeno
oonómico,
e
€m
te,rmosrelativos,
o
IDE
é
recente.
Por comparação com os investimedos internacionais de carteira, quejá
aqs finais do séculoXDÇ e
primeiros
anosdo
smrrlo
)OÇ
constituism
flrxos
de
capital
extremamente importantes àqcala
planetária
osinvdimencos
proüúivos
ralizados
pelasemprws
multinacionais,
que
sãoos
ag@tۤdo
IDE
eram residueis antesda
segunda gueÍÍa mundial.No
entanto"e
ainda queas
primeiras tentativasde
explica$o do IDE
tenham sido enquadradas emtorias
já
exisrcme,
nom@dameúeao
nÍvel
da teoria
do
comerciointernaciona[
o
corpo
torico
autónomoque existe
actualmenteé
muito
vasto.
Sãoigualmente
mrito
Ímmeros(xlos
estudos empíricos
que
procuraÍn
identificar
os principaisdeterminante
doIDE
e osdeitos
destetipo
deinvmtimemo
nâsmnomias
de acolhimentoe
nas economias deorigem do
qital.
Na
preseúeanáIisg e
embora oonscientq da necessidade deum
adequado enquadra^mentotórico
do tema tratado, édada ênfase, para além
dos
aspectosde
natureza conceptual, aos elementos teóricos mais relevantes e aos que meis 3sadquam
àexplieção
do fenómenodeIDE
mineiro.2.1.
O conceito
de
Invstimenúo Dirccto
Estrangeiro
Tradicionalmentg entende-se que os investimertos inte,rnacionais assrmem duas formas zubstancialmente
distimas:
invetimento
dhwtq
ou
invmtimento
prodúivo,
e investimentoindirwto,
também designado porinvctimento
de carteira@unning
1993, pp. 5). O investimenüo de carteim corresponde a aquisiçõm de activos financeiros com o objectivo de obtergaúos
eomjurog
mars-valias ou orúros rendimentos monetáÍios.A
existência de disparidadm nas tamas de rentabilidadeeffie
paíseqeffie ouros
frctores, determina arelização
destes investimentos, que se materializam emfluxos
de capital financeiro organizados através dos mercados de capitais e se traduzem na transferência do respectivocoffiolo
do vendedor para o comprador.Não oriste
uma definição consenzualdo
conceito deIDE
variando esta deaúor
para autor, ousqundo
as váriasinstituiçõe
que procuÍaramdelimitar
o conceito. DiferentesA
posi@o
de
muitos
autoreq2
e
gue nos
parese mais
adequadaà
realidadecontempoÉne,
é de concordância com a abordagem pÍoposta pelo BancoI\ÁDdial.
Defacto,
existem factores que@em
assqurar
a possibilidade de domínio da actividadeprodutiva
mesmosem
a
possede
l0plodo
capital.
Eúe
or.üros,pode
indicar-se a existência de cargos chave na gestão da empresaou
o
dominio do
acesso a materias-primas indispensaveis. É aiúenção
de conüolo porpute
de umaempÍsa
deada
num deterrrinado país emrela@
à actiüdade desenvolvida por outra empresa localizada no exterior que distingue oIDE
do investimento internacional de carteira.O
objeoto doIDE
pode senrma actividade iniciada de raiz(geen field
investment) ou podeter
sido adquiridaa
intersses
já
instalados (bnownfield
investment). SegundoMedeiroq3
em
qualquerdos casoq
o
IDE
tern
um
carácter relativamente estável e envolve quas€ sempre a ffansfeúfocia para outro paíg o deacolhimentg
de um conjunto deactivoq
gueinclui
tecnologiaq técnicas de organização e gestiio ernpresarial, capital financeiro, ou aoesso ameredos
externog entreorüog
contrrolando o investidor o usodos
recursos envolvidos
ness6 flu:ros.
O
objectivo
de
controlar uma
actiüdadeprodutivq
queetá
associadoao
DE,
origina
uma rela@o estávelde medio e
longopÍaz,o entre investidor e objecto do investimento localizado
norffo
país, que não existeno investimento internacional de carteira.
As
diferentm
tentativas
de definiSo
enquadrama
cnescentecomplexidade
dos processos deinte,rnaciomlizaçãa
que setem verificado,
principalmente apartir
da decada de 80. Este facto, quedificulta
a existência de consensos emtorno
de um conceito generico deIDE,
reflecte a muhiplicidade e a inovação das esfarcgias deexpansão
das
empresas multinacionais
e
está
igualmente
refleAido
nos desenvolvimentos teóricos 6 nasanálisc
empíricas sobre o tema.2.Z.Twrias
explicativas do
IDE
Na
teoria
do IDE,
o
nome
de
John Dunning
é
incoúornrível.
Ainda que
os desenvolvimentospioneiros
nestaáre
não
sejamda
zuaatrtoÍiq
o
scu esforço
desistematização
das diferertes
conribui@es
e
a
toria
eoléc/ria
por
ele
propost4
e7 I Ver, porexemptO Fomoura (1997).
coúecida
internacionalmente comoparadigua
OLLU são as referências fundamentais em qualquer análisetórica
ou aplicada doIDE-2.2.1.
Contributos
pioneiros para
asteorias
do
IDE
As
primeiras tentativas de explicaçãodo
IDE
foram
enquadradasno âmbito
da teoria económica dominanteg
maisqecificameúg
nastorias
do
comercio internacional.Inicialmente,
o
IDE
seriadeterrrinado pela
logim
das vamagens comparativas das diferentes localizações-Esta
forme de
racionalizar as
decisõq de
investimento
no êstrangeiro, tomadas pelas empresasmultinacionaiq
decorreda
toria
das vantagensúsolutas
propostap
Adam Smith-De
acordo com estateori4
os flrrxos de comercio seriam determinados pelos diferenciaisúsohrtos
de produtividade etrtÍe nagões que,por
sua vez, conduziriam à especializaçâogográfica
da produ@o. Cada país produziria os bens relativamente aos quais verificasseuma
vantagem absolutade prodrniüdade
eimportaria
osrestante
dasrqifu
que os proôrzisssm deforma
mais e,ficiente. Esteraciocínio constitui
a
re,ferênciadas
tentuivas
de
orplicação
do
IDE
baseadas nas vantagens delocaliação.
Sendo
um
fenómenoposterior
ao
investimento iuternacionalde
erteirq
o
IDE
foi
também
objwto
de teutativasde
erplica@
à luz
da teoria
finarceira
Partindo
dashipóteses da concorrência perfeita nos mercados dos produtos e dos factores, admitia-se quê as empresas beneficiam
no
país de acolhimento decondiçõs
iguais às empresas locais, constituindo a obtenção de uma taxa de rendimento srperior à do pais de origem, rezultante da mcassea relativa deepita[
amotiva$o
fimdamentalpila
a realização de investimentos noqrtsior.
O valor
explicativo
dstas
hipotsm
parece ser elevado quando os investimentosgo
fortemente condicionadospor
caract€, ísti@sespcificas
à
lo@liação
de acolhimento (caso daprimeira explicação) ou
çmdo
têm origsm
em países mais desenvolvidog ondeo
capitalfinanceiro
é relativamenteúundante,
e
como destino países onde esteescasseia (caso da
s€unda
erplicação)-Não
são boas referências para a compreensãodos
fluxos
dominantesdo
IDE
conte,mporâneo, quetêm lugaÍ
pÍitrcipalmente
effie
países desenvolvidos, mas
a
$la
abord4gemjustifie-se
na pÍes€,me anâlise pelovalor
a OLI
sâo as iniciais de Ownership, Loetion g Internalisâtiom, aspççfi6 íIue, em smntÍâneo, ggflg
cruciais em qrmlquff d€ci§b de IDE
(Ihming
I9SSIEü
bria
srá erylicihda rneis à fremte.qus coútirtrlâE
at€r
tro câso doIffi
mineirq
mlito
dryqdeme
de &ctores relacionados com atoafza@o
dosr@lrssmrais.
A
evolução dos dqemvolvimerúos teóricos é motivada pela grande dinâmica dos fluxos deIDE,
que tem sofrido quas€ r'ma inversão dop€rfil
original ao
longo do tempo. Defactq
de acordoom
estimatirms deDunning
(1983),o
süock deIDE
om
origem nos EstadosUnidoq Ingtderra
IlolÊda,
fuécia,
Súg
eFrmp,
qa
de cerca de 90% em 1938, passando para85%
em
1960e
pouco ultrapassandoos
70floem
1971e
1978,Actualmeúg
os fluxos dominantesralizam-s€
êntrspaís6
desenvolvidos.Contudq
no casoespwifico
da mineração de cobre porexemplq
os EsradosUnidoq
o Reino Unido, a Austrália eo
Canadádomimm o meredo
rnrmdial e opemm emdivssos
territórios
com
abundânciade
rocmps
ncturaise
€§cass€zrelativa
de capita[
oomo Portuga[ Espanh4 Papua Nom-Guiné eChilg
enúreoúros.
Os aspectos mpecífrcos ao
IDE
mineiro decorrem, para além dâ natuÍal contingê-ncia dalocalizaiçfu dos
minerioq de
outrcs
aspectos oorlroo
ersüoda
mão'de-obrraou
dasorigências em termos de prmervaçõo
do
meio ambiente.A
conjngaSo
destes fac"torescom
opçôe estrat€i@s de protec$o
.las
reerrnas existentesnos
paíss
de origerr,
parese
ditar
a existência derlm
egfil
prdominontmde
'norte-sul' no
IDE
minefuo, que pode ser exçlicado por annbas as úordagenstffms
acima mencionadas.Estas revelaram-se,
no entantq
demasiado limitadas paÍaa
conveniente explicação doIDE
como fenómeno global,justificando
o aparecimento de novas úord4gens. Diversos autorestfu
conEibúdo
pua
o
referencialtdrico
sobreo
IDE.' No
entanto, Root (1978) considera que qualquertsria
doIDE
temçre
s€r @paz deexplier
não sopor
que motivo
investem
as
empr€sasno
estrangeiro,mas
tamb,émcomo
conseguem concorrer com as empresasloeiq
dadâs as vantagens de familiaridade Que estas têm numterritôÍio
coúecido
e, ninda, porítrue escolhe,m asempress o
IDE
çrando
existem outrashipótess
deinterraciomli:ação,
nomqdamemetraves
da vemda de licenças de exploração a empr€sasloois.
A
maioria dastorias
so tinha capacidade de rmposta a umâdetas
questões.Hood
eYoung
(1979),por
oremplq
os asptrtos
de localização nas decisões deDE,
enfre
os
quais destaffim
o
qrso
dos
factqe
de
proôl@o,
as
politicas governamentaisdos
países
de
acolhimento
ou
a
existência
de
infra-estruturas adequadas Alguns destes aspectos podemjustificar
a escolha de mercados externospor
t
Para
-'-,
abrdag€m rrreis alaEdas&s
6!e referencialtdri@
vietr,Im €fierylq FonÍonra(lgn),
caeuno (1998) m
Dmine
€0Ol).parte de
dg,r-*
empresase
podemconstituir
respostaà
guestilo relacionadacom
o motivo doinvwtimento
no estrangeiro.Hymer
(1976) conclui que as empresas multinacionais só oonseguem competir com asempresas
locaig
detentorasde
maior coúecimento
do
meredo
e
do
ambienteconcorrencial
e
institucional
local,
se
apresertarem
um
conjumo
de
vant4gens competitivas, associadas à capacidade de diferenciação de produtoq acesso ao mercadode
f:actoreq
a,
coúecimentos
patenteadosou
próprios,
tF
forem
objecto
de discriminação positiva noao6so
aocr&itq
oupla
exisência
de economias de escala internas ou oúema§.Outros
autoresGprocuram
explicar
a
decisão
de
IDE
com
base
na
existência
de vantagens específicas deinternaliafzo
possúdas pelasemproas
multinacionais. Tais vant4ge,nspermitiriam
àsempreas
assumiro
papel normalmerte desempenhado pelo mercado na realizaçiüo de operações necessárias à sua actividade. Sempre quetal
fosse vantajoso, as empreesimqrariam
no seu espaço o fornecimento de matérias-primas ousubsidiáriag
por orcmplo,
em
vez de
dependerde
fornedores
ortsnos.
Ficariam assim defendidasde
evenhrais aÍrasose
protqidas
da
concorrênciano
caÍ;ode
ser desejávelmarter a
oonfidencialidade relativamentea
coúecimentos
eqpecíficos. Tal não seria possível,por
exerylq
numastrdeia
alternztiva decdência
de ücenças de produçiio.2.2.2.
A
teoria
ecléctica
Dunning (1988)
frz
a síntese dos diferentos elementqs Ílispersos emtmrias
anteriores e respondede forma
completa
as questõc
anteriormede
enunciadas.É
o
autor
daprimeira
toria
geral
do IDE
-
o
ParadigmaOLI
-
queagr(ga de forma
consistente aspectosparciais oriundos
coffiibuiçõs
arteriores.
Sqrmdo
Duming
o
IDE
édeterminado
pela existfocia
simultâneade vantagos
de
propridade
(ownership), loealização (locaÍion) einternaliza$o (internalisationl
cujadmcriÉo
éfeila
no quadro1.
6
Ver, por exemplq Buckley e C:son (l!rSl) e Buckley e Ghauri (1991).
Vantagens de Propriedade Vantagens de Localizaçf,o Vantagens de Internalhaçâo
1.
Propiedadstmológie2.
Dimensão, mnomias de esÉIa3.
Dif€menciaÉo do produto4.
Dota@rycifies,
comootrabalhq@ital
eorgmizçâo5.
Assoaosmeredog frctorçeprodúm6.
Multinacionaliza@ anteriorl.
Diferenpsnopq
dosfupfs2.
Qualidadedmfuprús3.
Custm&trmsportseomuni@o
4.
Difficiafisie,língpa,
cultra
5.
OisrtuiÉospaOA
dGiryrÍs
l.
R€drrso do custo dastrm@
2.
PÍot#ododireitode
popiedatte3.
Reür4âodaincerteza4.
Conrolo da oferta5.
@nhos estÍatégicos6.
Cmtolodâsv€ndas7.
hemciomliza€odas e:úeÍnalidades8.
Insisüfuciade msrmdsafazosQuadro
1-Yantagens
inerentes aoinvçtimento
intemacional @amdigma
OII)
Fmte: Joh
As vantagens de
propridade
relacionam-s
como
facto de a e,mprsa deter a posse de determinadosactivos,
nomeadamenteactivos intangiveiq
ao
alcance
de
poucasorganizaçõs
empresariaiq
oomo
srcde
oom as
empresasdo
sdor
mineiro,
nascomponents
tecnológica, financeira e de organização e gestão.Depis
de estabelecida a vantagem de propriedade a empresa tera qr.ledecidir
sobre a forma derentóilizá-l4
podendo optar eutrea
iúe'rnalização das actividade§,ou
a cedência dessa vantagem aoúras
empresas,por
o(emplo
atravesdo
estabelecimento de-'m
contrato de ücença. Satisfeitasas
duas
condiçõesanterioreq
é
necessárioobservar
se
os
factores
de locúizarçãoexistente
no mercado dedstino,
comosejaq
a dimensiio do mercado e as perspectivas de crescimeffo, o nível de desenvolvimeüto e adotaso
deinfra
estruturasdo
país,
a
presençade
concorremte
locais,
e
as politicas
públicas
de
apoio
ao investimento, contribuem paÍa gerar vantagens paÍa as empÍ€xras.Só quando
çtão
satisfeitas as exigências ao nível das três rmntagsns havenâ uma decisãode
investimerto
tro
Caso
contúriq
serão proorÍadas
solu@es
de iuternacionali?aiao alternativaq de acordo oom a sistematizaçaoofereida
noçadro
2.fpae@tm
Via de penetração
Propriedade Internalizaçâo Localizaçâo
IDE + + +
Exporta$o + +
Licenciamemo +
Quadro
2-
As vantngenswpccÍfrms
e asviss
deintemacionaliação
Fodo: Johnllmlrirg 1988
Quando a empresa investidora se
dedia
à extracção de recurms nmrrai§, Gomo é o casoda
actiüdade
mineir4
objecto
do
prwnte
estudg
existem
vaotag€ns competitivas inerentes ao desmvolvimento do projecto que têm origem em vaotagens de propriedade, delocaliza$o
e deinternalizago
quejustifiem
o IDE.
De facto, a actividade mineira exigeum
grande esf,orço financeiro na faseinicial,
e,unboraÍão
*istam
garartias que,no
final
da fasepÍeparaúeiq
se coneluirá pela re,mabilidade da eryloração-O
elenado grau deinc€rt€a
e exigência em capital financeiro e tecnológico, associados ao sector faaemcom
que so as empresas eapazesde atingir
uma determinada escala produtiva possam ser compeúitivas.A ecala
é tambénnimportmte
ra mdida
€,m que a actiüdade pressupõeum conjunto
detrúatrhos
queÉo
dۤdea
pquisa
paraa
localização dominério,
prospocção paÍae
da
extensãoe
valor do
minffo
locahzado, análisede
viúilidade
económicae
tomadade
deeisão entreiniciar
ou úandonaÍ
aexplora@o, desenvolvimemto dos trabalhos de
ac6§o
àmins
aúé à laboração normal erecuperação
po$erior
daz.onaafwtada pelaexplora$o.
A
componeffietemológic4
queé
decisiva paradecidir da
üabilidade
de
um
dete,rminadoprojectq faz
com que
as empresm competitivas nestesctor
neeessitem, para além deeondiçõs
financeirag de conhecimentos específicos e de g€rer ecotromias de escala e de e4periência que não sãocompativeis Gom
a
explora@o apenasa
rivel
Íaaioml,
e
que
beneficiammuito
de estratégiasde
internalização,por
oposiçâoà
utilizaÉo do
húitual
mecanismo demercado-A
opçãopor
u
a locatização é feita,por
razões ôbvias, de acordo Gom a qualidade e quantidade dos recursos mineraisexisteme.
Outros aspcrtos são tannbém importantes. Por oremplo, a disponibilidade de recursos humanos e de infta-estrutums, a existênciade
condi@e§
lnacro
e
microreonómicas
âvoráveis,
nomeadamenteao nível
daspolíticas fiscais, politicas de incentivos ao investimentq
ou
estabilidade económicq social epolítica-Estes aspectos são
üsíveis
no caslo particular da empresa emestudq
EurozincMning
CorpordioÍL e na
suaestratqia
de
actuaçiiona
rqião
da Faixa Piritosa Iberica.
A
empresa
poszui
um
elevado
potencial tecnológico,
financeiro
e
de
organizaçáo, procurando com os investimentos emAljustrel
e em Castro Verde, obter os recursos de base (minerais metálicos) essenciaisà
suaactiüdade.
Nestes casoqforam
decisivos, para além de umaconjunhra
favorável a nível de mercado mundial, a eústência nestas localizações deminftios
de cobre ezinss,
enEe outrosminspi5,
em quantidades e de qualidade adequadas às necessidades da empresa.A
empresa realça igualmente, como factores associados à localização do investimento nas minas deAljustrel
e Castro Verde a conjuntura nacional favor:ável, a existência de recursos humanos e de um conjunto de condições inerentes ao te,rritório, que permilemgeÍar
sinergiase maior
eficiência nos domínios do transporte, operações portuarias, exploraçilo,e,ngeúaÍi4
eúe
outroü
em resultado da exploração conjunta @urozincMining Corpration,
2005).2.2.3. Novas
abordagens teóricas
A
partir
dad&ada
de 80,o
ambientecompetitivo
das empresas multinacionais sofreu alterações substanciais- Dunning (2001) refere aevolu@
ds umaforrra
de capitalismohieilarguico,
no
qual
as
empresasconooÍrem e,nfie
si
à
escala
global, para
um capitalismode aliançag
no
çal
as
empresas multinacionais passama
ooopeÍaÍ
e
a buscar alianças estrategicasque lhes permitam
sobrevivernum
contexto em que
a componente tecnológicaé decisiva
Neste
cenário,os
acordospaÍa
a
realr,r;açáo deactiüdades
de
investiga@o
e
dese,nvolvimento conjuntas passama
ser cnrciais
ejustificam
o crescimerto do mrmero de fusões e aquisiçõm.Torna-se novamente nocessária a revisão
do
referencialteorico,
de forma apermitir
aexplicação adequada das novas formas
de
investimento eue matsÍializam as recentesrelações empresariais internacionais.
Muchielle
(1991)
srgere
uma
abordagern,coúecida
oomo't@Íia sidéti@',
que permiteraqomlizru
o crescimento das estraúqias de aliança e de cooperação intqnacionais com base nas relaçõeg a nível global, de cada empresa Gom asconcorrentç
e com as vantagens que as diferentes localizações podem oferecer. Sugere que sejam conjuutamente consideradas as vant4ge,ns competitivas dasempresas, as vantag€ns comparati\trs dos paises e as vantagens com origem em alianças astratqicas celebradas com outras empresas.
Dunning
(2ml)
retoma a sua teoria ecletica,procdendo
à sra reformulação de forma a acomodar asalteraçõs
promovidas pelo novo ambiente oon@rrencial. Concretamente, e de acordo coma
sintese de Fontoura(l»7),
as vantage,ns depropridade
passam aincluir
os beneficiosresrltarts
das diversas sEaútryias de associação, nomeadamente, aliançasverticaig
alianças horizontais erdes
deemprsas
com actiüdades agrupadas geograficamente. As vantage,ns delmalizaSo
tfu
em conta a conoentraçãogmgráfica
de
actiüdades
complementares(pólos
tecnológicos,
por
exemplo)
e
o
papel
das instituiçõe.s paÍa a cÍiação de estímulos à actividade industrial. O conceito de vantagemde
internalizaçãoé
ampliadq
já
que os
acordosentre
emprexlaspromovem
meios alternativos para obviar eveffiraisimperfeiçõe
dos mqcados.Exemplos
destas novasformas
de
actuaçãopoÍ
parte das
empresas multinacionais podem ser encontrados naindusfia
extractiva.Em 2@1,
squndo
aOCDE (2@2),
osfluxos
deIDE
que se reportam a fusões e aquisições e a transferências de propriedade no segmeúo daagÍicultur4 floresas
eindúgias
mineirasrepreentavam
l0%
do total. Nesse ano,a
maior ransacçgo naindústria
mineirafoi
a
fusão daBilliton,
do
ReinoUnido,
e daBHP,
daÀrsralia,
que deu origem ao maior grupomrndial
no
sector dos recrrrsos naturais. Outronqocio
importantefoi
aprivatizaso
da De Beers ConsolidatedMnes,
queconúrziu
à aquisiçiio deffi,T/o
do capital social da empresa pela sociedadeDB
Investmentg
do
Luxemburgo.
Esúa empÍesaé
dstida
em conjurto
pela Anglo
American, pela Cemral Holdings e
pla
Debsuana Diamond Company.Mais recentg
ojornal Diário
Económicoreportavq
na sua edição de28
de Julho de2006,
a
irúen@ode
aquisi@opela
PhelpsDodge das
empresas canadianasInco
eFalconbridgg num plano
de
fusão
em
duas
etapasem que
a
Inco
adquiriria
aFalconbridgg
sendo
posüeriomenteadquiÍida pela
Phelps. Posteriormerte
a
Inco desistiuda
aquisiçãoda sra
rival
canadianadevido
a
divergênciascom
a Xstat4
empresa
Súça
detentorade2ü/o
do capital daFalconbridgg
argumentando que seiria
concentrar em completar
o
seu acordo oom a Phelps.No
elrtatro
a Incotmbém
é alvo de uma opera@opúlica
de aquisiçãohostil por
prte
daTeh
Cominco,do
Canadrf cuja proposta exigia que aInco
úandonâss,e a sua intençiio de adquirir a Falconbridge.I
smprea
é
ainda
alvo
do
interese
das
companhiasmineiras
Rio
Tinto,
Anglo
American e BHP
Billiton.
No
eso
dafumincor,
eÍnpreffipor
vie
daqual
se concretizouo
profe,*o
deIDE
emmdo,
inicialmeme aparticipgo
de @pitatwtrrycim
correryoudia a49lo
do capitalsocial
detidos
pela
empresabritânica
Rio
Tinto Zinc.
Postsiormente,
a
EurozincMining Corpor*io4
de origem mmdiana, adquiriu
a
totalidadedo
capital
social da Somincore
rlasPirito
Ale,rfejn"s$
detemtorasda
sninade AtjusEel-
Ac,tualmeute a empresa EurozincIlfming
Corporairunesabele@I um arcrdo
de fusão Gom a empresa suecaLunding
Mining
eoncluídoom
Outúro
de
2006,
donderesultou
a
empresa LundingMning
Corporation-2.3.
0s
deúerminanúcs do
IDE
A
cortorhmlização
doIDE
€§ta associadg não so à t€úsÉiva deen§oúrar
orpüoações adequadas paÍa osfluxos
obserrmdos de investimentoprodutivo
imernacional,isto
é àbusca das razões que
justifieôrn
a
decisãode
imesir
no
ctramgpiro, m*s
também à análise dos aspectos quefrzem
com que oimrstimemo
aoomüry de determinada formae das variáveis que mais contribuem pafa que se localize numa,rárea específica Estarnos, neste caso,
no
dominio dos
dudos
empíricog
ondea aten@
dos
amdémicos está centradanos
det€rmimoüesdo
IDE.
So,b estepúo
de
vistq
é
possivel classificar genericameúetodos
os projectos deIDE
e,m duas grandescatqorias:
O IDE
que
é determinado pelos custos e aquele que busca ummscado.
No
que rwpeita
ao IDE
que
busca
um
meredo,
alguns
çtudos
evidenciam
a importânoia de aspectos como adimmão
ou a afinidade que existe entre mercados de origem e de destino do IDE-?As
analism aplicadas slgerem que os mercados demaior
dimensão e/ou qescimento nápido são mais atractivos para
o
IDE
quando o objectivo éo
úastecimento
dos consumidores locais,e a maior
proximidadefisica,
económica ecultural entre
os
mercadosde
origm e
destino
@e
ser
cnrciais
na
escolha da localização. São tambémmuito
imprtantw
o
gxur deúerhrm
dasçonomias,
o
nível de überalização e aestúilidade
económica, politica e social dos países do acolhimento.sNo
catp
do
IDE
motivado
por
razões
de
eficiência produtiva,
os
principais determinartes identificados sãoo
baixo
prêço deftctoÍes
prdtivos
e
dos oonsumos7
Ver, 1nr e,xemplo,
pr uqlo,
Lrm (19t3), Veugsl€r (1991),Tsi
(1994)nf*Uryatty
e Sauram (1999» Lipsa,y (2000), Itrollmd (2{ffi), Buc&le,y (2002) ou türmmlomp e§@
{Js0/2).o
Ver, 1nr exsrylo,
pc
exe,rylq Jackmn e Itíareormki (1996), Rer$m*n (19ff),Brffioq
Di-IvÍauro etucke (1998), Nair-RÉichtrt e Tl,efuhold (2@l), ou Cmpos e
Isnoúitr
(2003).intermedios. O
prqo
da mão-de-obraê
a este respeitq um determinantefortg
embora a evidência empírica seja mista no que se refere à importância da respwtivaprodutiüdade
e/ou
nível
de formação.eNormalmentg
a exigência em termos de capital humano está positivamente relacionada com a imensidade tecnológica do objecto do investimento.No
casoportupês,
a análise de Cruimarãeq FigueiÍedo e Woodward (2000) conclui quea
possibilidadede
exploraçãode
rconomias de
utanizaçact e de
localizaçãoé
um
importante
factor
de
atracçãode
investimento esfiangeiro.
Relativamentea
outros factoresde
localiza$o, a
eüdência
empíricasrgere
quea
proximidade aos grandes mercados constitui um factor relevante para aop@
por runa localizaçeo. Para oIDE
édecisivo o aoe$xl aos mercados do corredor
litoral
Portslisboa
e às infra-estruturas de acesso aos mermdos internacionais(portos
e
aeroportos) com
predominância nessecorredor. Os custos do
tabalho
e da terra não fomm considerados relevaütes enquanto factor de localização para oIDE
que se direccionaparaterritório
nacional.No
caso doswtor minsire,
putese
muitas yezes do princípio que os determinantes doIDE
estib
ap€nas relacionados com vantagms de origem natural-
a existência ou nãode
recursosminsÍais
(ver,
por
exemplo, Garcia
et
aL, 2001). Contudq
tal
como mostram O'Regan e Moles (2004» o investimeuto mineiro é relativamente móvel e,por
este
motivq
o conceito demactiüdade relativatem
aqui uma importância fundamental.Segundo estes autores,
as
empresâs mineiras concentramos
sêus investimentos nos países que apresentamas
condiçõc
mais aúractivas. Estasondiçõm
dependem não ap€,nas das condições geradas pela naturez4 mas também de factores Gomo a le,gislação mineira emvigor
(que pode variarmrito
quatro
as exigências que são feitas em termosde
preservação embiental),a
qualidadee
o
preço
da
mâo-de-obrq
a
existência deincentivos governamenta§
o
envolvimento das
empresas estaúaisn6te tipo
deactiüdadg
enüe outraq Ere@e,m
conribuir
paÍa a redu@o dos cusüos de e,:rploração.Uma vez
decidida porparte
de uma empres4 a escolha de uma daerminada localização realizam-se investimentosquq
por
suave4
criam
laços
nese
país
e
potenciam
a atractividade relativado
mesmo.Dsenvolve-se
umciclo virtuoso,
que neste momento paÍece estarem funcionameúo
na
relaçãoenüe
a
empresa canadianaloEurozinc
ee
Ver, por exmplq Lipsey e Krâvis (19S2) ou Jackson e
nídowski
(1996).ro
O Canadá tem um papel firndaúo€úúal em termos de e,ploração minsira De Êcto, não sô o sectoÍ mineiro
te,m um peso relativmede elermdo na
@orcmia
cmo é de oÍigpmmdiana
a maio FÍte docapital que sustsúa a actividade mircira rmmdiat (3/4 das
ryesas
mireiras rmmdipis So oanadianas). NoCanadá
s6o
sedeadas*is
oqmhias
de erylmção minsira" nais msliúas minsims e nais cmpresasespiAizaAas em legisl@o minefua do que em qualquÊr üeo psls do mmdo. (Ver