RESUMO: O presente artigo foi fruto da vivência e das investigações realizadas no Tempo

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ALIMENTAÇÃO ANIMAL: experiência solidária do grupo de forragem

do Assentamento Oziel Pereira, Remígio-PB

SCHIOCHET, Dilei Aparecida. Curso de Especialização em Processos Históricos e Inovações Tecnológicas no Semiárido Brasileiro / UFPB. dileimst@gmail.com.

RESUMO: O presente artigo foi fruto da vivência e das investigações realizadas no Tempo Escola e Tempo Comunidade no Assentamento Oziel Pereira município de Remígio-PB, do Curso de Especialização em Processos Históricos e Inovações Tecnológicas no Semiárido Brasileiro. No tempo escola estudamos a formação sócia histórico, do semiárido bem como o acumulo de inúmeras experiências de convivência com o semiárido, a educação contextualizada instrumentos e métodos de trabalho com os camponeses, bases teóricas e vivencias que contribuíram na elaboração teórica deste artigo culminando com a experiência do tempo comunidade foram desenvolvidas experiências dando ênfase as processos metodológicos participativos para desenvolvermos em processo contínuo as atividades com o grupo de forragem. Através do conhecimento adquirido na etapa de ensino sobre educação contextualizadas instalou-se a necessidade de coletivizar e divulgar as experiências que estavam sendo desenvolvidas pelo grupo de forragem, a partir daí o campo experimental passou a ser, também, mais uma ferramenta didática e claramente contextualizada para a troca de saberes priorizando a essência da construção do saber.

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ABSTRACT:

Resumen: El presente artículo fue fruto de la convivencia e de las investigaciones realizadas en el tiempo escuela e tiempo comunidad en el Asentamiento Oziel Pereira Municipio de Remigio-PB, del curso de especialización en procesos históricos e Innovaciones Tecnológicas en el Semiárido Brasileño. En el tiempo escuela estudiamos la formación socio Histórica, del Semiárido bien como el acumulo de innúmeras experiencias de convivencia con el Semiárido, la educación contextualizada instrumentos y métodos de trabajo con los campesinos, bases teóricas y vivencias que contribuyeron en la elaboración teórica de este articulo culminando con la experiencia del tiempo comunidad fueron desarrolladas experiencias con énfasis a los procesos metodológicos participativos para desarrollarnos en un proceso continuo a las actividades con el grupo de forraje. A través del conocimiento adquirido en la etapa de enseñanzas sobre la educación contextualizadas se impuso la necesidad de colectivizar y divulgar las experiencias que estaban siendo desarrolladas por el grupo con trabajo sobre forraje, a partir de ahí el área experimental paso a ser, también, mas una herramienta didáctica y claramente contextualizada para el intercambio de saberes priorizando la esencia de la construcción del saber.

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Introdução

Alimentação animal; experiência solidária do Assentamento Oziel Perreira foi consolidada à partir da metodologia do curso de especialização em processos históricos e inovações tecnológicas no semiárido, onde o mesmo se propõe a unificar a teoria com a pratica, onde ensinar e aprender são partes do mesmo processo de conhecer, isto é de compreender, intervir e transformar a realidade.

A pecuária extensiva e o latifúndio estão no berço da formação sociocultural e econômica no semiárido, onde se concentravam os maiores quantidades de terra implantadas pelo sistema das capitanias hereditárias e mais tarde com a consolidação a lei de terras em 1850 transforma-se em grandes latifúndios utilizando-se da mão de obra escrava que hora se transformam em vaqueiros que ao se juntarem criam a categoria dos tropeiros, grupos que saem de suas fazendas à procura de vender suas mercadorias, ö gado que se transforma em carne couro e charque.

A consolidação do sistema produtivo da pecuária extensiva requeria pouca mão de obra, um dos motivos pela qual ao longo dos séculos a região semiárida consolida os povoados que irão originar as cidades ora torna-se exercito de reserva, para o desenvolvimento industrial na região sudeste e no norte do país, extrair a matéria prima para a indústria a exemplo da borracha.

Atualmente a população do semiárido é de 23.846.982 milhões de habitantes dentre os quais 38% vivem no campo com um território de 980.133,079 km (12% do País). Dentre a população do campo estão os assentamentos que segundo dados do: DATALUTAS: Banco de dados da luta pela terra, 2010. Na região nordeste tem 3.964 assentamentos com um total de famílias de 330.002 usufruem de 9.850.376 hectares, sendo a região dos pais com maior número de assentamentos. Isso revela enorme força social acumulada em organização social mais que ainda necessita ser organizada na organização de sistemas produtivos adaptáveis a região semiárida

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bovinos é de 752.385 bovinos, 449.589 caprinos e 350.492 de ovinos totalizando um rebanho de 1.552.466.

Apesar de haver mudanças na estrutura agrária, segundo os dados numéricos, constatamos um aumento expressivo de estabelecimentos familiares, mas que ainda permanece a terra concentrada em poucas mãos visto que perdura a concentração da terra quando verificasse que os estabelecimentos familiares usufruem apenas 43% das terras, ficando para a grande propriedade mais da metade das terras do semiárido.

Em relação ao rebanho de animais predomina a criação de bovinos, mantendo ainda nos dias atuais como sistema produtivo a pecuária no semiárido brasileiro.

O Assentamento Oziel Pereira é resultado de um processo de luta pela Reforma Agrária, organizado pelo MST- Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Nasceu do conflito da luta coletiva e com experiências exitosas na produção agroecológica, porém com necessidades latentes de inovar seus sistemas produtivos resquícios absolvidos por modelos impostos de agricultura ora colonial ora agronegócio ambos hegemonizam a mesma estrutura produtiva: o da grande propriedade, monocultura da disputa de mercados e poucas políticas e inovações tecnológicas para a agricultura camponesa.

Historicamente segundo Brandão 2006, sempre o saber partiu da dicotomia entre o pesquisador/ pesquisado/conhecedor/conhecido, cientista/cientificado, quebrar com a hierarquia na construção dos sabres foi um exercício constante na vivencia praticada entre nos educandos e os dose componentes do grupo de forragem.

Os conteúdos do tempo escola no que se refere a estrutura agrária, tecnologias de produção de alimentos para animais e alternativas foram a base pra entendermos a realidade objetiva. O tempo comunidade vivenciado é o fio condutor deste artigo. “O voluntarismo nunca fez mudança, nem o espontaneismo. A transformação social implica em convivência com as massas e não a distancia delas (Peloso 2009).

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1 - Latifúndio e pecuária no semiárido

Segundo Stedile, 2005 A região semiárida após colonização portuguesa configurasse em um enorme latifúndio com a consolidação das capitanias hereditárias, onde o sesmeiro tinha o direito de posse, porem o domínio da terra e era do rei de Portugal, ficando ao proprietário os investimentos bem como os benefícios.

“As concessões no norte abrigavam em geral uma maior extensão territorial do que no sul. Com extensão feita da donataria do Visconde de Asseca em Campos, as sesmarias no Sul não excediam de três Léguas de extensão quando no norte havemos de encontrar concessões 20 e 50 e mais léguas.

Basta assinalar as concessões de Graciad`Avila, donatário das sesmarias e seus parentes que se estendiam da Bahia até o Piauí em extensão de 200 léguas (Stedile,2005)

Conhecida como a famosa Casa da Torre, da qual ocuparam os sertões e implementaram no semiárido a pecuária extensiva originando o sistema de currais e vaqueiros que desbravavam a catinga dizimando e escravizando os povos indígenas ou povos bárbaros denominados na época. Emergiu lutas entre indígenas e brancos que com seus vaqueiros e escravos iam se instalando nas ribeiras, rios açudes encostas das serras enfim onde se localizava as terras mais férteis propicias para instalar seus currais e desencadear a pecuária extensiva.

Em 1710 chegou a ser o maior latifúndio do Brasil, com cerca de 340 léguas de terras, chegando a ser maior que os reinos na Europa.

No semiárido Paraibano segundo Andrade, 1998 ‘O sertão Paraibano seria também invadido e semeado de sesmarias na segunda metade do século XVII por estradas que partiam do leste, com Teodósio de Oliveira Ledo, e por vindas do sul que ocupam o alto curso do rio Piranhas e a bacia do Rio do Peixe. A influencia paraibana penetrava os Cariris Velhos até Boqueirão e dai se estendia a Taperoá, enquanto a baiana e Paulista as áreas drenadas pelo Piancó e pelo

Piranhas”.

Os sesmeiros escolhiam sempre pontos estratégicos para fazer seus currais, onde os vaqueiros e escravas de confiança tomavam conta da propriedade, em troca recebiam como remuneração

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em quadro que anualmente tinham que pagar ao dono cerca de 10 mil reis por ano ao cesteiro. A distancias e o clima de semiaridez foram fatores importantes para que no semiárido se desenvolvesse um modo de vida próprio para seu sustento, a convivência no semiárido é processo de aprendizagem de armazenar alimento para os períodos de estiagem. A carne e o leite como base alimentar, bem como implementação de lavouras nos baixios e margens dos açudes (chamadas cultura de vazantes) surgindo a necessidade de utilização de cercas de varas e pedras para impedir a entrada de animais bem como abrigar e cercar seus próprios animais formando ai seus curais.

Lei n 601/18/09/1850 primeira lei de terras no Brasil; lei esta que consolida a propriedade privada no Brasil, promulgada por D. Pedro II, define que só poderia ser proprietário de terra quem legalizasse sua terra em cartório pagando a coroa certa quantia em dinheiro, quantia essa que; Inviabilizava pobres, escravos e negros serem proprietários, apropriadas pelos sesmeiros antigos concessionários da Coroa, registram suas terras em cartórios ou em casas paroquiais transformando á forma de aquisição da propriedade terra que antes detinham a posse de uso agora passam á proprietários de terra.

Essa Lei n 601, de 19850 tem como característica principal a implementação no Brasil da propriedade privada das terras, ou seja, a lei proporciona fundamento jurídico à transformação da terra – que é um bem da natureza e, portanto, não tem valor, do ponto de vista da economia política – em mercadoria, em objeto de negócio, passando, portanto, a partir de então, a ter preço, normalizando a propriedade privada da terra. (Stedile, 2005).

Esse marco regulatório é determinante para compreender a forma como se deu a posse da terra no Brasil, sua consolidação demarca em nosso território, conflitos entre os que são donos da propriedade e os despossuídos que servirão de mão de obra ao latifúndio, explorados pelo capital, porem que reagem, surgindo a luta de classes em nosso território, que vão se acumulando ao longo do tempo e se transformando de lutas isoladas a momentos sociais articulados a nível nacional e internacional.

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os povoados e controle dos seus rebanhos, a criação de cavalos e jegues que servem instrumento de locomoção e transporte de mercadorias. Os tropeiros originários desta região eram conhecidos como: grupos de homens que utilizavam suas cavalarias com vistas a desbravar a caatinga e consolidar trilhas que passavam a ser estradas em busca de comércio. Aonde paravam para descansar e pernoitar paravam em lugares margens de rios ou lagoas, com água e sombra, para repor suas energias e de seus animais dando origem assim as cidades hoje como é o casso do surgimento da cidade de Remígio no Curimataú Paraibano.

O município de Remígio está localizado no estado da Paraíba, localizado na microrregião do Curimataú Ocidental, incluso dentre os 1.135 municípios que estão na região do semiárido nordestino.

A menos de 5km da cidade de Remígio, está localizada a antiga fazenda Queimadas, que tinha como sua principal atividade agrícola a pecuária extensiva, e pela proximidade do município de Areia caracterizada como região do Brejo, muito provável que no século XIII haveria uma vegetação típica da zona da mata. A identidade Fazenda Queimadas, surgiu pelo fato de que nos períodos de preparo da terra para o plantio se faziam queimadas, ai surge o vocabulário

“vamos colocar um roçado nas queimadas”.

2 - Criação extensiva de gado na região semiárida.

A criação extensiva, com o gado solto, não requeria grandes cuidados, não necessitava de muitos braços (Andrade,1998)

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causando a dispersão da família camponesa. Trazendo assim o dilema qual seria o numero de hectares que um assentado necessitaria pra viver bem no semiárido? Podendo vir a ser o tamanho da propriedade/lotes um dos fatores que inviabiliza que as gerações (filhos) permanecem na terra e retirem dai seu sustento.

Dentre os vários fatores do processo produtivo em áreas de assentamento como: o da mão de obra e do tamanho da propriedade mudanças climáticas estes podem vir a ser elementos relevantes para a viabilidade econômica e social das famílias camponesas.

Como diria Andrade, 1998, A falta de braços intensifica a opção pela pecuária em assentamentos, como é o caso de Dona Luzia Maria da Conceição e José Antônio dos Santos, conhecido como Seu Gá que vivem da pecuária e sem o alento dos filhos, fazem da madrugada a ordenha de seu pequeno rebanho para que ao amanhecer possam encher as mamadeiras das crianças que vivem na periferia da cidade de Remígio. Ao retornar incansável tange o rebanho para o pasto e restante do dia resgatando forragem para alimentar seu rebanho.

Não sendo conhecido, ainda o meio de prever as secas com bastante antecedência, resta ao criador o recurso de guardar forragens na forma de “cercados”, formação de pastagem, da

produção de bancos de proteína do armazenamento do feno, de silagem ou de capins das vazantes ou, então, de torta. Duque, 1973.

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Como podemos identificar no estudo de viabilidade econômica do leite realizada por Duarte 2012 a pedido das organizações sociais do campo sobre o programa PAA Leite na Paraíba. Identifica-se que o maior custo de produção por litro de leite está na aquisição de concentrado com um custo de 50% do valor total da produção litro/leite.

Tabela 4: COMPOSIÇÃO DE CUSTOS DO LEITE DA PARAÍBA (ESTIMATIVA)1

Relacionando o custo do leite de cabra com o de vaca observa-se que o custo de litro de leite de cabra o mesmo estudo reafirma que o de vaca que esse é absurdamente alto e oneroso tendo como maior responsável o custo do concentrado. Sendo, os farelos de trigo, soja milho e torto mais utilizado sendo o grande consumidor da renda da pecuária leiteira no estado.

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Base de cálculos a partir de metodologia da EMBRAPA Gado de Leite e discussões com os produtores.

ICPLP Custo em

R$ por litro de leite de cabra

Peso para leite de cabra

Custo em R$ por litro de leite de vaca

Peso de para o leite de vaca

Mão de obra R$ 0,10 8,5% R$ 0,067 8,5 %

Forragens/Volumoso R$ 0,29 25,0% R$ 0,24 30,0 %

Concentrado R$ 0,57 50,0% R$ 0,41 52,0 %

Sal mineral R$ 0,017 1,5% R$ 0,011 1,5%

Manejo e sanidade

animal R$ 0,028 2,5% R$ 0,019 2,5%

Higienização do leite R$ 0,017 1,5% R$ 0,08 1,0%

Reprodução e

manutenção do

rebanho

R$ 0,023 2,0% R$ 0,008 1,0%

Energia e combustível R$ 0,017 1,5% R$ 0,015 2,0% Manutenção e reparo

das instalações (currais e capris)

R$ 0,028 2,5% R$ 0,011 1,5%

Total R$ 1,15 100% R$ 0,79 100 %

Lucro Líquido aproximado por litro de leite

R$ 0,15 R$ 0,03

Renda líquida máxima

diária do leite R$ 2,55 R$ 0,81

De sua própria Mão-de-obra

R$ 1,70 R$ 1,81

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Vale ressaltar que no semiárido havia o algodão nativo conceituado como mocó ou Seridó resistente ao clima que além de boa qualidade da fibra, era utilizado como ração animal substituindo o concentrado sendo uma opção de concentrado produzido na comunidade local sem depender da compra de fora da propriedade.

O segundo maior gasto está no consumo de forragem/volumoso 25% do custo, somando o custo do concentrado e do volumoso teríamos 75% do custo por litro, diminuir os insumos externos e produzir internamente proporcionaria um aumento expressivo na renda liquidada para o produtor.

Partindo dos pressupostos da necessidade de readequar a forma de produção da pecuária extensiva historicamente consolidada no semiárido, em contraponto o surgimento dos programas de Reforma agrária, grandes fazendas subdivididas em lotes resta inovar e reconstruir novas relações de produção baseados em sistemas produtivos, que tenham como principio a recomposição da vida e da natureza.

A experiência da produção de forragem no Assentamento Oziel Pereira é fruto de estudo, luta, vivencia, intercambio de saberes entre camponeses e intelectuais orgânicos comprometidos com o povo e o bioma semiárido.

3 – Origem do assentamento e suas principais características

O assentamento Oziel Pereira Localizado no município de Remígio, a área foi ocupada em 27/09/1998, por 250 famílias Sem Terras. Anteriormente que originou o PA era denominada fazenda Queimadas com uma área de 2.996 há, com a desapropriação foram assentadas 150 famílias, em 2002 houve uma reagrupação onde 100 famílias optaram pela forma de organização associação e 50 famílias na forma de organização cooperativada, dai fundada a Cooperativa de Produção Agropecuária do Assentamento Oziel Pereira Ltda – COOPAP –

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Ressalta-se aqui um elemento de extrema relevância por ser um dos poucos assentamentos que está em um processo de transição agroecológica, uma vez que a maiorias dos assentados produzem agro ecologicamente, pode-se citar varias experiências dentro do assentamento como canteiros econômicos, barragens subterrânea, barragem calçadão, cisternas em todas as residências, biodigestores, hortas medicinais, bancos de sementes, fundos rotativos solidários de produção de telas e pequenos animais ovelha e galinhas, lona e cisternas, tanques de pedras, grupos de mulheres produzem bolo e alimentação para eventos integradas no PENAI e PAA, (Programa Nacional de alimentação escolar e Programa de aquisição de alimentos) quintais produtivos, experiências de produção de hortaliças com sistema de irrigação gerado energia solar, produção de batatinha agroecológica, viveiro de mudas, casa do mel, piscicultura, feira agroecológica e a escola de ensino fundamental com a implementação da pedagogia da educação no campo.

Dentre as várias experiências produtivas seis são organizadas em grupos por afinidade produtiva (produção de bolos, Fundos rotativos solidários, banco de sementes, produção de mudas, piscicultura e forragem) variando de 05 a 12 pessoas por grupo produtivo e os demais estão nos lotes individuais mais articuladas entre si. E mais recente a formação do grupo de forragem e piscicultura.

É um assentamento vinculado ao INCRA (Instituto Nacional de Reforma Agrária) inserido em políticas públicas de saúde, educação, habitação, Assistência Social e Técnica, bolsa família. O assentamento conta com organizações e redes que contribuem no processo produtivo e organizativo destacando as seguintes: MST - Movimento Dos Trabalhadores Sem Terra: STR - Sindicato Dos Trabalhadores Rurais do Município De Remígio: ASA- Articulação Nacional Do Semiárido e AS-PTA – Agricultura Familiar e Agroecológica, ambas organizações da sociedade civil que contribuíram em inovações dos sistemas produtivos adaptáveis a agricultura familiar camponesa com base agroecológica

Em 2013 inicia a parceria com a instituição INSA- Instituto Nacional do Semiárido, localizado em Campina Grande, integrada na estrutura do Ministério da Ciência Tecnologia e Inovação- MCTI. (WWW.insa.gov.br)

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Surgiu de uma decisão política do MST- Movimento Sem Terra em buscar junto ao INSA - Instituto Nacional do Semiárido, parceria com vistas a desenvolver pesquisas conjuntas em projetos de Reforma Agrária. Ao mesmo tempo o INSA visa viabilizar soluções interinstitucionais para a realização de ações de pesquisa, formação, difusão e formulação de políticas para a convivência sustentável com a semiaridez, a partir das potencialidades socioeconômicas e ambientais da região diante do que o INSA se propõe e necessidade dos assentamentos nasce a parceria, na área da formação.

O Curso de especialização “Processos Históricos e Inovações Tecnológicas no Semiárido Brasileiro” que transita por três áreas de conhecimento:

Processos Históricos: Compreender historicamente a realidade do semiárido Brasileiro,

observando a “seca” como uma construção humana.

Técnicas e Tecnologias para a convivência com o semiárido: Conhecimento e potencialização de alternativas agroecológicas desenvolvidas pelos camponeses, INSA, ONGs e Movimentos Sociais de manejo agroecológico da caatinga, do solo, da agua, e de forragem animal.

Educação do Campo contextualizada ao semiárido: enquanto opção pedagógica para o curso e para as práticas em que os educandos estão envolvidos.

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As 16 áreas experimentais, foram distribuídas de acordo com o estado e proximidade dos educandos que em pequenos coletivos tem a missão de intercambiar saberes entre educando e comunidade/assentamento.

Na Paraíba foram propostos 03 assentamentos: Assentamento Nova Conquista, município de Condado, Assentamento Novo Campo município de Barra de São Miguel e assentamento Oziel Perreira município de Remígio.

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Fonte: Arquivo INSA

No experimento dos lotes parcelas individuais foi plantado 03 tipos de forragem nativa existem na região o agave, canafistola e gliricídia as mudas foram doadas pelo INSA e o agave foi adquirido no campo experimental da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) no município de Sumé também em forma de doação só tivemos o compromisso de remunerar a mão de obra pra a retirada das mudas.

A segunda etapa foi a implantação do campo experimental na área coletiva, nos reunimos pra definir o local e o dia fixo para o trabalho coletivo semanal, tento como primeiro passo a construção das cerca, e após o inicio do plantio na área coletiva onde foram cercados em média 04 hectares de área. Tornando o sábado o dia da semana onde a comunidade tem o compromisso de dia de trabalho comunitário.

As regras estabelecidas nesse trabalho, que só irão usufruir do experimento os que estiverem

participando do trabalho “o principio de cada um recebe de acordo com o trabalho empregado” e que todos os que receberam em seus lotes agora tinham o compromisso de contribuir no coletivo.

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milheto). Plantaram o equivalente á 1/3 das mudas disponíveis, ficando as demais para o grupo plantar posteriormente nos mutirões.

Totalizando o plantio na área coletiva de 2.470, 150 mudas de gliricidia, 100 de canafistola, 10 de umbu, palma doce miúda 100, palma baiana e orelha de elefante 110 e agrave 2.000. Vários mutirões de limpa realizados pelo grupo que dentre um dos períodos de chuva aproveitamos pra plantar milho e feijão, sendo que o milho devido a ocorrência de pouca chuva não obtivemos êxito e o feijão da variedade mulatinho de cacho na quantidade de duas garrafa pet/2l colhemos 15kg e feijão de variedade mexicano 12 kg total de 37kg que destinamos ao banco de sementes da comunidade.

Dentre todas as mudas plantadas, não visualizamos perca das mudas plantadas todas permanecem resistente, mesmo que sem folhas nos períodos de estiagem, mais que ao cair das chuvas estréiam seus galhos e folhas crescendo em média ano 06 á 10 cm. Sendo que o agave sobrevive naturalmente em períodos de estiagem não visualizamos mudanças, desenvolve independente de chuva, que atualmente já exubera suas mudas que devemos estar doando ou multiplicando para outras áreas, pois é necessário seu remanejamento.

Em relação ao experimento da palma não obtivemos êxito no plantio das mudas as ovelhas vizinhas extraíram até as raízes e não conseguirão sobreviver. Porem receberam um tratamento especial só pra elas assim nasce o campo de reprodução de mudas de palma.

5 - Projeto de revitalização da cultura da palma forrageira

O surgimento do Projeto de pesquisa proposto pelo INSA para implantação do “Projeto de

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possibilidade de roubo e distante da mão de obra hegemônica do grupo, esse campo veio ampliar as variedades de forragens plantadas passando de 04 para 06 variedades, com inicio de plantio dia 27 a 30 de novembro de 2013.

As três variedades de palma, palma doce miúda, Palma orelha de elefante, e elefante mexicana plantadas somando um total de 15.840 mil raquetes em com dimensão de área de 124m x 65,5m totalizando 8.122 m quadrado e um espaçamento 1,5 x 05 x 05 metros, em fileiras duplas.

Como podemos visualizar no estado da Paraíba, os municípios onde foram implementados os campos de Palma, bem como a criação municipal e estadual do Gabinete da Palma.

5.1 Origem da Palma e sua serventia

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vermelho denominado carmim, para tingir tecidos. Os animais nos períodos de seca se aproximavam e se alimentavam dela, verificando ai um aumento de leite e peso. Comprada sua adaptação ao clima semiárido com a grande seca em 1932, o então Ministro da viação e Obras, José Américo, paraibano natural de Areia, autorizou a implantação de 200 campos de Palma nos estados da Paraíba, Pernambuco e Alagoas, chegando a ser o pais que mais produz palma no mundo cerca de 500mil há

No Brasil é utilizada como forragem animal porem no México chega a ser a terceira hortaliça mais consumida, sua fibra desidratada é comercializada como auxiliar no processo digestivo e rica em vitamina A, ferro e cálcio, é considerada uma planta medicinal, combate á diabetes, melitus,hiperlipidemia – excesso de lipídios no sangue – e obesidade bem como a utilização para a produção de cosméticos.

Com o surgimento de um inseto conhecido como Cochonilha-do-carmim (Dactylopiusopuntiae) onde os Estados da Paraíba e Pernambuco são os mais afetados com o inseto que deixa planta debilitada, provocando o amarelecimento, seca e morre em curto espaço de tempo provocando uma perca total da palma Gigante, a variedade mais plantada na Paraíba.

Segundo DUQUE.1973, “Temos armas para a vitória”. As lavouras xerófilas são importantes

dessas armas,... as mesmas devem ser observadas ser baseado nos conhecimentos mais racionais das condições de cada uma das regiões naturais.

O mesmo orienta que no semiárido devemos incentivar o plantio de plantas que guardam água, ou seja culturas de pingo d´agua, como diz o ditado popular de grão em grão a galinha enche o papo no semiárido de pingo em pingo enchemos de água. Que indiretamente será dado aos animais.

A palma por ser da mesma família da cactácea, da família de pingo d água é importante diferenciar cada uma dela pela sua origem e característica própria.

5.2 - Breve característica de cada espécie de planta forrageira do experimento.

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exuberantes flores amarelas. Produz cachos de vargem que servem de alimento para os animais da caatinga. A partir das vargens recolhidas secas, pode-se produzir o farelo rico em proteína, contendo em média 23% de proteína bruta, as folhas podem ser utilizadas na produção de silos ou feno bem como fixa nitrogênio no solo pelo fato de ser uma planta da família das leguminosas.

Gliricidia sapim: Originária do continente africano, adaptada ao clima semiárido, é uma leguminosa arbórea com elevada quantidade de proteína que contem nas folhas chegando entre 25% a´30% de proteína bruta. Pode ser utilizado como forragem, adubação verde, reflorestamento, cerca viva, etc...

Agave (Agave híbrido 11648): O Material, mudas são híbridas coletadas da Estação experimental da EMBRAPA localizada no município de monteiro/PB, serve produção de fibra natural corda e artesanato e sua massa verde serve como aproveitamento para a produção de forragem, retêm e conserva o solo.

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Palma Baiana ou IPA Sertania, cartácea do gênero napolea, com folhas mais graúdas muito semelhante a palma miúda.

Palma miúda: Palma miúda ou Palma doce (Nopaleacochonillifera). Apresenta crescimento vertical e produz mais matéria seca por unidade de ares. Resistente a cochonilha do carmim e outras doenças. Mais quantidade de raquete.

Palma orelha de elefante Mexicana gênero –

Opuntia tuna, por ser muito semelhante a palma de espécie gigante, é a Palma que os agricultores mais demandam.

5. 3 - Composição do grupo coletivo de forragens

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João Rufino dos Santos, casado com Lucinete Rufino dos Santos; 06 filhos, dentre dois filhos de menor, dois assentados no assentamento vizinho Paulo Freire e uma Mora em Arara/PB; possuía 10 cabeças este ano reduziu pra 04 cabeças atualmente só tira leite pro consumo 4 litros dia.

Paulo Alexandre da Silva, casado com Josefa Rosalino da Silva Alexandre, 05 filhos dentre 03 assentados no PA Paulo Freire e 02 no PAA OzielPerreira. Possue 07 cabeças de gado (corte) dentre um jumento uma égua e um bode.

Severinio Ramos dos Santos, casado com Marilene Silva dos Santos, uma filha de menor, só cria galinha.

Marinésio Silva Alexandre, casado com Maria Aparecida Benedito dos Santos, uma filha de menor e possui 10 ovelhas.

Dorgival Dias de Andrade, casado com Margarete tem uma filha de menor e 03 filhos do primeiro casamento nenhum reside na agricultura. Possui de animais só suinos

Marcos Clementino da Silva,filho de Maria Luzinete Clementino da Costa, solteiro possui 07 animais (corte) um carneiro, um suíno e em média 53 aves dentre galinhas e peru

Rosivan Batista Silva, casado com Viviane Domingos Pereira, 02 filhos de menor e possui 12 cabeças de gado.(corte)

Elenilson Silva, casado,com Taise Batista da Silvapai de 03 filhos de menor, possui 05 cabeças de gado.(corte).

João Alfredo da Silva, casado com Inês Gomes da Silva, possui 11 filhos dentre os quais 05 permanecem no campo, tem 07 animais. (corte)

Janailsa Clementino Barbosa, conhecida como Dedê tem três filhas de menor não possui no momento nenhum animal mais tem intenção de ter futuramente.

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Portanto a criação animal para o grupo coletivo de forragens serve mais como poupança, ou quando há imprevistos como doenças na família, o gado vira socorro ou mesmo quando decidem melhorias na casa tanto em reparos ou compra de utensílios domésticos ou trocar/comprar transporte para se locomover. Identifica-se que nem todos do grupo têm animais mais como salienta o Sr. Severino membro do coletivo “que o plantio da forragem é meio de eu me preparar para o dia que quiser adquirir já tenho o alimento garantido” ou seja todos tem intenção de possuir animais seja de corte, ou pequenos animais como renda e melhorar a qualidade de vida.

5.4 - A experiência do coletivo de forragem como educação libertadora, troca de saberes e valores humanistas e socialistas.

“a educação não pode se dar o luxo de ignorar o chão que pisa”

(Martins, 2004,p.29). No segundo tempo comunidade o grupo de estudo teve a preocupação em tornar o campo experimental em uma oportunidade de instrumento de fomentação de educação contextualizada de convivência com o Semiárido, na qual os protagonistas e construtores do saber são os próprios Assentados (as) que fazem parte do grupo de forragem, ignorar esses sujeitos sua capacidade o contexto de vida, o acumulo do saber vivenciado entre a observação do homem a natureza seria ignorar á própria existência. O coletivo/sujeitos do grupo foi além apreender quando o mesmo se propõe a dialogar esse saber, a experiência vivenciada para outros grupos os resultados pedagógicos são imensuráveis ao mencionar os vários intercâmbios que por ali trocaram saberes.

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O INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no intuito de conhecer experiências no semiárido organizou uma visita de intercâmbio com os coordenadores da assistência técnica das agencias dos Estados do Nordeste e representantes do INCRA Nacional para conhecer a experiência do grupo. Nesta atividade contou-se com a presença do INSA, do MST e de nós educandos do curso de especialização, bem como dos Assentados(as) do grupo os quais desempenharam um papel protagonista respondendo e esclarecendo todo o processo vivenciado, sendo eles os educadores/experimentadores.

Fonte: Arquivo INSA

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dentre eles “Como podemos levar essas mudas?’ objetivando ai a necessidade de expandir a experiência para seu estado de origem.

Oficina de produção de forragem organizada pela equipe da COOPTERRA onde estiveram representantes dos PAS da região do Curimataú que vivenciaram a experiência. Foi organizado na oficina de campo com práticas sobre a formulação de produção de silagem, forma de plantio palma a diversidade de plantas forrageiras existentes e utilizadas na região as proteínas que contem em cada espécie, sanidade dos animais com a presença de pequenos animais como ovelha e caprinos realizando exercício pratico desde a utilização de plantas medicinais bem como método de aplicar vacinas o que mais chamou atenção nessa oficina foi a presença dos educandos e educadoras da escola que motivados pelos educadores participaram ativamente da oficina.

No plano plurianual da COOPTERRA na irradiação da experiência na região, a equipe de ATES incluiu nas demandas dos PAs, as Unidades Demonstrativas (UDs) onde foram consolidadas no ano de 2015, mais 04 campos de palma resistente a cochonilha do Carmim, utilizando as mesmas variedades e tecnologia de plantio, localizados: 01 PA ( Projeto de Assentamento), Retiro, município de Cuité, 01 PA Limão município de Araruna e 02 no município de Barra de Santa Rosa nos PA Riacho do Sangue e Riacho da Cruz, em no PA Santa Rosa em processo de plantio e previsto com mudas do campo do PA Oziel a multiplicação de mais dois campos que chegaríamos ao final do ano com a consolidação de 07 campos de palma.

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mudas e a indicação de 03 representantes por PAs para a retirada onde os mesmos colheram a quantidade de acordo com o assentamento e trariam 03 sacos por família para ensacar, sendo distribuída para 53 famílias um total de 26.500 raquetes distribuídas deixando no campo para colher no fim do período de chuvas as demais raquetes que pela previsão obteremos uma média no campo experimental de 90.000 a 100 mil raquetes.

No final mais do que assembleia tornou-se um momento festivo, alegres os que receberão a palma, os pesquisadores porque atingiram seus objetivos e o grupo de forragem que teve a missão de produzir, zelar pela palma ao termino perguntei como se sentiam no dia de hoje: Segundo Severino, ¨ hoje estamos felizes é um privilégio pelo fruto de nosso trabalho repassa a semente para os outros¨. Marcos outro componente jovem do grupo disse: que foi um prazer enorme hoje que junto com o INSA e assentamento ter uma experiência dessa, que todos possam plantar para que futuramente não nos venha prejudicar e veja o potencial e cuidem dela.

Os valores da solidariedade são imprescindíveis, mesmo cientes que não poderia ser comercializada durante dois anos, mesmo assim felizes e satisfeitos por ter contribuído com os demais que as relações reciprocidade ainda são cultuadas, a competição e individualismo que tanto o capital prega e impõe como modos de vida são ignorados. A experiência demonstra que entre os camponeses ainda perduram os valores da cooperação, valores pedagógicos que dificilmente encontraremos na educação bancária, que acima da disputa e concentração do saber esta a solidariedade de saberes, garantido assim novas relações. Humanistas e socialistas.

Considerações finais

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melhoramento genético das espécies. A cultura das plantas xerófilas é mais coerente com a natureza do semiárido.

Ao contrário da pecuária extensiva antes da grande propriedade é possível em pequenas parcelas, assentamentos criar animais desde que diversifiquem a produção gerem sistemas integrados produtivos que consistam na formação bancos de proteína, no resgate das plantas nativas na motivação permanente nos, intercâmbios, com vista á reconstruir sistemas produtivos integrados e fomentar a convivência coletiva para ampliar novas relações sociais. Rever a forma de divisão dos lotes nos assentamentos se faz necessário fato esse que na atualidade se torna vulnerável devido á roubos e principalmente tempo gasto pra chegar ao local de trabalho, perdendo tempo e energia no processo produtivo e deixando de consolidar um ciclo produtivo diversificado e adaptado às condições climáticas se faz necessário para que agricultura camponesa sobreviva.

Persistir e motivar permanentemente a formação de grupos coletivos, os mutirões são formas de relações sociais antigas ao fomentar dias de trabalho coletivo. Ao organizarmos os grupos por afinidade produtiva estaremos resgatando cultura e força social para combater o modelo hegemônico do grande capital. Cientes que organizar o povo não é tarefa fácil, mais todos os dilemas que encontramos na formação do grupo de forragem se escondem da grandiosidade dos frutos que este grupo consolidou. Dizimar saber e mais que saber.

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O curso de especialização em processos históricos e inovações tecnológicas no semiárido bem como a produção das culturas de pingo d´agua poderão ser munições de nossas armas em defesa do semiárido nordestino.

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Tabela 4: COMPOSIÇÃO DE CUSTOS DO LEITE DA PARAÍBA (ESTIMATIVA) 1

Tabela 4:

COMPOSIÇÃO DE CUSTOS DO LEITE DA PARAÍBA (ESTIMATIVA) 1 p.9

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