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FILARIOSE INTRA ABDOMINAL EM CÃO NO MUNICÍPIO DE CABO FRIO RJ: RELATO DE CASO

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LORENA BADARÓ PITZER

FILARIOSE INTRA ABDOMINAL EM CÃO NO MUNICÍPIO DE

CABO FRIO – RJ: RELATO DE CASO

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2011

LORENA BADARÓ PITZER

FILARIOSE INTRA ABDOMINAL EM CÃO NO MUNICÍPIO DE

CABO FRIO – RJ: RELATO DE CASO

Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA), Departamento de Ciências Animais para obtenção do título de especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais.

Orientador: MSc. Janh Carlo de Amorim Ferreira

NITERÓI – RJ

2011

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FILARIOSE INTRA ABDOMINAL EM CÃO NO MUNICÍPIO DE

CABO FRIO – RJ: RELATO DE CASO

Monografia apresentada ao Departamento de Ciências Animais para obtenção do título de especialização em Clínica Médica de Pequenos Animais.

Orientador: MSc. Janh Carlo de Amorim Ferreira

APROVADA EM: .../.../...

BANCA EXAMINADORA:

... Professor (a) (UFERSA)

Presidente

... Professor (a) (UFERSA)

Primeiro Membro

... Professor (a) (UFERSA)

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A Deus, pois sem ele eu nada seria.

Aos meus pais por estarem sempre ao meu lado.

Aos meus irmãos e sobrinhos por fazerem meus momentos de descanso os melhores do mundo.

Ao meu orientador Janh Carlo de Amorim Ferreira por me orientar mesmo com tão pouco tempo no seu dia a dia, e mesmo assim conseguimos fazer um bom trabalho juntos.

Aos professores deste curso que muitos me ajudaram neste trabalho, muitas vezes sem nem saber que estavam ajudando, mas sempre com muito carinho e boa vontade.

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“Os investimentos em conhecimento geram os melhores dividendos.” (Benjamin Franklin)

RESUMO

A dirofilariose é uma zoonose pouco conhecida causada por Dirofilaria spp., nematódeo mais conhecido como verme do coração dos cães (Dirofilaria immitis), parasita do sistema circulatório desses animais, mas que também pode acometer gatos e o ser humano. Sua ocorrência está intimamente ligada à presença de mosquitos vetores (Aedes spp., Anopheles spp., Culex spp.), condições climáticas favoráveis, assim como trânsito entre regiões indenes e endêmicas/epidêmicas. O ser humano pode se infectar com D. immitis (pulmão), Dirofilaria repens (pulmão, subcutâneo) e Dirofilaria tenuis (subcutâneo). Este trabalho descreve um caso clínico de um cão sem raça definida, com mais de 10 anos de idade, que foi atendido em uma clínica veterinária no município de Cabo Frio- RJ. O canino deu entrada na clínica apresentando caquexia, ascite, sopro cardíaco acentuado, pulso cheio, mucosas hipocoradas.

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dentro do equipo que estava sendo usado para a punção juntamente com uma agulha 40X12.

Palavras-chave: dirofilárias, cães, zoonose, mosquito

ABSTRACT

Dirofilariasis is an unknown zoonosis, caused by Dirofilaria spp, nematodea most known as dog's heartworm (Dirofilaria immitis), which parasites the vascular system of these animals, but infects cats and human beings too. Its occurrence is highly linked to the presence of mosquitoes (Aedes spp., Anopheles spp., Culex spp.), adequate climatic conditions, as well as the transit between infection-free and endemic/epidemic regions. Human beings can be infected by D. immitis (lung), Dirofilaria repens (lung, subcutaneous) and Dirofilaria tenuis (subcutaneous). This paper describes a case where a mixed breed dog, with more than 10 years of age, was treated at a veterinary clinic in the city of Cabo Frio-RJ. The dog was admitted to the clinic showing cachexia, ascites, severe heart murmur, full pulse, pale mucous membranes. There were no tests done since the animal entered into before that death. During abdominocentese observed a parasite within the filiform catheter that was being used to puncture with a needle 40X12.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1 - Ciclo Biológico da Filária ...13

FIGURA 2 - Presença de microfilária em um hemograma...17

FIGURA 3 - Canino SRD no momento da chegada á clínica...23

FIGURA 4 - Canino SRD na clínica já recebendo fluidoterapia...24

FIGURA 5 - Resultado do exame de sangue do canino do presente trabalho...25

FIGURA 6 - Parasito filiforme (Filária) dentro do equipo...26

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SUMÁRIO RESUMO ... 7 ABSTRACT...8 LISTA DE ILUSTRAÇÕES... 9 1 INTRODUÇÃO ... ...11 2 REVISÃO DE LITERATURA ... 12

2.1 MORFOLOGIA E CICLO BIOLÓGICO DE DIROFILARIA IMMITIS ... 12

2.2 PREVALÊNCIA DA DIROFILARIA IMMITIS ... 13

2.3 EPIDEMIOLOGIA ... 14 2.4 PATOGENIA ... 14 2.5 SINAIS E SINTOMAS ... 16 2.6 DIAGNÓSTICO ... 16 2.7 TRATAMENTO ... 19 2.8. PREVENÇÃO ... 22 3 RELATO DE CASO ... 23 4 DISCUSSÃO ... 28 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 29 REFERÊNCIAS ... 30

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1 INTRODUÇÃO

A Dirofilariose é encontrada mais frequentemente em cidades litorâneas e de clima quente, porém muitos casos têm sido diagnosticados em regiões interioranas e longe da costa. As regiões com maior freqüência da Dirofilariose no Brasil são as regiões litorâneas dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco, Santa Catarina e, inclusive, o Mato Grosso, possivelmente porque nestas regiões foram realizados maiores levantamentos epidemiológicos (FERNANDES et al., 2000)

Mais do que uma doença fatal para os cães, a Dirofilariose canina (doença do verme do coração) é uma zoonose e traz riscos à saúde humana.

É provocada por um parasita, a Dirofilaria immitis, precisamente por sua forma larvar que penetra no organismo do cão quando este é picado por mosquitos que já picaram um cão infectado.

Com relação à distribuição geográfica a dirofilariose é mais comum em zonas tropicais e semitropicais (TILLEY; SMITH, 2003).

O presente trabalho trata da ocorrência da dirofilariose canina no município de Cabo Frio – RJ e discute os principais sintomas e sinais clínicos, demonstrando métodos de diagnósticos e tratamento utilizado.

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2 REVISÃO DE LITERATURA

2.1 Morfologia e ciclo biológico de Dirofilaria immitis

A Dirofilaria immitis, um filarídeo parasita de cães e de outros mamíferos, localiza-se, quando adulto, no coração e libera microfilárias no sangue. A transmissão desse nematódeo é feita por mosquitos Culicidae suscetíveis, nos quais as microfilárias completam seu desenvolvimento até o estádio infectante (AHID; OLIVEIRA, 1999).

Os vermes do coração foram relatados primeiramente em cães na Itália

em 1626 e em gatos no Brasil em 1921. Eles foram

encontrados em gatos nos Estados Unidos e nas Filipinas

em 1922 (NELSON, 2008).

Os vermes, na sua fase adulta, são longos de coloração esbranquiçada e apresentam dimorfismo sexual significativo, os machos medem de 12 a 20 cm e apresentam cauda espiralada e as fêmeas medem entre 25 e 31 cm e possuem cauda arredondada. O resultado do acasalamento desses vermes são as microfilárias, que são as formas encontradas na circulação (BATISTA et al., 2008).

Segundo Rocha (2010), a Dirofilaria immitis é um nematelminto delgado de cor branca que pode medir mais de 30 cm de comprimento.

Segundo Santana; Lozovei (2001), o Aedes scapularis, vetor da Dirofilaria immitis, apresentou atividade noturna de vôo mais eficiente, em ordem decrescente, nas luas nova, cheia, quarto crescente e, por último, na quarto minguante.

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Figura 1 – Ciclo Biológico da Dirofilária (http://www.dpd.cec.gov.dpdx)

2.2 Prevalência da Dirofilaria immitis

As regiões costeiras tropicais e subtropicais de todo o mundo apresentam alta prevalência de dirofilariose canina, pela abundância de vetores susceptíveis competentes (ALMEIDA et al., 2001). Também conhecida como ‘doença do verme do coração’ a dirofilariose é uma grande preocupação para criadores. (BATISTA et al, 2008)

A dirofilariose canina está presente em vários estados de todas as regiões do Brasil. As maiores prevalências descritas no país estão em áreas banhadas por rios e mares, providas ou próximas de lagos (GARCEZ et al., 2006)

Diversos estudos demonstram que a prevalência das infecções por filárias, incluindo D.

immitis, tem aumentado em cães não tratados com fármacos profiláticos e que existe o risco de

que hospedeiros intermediários recém introduzidos possam vir a estabelecer ciclos em regiões anteriormente livres da doença ( GENCHI et al., 2005).

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Relata-se a existência de nove espécies de filarídeos descritos em cães, contudo no Brasil foram assinaladas quatro: Dirofilaria immitis, Dirofilaria repens, Dipetalonema

reconditum e Dipetalonema grassii, sendo o principal agente da dirofilariose canina a D. immitis.

Eventualmente, a dirofilariose pode ocorrer no homem, mas o helminto não atingirá a fase adulta, e os vermes imaturos mortos são geralmente encontrados em nódulos pulmonares isolados (FERNANDES et al., 1999).

A população canina que apresenta maior risco é aquela que está submetida à maior exposição aos artrópodes vetores, tais como os cães não controlados sanitariamente em zonas rurais, os que não possuem abrigo permanente, os de caça, pastoreio, competição ao ar livre e os que são transportados para locais em que a infecção é endêmica (TZIPORY et al., 2010).

Montoya et al. (1998) demonstraram que animais do sexo masculino apresentam maior probabilidade de infecção do que as fêmeas. E que a idade é também um importante fator de risco, determinado pelo tempo de exposição em áreas em que a doença é endêmica. Assim sendo, cães idosos têm uma maior prevalência de infecção por Dirofilaria do que cães mais novos.

2.4 Patogenia

Segundo Rocha (2010), animais com cargas parasitárias mais elevadas, geralmente apresentam doença vascular pulmonar mais grave e hipertensão pulmonar mais severa do que animais levemente infectados. Animais infectados com mais de 100 vermes estão em risco elevado de desenvolver um processo agudo potencialmente mortal conhecido como o síndrome da veia cava.

No entanto, o aumento da pressão arterial pulmonar é moderado na maioria dos animais (JOHNSON, 1999).

Rocha (2010) revela que a presença do parasita nas artérias vai originar lesão das células endoteliais. Do ponto de vista histológico, as células apresentam-se afastadas entre si e inflamadas; há acumulação de leucócitos e espessamento da túnica íntima. Estas alterações levam à ativação e adesão das plaquetas e aumento da permeabilidade do endotélio permitindo a saída de proteínas e água para o interstício perivascular. Assim, em consequência deste processo, o

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insuficiência cardíaca. A hipertensão pulmonar está presente, muito provavelmente, na maioria dos animais com dirofilariose aparente ao exame radiográfico.

As alterações histopatológicas encontradas no parênquima pulmonar em animais afetados foram as seguintes: pneumonia intersticial, infarto, hipertrofia do músculo de Reissenssen, bronquite, edema pulmonar, fibrose no parênquima, espessamento difuso do septo alveolar, granuloma, hemossiderose, atelectasia e hemorragia (MATTOS et al 2008).

Migrações errôneas também podem ocorrer. Foram descritas manifestações oculares e neuromusculares, sendo que os parasitas já foram encontrados no músculo, cérebro, medula espinal e câmara anterior do olho, ainda que de forma pouco frequente (ROCHA, 2010).

Segundo Tada et al (1979), já foi relatado no Japão um caso de dirofilária intra-abdominal em um humano.

Uma indicação de que o gato é um hospedeiro aberrante para D. immitis é a ocorrência de migrações erráticas mais frequentes do que nos cães. Os parasitas ectópicos são encontrados com maior frequência nas cavidades corporais, artérias sistémicas e sistema nervoso central dos gatos (ROSA, 2009).

Após três meses destes parasitos se instalarem no seu habitat (artérias pulmonares e no ventrículo direito), iniciam a liberação de microfilárias, que irão para a corrente circulatória e com isso os mosquitos no seu repasto sangüíneo vão adquiri-las e com isso dando continuidade ao ciclo (MENEZES, 1998).

Porém existem casos em que o paciente não apresenta as microfilárias na circulação periférica, sendo por isso chamada de Dirofilariose oculta, onde o animal apresenta as dirofilárias adultas, na ausência de microfilaremia detectada. Esta infecção oculta pode decorrer de infecções unissexuadas, presença de um pequeno número de vermes, infecções pré-patentes, esterilidade induzida por medicamento, e eliminação imunomediada de microfilárias (RAWLINGS e CALVERT, 1997)

À medida que as dirofilárias aumentam de tamanho e crescem em direção ao coração, as lesões da superfície arterial tornam-se mais evidentes. A inflamação estende-se para o parênquima pulmonar. No leito capilar distal, os septos alveolares desenvolvem edema. A demonstração de antígeno de D. immitis nas áreas intersticiais distais devido à presença física dos parasitas explica a disseminação da resposta inflamatória a todo o parênquima pulmonar. Estas

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(DILLON et al, 2008).

2.5 Sinais clínicos

As manifestações clínicas mais observadas foram a prostração (76,7%), a tosse (43,3%), a anorexia (30%) e a intolerância ao exercício (30%). Anemia normocítica e normocrómica e leucocitose com neutrofilia, monocitose, eosinofilia e basofilia foram alterações hematológicas observadas nos animais assintomáticos infectados e nos animais com dirofilariose (ROCHA, 2010).

Arango et al (2006), relata como sinais e sintomas mucosas pálidas, auscultas cardíacas anormais, sons estridores em ambos os campos pulmonares, edema no terço inferior do membro anterior esquerdo e desidratação.

Segundo Moreira (2008), os animais que desenvolvem doença cardio-pulmonar podem não manifestar nenhum sinal clínico ou esses sinais podem apresentar-se na forma de dispnéia, intolerância ao exercício físico que se agrava devido à resistência ao fluxo sanguíneo nos alvéolos, hemoptise e síncope. A síndrome da veia cava é um sinal clínico manifestado pelos doentes graves, devido a grande concentração de vermes adultos no átrio direito do coração, válvula tricúspede e veia cava caudal. Hemólise, anemia e bilirrubinuria são lesões provocadas por comprometimento hepático primário.

A carga de vermes adultos, a interação hospedeiro-parasita e a duração da infecção refletem os sinais clínicos, ou seja, os sinais da dirofilariose canina podem variar muito e reflete na gravidade das lesões causadas pelos parasitas. A grande maioria dos animais portadores de dirofilárias apresentam poucos ou nenhum sinal clínico (CALVERT, 1998; MENEZES, 1998).

2.6 Diagnóstico

No exame físico, anamnese e histórico podem-se coletar os seguintes dados intolerância ao exercício, tosse crônica, fadiga, perda de peso, mucosas hipocoradas, anemia, dispnéia e crepitações respiratórias. Mas se o animal apresenta insuficiência cardíaca congestiva direita, os sinais ficam mais evidentes e o animal pode apresentar também ascite e caquexia, podendo

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microfilárias no sangue periférico (LABARTHE,1997).

FIGURA 2 - Presença de microfilária em um hemograma

FONTE: http://www.diaglab.vet.cornell.edu/clinpath/modules/hemogram/images/parasite.jpg

Segundo Fernandes et al (2000), o diagnóstico da dirofilariose canina inclui a pesquisa das microfilárias, como é o caso do teste de Knott modificado e de testes imunodiagnósticos que se baseiam tanto na detecção de antígenos do parasito, quanto na detecção de anticorpos, considerados de baixa especificidade. Com o emprego dos testes sorológicos, é possível o diagnóstico da forma oculta da doença. Uma forma alternativa para a detecção de anticorpos é o teste de "Immunoblot", que detecta bandas específicas do parasito.

Existe uma série de exames laboratoriais para diagnosticar a doença como também concentração em filtro, gradiente de densidade por centrifugação, gota espessa e etc. Contudo, todos têm suas limitações, assim como sensibilidades (BATISTA et al, 2008).

As radiografias torácicas podem ser uma ferramenta de triagem para cães e gatos com sinais clínicos sugestivos. As artérias pulmonares podem estar tortuosas e dilatadas em cães com dilatação do segmento arterial pulmonar. A visualização do parasita pela ultrassonografia é diagnóstico definitivo da infecção. A identificação de microfilárias no sangue é de baixa sensibilidade nos gatos, porém se detectadas, é conclusiva para o diagnóstico da infecção (SILVA; LANGONI, 2009).

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método para se avaliar a presença e/ou severidade da infestação por D. immitis. As mudanças mais comuns manifestam-se na presença de uma maior radiopacidade do lado direito do coração, artéria pulmonar principal e lóbulos do pulmão. Esse diagnóstico, porém, deve ser confirmado por exames complementares que incluem pesquisas de microfilárias na circulação periférica e reação antigênica do parasito adulto. São eles:

Diagnóstico Epidemiológico - Consiste em relacionar a presença do paciente sintomático a ambientes com reconhecida existência de vetores biológicos da doença, assim como a áreas onde já tenha sido diagnosticada a dirofilariose em algum animal (Id)

Diagnóstico Laboratorial - Recomenda-se como complementação aos demais exames. Neste serão observadas as microfilárias circulantes no sangue periférico ou a reação antigênica resultante da presença dos vermes adultos. (Id)

Gota espessa - É feita através da colocação de uma gota de sangue total, logo após a colheita, entre lâmina e lamínula e observada no microscópio óptico comum a um aumento de 40x, usando-se uma baixa intensidade de luz. Porém existe a possibilidade de falso negativo, daí a necessidade de outros exames complementares.(Id)

Gota de soro - Colhe-se uma quantidade de sangue, sem anticoagulante, e deixa o material coagular, do sobrenadante retira-se uma gota e leva-se ao microscópico óptico com aumento de 40x. Essa técnica tem a vantagem de terem sido separadas partes sólidas das partes líquidas do sangue, o que facilita a visualização da microfilária (Id)

Knott modificada - Em um tubo com capacidade para 10 ml, coloca-se 1 ml de sangue total, que foi colhido previamente com anticoagulante, adiciona-se 9 ml de formol a 2%, centrifuga-se a 1.500 rpm durante 5 minutos, despreza-se o sobrenadante e, à fração sedimentada, adiciona-se de duas a três gotas de azul de metileno e coloca-se uma gota entre lâmina e lamínula e lê-se ao microscópio comum aumentado 40x. É uma técnica bastante eficiente por ser sensível e permite detectar uma baixa microfilaremia e identificar as microfilárias (medir e contar) (Id)

Prova antígeno-anticorpo - Existem no mercado vários kits para testes para detecção de espécimes adultos de D. immitis. Podem-se destacar alguns que podem ser encontrados no Brasil: assure CH, dirocheck e snapcanine heartworm PF. Porém são métodos pouco práticos, muitas vezes sem especificidade, pois alguns podem apresentar reação cruzada com vermes gastrointestinais. São pouco sensíveis, pois os vermes têm de ter mais de cinco meses e se forem

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detecção da D. immitis. Quando escolhida essa prova, como integrante dos meios para o diagnóstico da dirofilariose, deverá sempre estar correlacionada com outros métodos de diagnóstico por apresentarem limitações consideráveis (Id)

A maioria dos cães com dirofilariose apresentam o eletrocardiograma normal, mas se presentes as alterações, estas indicam: sobrecarga do ventrículo direito, arritmia cardíaca e bloqueio do ramo direito do feixe de His (MENEZES, 1998).

Os exames laboratoriais padrão variam de acordo com a preferência particular dos clínicos, idade do animal, e dos sinais clínicos. Porém um banco de dados mínimo é feito com hemograma, bioquímica sérica e urinálise (CALVERT, 1998).

Estes exames apresentam pouca variação, mas as variações hematológicas mais frequentemente observadas são a anemia normocítica normocrômica, leucocitose com neutrofilia, basofilia, eosinofilia e coagulação intravascular disseminada (MENEZES, 1998).

No caso de D. immitis, a amostra de sangue deve ser obtida de preferência no período noturno, quando a microfilaremia atinge o seu pico. A microfilaremia por D. immitis aparece seis meses após a infecção nos cães, porém em cerca de 15% dos animais infectados não se detecta microfilaremia (dirofilariose oculta) (SILVA; LANGONI, 2009)

Já segundo Menezes (1998), as concentrações de microfilárias no sangue variam durante o dia, sendo geralmente maiores durante o dia que durante a noite.

2.7 Tratamento

Para se fazer o tratamento da dirofilariose deve-se discutir com o proprietário os riscos e benefícios do tratamento, além é claro de alertá-lo sobre as consequências se não for feito. Os animais portadores da Dirofilária podem sobreviver por bastante tempo, entretanto a qualidade de vida desses animais tende a diminuir com o comprometimento das lesões, pois quando não tratados os animais poderão desenvolver patologias irreversíveis. Com isso o tratamento visa a melhoria de vida desses pacientes (LABARTHE, 1997)

Segundo Silva; Langoni (2009), a Sociedade Americana do "Verme do Coração" (American Heartworm Disease) recomenda a prevenção anual em todas as áreas que apresentam

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utilizadas nos cães são a dietilcarbamazina e a lactona macrocíclica – ML.

Para cães, o dicloridrato de melarsomina é a única droga aprovada pelo United States

Food and Drug Administration (FDA) e tem demonstrado maior efetividade e segurança

referente às demais drogas disponíveis (Id)

Os cães infectados sem sinais clínicos ou com sinais leves apresentam melhor resposta ao tratamento. Pacientes com doença mais severa apresentam maiores possibilidades de complicações e morte. A presença de doença severa associada a outras doenças graves pode impedir o tratamento (Id)

Em cães que ainda permanecem positivos ao teste de antígeno, a repetição do tratamento adulticida pode ser indicada após a avaliação adequada do caso. Em algumas situações, a alternativa é tratar com ivermectina. Pode ser utilizada na dose de 50µg kg-1 /VO, promovendo eliminação rápida, ou 6 a 12µg kg-1 /VO, com eliminação gradativa (Id).

Para Moreira (2008), atualmente existem duas drogas, no mercado nacional, de eleição para o tratamento da dirofilaria em estágio adulto:

Tiacetarsamida sódica - (Carpasolate; Merial) – Os resultados, nos animais tratados com essa droga, são melhor evidenciados quando os animais apresentam uma infestação leve. A administração é exclusivamente endovenosa, com o risco de haver necrose no local onde houver extravasamento da droga. Na dose de 2,2 mg/kg de PV, de 12 em 12 horas durante três consecutivos. Os efeitos colaterais advindos da administração deste medicamento manifestam-se na forma de vômitos, porém o tratamento deve ser continuado, exetuando-se em casos de vômito persistente e caso haja anorexia e icterícia, nesses casos o tratamento deverá ser suspenso. O trombo-embolismo e seus efeitos são as principais manifestações colaterais, devido à obstrução das artérias pulmonares pelos vermes mortos, e se o tratamento tiver tido resultado, algum número de obstrução ocorrerá. Os sinais clínicos dessa consequência são febre, tosse e hemoptise. Estes pacientes necessitam de tratamento antiinflamatório através da administração de corticóides. Animais com trombocitopenia e proteinúria devem ter o pós-tratamento monitorado cuidadosamente, pois poderá ocorrer trombose grave e coagulação intravascular disseminada (CID).

Dihidrocloridrato de melarsomina - (Immiticide; Merial) - Droga de eleição para o tratamento de vermes adultos por ser mais eficiente, por ser menos tóxica e de fácil manejo. Os

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intervalo de 24 horas em injeção profunda na musculatura lombar. Animais com doença grave devem receber o tratamento em duas etapas. Na primeira, receberá uma dose de 2,5mg/kg em injeção intramuscular lombar profunda. Numa segunda etapa receberá duas doses de 2,5mg/kg com intervalo de 24 horas entre uma dose e outra, também em injeção intramuscular lombar profunda (Id). Utilizando-se uma agulha 25 x 5,5 para cães abaixo de 10 kg de peso vivo, ou 40 x 7 para cães acima de 10 kg de peso vivo (LABARTHE, 1997).

O tratamento microfilaricida deve ser iniciado de três a seis semanas após o tratamento adulticida. As drogas mais eficazes são a milbemicina (500 a 999mcg/kg, VO) e ivermectina (50 mcg/kg, VO) (MOREIRA, 2008).

Os animais que apresentaram uma doença mais agressiva deverão receber doses menores e mais frequentes de 6 a 12mcg/kg, VO, que eliminará as microfilárias gradualmente (Id).

Há autores que classificam, ainda, um outro grupo de pacientes: os gravíssimos (com síndrome da veia cava), esses não suportariam um trombo-embolismo severo, nestes, os vermes, deverão ser removidos cirurgicamente (Id).

A intenção neste tratamento é a rápida eliminação das microfilárias da circulação sanguínea do portador. Pode ser utilizada como pós-tratamento adulticida ou como tratamento profilático (ALMOSNY, 2002).

Menezes (1998), diz que o objetivo do tratamento adjuvante é diminuir os efeitos causados pela morte das dirofilárias, o que inevitavelmente causa um tromboembolismo e hemorragia pulmonar. São usadas como tratamento adjuvante o ácido acetil salicílico, heparina, corticóides, oxigenoterapia, inibidores da enzima conversora de angiotensinogênio, fluidoterapia, digoxina, broncodilatadores e supressores da tosse. Porém o uso do ácido acetil salicílico é a medida mais utilizada, isto porque mesmo em dosagens baixas, o ácido acetil salicílico age sobre as plaquetas impedindo a sua agregação, ou seja, evita que as plaquetas se fixem nas lesões vasculares, impedindo com isso a formação de trombos.

Nissen; Walker (2007) dizem que não há medicação aprovada para a infecção nos felinos. Recomenda-se tratamento de suporte com doses pequenas e crescentes de prednisolona em gatos com evidências clínicas e radiográficas de doença pulmonar. Os gatos podem apresentar cura espontânea.

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Segundo Moreira (2008), quando terminado ou concomitantemente ao tratamento adulticida, devem-se estabelecer estratégias que impossibilitem o nascimento de novos vetores, que não permita que os vetores que já existam sejam infectados, que os que já estão infectados transmitam a doença. Prevenir, como em todos os setores da saúde, e aqui não é diferente, é mais eficiente para se conter uma doença, mais barato e mais seguro. Atualmente existem alguns produtos preventivos aprovados no Brasil: dietilcarbamazina, ivermectina, milbemicina e moxidectina. Um outro está em fase de aprovação, o selamectina. Autores recomendam que se inicie a administração das medicações preventivas 15 dias antes do animal ser exposto ao vetor e 60 dias após a exposição. Uso de repelentes também é recomendável para animais que habitam em área endêmica para a doença.

Para Silva; Langoni (2009), gatos, a exemplo da prevenção para cães em termos populacionais, recomenda-se evitar acesso a áreas endêmicas, com presença de vetores e casos caninos. Além disso, em áreas endêmicas, a introdução de medicação preventiva para gatos é indicada. Assim, sugere-se que a medicação profilática seja administrada em animais com quatro a seis semanas de idade e continuada por toda a vida. Já em áreas não endêmicas, a baixa prevalência não é suficiente para indicar a terapia preventiva nessa espécie.

Após o tratamento adulticida e microfilaricida com sucesso, deve-se fazer a prevenção para que o animal não adquira a doença novamente. O tratamento preventivo deve ser feito com ivermectina 6-12 mcg/kg por mês, com milbemicina 500-999 mcg/kg ao mês (LABARTHE, 1997).

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Foi atendido em uma clinica veterinaria de Cabo Frio – RJ, no dia 14/08/2009 as 19:30h um canino sem raça definida (SRD), macho, com mais de 10 anos, que frequentemente estava na rua e era cuidado pelos funcionários do CBMERJ (Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro) local. (FIGURA 3)

Figura 3 - Canino SRD no momento da chegada á clínica Fonte: Ferreira (2009)

Foi realizado tratamento antiparasitário neste animal algumas vezes durante a vida, mas sem regularidade. Vacinado somente com anti-rábica em campanhas. Nunca tomou preventivo

contra filárias, alimentava-se de ração e comida caseira.

O canino chegou á clinica apresentando caquexia, ascite, sopro cardíaco acentuado, pulso cheio, mucosas hipocoradas (FIGURA 4).

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Figura 4 - Canino SRD na clínica já recebendo fluidoterapia Fonte: Ferreira (2009)

Foi coletado sangue do animal logo que chegou á clinica para a realização do hemograma com pesquisa de hemocitozoário e pesquisa de microfilária. Neste exame foi encontrada Leucocitose neutrofílica e monocitose absoluta e a pesquisa de microfilária resultou positivamente (FIGURA 5).

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Figura 5 – Resultado do exame de sangue do canino do presente trabalho (FONTE: CEVET Lagos laboratório veterinário)

[Digite uma citação do documento ou o resumo de uma questão interessante. Você pode posicionar a caixa de texto em qualquer lugar do documento. Use a guia Ferramentas de Caixa de Texto para alterar a formatação da caixa de texto da citação.]

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abdominal para retirada e visualização desse conteúdo.

Durante a abdominocentese observou-se um parasito filiforme esbranquiçado de aproximadamente 20 cm de comprimento dentro do equipo que estava sendo usado para a punção juntamente com uma agulha hipodérmica de calibre 40X12 (FIGURA 6).

Figura 6 – Parasito filiforme (Filária) dentro do equipo Fonte: Ferreira (2009)

Não foi realizado nenhum outro exame pois o animal foi a óbito antes disso. A necrópsia não foi autorizada pela pessoa responsável pela internação do animal na clínica, por isso não há como saber se haviam outros parasitos no abdomem ou nas câmaras cardíacas.

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Figura 7 – Parasita filiforme (Filária) Fonte: Ferreira (2009)

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O caso relatado aconteceu no município de Cabo Frio – RJ, concordando com o que disse Garcez em 2006 quando diz que a dirofilariose canina está presente em vários estados de todas as regiões do Brasil. E que as maiores prevalências descritas no país estão em áreas banhadas por rios e mares, providas ou próximas de lagos.

O animal em questão era um macho com mais de 10 anos, concordando com o que diz Montoya et al. (1998), demonstrando que animais do sexo masculino apresentam maior probabilidade de infecção do que as fêmeas e que cães idosos tem mais prevalência de obter a doença.

Rocha (2010) relatou que migrações errôneas do parasito também podem ocorrer. Ainda que de forma pouco frequente, explicando o aparecimento da filaria dentro do abdômen do animal do presente trabalho.

Genchi et al (2005) demonstraram que a prevalência das infecções por filárias, incluindo

D. immitis, tem aumentado em cães não tratados com fármacos profiláticos, estando de acordo

com a historia do animal descrito neste trabalho que nunca fez este tipo de prevenção.

Arango et al (2006), relatam como sinais e sintomas mucosas pálidas, auscultas cardíacas anormais, descrevendo os mesmos sinais e sintomas do caso atendido em Cabo Frio – RJ.

Batista et al (2008) dizem que os vermes, na sua fase adulta, são longos de coloração esbranquiçada e apresentam dimorfismo sexual significativo, os machos medem de 12 a 20 cm, exatamente como descrito no achado do relato de caso.

Segundo Menezes (1998), as variações hematológicas mais freqüentemente observadas são a anemia normocitica normocrômica, leucocitose com neutrofilia, basofilia, eosinofilia e coagulação intravascular disseminada, concordando com alguns dos achados do presente trabalho.

Silva e Langoni (2009), dizem que a amostra de sangue deve ser obtida de preferência no período noturno, quando a microfilaremia atinge o seu pico, o que pode explicar o achado da microfilária no hemograma do canino em questão de acordo com o horário coletado na sua chegada à clinica, aproximadamente ás 19:30h.

(27)

O presente trabalho relatou a um caso de dirofilariose canina no município de Cabo Frio- RJ, evidenciando um caso em área litorâneas e de clima quente,como já é citado em algumas literaturas. Mostrando como os principais sinais clinicos prostração, a tosse, a anorexia, a intolerância ao exercício, mucosas hipocoradas e auscultas cardíacas anormais. Sendo muito importante um bom exame clínico e exames complementares para fechar o diagnóstico de maneira conclusiva. De acordo com a literatura o Dipetalonema é um parasito de subcutâneo e camadas serosas, sendo o mais provável parasita encontrado no abdômen do animal em questão. O tratamento para filaria é muito imporatnte assim como a prevenção da mesma, o que pode auxiliar no combate e/ou controle da doença.

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