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DAS NORMAS DE CONTROLE E MÉTODOS DE FISCALIZAÇÃO APLICADAS NO CONTRATO DE SERVIÇOS TERCEIRIZADOS NO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA | Anais do Congresso Rondoniense de Carreiras Jurídicas - ISSN 2526-8678

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Anais do I Congresso Rondoniense de Carreiras Jurídicas Porto Velho/RO 29 e 30 de novembro de 2016 P. 426 a 452

CONTRATODESERVIÇOSTERCEIRIZADOSNOMINISTÉRIOPÚBLICODO

ESTADODERONDÔNIA

Alberto Carvalho de Paiva1

Edson Antônio Souza Pontes Pinto2

RESUMO

A realização de atividades nas organizações por pessoas jurídicas distintas têm sido definida como terceirização. Neste Sentido, o objetivo do presente Artigo de Conclusão de Curso é verificar como o Ministério Público do Estado de Rondônia realiza a fiscalização dos serviços terceirizados na instituição, com base em pesquisa bibliográfica, baseados na doutrina e legislação, assim como pesquisa documental, a partir das legislações específicas de controle interno adotada pela Instituição, e também análise do Termo de Referência n. 002/DAA/MP/2015, que dispõe sobre a contratação de empresa especializada na prestação de serviço de limpeza, higienização e conservação de bens.

Compreende-se que a Administração Pública, o controle tem como finalidade manter o equilíbrio nas relações que existem entre Estado e sociedade, assegurando que os órgãos atuem consonantes aos princípios emanados da Constituição Federal de 1988, especialmente os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

O Ministério Público do Estado de Rondônia tem como normas de controle interno a legislação – em específico a Lei geral das licitações é 8.666/93, e também utiliza das normas internas, quais sejam: a Resolução nº 15/2011 e a Resolução 21/2015. A fiscalização é realizada diária, mensalmente, por comissão para executar a tarefa, e pontualmente por outros setores da Instituição.

Palavras-Chaves: Projeto Básico, Legislação, Terceirização. Termo de Referência. Fiscalização. Ministério Público.

ABSTRACT

1 Acadêmico do Curso de Direito da Faculdade Católica de Rondônia. E-mail: alberto@mpro.mp.br

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Carrying out activities in organizations by separate legal entities has been defined as outsourcing. In this sense, the purpose of this Article Completion of course is to see how the Public Ministry of the State of Rondônia performs the supervision of outsourced services in the institution, based on literature search, based on the doctrine and legislation, as well as documentary research, from the specific legislation of internal control adopted by the institution, and also analysis of the Terms of Reference n. 002/DAA/MP/2015, which provides for the hiring company specializes in providing cleaning services, cleaning and storage of property.

It is understood that the Government, control aims to maintain a balance in the relations between state and society, ensuring that agencies operate in line with principles set forth in the Federal Constitution of 1988, especially the principles of legality, impersonality, morality, publicity and efficiency.

The Public Ministry of the State of Rondônia has the internal control standards legislation - in particular the General Law of bids is 8.666/93, and also uses the internal rules, which are: Resolution No. 15/2011 and Resolution 21/2015. The inspection is performed daily and monthly, by a qualified professional to perform the task.

Keywords: Basic Project. Outsourcing.Reference term.Oversight. Publicministry.

INTRODUÇÃO

A terceirização no serviço público constitui um tema desafiador, exigindo dos que almejam alcançar essa fronteira, uma visão integrada da legislação e da jurisprudência, além de um esforço coordenado de diversos segmentos da Administração, pois não se pode esquecer que a administração pública pode ser responsabilizada por encargos trabalhistas e previdenciários quando a empresa contratada não as pagar.

As contratações demandam controle por parte do órgão contratante que são efetuados por gestores/fiscais de contratos designados para acompanhar a execução dos serviços, bem como garantir o total cumprimento das cláusulas contratuais, conforme definido na Lei 8.666/93, de Licitações e Contratações da Administração Pública.

Nesse sentido, a relevância em pesquisar sobre a fiscalização e acompanhamento de serviços terceirizado considerado um requisito indispensável para garantir o emprego adequado dos recursos públicos, evitando prejuízos à sociedade. Por meio do acompanhamento e fiscalização dos contratos terceirizados, é oportunizado aos gestores do órgão público detectar práticas ilícitas que foram

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cometidas pelos contratados, buscando a regularização destas condutas ou que sejam tomadas providências no sentido de sanar a problematiza, seja por meio de processo administrativo ou judicial.

O que justificou a escolha pela temática em pauta, foi a pertinência e relevância do assunto tendo em vista a busca pelo Ministério Público de Rondônia por uma alternativa de melhoria dos serviços prestados a comunidade, sendo a terceirização uma das vias requisitadas para esse fim. Entende-se que a terceirização é um fato irreversível em importantes organizações de amplitude global, mas de maneira lenta e gradual no setor público.

Há relevância no estudo, trazendo ao meio acadêmico e à sociedade informação relevante sobre a atuação estratégica do órgão estatal investigado, permitindo visualizar sua atuação estratégica nos contratos terceirizados, o que permite elevar a qualidade do serviço público diante da sociedade.

O tema foi delimitado às normas de controle e métodos de fiscalização aplicada no contrato de serviços terceirizados no Ministério Público – (MP/RO). As questões norteadoras da pesquisa foram: Quais as normas de controle e quais os métodos estão sendo aplicadas na fiscalização e acompanhamento do contrato de serviços terceirizados por parte do Ministério Público do Estado de Rondônia (MP/RO). As hipóteses criadas destacam que a prática do acompanhamento e controle de serviços terceirizados é de suma importância para o desempenho das funções do Ministério Público do Estado de Rondônia, e está direcionada ao atendimento das necessidades e anseios da sociedade, ocorrendo neste órgão estatal de forma efetiva e atende seus objetivos, sendo realizado por comissão específica constituída por servidores efetivos e órgãos da administração.

Diante do exposto, valendo-se do método dedutivo, foi realizado um levantamento bibliográfico, assim como pesquisa documental, com o objetivo de demonstrar que a fiscalização e acompanhamento do contrato de serviços terceirizados é desempenhada de forma efetiva e de acordo com a necessidade do Ministério Público RO. Os objetivos específicos foram: descrever a rotina da fiscalização e acompanhamento do contrato de serviços terceirizados; analisar de que forma é realizado a fiscalização e acompanhamento do contrato de serviços terceirizados.

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2 – DO PLANEJAMENTO PARA CONTRATAR

Como primeira etapa do processo de terceirização deve-se avaliar o objeto a ser contratado, a quantidade de serviços (postos de trabalho) que serão necessários para o cumprimento do objetivo proposto e a consulta à legislação vigente que esclarece sobre o que pode efetivamente ser terceirizado no órgão/Entidade. Dentre elas, a Lei 8.666, e as normas internas de controle.

As contratações da Administração Pública, em regra devem ser precedidas de planejamento, estudos de viabilidade, evitando o uso indevido da verba pública e contratações desnecessárias que não supram as necessidades públicas, caracterizando assim possível ato de improbidade administrativa.

A Administração para efetuar contratação com particular deverá obrigatoriamente, efetuar procedimento licitatório observando no referido o respeito aos princípios constitucionais que balizam a Lei Geral das Licitações, tais princípios prezam pela satisfação do interesse público, vedando interesse ou vantagens de cunho pessoal no planejamento e na execução da contratação com particular.

A Lei Geral das Licitações é ferramenta indispensável para as contratações públicas, a referida lei tem mecanismos que se seguidos passo a passo, reduzem significativamente os riscos nas contratações, porém o referido instrumento requer planejamento e nossos agentes públicos, tem tendência a não planejar, preferem contratar e executar, suprimindo ou pulando fases previstas na norma de licitações.

A infração a norma é problema cultural, pois se prima pela celeridade e não na qualidade do resultado final, é comum no dia a dia observamos quebra de asfalto para implantação de rede de esgoto, que fora licitada posterior a efetuação da pavimentação, ou seja, se gera a necessidade de manutenção em serviço a pouco terminado.

Não é comum, a aplicação de sanção aos infratores da norma licitatória ou mesmo ao Direito Público, fato que no Brasil causa o perecimento da norma, vez que é problema cultural, leis que não tem seu caráter punitivo executado é passível de que não seja respeitada.

Os Tribunais de Contas emitem recomendações, orientações e determinações, para que se modifiquem os atos que poderiam gerar dano ao erário,

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porém, seu poder de fiscalização é limitado, vez que não é viável, até pela estrutura da instituição a auditoria de todas as contratações públicas.

O planejamento da contratação obedece duas fases: uma interna e outra externa. Na fase interna, destaca-se o Termo de Referência e a preparação do Edital de Licitação, que na concepção do jurista Justen Filho (2001, p. 414-415) é de competência do Presidente da Comissão de Licitação (Consulta n. 706765. Rel. Cons. Simão Pedro Toledo. Sessão do dia 25/04/2007). Também se destaca nesta fase a previsão dos recursos orçamentários para a contratação do objeto do certame, momento em que “[...] Administração verificará o atendimento dos pressupostos legais para a contratação pretendida, entre os quais, a existência de recursos orçamentários” (TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS, 2015, p. 36).

É necessário também na fase interna a observação das exigências que estão disciplinadas no art. 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei n. 101, 2000):

Art. 16.A criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da despesa será acompanhado de:

I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes;

II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias (BRASIL, 2000).

O conteúdo do art. 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal precisa ser introduzido na “fase interna das licitações”, sendo inclusive designada como processo (art. 38, da Lei nº 8.666/93). A Lei de Responsabilidade Fiscal também adiciona ao processo interno do certame licitatório, além do que se exige nos arts. 7º, 14 e 38 da Lei nº 8.666/93, os documentos contemplados nos itens I e II do art. 16.

O Projeto Básico também está concentrado na fase interna, sendo importante elemento que caracterizará o objeto alvo da licitação, sendo indicados os custos, prazos de execução, viabilidade econômica e técnica, permitindo amplo conhecimento sobre o objeto licitado.

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obras e serviços, sem nenhuma distinção. A inobservância desse requisito, essencial à fase interna e que reflete na fase externa da licitação, pode ensejar a nulidade de todo o certame, haja vista que a ausência desse detalhamento prévio é considerado vício insanável (Consulta n. 657018. Rel. Cons. Eduardo Carone Costa. Sessão do dia 07/08/2002).

A habilitação é a fase seguinte. De acordo com o conteúdo da Súmula n. 117, quando a Administração Pública convocar uma licitação, “não poderão exigir apresentação de certificado de qualidade ISO ou outro que apresente as mesmas especificidades como requisito para habilitação de interessados e classificação de propostas”, sendo a prova de habilitação profissional um dos requisitos considerados fundamentais para que haja legalidade na contratação (Súmula n. 40). Na modalidade convite, é exigido inserir no edital as provas de regularidade com “a seguridade social e com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) [...]” (Consulta n. 654063. Rel. Cons. José Ferraz. Sessão do dia 25/08/2004).

2.1 – DAS NORMAS UTILIZADAS NA CONTRATAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DOS

SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

Formalizado o contrato com a administração pública, em consonância com as disposições integrantes do edital e proposta da Contratada estarão definidos quais os instrumentos destinados ao gerenciamento, o acompanhamento e a fiscalização do contrato pelo gestor do contrato.

“Executor do contrato” é o agente da Administração responsável pela fiscalização e fiel acompanhamento do ajuste, constituindo-se em verdadeiro preposto. No caso do Ministério Público de Rondônia temos o gestor de contratos é uma espécie de executor de contratos, designado pelo ordenador de despesa, que acompanhará a execução do contrato com a função e responsabilidade de atestar todas as faturas, consoante art. 6º da Resolução Nº. 15/2011, de 05 de julho de 2011 – PGJ. (Procurador-Geral de Justiça).

Art. 6º O Ministério Público do Estado de Rondônia indicará o gestor do contrato, que será responsável pelo acompanhamento e fiscalização da sua execução, procedendo ao registro das ocorrências e adotando as providências necessárias ao seu fiel cumprimento, tendo por parâmetro os resultados previstos no contrato.

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Atestar uma fatura, como todo ato administrativo, faz atrair a responsabilidade pela regularidade e fidelidade das declarações e coloca o agente que o pratica diante do ônus de arcar com as provas de suas declarações.

Sua designação deverá estar prevista no próprio instrumento contratual ou formalizada em termo próprio definindo suas atribuições e competências para dar ciência à Contratada.

Cada uma das partes tem o dever contratual de cumprir o combinado na forma, no tempo e local estabelecidos no contrato. O setor de licitação e de contratos precisa acompanhar o andamento para verificar o vencimento do prazo de vigência, a época de reajustamento, a necessidade de prorrogação da vigência contratual ou providências para nova contratação. O setor de finanças deve acompanhar as condições financeiras do contrato, liberar medições nos valores corretos de acordo com a comprovação dos serviços realizados, verificar o recolhimento dos encargos pela Contratada, ou penalidades aplicadas à Contratada, por inexecução contratual.

Um maior detalhamento sobre o gerenciamento dos contratos firmados pelo Ministério Público do Estado de Rondônia pode ser identificado na Resolução n. 21/2015-PGJ.

2.2 – DO TERMO DE REFERÊNCIAS

O Decreto n.º 3.555, de 8 de agosto de 2000, estabelece no art. 8º do Anexo I, que:

O termo de referência é o documento que deverá conter elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os preços praticados no mercado, a definição dos métodos, a estratégia de suprimento e o prazo de execução do contrato.

Logo, o Termo de Referência deve conter os elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, com a descrição do objeto da futura contratação, com indicações sobre qualidade, prazo e outras atinentes à execução. Deverá conter ainda, as informações de natureza financeira e orçamentária, prevendo regras quanto à fiscalização da execução do futuro contrato, além das possíveis sanções por inadimplemento das obrigações contratuais.

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Para Filho (2006, p. 255), a ausência do Termo de Referência ou a existência de defeitos poderão conduzir a invalidade do certame. Isto porque, o objeto e as demais cláusulas contratuais, são baseados essencialmente nas condições previamente definidas no Termo de Referência.

O Termo de Referência na modalidade Pregão é o documento inicial da fase interna que contém um planejamento da licitação e contratação que serão realizadas, justificando a autorização e abertura do processo licitatório, direcionando a confecção do edital, suas condições e exigências.

Também previsto no art. 9º, inc. I, do Decreto Federal n.º 5.450/05, é neste documento que a administração identifica o bem/serviço que pretende utilizar, o modo como será executado e o orçamento disponível para sua contratação, tendo por base destas estimativas uma ampla pesquisa de mercado e a sua realidade de consumo ou utilização de serviços.

A responsabilidade de identificar de forma clara e precisa as especificações e demais informações essenciais à definição do objeto a ser licitado é da área requisitante do produto ou serviço.

O conteúdo do termo de referência deverá ser formado por um conjunto de documentos e informações essenciais, com destaque para:

a) Definição simplificada do objeto da licitação;

b) Pesquisa de preços para aferição do valor estimado da contratação; c) Regras de aceitação do produto ou serviço que será adquirido; d) Métodos de fiscalização;

e) Prazos para execução dos contratos; f) Possíveis penalidades a serem aplicadas;

g) Estimativa orçamentária/cronograma financeiro de pagamentos; h) Justificativa da contratação.

O termo de referência assemelha-se com o chamado projeto básico, definido legalmente pelo art. 6º, inc. IX, da Lei n.º 8.666/93, aplicável às demais modalidades de licitação e que nada mais é do que a definição objetiva e precisa do bem que será licitado, elaborado com base em estudos técnicos. O projeto básico contempla descrição técnica detalhada do objeto, servindo de base para a formulação das propostas dos licitantes tornando-se um documento anexo obrigatório ao edital; o termo de referência, que integra a fase interna da licitação,

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traz descrição do objeto, custos e métodos necessários, ou seja, define as condições genéricas da execução da prestação. Nesse sentido, ensina Filho (2006, p. 200):

O regulamento federal do Pregão comum refere-se à necessidade de um documento denominado de “termo de referência”, ao qual cabe definir as condições genéricas de execução da prestação. O termo de referência, tal como previsto no inc. II do art. 8º do regulamento federal, retratará a avaliação do custo a ser arcado pela Administração, a definição dos metidos e do prazo de execução do contrato e a fixação da “estratégia de suprimento”. A função e a natureza do termo de referência equivalem as do projeto executivo, previsto na Lei n.º 8.666/93. Aliás, é irrelevante a denominação atribuída, eis que o fundamental é a satisfação do dever administrativo de planejamento sério e satisfatório acerca da futura contratação.

Com estas considerações, conclui-se que o termo de referência deve conter as informações necessárias a atender o dever administrativo de planejar com seriedade, de forma responsável e satisfatória, o andamento e efetivação de suas contratações futuras.

2.3 – DO TIPO DE LICITAÇÃO

Menor preço – O menor preço “é utilizável, a critério da Administração, quando a seleção da proposta mais vantajosa determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do Edital” (BRAZ, 2007, p. 139).

Melhor técnica –Braz (apud MUKAI, 2007, p. 139), ensina que “é utilizável exclusivamente para serviços de natureza predominante intelectual, em especial na elaboração de projetos, cálculos, fiscalização e elaboração de estudos”. Normalmente utilizados para contratar serviços em que o conhecimento, experiência técnica do futuro contratado, é mais importante do que valor ofertado.

Técnica e preço – Neste tipo de licitação, busca-se a equilíbrio entre técnica e preço. É sagrada vencedora do certame, aquela licitante que conseguir compor sua proposta com maior pontuação técnica e ainda propor menor preço para a Administração.

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2.4 – DO CONTRATO

Toda vez que a Administração firma compromissos recíprocos com terceiros, celebra um contrato. São esses contratos que se convencionou denominar decontratos da Administração, caracterizados pelo fato de que a Administração Pública figura num dos polos da relação contratual.

A contrataçãoem geral, seja qual for a sua modalidade, caracteriza-se indiscutivelmente comoatividade administrativa, cuja execução resulta de critérios de conveniência e de oportunidades privativas da Administração Pública. Por isso, afigura-se inconstitucional qualquer lei ou norma de Constituição Estadual que condicione a celebração de contratos da Administração à prévia autorização do Poder Legislativo ou de registro prévio no Tribunal de Contas. Na verdade, norma nesse sentido conferiria a esse Poder atribuição que a Constituição Federal não lhe outorga.

Os contratos administrativos também constituem espécie do

gênerocontratos da Administração, mas têm normas reguladoras diversas das que disciplinam os contratos privados firmados pelo Estado.

Sendo contratos típicos da Administração, sofrem a incidência de normas especiais de direito público, só se lhes aplicando supletivamente as normas de direito privado, como está expresso na lei. Em última análise, é o regime jurídico que marca a diferença entre os contratos administrativos e os contratos privados da Administração. Neste ponto, é de toda a conveniência observar que nem o aspecto subjetivo nem o objetivo servem como elemento diferencial (CARVALHO FILHO, 2011, p. 169).

Significa que só o fato de ser o Estado sujeito na relação contratual não

serve, isoladamente, para caracterizar o contrato como administrativo. O mesmo se diga quanto ao objeto: é que não só os contratos administrativos como os contratos privados da Administração hão de ter, fatalmente, um objetivo que traduza interesse público. Assim, tais elementos têm que ser sempre conjugados com o regime jurídico, este sim o elemento marcante e diferencial dos contratos administrativos.

Os contratos administrativos são regulados basicamente pela Lei nº 8.666, de 21/6/1993, que já sofreu algumas alterações. Entre estas, sobressai a Lei nº 8.883, de 8/6/1994, por ter introduzido um grande número de regras de conteúdo bem diverso das que vigoravam inicialmente. Nessa matéria, aliás, tem-se mesmo a impressão de que o legislador ainda não definiu, vez por todas, o quadro jurídico que deseja ver aplicável, aponta Carvalho Filho (2011, p. 231).

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2.4.1 – Obrigações da Contratada Trabalhistas e fiscais

a) A contratada apresentará ao fiscal da área trabalhista designado pelo MPRO, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas úteis, 01 (uma) fotografia 3X4 atual e colorida e os seguintes documentos de seus empregados a serem alocados nos imóveis do MPRO, incluindo o encarregado,se for o caso:

1- Cópia da carteira de trabalho assinada ou contrato de trabalho; 2- Declaração de não parentesco com integrantes do MPRO;

3- Exame admissional para os contratados especificamente para serem alocados no MPRO;

4- Comprovação de contratação de seguro para cobertura de acidentes de trabalho. b) Assumir a responsabilidade por todos os encargos previdenciários e obrigações sociais previstos na legislação social e trabalhista em vigor, obrigando-se a saldá-los na época própria;

c) Assumir a responsabilidade pelos encargos fiscais e comerciais resultantes da execução dos serviços objeto desta licitação, observando, em especial, as alíquotas

diferenciadas para o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN nos

diversos municípios do Estado de Rondônia;

d) Assumir a responsabilidade por todas as providências e obrigações estabelecidas na legislação específica de acidentes do trabalho quando, em ocorrência da espécie, forem vítimas seus empregados no desempenho dos serviços ou em conexão com eles, ainda que acontecido em dependência do Ministério, cujas providências serão adotadas pelo seu preposto;

e) Exercer controle sobre a assiduidade e a pontualidade de seus empregados, através de registro obrigatório e diário de frequência, no local da prestação dos serviços.

f) Pagar aos seus funcionários salários que reflitam a remuneração oferecida pelo mercado, ficando o piso da categoria como referência mínima;

g) Pagar os salários e outros direitos dos empregados alocados nos imóveis do MPRO até as datas limites estabelecidas em lei e Convenções Coletivas de

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Trabalho de cada categoria;

h) Prestar obediência às cláusulas acordadas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, que estejam em vigência e homologadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

2.4.2 – Relacionadas aos seus Empregados

a) Recrutar, selecionar e treinar os empregados que prestarão os serviços nas dependências do MPRO;

b) Pagar os salários dos empregados alocados nos imóveis do MPRO via depósito bancário em conta-corrente individual;

c) Manter no local de sua execução dos serviços, em número mínimo de empregados estabelecido no termo de referência para atendimento da necessidade dos serviços sem interrupção, seja por motivo de férias, descanso semanal, licenças, faltas ao serviço ou demissão;

d) Possuir empregados reservas em número suficiente para fazer frente a execução dos serviços no caso de falta, folga, férias, licenças, demissão ou outros impedimentos dos alocados nos imóveis do MPRO;

e) Designar em tempo hábil empregado para executar serviços estabelecidos como diários no presente termo de referência, no caso de falta de qualquer empregado alocado nos imóveis do MPRO, por qualquer motivo;

f) Substituir, em no máximo 02 (dois) dias úteis, qualquer empregado alocado nos imóveis de MPRO que por qualquer motivo esteja impedido de comparecer ao local de trabalho;

g) Apresentar, em até 6 (seis) meses a partir da publicação do contrato e de cada aditivo de renovação, comprovantes de participação dos empregados alocados nos imóveis do MPRO, em cursos, treinamentos e/ou reciclagens, ministrados por empresa especializada e adequados às necessidades de cada categoria;

h) Instruir os seus empregados, quanto à prevenção de incêndios nas dependências do MPRO, devendo os mesmos participar dos exercícios simulados realizados pelo MPRO;

i) Assumir todas as responsabilidades e tomar, com as devidas urgência, as medidas necessárias ao atendimento dos seus empregados, acidentados ou que venha a

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sofrer qualquer mal súbito em serviço nos imóveis do MPRO;

j) Manter cobertura dos empregados alocados nos imóveis do MPRO por meio de seguro de vida contra riscos de acidentes no ambiente de trabalho;

k) Fornecer aos seus empregados, vales-alimentação/refeição, vale-transporte e qualquer outro benefício que se torne necessário ao bom e completo desempenho de suas atividades, rigorosamente no prazo estipulado na legislação pertinente; l) Não permitir a permanência nos imóveis do MPRO, de acompanhantes de empregados que não tenha relação direta com a execução dos serviços contratados.

2.4.3 – As Obrigações Relacionadas aos Serviços Objeto desta Licitação

a) Cumprir rigorosamente o cronograma de referência para execução dos serviços contratados de que trata o item 2.2.7 do presente termo de referência;

b) Responsabilizar-se integralmente pelos serviços contratados, nos termos deste termo de referência e da legislação vigente;

c) Implantar, de forma adequada a execução e supervisão dos serviços, de forma a obter uma operação correta e eficaz, realizando os serviços de forma meticulosa e constante, mantendo sempre em perfeita ordem, todas as dependências dos imóveis de que trata esse termo de referência;

d) Observar de forma rigorosa às recomendações aceitas pela boa técnica, normas e legislação pertinente aos serviços contratados;

e) Zelar pelo cumprimento rigoroso das normas técnicas e de segurança em vigor, para execução dos serviços de limpeza e higienização, notadamente das áreas médico-hospitalares, cozinhas e/ou potencialmente perigosas.

f) Apresentar, previamente, amostra dos materiais e produtos de limpeza, higienização e higiene pessoal, ao fiscal do imóvel onde serão executados os serviços para aprovação, de modo a evitar recusas quando da entrega da quantidade total;

g) Substituir a suas expensas, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas úteis, quaisquer materiais e produtos de limpeza e higiene recusados pela fiscalização por serem considerados inadequados à prestação dos serviços contratados ou contrariar as disposições deste termo de referência;

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forma e na periodicidade prevista nos respectivos manuais;

i) Substituir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas úteis, os equipamentos e utensílios necessários à execução dos serviços danificados ou que apresentarem

rendimento insatisfatório e baixa qualidade nos serviços executados,

independentemente de solicitação da fiscalização;

j) Os equipamentos elétricos de sua propriedade devem ser dotados de sistemas de proteção, de modo a evitar danos à rede elétrica dos imóveis do MPRO;

l) Identificar com adesivos ou por outro meio efetivo e tão logo sejam disponibilizados, todos os equipamentos, ferramentas e utensílios de sua propriedade, de modo a não serem confundidos com similares de propriedade do MPRO;

m) Exigir de seus empregados a observar da técnica adequada na utilização dos materiais, equipamentos, ferramentas, utensílios e produtos;

n) Executar os serviços nos períodos estabelecidos neste termo de referência e nos horários determinados pelo gestor e fiscais do contrato;

o) Responsabilizar-se pelo cumprimento, por parte de seus empregados, das normas de acesso e disciplinares em vigor no MPRO;

p) Substituir, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após a comunicação pelo gestor, qualquer empregado que infrinja as normas da alínea anterior ou considerado com conduta inconveniente ao ambiente de trabalho no MPRO;

q) Cumprir, além dos postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal, no que couber, as normas internas do MPRO pertinentes ao objeto deste termo de referência;

r) Reparar, corrigir, remover ou substituir, imediatamente e às suas expensas, no total ou em parte, os serviços em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções resultantes da execução ou de materiais e produtos empregados, sendo, ainda, responsável pelos danos causados diretamente ou indiretamente ao MPRO ou a terceiros:

s) Prestar todos os esclarecimentos que forem solicitados pelo MPRO, solucionando de imediato todas as ocorrências relacionadas ao serviço;

t) Cumprir os prazos previamente estabelecidos com a fiscalização para a execução de serviços;

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poluição, tais como:

1 - Racionalização do uso de substâncias potencialmente tóxicas/poluentes;

2 - Substituição de substâncias tóxicas por outras atóxicas ou de menor toxicidade; 3 - Racionalização/economia no consumo de energia (especialmente elétrica) e água;

4 - Treinamento/capacitação periódicos dos empregados sobre boas práticas de redução de desperdícios/poluição; e

5 - Reciclagem/destinação adequada dos resíduos gerados nas atividades de limpeza, asseio e conservação.

v) Utilizar, sempre que possível, lavagem com água de reúso ou outras fontes (águas de chuva, poços cujas águas sejam certificadas de não contaminação por metais pesados ou agentes bacteriológicos, minas e outros;

w) Realizar, durante a execução dos serviços, a coleta seletiva de resíduos sólidos, separando, pelo menos, os secos e não contaminados, dos úmidos, orgânicos ou contaminados, acondicioná-los em local determinado pelo MPRO para que seja dada destinação específica;

z) Separar e acondicionar em recipientes adequados, pilha, baterias, lâmpadas fluorescentes, frascos de aerossóis e outros materiais congêneres para destinação de acordo com a legislação vigente;

2.4.4 – Obrigações do Ministério Público

a) Exercer a gestão e fiscalização contratual por meio de servidores especialmente designados, na forma prevista na Lei n° 8.666/93;

b) Disponibilizar instalações sanitárias para os empregados alocados nos seus imóveis;

c) Destinar local para a guarda de equipamentos, ferramentas, utensílios, materiais e produtos de limpeza, higienização, conservação e higiene pessoal;

d) Disponibilizar para cada imóvel um armário de aço de 2 (duas) portas com chave, para uso exclusivo da CONTRATADA;

e) Efetuar o pagamento da fatura/nota fiscal mensal no prazo avençado, desde que cumpridas todas as formalidades e exigências contratuais;

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execução do contrato;

g) Prestar informações e esclarecimentos solicitados pela CONTRATADA através de seus representantes legais;

h) Proporcionar as facilidades ao seu alcance para que a CONTRATADA possa conduzir a bom termo a execução dos serviços;

i) Fornecer condições adequadas para instalações dos equipamentos

disponibilizados para execução dos serviços, incluindo água e eletricidade;

j) Estipular o horário para execução dos serviços sem acarretar novos custos à CONTRATADA, além dos previstos na planilha de custos apresentada durante o processo licitatório;

k) Não permitir que seus integrantes pratiquem atos de ingerência na administração da CONTRATADA, tais como:

1 - Exercer o poder de mando sobre os empregados da CONTRATADA, devendo reportar-se somente aos prepostos ou encarregados indicados, exceto os fiscais, para solicitar correções na execução;

2 - Direcionar a contratação de pessoas para trabalhar na empresa CONTRATADA; 3 - Promover ou aceitar o desvio de funções dos trabalhadores da CONTRATADA, mediante a utilização destes em atividades distintas daquelas previstas no objeto deste termo de referência e em relação à função específica do empregado alocado; 4 - Considerar, para qualquer efeito, os trabalhadores da CONTRATADA como colaboradores eventuais do próprio órgão. (termo de referência nº

002/DAA/MP/2015).

O objeto do presente estudo se trata do Termo de Referência n. 002/DAA/MP/2015, e das normas aplicadas na “contratação de empresa especializada na prestação de serviço de limpeza, higienização e conservação de bens”, sendo objeto da contratação: contratação de empresa especializada para prestação de serviços profissionais de limpeza, higienização e conservação nos prédios das Promotorias de Justiça, do Ministério Público do Estado de Rondônia, incluindo fornecimentos de materiais e produtos de limpeza, higienização e higiene pessoal e disponibilização de equipamentos e utensílios para execução dos serviços

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3 – DOS PROCEDIMENTOS E TÉCNICAS UTILIZADAS NA FISACLIZAÇÃO DOS SERVIÇOS TERCEIRIZADOS

O Ministério Público do Estado de Rondônia realiza a fiscalização dos serviços diários e mensalmente, por intermédio de uma comissão nomeada e outros órgãos como a Secretaria-Geral, Diretoria Administrativa, Auditoria Interna e Diretoria de Recursos Humanos, designadas para tal fim.

Conforme estabelecido no artigo 17, da Resolução nº 21/2015, do Procurador-Geral de Justiça,o Gestor do contrato é o servidor especialmente designado como representante do Ministério Público, na forma dos artigos 67 e 73 da Lei n° 8.666, de 1993.

Para acompanhar e controlar a execução de um ou mais contratos, procedendo ao registros das ocorrências e adotando as providências necessárias ao fiel cumprimento de suas cláusulas, tendo como parâmetro os resultados a serem alcançados.

3.1 – COMPETEM AO GESTOR AS SEGUINTES ATIVIDADES NO

ACOMPANHAMENTO DO CONTRATO

I - Conhecer o teor dos instrumentos contratuais sob sua responsabilidade, bem como a legislação e normas pertinentes;

II - Controlar os prazos de entrega c/ou de execução, adotando as providências cabíveis em caso de atrasos;

III - Receber definitivamente o objeto contratado, com exceção do que for de responsabilidade de comissão de recebimento, quando então será responsável pelo recebimento provisório;

IV - Analisar e certificar as notas fiscais/faturas enviadas pela contratada para pagamento;

V - Verificar a regularidade fiscal e trabalhista da contratada antes de encaminhar as notas fiscais para pagamento, juntando os comprovantes ao feito correspondente; VI - Controlar o prazo de vigência do contrato sob sua responsabilidade solicitando, se for de interesse da Instituição, sua prorrogação ou a realização de nova

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aquisição, com antecedência mínima de 4 (quatro) meses, para que não haja suspensão do fornecimento ou execução dos serviços contratados;

VII - Realizar as previsões de empenho solicitadas pela Diretoria de Orçamento e Finanças – (DOF), e controlar os saldos de contrato e de empenho solicitando as anulações e reforços sempre que necessário;

VIII - Justificar todas as solicitações de prorrogação ou alteração do contrato sob sua responsabilidade, com a descrição detalhada das razões fáticas que ensejam a modificação pretendida, visando à obtenção da autorização da autoridade competente;

IX - Comprovar, quando da solicitação de prorrogação, se a contratada continua mantendo as condições de habilitação que ensejaram a sua contratação;

X - Oficiar à contratada quanto à regularização das faltas registradas e/ou defeitos observados na execução do contrato, estabelecendo prazo para a correção;

XI - Informar à Diretoria Administrativa, nos autos respectivos, o não atendimento à determinação de que trata o inciso anterior, manifestando-se quanto às justificativas apresentadas pela contratada;

XII - Informar à Diretoria Administrativa sobre eventuais vícios, irregularidades ou baixa qualidade dos serviços prestados pela contratada, propor soluções para regularização das faltas e problemas observados e/ou sanções que entender cabíveis;

XIII - Manifestar-se em todos os atos da Administração referentes à execução, alteração, renovação, reajuste e repactuação do contrato e aplicação de penalidades;

XIV - No caso da aplicação da penalidade de multa, realizar o cálculo conforme estabelecido no contrato, juntando-o à sua manifestação;

XV - Manifesta-se quando do término da vigência do contrato sobre a liberação da garantia contratual;

XVI - Fazer os lançamentos de sua competência no sistema informatizado de gerenciamento de contratos;

XVII - Solicitar à Diretoria Administrativa as eventuais necessidades de aditivos contratuais com base na documentação contida nos autos e nos princípios da manutenção da necessidade, economicidade c oportunidade da contratação;

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Público atingidos pela má qualidade de serviços, obras e/ou fornecimentos contratados;

XIX - Implantar instrumentos de controle para assegurar a qualidade dos serviços prestados, por meio de formulários para sugestão/reclamação, pesquisas diretas de satisfação, urnas coletoras de opinião e outros mecanismos que permitam aferir qualidade e satisfação dos beneficiários da aquisição.

Conforme previsão do artigo 19, da Resolução nº 21/2015, do Procurador-Geral (PGJ), oFiscal do contrato é o servidor designado para certificar sua execução em estrito cumprimento das suas cláusulas, procedendo aos registros das falhas encontradas e adotando as providências necessárias para que sejam realizadas as correções cabíveis.

3.2 – COPENTEM AO FISCAL DO CONTATRO AS SEGUINTE ATIVIDADES NA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO

I - Conhecer o teor do instrumento contratual sob sua responsabilidade, bem como a legislação e as normas pertinentes ao objeto:

II - Fiscalizar In loco a efetiva execução do objeto em consonância com os termos contratuais pactuados, tendo como parâmetro o atingimento dos objetivos da aquisição:

III - Verificar o cumprimento das disposições contratuais técnicas em todos os seus aspectos;

IV - Orientar a contratada, por intermédio do preposto, sobre a correta execução do contrato e pelo mesmo meio levar ao seu conhecimento as situações temerárias, recomendando medidas corretivas e estabelecendo prazo de resolução;

V - Notificar a contratada, depois de exaurido o prazo previsto para entrega, acerca do atraso injustificado, fixando data limite para o cumprimento da obrigação e esclarecendo sobre possível penalidade;

VI - Suspender provisoriamente a execução do objeto, comunicando ao gestor as razões do incidente e as providências adotadas;

VII - Informar ao gestor as irregularidades relacionadas à execução do contrato; VIII - Analisar e certificar as notas fiscais/faturas enviadas para pagamento pela contratada e propor glosas, quando for o caso, caracterizando o recebimento

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provisório do objeto do contrato;

IX - Rejeitar, no todo ou em parte, o objeto executado em desacordo com os termos contratados, registrando tudo nos autos;

X - Prestar informações ao gestor do contrato, encaminhando relatório detalhado de suas atividades de fiscalização, com no mínimo, identificação do contrato, data, hora, observações e providências adotadas:

XI - Solicitar os meios materiais e logísticos essenciais ao cumprimento do ofício, justificando a necessidade de cada item.

3.3 - DA RESPONSABILIDADE DOS GESTORES E FISCAIS

Os gestores e fiscais respondem administrativamente pelo exercício irregular das atribuições que lhes são confiadas, estando sujeitos às penalidades previstas na Lei Complementar n° 68, de 9 de dezembro de 1992, que dispõe sobre o Regime Jurídico dos Servidores Públicos Civis do Estado de Rondônia, das Autarquias e das Fundações Públicas Estaduais e dá outras providências.

Parágrafo único. A responsabilidade disciplinar pode ser cumulada com o dever de reparação de dano, sem prejuízo, ainda, de medidas na esfera judicial quando da prática de crime contra a Administração Pública ou situação de improbidade administrativa.

O fiscal do contrato (ou comissão fiscalizadora) é o servidor da Administração a quem incumbe o dever de acompanhar a execução do contrato. (artigo 67, “caput”, Lei Federal n° 8.666/93): “Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atribuição. (grifo inexistente no original)”.

A fiscalização e o acompanhamento da execução do contrato consistem na verificação da relação entre as obrigações contratadas e as executadas (modo, forma e tempo), e na adoção das providências que se fizerem necessárias para o perfeito cumprimento dessas obrigações.

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3.4 – DA FISCALIZAÇÃO INICIAL Da reunião inicial

Após inteirar-se do contrato e seus anexos, avaliando-os detalhadamente, promover reunião inicial, devidamente registrada no “Formulário Ata de Reunião”, com o representante da Contratada, a fim de definir procedimentos para o perfeito desenvolvimento dos trabalhos e dirimir as dúvidas porventura existentes.

a) Para esta reunião o Fiscal poderá convidar outros envolvidos no processo de contratação ou os técnicos que eventualmente tenham participado da elaboração do termo de referência ou projeto básico.

b) Nessa reunião, a contratada deverá indicar o seu preposto e informar todos os seus dados pessoais e funcionais, caso ele seja aceito pelo fiscal.

c) O fiscal deverá esclarecer todos os detalhes, a metodologia e os objetivos da contratação, tais como: forma de execução e controle; modo de recebimento e pagamento do objeto; situações que implicam atraso no pagamento; critérios para a alteração dos preços; dentre outros.

d) Frisar a necessidade de constante atualização documental da Contratada, a fim de manter as condições de habilitação e o atendimento das exigências legais.

e) Caso haja alguma lacuna, ambiguidade, contradição ou dificuldade de compreensão das obrigações contratuais, inserir disposições obrigacionais complementares de forma clara na ata da reunião, que passará também a vincular as partes. Não é permitida a redução ou a ampliação de obrigações das partes. f) Esclarecer que toda a comunicação entre a Fiscalização e a Contratada será formalizada por escrito, com confirmação de recebimento.

g) Esclarecer a Contratada que eventual omissão da fiscalização durante a realização dos trabalhos não poderá ser invocada para eximi-la da responsabilidade pela inexecução contratual.

Na fiscalização diária no Ministério Público ocorre conforme os ensinamentos de Santos (2013, p. 174):

Conferir, todos os dias, quais empregados terceirizados estão prestando serviços e em quais funções. Fazer o acompanhamento com a planilha mensal. Verificar se os empregados estão cumprindo à risca a jornada de trabalho. Deve ser instaurada uma rotina para autorizar pedidos de realização de horas extras por terceirizados. Deve-se combinar com a empresa a forma da compensação de jornada. Evitar ordens diretas aos terceirizados. As solicitações de

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serviços devem ser dirigidas ao preposto da empresa. Da mesma forma, eventuais reclamações ou cobranças relacionadas aos empregados terceirizados. Evitar toda e qualquer alteração na forma de prestação do serviço como a negociação de folgas ou a compensação de jornada. Essa conduta é exclusiva do empregador.

A conferência é realizada todos os dias, havendo um acompanhamento diário, descrito em planilha específica para esse fim.

A Resolução nº 21/2015-PGJ dispõe sobre o gerenciamento dos contratos firmados pelo Ministério Público do Estado de Rondônia.

A fiscalização dos serviços pela contratada está disciplinado no item 6.6.4, do Termo de Referência n. 002/DAA/MP/2015, dispondo que “os empregados deverão reportarem-se ao preposto da contratada devendo este último comparecer nestes locais para vistoriar a execução dos serviços e cumprimentos das demais condições estabelecidas neste termo de referência, pelo menos uma vez por mês em dia útil e no horário de expediente para o MPRO”, sendo obrigação do Ministério Público “Exercer a gestão e fiscalização contratual por meio de servidores especialmente designados, na forma prevista na Lei n° 8.666/93”.

Concernente à gestão e fiscalização, o Termo de Referência nº 002/DAA/MP/2015, item 6.10, traz as seguintes observações:

O contrato terá como Gestor o Chefe do Departamento de Apoio Administrativo do MP-RO;

O contrato será fiscalizado pelos servidores responsáveis pelos serviços administrativos da unidade do MPRO instalada no local; A fiscalização do cumprimento das obrigações trabalhistas será realizada pelo Departamento de Recursos Humanos do MP-RO; A fiscalização do cumprimento das obrigações tributárias será realizada pelo Departamento de Orçamentos e Finanças do MP-RO; Não obstante a contratada seja a única e exclusiva responsável pela execução de todos os serviços, reserva-se ao MP-RO o direito de, sem que de qualquer forma restrinja a plenitude desta responsabilidade, exercer a mais ampla e completa fiscalização sobre os serviços, podendo para isso:

(1) Examinar as CTPS dos empregados da contratada e por estar colocados para a execução do objeto da licitação, como forma de comprovação do registro de sua respectiva contratação;

(2) Solicitar a contratada a substituição de qualquer saneante domissanitário ou equipamento, cujo uso considere prejudicial à boa conservação de seus bens ou ainda, que não atendam às necessidades estabelecidas no contrato;

(3) Solicitar à contratada, seus encarregados e prepostos, ou obter do MP-RO, tempestivamente, todas as providências necessárias ao bom andamento dos serviços;

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(4) Assegurar-se de que o número de empregados alocados ao serviço pela contratada, é o estabelecido no contrato;

(5) Documentar as ocorrências, falhas e infrações havidas por meio de notificação de infração entregues à contratada para providências; (6) Fiscalizar o cumprimento das obrigações e encargos sociais e trabalhistas pela contratada;

(7) Elaborar relatórios e emitir pareceres em todos os atos do MP-RO relativos à execução do contrato, em especial aplicação de sanções, alterações e repactuações do contrato;

(8) Vistoriar e aprovar ou rejeitar os equipamentos, materiais e produtos de limpeza e higiene serem utilizados pela contratada na execução dos serviços;

(9) Fiscalizar o fiel cumprimento do cronograma de referência estabelecido no APÊNDICE E deste termo de referência;

(10) Os fiscais do contrato poderão reportarem-se diretamente aos empregados alocados para solicitar correção de falhas, imperfeições e deficiências na execução dos serviços objeto do presente termo de referência, sem contudo caracterizar subordinação ou vínculo empregatício.

Há fiscalização diária dos servidores terceirizados, assim como fiscalização mensal, onde o gestor responsável pelo contrato deve emitir “Relatório de Fiscalização Mensal”, onde se arrola os itens observáveis e o parecer (sim ou não), onde se observa as conformidades / inconformidades, conforme (anexo I).

A contratação da empresa terceirizada deve observar alguns passos importante que devem estar de acordo com a legislação, senão vejamos:

a) A contratação mediante prévia licitação.

b) A descrição do objeto de forma certa e objetiva, com especial atenção ao que prescreve o art. 40 da Lei nº 8.666/93.

c) A habilitação que no caso da terceirização, são os aspectos ligados à idoneidade da futura contratada com relação à sua estruturação econômico-financeira e à sua situação fiscal e tributária. Relembre-se, ainda quanto ao presente aspecto, que a contratada deverá justamente reunir suporte suficiente para responder pelos ônus da responsabilidade (objetiva, independente de demonstração de culpa) prevista no art. 37, § 6º da Constituição Federal, os quais, se não atendidos pela “terceirizada”, podem acabar por incidir sobre a própria Administração (culpa in elegendo e/ou in vigilando).

d) A exigência de garantias (já no instrumento convocatório – art. 56 da Lei nº 8.666) de modo a se assegurar não apenas a execução do objeto contratual, mas também de todos os consectários inerentes ao mesmo ajuste. É o caso das obrigações

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trabalhistas/previdenciárias (ressalvando-se, em se tratando de cooperativas, a inexistência de vínculo laboral e, pois, dos encargos que lhe são inerentes), além daqueles de natureza tributária.

e) A definição de claros parâmetros para o exercício da fiscalização, por parte da Administração, sobre os serviços prestados.

f) Não se pode construir qualquer relação de subordinação entre os agentes, o pessoal da “terceirizada” e a Administração, devendo esta zelar para que o contrato seja cumprido nos termos avençados, adotando as providências pertinentes à fiel observância do contrato, buscando sempre e unicamente a execução dos serviços, nos moldes previamente definidos.

g) As fases de liquidação e pagamento das despesas devem atentar não apenas para a correta execução dos serviços, mas também há de se exigir da contratada a demonstração da regularidade da mesma ante os encargos previdenciários e trabalhistas (sempre se destacando que em relação às sociedades cooperativas não se estabelece liame de caráter empregatício entre o associado e sua cooperativa).

Em face do estatuído no art. 71, § 2º da Lei nº 8.666 (com as alterações ditadas na Lei nº 9.032) a responsabilidade pelas obrigações previdenciárias, quando não pagas pelo contratado, transfere-se ao poder público. Quanto aos demais encargos (trabalhistas), a Administração pode vir a assumi-los de forma

subsidiária (item IV do En. nº 331). Empresas “de fachada”, como muitas são

conhecidas, tendo em vista sua falta de seriedade e solidez, não raro colocam o ente público em sérias dificuldades, gerando significativos passivos trabalhistas e previdenciários.

Neste caso, alerte-se que à luz do art. 37, § 4º da Constituição Federal e das Leis Federais nºs 7.347 (ação civil pública); 4.717 (ação popular) e 8.429 (definindo os atos de improbidade administrativa), o administrador que ensejar a contratação danosa e, sobretudo, ordenar despesas em tais contextos precários, pode ser responsabilizado administrativa, civil e criminalmente.

Por fim, cabe ressaltar que terceirizar exige bastante cuidado na contratação e na seleção do prestador de serviços, pois as possíveis vantagens que se pode obter com a substituição de uma estrutura não devem ser focadas somente nos custos, e sim, no resultado de melhorias de qualidade e precisão dos dados empresariais.

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A terceirização no serviço público constitui tema novo e desafiador, exigindo dos que almejam alcançar essa fronteira, uma visão integrada da legislação e da jurisprudência, além de um esforço coordenado de diversos segmentos da Administração, pois não podemos esquecer que a administração pública pode ser responsabilizada por encargos trabalhistas e previdenciários quando a empresa contratada não as pagar.

Bezerra (2000 apud SILVA, 2006) afirma ainda que é fácil encontrar no processo da terceirização um problema muito sério: ele tem causado danos às condições de trabalho. Primeiramente são os benefícios sociais, as pequenas empresas não oferecem o mesmo número, com a mesma qualidade dos benefícios que as grandes empresas. Bem como os salários, condições ambientais e segurança do trabalho são inferiores.

Com base nestes problemas, entende-se que seja de suma importância que a empresa tomadora verifique frequentemente o comportamento da terceirizada, em relação aos seus recursos humanos, através das seguintes diretrizes: registro de empregados, forma de pagamento de salários, pagamento da carga horária trabalhada, adicional noturno, de insalubridade e de periculosidade, pagamento de repouso remunerado (feriados, salário-família e maternidade), atendimento e convenções coletivas, contrato de prorrogação de jornada de trabalho, contribuição previdenciária e sindical, fundo de garantia por tempo de serviço (FGTS), imposto de renda retido na fonte.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A Lei n. 8.666, de 1993 – Lei de Licitações e Contratos Administrativos, emergiu na busca de assegurar os direitos a quem procura realizar contratos com a Administração Pública, garantindo a moralidade e eficiência no gerenciamento do bem público, cabendo ao órgão ou entidade administrativa atuar licitamente, ao fazer uso do processo licitatório quando houver necessidade de locar ou adquirir bens, fazer alienações, necessitar de serviços ou realizar obras, por exemplo., é, portanto, um dever do Administrador Público proceder o certame licitatório.

O Ministério Público do Estado de Rondônia, visando dar maior eficiência na qualidade dos serviços prestados a sociedade e ao público interno e considerando ainda a necessidade de estabelecer procedimentos padronizados

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relativos ao gerenciamento de contratos no que estabelece a Lei 8.666 de 1993, e legislações pertinentes, laça normas de controle interno como a Resolução nº 15, de 05 de julho de 2011 – PGJ, que trata em seu § 1º, as atividades de conservação, limpeza, segurança, vigilância, transportes, informática, copeiragem, recepção, reprografia, telecomunicações e manutenção de prédios, equipamentos e instalações serão, de preferência, objeto de execução indiretae Resolução nº 21, de 16 de novembro de 2015, PGJ. Que Dispõe sobre o gerenciamento dos contratos firmados pelo Ministério Público do Estado de Rondônia., busca garantir o cumprimento dos contratos dos serviços terceirizados prestados por empresa especializada na prestação dos serviços de limpeza, higienização e conservação de bens.

Fica evidente que tais normas serão que grande valia para auxiliares seus servidores no que diz respeito ao cumprimento e fiscalização dos contratos por ele firmado. No mesmo sentido o Ministério Público do Estado de Rondônia submete-se aos princípios e regras de Direito Público, vigorando princípios dentre eles o da legalidade, presunção de legitimidade dos atos administrativos e a supremacia do interesse público sobre o privado.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br>Acesso em: 09 Março 2015.

BRASI. Lei Nº 8.666, de 21 de Junho de 1993. Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração

Pública e dá outras providências. Disponível em: <

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8666cons.htm> Acesso em : 17 abril 2015. BRASIL, Decreto n. 2274, de 7 de julho de 1997. Dispõe sobre a contratação de serviços pela Administração Pública Federal direta, autárquica e fundacional e dá

outras providências. Disponível em:

<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D2271.htm>Acesso em : 09 Março 2015.

Manual do Ordenador de Despesas / Conselho Nacional do Ministério público. - Brasília : CNMP, 2014.

RAMOS, Dora Maria de Oliveira. Terceirização na Administração Pública. São Paulo: LTr, 2001, p.126.

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Ministério Público do Estado de Rondônia e dá outras Providências.

RESOLUÇÃO nº 21/2015-PGJ - Dispõe sobre o gerenciamento dos contratos firmados pelo Ministério Público do Estado de Rondônia.

SILVA, Eduardo Gonçalves Thaumaturgo da. Quebra de paradigmas na contratação de serviços terceirizados – alcançar resultados através de contratos com foco em recursos humanos.XIII SIMPEP – Bauru, SP, Brasil. 06 a 08 de Nov 2006. Disponível em: <http://www.simpep.feb.unesp.br/anais/anais_13/artigos/1064.pdf>. Acesso em 31 Mai 2015.

TERMO DE REFERÊNCIA Nº 002/DAA/MP/2015 – Contratação de empresa

especializada na prestação de serviço de limpeza, higienização e conservação de bens.

Referências

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