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FUNDAÇÃO CELESC DE SEGURIDADE SOCIAL CELOS. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E 2011 (Em R$ MIL)

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NOTA 1 - CONTEXTO OPERACIONAL

A Fundação Celesc de Seguridade Social – CELOS, foi instituída pela Centrais Elétricas

de Santa Catarina S.A. – Celesc, nas Assembléias Gerais Extraordinárias – AGE de

acionistas realizadas em 9 de dezembro de 1969 e em 19 de setembro de 1973. A

CELOS é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia

administrativa e financeira, regida pela legislação das Entidades Fechadas de

Previdência Complementar – EFPC, pelo seu Estatuto, pelos regulamentos dos planos

de benefícios, normas, instruções, planos de ação e demais atos aprovados pelo seu

Conselho Deliberativo, tem por objetivos primordiais:

Instituir, administrar e executar planos de natureza previdenciária aos empregados

das patrocinadoras que assinaram ou que venham assinar o Contrato de Adesão,

conforme consta em seu Estatuto e Regulamento do Plano de Benefícios, na forma

da Lei;

Administrar e executar planos preexistentes as Leis Complementares n

o

108 e n

o

109, de 29 de maio de 2001, de natureza assistencial à saúde dos participantes

ativos, assistidos e beneficiários;

Estabelecer acordo, contrato ou convênio com entidades de direito público ou

privado, objetivando a consecução de seus objetivos;

Instituir plano de seguro pessoal, pecúlio, mediante contribuição específica,

respeitada a legislação pertinente.

NOTA 2 – PLANOS DE BENEFÍCIOS

Plano Transitório – Plano de Beneficio Definido, fechado desde 01/1997, sendo que

99,9% dos participantes já estão em gozo de beneficio.

Plano Misto – Plano de Contribuição Definida durante a capitalização e Beneficio

Definido no gozo dos benefícios, instituído em 01/1997, e processo de migração do

plano Transitório de Maio a Agosto de 1999 e Fevereiro de 2000, com 98% de migração

dos participantes ativos.

Plano Pecúlio – Instituído em 01/1997 e os valores de cobertura são atualizados pelo

índice de reajuste do acordo coletivo da Patrocinadora, sendo que sua cobertura se da

por morte natural, morte acidental (3 vezes o valor da morte natural) e invalidez total e

permanente (pagamento de 75% da morte natural em vida).

(2)

NOTA 3 – APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

As Demonstrações Contábeis da CELOS estão sendo apresentadas em atendimento às

disposições legais dos órgãos normativos e reguladores das atividades das Entidades

Fechadas de Previdência Complementar – EFPC, especificamente a resolução CNPC

n

o

08, de 31 de outubro de 2011, instrução SPC n

o

34 de 24 de setembro de 2009,

Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n

o

1.272 de 22 de janeiro de 2010,

que aprova a Norma Brasileira de Contabilidade - NBC TE 11 - Entidade Fechada de

Previdência Complementar. Essas diretrizes não requerem a divulgação em separado

de ativos e passivos de curto prazo e de longo prazo, nem a apresentação da

demonstração do fluxo de caixa. A estrutura da planificação contábil padrão das EFPC

reflete o ciclo operacional de longo prazo de sua atividade, de forma que a

apresentação de ativos e passivos, observadas as gestões previdencial, assistencial e

administrativa e o fluxo dos investimentos, proporcione informações mais adequadas,

confiáveis e relevantes do que a apresentação em circulante e não circulante, em

conformidade com o item 63 da Norma Brasileira de Contabilidade

-

NBC T 19.27.

Apresentamos a seguir os demonstrativos contábeis exigidos a partir da Resolução

CNPC nº 08/2011:

3.1. BALANÇO PATRIMONIAL (BP)

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada os saldos das contas de ativo,

passivo e patrimônio social dos planos de benefícios previdenciários administrados pela

CELOS, mantidos pelos seus montantes originais, ao final de cada exercício.

3.2. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL (DMPS)

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada as modificações sofridas pelo

Patrimônio Social, ao final de cada exercício.

3.3. DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DMAL)

Este Demonstrativo substitui a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE e tem

como finalidade evidenciar de forma individualizada as modificações sofridas pelo

Ativo Líquido dos planos de benefícios, ao final de cada exercício.

(3)

3.4. DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO (DAL)

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada dos componentes

patrimoniais de cada plano de benefícios, ao final de cada exercício.

3.5. DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA (DPGA)

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada a atividade administrativa da

entidade, evidenciando as alterações do fundo administrativo, ao final de cada

exercício.

3.6. DEMONSTRAÇÃO DAS OBRIGAÇÕES ATUARIAIS DO PLANO (DOAP)

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada as alterações do Patrimônio

de Cobertura de cada plano de benefícios, ao final de cada exercício.

NOTA 4 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

(a)

Registros Contábeis

A sistemática introduzida pelos órgãos normativos apresenta, além das características

descritas, a segregação dos registros contábeis em três gestões distintas

(Previdencial, Assistencial e Administrativa) e o Fluxo dos Investimentos, que é

comum às gestões Previdencial e Administrativa, segundo a natureza e a finalidade das

transações.

A contabilização e os relatórios contábeis da Gestão Assistencial seguem as normas

contábeis determinadas pela Agência Nacional de Saúde – ANS, sendo apresentados

para fins destas demonstrações contábeis somente os valores patrimoniais

consolidados da Gestão Assistencial (ativo e passivo) e a movimentação que

demonstra a variação da Gestão Assistencial consolidada.

Os registros contábeis são efetuados de forma descentralizada, identificados na origem

a empresa e o respectivo plano de benefícios, gerando balancetes contábeis

individualizados por plano de benefícios.

(4)

b) Apuração do resultado

As Adições e Deduções da Gestão Previdencial, Receitas e Despesas da Gestão

Administrativa, as Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variação Negativas do

Fluxo de Investimento, bem como as variações patrimoniais da Gestão Assistencial são

escrituradas pelo regime de competências de exercícios.

As Rendas/Variações Positivas de dividendos, bonificações e juros sobre capital próprio

recebidos em dinheiro, decorrentes de investimentos em ações, são reconhecidas após

a publicação da decisão da Assembléia Geral dos Acionistas das empresas investidas.

c) Provisões Matemáticas

São apuradas com base em cálculos atuariais, procedidos por atuário externo.

Representam os compromissos acumulados no encerramento do exercício, quanto aos

benefícios concedidos e a conceder aos participantes e assistidos.

d) Estimativas Atuariais e Contábeis

As estimativas atuariais e contábeis são baseadas em fatores objetivos que refletem a

posição de 31 de dezembro de 2012 e 2011, com base no julgamento da administração

dos valores adequados a serem registrados nas demonstrações contábeis. Os itens

significativos sujeitos às referidas estimativas incluem as provisões matemáticas,

calculadas atuarialmente por profissional externo, e as contingências cuja probabilidade

de êxito foi informada pelos advogados que patrocinam as ações.

e) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa – PCLD

A provisão para perdas prováveis na realização dos ativos é constituída com base no

valor vencido, conforme o número de dias de atraso, atendendo ao disposto no item 11,

anexo “A” da Instrução SPC n

o

34, de 24 de setembro de 2009.

Na constituição da provisão referente aos direitos creditórios de liquidação duvidosa

devem ser adotados os seguintes percentuais sobre os valores dos créditos vencidos e

vincendos:

• 25% (vinte e cinco por cento) para atrasos entre 61 e 120 dias;

• 50% (cinqüenta por cento) para atrasos entre 121 e 240 dias;

• 75% (setenta e cinco por cento) para atraso entre 241 e 360 dias;

• 100% (cem por cento) para atrasos superiores a 360 dias.

(5)

A constituição da provisão para créditos de liquidação duvidosa decorrente de

contribuições previdenciárias em atraso deve incidir somente sobre o valor das parcelas

vencidas.

f) Ativo Realizável – Fluxo dos investimentos

Os principais critérios de avaliação e de reconhecimento de receitas são os seguintes:

I.

Renda Fixa

Os investimentos em renda fixa estão registrados pelo custo, acrescido dos

rendimentos auferidos de forma pro rata até a data do encerramento do Balanço e

deduzidos, quando aplicável, das provisões para perdas.

As Rendas/Variações Positivas e Deduções/Variações negativas da carteira são

apropriadas em contas especificas diretamente vinculadas a modalidade de aplicação.

Marcação a Mercado e Curva do Papel – O Banco Central editou a Resolução

n

o

2.931/02, alterando as normas de precificação dos ativos aplicados em carteira de

fundos de investimentos. Paralelamente, a partir de 29 de maio de 2002, com base na

Instrução Normativa n

o

365, da Comissão de Valores Mobiliários – CVM, os fundos

contabilizam seus ativos pelo valor de mercado e não mais pelo valor de vencimento

(curva do papel). Posteriormente, a CVM emitiu Instrução Normativa n

o

375/02,

alterando os critérios de marcação a mercado para os fundos.

De acordo com as novas regras, os administradores dos fundos de pensão podem

marcar os títulos pré e pós-fixados e com vencimento superior a 365 dias pelo valor de

aquisição, acrescidos da rentabilidade acumulada desde a data da aquisição (marcar

pela “curva do papel”). A Secretaria de Previdência Complementar publicou a

Resolução CGPC n

o

04/2002, permitindo as entidades fechadas de previdência

complementar à marcação pela “curva do papel” em alguns títulos e valores mobiliários

integrante de suas carteiras próprias e dos fundos de investimentos exclusivos, desde

que tais papéis sejam classificados como “mantidos até o vencimento”.

II.

Renda Variável

As aplicações em fundos de Renda Variável estão demonstradas pelos valores de

realização, considerando o valor das cotas na data-base das demonstrações

financeiras. As aplicações em ações são contabilizadas pelo custo de aquisição,

acrescido das despesas de corretagem e outras taxas incidentes, sendo avaliadas pelo

valor de mercado, considerando-se a cotação de fechamento do mercado do último dia

do mês em que a ação foi negociada em Bolsa de Valores, conforme determinação da

Resolução CGPC n

o

25, de 30 de junho de 2008. Em caso de não haver negociação

(6)

nos últimos seis meses, a avaliação é efetuada pelo valor patrimonial da ação,

deduzidas as provisões para perdas, quando aplicável.

III.

Investimentos Imobiliários

São registrados ao custo de aquisição, corrigidos monetariamente até 31 de dezembro

de 1995, ajustados pelo valor das reavaliações efetuadas e deduzida da depreciação,

calculada pelo método linear, de acordo com o prazo de vida útil de cada bem,

estabelecido nos laudos de avaliação.

A provisão para perdas prováveis na realização dos ativos imobiliários (Valores a

Receber) é constituída com base no valor vencido, conforme o número de dias de

atraso, atendendo ao disposto no Item 11, Anexo "A" da Instrução SPC n

o

34, de 24 de

setembro de 2009.

As receitas e despesas relacionadas aos imóveis referem-se basicamente a aluguéis,

cotas de participação, depreciação, condomínio e tributos, sendo contabilizadas

mensalmente nos Investimentos.

g) Operações com Participantes

Estão registradas pelo valor atualizado dos débitos dos participantes oriundos de

empréstimos concedidos pela CELOS, permitidos pela Res.3.792 CMN:

A partir de junho/2012, os empréstimos são concedidos pela CELOS com juros de

0,60% a.m. para os participantes que nos últimos 24 meses não foram inadimplente

com mais de 2 prestações ou 1% am. para os demais, bem como estendeu o prazo

para até 60 meses e institui a cobrança de taxa de administração. Em Setembro/2012

foi criado o empréstimo para inclusão digital, destinado a compra de equipamentos de

informática, com valor limitado a R$ 2.500,00 e prazo de 24 meses. Em atendimento

aos Normativos Legais e decisões internas datadas de 14/10/2010, a carteira de

empréstimos aos participantes passou a ser indexada pela variação do IPCA – Índice

de Preços ao Consumidor Amplo. Os empréstimos concedidos até 30/09/2010 foram

Indexados pelo IGP-M – Índice Geral de Preços Mercado, acrescidos de juros de 1%

a.m. (Vide Nota 14 b).

h) Imobilizado – (Permanente)

Está demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. Os

itens que compõem o Ativo Imobilizado da CELOS, são depreciados pelo método linear,

(7)

de acordo com a vida útil econômica do bem estimada na aquisição, às seguintes

alíquotas anuais:

Descrição Alíquota Anual

Imóveis do Fundo Administrativo 2%

Instalações em Geral 10%

Móveis, Utensílios, Máquinas e Equipamentos de Uso 10%

Computadores e Periféricos 20%

Veículos (exceto Utilitários) 20%

Ventiladores - Refrigeradores de Ar 25%

i) Diferido – (Permanente)

Os custos de desenvolvimento de programas computacionais registrados no grupo

"diferido" foram corrigidos monetariamente até 31 de dezembro de 1995 – com exceção

dos valores referentes a programas e custos correlatos, cuja amortização foi iniciada

após a conclusão de sua implantação no prazo de 60 meses. Em conformidade com a

Resolução CNPC n

o

08, de 31 de outubro de 2011, e Instrução SPC n

o

34, de 24 de

setembro de 2009, o saldo registrado no ativo diferido em 31 de dezembro de 2009,

permanecerá nesta classificação até sua completa amortização, não sendo permitido a

inclusão de novos valores no referido grupo contábil. No registro contábil das

amortizações, a CELOS observa as seguintes regras:

• a amortização do intangível e do diferido é contabilizada, mensalmente, como

redutora, em conta analítica do respectivo ativo, tendo como contrapartida a

conta de resultado do PGA;

• a amortização é calculada pelo método linear; e

• a amortização do intangível e do diferido independe da existência do resultado

do PGA.

j) Provisão de Férias e 13°, Salário e respectivos encargos

As férias vencidas e proporcionais, inclusive o adicional de um terço de férias, são

provisionadas no PGA segundo o regime de competência, acrescidos dos encargos

sociais.

(8)

k) Exigível Contingencial

Registra o montante das provisões em decorrência de ações judiciais passivas

mantidas contra a CELOS. É atualizado através das informações jurídicas sobre o curso

dessas ações, de acordo com a possibilidade de êxito indicada pelos advogados

patrocinadores dos processos, além dos seguintes critérios:

• efetivar o registro da provisão no Passivo dos planos, em contrapartida da

despesa que lhe deu origem; e

• existindo depósito judicial este deverá ser registrado no Ativo – Depósito

Judicial/Recursal do plano de contas.

l) Receitas Administrativas

Atendendo à determinação contida nas Resoluções CNPC n

o

08, de 31 de Outubro de

2011, CGPC n

o

29, de 31 de agosto de 2009 e a Instrução SPC n

o

34, de 24 de

setembro de 2009, as receitas administrativas da CELOS são debitadas aos Planos

Previdenciais em conformidade com o plano de custeio vigente. Os valores relativos à

taxa de administração da Gestão Assistencial são apurados em valores equivalentes às

suas despesas administrativas apuradas, e devidamente reembolsadas. A partir de

junho/2012, a Celos passou a cobrar taxa administrativa sobre os empréstimos

concedidos, levando em consideração o valor emprestado e a quantidade de parcelas.

Em 2012 as receitas administrativas recuperaram o valor de R$3.014 já atualizado para

2012, referente ao ressarcimento pelos Planos Misto, Transitório e Pecúlio dos custos

administrativos dos investimentos do período 2009 a 2011, cobertos indevidamente pela

rentabilidade do Fundo administrativo, quando o correto seria a rentabilidade dos planos

Misto (R$2.225), Transitório (R$781) e Pecúlio (R$8).

m) Operações Administrativas

Em conformidade com a Resolução CNPC n

o

08, de 31 de outubro de 2011, e Instrução

SPC n

o

34, de 24 de setembro de 2009, os registros das operações administrativas são

efetuados através do Plano de Gestão Administrativa – PGA, que possui patrimônio

próprio segregado dos planos de benefícios previdenciais.

(9)

O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas (previdencial, taxa de administração

sobre empréstimos, investimentos e diretas) e reembolsos (assistenciais)

administrativos, deduzidas das despesas comuns e específicas da administração

previdencial, assistencial e dos investimentos, sendo as sobras ou insuficiências

administrativas alocadas ou revertidas ao Fundo Administrativo. O saldo do Fundo

administrativo é segregado por plano de benefício previdencial, não caracterizando

obrigações ou direitos aos patrocinadores, participantes e assistidos dos planos.

As receitas administrativas da CELOS são debitadas aos Planos Previdenciais em

conformidade com o plano de custeio vigente. Os valores relativos à taxa de

administração da Gestão assistencial são apurados em valores equivalentes às

despesas administrativas assistencial, e devidamente reembolsadas. Para a

determinação do saldo do Fundo administrativo de cada plano a CELOS utiliza o

seguinte critério:

• O saldo do fundo administrativo de cada plano é proporcional ao saldo dos

recursos garantidores do referido plano previdenciário;

• Despesas Comuns: utilização de critério de rateio que leva em consideração o

número de participantes e assistidos, modalidade do plano e seus benefícios

oferecidos, entre outros, que é base para apuração do percentual de participação

de cada plano nas despesas administrativas comuns.

As fontes de custeio da Gestão administrativa obedecem às determinações contidas no

Regulamento do PGA, aprovado pelo Conselho Deliberativo da CELOS, e estão em

conformidade com a Resolução CGPC n

o

29, de 31 de agosto de 2009.

n) Ativos Garantidores

O contrato de “Serviço Passado” (Reservas Matemáticas) celebrado com a

patrocinadora Celesc em 30/11/2001, cujo saldo em 31/12/2012 é de R$501.957,

também é considerado um ativo garantidor.

NOTA 5 - GESTÃO PREVIDENCIAL - REALIZÁVEL

É composto pelos seguintes grupos de contas, cujos saldos em 31 de dezembro de

2012 e 2011 são apresentados a seguir:

(10)

Misto Transitório Total Misto Transitório Total Contribuições do mês 9.980 9 9.989 9.184 834 10.018 Contribuições em atraso 29 29 Contribuições contratadas 247.216 254.741 501.957 247.227 254.752 501.979 Adiantamentos 37 158 195 274 308 582 Depósitos Judíciais/Recursais 2.766 3.951 6.717 2.433 3.801 6.234 Outros Realizáveis 60 0 60 79 28 107 Total 260.088 258.859 518.947 259.197 259.723 518.920 2012 2011

As Contribuições do mês referem-se às contribuições de dezembro de 2012 e 13º

salário, descontadas em dezembro de 2012, e quitadas em janeiro de 2013.

As Contribuições contratadas (Serviço Passado) são decorrentes do contrato firmado

com a Patrocinadora em 30 de novembro de 2001, para pagamento em 277 parcelas

mensais e sucessivas, com a incidência de juros à taxa de 6% ao ano e atualização

mensal pela variação do indexador atuarial (IPCA a partir de outubro de 2010). Em 31

de dezembro de 2012 restam 144 parcelas a pagar.

Durante o exercício de 2012 todas as parcelas do contrato foram quitadas, e a evolução

saldo do contrato é a seguinte:

Plano Saldo Anterior Valores Recebidos Indexador + juros Saldo Atual Transitório 254.752 28.567 28.556 254.741 Misto 247.227 27.724 27.713 247.216 Total 501.979 56.291 56.269 501.957

NOTA 6 - GESTÃO ADMINISTRATIVA - REALIZÁVEL

A composição da Gestão administrativa em 31 de dezembro de 2012 e de 2011 é a

seguinte:

2012

2011

Contribuição para o Custeio

1.110

1.021

Contribuição para o Custeio em atraso

5

-Responsabilidade de empregados

13

13

Responsabilidade de Terceiros

25

8

Outros Recursos a Receber

527

2.336

Outros Realizáveis

192

50

(11)

As Contribuições para o custeio referem-se às contribuições de dezembro de 2012 e 13º

salário, descontadas em dezembro de 2012, e quitadas em janeiro de 2013.

NOTA 7 - INVESTIMENTOS - REALIZÁVEL

É composto pelos seguintes grupos de contas, cujos saldos em 31 de dezembro de

2012 e 2011 são apresentados a seguir:

2012

2011

Créditos Privados e Depósitos

4.322

21.339

Investimento

59.753

88.407

(-) Provisão

(55.431)

(67.068)

Ações

-

97.527

Patrocinadores

-

97.527

Fundos de Investimentos

2.343.528

1.784.719

Ações

-

221.522

Múltimercado

2.043.240

1.399.421

Empresas Emergentes

-

410

Participações

300.288

163.366

Investimentos Imobiliários

82.732

87.593

Imóveis em Construção

32.680

60.962

Alugueis e Renda

50.052

22.155

Direitos em Alienação

-

4.476

Empréstimos e Financiamentos

76.099

58.286

Empréstimos

76.964

58.286

(-) Provisão

(865)

Total

2.506.681

2.049.464

(12)

a) Títulos e Valores Mobiliários mantidos até o Vencimento

Em 31 de dezembro de 2012 a Celos não possuía títulos registrado como “mantidos até

o vencimento”, e o valor de R$1.015.691 mil em 2011 em “Títulos mantidos até o

Vencimento”, estavam alocados em fundos exclusivos da CELOS, registrados na conta

“MULTIMERCADO”. A composição e os vencimentos destes títulos estão relacionados

abaixo:

Com relação a títulos mantidos até o vencimento destaca-se que a Fundação Celesc de

Seguridade social, atualmente não possui títulos sob esta classificação.

No processo de segregação patrimonial realizado no ano de 2012, optou-se por uma

segregação não igualitária, realizada em setembro de 2012.

A segregação não igualitária representa a divisão dos ativos entre os planos de

2012

R$ mil R$ mil 2011

Classificação Correção Vencimento Fator de Valor Correção Vencimento Fator de Valor

Títulos Públicos IGP-M - - IGP-M 2031 456.589

- 456.589 Títulos Privados Taxa pré Taxa pré 2020 63.457 CDI - - CDI 2012 1.501 IPCA - - IPCA 2016-2017 35.461 - - IGP-M - - IGP-M 2012-2015 54.297 IGP-M - - IGP-M 2016-2018 57.211 IGP-M - - IGP-M 2020-2022 92.748 IPCA - - IPCA 2020-2023 65.165 IGP-M - - IGP-M 2025-2027 117.990 IPCA - - IPCA 2026 20.955 IGP-M - - IGP-M 2028-2029 44.378 IGP-M - - IGP-M 2031 5.939 559.102 - Total - 1.015.691

(13)

benefícios de forma diferenciada, permitindo assim que determinados títulos e valores

mobiliários fossem direcionados para apenas um plano.

O maior benefício deste modelo esta na eficiência de alocação, respeitando as

necessidades aliadas ao perfil de cada plano.

Para evitar o risco de transferência de riqueza entre planos, decorrente de uma

segregação não igualitária, fez-se necessário alterar o procedimento de precificação de

ativos da curva para mercado, realizado em março de 2012, com impacto patrimonial

imediato.

O processo de precificação dos ativos foi conduzido pelo CITIBANK, banco contratado

da fundação para efetuar custódia e precificação de ativos.

Com isso todos os títulos mantidos na carteira e em fundos da Celos são marcados a

mercado

b) Investimentos Imobiliários

No ano de 2012 Celos não realizou nenhuma reavaliação imobiliária. Porém adquiriu a

sala 104 – Ed. Beira Mar Continental com recursos administrativos e teve concluídos 2

empreendimentos (Premier Office Center e Comercial Office Building), sendo os

mesmos transferidos de “Imóveis em construção para Imóveis para Alugueis e Renda”,

sendo:

Imóveis

Em Construção

2012 Alugueis e renda 2012 2011

Edificio Ilha do Atlantico 32.680 - 32.680

Edifício Premier Oficce Center (Salas) - 9.616 9.630

Edifício Celia Couto Daux - 21.810 22.153

Edifício Comercial Oficce Building (Salas) - 18.626 18.653

Imóveis alienados 4.477

Total 32.680 50.052 87.593

Edifício Alpha Centauri (Salas-) - 5.173 5.274

(14)

-c) Provisão de Crédito de Liquidação Duvidosa

Em 2012 foram provisionados R$865 para cobertura das inadimplências da carteira de

empréstimos a participantes, sendo:

R$ Mil

Plano Transitório

45

Plano Misto

820

865

O estoque de valores provisionados em Créditos Privados e Depósitos pertencem aos

seguintes planos e todos estão em processo de cobranças:

Códigos ISIN Papel Valor Total Transitório Plano Plano Misto Pecúlio PGA Plano Provisão Data BRBUETDBN016 Debentures 1.236 197 1.025 5 9 Jul/2011 BRIVSCDBS012 Debentures 5.094 813 4.223 19 39 Jul/2011 BRPSPSCC0006 CCB 10.775 1.709 8.945 39 82 Dez/2011 BRSUCOCC0016 CCB 38.326 6.128 31.762 141 295 Dez/2011 Total 55.431 8.847 45.955 204 425

NOTA 8 – IMOBILIZADO

Em 31 de dezembro de 2012 e 2011, o imobilizado está composto da seguinte forma

:

2011 Descrição % Custo Deprec Residual Residual Instalações 10% - - - 45 Móveis e Utensílios 10% 347 169 178 164 Máquinas e Equipamentos 10% 1.047 652 395 266 Veículos 20% 61 61 - 5 Equipamentos de Comunicação 10% 51 41 10 8 Edificações 2% 5.445 103 5.342 5.262 Direito e Uso de Telefone 29 29 29

6.980

1.026 5.954 5.779 Ano 2012

(15)

NOTA 9 – GESTÃO ASSISTENCIAL – REALIZÁVEL

Registra as atividades de controle das contribuições e dos benefícios, bem como do

resultado do plano de benefícios de natureza assistencial. Os planos assistenciais à

saúde, com registro e em situação ativa na Agência Nacional de Saúde Suplementar –

ANS, devem efetuar e manter sua contabilidade em separado, de forma a possibilitar a

identificação, a independência do patrimônio e a adequação à legislação aplicável ao

setor de saúde suplementar, bem como proceder o desdobramento analítico das contas

relativas à gestão assistencial de acordo com a planificação contábil estabelecida pela

ANS.

NOTA 10 - EXIGÍVEL OPERACIONAL

Os compromissos do Exigível Operacional em 31 de dezembro de 2012 e 2011 são

assim demonstrados:

a) Gestão Previdencial

Em 31 de dezembro de 2012, o montante de R$6.253 mil (R$4.834 mil em 2011)

refere-se a retenções efetuadas na folha de assistidos do mês de dezembro de 2012 e

resgates contabilizados.

b) Gestão Administrativa

Em 31 de dezembro de 2012, do montante de R$8.655 mil (R$8.139 mil em 2011),

refere-se retenções de valores na folha de pagamento, provisões de pessoal, e outros

valores a pagar de caráter administrativo.

c) Exigível de Investimentos

Em 31 de dezembro de 2012, o montante de R$2.570 mil (R$2.643 mil em 2011), do

valor acima mencionado R$2.562 mil, refere-se a saldo a pagar de investimentos

imobiliários e R$8 mil de empréstimos a participantes.

(16)

NOTA 11 - EXIGÍVEL CONTINGENCIAL

O Exigível Contingencial em 2012 e 2011 possui a seguinte composição:

A CELOS registra na Gestão previdencial, a título de provisão para contingências, o

montante de R$ 6.717 mil (R$6.234 mil em 2011), referente a processos judiciais,

compreendendo basicamente a revisão de cálculos previdenciários (benefícios) ou

isenção da contribuição para pensão ou custeio administrativo, cuja probabilidade de

perda foi considerada “provável” pelos assessores jurídicos, sendo:

NOTA 12 - PROVISÕES MATEMÁTICAS

As reservas matemáticas em 2012 e 2011 são compostas da seguinte forma,

segregadas por plano de benefícios previdenciais:

2012 R$ mil 2011 R$ mil

Plano

Transitório Plano Misto Total Transitório Plano Plano Misto Total

BENEFÍCIOS CONCEDIDOS 682.433 1.048.577 1.731.010 626.471 852.550 1.479.020

Benefício do Plano 682.433 1.048.577 1.731.010 626.471 852.550 1.479.020

BENEFÍCIOS A CONCEDER 1.884 1.268.597 1.270.481 3.860 1.063.834 1.067.694

Benefícios do Plano com a

Geração Atual

Contribuição Definida 1.307.914 1.307.914 1.101.870 1.101.870

Benefício Definido 1.974 1.974 3.960 3.960

Outras Contr. da Geração Atual (90) (39.317) (39.407) (100) (38.036) (38.136)

(-) PROV. MTM A CONSTITUIR (52.347) (52.347) (-) Déficit equacionado (52.347) (52.347) Total 631.970 2.317.174 2.949.144 630.331 1.916.384 2.546.714

2012

2011

Plano Transitório

3.951

3.801

Plano Misto

2.766

2.433

(17)

NOTA 13 - EQUILÍBRIO TÉCNICO

O resultado previdencial apurado no exercício social de 2012 e 2011, segregado por

plano de benefícios, apurado pela avaliação atuarial em 31 de dezembro de 2012, está

apresentado no quadro a seguir:

2012 R$ mil 2011 R$ mil

Plano

Transitório Plano Misto Total Transitório Plano Plano Misto Total

Superávit 24.540 24.540 - 28.990 28.990

Déficit - - (48.337) - (48.337)

Equilíbrio Técnico - 24.540 24.540 (48.337) 28.990 (19.347)

Em 31 de dezembro de 2012 a CELOS registrou déficit técnico acumulado nos planos

previdenciários de R$27.807 mil, sendo R$52.347 mil de déficit no Plano Transitório e

R$24.540 mil de superávit no Plano Misto, contra um Déficit técnico de R$ 19.347 mil

em 2011, sendo R$48.337 mil (déficit) do Plano Transitório e R$ 28.990 mil (superávit)

do Plano Misto.

O déficit técnico acumulado de R$52.347 mil no plano transitório será equacionado com

a cobrança de contribuição extraordinária dos patrocinadores, participantes ativos e

assistidos, inclusive pensionistas, a partir do mês de maio/2013 – conforme consta do

Demonstrativo Atuarial (DA) – e, transferido contabilmente para conta (-) Provisões

Matemáticas a Constituir – Déficit Equacionado.

NOTA 14 - FUNDOS

O Fundo de Gestão Previdencial (Pecúlio) é calculado atuarialmente pelo atuário

externo, JESSE MONTELLO – Serviços Técnicos em Atuária e Economia Ltda., os

demais fundos são constituídos/revertido, conforme legislação vigente, e a sua

composição em 31 de dezembro de 2012 e 2011 é assim apresentada:

2011

2011

Fundo da Gestão Adm (PGA)

18.951 13.539

Fundo Plano Pecúlio

(Previdenciário)

8.662

7.082

Fundo de Investimentos

(FQQ)

9.415

8.902

(18)

a) Fundo da Gestão Administrativa

O Fundo da gestão administrativa é constituído pela diferença entre as receitas, taxa de

administração de empréstimos, taxa de carregamento previdencial, receitas diretas e as

despesas administrativas. A participação do plano transitório no fundo administrativo é

de R$ 4.042 mil em 2012 e R$ 3.144 mil em 2011 e a participação do plano Misto é de

R$14.908 mil em 2012 e R$ 10.414 mil em 2011.

b) Fundo dos Investimentos

O Fundo dos investimentos é denominado Fundo Quota de Quitação – FQQ é

constituído para fazer face á quitação dos empréstimos concedidos aos participantes na

eventualidade de seu falecimento. A participação do plano Transitório no fundo de

investimentos é de R$1.272 mil em 2012 e R$1.146mil em 2011 e a participação do

plano misto é de R$ 8.144 mil em 2012 e R$ 7.756 mil em 2011.

NOTA 15 – SITUAÇÃO PATRIMONIAL DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS

Plano Transitório – Apresentou um Déficit Técnico Acumulado de R$52.347 mil em

31/12/2012 e R$48.337 mil em 2011.

O déficit de 2012 tem as seguintes origens:

Origem Valor

(em mil reais) Déficit Técnico Acumulado em 2011 atualizado para 31/12/2012... (54.069) Ganho de rentabilidade que ultrapassou a meta atuarial de 11,86%... 14.945 Aumento das Provisões Matemáticas ... (21.314) Redução da Taxa Real de Juros de 6% ao ano para 5,75% ao ano ... (14.164) Substituição do Fator da Capacidade para 97,5% ... 3.504 Resultados Atuariais líquidos... 18.751 Reversão realizada pelo equacionamento do Déficit Técnico Acumulado de 31/12/2012 52.347 Déficit Técnico Acumulado em 31/12/2012 ... -

(19)

Os déficits acumulados foram equacionados com as seguintes estratégias:

a) Marcação a mercado dos investimentos mobiliários efetuada em março/2012,

reduzindo do déficit acumulado de 2011 (R$48.337) o valor de R$19.238 que era o

déficit de 2010;

b) Cobrança de contribuição extraordinária a partir do mês de maio/2013 dos

patrocinadores, participantes ativos e assistidos, inclusive pensionistas, conforme

definido no demonstrativo atuarial (DA) de dezembro de 2012 no valor de R$52.347,

de acordo com a seguinte tabela que será reavaliada anualmente pelo atuário

interno e externo:

Período % sobre a contribuição atual ou hipotética

De 05/2013 a 04/2014

2,76%

De 05/2014 a 04/2015

9,09%

De 05/2015 a 04/2016

15,81%

De 05/2016 a 04/2017

22,94%

De 05/2017 a 04/2018

30,52%

De 05/2018 a 04/2019

38,56%

De 05/2019 a 04/2020

47,09%

De 05/2020 a 04/2021

56,15%

De 05/2021 a 04/2022

65,77%

De 05/2022 em diante

75,99%

Plano Misto – Apresenta Superávit Acumulado de R$ 24.540 mil em 31/12/2012,

porém como não ultrapassa o limite de 25% previsto na Resolução CGPC 26, de 29 de

setembro de 2008, não há necessidade de equacionamento. Foi aprovado pelo

Conselho Deliberativo que o atual superávit será utilizado para eventual necessidade de

correção/adequação das hipóteses atuariais do plano.

Redução Taxa de Juros

Em 2012 a Celos reduziu as taxas de juros atuariais, com base em estudos atuariais

feitos pelos atuários interno e externo e financeiro através do estudo de ALM (Asset

Liability Management), sendo:

a) Plano Misto de 6% para 5,25% em abril/2012;

(20)

As taxas dos Planos Transitório e Misto foram reduzidas considerando o parecer do

estudo atuarial apresentado pelo atuário externo (DA, Anexos 1 e 2 ao JM/0721/2013

de 13/03/2013, p. 2).

NOTA 16 – Detalhamento das contas “OUTROS” maiores que 10% do grupo

a) Realizável

Gestão Administrativa

Outros Recursos a Receber

R$ Mil

Reembolso dez/2012-Celos Saúde

163

Provisão pagamento diretores-Celos Saúde

192

Provisão pessoal Celos Saúde

172

527

Outros Realizáveis

R$ Mil

Almoxarifado-Material de expediente

7

Cotas de cooperativas

185

192

c) Exigivél Operacional - Gestão Previdencial

Outras exigibilidades - O valor de R$2.095 é formado por:

R$ Mil

Depósito efetuados pela patrocinadora por decisão judicial

445

Descontos efetuados na folha de assistidos-Celos Saude

1.633

Valores a identificar

17

2.095

Gestão Administrativa

Outras Exigibilidades - Os valor de R$2.998 é composto de:

R$ Mil

Depósito efetuados pela patrocinadora por decisão judicial

2.935

Descontos efetuados na folha empregados -Celos Saúde

32

Valores a devolver

20

Valores a identificar

11

2.998

(21)

d) Adições- Gestão Previdencial

Conta Outras em Adições Correntes

Os valores registrados nas contas Outros das contas principais de “Contribuições

Extraordinárias”, se refere a valores calculados sobre o plano de cargos e salários

implantado pela patrocinadora em fevereiro/96, com cobrança a partir de agosto/1996,

joias e reservas matemáticas de alguns participantes ativos (R$253), assistidos (R$94)

e autopatrocinado (R$111). Os valores do PCS são reajustados anualmente pelo índice

de correção salarial da patrocinadora e serão cobrados até o participante completar o

tempo integral para entrar em beneficio, os demais serão cobrados pelo período

definido no parcelamento e reajustados conforme definido no regulamento dos planos.

d) Deduções-

d1-Gestão Previdencial

Os valores registrados na conta “Outros Benefícios de Prestação Única” se referem ao

saque de valores das contas individuais de aposentadoria (CIAP) no Plano Misto

(R$12.806), e da conta de aposentadoria vinculada (CAV) no Plano transitório (R$109),

totalizando R$12.915.

d2- Gestão Administrativa

Os valores (R$1.523) registrados na conta “Outras Despesas” no grupo despesas

administrativa, se referem a despesas de exercícios anteriores, identificadas em 2012,

oriundas de ajustes contábeis motivados pela implantação de vários sistemas e pela

separação das contabilidades PREVIC e ANS

NOTA 17 – Eventos Subsequentes

a) Celesc

Em 29 de janeiro de 2013 a Patrocinadora Celesc encaminhou correspondência para a

Celos, solicitando a suspensão do pagamento das parcelas do contrato das reservas

matemáticas (Serviço Passado) pelo período de 20 meses a partir do mês de fevereiro

de 2013, e o aumento de 20 meses ao final do contrato atual. A solicitação esta sendo

analisada pelos órgãos deliberativos da Celos.

(22)

b) Sentença arbitral CEBEL

Informamos que o Tribunal Arbitral Reconheceu em 03/2013 os pedidos da Celos e

outros envolvidos no processo arbitral contra a Cebel e declarou a liquidez, certeza,

exigibilidade e exequibilidade das CCB´s. Pode-se dizer que a Celos é vencedora nesta

etapa do procedimento arbitral nº38/2009.

A Celos investiu nas CCB´s de emissão das Centrais Elétricas Belém – CEBEL, em

2005 e 2006 e por problemas que levaram ao rompimento da barragem foi provisionado

o valor de R$43.530 em Dezembro de 2009.

NOTA 18 – FATOS RELEVANTES

Ações Celesc

A negociação das ações Celesc durante o ano de 2012 gerou grande impacto contábil

negativo na carteira de ações da Fundação. Como as ações estavam cotadas em

31/12/2011 a R$ 82,00 e em 31/12/2012 a R$37,00, a variação no ano foi de -54,88%.

Esta desvalorização representou uma redução de patrimônio, afetando a rentabilidade

da Celos, refletida no Índice de Correção do Patrimônio – ICP.

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