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GRUPO DE PESQUISA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PARCIAIS LINHA DE PESQUISA

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(2)

EQUAC¸ ˜

OES DIFERENCIAIS PARCIAIS

LINHA DE PESQUISA

Equa¸c˜oes de Evolu¸c˜ao N˜ao Lineares

PROJETO DE PESQUISA

Problemas de Valores de Fronteira para

Equa¸c˜oes Semilineares de Ondas

SUB-PROJETO

Modelagem Matem´atica de Problemas de

F´ısica: Uma Estrat´egia de Aprendizagem de

Equa¸c˜oes Diferenciais Ordin´arias

(3)

Sum´

ario

1 Projeto de Pesquisa do Orientador 3

1.1 Introdu¸c˜ao . . . 3 1.2 Fundamenta¸c˜ao Te´orica . . . 4 1.3 Objetivo . . . 6 1.4 Justificativa . . . 7 1.5 Metodologia . . . 8 1.6 Cronograma de Execu¸c˜ao . . . 9 2 Sub-Projeto do Aluno 11 2.1 Introdu¸c˜ao . . . 11 2.2 Objetivo Geral . . . 13 2.3 Objetivos Espec´ıficos . . . 13 1

(4)

2.4 Justificativa . . . 14

2.5 Material e M´etodos . . . 15

2.6 Plano de Trabalho do Aluno . . . 16

2.7 Cronograma de Execu¸c˜ao . . . 17

(5)

Cap´ıtulo 1

Problemas de Valores de

Fronteira para Equa¸c˜

oes

Semilineares de Ondas

1.1

Introdu¸c˜

ao

Apresenta-se neste Cap´ıtulo 1 o Projeto de Pesquisa do Orientador intitulado Problemas de Valores de Fronteira para Equa¸c˜oes Semilineares de On-das, proposto para ser desenvolvido no per´ıodo de agosto/2008 a julho/2009. Trata-se de um problema no ˆambito das Equa¸c˜oes Diferenciais Parciais, cuja for-mula¸c˜ao matem´atica encontra-se na Sec¸c˜ao Fundamenta¸c˜ao Te´orica, onde, al´em da apresenta¸c˜ao do problema, indica-se o estado da arte e as quest˜oes em aberto relativas ao mesmo. O campo das Equa¸c˜oes Diferenciais Parciais se constitui numa ´area da Matem´atica que est´a na interface entre a Matem´atica Pura e a

(6)

Matem´atica Aplicada, sendo na atualidade uma ´area intensamente pesquisada no mundo e particularmente no Brasil, onde h´a v´arios Centros de Pesquisa em Matem´atica com grupos consolidados de pesquisadores.

A pesquisa em Equa¸c˜oes Diferenciais Parciais requer do pesquisador uma forma¸c˜ao b´asica em An´alise Funcional e Equa¸c˜oes Diferenciais Ordin´arias. Neste sentido, ´e muito proveitoso para a forma¸c˜ao de um futuro pesquisador na ´area que, em n´ıvel de gradua¸c˜ao, o aluno possa ter um contato mais aprofundado quanto aos aspectos te´oricos das Equa¸c˜oes Diferenciais Ordin´arias, bem como das suas principais aplica¸c˜oes em n´ıvel elementar. ´E exatamente sob este aspecto que, no Cap´ıtulo 2, apresenta-se um Sub-Projeto para ser desenvolvido no ˆambito do Programa de Inicia¸c˜ao Cient´ıfica da Universidade Estadual da Para´ıba, por um aluno do curso de Licenciatura em F´ısica, contemplando atividades extra-curriculares de aprofundamento dos aspectos te´oricos de Equa¸c˜oes Diferencias Ordin´arias, tendo como estrat´egia de motiva¸c˜ao para a aprendizagem a Mo-del´agem Matem´atica de problemas de de F´ısica.

1.2

Fundamenta¸c˜

ao Te´

orica

Considera-se Ω um subconjunto aberto e limitado do Rn (n ≥ 1) com

fronteira Γ de classe C2. Admite-se que a fronteira Γ possui um campo de vetores

normal, denotado por ν, apontando para o seu exterior. Sup˜oe-se que {Γ0, Γ1}

´e uma parti¸c˜ao da fronteira, com Γ0 e Γ1 possuindo medida positiva (no sentido

de Lebesgue) e satisfazendo `a condi¸c˜ao Γ0 ∩ Γ1 = ∅.1 Dado T ∈ R, T > 0,

formula-se no dom´ınio cil´ındrico Q = Ω×]0, T [⊂ Rn+1 o seguinte problema

(7)

CAP´ITULO 1. PROJETO DE PESQUISA DO ORIENTADOR 5 misto: (1.1) ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ ¯ u00− µ(t)∆u + h(u) = f (x, t) in Q, u = 0 on Γ0×]0, T [, µ(t)∂u ∂ν + β(x)u0 = 0 on Γ1×]0, T [, u(0) = u0, u0(0) = u1 in Ω.

Aqui a nota¸c˜ao “ 0 ” indica deriva¸c˜ao com respeito `a vari´avel t.

Para µ > 0 uma constante e h = 0, as quest˜oes de existˆencia e de unicidade de solu¸c˜oes de (1.1) foram respondidas positivamente por KORMONIK-ZUAZUA [26] aplicando teoria de semigrupos. Os referidos autores tamb´em analizaram a estabiliza¸c˜ao fronteira de solu¸c˜oes, sem hip´oteses geom´etricas sobre Ω (para

n ≤ 3), usando uma desigualdade provada por GRISVARD ([6] e [7]). Ainda

considerando h = 0 MEDEIROS-MILLA MIRANDA [20], usando o M´etodo de

Faedo-Galerkin implementado para uma base Hilbertiana especial do espa¸co das

solu¸c˜oes, resolveram as quest˜oes de existˆencia e unicidade de solu¸c˜oes fortes e fracas para o sistema (1.1). Admitindo hip´oteses geom´etricas fortes (em di-mens˜ao 1, 2 e 3), a estabiliza¸c˜ao fronteira das solu¸c˜oes de (1.1) foi demonstrada por diversos autores, dentre os quais citamos [2], [3], [4], [21] e [24].

N´os investigamos existˆencia, unicidade e comportamento assint´otico de so-lu¸c˜oes fracas para o problema (1.1) no caso bem geral em que h ´e uma fun¸c˜ao cont´ınua satisfazendo `a hip´otese h(s)s ≥ 0, para todo s ∈ R. Os resultados dessa pesquisa foram publicados na ´ıntegra na revista Nonlinear Analysis, vide [16], peri´odico este indexado como Qualis A Internacional pela CAPES.

O tipo de n˜ao linearidade considerado, por ser bastante geral, proporci-ona dificuldades no tratamento do problema, principalmente na obten¸c˜ao da

(8)

condi¸c˜ao de Neumann, dificuldades estas que foram contornadas resolvendo-se a existˆencia e unicidade preliminarmente para um problema de valor de fronteira n˜ao-homogˆeneo e utilizando-se argumentos de regularidade escondida (vide [21]). A unicidade de solu¸c˜oes foi demonstrada para casos particulares de h. O caso geral de unicidade ´e um problema em aberto.

Formula¸c˜oes como (1.1) s˜ao exemplos t´ıpicos de problemas de equa¸c˜oes di-ferenciais parciais n˜ao lineares de evolu¸c˜ao que s˜ao objetos da Linha de Pes-quisa Equa¸c˜oes de Evolu¸c˜ao n˜ao Lineares, do Grupo de PesPes-quisa EQUAC¸ ˜OES DIFERENCIAIS PARCIAIS do Departamento de Matem´atica e Estat´ıstica do

CCT/UEPB. Tal grupo est´a confirmado pela Universidade Estadual da Para´ıba junto ao Diret´orio de Grupos de Pesquisa do CNPq. Trata-se de um grupo de pesquisa com cerca de dez anos de atua¸c˜ao, composto por pesquisadores do Departamento de Matem´atica e Estat´ıstica da Universidade Estadual da Para´ıba - UEPB, do Departamento de Matem´atica da Universiade Federal da Para´ıba - UFPB e do Departamento de Matem´atica da Universidade Federal do Piau´ı - UFPI, bem como alunos dos cursos de gradua¸c˜ao em Matem´atica, F´ısica, Qu´ımica e Estat´ıstica envolvidos em programas de inicia¸c˜ao cient´ıfica das uni-versidades citadas.

1.3

Objetivo

Al´em da quest˜ao da unicidade de solu¸c˜oes em sua forma geral, tamb´em o caso em que Γ0∩Γ1 6= ∅ n˜ao foi ainda pesquisado. Contudo, temos a expectativa

de que, tratando inicialmente para o caso de n ≤ 3, poderemos obter resulta-dos semelhantes aos j´a demosntraresulta-dos, sendo este tema parte deste Projeto de

(9)

CAP´ITULO 1. PROJETO DE PESQUISA DO ORIENTADOR 7 Pesquisa.

Objetivamente, o nosso prop´osito principal neste Projeto de Pesquisa ´e tratar as quest˜oes em aberto de unicidade de solu¸c˜oes e o caso em que Γ0∩ Γ1 6= ∅

para o problema (1.1).

1.4

Justificativa

A relevˆancia de se estudar problemas do tipo (1.1), do ponto de vista da pes-quisa em Equa¸c˜oes Diferenciais Parciais, est´a, em primeiro lugar, na possibilidade de serem usados como modelos matem´aticos para fenˆomenos termo-el´asticos e, em segundo lugar, por se constituir numa ´area f´ertil de aperfei¸coamento de t´ecnicas modernas de pesquisa de solu¸c˜oes fracas (solu¸c˜oes no sentido das dis-tribui¸c˜oes) e de an´alise do comportamento assint´otico de tais solu¸c˜oes.

Trata-se de uma atividade de pesquisa no campo das Equa¸c˜oes Diferenciais Parciais envolvendo um tipo de equa¸c˜ao n˜ao linear de evolu¸c˜ao, estando, por-tanto, de acordo com os objetivos da Linha de Pesquisa Equa¸c˜oes de Evolu¸c˜ao

n˜ao Lineares do Grupo de Pesquisa Equa¸c˜oes Diferenciais Parciais. Como

resul-tados de pesquisa nesta linha, j´a foram produzidos diversos trabalhos em parceria com outros pesquisadores do grupo (vide [10], [11], [13], [15] e [16]). Al´em disso, o projeto contempla os objetivos da Linha de Pesquisa Modelagem Matem´atica do Grupo de Pesquisa em Ensino de Ciˆencias e Educa¸c˜ao Matem´atica qunto `a atividades de inica¸c˜ao cient´ıfica de alunos de Licenciatura em Matem´atica e em F´ısica. No tocante `a esta atividade j´a foram preparados diversos alunos para in-gresso na p´os-gradua¸c˜ao, os quais conclu´ıram seus planos de trabalho no ˆambito do Programa de Bolsas de Inicia¸c˜ao Cient´ıfica referentes a cotas anteriores.

(10)

Os bons resultados obtidos pelo grupo em atividades de pesquisa e na pre-para¸c˜ao de alunos para o engajamento em programas de p´os gradua¸c˜ao e pesquisa na regi˜ao, estimulam os integrantes do grupo a continuarem com essa linha de trabalho. No que se refere `a prepara¸c˜ao de alunos de inicia¸c˜ao cient´ıfica, es-tamos encaminhando em anexo, como um sub-projeto, proposta de plano de trabalho para um aluno de Matem´atica, objetivando dar uma prepara¸c˜ao b´asica em Equa¸c˜oes Diferenciais Ordin´arias - EDO e tratar modelos matem´aticos em problemas concretos como estrag´egia de ensino e aprendizagem em sala de aula em n´ıvel superior e modelos matem´aticos em Geometria para uso em sala de aula em n´ıvel m´edio.

A estrat´egia ´e aproveitar bem a base matem´atica adquirida pelo aluno nos dois cursos iniciais de C´alculo Diferencial e Integral, trabalhar os conceitos b´asicos de equa¸c˜oes e sistemas de EDO e abordar problemas concretos. Desta forma es-taremos melhorarando a forma¸c˜ao matem´atica desse aluno promovendo um apro-fundamento em t´opicos extra curriculares. Com isso podemos esperar no futuro um bom desempenho desse aluno em programas de p´os-gradua¸c˜ao e pesquisa na ´area. A nossa experiˆencia indica resultados positivos com projetos semelhantes.

1.5

Metodologia

A metodologia a ser adotada no trabalho de pesquisa com o problema (1.1), que se constitui no projeto de pesquisa do orientador, est´a descrita nas quatro etapas a seguir resumidas:

(11)

CAP´ITULO 1. PROJETO DE PESQUISA DO ORIENTADOR 9 fun¸c˜ao h de modo a analisar as quest˜oes de unicidade de solu¸c˜oes.

Etapa 2 - Considerar intersec¸c˜ao n˜ao vazia na parti¸c˜ao da fronteira e apro-xima¸c˜oes lipschitziamas para a fun¸c˜ao h para an´alise do desenvolvimento de singularidades das solu¸c˜oese do problema aproximado.

Etapa 3 - Pesquisar os casos particulares para a dimens˜ao onde as singulari-dades podem ser eliminadas no caso de h satisfazendo uma condi¸c˜ao de Lipschitz.

Etapa 4 - Obten¸c˜ao de stimativas a priori e efetuar a passagem ao limite bus-cando solu¸c˜oes doproblema geral.

Quanto ao plano de trabalho para o aluno de inicia¸c˜ao cient´ıfica, este se constitui em um sub-projeto e est´a detalhado no Cap´ıtulo 2 deste documento.

1.6

Cronograma de Execu¸c˜

ao

O projeto de pesquisa est´a proposto, como meta, para ser desenvolvido em um ano obedecendo ao cronograma esquematizado na Tabela 1.1 a seguir.

(12)

Tabela 1.1: Cronograma do Projeto Ano/Mˆes 2 0 0 8 2 0 0 9 Etapa 08 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07 1 X X X 2 X X X 3 X X X 4 X X X

(13)

Cap´ıtulo 2

Modelagem Matem´

atica para

Problemas de F´ısica: Uma

Estrat´

egia de Aprendizagem de

Equa¸c˜

oes Diferenciais

Ordin´

arias

2.1

Introdu¸c˜

ao

A quest˜ao da representa¸c˜ao, por um modelo matem´atico, de um problema real de F´ısica, Engenharia ou de outra natureza, em sua forma exata e conside-rando toda a sua complexidade, ´e, em geral, muito dif´ıcil de ser abordada. As dificuldades podem ser de diversas ordens. A principal delas surge quando da

(14)

identifica¸c˜ao de todas as vari´aveis envolvidas no fenˆomeno. Em seguida surge a quest˜ao de mensurar as rela¸c˜oes entre as vari´aveis (o que efetivamente pode conduzir `as equa¸c˜oes matem´aticas) e finalmente surge a quest˜ao da resolu¸c˜ao propriamente dita das equa¸c˜oes, podendo, nesta etapa, aparecer dificuldades ma-tem´aticas muito s´erias e at´e mesmo imposs´ıveis de serem resolvidas com os atuais conhecimentos. Contudo, se considerarmos um conjunto m´ınimo de vari´aveis

es-senciais do fenˆomeno observado e simplificando o modelo matem´atico para

simu-lar o fenˆomeno, de modo a produzir equa¸c˜oes pass´ıveis de resolu¸c˜ao, as solu¸c˜oes encontradas podem ser bem pr´oximas daquelas observadas no problema real. Na modelagem de um fenˆomeno ou um experimento qualquer, obt´em-se equa¸c˜oes que envolvem as varia¸c˜oes das quantidades presentes e definidas como essen-ciais. Assim, as leis que regem o fenˆomeno podem ser traduzidas em termos de equa¸c˜oes de varia¸c˜oes. Quando o fenˆomeno se desenvolve continuamente, ou pode ser considerado aproximadamente dessa natureza, podemos determinar varia¸c˜oes instantˆaneas, por meio de um processo de passagem ao limite, e as equa¸c˜oes resultantes s˜ao equa¸c˜oes diferenciais.

Uma equa¸c˜ao da forma F (t, y, y0, . . . , y(n)) = 0, onde a inc´ognita ´e uma

fun¸c˜ao y de uma vari´avel t, chama-se Equa¸c˜ao Diferencial Ordin´aria (EDO). Muitas leis gerais da F´ısica, Biologia e outras ciˆencias tˆem sua express˜ao natural como equa¸c˜oes ou sistemas deste tipo de equa¸c˜oes.

O estudo das EDO come¸cou com os m´etodos do C´alculo Diferencial e In-tegral, sistematizados por Newton e Leibnitz por volta do final do S´eculo XVII, e elaborados a partir de motiva¸c˜oes f´ısicas e geom´etricas. Esses m´etodos evo-luiram e conduziram `a consolida¸c˜ao das Equa¸c˜oes Diferenciais Ordin´arias como um campo independente dentro da Matem´atica. A teoria das EDOs se distingue tanto por sua riqueza de id´eias e m´etodos como por sua aplicabilidade.

(15)

CAP´ITULO 2. SUB-PROJETO DO ALUNO 13

2.2

Objetivo Geral

O objetivo geral deste sub-projeto ´e examinar algumas aplica¸c˜oes das equa¸c˜oes diferenciais ordin´arias de primeira ordem, e de sistemas de tais equa¸c˜oes, a pro-blemas do ˆambito da F´ısica. Ser˜ao tratados os m´etodos de resolu¸c˜ao e alguns m´etodos num´ericos, bem como abordagem em diferen¸cas finitas. Para cada modelo estabelecido ser´a analisada a sua adequa¸c˜ao `a realidade e discutidas as (poss´ıveis) alternativas para seu aperfei¸coamento.

2.3

Objetivos Espec´ıficos

Os objetivos espec´ıficos pretendidos neste sub-projeto consistem na aborda-gem dos seguintes t´opicos:

2.3.1 - Introdu¸c˜ao `a teoria das equa¸c˜oes diferencias ordin´arias lineares. Aplica¸c˜ao em problemas de resfriamento de corpos, dilui¸c˜ao de substˆancias, espelho parab´olico e problemas de Macˆanica.

2.3.2 - Algumas equa¸c˜oes diferenciais ordin´arias n˜ao linenares com aplica¸c˜oes a popula¸c˜oes biol´ogicas: Modelo de Verhulst.

2.3.3 - Introdu¸c˜ao aos sistemas de equa¸c˜oes lineares. Estudo qualitativo e espa¸co de fase.

2.3.4 - EDO de segunda ordem e aplica¸c˜oes a movimento de proj´eteis, oscilador harmˆonico, Lei da Gravita¸c˜ao Universal e as Leis de Kepler.

(16)

2.3.5 - M´etodos num´ericos de passo simples e passo duplo. Implementa¸c˜ao do M´etodo de Runge-Kutta.

2.3.6 - Estudos de outros modelos e uso dos softwares Maple e Mathematica para tra¸cado de gr´aficos e compara¸c˜ao de modelos.

2.4

Justificativa

Destacamos na Introdu¸c˜ao deste cap´ıtulo a importˆancia das Equa¸c˜oes Dife-renciais Ordin´arias como um campo pr´oprio da Matem´atica e rico em aplica¸c˜oes, particularmente em F´ısica. ´E certo que alguns curr´ıculos dos cursos de Licenci-atura em F´ısica contemplam, em geral, uma disciplina de Equa¸c˜oes Diferencias Ordin´arias, normalmente ministrada em um semestre letivo com cerca de 60 horas, como ´e o caso da UEPB. No entanto, essa disciplina se restringe a apre-sentar uma lista de tipos de Equa¸c˜oes Diferencias Ordin´arias com as respectivas t´ecnicas de resolu¸c˜ao, se transformando em um receitu´ario que, na pr´atica, se resume a uma lista est´eril de resolu¸c˜ao de integrais.

Um aluno de F´ısica que est´a segundo ano do curso, tendo j´a cursado um ano de C´alculo Diferencial e Integral e um semestre de Geometria Anal´ıtica, com disponibilidade de tempo para uma dedica¸c˜ao extra-curricular, e desejando inte-grar os fundamentos dessas disciplinas em um programa de inicia¸c˜ao cient´ıfica no campo da Equa¸c˜oes Diferencias Ordin´arias, no qual sejam trabalhados conte´udos a partir de modelos para fenˆomenos da natureza, obter´a uma boa experiˆencia para a sua forma¸c˜ao de f´ısico e de professor de F´ısica, a qual ser´a muito ´util para sua vida profissional e, caso deseje, fundamental para a continuidade de estudos de p´os-gradua¸c˜ao. Essa ´e a justificativa para o plano aqui proposto.

(17)

CAP´ITULO 2. SUB-PROJETO DO ALUNO 15

2.5

Material e M´

etodos

O material a ser utilizado durante a fase de acumula¸c˜ao de conhecimentos, compreens˜ao dos problemas e dom´ınio das ferramentas matem´aticas b´asicas ser´a a bibliografia recomendada pelo orientador.

Semanalmente o aluno ter´a uma sess˜ao de trabalho de duas horas com o orientador, quando apresentar´a oralmente parte do material estudado, oportuni-dade para serem sanadas as d´uvidas existentes e feitos os encaminhamentos para o andamento do projeto.

Periodicamente, ap´os o aluno ter acumulado uma quantidade suficiente de informa¸c˜oes, ser˜ao programadas algumas exposi¸c˜oes dirigidas para os alunos do Curso de Licenciatura em F´ısica e, com modelos simplificados, para alunos dos cursos de n´ıvel m´edio da UEPB. Tais atividades possibilitam que o bolsista possa atuar como elemento multiplicador de conhecimentos matem´aticos e aplica¸c˜oes, com resultados positivos para outros alunos.

Em paralelo `as atividades do projeto o aluno aprender´a LATEX, um conjunto

de comandos (macros) para o TEX, o qual, por sua vez, ´e um programa para edi¸c˜ao de textos com excelente apresenta¸c˜ao gr´afica, largamente utlizado como padr˜ao para elabora¸c˜ao de documentos cient´ıficos. Al´em disso, o aluno cumprir´a as atividades normais do seu curso de gradua¸c˜ao e a avalia¸c˜ao no final de cada per´ıodo ser´a feita, pelo orientador, considerando-se o desempenho do aluno em todas as atividades do projeto.

(18)

2.6

Plano de Trabalho do Aluno

O plano de trabalho do aluno bolsista ser´a desenvolvido obedecendo `as se-guintes etapas:

Etapa 01: Agosto e Setembro de 2008

Programa: Alguns conceitos b´asicos de C´alculo Avan¸cado e de Equa¸c˜oes Diferenciais Ordin´arias.

Etapa 02: Outubro, Novembro e Dezembro de 2008.

Programa: Teorema de existˆencia e unicidade para EDO. Equa¸c˜oes line-ares e n˜ao lineline-ares. Estudo de modelos de F´ısica.

Etapa 03: Janeiro e Fevereiro de 2009

Programa: Sistemas de EDO. Estabilidade e espa¸co de fase. Linea-riza¸c˜ao. O modelo n˜ao linear presa-predador de Lotka-Volterra Etapa 04: Mar¸co e Abril de 2009

Programa: Estudo das EDOs de segunda ordem. Aplica¸c˜oes em proble-mas de vibra¸c˜oes mecˆanicas, Lei da Gravita¸c˜ao Universal e as Leis de Kepler.

Etapa 05: Maio, Junho e Julho de 2009

Programa: Estudos de alguns m´etodos num´ericos de passo simples e passo duplo. Implementa¸c˜ao do M´etodo de Runge-Kutta usando pla-nilhas e programa¸c˜ao em Pascal. Tra¸cados de gr´aficos usando os softwares Mathematica e Maple.

(19)

CAP´ITULO 2. SUB-PROJETO DO ALUNO 17

2.7

Cronograma de Execu¸c˜

ao

Este sub-projeto est´a proposto para ser desenvolvido em um ano obedecendo ao seguinte cronograma esquematizado na Tabela 2.1 a seguir.

Tabela 2.1: Cronograma de Execu¸c˜ao Ano/Mˆes 2 0 0 8 2 0 0 9 Etapa 08 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07 1 X X 2 X X X 3 X X 4 X X 5 X X X

(20)

2.8

Or¸camento

Meterial de Consumo

Qtd. Valor Unit. Valor Total

Cartucho de tinta preta

2

45,00

90,00

Cartucho de tinta colorida

2

50,00

100,00

Fotoc´opias

400

0,05

20,00

Livros

2

45,00

90,00

Compact Disk (CD - R)

20

0,50

10,00

Compact Disk (CD - RW)

5

2,00

10,00

Resma de papel A4

3

12,00

36,00

Encaderna¸c˜oes

2

2,00

4,00

Confec¸c˜ao de poster

1

40,00

40,00

Total Geral do Or¸camento

400,00

(21)

Referˆ

encias Bibliogr´

aficas

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Referências

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