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Fatores que contribuem para mortalidade das micro e pequenas empresas no Brasil / Factors contributing to mortality of micro and small enterprises in Brazil

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761

Fatores que contribuem para mortalidade das micro e pequenas empresas

no Brasil

Factors contributing to mortality of micro and small enterprises in Brazil

DOI:10.34117/bjdv5n7-239

Recebimento dos originais: 14/07/2019 Aceitação para publicação: 09/08/2019

Janaína Felix Diógenes Pinheiro

Especialista em Finanças e Controladoria pela Escola Superior Aberta do Brasil – ESAB Instituição: Escola Superior Aberta do Brasil – ESAB

Endereço: Rua Padre Cícero, 1859, Parque Albano – CEP: 61645-190 – Caucaia – CE, Brasil

E-mail: jana_diogenes@icloud.com Macário Neri Ferreira Neto

Mestre em Gestão Pública pela Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Instituição: Universidade de Fortaleza - UNIFOR

Endereço: Av. Washington Soares, 1321 - Edson Queiroz - CEP 60811-905 – Fortaleza – CE, Brasil

E-mail: macario@macario_ferreira@hotmail.com RESUMO

As micro e pequenas empresas representam 99% dos estabelecimentos em funcionamento no Brasil, sendo um vetor importante no desenvolvimento econômico de país. É pensamento corrente que os pequenos negócios contribuem efetivamente para a geração de renda e emprego no pais, ao mesmo tempo vive o paradoxo de baixa perenidade. Neste contexto, este trabalho teve o objetivo de analisar a literatura existente em busca de um fator em comum que contribua para o encerramento precoce das atividades das micro e pequenas empresas no país. A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva, qualitativa e como coleta de dados o levantamento bibliográfico. Neste contexto, chegou-se à conclusão que são vários os motivos determinantes para o encerramento das atividades e mortalidade de uma empresa, a literatura mostrou que os vários fatores, em conjunto, contribuem com o fechamento precoce das micro e pequenas empresas, sendo os mais citados foram: baixa escolaridade e qualificação; falta de conhecimento do mercado em que está inserido; ausência de planejamento estratégico e dificuldades de conquistar e manter clientes.

Palavras-chave: Princípio da Entidade. Micro e pequenas empresas. Continuidade dos negócios. Mortalidade das micro e pequenas empresas.

ABSTRACT

Micro and small companies represent 99% of the establishments in operation in Brazil, being an important vector in the economic development of the country. It is commonly thought that small businesses effectively contribute to income generation and employment in the country while living the low-lasting paradox. In this context, this study aimed to analyze the existing literature in search of a common factor that contributes to the early closure of the activities of

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 micro and small companies in the country. The methodology used was the descriptive and qualitative research and as data collection the bibliographic survey. In this context, it was concluded that there are several determining reasons for the closure of activities and mortality of a company, the literature showed that the various factors, together, contribute to the early closure of micro and small companies, being the most cited were: low education and qualification; lack of knowledge of the market in which it operates; lack of strategic planning and difficulties in winning and retaining customers.

Keywords: Entity Principle. Micro and small businesses. Business Continuity. Mortality of micro and small enterprises.

1 INTRODUÇÃO

A recessão dos últimos dois anos afetou o crescimento das empresas no país. No entanto, mesmo com queda no emprego e na renda, o segmento de micro e pequenas empresas mostra perseverança e sua relevância na formação do mercado de trabalho e na cadeia produtiva do país, além de ser estratégico para as políticas de recuperação do crescimento econômico.

Entretanto, vários estudos buscam determinar as causas que favorecem para o fechamento precoce das micro e pequenas empresas (MPEs). Para Roratto, Dias e Alves (2017, p. 2), “são vários os fatores que provocam esta vida efêmera: a opressão das grandes empresas, limitações do mercado, dificuldades na obtenção de recursos financeiros, o gerenciamento do capital de giro, a carga tributária elevada”. Depois de todos esses estudos, ainda permanece a questão principal de por que alguns dos pequenos negócios são bem-sucedidos, mas outros fracassam (MEHRALIZADEH; SAJADY, 2005)

Os papeis dos micro e pequenos empreendimentos, são importantes para enfrentar os desafios do crescimento econômico, promovendo a criação de trabalho, de renda e contribuindo para redução da desigualdade social, estimulando o desenvolvimento econômico da região em que está inserida e do país (FATOKE, 2014; SILVA et al., 2015).

Assim sendo, tem-se a seguinte problemática: qual o motivo determinante para a mortalidade precoce das micro e pequenas empresas no Brasil? A principal hipótese é a não observância do princípio da entidade, ou seja, não há a separação entre os patrimônios dos sócios e o da empresa, prejudicando seu controle de caixa.

Para responder à questão do trabalho, tem-se como objetivo principal analisar a literatura existente em busca de um fator comum que contribua para o entendimento da mortalidade das micro e pequenas empresas no país.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 Este estudo se justifica pela significância dos pequenos negócios na economia do país, onde, em 2015, as micro e pequenas empresas representavam 99% das empresas instaladas no país, demonstrando a importância deste segmento na economia do país (SEBRAE, 2017). Ademais, estudos semelhantes com relação ao princípio da entidade e as micro e pequenas empresas apresentaram que os empresários desconhecem a separação que deve ocorrer entre os patrimônios pessoal e da empresa (CHAVES; LAMES; LAMES, 2013; SOUSA; MOURA, 2016).

Pretende-se com este trabalho contribuir com a discussão sobre a mortalidade precoce das micro e pequenas empresas no país e oferecer informações que cooperem para a elaboração de estratégias que visem a diminuição da falência dessas empresas.

O presente estudo delimita-se a identificar fatores que colaboram com o fechamento prematuro das micro e pequenas empresas, para atender ao objetivo deste trabalho serão analisados artigos publicados em periódicos que tratam do tema.

A metodologia utilizada neste trabalho é de finalidade explicativa, considerando que tem como objetivo identificar os fatores que contribuem para ocorrência de determinado fenômeno, tendo como coleta de dados a pesquisa bibliográfica desenvolvida a partir de material já elaborados como livros, artigos e pesquisas (GIL, 2014). Foram analisados os fatores de mortalidade constantes em dez artigos científicos, de diversos periódicos, com fins de responder a problemática da pesquisa.

Este artigo está divido em mais quatro seções, a primeira demonstra-se o referencial teórico, a seguinte trata da metodologia, depois discute-se os dados levantados e, por final, as considerações finais.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

No Brasil, é crescente o interesse de pesquisar, analisar e propor soluções que enfrentem a mortalidade precoce das micro e pequenas empresas, que possuem importante papel na redução das desigualdades locais (ALVARENGA, 2016).

No desenvolvimento desta seção, apresentam-se conceitos sobre micro e pequenas empresas, sua relação com a contabilidade e sobre o encerramento prematuro de suas atividades.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 2.1 MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

As micro e pequenas empresas surgiram primeiramente em Santos e São Vicente, Estado de São Paulo, atuavam nos seguimentos de transporte, serviços, agricultura e comércio (SILVA et al, 2015), e estão crescentemente mais relevantes para a economia brasileira, estima-se que 52 milhões de brasileiros estavam liderando alguma atividade empreendedora, seja na criação e consolidação de um novo negócio, ou realizando esforços para a manutenção de negócios já estabelecidos (GEM, 2018).

Ademais, pesquisas indicam a existência de aproximadamente 4,66 milhões de microempresas e, por volta de 1,1 milhão de entidades de pequeno porte, ou seja, são mais de 5,7 milhões de micro e pequenas empresas em funcionamento no país. Ademais, em 2015, as MPEs responderam, em média, por 99% dos estabelecimentos, 54% dos empregos formais de estabelecimentos privados não agrícolas do país e quase 44% da massa de salários paga aos trabalhadores destes estabelecimentos. As micro e pequenas empresas empregavam 17,2 milhões de pessoas (SEBRAE, 2017, 2018).

Corroborando com a relevância das micro e pequenas empresas, Mendonça et al., (2017, p. 52), afirmam que,

É numerosa a quantidade de micro e pequenas empresas (MPEs) brasileiras, elas geram empregos, oportunidades e crescimento econômico para o país. São negócios pequenos, com perfis diferentes, tendo em vista, o faturamento anual diferenciado, com essencial papel na economia do país.

Não há um critério que possa ser aceito por todos para conceituar micro e pequenas empresas, são utilizados vários indicativos que não podem ser considerados definitivos, depende do contexto em que estiverem inseridas as micros, pequenas e médias empresas (LIMA, 2001)

Para fins deste estudo, são consideradas microempresa ou empresa de pequeno porte, a sociedade empresária ou simples, a empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário devidamente registradas em órgão competente, desde que:

a) para microempresa, a receita bruta não pode passar de R$ 360 mil ao ano;

b) para empresa de pequeno porte, sua receita deverá, no ano calendário, ser superior a R$ 360 mil até R$ 4,8 milhões (SEBRAE, 2018).

Apesar da importância no cenário econômico brasileiro, ainda são poucos os incentivos para abertura e continuidade das micro e pequenas empresas no mercado, que permitisse uma sobrevivência por muitos anos desses empreendimentos (SILVA et al, 2015).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 Ademais, para que a micro e pequenas empresas subsistam e permaneçam em atividade, há necessidade de planejamento e um maior controle das contas, estoques e patrimônio. Essa ausência de controle entre as contas pode acarretar um descontrole no caixa da empresa, pelo simples fato do desconhecimento das exigibilidades e aplicações de recursos dentro da empresa, chegando ao ponto de se misturar as contas da empresa com a do seu proprietário (CHAVES; LAMES; LAMES, 2013).

Para Sousa e Moura (2016, p. 107), “a dificuldade em entender, observar e aplicar os conceitos relacionados a este Princípio Contábil, pode-se dizer que é mais comum entre os gestores das empresas de pequeno porte”. Neste caso, a contabilidade é capaz de colaborar, fornecendo informações úteis aos empreendedores.

2.2 A CONTABILIDADE E A INFORMAÇÃO

A contabilidade não é recente, existe desde do início da civilização quando o homem passou a avaliar sua riqueza, seu patrimônio. O livro de Jó, considerado o mais antigo da Bíblia, já apresentava a relação de bens de Jó, sendo uma forma rudimentar de avaliação do patrimônio. Desde então a contabilidade vem evoluindo e se desenvolvendo como ciência (IUDÍCIBIUS; MARION; FARIA, 2009).

Para Borinelli e Pimentel (2010), pode-se conceituar a contabilidade sobre três perspectivas: a) ramo do conhecimento, como sendo um agrupamento de definições e princípios; b) conjunto de funções, como um sistema que identifica, registra, mensura, acumula, resume, demonstra os fenômenos que inferem no patrimônio da entidade, e; c) unidade organizacional, a contabilidade é a unidade responsável pelos processos contábeis, com vista a evidenciá-los na forma de informações aos usuários.

Neste contexto, a contabilidade tem como finalidade municiar os usuários internos e externos, com informações estruturadas de natureza operacional, econômica e financeira sobre os fenômenos que influenciam no patrimônio da organização, com isso contribuindo com a maximização dos lucros e resultados da empresa. Entende-se por usuários as pessoas que se interessam e buscam na contabilidade as informações sobre determinada empresa. Os usuários se dividem em internos, que fazem parte da entidade como diretores, gestores, funcionários; e, externos, como fornecedores, bancos, investidores, que buscam nos relatórios e nas demonstrações financeiras as informações que necessitam para a tomada de decisões (IUDÍCIBIUS; MARION; FARIA, 2009; MARION, 2009; BORINELLI; PIMENTEL, 2010).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 Isso posto, têm-se a contabilidade como um instrumento que municia os gestores com o máximo de informações, para que ele possa tomar decisões que visem atender as necessidades da organização (MARION, 2009).

Confome Santos, Dorow e Beuren (2016, p. 155), “um dos principais objetivos da informação contábil é contribuir para a tomada de decisão. E essas informações são necessárias para todo tipo de organização, inclusive nas micro e pequenas empresas”.

Entretanto, no entendimento de Araújo e Assaf Neto (2003), a ênfase da contabilidade no lucro e na rentabilidade já não atendem as necessidades dos usuários, que buscam informações que traduzam o valor da empresa, que pode ser valor patrimonial, que é a soma dos seus ativos; e, valor econômico, no qual se visualiza o potencial de resultados da empresa. Neste sentido, a informação deve ser compreensível, relevante, confiável, comparável e tempestiva, afim de que cumpra sua finalidade. Essas informações são disponibilizadas na forma de relatórios contábeis, que é uma mostra sumária e ordenada de dados colhidos pela contabilidade; e, na forma das demonstrações financeiras ou contábeis, que seguem regras estabelecidas em legislação, demonstrando a situação financeira, patrimonial e econômica da entidade (IUDÍCIBIUS; MARION; FARIA, 2009).

Com seu objetivo é fornecer informação contábil, essas informações são válidas e necessárias para qualquer tipo e tamanho de organização, porém, as micros e pequenas empresas faz pouco uso dessas informações, tendo dificuldades de gerenciar e controlar seu empreendimento, levando a falência prematura (SANTOS, DOROW; BEUREN, 2016).

Portanto, para que possa cumprir seu objetivo de informar, a contabilidade está assentada em pilares, também chamados de postulados ambientais que são representados pelos princípios da entidade, que presume a especificidade de que o patrimônio de uma organização não se confunda com o patrimônio dos sócios ou proprietário, ou seja, devem ser considerados distintos. E, o princípio da continuidade, cuja premissa é de que a entidade existirá por tempo indeterminado. Além desses, são considerados princípios fundamentais o registro pelo valor original, o princípio da oportunidade, o princípio da competência e o princípio da prudência (IUDÍCIBIUS; MARION; FARIA, 2009; MARION, 2009).

Corroborando com os autores acima, de acordo com o Conselho Federal de Contabilidade, no princípio da entidade, o patrimônio da organização não se mistura com o patrimônio dos sócios. Há uma necessidade de diferenciação entre os dois patrimônios para afirmar a autonomia patrimonial (CFC, 2008).

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A contabilidade é mantida para a entidade como pessoa distinta dos sócios. A contabilidade é realizada para a entidade, devendo o contador fazer um esforço para não misturar as movimentações da entidade com as dos proprietários. Pessoas físicas e jurídicas não devem ser confundidas, ou sócios não devem ser confundidos com empresas (MARION, 2009, p. 31).

Porém, não é raro o orçamento familiar se misturar com o orçamento da empresa, tornando difícil apartar a família da entidade, há necessidade de esclarecimentos à pequenas empresas da importância e respeito ao princípio da entidade, dificultando a apuração das despesas, receitas e consequentemente, do lucro (SOUZA NETO, 2013). Além disso, “muitos não veem problema em pegar dinheiro do caixa para a compra ou pagamento de uma conta particular. Tais atitudes tendem a gerar um ciclo vicioso que leva, inevitavelmente, ao descontrole (CHAVES; LAMES; LAMES, 2013, p. 6).

Importante salientar que o uso das ferramentas contábeis se reveste de grande importância para o sucesso da empresa. O orçamento, custos, investimentos, e o uso intensivo de contabilidade, para registrar, classificar e avaliar itens, contribuem para uma maior compreensão e planejamento do negócio (MENDONÇA et al., 2017). Considerando que, no contexto geral, as pequenas e microempresas são importantes para enfrentar os desafios da criação de emprego, crescimento econômico, distribuição equitativa da renda e estímulo geral do desenvolvimento econômico (FATOKI, 2014).

2.3 A MORTALIDADE NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Neste contexto, a incapacidade de gerenciar o fluxo de caixa com eficiência é uma das principais razões pelas quais os empreendedores falham ou enfrentam grandes dificuldades em seu primeiro ano de operação, isso deve-se a ausência de gestores preparados para gerenciar as micro e pequenas empresas, leva a tomada de decisões com base na sua experiência e preocupadas nas soluções de curto prazo (MEHRALIZADEH; SAJADY, 2005; MENDONÇA et al., 2017).

Porém, a contínua desaceleração econômica global criou um ambiente extremamente desafiador para empresários, com muitas economias testemunhando um aumento acentuado nas taxas de insucesso empresarial. Para muitos o fracasso dos empresários continua a ser uma perspectiva muito real (COPE, 2011). No Brasil não é diferente, a mortalidade precoce das MPEs causa preocupação, principalmente pela relevância deste segmento na economia do país. Conforme Ferreira et al. (2017, p. 40), “apesar da crescente tendência na criação de novos

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 negócios no país, ainda são altos índices de mortalidade precoce das MPEs no Brasil, comprometendo o maior sucesso das estatísticas”.

No período de 2010 e 2014, o percentual de sobrevivência das empresas com até 2 anos de funcionamento, aumentou de 54% para 77%. Essa melhora se deve à ampliação do número de microempreendedores individuais (MEI) no país. No momento em que os MEI são omitidos da análise, a taxa de continuidade dos negócios cresce apenas 4 pontos percentuais, passando de 54% para 58%. (SEBRAE NA, 2016)

Uma série de fatores contribuem para a falência prematura das micro e pequenas empresas, e a hipótese deste estudo é a inobservância do princípio contábil da entidade, ou seja, os empreendedores misturam os dois patrimônios. Neste sentido tem-se a importância da informação que permitirá uma tomada de decisão mais técnica e assertiva.

Mehralizadeh e Sajady (2005), destaca que os fatores fracasso das pequenas empresas a partir dos pontos de vista dos empreendedores: habilidades técnicas, situação financeira, planejamento e organização, fatores econômicos e de infraestrutura, fatores informais, habilidades conceituais, desenvolvimento de recursos humanos. Já para Silva et al. (2015), a falta de planejamento pode explicar os motivos que provocam o fechamento das atividades das micro e pequenas empresas, seja pelas características do perfil do empreendedor ou pela inexperiência com a gestão de negócios.

No trabalho de Albuquerque et al. (2018), os autores concluíram que empresas de insucesso não empregaram bem os fatores: tecnologia de segurança, centralização das decisões, supervisão indireta, planejamento estratégico informal e planejamento de compras.

De acordo com o SEBRAE NA (2016), os principais fatores que causam a mortalidade das micro e pequenas empresas são: desempregados antes de abrir o negócio; pouca experiência no ramo; abriram o negócio por necessidade ou exigência de cliente/fornecedor; ausência de planejamento; falta de apoio financeiro dos bancos; falta de inovação nos produtos/serviços; falta de investimento na capacitação da mão-de-obra; não faziam o acompanhamento rigoroso de receitas e despesas; e falta de capacitação em gestão empresarial.

Porém, nem tudo está perdido, pois a maioria dos credores e capitalistas de risco consideram um fracasso anterior, como uma virtude para o recomeço dos empreendedores. Já que a falha que ocasionou o fechamento da empresa serve como aprendizado para os novos negócios (FATOKI, 2014).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 Para Cope (2011), os empresários que têm experimentado o fracasso são mais preparados para os desafios e atribulações de empreendedorismo do que aqueles que apenas desfrutaram de sucesso ou potenciais empreendedores que ainda experimentar as muitas vezes duras realidades e “pontos de pressão” do processo empreendedor. As lições poderosas e positivas derivadas do fracasso, podem dar aos empresários uma confiança revitalizada suas habilidades e uma consciência e base de conhecimento mais ampla e sofisticada.

O insucesso traz experiências que servirão de alicerce na construção de novo empreendimento, reconhecer onde falhou e planejar o novo negócio, contribuirá muito para seu sucesso. Neste sentido, para Couto et al. (2018) os empreendedores que demonstraram uma reação positiva em relação a falência do seu empreendimento, se utiliza deste evento como forma de aprendizado, seja para abertura de novos negócios, seja pelo reconhecimento da ausência de aptidão para desenvolver um novo empreendimento.

3 METODOLOGIA

A metodologia utilizada neste trabalho é de finalidade explicativa, considerando que tem como objetivo identificar os fatores que contribuem para ocorrência de determinado fenômeno, tendo como coleta de dados a pesquisa bibliográfica desenvolvida a partir de material já elaborados como livros, artigos e pesquisas de outros autores (GIL, 2014).

A lógica desta pesquisa, portanto, será indutiva, pois será feito uma observação dos achados de outros autores sobre as causas da mortalidade das micro e pequenas empresas. A abordagem será qualitativa, considerando que não há análises estatísticas (GIL,2014).

Pesquisou-se no Google Scholar, utilizando-se das palavras: mortalidade, fracasso, insucesso, micro e pequenas empresas, MPEs, empresarial, empreendedorismo, pequenos negócios, e as mesmas palavras no idioma inglês, considerando apenas artigos científicos publicados em periódicos nacionais ou internacionais. Foram separados para análise os primeiros 10 artigos que continham pelo menos duas palavras na suas palavras-chave ou keywords. No quadro 1 demonstra-se a relação dos artigos definidos.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 Quadro 1 – Relação de artigos científicos relacionados ao tema

Título Palavras chave Autores

Entrepreneurial learning from failure: An interpretative phenomenological analysis Aprendizagem empresarial, insucesso empresarial, recuperação do luto. Jason Cope (2011) Fatores condicionantes da

mortalidade dos Pequenos negócios em um típico município Interiorano brasileiro

Mortalidade, pequenos

negócios, políticas públicas

Sales, Barros e Pereira (2011)

Análise quantitativa sobre a mortalidade precoce de micro e pequenas empresas da cidade de São Paulo Empreendedor. Empreendedorismo. Micro e pequenas empresas. Mortalidade de empresas. Ferreira et al. (2012)

The Causes of the Failure of New Small and Medium Enterprises in South Africa

Fracasso, causas, novas MPE Olawale Fatoki (2014)

Fatores de mortalidade em micro e pequenas empresas: um estudo na região central do Rio Grande do Sul

Fatores de Mortalidade; Empresas; Empreendedorismo; Contexto Econômico.

Santini et al. (2015)

Mortalidade de micro e pequenas empresas: o que fazer pela

sustentabilidade do

empreendimento?

Micro e pequena empresa; Mortalidade; Sustentabilidade

Oliveira et al. (2016)

Estudos dos fatores contribuintes para a mortalidade das micro e pequenas empresas do estado do Maranhão

Microempresas; Empreendedorismo;

Mortalidade Micro e Pequenas Empresas; Empreendedor

Alvarenga (2016)

Mortalidade em micro e pequenas empresas: um estudo de caso na Região Central do Rio Grande do Sul

Mortalidade empresarial; pequenos empreendedores.

Roratto, Dias e Alves (2017) O planejamento estratégico como

ferramenta: um estudo sobre a eficiência das micro e pequenas empresas brasileiras

Gestor Organizacional;

Mortalidade das micro e

pequenas empresas;

Ferramentas Estratégicas.

Mendonça et al. (2017)

Fatores que impactam no

encerramento prematuro de empresas de pequeno porte: estudo no litoral de Santa Catarina

Empreendedorismo.

Mortalidade empresarial. Micro e Pequenas Empresas

Bohn et al. (2018)

Fonte: Dados da pesquisa (2019).

Na próxima seção, demonstra-se as contribuições dos autores quanto aos principais fatores que contribuem para o prematuro encerramento das atividades das MPEs.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 4 ANÁLISE E DISCUSSÕES

No trabalho apresentado por Cope (2011), se demonstra que aprendizagem fornecem aos empreendedores informações valiosas sobre os “pontos de pressão” do processo empreendedor, aumentando significativamente os níveis de preparação empreendedora para atividades empreendedoras futuras.

Sales, Barros e Pereira (2011), em seu artigo concluiu que os principais fatores para o fechamento das empresas os problemas particulares dos sócios, a falta de clientes, a crise econômica e o ambiente de negócios desfavorável.

Ferreira et al. (2012), aponta como as principais causas de mortalidade precoce das MPEs na cidade de São Paulo: falta de planejamento; ausência de competitividade e inovação dos produtos e serviços; dificuldades no relacionamento com os clientes; escolaridade irrelevante e falta de treinamentos; e pouca capacidade gerencial.

Fatoki (2014) também aborda em seu trabalho os fatores que causam a falência prematura, que podem ser internos, que são fatores amplamente controlados pela organização e incluem a falta de gerenciamento e experiência, falta de habilidades funcionais (por exemplo, planejamento, organização, liderança e controle) e treinamento e desenvolvimento e atitudes precárias em relação aos clientes; e externos, que são fatores amplamente incontroláveis pela organização e incluem a indisponibilidade de uma cadeia logística e um alto custo de distribuição, concorrência, aumento dos custos de fazer negócios, falta de financiamento e fraudes.

Santini et al. (2015), destaca como fatores causadores da mortalidade das MPEs sediadas na região central do estado do RS: a ausência de clientes, pouco ou nenhum capital de giro, os impostos elevados e a localização inadequada do empreendimento que, à medida que se acumulam, elevam as chances de o negócio ser malsucedido.

No trabalho de Oliveira et al. (2016), foi observado os principais fatores responsáveis pela mortalidade das micro e pequenas empresas estão: a necessidade de qualificação dos empreendedores para adquirir habilidades e competências organizacionais, que contribuam para o seu sucesso, através da adoção de medidas aptas a aumentar a competitividade e assegurar a sustentabilidade de empresa.

Alvarenga (2016), em sua pesquisa identificou que a ausência de um bom plano de negócios, a falta de capital de giro suficiente para sua efetiva operacionalização combinada

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 com a dificuldade no acesso ao capital das instituições financeiras, como peças fundamentais para a mortalidade das MPE´s.

Na pesquisa de Roratto, Dias e Alves (2017), os autores classificam como fatores de falência das MPEs, a falta de clientes, ausência de competitividade junto aos concorrentes, desconhecimentos do setor de atuação da empresa, ponto inadequado, má gestão de clientes inadimplentes, falta de capital de giro, tributos elevados, mão-de-obra desqualificada e dificuldade na obtenção de crédito.

Mendonça et al. (2017), em seu trabalho onde se discutiu as necessidades do planejamento estratégico e as formas de organização, identificando as ferramentas importantes para o gestor, concluíram que empresas que não se planejam, se preparam, certamente alcançaram o declínio antes mesmo da ascensão.

Na pesquisa de Bonn et al. (2018), ficou demonstrado como fatores mais preponderantes para que as empresas encerrassem as suas atividades nos primeiros três anos de atividade: a falta de preparo dos empreendedores relacionados a conhecimentos gerenciais e tributário, notadamente aos relativos às atividades do negócio

5 CONCLUSÕES

Um dos entendimentos referente as causas de fechamento prematuro das micro e pequenas empresas é a ausência do cumprimento do princípio da entidade, ou seja, é muito comum que se embaralham os recursos das empresas com os do proprietário e vice-versa. Neste contexto, este trabalho teve a finalidade avaliar os motivos que levam a mortandade precoce das micro e pequenas empresas com a finalidade de corroborar a hipótese inicial, por conseguinte, para determinar essas causas, foram analisados vários artigos onde se identificaram vários fatores que influenciam a falência de um empreendimento.

Os fatores mais citados, portanto, entende-se que são fatores que mais contribuem com a mortalidade das micro e pequenas empresas, foram a baixa escolaridade e qualificação; falta de conhecimento do mercado em que está inserido; ausência de planejamento estratégico e dificuldades de conquistar e manter clientes. Neste caso, não se identificou a inobservância do princípio da entidade, como vetor que favorece a falência da empresa, neste caso a hipótese inicial do trabalho não se confirmou.

Esses altos índices de mortalidade prematura das micros e pequenas empresas, comprometem um aumento no número de empreendimentos, ao mesmo tempo que afetam a economia como um todo (OLIVEIRA et al, 2016).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 7, p. 11107-11122 jul. 2019 ISSN 2525-8761 Como sugestão de novos trabalhos, indica-se uma pesquisa empírica com empreendedores que passaram pelo processo de encerramento de suas atividades empresariais e buscar os motivos, internos ou externos, que colaboraram com suas falências. A hipótese seria de confirmar que os quatros fatores acima indicados, em nível geral, colaboram com a ineficiência do empreendimento e consequentemente, sua falência.

REFERÊNCIAS

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ALVARENGA, Rodrigo Arraes. Estudos dos Fatores Contribuintes para a Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas do Estado do Maranhão. International Journal of Innovation, v. 4, n. 2, p. 106-118, 2016.

ARAÚJO, Adriana Maria Procópio de; ASSAF NETO, Alexandre. A contabilidade tradicional e a contabilidade baseada em valor. Revista Contabilidade & Finanças, v. 14, n. 33, p. 16-32, 2003.

BOHN, Ana Célia et al. Fatores que impactam no encerramento prematuro de empresas de pequeno porte: estudo no litoral de Santa Catarina. Navus: Revista de Gestão e Tecnologia, v. 8, n. 2, p. 43-56, 2018.

BORINELLI, Márcio Luiz; PIMENTEL, Renê Coppe. Curso de contabilidade para gestores, analistas e outros profissionais. São Paulo: Atlas, 2010.

CFC. Conselho Federal de Contabilidade. Princípios fundamentais e normas brasileiras de contabilidade de auditoria e perícia. Brasília: CFC, 2008.

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