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Controvérsias em torno da Hortênsia e da Marsilia: um contributo para a compreensão do património natural à luz da relação entre ciência e sociedade

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Academic year: 2021

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CONTROVÉRSIAS

EM TORNO DA HORTÊNSIA E DA MARSÍLIA:

um contributo para a compreensão do

património natural à luz da relação entre

ciência e sociedade

(2)

problema

Perda de biodiversidade

Açores como desertos verdes em potência

(3)

Diferentes actores

Investigadores

Cidadãos

(4)

estratégias

Políticos Legislação Financiamento de investigação Divulgação campanhas de sensibilização criação de portais de divulgação comemoração de efemérides Científicos Investigação identificação monitorização experimentação

caracterização das perspectivas dos cidadãos

Informar a decisão política Divulgação

publicações científicas publicações generalistas criação de portais de divulgação exposições

comemoração de efemérides

Sensibilização

projectos de intervenção educativa

Associações não governamentais Intervenção social informação de políticas regulação de políticas auscultação pública Divulgação publicações generalistas criação de blogs exposições

Protecção

espécies nativas

áreas naturais

Restauro ambiental

controlo ou eliminação de

espécies invasoras

propagação de espécies

nativas

reordenamento do território

Reabilitação ambiental

reconstrução da imagem de

uma espécie ou ecossistema

(5)

visão científica conservacionista

consensualidade nos princípios e metas

biodiversidade

naturalidade

sustentabilidade

controvérsias

hierarquização de necessidades

espécies / áreas

selecção de estratégias

(6)

visão política conservacionista

consensual nos princípios e metas

(7)

e as visões dos outros ?

não se passa a ter uma sociedade sustentável,

ecológica, informada, responsável por decreto!

mas o que pensam os outros?

(diferente do que sabem)

e porque é que não pensam como nós?

ignorância?

desinteresse?

(8)

o que sabemos das visões dos cidadãos nos

Açores sobre conservação?

um enorme desconhecimento...

... de quê?

conceitos científicos?

um enorme alheamento...

... porquê?

o que é importante para eles?

como chegamos a estes dados?

-“diga que tipos de áreas classificadas conhece?”

- “a espécie x é exótica, invasora ou nativa?”

(9)

natureza e identidade açoriana

Objectivos

apreciar o peso da natureza nos símbolos com que os

Açores são identificados

(10)

Metodologia

Nº de participantes: 998 respondentes de 5 ilhas

Critérios de amostragem

(11)

Irreflexão

Desconhecimento

Compromissos

(12)

- Para si qual é o símbolo que melhor representa os Açores?

17,7 14 ,5 11 ,9 9,6 9,4 3,8 3,7 3,1 2,0 1,9 1,7 1,3 1,2 1,0 0,9 0,9 0,8 0,8 0,7 0,7 0,6 0,6 0,5 0,5 0,5 0,4 0,4 0,4 0,3 0,3 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 N at ur ez a Bande ira Pais ag em Es pír ito S ant o Ilh as Ce táce os Tr ad ição Povo An anás Calm a Hi no Pas tag em So ss ego Cl im a Ar Pu ro Ch á Br as ão -De -Armas Gast ro no m ia Pe ss oas Qu alidad e De Vida Sim plici da de Un ião Aco lh im en to Aj uda Apr en de r A P ar til har Árvo re s Av es Az ul Bo rda do s Cão -De -F ila De S ão Migue l Co m pa nh eiris m o Ex clu são Fo lcl or e Ho ne st idad e Ico no gr af ia Da Água In dúst ria Le ite ira Lu ar Mar isco Mo nt anh a Do P ico Orgul ho Paz Plan tas E ndé m icas Po m ba B ranca Pr ox im idad e En tr e Cidad ão s Re ligião Ro m eiro s So cie da de Am or Da Pát ria So taq ue Ve ge taçã o

%

(13)

- Para si qual é o símbolo que melhor representa os Açores?

17,7 14,5 11,9 9,6 9,4 3,8 3,7 3,1 2,0 1,9 N at ur ez a Mar Bande ira Mil haf re Pais ag em Vaca Es pír ito S ant o Be le za N at ur al Ilh as Lag oas

GERAL - TOP 10

A Natureza é

preponderante na

simbologia que define e

caracteriza os Açores

%

(14)

38,3 29,0 7,7 5,7 3,9 3,0 2,6 2,0 1,9 1,4 0,5 0,5 0,5 0,4 0,3 0,3 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Vaca Mil haf re Caga rr o Bale ia Pr iô lo Cach alo te Go lfin ho To ur o Bo vin os Cão -de -F ila SMI Cão Co elh o Gaiv ot a Gat o A nim ais Av es At um Cav alo Ce táce os Pe ix e Boi Gar ça Le ão Mamí fe ro s Mar in ho s Ov elh a Par da l Po m ba B ranca Porco To nin ha

ANIMAIS

- Que animal acha que melhor representa os Açores?

(15)

- Que animal acha que melhor representa os Açores?

38,3 29,0 7,7 5,7 3,9 3,0 2,6 2,0 1,9 1,4 Vaca Mi lh af re Caga rr o Bale ia Pr iô lo Cach alo te Go lfin ho To ur o Bo vin os Cão -de -F ila SMI

ANIMAIS - TOP 10

Exóticos De Produção 41% Endémicos 33% Nativos Marinhos 12% Nativos Terrestres 8% Exóticos Domésticos 3% Exóticos Lúdicos 2% Exóticos Outros 1%

ORIGEM

%

(16)

71,7 3,1 3,0 3,0 2,6 2,6 2,5 2,0 0,7 0,6 0,5 0,5 0,5 0,5 0,4 0,4 0,4 0,4 0,4 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Ho rt ên sia Cript om ér ia An anás Faia Ce dr o-Do -Mat o Urze Az or in a vidalli i Co nt eira Plan tas Plan tas E ndé m icas Camé lia Er va Faia -Da -T er ra Ro sa Ara ucár ia Az ále a Eu cali pt o Flo re s Plan ta -Do -Ch á Cu br es Es tr elí cia Fe to Fe to -Arb ór eo In ce ns o Lar an jeir a Mu sgo Sangu in ho Tr ev o Al ga s Al oé s An tú rio Az or ica Bab os a Can ab is Es pé cie E ndé m ica Ge ribé ria Gin ja -Do -Mat o Gir as so l Ho rt a Lo ur o Malm eque r Mar sil ia azo rica N en úf ar Orquí de a Palm eira Pin he iro Uv a -Da -S er ra Vé nu s Vi nh a

PLANTAS

- Que planta acha que melhor representa os Açores?

(17)

- Que planta acha que melhor representa os Açores?

71,7 3,1 3,0 3,0 2,6 2,6 2,5 2,0 0,7 0,6 Ho rt ên sia Cript omé ria An anás Faia Ce dr o-Do -Mat o Urze Az or in a vidalli i C on te ira Plan tas Plan tas E ndé m icas

PLANTAS - TOP 10

Exóticas Invasoras 76% Endémicas 12% Exóticas De Produção 8% Exóticas Decorativas 3% Nativas 1% Exóticas Outras 0%

ORIGEM

%

(18)
(19)
(20)

4 RACIONALIDADES que justificam a escolha dos animais

(21)

escolha dos animais

Porque são a economia dos

Açores

(reg. 27, f, 63 anos, FAI)

São o sustento de muitas

família

(reg. 85, f, 41anos, TER)

Por serem uma fonte de

riqueza e porque os nossos

lacticínios são de excelente

qualidade

(reg. 271, f, 48 anos,

FLO)

(22)

escolha dos animais

Som inconfundível e único

(reg.

124, f, 28anos, SMA)

Pela singularidade do seu

canto

(reg. 276, m, 47 anos, TER)

Espécie rara que se encontra

nos Açores

(reg. 602, m, 41anos,

SMI)

Por ser genuíno dos Açores

(23)
(24)

Histórico e

Sustentabilidade económica

Animal de grande interesse

turístico.

(reg. 108, m 30 anos, SMA)

Pelas conservas e décadas de

produção.

(reg. 550, f, 47 anos, TER)

Porque ajuda no turismo

(reg.

607, f, 28 anos, SMI)

(25)

escolha dos animais

Histórico e Ícone

Porque é o símbolo do

Arquipélago.

(reg. 265, f, 29 anos,

FLO)

Até consta na bandeira e no

momento de descoberta,

deu-lhe o nome, embora não seja

de facto um Açor.

(reg. 569, M, 43

anos, SMI)

Porque somos Açores

(reg. 600, f,

(26)
(27)

3 RACIONALIDADES que justificam a escolha das plantas

(28)

escolha das plantas

Abundância e Extensão

Vê-se por todo o lado.

(reg. 74,

f, 80 anos, TER)

Está presente em todas as ilhas.

(reg. 4, f, 24 anos, FAI)

Porque é a flor que existe mais

(reg. 83, f, 23 anos, TER)

Vê-se muito nos Açores.

(reg. 83,

(29)

escolha das plantas

Especificidade

Porque são endémicas dos

Açores.

(reg. 143, f, 38 anos, SMA)

Porque são naturais dos

Açores.

(reg. 264, m, 17 anos, FLO)

Apenas sobrevivem nos

Açores.

(reg. 521, f, 28 anos, TER)

Faz parte da nossa paisagem.

(30)

escolha das plantas

Identização e Afinidade

Gosto muito.

(reg. 170, f, 90 anos,

FAI)

Símbolo da nossa região.

(reg. 840, m, 25 anos, SMI)

O Faial vem do nome da

faia.

(reg. 8, f, 87 anos, FAI)

Porque tenho em casa.

(reg.

(31)
(32)
(33)
(34)

ana moura arroz, 2010

Caracterização do risco e implicações na sua gestão

(Fonte: Renn, 2005, p. 16)

Caracterização do

conheci/. social

Estratégias de

gestão

Instrumentos

Participação dos

interessados

Problemas de risco

SIMPLES

Baseadas na rotina:

Jjuízos relativos à

Tolerabilidade e

Aceitabilidada)

(Redução do Risco)

 Aplicação de tomadas de decisão “tradicionais”: Análise de custo-benefício;

Tentativa e erro;

Padrões e normas técnicos; Incentivos económicos;

Educação, etiquetagem, informação; Acordos voluntários

Discurso

Instrumental

Problemas de risco

com

COMPLEXIDADE

INDUZIDA

Baseadas na

Informação sobre o

risco:

(Agente/Fonte do risco

e cadeia causal)

 Caracterizar os dados e evidência disponíveis: O consenso entre especialistas é que orienta a pesquisa de instrumentos:

i.Método de Delphi de produção interactiva de estimativas sistemáticas baseiadas na experiência independente de vários especialistas ou outras estratégias de produção de consensos entre especialistas

ii.Metanálise

iii.Construção de cenários

Resultados alimentam operações de rotina

Discurso

Epistemológico

 Melhorar a capacidade de enfrentar o risco: Factores adicionais de segurança

Redundância e diversidade na concepção de dispositivos de segurança

Melhorar a capacidade de enfrentamento Criação de organizações de elevada fiabilidade

Focadas no

Robustecimento

(Sistema de absorção

do Risco)

(35)

ana moura arroz, 2010

Caracterização do

conheci/ social

Estratégias de

gestão

Instrumentos adequados Participação dos

interessados

Problemas de risco

com INCERTEZA

induzida

Baseadas na Precaução

(Agente/Fonte do risco)

 Caracterização do risco: baseada em estimativas suportadas em juízos relativos a propriedades do risco como a ubiquidade, a persistência, a intensidade das potenciais consequências, etc.

Instrumentos e normas incluem: Confinamento

ALARA (tão baixos quanto realizáveis) e ALARP (tão baixos quanto possível)

BACT (melhor tecnologia de controle disponível)

Discurso Reflexivo

Focadas na Resiliência

(Sistema de absorção do

Risco)

 Promover a capacidade para lidar com surpresas

Diversidade de meios para atingir os benefícios desejados

Evitar a vulnerabilidade elevada Favorecer respostas flexíveis Preparedness para adaptação

Problemas de risco

com AMBIGUIDADE

induzida

Baseadas no Discurso

 Aplicação de métodos de resolução de conflitos para chegar a consensos ou tolerância estratégica nos resultados da avaliação de risco e na selecção de opções de gestão

Envolvimento e integração dos interessados nas tomadas de decisão

Ênfase na comunicação e no discurso social

Discurso Participativo

(ex: recurso a mesas

redondas, fóruns, blogs

etc. )

(36)

Tipo de risco da infestação de térmitas de madeira

seca e implicações na sua gestão

(Fonte: Renn, 2005, p. 16)

Caracterização do

conheci/. social

Estratégias de

gestão

Instrumentos

Participação dos

interessados

Problemas de risco

com

COMPLEXIDADE

INDUZIDA

Baseadas na

Informação sobre o

risco:

(Agente/Fonte do risco

e cadeia causal)

 Caracterizar os dados e evidência disponíveis: O consenso entre especialistas é que orienta a pesquisa de instrumentos:

Método de Delphi; Construção de cenários Resultados alimentam operações de rotina

Discurso

Epistemológico

(validade e

legitimidade)

 Melhorar a capacidade de

enfrentar o risco:

Factores adicionais de segurança

Redundância e diversidade na

concepção de dispositivos de segurança

Melhorar a cap. de enfrentamento

Criar organizações com elevada

fiabilidade

Focadas no

Robustecimento

(Sistema de

absorção do

Risco)

(37)
(38)
(39)

Referências

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